Ou seja, não tem pra onde correr. Não-monogamia não é solução mágica como se vende hoje em dia, ainda que esse debate seja sem dúvida um avanço, e que ela funcione bem pra muitas pessoas. O que faz mais diferença é a honestidade com o outro e com o próprio desejo, não o formato da relação.
Não monogamia não se coloca como solução mágica. Não monogamia é um anti sistema. Uma vez que conseguirmos destruir a monogamia, a não monogamia também acaba. Mas aí se as pessoas acham que soluções milagrosas e palatáveis como relacionamento aberto, poliamor e trisais resolvem a monogamia, vamos nadar no raso. Esses modelos são apenas sintomas da monogamia, é uma monogamia com glitter kkkk
Além de que o Amor Livre como defende Engels é impossível dentro de um sistema Capitalista, já que os que se sentirem lesados na relação sempre apelarão para opressão Estatal para coagir o Progenitor(a) a se responsabilizar pela guarda e herança da prole. E com base em Hans-Hermann Hoppe em seu livro "Uma Breve História do Homem: Progresso e Declínio" ainda é possível afirmar que a Monogamia se provou até agora o sistema mais eficiente para construção da civilização.
Em meu relacionamento começamos uma discussão sobre relacionamento aberto. No fim, vimos que estávamos discutindo tudo: desejos, (in)seguranças, estabilidades, ciúmes, pulsões, fé, criatividade, controle, espontaneidade. E o debate sobre a não monogamia ficou de pano de fundo.
Para aqueles que são suficientemente fortes para aguentar um Homem mais chato que seu próprio Pai te castrando e lhe dizendo como deve se comportar 🤮🤢🤮
Vivo em família poliamorosa há 12 anos. Tive outra antes dessa que durou 8 anos. Hoje somos um trisal feliz e que conseguiu administrar as questões complexas postas no video. Os desafios foram muitos e tratados e vencidos em conjunto, com muita comunicação sincera e sem deslealdade nenhuma, ou hipocrisias. Cada um assumindo seus desejos e necessidades e acolhendo como seus os desejos e necessidades dos outros . Só deixo aqui registrado que sim, é póssível viver bem em trisal com relação aberta como a nossa. Amei o video! Depois de tantos anos considero que há pessoas vocacionadas para relações poliafetivas, e estas precisam encontrar seus iguais. É a receita da felicidade.
Pra mim ta mais em torno do trato entre os dois. Os modelos estão todos ai. Mas não somos obrigados a pegar modelos prontos. Se permitir a criar seu próprio modelo é um ato de coragem. É experimentação, é enriquecedor e recompensador. Jogar tudo o que há no relacionamento para baixo do tapete é complicado. Prefiro a coragem dos que ousam vivenciar suas questões. Mas é bem pessoal isso.
Pra mim QUALQUER tipo de relação vai esbarrar na castração, e por isso vai ter sua complexidade e dificuldade. Se sempre desejamos desejar, a insatisfação e incompletude vão sempre existir, dentro e fora dessas relações. Não existe nada que contemple tudo. Ninguém é totalmente seu na monogamia, ninguém é totalmente livre nas relações abertas É isso
A grande questão é que o poliamor já existe há muitos e muitos séculos por parte somente dos homens. E os trisais apresentados para sociedade, a grande maioria são compostos por duas mulheres e um homem. O machismo ainda impera, mas o debate é sempre válido para as novas gerações terem sempre novas percepções do que pode ou não numa relação ser justo e honesto para ambos os sexos.
É obvio q as mulheres vao se concentrar em cima de poucos homens, pois elas sao hipergamicas (escolhem os melhores e mais bonitos dos homens) enquanto os homens sao poligamicos (escolhem mais pela quantidade q pela qualidade)
@@eduardomascarenhasdossanto9633 as mulheres engravidam , se tiver escolhas serão os mais saudáveis e nunca será bem beleza , sempre pela capacidade de fazer filhos resistentes e fortes para trabalho pesado ... Mesmo sem saber a escolha é essa em qualquer meio social nunca será pelo desejo ...muito diferente dos homens que não pensam na parte de criar com proteção e só de fazer números , escolhidas pelos quadris grandes e mamas boas para aleitamento ...
Dunker essa sua iniciativa de democratizar os conhecimentos da psicanálise e seus afins, numa articulação direta com a vida cotidiana e todos os desafios a ela inerente, é algo que traz tantas possibilidades pra nós, pequenos mortais, que por isso venho agradecer e afirmar que minha vida ganha riqueza e sentido a partir da escuta crítica dos seu vídeos. Gratissima!!!
00:00 - Boas vindas 00:23 - Perguntas de internautas sobre o tema 02:52 - Introdução 03:37 - Contrato conjugal das gerações anteriores (Kant e Heigel) 06:05 - Amor e sexo monogâmico: uma perversão consentida (Sacher-Masoch) 08:12 - Intimidade versus administração estatal do patrimônio familiar (Engels) 11:06 - A realização livre do desejo (anos 60) versus racionalidade e discurso jurídico 12:41 - O desejo do desejo do outro 13:56 - Casamento pret-à-porter versus hipercasamento (ideal de realização subjetivo autêntico) 16:17 - Casos clínicos 21:53 - A traição e a lealdade 36:20 - Apenas novas possibilidades 38:10 - Deixar de ser o Homem da Culpa (Lacan) e 38:51 - A capacidade de ser traído ("como Filoctetes") 41:06 - Conclusão
Cheguei à conclusão de que a única forma de ter relacionamento perfeito é não ter nenhum. Edit: Devido ao grande número de comentários chatos e dignos de Coach de relacionamento, tive que voltar aqui para avisar que estou sendo sar-cás-ti-ca. Brasileiro é assim: está num vídeo de psicanálise mas desconhece o básico de figura de linguagem.
meu ponto de vista é similar, eu foco minha vida em coisas que considero mais elevadas do q perder tempo em relacionamentos, ter prazer em ficar sozinho, em não precisar de pessoas por perto.
Hoje nao to conseguindo mais gostar dos homens porque odeio um homem gostar de Pinto. Todos os que saem com gays e trans também gostam de homens.Sou trsvesti mas ja to pensando de abandonar os homens porque não confio mais neles.É impossível vc amar alguem indefinido que hoje quer travesti e amanhã sai com homens.Estou pensando em nunca mais querer esse tipo de homem.Querem ser homem à força mas não sao mais. Nao quero mais!Serei mais feliz só mesmo.
Nossa cara, obrigada. Gratidão pelos esclarecimentos. A questão é a capacidade de cuidar da relação, cuidar do outro, não importa se fazemos sexo com outros, mas dá conta de cuidar da sua relação? Pra mim essa é a questão. O cuidado com o outro.
Em muitos casos, a monogamia é uma put4 de uma falácia. Se perguntar ao meu pai se ele é ba favor de uma relação além da cconvencional e aceitável do ponto de vista social e religioso, ele simplesmente vai dizer que isso seria uma grande safadeza que contraria a lei de D'us. Meu pai é um homem fiel e cumpriu as promessas feitas a minha mãe diante de uma possível divindade diante do altar da Santa Madre Igreja? Naaaaaaao, não é!!! Desde que me conheço por gente ele trai a minha mãe e mantém uma teúda e manteúda há mais de TRINTA ANOS (que assistia Tieta sabe o significado hahaha) Resumindo: a HIPOCRISIA reina absoluta. A melhor relação que alguém pode ter, é a relação HONESTA de cartas abertas.
O que eu me pergunto é até que ponto essa hipocrisia não foi justamente o que sempre viabilizou o relacionamento monogâmico duradouro. Acho que a traição é um 'feature' do casamento, não um 'bug'.
@@caiofernando o próprio Dunker cita isso no vídeo. Não sei o quanto é possível haver honestidade clara no relacionamento, no sentido de deixar todo o acordo claro, porque sei que há os que gozam justamente de relações fora do acordo. Não sei se acredito em relacionamento honesto no sentido de deixar tudo claro. Não é nem será perfeito, mas real. Seria algo como: ter um brinquedo 1, mas também com outra sem a culpa - que não sei se o quanto é por introjecao da cultura ou do meu próprio desejo mono que predomina. Enfim, é uma tentativa de sofrer menos. Talvez falida. Haja pesquisa....
Nunca fui monogâmica, e sempre fui/sou hétero. Sou assim, desconheço estudos e teorias. Sempre foi saudável, nunca ninguém precisou omitir algo de alguém, ninguém nunca confundiu o sexo com práticas insalubres. Há amizade e relacionamento íntimo, ocasionalmente alguma parceria. Casar nunca coube na minha vida. Relacionamentos, sim. Apenas tem q ser bom (para ambos) enquanto dure. E não obrigatoriamente, apenas se rolar interesse mútuo. São vários relacionamentos abertos, digamos, quando os há). Ou seja, nunca permiti meu desenvolvimento pessoal (holístico), vinculado ao de outra pessoa. Tenho filhos e netos, nenhum pratica meu formato. A sociedade complexa demais. Bem isso 'é o que tem no armário'. Precisamos ouvir o q há dentro de nós (com silêncio e consciência).
@@fergon609 Eu acho que cada um tem seu formato de pensamento. Lendo o comentário dela vi que ela não sai fazendo sexo com qualquer um, ela se RELACIONA, mas tb não vou ficar julgando quem faz isso. Entendo seu questionamento pois é minha dúvida tb, mas entendo todos que querem viver de forma como ela descreveu. Nós não percebemos mas atacamos mesmo que indiretamente aqueles que agem diferente da gente e da forma como nos ensinam a viver. Eu ainda não tenho resposta para esse questionamento mas hoje, após passar por tantos processos estou percebendo que o mundo da 3D não é como nos ensinam. Isso mesmo, somos ensinados o tempo todo, seja pela religião, política, cultura local etc.. Se você acreditar em seres fora doplaneta Terra te indico o Canal PCE( projeto Comunicação Espacial). Estou ainda em meio à desconstrução de muitas coisas que me ensinaram para entender que podemos viver aceitando o outro como ele é e o outro nos aceitando como nós somos.
Achei o tema fofo! Agora vai. Agora a humanidade achou o caminho pra felicidade eterna. Sem as amarras impostas pela sociedade cruel. Seria melhor não termos saído da pré-história. Teria poupado um bom tempo já que estamos fazendo o caminho de volta. Cada um com suas escolhas.
Sei que a experiência aqui no RUclips jamais vai substituir uma análise "ideal", mas enquanto a condição de universitário pobre fudido me impede (olha o Capitalismo ocupando o lugar do Super-Eu) de embarcar nesse trem, sigo sentindo/construindo nesse espaço o acolhimento necessário para manter um mínimo de sanidade nessa Casa de Loucos que sou. Obrigado Cristian!!!! ❤️
viu, algumas universidades e projetos sociais tem atendimentos gratuitos ou com preço social.... vale procurar na universidade onde você estuda ou em algum lugar próximo
O capitalismo só ocupa esse papel se você o constitui . "Você nunca fracassará enquanto sua vontade de vencer for maior que os obstáculos". Esquece esse idealismo político econômico , só serve pra freiar nossas vontades. A vida não te prometeu nada , se você quer , vá e vença .
"Seis da tarde como era de esperar... todo dia...eu me sento... eu não aguento. Eu quero botar fogo nesse apartamento... eu quero correr perigo... quero que você venha comigo... todo dia." No final, vence a realidade.
17:00 a graça eh ficar sabendo. Dont ask dont tell eh a modalidade mais sem graça de todas. 18:02 esse é o ponto. E a grande questão do poliamor é que ele recupera a idéia de um projeto coletivo em comum nuna época em que as pessoas não desenvolvem mais laços afetivos permanentes porque liberdade sexual + monogamia = amor líquido. Se as pessoas só podem estar com uma de cada vez e existe uma grande demanda, a tendencia é que os relacionamentos não durem. Se é aberto espaço para a idéia de amor como algo coletivo que pode envolver mais de duas pessoas, a comunidade se torna de novo possível através de uma rede de pessoas que se gostam. 26:10 - Eh por isso que os quartos escuros tem vidros, pra gente ver o que as pessoas estão fazendo la dentro. Essa eh a melhor parte, kkkkkkkkkkk. E de novo, se tem que ficar escondendo (a não ser que esconder faça parte do jogo pre-combinado com fins de que a outra pessoa descubra aos poucos), a chance de dar errado é muito grande. Isso só dá certo quando existe transparência. 33:38 - Na minha visão, o poliamor que funciona eh exatamente esse: o que as pessoas trocam essas histórias de fora só que dentro. Essa troca eh muito boa e ai a outra pessoa ter outro relacionamento agrega. Se os metas puderem conviver e se tornarem amigos é ótimo. Se for possível um relacionamento entre eles é ainda melhor. E assim a família cresce.
Uma das conclusões que consigo tirar dessa exposição maravilhosa do professor, é que uma relação que traz a intimidade para os envolvidos, pode preencher o querer o desejo do outro. Uma relação aberta, que esconde, pode ir minando essa intimidade. Uma relação realmente livre e aberta, onde os envolvidos trazem essas intimidades, é sincero com os desejos, se mostra vulnerável ao outro, faz com que o outro se sinta muita mais próximo, vivendo mesmo uma relação de mais pessoas não somente “eu”, mas “nós”, esse nós pode preencher esse espaço na relação, com uma coletivização das experiências, expectativas, planos, dores, alegrias etc.
Ei, Dunker! Tem se ampliado, hoje, a reverberação de posicionamentos que defendem a não-monogamia como uma alternativa de transformação de horizonte histórico, em relação à monogamia e sua aparente obsolescência. Há que se ter cautela, no entanto, para que a tentativa de romper com uma moralidade não caia no fácil debate e resulte ela própria numa posição moralizante, numa procura por atribuir nova universalização a um tipo de narrativa. Como se houvesse uma linha contínua na História do ser humano e o estágio do porvir fosse sempre superior, e a responsabilidade por alcançá-lo concernisse à prática individual. O progresso da História não se dá continuamente, mas de maneira descontínua e fragmentada, alvejado por influências distintas e multidirecionais, que constituirão o campo do agora. Dessa forma, há que se perguntar: que condições possibilitaram que as questões acerca da não-monogamia se tornassem tão expressivas justamente no tempo de agora, a ponto de ser (re)formulada toda uma problemática em torno dela, com repercussões e alcances que a gente ainda não havia visto na modernidade? Monogamia ou não-monogamia não dizem respeito a uma identidade, mas a uma forma de apresentação do nosso desejo, que pode se modificar até mesmo na mais curta distância que porventura exista entre um relacionamento e outro. A historiografia dessa montagem do nosso desejo, que se manifestará na forma da monogamia ou da não-monogamia, se dá sempre em relação com o outro. Envolve, portanto, uma “negociação”. Relacionar-se demanda ajustes das fronteiras entre o que desejamos e os campos de real performance desses desejos. Um relacionamento em que alguma das partes se recusa a qualquer perda, toca a tirania. Há que se endossar o entendimento de que a monogamia, tal qual se apresenta pra nós hoje, está vinculada a um dispositivo de dominação, o que não isenta a não-monogamia de vínculo com essas mesmas bases discursivas. Não é apenas a monogamia que se apresenta pra nós como um dispositivo hoje, mas a sexualidade como um todo. O capitalismo é um regime de incitação à sexualidade que institui, como Foucault bem nomeou, uma monarquia do sexo. Será, então, que restringir a monogamia ao capitalismo e vincular a não-monogamia à sua transgressão é suficiente? Será que podemos afirmar a não-monogamia enquanto radicalmente avessa ao capitalismo sem ultrapassarmos as bases discursivas que nos levam a centralizar, na sexualidade, as verdades que produzimos sobre nós mesmos? Por outro lado, nada impede que a não-monogamia possa sim ser tomada como uma “prática de si”, no sentido que Foucault nos trouxe, mas a monogamia também pode existir enquanto “prática de si”. Ou seja, é mais possível do que se supõe, arrastar as fronteiras dos campos que nos são dados como condição e transformá-los em campos de ação. Nesse sentido, nos apropriarmos de um dispositivo para subjetivá-lo, sendo que isso pode ser feito num relacionamento monogâmico ou não-monogâmico. Os nossos entendimentos de liberdade estão viciados pelas narrativas do Liberalismo e dos predicados pressupostos do indivíduo, como se ser livre fosse estar de posse da escolha entre a maior quantidade possível de ofertas. No entanto, a escolha demanda uma recusa. Não através do acúmulo de cada vez mais canais permanentemente abertos, mas, sim, da sustentação de um (ou uns) entre diferentes canais. Ao escolher, aquele caminho nos abrirá mais caminhos, aos quais será requisitada nova escolha, que abrirá mais caminhos, formando um desenho como o das ramificações de uma árvore. A não-monogamia abre possibilidades de liberdade, pois algumas narrativas vividas ali, só são possibilitadas ao trilhar aquele caminho. A monogamia também abre outras possibilidades de liberdade, pois há narrativas vividas ali só podem ser possibilitadas ao trilhar esse caminho. Portanto, não se trata de estabelecer qual delas é mais livre que a outra, pois ambas podem ser praticadas de modo a indicar suas possibilidades de liberdade. Tampouco se trata de estabelecer qual delas é mais presa que a outra, pois são ambas presas. Trata-se de escolher qual das liberdades e qual das prisões comportarão cada sujeito. A discussão, então, não opõe prática monogâmica e não-monogâmica, mas, sim, a tentativa de instituir uma narrativa unívoca (como a da monogamia enquanto sistema) e a tentativa de abrir lugar para que as pessoas vivam narrativas diversas, aceitas como possibilidades culturais em detrimento da hegemonia.
Nenhuma REGRA (norma/lei/fórmula) vai dar conta de NOMEAR e reger de maneira JUSTA as relações na sociedade atual. Investigar a si próprio, saber do próprio desejo buscando não machucar os outros talvez seja a tentativa mais ética a se fazer… Me parece que estamos SEMPRE BUSCANDO FORA o que na maioria das vezes está DENTRO. E isso inclui a LIBERDADE.
A não monogamia nasce no interior da luta de classes. Nada de auto ajuda ou coisa que o valha. Emma Goldman coloca a ideia do amor livre no início do século XX, mas com uma proposição de fortalecer a luta da classe trabalhadora. A lógica do casal na classe trabalhadora era vulnerável, por isso as redes de afetos, 10 sujeitos são mais fortes que 2, é proteçãoe e solidariedade. Pensar para além da ruptura, mas radicalizando o patriarcado é uma questão importante. Sem esquecer que a apropriação da não monogamia pela via neoliberal é algo que deve ser combatido. Por isso, bigamia, poligamia, trisal e relacionamentos abertos nada tem a ver com essa radicalização, a não monogamia na perspectiva da anarquia relacional hoje trava essa luta contra o neoliberalismo, e deve transversalizar em diálogos conjunturais contra o capitalismo e intercecionar quanto a classe, raça e gênero. Caso contrário, como tenho dito ad nauseam é rolê burguês e reproduz toda a violência do patriarcado e do capitalismo neoliberal. Estou numa anarquia relacional há poucos meses, somos cinco pessoas e pensamos o relacionamento para além do sexo-afetivo. Já tive uma experiência ruim no início, traumática, na verdade, justamente porque havia um casal e eu entrei como o segundo. Essa hierarquia é um dos equívocos da não monogamia. Por fim, a NM é por si só a radicalização, mas não necessariamente ruptura. Tem um trabalho de consciência de classe e outra subjetiva. O amor deve estar na ordem da solidariedade, da ética e da negociação contínua pelo diálogo e transparência.
@@marcelocardozo9530 De acordo, Marcelo. Foi justamente à cooptação capitalista que me referi quando problematizei a entrada do assunto "não-monogamia" à ordem do dia. Que forma de não-monogamia está sendo mais difundida? A não-monogamia, assim, se torna apenas a afirmação da mesma lógica monogâmica, porém pelo lado avesso. A discussão sobre a não monogamia está sendo feita de forma séria e necessária por muita gente, mas também não podemos perder de vista que ela demanda uma nova forma de produção de subjetividade, ainda distante das gerações de hoje. Ser não monogâmico não é um compromisso individual de cada um de nós hoje, mas sim a discussão sobre ela. Enquanto isso, não podemos negligenciar o desejo. Se alguém quer desenvolver um relacionamento monogâmico, isso também é genuíno. Não existe certo certo ou errado quando se trata do desejo, mas existe sim uma subversão de ordem subjetiva, que pode ser alcançada num relacionamento monogâmico ou num relacionamento não-monogamico. E pode-se estar consonante aos imperativos do capital num relacionamento monogâmico ou não monogâmico, a depender da forma como se apresenta.
Qual é o "contra" do poliamor no vídeo? Só notei a parte em que ele fala sobre os casais que decidem abrir por motivos e momento errados E quando não é isso, quais são os poréns?
Quando se diz: não é um ciúmes porque ele está com outra, mas porque ele tem uma intimidade que ele não compartilha com o outro.."... eu senti isso esses dias.. e não entendia com clareza...
Eu prefiro o monogamico. Sempre sou transparente , tento sempre q eu e ela sejamos sinceros um com o outro em relação a tudo. Pra mim, n precisa ter relacionamento aberto pra ser sincero.
pra conta fechar é preciso se amar e amar o outro de forma independente de como outro pensa e vive o amor que dá e ou recebe, sem equação. A equação cada um deve tentar solucionar a sua própria
Querido Dunker, gostei do vídeo porque vi muitas verdades nele. Eu sou daquelas pessoas fracas que não aguentaria um poliamor, a poligamia porque minha cabeça não suporta tanta complexidade.
O único lugar do mundo onde não existe conflito é no cemitério. A vida é movimento, é transformação o tempo todo. Levanta! Não há lugar para fracos. Força!
@@Unconditional---loveSim, fracassar, desistir ou cansar-se é proibido em um mundo viciado em motivacional, obsecado por metas, resultado, sucesso e coachs, mas eu tenho profundo respeito pelos que escolheram desistir de performar e participar desse circo que se tornou o mundo contemporâneo. Agora, comunicar e verbalizar impressões e imprecisões intimas não significa vivê-las no plano prático. É preciso uma interpretação menos literal/rígida e mais "artística" Já ouviu falar sobre a "força de expressão?"
@@Unconditional---loveninguém é ingênuo a ponto de buscar a absoluta inexistência de conflitos; porém, é direito de todos preservar-se sempre que possível.
Está mesmo batendo a porta de todos.? Que bom.!! Acho que esta é a solução para todos serem menos recalcados e infelizes.! Mas que venha acompanhado de muito diálogo como este.!!
Tal como eu pensava, não existe um modelo perfeito de relacionamento amoroso. A monogamia tem os seus problemas, mas a não monogamia também tem as suas questões. Porque se o ser humano não é perfeito, os seus relacionamentos também não podem ser perfeitos. E também não existem receitas para evitar a traição. Tudo na nossa vida é imprevisível, por isso, nada é garantido. E temos de aprender a viver nessa imprevisibilidade, por muito que nos custe. Ninguém consegue garantir que nunca irá trair, nem que nunca será traído, seja qual for o modelo de relacionamento que estiver vivendo.
Relação aberta não é solução mágica. Rola ciúmes, paixões intensas, sofrimento. A questão provavelmente é de seguir seu desejo, não ser dependente e saber colocar limites para si e para o outro. E essa repetição de frases é muito comum na clínica: o sujeito em uma relação abusiva repete diálogos com possíveis novos amores , ou seja, estão se colocando novamente no lugar de submissão ao outro.
A consciência é uma lanterna sem corpo. O equívoco do amor romântico é que ele põe as lanternas para iluminarem-se. Mais adequado seria se ambas quisessem iluminar os mesmos objetos. Então, sobre a não-monogamia, depende. Se for como Sartre e Beauvoir, que, além de iluminarem juntos a Filosofia, que co-amavam, iluminavam também os corpos de outros, parece possível funcionar. O sexo com estranhos é mais um interesse compartilhado do casal. Por outro lado, a proliferação de relacionamentos afetivos me parece impossível. É esvaziar o afeto, porque quem ama todos não ama ninguém. Há quem confunda poliamor com poli-sexo. Todo relacionamento humano pressupõe algum nível de supressão do instinto mais primário. Aqueles que não estão preparados para isso parecem confundir relacionamentos puramente sexuais com relacionamentos verdadeiros, tentando enquadrar relacionamentos em suas pulsões, quando deveria ser o contrário. Em suma, é preciso sintonizar-se. Fazer do outro parte de nós, porque só toleramos nós mesmos. Isso se aplica a outros tipos de relação. Essa sintonia significa, de certa forma, fazer o outro um pouco de nós. Quando, por exemplo, queremos muito contar algo a alguém, porque queremos o seu ponto de vista, ou porque queremos a sua reação, é porque de certa forma fazemos desse outro uma extensão do nosso próprio juízo. Se não houver essa afinidade, é impossível perdurar.
A cada processo revela-se mais miserável a vida humana dentro do capital; as relações capitalizadas e não-humanas. Ótimo vídeo! Ainda haveremos de destrinchar a psicanálise lacaniana.
Vídeo muito necessário. Eu estou em uma relação aberta. Confesso que sinto inseguranças e me vem muitas questões, como por exemplo se eu tinha que namorar mono, mas ai me vejo tendo desejos sexuais por outras pessoas e que se isso vier acontecer seria só sexo, nada demais. E É assim que vejo relação sexual, lealdade na relação e honestidade. O mais doido, é q as vezes alguem namora mono ai dps de trair q vai abrir, sendo que penso, se a pessoa nao teve lealdade nem no monogamico, vai ter no aberto, ai entra a questão da lealdade somente a propria pessoa e não a relação, ao meu ver, essas pessoas não querem relação com outras. Muito bom o vídeo mesmo. Precisava desse vídeo.
Desde meus 20 e poucos, aprendendo com a vida vi mts traições. Mts mesmo. Como homem, os meus pares sempre foram maioria, mas tá claro que as mulheres estão cada vez mais diminuindo esta diferença. Saí recentemente com uma mulher que já tinha me relacionado há algm tempo atrás (não foi namoro, mas ficamos por um tempo)...e ela me confessou que gostava do jeito que eu tratava ela, tanto nas nossas conversas e idiossincrasias, como na nossa intimidade. Foi assim que ela se reaproximou. Nos encontramos uma noite e dps do sexo ela confessou que estava namorando algm que a tratava mto bem, porém não conseguia sentir ligação nenhuma, por mais que tentasse. Ela me disse isto como se tivesse procurando algm sentimento, preencher algm vazio. Mas quem sentiu o estômago retorcer foi eu. Não queria estar ali, não queria ser o "teste" pra fzr ela sentir algo que não sentia com outra pessoa. E pior, ainda me disse que o namorado faz de td para ela, que a trata como princesa. Além de teste eu senti que ela me queria como um psicanalista para trazer as resposta para os questionamentos dela. Da minha parte eu só queria que aquela noite terminasse. Faz dias agr q isto mexe cmg, como a monogamia é uma falácia, porém td meu arcabouço cultural e educação familiar isto está embutido até nos ossos e entranhas. É mais uma martelada que agr entra como barreira em ter confiança em me relacionar com algm (pelas regras tradicionais, claro!). Por outro lado ainda me vejo incapaz de encarar um relacionamento não-monogâmico. Isto só aumenta tensão e uma sensação de sempre estar incomodado/desconfiado em qlqer relacionamento....
Rafael, no final de 2022 consegui ficar com alguém depois de quase 4 anos do término do meu primeiro namoro. Nessa situação, o rapaz estava praticamente namorando uma moça e disse pra mim que não tinha alguém no momento. Ele, praticamente, usou a ausência do rótulo de namoro pra curtir por aí e, infelizmente, a escolhida foi eu. Depois da terceira vez que ficamos ele veio com um papo de estar arrependido de ficar comigo. Naquele momento, que era delicado pois me permitir ficar com alguém foi uma barreira cruzada, isso que ele disse me abalou muito. Semanas depois descobri que ele tinha essa moça e me senti muito mal também. No final de tudo, na minha curta experiência me relacionando, entendi que a desonestidade das pessoas não tem nada a ver com nós que somos afetados por isso. E é responsabilidade nossa seguir aprendendo sobre o que cabe e não cabe a nós em qualquer tipo de socialização. Se você é monogâmico, tudo bem. Não tem problema. Só não se force a algo só pelo equívoco do outro, achando que esse modelo de relacionamento é errado. Errado é o comportamento desonesto e confuso das pessoas que todos estamos sujeitos a ser afetados por isso pelo simples fato de vivermos em sociedade.
Realmente é bem isso que acontece com muitos casais liberais e até alguns que se arriscam no poliamor "Vamos tentar, eu quero, eu sou bi, eu confio, eu deixo" Só que esquecem que quando se fala de um relacionamento aberto, primeiramente temos que olhar para dentro de si mesmo se estamos fazendo isso por nós ou pelo "outro", para agradar o companheiro ou a companheira, porque além da cumplicidade e confiança, tem uma coisa que sempre gera problema em um relacionamento aberto: Insegurança, questões de auto estima, pois começa a ter muitas clausulas nesse contrato de relacionamento aberto, e dependendo da outra pessoa que vai relacionar, pode acabar aumentando mais clausulas por questões de insegurança, por questões de que "na verdade eu fiz isso para agradar ele ou ela" . Digo isso pois já foi do meio liberal e conheci muitos casais. Acredito que independente do tipo de relação que queira o que tem que tem sempre é muito dialogo e cumplicidade entre os envolvidos!
Não há solução . Depois de conquistado o objeto do desejo , o desejo acaba . E se há um projeto de vida , amizade , afeto … a traição dói demais . Ninguém aguenta muito bem casamento aberto . O casamento é um contrato .
Que aulaaaaa Maravilhoso Sendo forte há uns bons anos kkkkkk tentando ser traída impunemente Respeitar o desejo do outro e trazer para dentro esse mais e melhor para não gerar empobrecimento relacional. É um treinamento mesmo longo e como disse, falta referências para esse baú de soluções
não falou em não-monogamia em momento algum. O tempo todo foi análise a respeito de um casal aberturas e variações. as premissas sobre o q é amor e desejo e cuidados em não-monogamia política pensando coletividade tem outra perspectiva que freud e lacan não abrangem. não aborda casal, nem trisal nem poligamia, é autonomia pessoal e responsabilidade social. e as neuroses são observadas como fenômeno pessoal e não um embate, uma disputa de acordos e domínios
Minha geração foi domada na monogamia. E nesse instante penso no laço do contrato para além a amizade, a calmaria, o sexo certo, a admiração, projetos comuns, a calma pra conhecer o outro. Um de cada vez com calma. Devagar e sempre. Pra aprender com o outro. Enfim, sou quadrada.....
Não acho que alguém seja quadrado por pensar assim, penso que cada um tem uma natureza amorosa, da mesma maneira que tem gente que apenas consegue amar mulheres e gente que apenas consegue amar homens, existe gente para quem apenas a monogamia funciona e gente para quem apenas a não-monogamia funciona, simples assim.
@@Avozinhavai Sempre digo isto quando sou questionado sobre esse assunto...Pois para mim se monogamia fosse garantia de felicidade, não haveria divórcios por causa de traições, enfim casamento monogâmico eu respeito, mas para minha pessoa eu prefiro o relacionamento aberto, pois é mais honesto e mais saudável(Ficar desconfiado do cônjuge é horrível, nada saudável), mais feliz(Lembrando que felicidade é estado de espírito e varia de pessoa para pessoa), enfim como diz o Dalai Lama(Obs: Não sou budista)" o importante é ser feliz " !!!
Acho que não é questão de ser quadrada mas de escolha no que melhor se encaixa para vc. A discussão é a imposição de uma monogamia para TODOS mesmo claramente não funcionando para a imensa maioria das pessoas, mas que com essa imposição social que se torna moral e mental, QQ coisa que seja diferente é considerado safadeza.
Tive um relacionamento de sete anos, depois do término não consigo mais pensar em motivos lógicos que me fizessem querer entrar em uma relação monogâmica novamente
Meu deus, essa semana mesmo, pensando sobre o tema, pensei: poxa, bem que o Dunker podia fazer um vídeo nesse tema né?? Quando abri hoje o RUclips dei um saltinho com grito, de comemoração. Não nego! MARAVILHOSOOOOOO Esse é o melhor canal do RUclips (pra mim, que no caso é a opinião que mais me importa kkk)
Esse povo é um povo muito carente, que nao consegue ou não quer se dispor apenas com uma pessoa, quer tudo de uma vez, a pessoa que quer tudo de uma vez, acaba sozinho.
Eu tô estasiada com esse vídeo, meu Deus, Christian!!! A psicanálise joga baldes de colírio nos nossos olhos... E, em que pese ser direcionado para relações afetivas, serve para absolutamente todas as relações... Obrigada, Christian!!!
Eii Christian, eu adoro seus vídeos!! e achei esse vídeo bom, mas gostaria de fazer algumas ressalvas, como uma mulher não monogamica seguindo a perspectiva política da não monogamia. Por exemplo, quando voce fala sobre relacionamentos abertos, vc diz que ainda existe esse contrato, e sim, eu concordo com esse ponto, mas esse não é o ponto da não monogamia política, a hierarquização dos relacionamentos, a criação de contratos, a idealização de acreditar que o outro te deve mais e mais, é uma lógica monogamica, como vc disse, então o relacionamento aberto não é não monogamico, e sim mais uma forma de monogamia com uns degraus a mais. A não monogamia política por exemplo, vai trabalhar com a autonomia do corpo do outro, sobre o respeito a essa autonomia, o que não acontece no relacionamento aberto e monogamia no geral. Só queria que vc soubesse que existem outras perspectivas no assunto da não monogamia, e não apenas o relacionamento aberto, que é tão colocado erroneamente como não monogâmico. Abraços!!
Christian, existe um termo altamente complicado, muitas vezes odiado pela psicanálise porque tem um pé na moralidade, que se chama "caráter". Creio que a questão do cuidado e da lealdade estão muito ligadas a isso, ao caráter de uma pessoa. Não importa o formato da relação.
Eu sou da opinião que cada pessoa, cada casal deve ter a liberdade de decidir como vai querer que seu relacionamento funcione e não ser julgada por isso. Pra mim, pros meus relacionamentos, eu não acho que saberia viver algo aberto, porque se for só sobre sexo, então melhor ficar solteira e aí não ter problema de ser leal com alguém que não comigo mesma.
Concordo com o que você disse sobre fortalecer a relação com a construção de algo em comum. Em geral este empreendimento é o próprio casamento mas este por si só pode se esvaziar e acabar. Quando há filhos as pessoas demoram mais tempo juntos mas isto pode resultar em dois adultos infelizes cumprindo obrigações sociais. Mas há aqueles que tem outros empreendimentos em comum além do casamento ou os que substituem o projeto comum pelo prazer de viver com alguém que vê o mundo pelo mesmo enquadramento, a mesma visão de mundo, tudo isto dá conforto e fortalece uma relação. Em qualquer situação um relacionamento exige transparência e lealdade, só é possivel viver bem ao lado de alguém que não te surpreenda negativamrnte, que te respeite ao ponto de compartilhar os seus desejos e atitudes, mesmo que corra o risco de desestabilizar a relação. Hoje em dia tudo está exposto nas redes sociais e não há falta de respeito maior do que descobrir nas redes que vc está num trisal, sem regras nem combinações prévias.
Ou seja, não tem pra onde correr. Não-monogamia não é solução mágica como se vende hoje em dia, ainda que esse debate seja sem dúvida um avanço, e que ela funcione bem pra muitas pessoas. O que faz mais diferença é a honestidade com o outro e com o próprio desejo, não o formato da relação.
Não monogamia não se coloca como solução mágica. Não monogamia é um anti sistema. Uma vez que conseguirmos destruir a monogamia, a não monogamia também acaba.
Mas aí se as pessoas acham que soluções milagrosas e palatáveis como relacionamento aberto, poliamor e trisais resolvem a monogamia, vamos nadar no raso. Esses modelos são apenas sintomas da monogamia, é uma monogamia com glitter kkkk
Boa!
Além de que o Amor Livre como defende Engels é impossível dentro de um sistema Capitalista, já que os que se sentirem lesados na relação sempre apelarão para opressão Estatal para coagir o Progenitor(a) a se responsabilizar pela guarda e herança da prole. E com base em Hans-Hermann Hoppe em seu livro "Uma Breve História do Homem: Progresso e Declínio" ainda é possível afirmar que a Monogamia se provou até agora o sistema mais eficiente para construção da civilização.
Grata pela resposta. Imaginei. Porém lacaniana, né, prof.?
Boa resposta.
Em meu relacionamento começamos uma discussão sobre relacionamento aberto. No fim, vimos que estávamos discutindo tudo: desejos, (in)seguranças, estabilidades, ciúmes, pulsões, fé, criatividade, controle, espontaneidade. E o debate sobre a não monogamia ficou de pano de fundo.
Sim!!!
caralho, aí sim po
Relacionar-se é para os fortes, eu diria
Mt bem, vc dever ser um adulto de vetdade.
Relacionar-se de VERDADE é para os fortes. Relaciona-se apenas para sexo ou usar a pessoa para satisfazer seu ego é para os FRACOS.
Não vivemos sem isso
Para aqueles que são suficientemente fortes para aguentar um Homem mais chato que seu próprio Pai te castrando e lhe dizendo como deve se comportar 🤮🤢🤮
Vivo em família poliamorosa há 12 anos. Tive outra antes dessa que durou 8 anos. Hoje somos um trisal feliz e que conseguiu administrar as questões complexas postas no video. Os desafios foram muitos e tratados e vencidos em conjunto, com muita comunicação sincera e sem deslealdade nenhuma, ou hipocrisias. Cada um assumindo seus desejos e necessidades e acolhendo como seus os desejos e necessidades dos outros . Só deixo aqui registrado que sim, é póssível viver bem em trisal com relação aberta como a nossa. Amei o video! Depois de tantos anos considero que há pessoas vocacionadas para relações poliafetivas, e estas precisam encontrar seus iguais. É a receita da felicidade.
Família poliamorosa, hauhauhaua
Se com um, ja é uma palhaçada imagina com mais de um parceiro 💩🏃🏃
Obrigada pelo seu depoimento, realmente, as pessoas estão frustradas com suas vidas e estão descontando nas pessoas erradas
❤
achei chic.
Pra mim ta mais em torno do trato entre os dois. Os modelos estão todos ai. Mas não somos obrigados a pegar modelos prontos. Se permitir a criar seu próprio modelo é um ato de coragem. É experimentação, é enriquecedor e recompensador. Jogar tudo o que há no relacionamento para baixo do tapete é complicado. Prefiro a coragem dos que ousam vivenciar suas questões. Mas é bem pessoal isso.
Pra mim QUALQUER tipo de relação vai esbarrar na castração, e por isso vai ter sua complexidade e dificuldade.
Se sempre desejamos desejar, a insatisfação e incompletude vão sempre existir, dentro e fora dessas relações.
Não existe nada que contemple tudo. Ninguém é totalmente seu na monogamia, ninguém é totalmente livre nas relações abertas
É isso
35:57 "Dar o que não se tem para aquele que não quer." ahusahsuhau
A grande questão é que o poliamor já existe há muitos e muitos séculos por parte somente dos homens. E os trisais apresentados para sociedade, a grande maioria são compostos por duas mulheres e um homem.
O machismo ainda impera, mas o debate é sempre válido para as novas gerações terem sempre novas percepções do que pode ou não numa relação ser justo e honesto para ambos os sexos.
Nas mulheres também , nunca casavam com os amores , existiam traições por toda a vida de pessoas muito bem casadas ...
É obvio q as mulheres vao se concentrar em cima de poucos homens, pois elas sao hipergamicas (escolhem os melhores e mais bonitos dos homens) enquanto os homens sao poligamicos (escolhem mais pela quantidade q pela qualidade)
@@eduardomascarenhasdossanto9633 as mulheres engravidam , se tiver escolhas serão os mais saudáveis e nunca será bem beleza , sempre pela capacidade de fazer filhos resistentes e fortes para trabalho pesado ... Mesmo sem saber a escolha é essa em qualquer meio social nunca será pelo desejo ...muito diferente dos homens que não pensam na parte de criar com proteção e só de fazer números , escolhidas pelos quadris grandes e mamas boas para aleitamento ...
Dunker essa sua iniciativa de democratizar os conhecimentos da psicanálise e seus afins, numa articulação direta com a vida cotidiana e todos os desafios a ela inerente, é algo que traz tantas possibilidades pra nós, pequenos mortais, que por isso venho agradecer e afirmar que minha vida ganha riqueza e sentido a partir da escuta crítica dos seu vídeos. Gratissima!!!
00:00 - Boas vindas
00:23 - Perguntas de internautas sobre o tema
02:52 - Introdução
03:37 - Contrato conjugal das gerações anteriores (Kant e Heigel)
06:05 - Amor e sexo monogâmico: uma perversão consentida (Sacher-Masoch)
08:12 - Intimidade versus administração estatal do patrimônio familiar (Engels)
11:06 - A realização livre do desejo (anos 60) versus racionalidade e discurso jurídico
12:41 - O desejo do desejo do outro
13:56 - Casamento pret-à-porter versus hipercasamento (ideal de realização subjetivo autêntico)
16:17 - Casos clínicos
21:53 - A traição e a lealdade
36:20 - Apenas novas possibilidades
38:10 - Deixar de ser o Homem da Culpa (Lacan) e
38:51 - A capacidade de ser traído ("como Filoctetes")
41:06 - Conclusão
Cheguei à conclusão de que a única forma de ter relacionamento perfeito é não ter nenhum.
Edit: Devido ao grande número de comentários chatos e dignos de Coach de relacionamento, tive que voltar aqui para avisar que estou sendo sar-cás-ti-ca.
Brasileiro é assim: está num vídeo de psicanálise mas desconhece o básico de figura de linguagem.
meu ponto de vista é similar, eu foco minha vida em coisas que considero mais elevadas do q perder tempo em relacionamentos, ter prazer em ficar sozinho, em não precisar de pessoas por perto.
Hoje nao to conseguindo mais gostar dos homens porque odeio um homem gostar de Pinto. Todos os que saem com gays e trans também gostam de homens.Sou trsvesti mas ja to pensando de abandonar os homens porque não confio mais neles.É impossível vc amar alguem indefinido que hoje quer travesti e amanhã sai com homens.Estou pensando em nunca mais querer esse tipo de homem.Querem ser homem à força mas não sao mais. Nao quero mais!Serei mais feliz só mesmo.
é isso. rs
KKKKKKKKKKKKKK
Kkkkkkkkkkkk é sobre isso kkkkkkkkk
Lealdade, difícil de manter, fácil de quebrar... É isso.
Nossa cara, obrigada. Gratidão pelos esclarecimentos. A questão é a capacidade de cuidar da relação, cuidar do outro, não importa se fazemos sexo com outros, mas dá conta de cuidar da sua relação? Pra mim essa é a questão. O cuidado com o outro.
Em muitos casos, a monogamia é uma put4 de uma falácia. Se perguntar ao meu pai se ele é ba favor de uma relação além da cconvencional e aceitável do ponto de vista social e religioso, ele simplesmente vai dizer que isso seria uma grande safadeza que contraria a lei de D'us. Meu pai é um homem fiel e cumpriu as promessas feitas a minha mãe diante de uma possível divindade diante do altar da Santa Madre Igreja? Naaaaaaao, não é!!!
Desde que me conheço por gente ele trai a minha mãe e mantém uma teúda e manteúda há mais de TRINTA ANOS (que assistia Tieta sabe o significado hahaha) Resumindo: a HIPOCRISIA reina absoluta.
A melhor relação que alguém pode ter, é a relação HONESTA de cartas abertas.
O que eu me pergunto é até que ponto essa hipocrisia não foi justamente o que sempre viabilizou o relacionamento monogâmico duradouro. Acho que a traição é um 'feature' do casamento, não um 'bug'.
@@caiofernando o próprio Dunker cita isso no vídeo. Não sei o quanto é possível haver honestidade clara no relacionamento, no sentido de deixar todo o acordo claro, porque sei que há os que gozam justamente de relações fora do acordo. Não sei se acredito em relacionamento honesto no sentido de deixar tudo claro. Não é nem será perfeito, mas real. Seria algo como: ter um brinquedo 1, mas também com outra sem a culpa - que não sei se o quanto é por introjecao da cultura ou do meu próprio desejo mono que predomina. Enfim, é uma tentativa de sofrer menos. Talvez falida. Haja pesquisa....
@@caiofernando só que essa traição só era aceita de um lado. A mulher tinha que aceitar mas se fosse o contrário, não era aceito.
@@caiofernando 😅
@Bruno Souza que seja infiel mas que não seja um grande hipócrita.
Aulas incríveis e camisas horríveis, parabéns professor
Eu adoro
😂😂😂
Que camisa estranha...
"posso lhe usar?" é uma cantada que faz muito sentido 😂
Nunca fui monogâmica, e sempre fui/sou hétero. Sou assim, desconheço estudos e teorias. Sempre foi saudável, nunca ninguém precisou omitir algo de alguém, ninguém nunca confundiu o sexo com práticas insalubres. Há amizade e relacionamento íntimo, ocasionalmente alguma parceria. Casar nunca coube na minha vida. Relacionamentos, sim. Apenas tem q ser bom (para ambos) enquanto dure. E não obrigatoriamente, apenas se rolar interesse mútuo. São vários relacionamentos abertos, digamos, quando os há).
Ou seja, nunca permiti meu desenvolvimento pessoal (holístico), vinculado ao de outra pessoa. Tenho filhos e netos, nenhum pratica meu formato. A sociedade complexa demais. Bem isso 'é o que tem no armário'. Precisamos ouvir o q há dentro de nós (com silêncio e consciência).
Desenvolviu Holístico? Troca indiscriminada de Energia...algo não tá somando..2+2 não tá dando 4 aqui 😅
@@fergon609 Eu acho que cada um tem seu formato de pensamento. Lendo o comentário dela vi que ela não sai fazendo sexo com qualquer um, ela se RELACIONA, mas tb não vou ficar julgando quem faz isso.
Entendo seu questionamento pois é minha dúvida tb, mas entendo todos que querem viver de forma como ela descreveu. Nós não percebemos mas atacamos mesmo que indiretamente aqueles que agem diferente da gente e da forma como nos ensinam a viver. Eu ainda não tenho resposta para esse questionamento mas hoje, após passar por tantos processos estou percebendo que o mundo da 3D não é como nos ensinam. Isso mesmo, somos ensinados o tempo todo, seja pela religião, política, cultura local etc..
Se você acreditar em seres fora doplaneta Terra te indico o Canal PCE( projeto Comunicação Espacial). Estou ainda em meio à desconstrução de muitas coisas que me ensinaram para entender que podemos viver aceitando o outro como ele é e o outro nos aceitando como nós somos.
Me adiciona no Whatsapp? Tô querendo trocar umas ideias. Abraços
Como faz pra ser seu amigo? Kkk q legal, quanta sabedoria!
@@LucasSantos-xv5pk legal rsrsrs. A vida parece complicada. Questão de perspectiva. Bj
Achei o tema fofo! Agora vai. Agora a humanidade achou o caminho pra felicidade eterna. Sem as amarras impostas pela sociedade cruel.
Seria melhor não termos saído da pré-história. Teria poupado um bom tempo já que estamos fazendo o caminho de volta. Cada um com suas escolhas.
Sei que a experiência aqui no RUclips jamais vai substituir uma análise "ideal", mas enquanto a condição de universitário pobre fudido me impede (olha o Capitalismo ocupando o lugar do Super-Eu) de embarcar nesse trem, sigo sentindo/construindo nesse espaço o acolhimento necessário para manter um mínimo de sanidade nessa Casa de Loucos que sou. Obrigado Cristian!!!! ❤️
❤
viu, algumas universidades e projetos sociais tem atendimentos gratuitos ou com preço social.... vale procurar na universidade onde você estuda ou em algum lugar próximo
Universitários fodidos, uni-vos kkkkkkk
O capitalismo só ocupa esse papel se você o constitui . "Você nunca fracassará enquanto sua vontade de vencer for maior que os obstáculos". Esquece esse idealismo político econômico , só serve pra freiar nossas vontades. A vida não te prometeu nada , se você quer , vá e vença .
♡♡♡
"Seis da tarde como era de esperar... todo dia...eu me sento... eu não aguento. Eu quero botar fogo nesse apartamento... eu quero correr perigo... quero que você venha comigo... todo dia." No final, vence a realidade.
Sempre pensei nisso, na letra da música ele não tá cansado dela, e sim da vida cotidiana que eles estão levando
17:00 a graça eh ficar sabendo. Dont ask dont tell eh a modalidade mais sem graça de todas.
18:02 esse é o ponto. E a grande questão do poliamor é que ele recupera a idéia de um projeto coletivo em comum nuna época em que as pessoas não desenvolvem mais laços afetivos permanentes porque liberdade sexual + monogamia = amor líquido. Se as pessoas só podem estar com uma de cada vez e existe uma grande demanda, a tendencia é que os relacionamentos não durem. Se é aberto espaço para a idéia de amor como algo coletivo que pode envolver mais de duas pessoas, a comunidade se torna de novo possível através de uma rede de pessoas que se gostam.
26:10 - Eh por isso que os quartos escuros tem vidros, pra gente ver o que as pessoas estão fazendo la dentro. Essa eh a melhor parte, kkkkkkkkkkk. E de novo, se tem que ficar escondendo (a não ser que esconder faça parte do jogo pre-combinado com fins de que a outra pessoa descubra aos poucos), a chance de dar errado é muito grande. Isso só dá certo quando existe transparência.
33:38 - Na minha visão, o poliamor que funciona eh exatamente esse: o que as pessoas trocam essas histórias de fora só que dentro. Essa troca eh muito boa e ai a outra pessoa ter outro relacionamento agrega. Se os metas puderem conviver e se tornarem amigos é ótimo. Se for possível um relacionamento entre eles é ainda melhor. E assim a família cresce.
Uma das conclusões que consigo tirar dessa exposição maravilhosa do professor, é que uma relação que traz a intimidade para os envolvidos, pode preencher o querer o desejo do outro. Uma relação aberta, que esconde, pode ir minando essa intimidade. Uma relação realmente livre e aberta, onde os envolvidos trazem essas intimidades, é sincero com os desejos, se mostra vulnerável ao outro, faz com que o outro se sinta muita mais próximo, vivendo mesmo uma relação de mais pessoas não somente “eu”, mas “nós”, esse nós pode preencher esse espaço na relação, com uma coletivização das experiências, expectativas, planos, dores, alegrias etc.
Christian faz um vídeo sobre pessoas que são viciadas em flertar a ponto de isso atrapalhar a vida.
Ei, Dunker!
Tem se ampliado, hoje, a reverberação de posicionamentos que defendem a não-monogamia como uma alternativa de transformação de horizonte histórico, em relação à monogamia e sua aparente obsolescência. Há que se ter cautela, no entanto, para que a tentativa de romper com uma moralidade não caia no fácil debate e resulte ela própria numa posição moralizante, numa procura por atribuir nova universalização a um tipo de narrativa. Como se houvesse uma linha contínua na História do ser humano e o estágio do porvir fosse sempre superior, e a responsabilidade por alcançá-lo concernisse à prática individual. O progresso da História não se dá continuamente, mas de maneira descontínua e fragmentada, alvejado por influências distintas e multidirecionais, que constituirão o campo do agora. Dessa forma, há que se perguntar: que condições possibilitaram que as questões acerca da não-monogamia se tornassem tão expressivas justamente no tempo de agora, a ponto de ser (re)formulada toda uma problemática em torno dela, com repercussões e alcances que a gente ainda não havia visto na modernidade?
Monogamia ou não-monogamia não dizem respeito a uma identidade, mas a uma forma de apresentação do nosso desejo, que pode se modificar até mesmo na mais curta distância que porventura exista entre um relacionamento e outro. A historiografia dessa montagem do nosso desejo, que se manifestará na forma da monogamia ou da não-monogamia, se dá sempre em relação com o outro. Envolve, portanto, uma “negociação”. Relacionar-se demanda ajustes das fronteiras entre o que desejamos e os campos de real performance desses desejos. Um relacionamento em que alguma das partes se recusa a qualquer perda, toca a tirania.
Há que se endossar o entendimento de que a monogamia, tal qual se apresenta pra nós hoje, está vinculada a um dispositivo de dominação, o que não isenta a não-monogamia de vínculo com essas mesmas bases discursivas. Não é apenas a monogamia que se apresenta pra nós como um dispositivo hoje, mas a sexualidade como um todo. O capitalismo é um regime de incitação à sexualidade que institui, como Foucault bem nomeou, uma monarquia do sexo. Será, então, que restringir a monogamia ao capitalismo e vincular a não-monogamia à sua transgressão é suficiente? Será que podemos afirmar a não-monogamia enquanto radicalmente avessa ao capitalismo sem ultrapassarmos as bases discursivas que nos levam a centralizar, na sexualidade, as verdades que produzimos sobre nós mesmos?
Por outro lado, nada impede que a não-monogamia possa sim ser tomada como uma “prática de si”, no sentido que Foucault nos trouxe, mas a monogamia também pode existir enquanto “prática de si”. Ou seja, é mais possível do que se supõe, arrastar as fronteiras dos campos que nos são dados como condição e transformá-los em campos de ação. Nesse sentido, nos apropriarmos de um dispositivo para subjetivá-lo, sendo que isso pode ser feito num relacionamento monogâmico ou não-monogâmico.
Os nossos entendimentos de liberdade estão viciados pelas narrativas do Liberalismo e dos predicados pressupostos do indivíduo, como se ser livre fosse estar de posse da escolha entre a maior quantidade possível de ofertas. No entanto, a escolha demanda uma recusa. Não através do acúmulo de cada vez mais canais permanentemente abertos, mas, sim, da sustentação de um (ou uns) entre diferentes canais. Ao escolher, aquele caminho nos abrirá mais caminhos, aos quais será requisitada nova escolha, que abrirá mais caminhos, formando um desenho como o das ramificações de uma árvore. A não-monogamia abre possibilidades de liberdade, pois algumas narrativas vividas ali, só são possibilitadas ao trilhar aquele caminho. A monogamia também abre outras possibilidades de liberdade, pois há narrativas vividas ali só podem ser possibilitadas ao trilhar esse caminho.
Portanto, não se trata de estabelecer qual delas é mais livre que a outra, pois ambas podem ser praticadas de modo a indicar suas possibilidades de liberdade. Tampouco se trata de estabelecer qual delas é mais presa que a outra, pois são ambas presas. Trata-se de escolher qual das liberdades e qual das prisões comportarão cada sujeito. A discussão, então, não opõe prática monogâmica e não-monogâmica, mas, sim, a tentativa de instituir uma narrativa unívoca (como a da monogamia enquanto sistema) e a tentativa de abrir lugar para que as pessoas vivam narrativas diversas, aceitas como possibilidades culturais em detrimento da hegemonia.
Sensacional.
Gênio
Nenhuma REGRA (norma/lei/fórmula) vai dar conta de NOMEAR e reger de maneira JUSTA as relações na sociedade atual.
Investigar a si próprio, saber do próprio desejo buscando não machucar os outros talvez seja a tentativa mais ética a se fazer…
Me parece que estamos SEMPRE BUSCANDO FORA o que na maioria das vezes está DENTRO. E isso inclui a LIBERDADE.
A não monogamia nasce no interior da luta de classes. Nada de auto ajuda ou coisa que o valha. Emma Goldman coloca a ideia do amor livre no início do século XX, mas com uma proposição de fortalecer a luta da classe trabalhadora. A lógica do casal na classe trabalhadora era vulnerável, por isso as redes de afetos, 10 sujeitos são mais fortes que 2, é proteçãoe e solidariedade. Pensar para além da ruptura, mas radicalizando o patriarcado é uma questão importante. Sem esquecer que a apropriação da não monogamia pela via neoliberal é algo que deve ser combatido. Por isso, bigamia, poligamia, trisal e relacionamentos abertos nada tem a ver com essa radicalização, a não monogamia na perspectiva da anarquia relacional hoje trava essa luta contra o neoliberalismo, e deve transversalizar em diálogos conjunturais contra o capitalismo e intercecionar quanto a classe, raça e gênero. Caso contrário, como tenho dito ad nauseam é rolê burguês e reproduz toda a violência do patriarcado e do capitalismo neoliberal. Estou numa anarquia relacional há poucos meses, somos cinco pessoas e pensamos o relacionamento para além do sexo-afetivo. Já tive uma experiência ruim no início, traumática, na verdade, justamente porque havia um casal e eu entrei como o segundo. Essa hierarquia é um dos equívocos da não monogamia. Por fim, a NM é por si só a radicalização, mas não necessariamente ruptura. Tem um trabalho de consciência de classe e outra subjetiva. O amor deve estar na ordem da solidariedade, da ética e da negociação contínua pelo diálogo e transparência.
@@marcelocardozo9530 De acordo, Marcelo. Foi justamente à cooptação capitalista que me referi quando problematizei a entrada do assunto "não-monogamia" à ordem do dia. Que forma de não-monogamia está sendo mais difundida? A não-monogamia, assim, se torna apenas a afirmação da mesma lógica monogâmica, porém pelo lado avesso. A discussão sobre a não monogamia está sendo feita de forma séria e necessária por muita gente, mas também não podemos perder de vista que ela demanda uma nova forma de produção de subjetividade, ainda distante das gerações de hoje. Ser não monogâmico não é um compromisso individual de cada um de nós hoje, mas sim a discussão sobre ela. Enquanto isso, não podemos negligenciar o desejo. Se alguém quer desenvolver um relacionamento monogâmico, isso também é genuíno. Não existe certo certo ou errado quando se trata do desejo, mas existe sim uma subversão de ordem subjetiva, que pode ser alcançada num relacionamento monogâmico ou num relacionamento não-monogamico. E pode-se estar consonante aos imperativos do capital num relacionamento monogâmico ou não monogâmico, a depender da forma como se apresenta.
Qual é o "contra" do poliamor no vídeo? Só notei a parte em que ele fala sobre os casais que decidem abrir por motivos e momento errados
E quando não é isso, quais são os poréns?
Quando se diz: não é um ciúmes porque ele está com outra, mas porque ele tem uma intimidade que ele não compartilha com o outro.."... eu senti isso esses dias.. e não entendia com clareza...
Kcrlll que verdade!!!
Esse vídeo tinha que ser impresso e distribuído nacionalmente!
Sempre gosto de rever para ter algumas reflexões novas
Eu prefiro o monogamico. Sempre sou transparente , tento sempre q eu e ela sejamos sinceros um com o outro em relação a tudo. Pra mim, n precisa ter relacionamento aberto pra ser sincero.
E vc fala sobre desejos por outras pessoas ?
MEU DEUS QUE VIDEO ESSEEE da vontade de pausar e chamar todo mundo pra assistir comigo
Viva Nelson Rodrigues 😏🎼 Gênio transcendental
O ano é 2022, e esse é um vídeo de utilidade pública
pra conta fechar é preciso se amar e amar o outro de forma independente de como outro pensa e vive o amor que dá e ou recebe, sem equação. A equação cada um deve tentar solucionar a sua própria
Vi muitos textos bons aqui nos comentários, mas o seu com "poucas" palavras foi o melhor!
No meio do video me deu vontade de acender aquele cigarro melancólico kk, mas a estória Filoctetes no final foi um ótimo acalento. vlw crisl.
Ele tava indo tão bem e chutou o balde no final 😂😂
obrigada, tati bernardi e o inconsciente coletivo, por terem me guiado até aqui 🤍
Dunker, nunca te pedi nada. Te peço agora. Faz um livro por favor, sobre esse assunto.
Só isso, pediu quase nada😂
Ana, já leu "Reinvenção da Intimidade" dele? Um grande abraço!!!
@@beatrizf9563 😂😂😂, vai que ele faz mesmo???
@@Leo-xj9vk ainda não. Mas agradeço pela indicação, assim que possível vou ler.😊
Maravilhoso! O buraco é muito mais embaixo...rsrsrs
Herr Dunker ficou até descabelado com o tema! Seguramente deve ter se debruçado muito sobre ele para preparar o vídeo! Ótima aula!
Casamento é uma perversao consentida. Forte!
Dunker provocador e erudito genial! Isso não é um canal qualquer, é um hiper canal, autêntico rs
Topzeira
Professor esse episódio me lembrou demais a música “sweet dreams”. Everybody is looking for something 🎶🎶🎶🎶
Querido Dunker, gostei do vídeo porque vi muitas verdades nele. Eu sou daquelas pessoas fracas que não aguentaria um poliamor, a poligamia porque minha cabeça não suporta tanta complexidade.
São tantas cláusulas e inseguranças que dá um cansaço só de pensar.
O único lugar do mundo onde não existe conflito é no cemitério. A vida é movimento, é transformação o tempo todo. Levanta! Não há lugar para fracos. Força!
@@Unconditional---loveSim, fracassar, desistir ou cansar-se é proibido em um mundo viciado em motivacional, obsecado por metas, resultado, sucesso e coachs, mas eu tenho profundo respeito pelos que escolheram desistir de performar e participar desse circo que se tornou o mundo contemporâneo.
Agora, comunicar e verbalizar impressões e imprecisões intimas não significa vivê-las no plano prático.
É preciso uma interpretação menos literal/rígida e mais "artística"
Já ouviu falar sobre a "força de expressão?"
@@Unconditional---loveninguém é ingênuo a ponto de buscar a absoluta inexistência de conflitos; porém, é direito de todos preservar-se sempre que possível.
Que aula incrível ! Uma das melhores do canal , sem dúvidas .
Acho que não.
Vim aqui comentar exatamente isso. Um dos melhores vídeos do canal, sem sombra de dúvidas.
Tbm achei
Sugestão ao canal: marcar a Damares Alves nessa publicação rsrsrs
Gradicida prof rs
Está mesmo batendo a porta de todos.? Que bom.!! Acho que esta é a solução para todos serem menos recalcados e infelizes.! Mas que venha acompanhado de muito diálogo como este.!!
Tal como eu pensava, não existe um modelo perfeito de relacionamento amoroso. A monogamia tem os seus problemas, mas a não monogamia também tem as suas questões. Porque se o ser humano não é perfeito, os seus relacionamentos também não podem ser perfeitos. E também não existem receitas para evitar a traição. Tudo na nossa vida é imprevisível, por isso, nada é garantido. E temos de aprender a viver nessa imprevisibilidade, por muito que nos custe. Ninguém consegue garantir que nunca irá trair, nem que nunca será traído, seja qual for o modelo de relacionamento que estiver vivendo.
Exato.
Relação aberta não é solução mágica. Rola ciúmes, paixões intensas, sofrimento. A questão provavelmente é de seguir seu desejo, não ser dependente e saber colocar limites para si e para o outro. E essa repetição de frases é muito comum na clínica: o sujeito em uma relação abusiva repete diálogos com possíveis novos amores , ou seja, estão se colocando novamente no lugar de submissão ao outro.
desejo é ilusão.
@@neonparadise3095 a melhor das ilusões!
A consciência é uma lanterna sem corpo. O equívoco do amor romântico é que ele põe as lanternas para iluminarem-se. Mais adequado seria se ambas quisessem iluminar os mesmos objetos.
Então, sobre a não-monogamia, depende. Se for como Sartre e Beauvoir, que, além de iluminarem juntos a Filosofia, que co-amavam, iluminavam também os corpos de outros, parece possível funcionar. O sexo com estranhos é mais um interesse compartilhado do casal. Por outro lado, a proliferação de relacionamentos afetivos me parece impossível. É esvaziar o afeto, porque quem ama todos não ama ninguém. Há quem confunda poliamor com poli-sexo. Todo relacionamento humano pressupõe algum nível de supressão do instinto mais primário. Aqueles que não estão preparados para isso parecem confundir relacionamentos puramente sexuais com relacionamentos verdadeiros, tentando enquadrar relacionamentos em suas pulsões, quando deveria ser o contrário.
Em suma, é preciso sintonizar-se. Fazer do outro parte de nós, porque só toleramos nós mesmos. Isso se aplica a outros tipos de relação. Essa sintonia significa, de certa forma, fazer o outro um pouco de nós. Quando, por exemplo, queremos muito contar algo a alguém, porque queremos o seu ponto de vista, ou porque queremos a sua reação, é porque de certa forma fazemos desse outro uma extensão do nosso próprio juízo. Se não houver essa afinidade, é impossível perdurar.
Esse finalzinho, sobre a capacidade suportar de ser traido, lembrei do filme Águas Profundas.
Vídeo bom pra assistir no Dia dos Namorados.🥰
Obrigado ❤️
Esse vídeo tem que ser assistido muitas vezes.
❤❤ amei d+ este vídeo!!!
A cada processo revela-se mais miserável a vida humana dentro do capital; as relações capitalizadas e não-humanas. Ótimo vídeo! Ainda haveremos de destrinchar a psicanálise lacaniana.
Professor, você podia falar dos neuróticos obsessivos que são inseridos nas relações não mono
Vídeo muito necessário. Eu estou em uma relação aberta. Confesso que sinto inseguranças e me vem muitas questões, como por exemplo se eu tinha que namorar mono, mas ai me vejo tendo desejos sexuais por outras pessoas e que se isso vier acontecer seria só sexo, nada demais. E É assim que vejo relação sexual, lealdade na relação e honestidade. O mais doido, é q as vezes alguem namora mono ai dps de trair q vai abrir, sendo que penso, se a pessoa nao teve lealdade nem no monogamico, vai ter no aberto, ai entra a questão da lealdade somente a propria pessoa e não a relação, ao meu ver, essas pessoas não querem relação com outras.
Muito bom o vídeo mesmo. Precisava desse vídeo.
Desde meus 20 e poucos, aprendendo com a vida vi mts traições. Mts mesmo. Como homem, os meus pares sempre foram maioria, mas tá claro que as mulheres estão cada vez mais diminuindo esta diferença. Saí recentemente com uma mulher que já tinha me relacionado há algm tempo atrás (não foi namoro, mas ficamos por um tempo)...e ela me confessou que gostava do jeito que eu tratava ela, tanto nas nossas conversas e idiossincrasias, como na nossa intimidade. Foi assim que ela se reaproximou. Nos encontramos uma noite e dps do sexo ela confessou que estava namorando algm que a tratava mto bem, porém não conseguia sentir ligação nenhuma, por mais que tentasse. Ela me disse isto como se tivesse procurando algm sentimento, preencher algm vazio. Mas quem sentiu o estômago retorcer foi eu. Não queria estar ali, não queria ser o "teste" pra fzr ela sentir algo que não sentia com outra pessoa. E pior, ainda me disse que o namorado faz de td para ela, que a trata como princesa. Além de teste eu senti que ela me queria como um psicanalista para trazer as resposta para os questionamentos dela. Da minha parte eu só queria que aquela noite terminasse. Faz dias agr q isto mexe cmg, como a monogamia é uma falácia, porém td meu arcabouço cultural e educação familiar isto está embutido até nos ossos e entranhas. É mais uma martelada que agr entra como barreira em ter confiança em me relacionar com algm (pelas regras tradicionais, claro!). Por outro lado ainda me vejo incapaz de encarar um relacionamento não-monogâmico. Isto só aumenta tensão e uma sensação de sempre estar incomodado/desconfiado em qlqer relacionamento....
Imagino o seu desconforto. Eu no seu lugar também sentiria
Me identifico muito com você. Esse tema me persegue e me apavora
É só você avaliar bem as pessoas antes de se relacionar. Tem muita gente por aí que é fiel.
Rafael, no final de 2022 consegui ficar com alguém depois de quase 4 anos do término do meu primeiro namoro. Nessa situação, o rapaz estava praticamente namorando uma moça e disse pra mim que não tinha alguém no momento. Ele, praticamente, usou a ausência do rótulo de namoro pra curtir por aí e, infelizmente, a escolhida foi eu. Depois da terceira vez que ficamos ele veio com um papo de estar arrependido de ficar comigo. Naquele momento, que era delicado pois me permitir ficar com alguém foi uma barreira cruzada, isso que ele disse me abalou muito. Semanas depois descobri que ele tinha essa moça e me senti muito mal também. No final de tudo, na minha curta experiência me relacionando, entendi que a desonestidade das pessoas não tem nada a ver com nós que somos afetados por isso. E é responsabilidade nossa seguir aprendendo sobre o que cabe e não cabe a nós em qualquer tipo de socialização. Se você é monogâmico, tudo bem. Não tem problema. Só não se force a algo só pelo equívoco do outro, achando que esse modelo de relacionamento é errado. Errado é o comportamento desonesto e confuso das pessoas que todos estamos sujeitos a ser afetados por isso pelo simples fato de vivermos em sociedade.
Realmente é bem isso que acontece com muitos casais liberais e até alguns que se arriscam no poliamor "Vamos tentar, eu quero, eu sou bi, eu confio, eu deixo" Só que esquecem que quando se fala de um relacionamento aberto, primeiramente temos que olhar para dentro de si mesmo se estamos fazendo isso por nós ou pelo "outro", para agradar o companheiro ou a companheira, porque além da cumplicidade e confiança, tem uma coisa que sempre gera problema em um relacionamento aberto: Insegurança, questões de auto estima, pois começa a ter muitas clausulas nesse contrato de relacionamento aberto, e dependendo da outra pessoa que vai relacionar, pode acabar aumentando mais clausulas por questões de insegurança, por questões de que "na verdade eu fiz isso para agradar ele ou ela" . Digo isso pois já foi do meio liberal e conheci muitos casais. Acredito que independente do tipo de relação que queira o que tem que tem sempre é muito dialogo e cumplicidade entre os envolvidos!
Viver como animais, como cachorros, bovinos ou equinos é a solução para um relacionamento "saudável"? ...parabéns! Cada um com sua dor de cabeça.
Nem fale de altura, rsrsrs. Miolos fritando, preciso assistir mais vezes, sempre mestre Dunker. Fidelidade, ao canal sempre!!!!
Não há solução . Depois de conquistado o objeto do desejo , o desejo acaba . E se há um projeto de vida , amizade , afeto … a traição dói demais . Ninguém aguenta muito bem casamento aberto . O casamento é um contrato .
"CHUPOU MAS NÃO ENGOLIU" EU RI ALTO NESSA HORA KKKKKKKKK 🤣
Que aulaaaaa
Maravilhoso
Sendo forte há uns bons anos kkkkkk tentando ser traída impunemente
Respeitar o desejo do outro e trazer para dentro esse mais e melhor para não gerar empobrecimento relacional.
É um treinamento mesmo longo e como disse, falta referências para esse baú de soluções
Referência ótima a Nelson Rodrigues, me lembro o teatro "A mulher sem pecado"
Dunker, Brilhante! falando nisso: mono por amor e por desejo,convosco!
Sensacional professor
Bom demais! Difícil mesmo: é para os fortes...e viva Nelson Rodrigues! Aguardo continuação...................
Concordo plenamente , é muito mais complexo do que fala , muita calma nessa hora...
Adorei os simbólicas e alegres cachorrinhos...
Faltou um cachorrinho rosnando eventualmente pra o outro...
Exelente! 😘
Sensacional 👏🏿 👏🏿 👏🏿
não falou em não-monogamia em momento algum. O tempo todo foi análise a respeito de um casal aberturas e variações. as premissas sobre o q é amor e desejo e cuidados em não-monogamia política pensando coletividade tem outra perspectiva que freud e lacan não abrangem. não aborda casal, nem trisal nem poligamia, é autonomia pessoal e responsabilidade social. e as neuroses são observadas como fenômeno pessoal e não um embate, uma disputa de acordos e domínios
Sim!!
Quando a gente acha que assistiu o melhor vídeo, ele vem com um que supera o anterior!
adorei esse vídeo porque no final ninguém é bem resolvido, aí a vantaje, quem diz que é feliz é porque não entendeu rsrsrs
Um Suite Quebra Nozes
Evolve uma cultura
Minha geração foi domada na monogamia. E nesse instante penso no laço do contrato para além a amizade, a calmaria, o sexo certo, a admiração, projetos comuns, a calma pra conhecer o outro. Um de cada vez com calma. Devagar e sempre. Pra aprender com o outro. Enfim, sou quadrada.....
Não acho que alguém seja quadrado por pensar assim, penso que cada um tem uma natureza amorosa, da mesma maneira que tem gente que apenas consegue amar mulheres e gente que apenas consegue amar homens, existe gente para quem apenas a monogamia funciona e gente para quem apenas a não-monogamia funciona, simples assim.
Tempo de meus avós o casamento era monogâmico para mulheres , duravam até que a morte os separe ...traições sempre funcionam
@@Avozinhavai Sempre digo isto quando sou questionado sobre esse assunto...Pois para mim se monogamia fosse garantia de felicidade, não haveria divórcios por causa de traições, enfim casamento monogâmico eu respeito, mas para minha pessoa eu prefiro o relacionamento aberto, pois é mais honesto e mais saudável(Ficar desconfiado do cônjuge é horrível, nada saudável), mais feliz(Lembrando que felicidade é estado de espírito e varia de pessoa para pessoa), enfim como diz o Dalai Lama(Obs: Não sou budista)" o importante é ser feliz " !!!
@@mbp6385 na verdade é corno conformado
Acho que não é questão de ser quadrada mas de escolha no que melhor se encaixa para vc. A discussão é a imposição de uma monogamia para TODOS mesmo claramente não funcionando para a imensa maioria das pessoas, mas que com essa imposição social que se torna moral e mental, QQ coisa que seja diferente é considerado safadeza.
Tive um relacionamento de sete anos, depois do término não consigo mais pensar em motivos lógicos que me fizessem querer entrar em uma relação monogâmica novamente
Meu deus, essa semana mesmo, pensando sobre o tema, pensei: poxa, bem que o Dunker podia fazer um vídeo nesse tema né??
Quando abri hoje o RUclips dei um saltinho com grito, de comemoração. Não nego!
MARAVILHOSOOOOOO
Esse é o melhor canal do RUclips (pra mim, que no caso é a opinião que mais me importa kkk)
Vou ter q ver esse vídeo pelo menos 3 vezes pra conseguir pensar, entender e digerir tudo q foi dito aaaaaaa
Esse povo é um povo muito carente, que nao consegue ou não quer se dispor apenas com uma pessoa, quer tudo de uma vez, a pessoa que quer tudo de uma vez, acaba sozinho.
Vendo 2 anos depois e continua sendo um tema super atual!
Maravilhoso 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Muito bom
Eu tô estasiada com esse vídeo, meu Deus, Christian!!! A psicanálise joga baldes de colírio nos nossos olhos...
E, em que pese ser direcionado para relações afetivas, serve para absolutamente todas as relações...
Obrigada, Christian!!!
Eii Christian, eu adoro seus vídeos!! e achei esse vídeo bom, mas gostaria de fazer algumas ressalvas, como uma mulher não monogamica seguindo a perspectiva política da não monogamia. Por exemplo, quando voce fala sobre relacionamentos abertos, vc diz que ainda existe esse contrato, e sim, eu concordo com esse ponto, mas esse não é o ponto da não monogamia política, a hierarquização dos relacionamentos, a criação de contratos, a idealização de acreditar que o outro te deve mais e mais, é uma lógica monogamica, como vc disse, então o relacionamento aberto não é não monogamico, e sim mais uma forma de monogamia com uns degraus a mais. A não monogamia política por exemplo, vai trabalhar com a autonomia do corpo do outro, sobre o respeito a essa autonomia, o que não acontece no relacionamento aberto e monogamia no geral. Só queria que vc soubesse que existem outras perspectivas no assunto da não monogamia, e não apenas o relacionamento aberto, que é tão colocado erroneamente como não monogâmico. Abraços!!
Aconselho seguir os trabalhos do Não Mono em Foco e da Geni Núñes e de outros que trabalham como a perspectiva da NM política 🥰
Ufa! Exatamente isso!
@@biaferrari9630 esses dois mesmo - meus fundamentos nessa descoberta
Na adolescência, eu sempre dizia que sexo pra mim era o "uso um do outro na qual ambos ganhavam alguma coisa". Há!
Christian, existe um termo altamente complicado, muitas vezes odiado pela psicanálise porque tem um pé na moralidade, que se chama "caráter". Creio que a questão do cuidado e da lealdade estão muito ligadas a isso, ao caráter de uma pessoa. Não importa o formato da relação.
Kama Sutra na Av.Paulista
Sensacional. Honesto.
Monogamico ou nao, sempre sera conflituoso. Por isso prefiro ficar só 😍
Vídeo maravilhoso! Como é bom assistir a uma reflexão de quem não reproduz preconceitos.
maravilhoso
só enminhocou toda minha cabeça mais ainda
te amo s2
Eu sou da opinião que cada pessoa, cada casal deve ter a liberdade de decidir como vai querer que seu relacionamento funcione e não ser julgada por isso. Pra mim, pros meus relacionamentos, eu não acho que saberia viver algo aberto, porque se for só sobre sexo, então melhor ficar solteira e aí não ter problema de ser leal com alguém que não comigo mesma.
"O importante é ser feliz"
acho que câ fez uma redução bem grande sobre relações não mono.
@@jackarruda_ Cada um no seu quadrado.
"Não, não, mas eu sou neurótico!" É ótimo ! 😂😂😂👏👏👏
Nunca pensei que um dia rolaria de rir com o Dunker...😂😂😂 "Galinha, conversinha de zap" kkkk
Brilhante como sempre.
Sempre brilhante 🌞
Concordo com o que você disse sobre fortalecer a relação com a construção de algo em comum. Em geral este empreendimento é o próprio casamento mas este por si só pode se esvaziar e acabar. Quando há filhos as pessoas demoram mais tempo juntos mas isto pode resultar em dois adultos infelizes cumprindo obrigações sociais. Mas há aqueles que tem outros empreendimentos em comum além do casamento ou os que substituem o projeto comum pelo prazer de viver com alguém que vê o mundo pelo mesmo enquadramento, a mesma visão de mundo, tudo isto dá conforto e fortalece uma relação. Em qualquer situação um relacionamento exige transparência e lealdade, só é possivel viver bem ao lado de alguém que não te surpreenda negativamrnte, que te respeite ao ponto de compartilhar os seus desejos e atitudes, mesmo que corra o risco de desestabilizar a relação. Hoje em dia tudo está exposto nas redes sociais e não há falta de respeito maior do que descobrir nas redes que vc está num trisal, sem regras nem combinações prévias.