Professor , para quem quer correr um TAF que são 2400 m , a idéia seria a mesma ? E pra quem deseja chegar aos primeiros 5k , a idéia TB seria a mesma ? Ótimo vídeo , parabéns pelo conteúdo
Sim a mesma, porém, se o nível de treinamento de força é baixo, ou nenhum, uma progressão dentro do treino de força deve ser feito até que treinos mais especificos de potência possam ser melhor aproveitados. Obrigado pela pergunta.
Muito bom professor, então nossas escolas não são tão diferentes assim. Eu gostaria depois se fosse possível que me enviasse o material que suporta sua crítica inicial a esta discussão "Amigo nao procede o que vc falou...pode sim fazer acima de 40 repeticoes com carga leve ....A qualidade fisica sera a resistencia aerobica para posteriormente fazer um trabalho de forca geral....depende do metodo..." Ficaria bem satisfeito. Mais um vez agradeço sua presença aqui e espero encontrá-los em novas e elevadas discussões técnicas sobre preparação física, e não somente uma visão de que este canal usa da ciência como verdade absoluta conforme equivocadamente você mencionou ".O cientifico expressa comprovadamente a verdade professor e nao deve deixar duvidas no meio academico e principalmente para quem assiste o canal". Grande abraço
Como eu consigo conciliar a Musculação e os treinos de corrida, Faço musculação e treino ou descanso e quantas vezes por semana faço musculação obrigado boa sorte no Canal.
Nossa escola e diferente amigo....ou a questao pode estar na nomenclatura onde as qualidades fisicas se dividem em dois grupos forma fisica e habilidade motora ...forma fisica : forca,resistencia anaerob,resistencia aer,potencia aer e anaer e flexibilidade...e a habilidade motora coordenacao,relaxamento,agilidade,velocidade e equilibrio...veja falei em acima de 40 repeticoes pois a quilagem se refere a dosagem percentilica a ser trabalhada e esta intimamente ligada a qualudade fisica a ser desenvolvida...sendo assim os parametro estao relacionados...a carga a ser aplicada varia de esporte para esporte em funcao obviamente das qualidades fisicas que os mesmos exigem...esclareco ainda que na forca a quilagem pode ser acima de 80 e de 1 a 6 repeticoes...como falei no inicio pode ser questao de nomenclatura ou eu esteja desatualizado...pois ja tenho de profissao 35 anos....pode ser isso.....
Anderson Maciel Santos Maciel bem, não me limito a nomenclaturas, deixo isso para os livros texto, os quais realmente não leio, prefiro artigos científicos. Quando digo resistência de força, me refiro a um tipo de manifestação da "valência física" FORÇA MUSCULAR, ou ela é resistente, potente ou máxima, e essas diferentes adaptações dependerão da manipulação dos aspectos qualitativos e quantitativos (intensidade e volume) do treinamento contra resitência. E REAFIRMO, aumentar o número de repetições e trabalhar com cargas baixas em nada tem haver com "resistência aeróbia". Com o trabalho de força temos melhoria do desempenho aeróbio/cardiovascular, mas por outros mecanismos, não por resistência aeróbia, isso não é uma divergência de nomenclatura, isso é fisiologia do exercício. Respeito sua vivência profissional, e se caso ainda não tenha entendido sua coloção, peço desculpas. Tenho 16 anos de formado, 2 pós graduações, um mestrado, vivência como preparador físico de futebol, e docência do ensino superior. Agradeço por sua participação.
Professor...Fiz referencia a quilagem e numeros de repeticoes ...E a quilagem se refere a dosagem percentilica a ser trabalhada e esta intimamente ligada a qualidade fisica a ser desenvolvida...ou seja eu afirmei que a resistencia aerobica local...assim como a forca..estao nos mesmos grupos....a resistencia aerobica podemos aplicar uma quilagem menor de 10 a 30 porcento da carga maxima e efetuarmos mais de 40 repeticoes..foi isso .. depois entrar com o trabalho de forca sem problemas...voce que esta achando isso um absurdo...e eu nao vejo absurdo Os clubes trabalham assim fazendo fortalecimento muscular...recuperando atletas..e isso professor...nao posso depois de tantos anos de profissao falar m....
Vamos lá então, fortalecimento muscular é uma adaptação que envolve melhorias da resistência de força, hipertrofia, adaptações em em tecido conjuntivo, etc. Resistência aeróbia envolve a capacidade do músculo esquelético em transferir energia com predominância da via aeróbia (é específica) e isso envolve aumento do número de mitocôndrias, aumento das enzimas oxidativas, alterações em tipagens de fibras, capacidade de tamponamento, modificações cardiovasculares, etc. A resistência de força envolve aumento do glicogênio muscular, alteração de fibras, hipertrofia entre outras. SÃO ADAPTAÇÕES DIFERENTES E MUITO ESPECÍFICAS, o que não impede de em algumas modalidades esportivas estarem de certa forma relacionadas com o desempenho. Porém, entenda, o que "tentei" explicar no vídeo é que o uso da resistência de força (pouca carga e muitas repetições) sempre foi visto como um trabalho de força para corredores, pois acredita-se que este aumento do volume pode "melhorar" a resistência a aeróbia. Porém, HOJE, os estudos mostram que o os trabalhos de força reativa, os quais envolvem exercícios de potência e pliometria, e consequentemente geram a melhoria da economia de corrida são IDEAIS para o desempenho da corrida. Isso não quer dizer que na periodização, não posso existir uma fase com maior volume, no entanto, a fase de transferência deverá conter métodos para o desenvolvimento da força reativa e não resistência de força. ISSO NÃO TEM NADA A VER COM RESISTÊNCIA AERÓBIA. Um exemplo clássico: Pegue um indivíduo destreinado e aplique um teste de VO2máx nele, após isso, submeta o mesmo a 8 semanas de TRABALHO DE FORÇA, pode até ser de alto volume conforme mencionou, mas não use corrida. Após estas 8 semanas aplique de novo o teste de VO2max... O que vai acontecer???? SIM, o indivíduo irá melhorar o VO2máx, mas entenda isso NAÕ É UMA ADAPTAÇÃO A RESISTÊNCIA AERÓBIA e sim de resistência de força. Agora o indivíduo por questões ESTRUTURAIS tem melhores condições de ser submetido a um teste máximo, permitindo a chegar em novos estágios do teste, o que vai mostrar o seu VO2 REAL, e não o VO2 subestimado por causa da fadiga periférica, fenômeno muito comum em destreinados submetidos a testes máximos. Transfira esse pensamento para treinados, é parecido, com o trabalho de força vai melhorar aspectos de economia de corrida, e consequentemente o desempenho, MAS NÃO RESISTÊNCIA AERÓBIA, essa valência é específica da modalidade de corrida. Como disse antes, respeito e muito sua vivência no esporte, porém, apesar de estar afastado do futebol, tenho amigos em clubes do BRASIL e no exterior e POSSO GARANTIR, estão alinhados com meus pensamentos sobre o tema. Continuo à disposição para maiores esclarecimentos. Grande abraço
Voce fala que aumentar o numero de repeticoes e trabalhar com cargas baixas em nada tem haver com resistencia aerobica e reafirma como isso fosse um absurdo...em detrimentos a outros mecanismos quais sao esses mecanismos??? fisiologicos ou vc se refere a sistema energetico? Acho que podemos trabalhar com essa metodologia carga leve e repeticoes elevadas sem nenhum problema preparando o organismo como base fisiologica... oxigenando a fibra muscular etc...e depois fazer um trabalho de forca geral ou especial ou maxima absoluta ...enfim apenas deixo com a minha experiencia pratica que no treinamento nao existe verdade absoluta.......CCFEX- Centro de Referencia Metodologica da Educacao Fisica no Brasil...FiFa treinador de futebol..
Anderson Maciel Santos Maciel Realmente os mecanismos que explicariam o efeito benéfico do treinamento de força sobre a corrida ainda são obscuros eu confesso, porém, a literatura já consegue identificar que o treino de força melhora a economia de corrida, fenômeno caracterizado pela utilização da força elástica (ciclo alongamento-encurtamento) sem ônus energético para o músculo, isso chamamos de eficiência no trabalho da corrida. E o mais interessante, mesmo melhorando o rendimento na corrida, os estudos mostram que esses atletas que fizeram o trabalho de força NÃO APRESENTARAM MODIFICAÇÕES sobre o VO2, enzimas oxidativas, capilarização e outras variáveis específicas da potência aeróbia, entenda não é uma questão de verdade absoluta, É CIÊNCIA. Sou extremamente mente aberta e criterioso na transferência de dados científicos para a prática, sou preparador físico, mas não abro mão do que estou falando aqui, e me sinto muito a vontade de lhe passar todas as referência que utilizo para tal posicionamento. Meu email: contato@fmassessoria.org
Anderson Maciel Santos Maciel E não entedi a questão de oxigenar o músculo com o trabalho de resistência de força, gostaria de entender. Obrigado professor.
Professor entao os mecanismos que explicariam os beneficios do treinamento de forca sobre a corrida ainda sao obscuros.... e que nao se trata de verdade absoluta e sim de CIENCIA...O cientifico expressa comprovadamente a verdade professor e nao deve deixar duvidas no meio academico e principalmente para quem assiste o canal ....agradeco a gentileza das explicacoes e de colocar a disposicao os dados literarios que nao sao necessarios .desejo boa sorte e sucesso na profissao...abs
Anderson Maciel Santos Maciel Permita me apenas acrescentar, ciência NÃO COMPROVA NOVA, apenas valida, correlaciona e verifica a probabilidade de um fenômeno se repetir em objetos da mesma natureza. A "explicação" científica de um fenômeno hoje, pode mudar amanhã por observação de um novo método científico, o nome disso é refutabilidade. Desta forma, não uso dados científicos para PROVAR nada e muito menos dizer "verdades", apenas uso as evidências científicas como base e segurança na tomada de minhas decisões profissionais. Quando digo que as adaptações do treinamento de força sobre o desempenho da corrida são obscuras, é que as evidências buscam ainda verificar sobre métodos ainda limitadas, modificações fisiológicas, bioquímicas que se associem ou expliquem este resultado, e já falei sobre isso. Este canal não infere verdades, apenas expõe conceitos e informações científicas sobre treinamento desportivo, saúde e qualidade de vida. É uma pena não querer as evidências, não dói nada... Grande abraço professor, sucesso.
Amigo nao procede o que vc falou...pode sim fazer acima de 40 repeticoes com carga leve ....A qualidade fisica sera a resistencia aerobica para posteriormente fazer um trabalho de forca geral....depende do metodo....
+Anderson Maciel Santos Maciel olá obrigado pelo comentário. O uso do aumento do tempo de tensão no trabalho de força (acima de 20 repetições) tem como objetivo a qualidade fisica RESISTÊNCIA DE FORÇA e não resistência aeróbia conforme mencionou. De fato, aumentar o número de repetições no trabalho de força é algo bem comum em protocolo para corredores, porém, ISSO EM NADA TEM HAVER COM AUMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA, o estímulo gerado em nada tem haver com sintese mitocondrial, aumento da capilarização e outras adaptações, que sim dizem respeito a "resistência aeróbia. O uso da resistência de força pode sim ser utilizado em um programa periodizado para corredoresn porém, o que se busca no trabalho contraresistência conforme mencionei no vídeo é a melhoria da economia de corrida, força reativa e potência muscular. Fico à disposição para amiores esclarecimentos, referências e aumentar o nível e a profundidade desta discussão técnica. Obrigado amigo.
Olhei um vídeo do treino de um dos maiores campeões de maratona o nosso brasileiro Solonei e ele falou exatamente que faz muitas repetições com um peso pequeno pois ele buscava residência no treino!
Gostei do vídeo super like
Valeu. Tava procurando uns estudos mas estava com dificuldades pra encontrar. Tu foi o único que disponibilizou as referências aqui. Muuito obrigado.
Excelente postagem, extremamente preciso e tecnico
Que bom que gostou. Muito obrigado!
Obrigado pela aula professor
Não entendi nada
Professor , para quem quer correr um TAF que são 2400 m , a idéia seria a mesma ? E pra quem deseja chegar aos primeiros 5k , a idéia TB seria a mesma ? Ótimo vídeo , parabéns pelo conteúdo
Sim a mesma, porém, se o nível de treinamento de força é baixo, ou nenhum, uma progressão dentro do treino de força deve ser feito até que treinos mais especificos de potência possam ser melhor aproveitados. Obrigado pela pergunta.
Professor aqui na escola de Educacao Fisica...nosso material e bem amplo e variado sobre o assunto....
Muito bom professor, então nossas escolas não são tão diferentes assim. Eu gostaria depois se fosse possível que me enviasse o material que suporta sua crítica inicial a esta discussão "Amigo nao procede o que vc falou...pode sim fazer acima de 40 repeticoes com carga leve ....A qualidade fisica sera a resistencia aerobica para posteriormente fazer um trabalho de forca geral....depende do metodo..." Ficaria bem satisfeito. Mais um vez agradeço sua presença aqui e espero encontrá-los em novas e elevadas discussões técnicas sobre preparação física, e não somente uma visão de que este canal usa da ciência como verdade absoluta conforme equivocadamente você mencionou ".O cientifico expressa comprovadamente a verdade professor e nao deve deixar duvidas no meio academico e principalmente para quem assiste o canal". Grande abraço
Excelente ❗❗❗
Obrigado pelo comentário.
Como eu consigo conciliar a Musculação e os treinos de corrida, Faço musculação e treino ou descanso e quantas vezes por semana faço musculação obrigado boa sorte no Canal.
Nossa escola e diferente amigo....ou a questao pode estar na nomenclatura onde as qualidades fisicas se dividem em dois grupos forma fisica e habilidade motora ...forma fisica : forca,resistencia anaerob,resistencia aer,potencia aer e anaer e flexibilidade...e a habilidade motora coordenacao,relaxamento,agilidade,velocidade e equilibrio...veja falei em acima de 40 repeticoes pois a quilagem se refere a dosagem percentilica a ser trabalhada e esta intimamente ligada a qualudade fisica a ser desenvolvida...sendo assim os parametro estao relacionados...a carga a ser aplicada varia de esporte para esporte em funcao obviamente das qualidades fisicas que os mesmos exigem...esclareco ainda que na forca a quilagem pode ser acima de 80 e de 1 a 6 repeticoes...como falei no inicio pode ser questao de nomenclatura ou eu esteja desatualizado...pois ja tenho de profissao 35 anos....pode ser isso.....
Anderson Maciel Santos Maciel bem, não me limito a nomenclaturas, deixo isso para os livros texto, os quais realmente não leio, prefiro artigos científicos. Quando digo resistência de força, me refiro a um tipo de manifestação da "valência física" FORÇA MUSCULAR, ou ela é resistente, potente ou máxima, e essas diferentes adaptações dependerão da manipulação dos aspectos qualitativos e quantitativos (intensidade e volume) do treinamento contra resitência. E REAFIRMO, aumentar o número de repetições e trabalhar com cargas baixas em nada tem haver com "resistência aeróbia". Com o trabalho de força temos melhoria do desempenho aeróbio/cardiovascular, mas por outros mecanismos, não por resistência aeróbia, isso não é uma divergência de nomenclatura, isso é fisiologia do exercício. Respeito sua vivência profissional, e se caso ainda não tenha entendido sua coloção, peço desculpas. Tenho 16 anos de formado, 2 pós graduações, um mestrado, vivência como preparador físico de futebol, e docência do ensino superior. Agradeço por sua participação.
@@professorfabriciomiranda4366 boa noite tudo bem ?por favor mim conceda um arquivo de força ,resistência e volume para corrida!
Gostei
Treinos de força associados a corrida, logo após a academia, podem levar ao overtraining? É possível consciliá-los no mesmo dia?
Professor...Fiz referencia a quilagem e numeros de repeticoes ...E a quilagem se refere a dosagem percentilica a ser trabalhada e esta intimamente ligada a qualidade fisica a ser desenvolvida...ou seja eu afirmei que a resistencia aerobica local...assim como a forca..estao nos mesmos grupos....a resistencia aerobica podemos aplicar uma quilagem menor de 10 a 30 porcento da carga maxima e efetuarmos mais de 40 repeticoes..foi isso .. depois entrar com o trabalho de forca sem problemas...voce que esta achando isso um absurdo...e eu nao vejo absurdo
Os clubes trabalham assim fazendo fortalecimento muscular...recuperando atletas..e isso professor...nao posso depois de tantos anos de profissao falar m....
Vamos lá então, fortalecimento muscular é uma adaptação que envolve melhorias da resistência de força, hipertrofia, adaptações em em tecido conjuntivo, etc. Resistência aeróbia envolve a capacidade do músculo esquelético em transferir energia com predominância da via aeróbia (é específica) e isso envolve aumento do número de mitocôndrias, aumento das enzimas oxidativas, alterações em tipagens de fibras, capacidade de tamponamento, modificações cardiovasculares, etc. A resistência de força envolve aumento do glicogênio muscular, alteração de fibras, hipertrofia entre outras. SÃO ADAPTAÇÕES DIFERENTES E MUITO ESPECÍFICAS, o que não impede de em algumas modalidades esportivas estarem de certa forma relacionadas com o desempenho. Porém, entenda, o que "tentei" explicar no vídeo é que o uso da resistência de força (pouca carga e muitas repetições) sempre foi visto como um trabalho de força para corredores, pois acredita-se que este aumento do volume pode "melhorar" a resistência a aeróbia. Porém, HOJE, os estudos mostram que o os trabalhos de força reativa, os quais envolvem exercícios de potência e pliometria, e consequentemente geram a melhoria da economia de corrida são IDEAIS para o desempenho da corrida. Isso não quer dizer que na periodização, não posso existir uma fase com maior volume, no entanto, a fase de transferência deverá conter métodos para o desenvolvimento da força reativa e não resistência de força. ISSO NÃO TEM NADA A VER COM RESISTÊNCIA AERÓBIA. Um exemplo clássico: Pegue um indivíduo destreinado e aplique um teste de VO2máx nele, após isso, submeta o mesmo a 8 semanas de TRABALHO DE FORÇA, pode até ser de alto volume conforme mencionou, mas não use corrida. Após estas 8 semanas aplique de novo o teste de VO2max... O que vai acontecer???? SIM, o indivíduo irá melhorar o VO2máx, mas entenda isso NAÕ É UMA ADAPTAÇÃO A RESISTÊNCIA AERÓBIA e sim de resistência de força. Agora o indivíduo por questões ESTRUTURAIS tem melhores condições de ser submetido a um teste máximo, permitindo a chegar em novos estágios do teste, o que vai mostrar o seu VO2 REAL, e não o VO2 subestimado por causa da fadiga periférica, fenômeno muito comum em destreinados submetidos a testes máximos. Transfira esse pensamento para treinados, é parecido, com o trabalho de força vai melhorar aspectos de economia de corrida, e consequentemente o desempenho, MAS NÃO RESISTÊNCIA AERÓBIA, essa valência é específica da modalidade de corrida. Como disse antes, respeito e muito sua vivência no esporte, porém, apesar de estar afastado do futebol, tenho amigos em clubes do BRASIL e no exterior e POSSO GARANTIR, estão alinhados com meus pensamentos sobre o tema. Continuo à disposição para maiores esclarecimentos. Grande abraço
Voce fala que aumentar o numero de repeticoes e trabalhar com cargas baixas em nada tem haver com resistencia aerobica e reafirma como isso fosse um absurdo...em detrimentos a outros mecanismos
quais sao esses mecanismos??? fisiologicos ou vc se refere a sistema energetico? Acho que podemos trabalhar com essa metodologia carga leve e repeticoes elevadas sem nenhum problema preparando o organismo como base fisiologica... oxigenando a fibra muscular etc...e depois fazer um trabalho de forca geral ou especial ou maxima absoluta ...enfim apenas deixo com a minha experiencia pratica que no treinamento nao existe verdade absoluta.......CCFEX- Centro de Referencia Metodologica da Educacao Fisica no Brasil...FiFa treinador de futebol..
Anderson Maciel Santos Maciel Realmente os mecanismos que explicariam o efeito benéfico do treinamento de força sobre a corrida ainda são obscuros eu confesso, porém, a literatura já consegue identificar que o treino de força melhora a economia de corrida, fenômeno caracterizado pela utilização da força elástica (ciclo alongamento-encurtamento) sem ônus energético para o músculo, isso chamamos de eficiência no trabalho da corrida. E o mais interessante, mesmo melhorando o rendimento na corrida, os estudos mostram que esses atletas que fizeram o trabalho de força NÃO APRESENTARAM MODIFICAÇÕES sobre o VO2, enzimas oxidativas, capilarização e outras variáveis específicas da potência aeróbia, entenda não é uma questão de verdade absoluta, É CIÊNCIA. Sou extremamente mente aberta e criterioso na transferência de dados científicos para a prática, sou preparador físico, mas não abro mão do que estou falando aqui, e me sinto muito a vontade de lhe passar todas as referência que utilizo para tal posicionamento. Meu email: contato@fmassessoria.org
Anderson Maciel Santos Maciel E não entedi a questão de oxigenar o músculo com o trabalho de resistência de força, gostaria de entender. Obrigado professor.
Professor entao os mecanismos que explicariam os beneficios do treinamento de forca sobre a corrida ainda sao obscuros.... e que nao se trata de verdade absoluta e sim de CIENCIA...O cientifico expressa comprovadamente a verdade professor e nao deve deixar duvidas no meio academico e principalmente para quem assiste o canal ....agradeco a gentileza das explicacoes e de colocar a disposicao os dados literarios que nao sao necessarios .desejo boa sorte e sucesso na profissao...abs
Anderson Maciel Santos Maciel Permita me apenas acrescentar, ciência NÃO COMPROVA NOVA, apenas valida, correlaciona e verifica a probabilidade de um fenômeno se repetir em objetos da mesma natureza. A "explicação" científica de um fenômeno hoje, pode mudar amanhã por observação de um novo método científico, o nome disso é refutabilidade. Desta forma, não uso dados científicos para PROVAR nada e muito menos dizer "verdades", apenas uso as evidências científicas como base e segurança na tomada de minhas decisões profissionais. Quando digo que as adaptações do treinamento de força sobre o desempenho da corrida são obscuras, é que as evidências buscam ainda verificar sobre métodos ainda limitadas, modificações fisiológicas, bioquímicas que se associem ou expliquem este resultado, e já falei sobre isso. Este canal não infere verdades, apenas expõe conceitos e informações científicas sobre treinamento desportivo, saúde e qualidade de vida. É uma pena não querer as evidências, não dói nada... Grande abraço professor, sucesso.
Quantos quilos eu fazer em
Amigo nao procede o que vc falou...pode sim fazer acima de 40 repeticoes com carga leve ....A qualidade fisica sera a resistencia aerobica para posteriormente fazer um trabalho de forca geral....depende do metodo....
+Anderson Maciel Santos Maciel olá obrigado pelo comentário. O uso do aumento do tempo de tensão no trabalho de força (acima de 20 repetições) tem como objetivo a qualidade fisica RESISTÊNCIA DE FORÇA e não resistência aeróbia conforme mencionou. De fato, aumentar o número de repetições no trabalho de força é algo bem comum em protocolo para corredores, porém, ISSO EM NADA TEM HAVER COM AUMENTO DA RESISTÊNCIA AERÓBIA, o estímulo gerado em nada tem haver com sintese mitocondrial, aumento da capilarização e outras adaptações, que sim dizem respeito a "resistência aeróbia. O uso da resistência de força pode sim ser utilizado em um programa periodizado para corredoresn porém, o que se busca no trabalho contraresistência conforme mencionei no vídeo é a melhoria da economia de corrida, força reativa e potência muscular. Fico à disposição para amiores esclarecimentos, referências e aumentar o nível e a profundidade desta discussão técnica. Obrigado amigo.
Olhei um vídeo do treino de um dos maiores campeões de maratona o nosso brasileiro Solonei e ele falou exatamente que faz muitas repetições com um peso pequeno pois ele buscava residência no treino!
Só eu que não consegui prestar a atenção pois o professor é um gatinho