Pensando aqui o mesmo e me vendo como aquela que praticou o ghosting por completa exaustão da relação e por não conseguir falar sobre. Posso ter provocado grande sofrimento, mas pra mim foi um alívio.
A reflexão de que sofrer ghosting é semelhante aos afetos que temos quando alguém se suicida - "o que eu fiz? por que não fui suficiente pra essa pessoa? será que falei algo errado?" - é muito forte e totalmente potente. Já dei ghosting devido a uma manipulação de outro alguém, mas tive minha cota de responsabilidade. Anos depois me reencontrei com "a vítima" do meu sumiço e ela relatou exatamente esses pensamentos massivos de que não foi o suficiente para mim. É doloso perceber que causamos isso nos outros e, com a era digital (onde você conhece uma, duas, três pessoas no mesmo dia através de um app) veio uma normalização desses atos. Daí a estabilização dos amores líquidos na sociedade. Deixamos um rastro de pessoas traumatizadas enquanto buscamos alguém para nos das afeto. Ótimo vídeo professor, acompanho o canal desde o início da pandemia e tem sido uma bela jornada observando meu lado sombra (e dos outros também).
Aprender a não pedir o que o outro não pode lhe dar... Não é um aprendizado fácil, contudo, parece uma formulação viável para nos prepararmos para enfrentar as veredas dos relacionamentos amorosos. Às vezes duram, noutras são relacionamentos efêmeros...mas que sejam potentes!
Você contou a sua "vitima" a verdade quando se reencontraram? Porque se sim, deve ter sido libertador para essa pessoa. E sim, o quanto isso nos afeta é imensurável. Mas obviamente você só pode saber se já esteve desse lado também. É doloroso demais. É mais fácil para quem some, porque quem some sabe porquê está fazendo isso. Mas para o outro a dúvida vai matando, matando, matando. Tudo o que eu mais quero é ouvir a verdade. Seja ela qual for, ainda que dolorosa também. Mas jamais JAMAIS JAMAAAAIS será mais dolorosa do que o silêncio, o sumiço do outro. O outro segue porque deu seu ponto final. Mas a outra parte não consegue seguir porque o outro não disse nada. Você fica num modo espera e não consegue sair disso. É cruel!!!! A dor é tão grande. Como escapar. Como escapar? Fazem seis meses isso e a dor não diminui. É desesperador. As vezes tenho vontade de acabar com tudo. Na boa. Enquanto o outro muito provavelmente está vivendo muito bem, em outra história, eu estou aqui querendo acabar com tudo. Sera que o ghoster tem ideia do que isso causa no outro?????
Nao vou fazer nada contra mim. Quero deixar claro. Mas o desespero chega a esse nível. Você só quer escapar da dor. Mas eu quero viver. Estou tentando encontrar uma maneira de sair disso sem a ajuda do outro. Apenas uma mensagem da outra pessoa me dizendo a verdade, respondendo as dúvidas que ficaram em mim, seria capaz de me tirar disso. Parece algo tão simples. Poxa...
Eu levei ghosting de um cara há uns 3 anos. De longe, foi a pessoa que eu mais gostei na vida. Ele disse que iríamos viajar, que ele gostava de mim o tanto que eu gostava dele , que eu era a pessoa mais incrível que ele já havia conhecido. O resultado disso é que eu penso nele até hoje pela sensação de coisa mal resolvida. Chego até em pensar que uma hora as coisas vão se resolver, mas 3 anos é muita coisa. Dói muito e o senhor explicou muito bem essa sensação. Trabalho excelente.
Eu levei um em 2014 e outro em 2016, o tempo foi passando e eu pensava cada vez menos naquelas duas. Até que uma delas veio falar comigo e isso me fez querer tentar resolver com a outra moça. Chorei muito nesse processo de confronto, mas estou bem melhor, descobri que ambas botavam a culpa do ocorrido em mim, mas tinham alguma saudade.
2 года назад+5
@@cairerocha1004 A culpa é sempre da vitima :( minhas amigas sempre diziam que eu é que gostava de sentir aquilo e precisava esquecer. Sonho de princesa é esquecer tudo. A vida segue em frente, mas com sequelas. Boa sorte pra gente
@@LucasJerzy Pensar, eu já pensei. Mas me falta o $$$ kkkkk. Conforme o tempo vai passando, a ficha vai caindo e como o professor falou, ghosting acontece porque, na verdade, a pessoa não gosta tanto assim da outra. Admitir isso pra si mesmo é um processo duro, pois nós (eu, no caso) temos a tendência a arrumar desculpas para não nos sentirmos rejeitados.
O nome do filme é “Ele não está tão afim de você”. No livro, que deu origem ao filme, o autor fala que “nós homens preferimos perder um braço num acidente de ônibus a falar que não queremos mais estar numa relação”. O ghosting parece vir bem a calhar com essa afirmação 🤷♀️
#MarinaVianna, Certeza. Podiam ter nascido sem o membro já. Ai não precisavam sofrer com a perda de um membro e aquele que perdeu seu companheiro viver o luto de uma vida.
Muito bom como sempre. Sugiro que o som possibilite mais volume em dispositivos como tablet, por exemplo. Às vezes a gente deixa o video rolando enquanto lava os pratos...😂 Aumenta o sooooom, Buly!
Professor, diante do cenário que vemos hoje nos circuitos psicanalíticos, poderíamos falar de "analista abusivo"? Fiz análise durante 7 anos com uma analista reconhecida da minha cidade que apontava sempre a minha responsabilidade em todos os meus problemas, repetia ao longo desses anos as mesmas interpretações que por vezes eram bastante selvagens e sinto que muito pouco ou quase nada avancei ao longo desse tempo nas minhas questões e dificuldades (pelo contrário, fiquei mais engessada), sem falar no sofrimento que esse processo produzia em mim. Sentia que havia algo errado no processo analítico e falava disso com frequência com essa analista, o que ela sempre negava valendo-se do seu vasto conhecimento teórico sobre o assunto. Há pouco mais de 1 ano mudei de analista e descobri uma experiência totalmente diferente de estar em análise, onde tenho podido expandir o vocabulário da minha "neurose" e não "esquadrinha-la" como fazia antes, e pela primeira vez sinto que estou me liberando de muitos entraves. Essa experiência tem me feito pensar muito no limite ético de nossa atuação enquanto analistas/praticantes da psicanálise (também sou da área) e sobre esse tema tão pouco falado nos circuitos em que já frequentei. Afinal, existe analista abusivo? Como saber identificar essa situação e diferencia-la de um certo mal estar que digamos seria intrínseco à experiência de uma análise? Um processo de análise precisa produzir esse tipo de efeito no sujeito ou isso seria um desvio de sua função? Agradeço se puder me ajudar a elaborar algumas dessas questões, e parabéns pelo canal!
O ser humano pode ser abusivo com o outro em qualquer circunstância, em qualquer profissão ou posição social. Vc descreveu um quadro que ilustra bem o "Modus Operandi" da tal "profissional", principalmente 2 pontos chamam atenção: 1- quando vc a questionou, além dela não demonstrar preocupação com o seu mal estar em relação ao duvidoso progresso via o "método" adotado, na suas sessões de análise ao longo de tantos anos, ainda foi arrogante citando a sua "bagagem intelectual". 2- vc comenta que ao invés de sentir a evolução, ao longo desse tempo, ao contrário, se sentia mais engessada, sem progresso nas suas questões pessoais, se sentia mal, o que é uma evidência da ineficácia do método utilizado, no mínimo. Eu sou toralmente leiga no assunto, mas pra mim ficou bem claro a falta de interesse dela em que vc evoluísse. O fato dela ser uma profissional famosa da cidade, não dá a ela, exatamente, o legado de boa profissional na prática. Pode ser apenas modismo. Tendo por comparação a nova experiência que vc relatou, fica ainda mais evidente a falta de profissionalismo dela, e talvez fosse porque ela soubesse que vc tbm é da área. Parabéns por ter saído desse engodo.
Clara, vivi algo parecido com minha psicanalista anos atrás. As sessões me deixavam mal e eu nao sabia por quê. Só depois de dois anos, quando me mudei de cidade e, daí, de analista, me dei conta de que a relação tinha sido abusiva. Constatar isso me causou um misto de dor, raiva e revolta. Essa psicanalista é renomada em SP.
Essa definição de 23:30 para quem sofreu o ghosting me parece ser a melhor possível. Passei por um ghosting que demorei uns 2 anos para superar e a pessoa deixar de me assombrar! Esses questionamentos do porquê eram muito frequentes. Meu caminho de cura foi a escrita, escrevi muitas cartas e poesias. Um compilado só meu: "Cartas escritas, jamais lidas".
Nossa, sim! Escrever também me ajuda muito. Já me despedi várias vezes, já escrevi duzentas mil cartas...é dificil assimilar dentro de nós que não há nada de errado na gente
Você acredita que somente a escrita te ajudou ou algo mais? Quando percebeu que esyava livre do fantasma? Acha que hoje isso te afeta de alguma maneira ainda? Desculpa tantas perguntas. Rs estou tentando me livrar disso. Se puder, se não se importar, conta essa história aqui, como , quando ele sumiu... se era um namoro ou não etc...
@@natalia-hangshanyan Oi Natalia! Já passou um tempão de toda essa história, mas retomo seu comentário! A escrita auxiliou demais! Contei sobre o que passei para poucas pessoas, sei lá, sou mais reservada. Acho importante, qualquer questão emocional que a gente passe, de nos expressarmos de forma o mais positiva possível. No meu caso, foi através de cartas que escrevi como se a pessoa do ghosting fosse o destinatário, poesias, reflexões sobre a vida... tem umas coisas que escrevi que realmente gosto e acho que são boas. Na época me envolvi emocionalmente demais com a pessoa, realmente me apaixonei, e como escrevi, foram cerca de dois anos nessa. Não era namoro não, era uma pessoa que eu tinha conhecido no tinder (hehe, pois é, mas conheci muitas pessoas legais dessa forma, nem tudo é ruim nesse meio!), nos encontramos algumas vezes, conversávamos muito pelo whatsapp, essas coisas. Me identifiquei muito com ele, e foi isso... A questão toda começou a dar errado quando tínhamos combinado de visitarmos um museu, e eu não recebia uma confirmação que ele falou que ia dar, e acabei tendo o erro de criar expectativas altas demais. Fiquei desapontada de ele não ter ido e não ter me respondido, reparei o quanto fui ingênua com minhas expectativas, mas algumas horas depois do combinado mandei uma mensagem a ele de forma bem humorada sobre a situação. Mas como meu humor é mais sarcástico, acredito que ele não entendeu muito bem a maneira como coloquei, e ficou chateado, ou sei lá, sentiu como se o cobrasse de algo (bem, não deixava de ser cobrar por um pouco de consideração e mandar uma mensagem como tinha sido o combinado, mas enfim!). Depois desse episódio, a coisa degringolou. Na época, eu ainda estava com um livro de Conceição Evaristo que ele havia me emprestado, e consegui marcar pessoalmente para devolvê-lo. Mas depois disso, ele parou de me responder. Isso foi antes da pandemia e nunca mais o vi. Depois de um tempo, durante a pandemia, conversamos uma vez ou outra por whatsapp, mas nunca mais nada muito profundamente. As respostas pararam de vir e ele sumiu de vez. Bem, todos nós temos responsabilidade em tratar bem o próximo, mas também há uma dose clara de expectativas, que no meu caso foram falsas, que coloquei sobre o outro. Sem contar que naquela época que eu vivia, me sentia apegada em apoiar meus sentimentos em outra pessoa, de certa forma. Nem sempre as pessoas ficam na mesma sintonia, e, infelizmente, nem sempre damos sorte de encontrar alguém madura o suficiente para falar de forma honesta com você - e, verdade seja dita, tem gente é que não está nem aí com nada mesmo (principalmente HOMENS - pronto, falei! haha). O tempo ajuda a gente a entender essas expectativas e como curar nossas próprias carências e a gente acaba superando a situação e encontrando outro ponto de equilíbrio, sabe? Cada um de nós, somos indivíduos completos, não precisamos depositar nossos sentimentos e promessas de felicidades em outros. Por mais que seja bom e gostoso dividir os momentos com outras pessoas, o fato é que nós devemos nos bastar, caminhar sem muletas. Essa pessoa realmente mexeu comigo, como disse anteriormente, foram praticamente dois anos nessa. Não vou mentir que realmente me balançou e a amei muito. Ainda nutro um sentimento, pois já senti saudades das conversas, e do pouco que conheci a pessoa. Pouco tempo atrás, lembrei de alguma situação, algum assunto e senti aquela coisinha no coração ao lembrar da pessoa. É um sentimento bom, por incrível que pareça, deu aquela vontade gostosa de um suspirinho, haha. Pois é, 4 anos depois, uma pandemia no meio, e a gente se depara com esse tipo de sentimento. Mas eu não nutro tristeza, raiva, ódio, nada disso. Já senti a saudade das conversas e da pessoa como um indivíduo que um dia me aproximei, mas dou de ombros. A pessoa foi covarde com toda essa questão do ghosting, poxa, teve essa consequência de me deixar mal... mas é isso, passou! Confesso que acho que seria muito bacana se eu o encontrasse novamente, acho que contaria tudo isso - mas contar por contar mesmo, sem nenhuma expectativa. Bem, espero que a partilha te faça sentir melhor. Eu acho bom dividirmos as histórias uns com os outros, mesmo com pessoas que não temos contato diretamente, como aqui nos comentários rs. Enfim, fique bem! :)
Professor que vídeo maravilhoso. Amar requer coragem para atravessar...para assumir desejo, implica em se responsabilizar...percebo que muitos só querem a parte "boa", a fantasia. Amar, como ditado popular diz é comer um quilo de sal junto kkkk e ninguém está disposto mais. Acho que isso é reflexo de uma sociedade que mercantilizou até às relações.
prof, mas além das relações virtuais existe (e muito) o ghosting em relações corpóreas também, e esse eu acho que tem ainda mais o recorte de gênero como pontuou a sua ouvinte na pergunta de início do vide. Coisa de as pessoas oficializarem um namoro, ir um na casa do outro, conhecerem os amigos um do outro, se encontrarem com assiduidade, fazerem planos, viajarem juntos, trocarem declarações e de repente o cara some. Se puder discorrer mais sobre esse tipo de sumiço, agradecemos.
Impossível assistir isso tudo e não cair no choro... Sofri com as ausências da pessoa que eu mais amei... por três anos (dois durante a pandemia). Eu fui a puxadora, eu apostava muito alto e perdi feio. Sinto-me culpada por ter puxado tanto de uma pessoa desinteressada, mas que também não ia embora de vez. Tentei justamente a proximidade e intimidade que eu tanto queria, o toque, os gestos, tudo, mas não foi recíproco. A coisa só acabou quando eu não aguentei mais esperar depois de três anos. Ouvi da pessoa que eu não tinha o suficiente para ele ficar comigo. Mas só depois de tanto desamor e ausência. O saldo é que eu me sinto a pior pessoa do mundo.
As vezes não se deve valorizar em excesso ninguém, pois é na sua ausência de vez em quando, que vc saberá se o outro sentirá saudades ou não. Se o outro sumiu de vc, suma desta pessoa também.
Minha mãe diante de uma briga familiar um dia me explicou: "quem ama a gente é a gente mesmo." Achei estranho na ocasião. Com o passar do tempo as vezes entendo o que ela quis dizer. Ninguém mesmo merece ser mais amado do que nosso próprio amor e proteção em relação à nós mesmos. Pense nisso. Se libere e seja feliz, ame-se que o mundo te amará. Ou pelo menos, vc não perderá mais tempo com gente mala. rsrsrs
Sinto muito. Tenta não ficar "tirando casquinha" da situação e se machucar mais apenas e espere a dor passar. Eu sei que em momentos assim imaginamos que ficar sozinho é só meu destino mesmo. E que deve ser difícil conviver comigo mesmo. Mas no fim pensar em como dar carinho ao próximo e que você ainda quer encontrar alguém com quem compartilhar essa carinho de forma mais íntima será o que te impedirá de pre julgar a pessoa certa quando ela aparecer. Se mantendo calma sempre. Espero ter dito algo útil!
eu tive 2 encontros apenas o rapaz ja me chamou pra viajar pra outro país, reclamou que nao chamei ele pra um encontro com meus amigos e agia como se já fôssemos um casal... isso num intervalo de 2 finais de semana só, fiquei mto nervosa, nao continuei por medo nao sustentar algo que pra mim já parecia estranho... é difícil acertar o timing as vezes
se alguém me diz "eu te amo" num começo de relacionamento, ainda mais web-relacionamento assim, a única coisa que vou conseguir responder é: "obrigada!"...rs gente, faz análise! essa "emoção" toda que se coloca no outro, e tão rapidamente, diz muito da gente. relacionamento é contato, é troca - física e de fluídos, aliás.
Essa comparação com a perda por suicídio bateu bem forte, desde meus 16 só duas mulheres até hoje tiveram a dignidade de dizer que não queriam mais. Eu entendo que eu puxei muito as expectativas em vários casos mas não em todos e, ainda assim, isso acontece. Tem mais de dezesseis anos que isso acontece comigo e isso tem impactado muito a forma que eu sinto as coisas de uma forma muito negativa, ver esse vídeo e entender que não tô exagerando ajudou bastante. Muito obrigado a todos envolvidos
Todos meus ghostings voltaram, depois de meses ou até mesmo anos. Falavam que entenderam o que eu significava e blá-blá-blá. Respondi "que bom para você aprender a ser amada ". Mas estou em outra estação. Sem ressentimentos. Boa sorte. (Ponto final)
eu nunca sei terminar nada na minha vida se nao for dando ghosting kkkkk eu odeio a ultima conversa e odeio o sentimento de rejeição e ser rejeitado odeio isso prefiro sumir me julge
Gente, mas como fala bem esse Dunker! Não decepciona. Me lembrei também de um filme que assisti tem anos! Se chama: antes que termine o dia. A protagonista diz: "um dos dois sempre ama mais, quem dera não fosse eu".
Gostei da linguagem cinematográfica para falar de ghosting: deixar o foco no plano de fundo e o professor fora de foco, como um fantasma! Parabéns aos envolvidos!
Eu adoro como o Christian Dunker fala através de analogias kkkkk "a pessoa tá em alfa centauro e vc aqui na lua, tal hora vc com sua nave cai das estrelas" kkkk isso para falar de Ghosting
Querido Christian! Obrigado pelos vídeos! Gostaria de pedir a você uma análise de algum filme do diretor Michael Haneke. Pode ser qualquer um: O Sétimo Continente, O Vídeo de Benny, 71 Fragmentos de uma cronologia do acaso, Violência Gratuita, Amor, A Professora de Piano, Caché, Código Desconhecido, etc.etc. Acho esse diretor o máximo, mas, pouco conhecido no Brasil. Cada filme dele é um "soco no estômago". Seus temas flertam muito com a Psicanálise. Por favor, nunca te pedi nada! 😂😂😂😂 Abraços, de BH.
Dunker, você poderia analisar o documentário da Netflix O golpista do Tinder. Por que tantas pessoas se deixam levar por apaixonamentos tão rápidos a ponto de confiar inteiramente na pessoa e tomarem decisões por vezes perigosas e estúpidas?
Obrigada professor...passando por isso aí. Ia na minha casa, ficávamos juntos e simplesmente encontrei a pessoa meses depois ( semana passada ) e estou aprendendo o que é gosthing. E adorei a parte de: "se falar, sua imagem vai abaixo".
Tô passando por um ghosting novamente mas dessa vez de um cara que conheci na internet, moramos em cidades diferentes. No inicio ele me dava muita atenção, o chamado “love bombing” e com o tempo foi conversando menos, demorar pra me responder e etc. Fui tentar conversar e acho que ele não gostou e sumiu dizendo que tava estudando muito. Pra mim é tão simples a pessoa só falar que não vai dar certo, que os planos mudaram do que sumir… isso mostrar falta de caráter.
Esse vídeo me trouxe um certo tipo de alívio passageiro. O outro disse primeiro que me amava. Falava em casamento. Dizia que viria para o Brasil (ele é de outro país). Nos conhecemos em out. de 2020, no auge ainda da pandemia; inverno no país dele. Ele sempre foi muito leve, atencioso, respeitoso, romântico, delicado comigo. Nunca tentava, nem de brincadeira, tocar em assuntos mais intimos (nunca trocamos nudes ou tivemos conversas mais intimas). Ele sempre trabalhava e estudava muito. E mesmo assim isso não impedia que ele me desse muita atenção. Ele tem hoje 40 anos e eu 33. Ele bem sucedido, engenheiro. Eu estava terminando a faculdade quando nos conhecemos. Pensando em tcc, MUITO ansiosa, preocupada, pensando "meu Deus! Vou me formar e nao aprendi nada, nao me sinto segura para exercer a minha futura profissão; estou demorando 8 anos para me formar, tenho 30 anos e vendo quem entrou na faculdade depois de mim, se formar antes com 23, 24 anos..." Eu me sentia feliz, amada, respeitada, especial. Era bom. Era tranquilo. Me sentia feliz, até agradecia por isso. Era bom. Eu sempre fui muito sincera com ele em tudo. Ele sempre falava na gente no futuro. E eu sempre tentava nao criar expectativa mas em determinado momento isso aconteceu. Acreditei que ele viria mesmo, que ele queria isso de verdade e que gostava mesmo de mim porque ele estava sempre presente. Em maio de 2021 eu me formei. E me vi então desempregada. E assim estou até hoje. Minha avó começou a fazer várias internações hospitalares (pelo menos duas vezes ao ano). E eu, desempregada, era uma das pessoas que dia sim, dia nao estava la. E em muitas internações acreditei que ela morreria. Enfim, como ja estou escrevendo tanto, nem vou falar sobre o que mais acontecia na minha vida nesse periodo. Em resumo, passei a ter medo de perder as pessoas que amo. Demoramos a iniciar conversas de video chamada, acho que por vergonha minha mesmo, por me achar feia. Ele nunca insistiu, ele me deixava a vontade. No final de 2022, em novembro, iniciamos as videos chamadas. Ele me Ligava antes do trabalho, do trabalho, em casa, dirigindo, estudando. Ele parecia querer a minha companhia. Ele sempre fazendo alguma coisa, eu sempre diaponivel. Enfim... em 2023, março, ele deixou de falar comigo, depois de uma conversa onde eu, de fato, fui chata, insegura, ciumenta, sei la... eu ja andava agindo de uma maneira muito insegura, e ele ja demonstrando insatisfacao. Chegou a dizer para eu arrumar um trabalho, sair, fazer academia, fazer amigos... Meu problema era quando eu ligava e ele nao atendia. Eu me descontrolava. Vou dizer isso com muita vergonha... mas quando ele nao atendia, eu nao esperava ele retornar, eu ligava, ligava, ligava, e mandava mensagens do tipo "por que nao me atende? Por que está fazendo isso comigo?" Tipo, eu sei que isso nao é certo e sabia na época mas fazia. Por que eu fazia isso? Por que? E ele me retornava e mostrava que só estava em ligação com o chefe, usando gps no carro com a familia, etc... Na ultima ligacao, ele disse que o celular dele tinha quebrado. Ele, acho, que ja nao era mais o meamo comigo, as vezes era, as vezes nao. Eu dizia que o amava, ele.ja nao dizia mais. Eu sentia que tudo virava uma desculpa para ele nao falar comigo. Isso talvez porque ele estivesse de saco cheio mesmo de mim, perguntando "onde está ", " o que está fazendo".... ele algumas vezes disse "bad Natália". "Sua insegurança está me fazendo passar por momentos difíceis", " qualquer coisa que mude um pouco, você se sente muito ansiosa" "vamos confiar um no outro" "vamos nos animar" "vamos pensar positivo"..." seus pensamentos negativos podem arruinar nosso relacionamento "... ele disse essas coisas. Eu!? Me sentia confusa, triste, com medo talvez de ter criado tanto expectativa, espera, em uma coisa que de repente nao iria mais acontecer: Ele dizia " em novembro, dezembro eu vou ao Beasil". Mas quando novembro acabava, ele dizia em dezembro, janeiro eu vou....e ai acabava dezembro, mas ele nao dizia nada, nao dava nenhuma justificativa. Eu acreditava que o problema pudesse ser dinheiro, ou tempo, ja que ele realmente trabalhava muito. E eu seria totalmente compreensova com isso. Mas depois ele mesmo disse que isso nao era problema. Janeiro ele nao veio, mas me apresentou as irmas, sobrinhos. A mãe dele eu ja conhecia. Ele parecia timido nesse dia, mas feliz, empolgado,e me agradecia. Em Fevereiro eu acreditei demais que ele viria e novamente nao veio. Em março tudo desandou. Ele sumiu depois de uma conversa. Nao foi uma conversa boa,.confesso que eu agi mal. Ele disse que no dia seguinte conversariamos. Mas nao aconteceu isso. Eu me culpei e culpo até hoje. A dúvida é cruel. Queria ter ouvido a verdade dele. A razao para ele nao querer vir mais, nao querer mais falar comigo. Ele terminou sem dizer. 3 semanas depois eu o procurei e ele disse que precisava de tempo, que estava considerando nosso relacionamento, mas nao disse porque. Eu nao perguntei por achar que ele voltaria para falar sobre isso, ja que eu perguntei quando poderiamos conversar..ele disse que naquela semana. Mas nunca mais ele falou comigo. Eu implorei por uma conversa, nao para voltar, mas para conversarmos, colocarmos um ponto final, ouvir um ao outro e se eu errei, me desculpar. Ele visualizava e nao respondia. Ele manteve minhas fotos no perfil dele, ate um dia me bloquear. Foi uma tortura para mim. Era desesperador!!!! Era e o pior AINDA é uma angustia muito grande.
Eu me senti um lixo. Uma pessoa(?) descartável, desprezível. Fiquei na cabeça com "sou tóxica, fui muito tóxica" , " a culpa é minha", "acho que mereço isso". Depois eu me perguntava, "eu fui tao tóxica assim? Eu mereço isso? A culpa é minha mesmo ou outra coisa aconteceu?" Tantas perguntas. Por que? Por que? Por que? Do outro lado: silêncio. É como se fosse não fosse mais ninguém mesmo, como se você não existisse. Nao quero me vitimizar, culpar o outro, colocar o outro como ruim, carrasco. Muito pelo contrário. Quero apenas entender. Se eu ultrapassei algum limite, se eu errei tanto assim, me desculpar, reparar. Eu não queria e nem quero voltar o relacionamento. Queria uma conversa. Apenas isso. Queria ouvir dele o porque ele estava precisando de um tempo, considerando nosso relacionamento, porque não me respondia mais. Por que foi embora ? Existia outra pessoa? Ou meu comportamento destruiu o que ele sentia por mim? Eu estava disposta a ouvir. Fosse o que fosse. Disposta a reconhecer meus erros. E a aceitar um fim. Mas um fim conversado, anunciado, explicado antes de se retirar. Se ele estivesse com outra pessoa, por exemplo, eu poderia até ficar magoada, com raiva, sei lá, no começo. Mas me sentiria aliviada depois. Porque eu saberia, nao teria essas dúvidas todas, nao ficaria me culpando, tentando entender. Foram dois anos e meio. Por favor. Falem. E falem a verdade. Permita que o outro fale, coloque seu ponto de vista também.
Maravilhoso dunker! Gostaria de um vídeo sobre o fato do psicólogo não medicar, e o psiquiatra, que não tem tanto conhecimento sobre o paciente, exercer essa função. Obrigado.
O psicólogo não tem formação médica, só o psiquiatra tem condições de avaliar como reequilibrar a química cerebral, que é alterada pela doença. O psicólogo cuida dos aspectos afetivos da doença, ela vai trabalhar eventuais causas pessoais que desencadearam a depressão, o psiquiatra cuida da parte orgânica. Elas são complementares.
#falandonisso Boa noite Christian, quando tinha 7 anos minha mãe morreu de câncer e reparo que isso deixa uma marca em mim. Você poderia falar sobre as consequências de perder uma mãe tão cedo, principalmente para um homem. Grato por todos os ensinamentos, profsalva
Ótimo conteúdo do mago Dunker! Quanto à forma, gosto mais do fundo musical desse vídeo que de outros. Ainda quanto à mídia, o microfone do professor está baixo e isso fica nítido quando em interlocução com outros e quando toca a música no final.
Eu nem converso com quem não conheço pela Internet pra não gastar energia a toa, só conheço a moda antiga, pessoalmente em festas. Levo ghosting e depois encontro a pessoa de novo no mesmo local, fico de cara mas comprimento a pessoa, finjo que não me importo e vida que segue. Mas que dá raiva isso, dá. Pq não fala que não quer mais? Eu nunca fiz isso com ninguém. Quando não quero mais, eu sempre comunico a pessoa. Muitos fazem isso pra ter o prazer de ver a pessoa correr atrás.
Muito bom. Poderia ainda abordar o ghosting quando usado como ferramenta estratégica por dominadores, controladores de relações- aquele tipo narcisista que quer ter o outro nas mãos, à disposição, abanando o rabinho para ser usado sempre que lhe convém.
será que apostei sozinho nisso? de novo e de novo? por que esses ciclos são tão viciosos? é como se eu nunca saisse desse looping de relacionamentos...
Christian Dunker, poderia falar sobre impotência sexual? Tenho feito terapia há uns meses, porém como alguém que vem de fora da ciência da psicanalise não sei julgar se meu tratamento está sendo tão efetivo assim. Tenho 20 anos e já algum tempo venho sofrendo com isso. Creio que a abordagem do tema seja extremamente pertinente para muitos. Obrigado!
Professor, durante o último ano eu me isolei de todo mundo. "Fantasmei" muita gente que eu amo muito por muito tempo. Não é uma coisa de Tinder ou nada assim. Quero dizer, tá tudo muito difícil aqui e eu nem sei direito pq isso tá acontecendo. Só de pensar em pedir desculpa pra todo mundo que deixei no vácuo pelo último ano já me dá vontade de chorar. Enfim, não acho que seja algum tipo de coisa narcisista ou de que eu não goste das pessoas que eu deixei falando sozinhas. Isso é ghosting também, não? Tem outro nome? Seria muito bacana saber o que você tem a dizer sobre esse tipo de coisa se puder, por favor. Aliás, o vídeo, como sempre, ficou muito bom! Obrigado!
Fiz isto tb , sai de muitas redes sociais , mudei de chip , me isolei dentro de mim, hoje em dia não converso com muita gente, dei uma chance pra alguém e ela me deu um ghosting daí me lembrei porque sou antissocial, a dor ainda dói em mim
Acabei de passar por um ghosting pesado, além de sumir de sumir das minhas redes, pessoalmente ela fingi que não me conhece (vejo ela no caminho pro trabalho todos os dias), sentimento horrível, ela me descartou como se eu fosse um brinquedo que se cansou de brincar
Se um dia essa prática foi hegêmonica da parte dos "caras", hoje o que se vê é que se tornou indistinta entre "manos e minas". Largamente, há pessoas cometendo essa falta ética grave de todos os lados.
Olá, professor! Admiro seu trabalho com importantes conteúdos para trabalhar os diferentes contornos da natureza humana! Poderia explanar sobre os limites da palavra e da linguagem na descrição dos afetos, sentimentos, emoções, etc.? Por que as palavras não seriam suficientes para descrever afetos? Estaríamos diante de um limite dos signos?
Professor, muito obrigado por esse vídeo! não sei se isso pode servir para minha autoanalise enquanto não tenho dinheiro para iniciar novamente a analise, que eu estude e assista seus vídeos, reflita sobre oq sinto e oq escuto nos vídeos e principalmente nesse, obrigado professor!
Que video gostoso de assistir, entender, aprender e repensar como nos relacionamos com as outras pessoas. Me vi bastante em vários casos que o professor citou e exemplificou.
Recebi um gasparzinho e já segui frente, inclusive resolvi com ele pessoalmente mas esse vídeo é tão perfeito pois acusa tanto o que aconteceu que eu queria mandar pra ele. Não vai mudar minha vida, mas posso mandar!?
Professor, tudo bem? Primeiramente, parabéns e muito obrigado por essa iniciativa sólida e duradoura de partilha de saber nas redes. Venho por meio deste comentário refazer uma pergunta que já fiz de outros modos. Trata-se de uma curiosidade sobre o estatuto, na psicanálise, daquilo que na filosofia, especialmente em torno da hermenêutica de Paul Ricoeur, se chama de "identidade narrativa". Fico com a impressão de que a narrativa é um expediente principalmente imaginário e, nesse sentido, operaria como um reforço das certezas e de tentativa de controle do sentido. Em suma, eventualmente parece que a narrativa por meio da qual alguém compreende sua identidade está nas antípodas daquela dimensão do sujeito que só aparece em outras modalidades da linguagem, como a associação livre. Nesse sentido, qual seria a relação da psicanálise com a dimensão narrativa de nossa compreensão de nós mesmos? A travessia da fantasia tende a nos tornar contadores de histórias mais curtas, como diz Maria Rita Kehl? Ou, no limite, a psicanálise nos tornaria antinarrativistas? Grato desde já pela atenção e pela paciência. Grande abraço!
Daria para falarmos sobre o gaslighting? Vejo pessoas confundirem gaslighting com comentários críticos normais do convívio em sociedade. O que caracteriza e diferencia o gaslighting de uma simples crítica proferida por alguém que se sentiu ofendido pelo outro?
Tenho tdah e tenho muita dificuldade em atender as expectativas de atenção a todos que tem meu contato digitalmente, pra piorar minha principal linguagem do amor é tempo de qualidade. Já me desfiz de Instagram e Facebook pois simplesmente não dou conta, não consigo multitarefar em hipótese alguma, uso apenas whatsapp e e-mail, mas mesmo assim, sinto falta da época em que para se comunicar com alguém ou você separava um tempo e ia pessoalmente ou ligava e realmente conversavam, ou mandava uma carta que demorava dias ou semanas em trânsito. Me sinto sufocada pelas pessoas no mundo digital, onde todos estão em constante acesso uns aos outros e os papos são rasos, insconstantes e muitas vezes inconvenientes (para mim que não gosto de acordar cedo, não consigo pensar direito quando acordo, e faço por obrigação, qualquer mensagem de manhã que implica um retorno rápido já é muito inconveniente) e já perdi relacionamentos em diversos níveis por simplesmente não conseguir atender a essas expectativas de "retorno" que o meio digital possibilita as pessoas. Fato é que estou cansada dessa "disponibilidade obrigatória" em que ninguém mais quer "tomar um chá" presencialmente pra dizer coisas que não sejam profundamente sérias pois "pode ser dito em uma mensagem de texto e respondido em menos de dois dias". E se você passar muito tempo ocupado e não mandar mensagem para todas as tias , primas e amigas, elas automaticamente passam a te considerar menos quando vou visitar, buscar o contato , a presença, "você veio me ver? Ué, mas nunca me manda mensagem! Nunca, e quando vem ainda trás presente? FALA LOGO O QUE VOCÊ QUER ORA TER VINDO ATÉ AQUI?!" Odeio muito isso. 🫥 Me acusam de ghosting aqueles que pra mim já são fantasmas digitais dentro do meu aparelho há muito tempo. Vou continuar perdendo relacionamentos, mal sabem os que me acusam de ghosting que sou o fantasminha mais camarada que tem... Até agora só unas 3 pessoas entenderam isso. +-.
Oi, eu compartilho demais com você essa certa dificuldade em lidar com uma urgência de resposta que algumas pessoas têm. Mas eu realmente não acho que seja sobre isso o tema abordado no vídeo. Ghosting não é sobre responder as coisas no seu tempo ou sobre questionar como as relações têm se dado de modo imedista e que isso é um tanto problemático. Ghosting é sobre o “tio que foi comprar cigarro e nunca mais voltou”, sabe? e que nos meios modernos, foi facilitado pelo digital. É um comportamento passivo-agressivo de quem não consegue (ou não quer ter uma conversa franca) e descarta o outro, é sobre falta de responsabilidade afetiva com o outro.
Eu diria que é, sim. Vc não encerra, mas para de falar, de procurar o outro. Vc se transforma num ghost, fica como que escondida numa neblina, numa zona cinzenta. Aí, se quiser, vc pode retomar o contato com o outro qdo lhe for conveniente, o manjado "e aí, sumido?! Qto tempo!" Faz sentido pra vc?
Muito interessante sua fala sobre esse fenômeno. Veio em um momento que passo por situação parecida. E só tenho vontade de sumir. Mas acredito que posso "sumir" me "despersonificando" para tal pessoa. Com isso quero dizer que posso mudar minha forma de conversas, diminuindo frequência e mudando os assuntos. De tal forma o que represento para ela muda. Mas no contexto eu só sinto que apostei demais mesmo, ela pegou o que a agradava, disse que gosta do jogo, mas não parece apostar nada. Então fica óbvio que provavelmente ela quer jogar, mas não comigo. Se alguém léu até aqui poderia me falar o que acha?
Pq vc vai gastar mais energia ainda mudando por alguém que não gasta o tempo ou energia dela com vc? Se vc tivesse que pagar pra falar com essa pessoa dela não te devolve o dinheiro nunca, vc continuaria?
Prof. Dunker, uma questão que me intriga há algum tempo: por que será que o debate despolitizado tende tão facilmente ao conservadorismo? (do caso do Monark defendendo a legalidade de um partido nazista até as jornadas de junho de 2013).
Professor Dunker, oráculo do Brasil contemporâneo, a psicanálise tem algo a falar sobre a relação dos seres humanos com as inteligências artificiais? Explico melhor. Acho bastante interessante as projeções que fazemos de nós mesmos (leia-se, raça humana) nas inteligências manufaturadas para máquinas e autômatos. Frequentemente, vemos em filmes, livros, séries, ou na cultura pop em geral, o desejo expresso de criarmos um artefato não humano que tenha atribuições cada vez mais humanas; ou ainda, não nos basta nos reproduzimos biologicamente, quando criamos uma vida naturalmente humana, um humano genuíno, mas desejamos humanizar o autômato, o constructo artificial, animar o inanimado, dotar de inteligência e sentimentos aquilo que, de outra maneira, nunca pôde conter esses atributos. Em uma pergunta: por que a humanidade deseja ver humanidade fora da humanidade? Ou ainda, por que a humanidade deseja criar uma inteligência e, em seguida, engastá-la em seres não humanos? Engraçado isso. Tendemos a entender super computadores, que fazem infinitos cálculos por segundo, que tem precisão absurda na execução de uma infinidade de tarefas, como artefatos que possuem cada vez mais dotes humanos. "Eles são inteligentes", ou, "daqui a pouco os robôs vão ter sentimentos que nem a gente", "eles vão ser como nós". Lembro da comoção por ocasião da vitória do computador Deep Blue sobre o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov. Era anunciada a superação da inteligência humana pela inteligência artificial, mas, como ainda é o caso quando nos referimos a qualquer episódio que diga respeito à nossa relação com as máquinas, atribuímos essa superação à semelhança da inteligência artificial com a inteligência humana, pois, enunciando de outro jeito, "essas máquinas nos vencem porque são nós mesmos, só que melhorados". Engraçado. Atribuímos humanidade àquilo que não erra, ao que é extremamente preciso, ao volume de cálculos, à perfeição. Na verdade, digo eu, o Deep Blue seria tão humano quanto nós se houvesse errado uma jogada contra Kasparov porque estava desconcentrado, resultado da descoberta, no dia anterior, de que havia sido traído por sua esposa.
Pessoal tem que parar de se iludir com aplicativos de relacionamento e ficar meses dando conversa pra quem nunca viu pessoalmente. Converse um dia e depois já marca um encontro logo e não fique conversando pelo WhatsApp, deixe pra conversar pessoalmente. Tem pessoas que só querem conversar pra iludir mas não tem intenção de conhecer ou encontram uma vez pra transar e somem. E depois a pessoa que foi iludida fica meses sofrendo até superar.
"eu nao gosto tanto assim de você" . Um tapa na cara para quem está passando por um ghosting. 👻
Pouca gente fala sobre isso, mas o Ghosting tbm acontece em amizades. Aconteceu comigo.
Pensando aqui o mesmo e me vendo como aquela que praticou o ghosting por completa exaustão da relação e por não conseguir falar sobre. Posso ter provocado grande sofrimento, mas pra mim foi um alívio.
A reflexão de que sofrer ghosting é semelhante aos afetos que temos quando alguém se suicida - "o que eu fiz? por que não fui suficiente pra essa pessoa? será que falei algo errado?" - é muito forte e totalmente potente. Já dei ghosting devido a uma manipulação de outro alguém, mas tive minha cota de responsabilidade. Anos depois me reencontrei com "a vítima" do meu sumiço e ela relatou exatamente esses pensamentos massivos de que não foi o suficiente para mim. É doloso perceber que causamos isso nos outros e, com a era digital (onde você conhece uma, duas, três pessoas no mesmo dia através de um app) veio uma normalização desses atos. Daí a estabilização dos amores líquidos na sociedade. Deixamos um rastro de pessoas traumatizadas enquanto buscamos alguém para nos das afeto.
Ótimo vídeo professor, acompanho o canal desde o início da pandemia e tem sido uma bela jornada observando meu lado sombra (e dos outros também).
Aprender a não pedir o que o outro não pode lhe dar... Não é um aprendizado fácil, contudo, parece uma formulação viável para nos prepararmos para enfrentar as veredas dos relacionamentos amorosos. Às vezes duram, noutras são relacionamentos efêmeros...mas que sejam potentes!
Você contou a sua "vitima" a verdade quando se reencontraram? Porque se sim, deve ter sido libertador para essa pessoa.
E sim, o quanto isso nos afeta é imensurável. Mas obviamente você só pode saber se já esteve desse lado também. É doloroso demais. É mais fácil para quem some, porque quem some sabe porquê está fazendo isso. Mas para o outro a dúvida vai matando, matando, matando.
Tudo o que eu mais quero é ouvir a verdade. Seja ela qual for, ainda que dolorosa também. Mas jamais JAMAIS JAMAAAAIS será mais dolorosa do que o silêncio, o sumiço do outro.
O outro segue porque deu seu ponto final. Mas a outra parte não consegue seguir porque o outro não disse nada. Você fica num modo espera e não consegue sair disso.
É cruel!!!!
A dor é tão grande. Como escapar. Como escapar? Fazem seis meses isso e a dor não diminui.
É desesperador. As vezes tenho vontade de acabar com tudo. Na boa.
Enquanto o outro muito provavelmente está vivendo muito bem, em outra história, eu estou aqui querendo acabar com tudo.
Sera que o ghoster tem ideia do que isso causa no outro?????
Nao vou fazer nada contra mim. Quero deixar claro. Mas o desespero chega a esse nível. Você só quer escapar da dor. Mas eu quero viver. Estou tentando encontrar uma maneira de sair disso sem a ajuda do outro. Apenas uma mensagem da outra pessoa me dizendo a verdade, respondendo as dúvidas que ficaram em mim, seria capaz de me tirar disso. Parece algo tão simples. Poxa...
Eu levei ghosting de um cara há uns 3 anos. De longe, foi a pessoa que eu mais gostei na vida. Ele disse que iríamos viajar, que ele gostava de mim o tanto que eu gostava dele , que eu era a pessoa mais incrível que ele já havia conhecido. O resultado disso é que eu penso nele até hoje pela sensação de coisa mal resolvida. Chego até em pensar que uma hora as coisas vão se resolver, mas 3 anos é muita coisa. Dói muito e o senhor explicou muito bem essa sensação. Trabalho excelente.
Faz terapia para elaborar
e já pensou em falar disso numa análise?
Eu levei um em 2014 e outro em 2016, o tempo foi passando e eu pensava cada vez menos naquelas duas. Até que uma delas veio falar comigo e isso me fez querer tentar resolver com a outra moça. Chorei muito nesse processo de confronto, mas estou bem melhor, descobri que ambas botavam a culpa do ocorrido em mim, mas tinham alguma saudade.
@@cairerocha1004 A culpa é sempre da vitima :( minhas amigas sempre diziam que eu é que gostava de sentir aquilo e precisava esquecer. Sonho de princesa é esquecer tudo. A vida segue em frente, mas com sequelas. Boa sorte pra gente
@@LucasJerzy Pensar, eu já pensei. Mas me falta o $$$ kkkkk. Conforme o tempo vai passando, a ficha vai caindo e como o professor falou, ghosting acontece porque, na verdade, a pessoa não gosta tanto assim da outra. Admitir isso pra si mesmo é um processo duro, pois nós (eu, no caso) temos a tendência a arrumar desculpas para não nos sentirmos rejeitados.
O nome do filme é “Ele não está tão afim de você”. No livro, que deu origem ao filme, o autor fala que “nós homens preferimos perder um braço num acidente de ônibus a falar que não queremos mais estar numa relação”. O ghosting parece vir bem a calhar com essa afirmação 🤷♀️
É tão ridícula essa covardia
@Ohm Shiva pois é. Todo excesso esconde uma falta.
@Ohm Shiva o modelo relacional vigente é o 'não se aprofundar', então fica difícil saber quem é 'aquela pessoa especial' de fato.
@@isadorainacio6507 concordo e faz total sentido. O desarranjo emocional está naquele que faz o ghosthing, e não com quem leva.
#MarinaVianna,
Certeza. Podiam ter nascido sem o membro já. Ai não precisavam sofrer com a perda de um membro e aquele que perdeu seu companheiro viver o luto de uma vida.
"Não foi leal com a experiência" é bem sobre isso.
Existe também o ghosting "ao vivo", quando a pessoa finge que não te conhece depois de ter se declarado ardentemente.
É o que digo, ele está falando de pessoas normais, não dos verdadeiros canalhas.
Isso é muito cruel, causa um impacto fortíssimo na autoestima do outro.
Sim. Depois de encontros e declarações por parte da pessoa e depois do nada,ela evapora. Te corta da vida dela.
Melhor sexta é sexta com vinho e dunker
Muito bom como sempre. Sugiro que o som possibilite mais volume em dispositivos como tablet, por exemplo. Às vezes a gente deixa o video rolando enquanto lava os pratos...😂 Aumenta o sooooom, Buly!
Acho que foi problema nesse vídeo aí porque eu to vendo alguns seguidos aqui, e esse tá com volume e qualidade bem baixas
Total!!!!
Professor, diante do cenário que vemos hoje nos circuitos psicanalíticos, poderíamos falar de "analista abusivo"?
Fiz análise durante 7 anos com uma analista reconhecida da minha cidade que apontava sempre a minha responsabilidade em todos os meus problemas, repetia ao longo desses anos as mesmas interpretações que por vezes eram bastante selvagens e sinto que muito pouco ou quase nada avancei ao longo desse tempo nas minhas questões e dificuldades (pelo contrário, fiquei mais engessada), sem falar no sofrimento que esse processo produzia em mim. Sentia que havia algo errado no processo analítico e falava disso com frequência com essa analista, o que ela sempre negava valendo-se do seu vasto conhecimento teórico sobre o assunto. Há pouco mais de 1 ano mudei de analista e descobri uma experiência totalmente diferente de estar em análise, onde tenho podido expandir o vocabulário da minha "neurose" e não "esquadrinha-la" como fazia antes, e pela primeira vez sinto que estou me liberando de muitos entraves. Essa experiência tem me feito pensar muito no limite ético de nossa atuação enquanto analistas/praticantes da psicanálise (também sou da área) e sobre esse tema tão pouco falado nos circuitos em que já frequentei. Afinal, existe analista abusivo? Como saber identificar essa situação e diferencia-la de um certo mal estar que digamos seria intrínseco à experiência de uma análise? Um processo de análise precisa produzir esse tipo de efeito no sujeito ou isso seria um desvio de sua função? Agradeço se puder me ajudar a elaborar algumas dessas questões, e parabéns pelo canal!
Boa.
Que baita tema!!
O ser humano pode ser abusivo com o outro em qualquer circunstância, em qualquer profissão ou posição social.
Vc descreveu um quadro que ilustra bem o "Modus Operandi" da tal "profissional", principalmente 2 pontos chamam atenção:
1- quando vc a questionou, além dela não demonstrar preocupação com o seu mal estar em relação ao duvidoso progresso via o "método" adotado, na suas sessões de análise ao longo de tantos anos, ainda foi arrogante citando a sua "bagagem intelectual".
2- vc comenta que ao invés de sentir a evolução, ao longo desse tempo, ao contrário, se sentia mais engessada, sem progresso nas suas questões pessoais, se sentia mal, o que é uma evidência da ineficácia do método utilizado, no mínimo.
Eu sou toralmente leiga no assunto, mas pra mim ficou bem claro a falta de interesse dela em que vc evoluísse.
O fato dela ser uma profissional famosa da cidade, não dá a ela, exatamente, o legado de boa profissional na prática. Pode ser apenas modismo.
Tendo por comparação a nova experiência que vc relatou, fica ainda mais evidente a falta de profissionalismo dela, e talvez fosse porque ela soubesse que vc tbm é da área.
Parabéns por ter saído desse engodo.
Muito boa provocação e reflexão!
Clara, vivi algo parecido com minha psicanalista anos atrás. As sessões me deixavam mal e eu nao sabia por quê. Só depois de dois anos, quando me mudei de cidade e, daí, de analista, me dei conta de que a relação tinha sido abusiva. Constatar isso me causou um misto de dor, raiva e revolta. Essa psicanalista é renomada em SP.
Sugestão filme: O golpista do Tinder
Essa definição de 23:30 para quem sofreu o ghosting me parece ser a melhor possível. Passei por um ghosting que demorei uns 2 anos para superar e a pessoa deixar de me assombrar! Esses questionamentos do porquê eram muito frequentes. Meu caminho de cura foi a escrita, escrevi muitas cartas e poesias. Um compilado só meu: "Cartas escritas, jamais lidas".
Nossa, sim! Escrever também me ajuda muito. Já me despedi várias vezes, já escrevi duzentas mil cartas...é dificil assimilar dentro de nós que não há nada de errado na gente
Você acredita que somente a escrita te ajudou ou algo mais?
Quando percebeu que esyava livre do fantasma? Acha que hoje isso te afeta de alguma maneira ainda?
Desculpa tantas perguntas. Rs estou tentando me livrar disso. Se puder, se não se importar, conta essa história aqui, como , quando ele sumiu... se era um namoro ou não etc...
@@natalia-hangshanyan Oi Natalia!
Já passou um tempão de toda essa história, mas retomo seu comentário!
A escrita auxiliou demais! Contei sobre o que passei para poucas pessoas, sei lá, sou mais reservada. Acho importante, qualquer questão emocional que a gente passe, de nos expressarmos de forma o mais positiva possível. No meu caso, foi através de cartas que escrevi como se a pessoa do ghosting fosse o destinatário, poesias, reflexões sobre a vida... tem umas coisas que escrevi que realmente gosto e acho que são boas.
Na época me envolvi emocionalmente demais com a pessoa, realmente me apaixonei, e como escrevi, foram cerca de dois anos nessa. Não era namoro não, era uma pessoa que eu tinha conhecido no tinder (hehe, pois é, mas conheci muitas pessoas legais dessa forma, nem tudo é ruim nesse meio!), nos encontramos algumas vezes, conversávamos muito pelo whatsapp, essas coisas. Me identifiquei muito com ele, e foi isso... A questão toda começou a dar errado quando tínhamos combinado de visitarmos um museu, e eu não recebia uma confirmação que ele falou que ia dar, e acabei tendo o erro de criar expectativas altas demais. Fiquei desapontada de ele não ter ido e não ter me respondido, reparei o quanto fui ingênua com minhas expectativas, mas algumas horas depois do combinado mandei uma mensagem a ele de forma bem humorada sobre a situação. Mas como meu humor é mais sarcástico, acredito que ele não entendeu muito bem a maneira como coloquei, e ficou chateado, ou sei lá, sentiu como se o cobrasse de algo (bem, não deixava de ser cobrar por um pouco de consideração e mandar uma mensagem como tinha sido o combinado, mas enfim!). Depois desse episódio, a coisa degringolou. Na época, eu ainda estava com um livro de Conceição Evaristo que ele havia me emprestado, e consegui marcar pessoalmente para devolvê-lo. Mas depois disso, ele parou de me responder. Isso foi antes da pandemia e nunca mais o vi. Depois de um tempo, durante a pandemia, conversamos uma vez ou outra por whatsapp, mas nunca mais nada muito profundamente. As respostas pararam de vir e ele sumiu de vez.
Bem, todos nós temos responsabilidade em tratar bem o próximo, mas também há uma dose clara de expectativas, que no meu caso foram falsas, que coloquei sobre o outro. Sem contar que naquela época que eu vivia, me sentia apegada em apoiar meus sentimentos em outra pessoa, de certa forma. Nem sempre as pessoas ficam na mesma sintonia, e, infelizmente, nem sempre damos sorte de encontrar alguém madura o suficiente para falar de forma honesta com você - e, verdade seja dita, tem gente é que não está nem aí com nada mesmo (principalmente HOMENS - pronto, falei! haha).
O tempo ajuda a gente a entender essas expectativas e como curar nossas próprias carências e a gente acaba superando a situação e encontrando outro ponto de equilíbrio, sabe? Cada um de nós, somos indivíduos completos, não precisamos depositar nossos sentimentos e promessas de felicidades em outros. Por mais que seja bom e gostoso dividir os momentos com outras pessoas, o fato é que nós devemos nos bastar, caminhar sem muletas.
Essa pessoa realmente mexeu comigo, como disse anteriormente, foram praticamente dois anos nessa. Não vou mentir que realmente me balançou e a amei muito. Ainda nutro um sentimento, pois já senti saudades das conversas, e do pouco que conheci a pessoa. Pouco tempo atrás, lembrei de alguma situação, algum assunto e senti aquela coisinha no coração ao lembrar da pessoa. É um sentimento bom, por incrível que pareça, deu aquela vontade gostosa de um suspirinho, haha. Pois é, 4 anos depois, uma pandemia no meio, e a gente se depara com esse tipo de sentimento. Mas eu não nutro tristeza, raiva, ódio, nada disso. Já senti a saudade das conversas e da pessoa como um indivíduo que um dia me aproximei, mas dou de ombros. A pessoa foi covarde com toda essa questão do ghosting, poxa, teve essa consequência de me deixar mal... mas é isso, passou! Confesso que acho que seria muito bacana se eu o encontrasse novamente, acho que contaria tudo isso - mas contar por contar mesmo, sem nenhuma expectativa.
Bem, espero que a partilha te faça sentir melhor. Eu acho bom dividirmos as histórias uns com os outros, mesmo com pessoas que não temos contato diretamente, como aqui nos comentários rs. Enfim, fique bem! :)
Gostaria muito de um vídeo sobre não monogamia e possibilidades de relacionamentos mais saudáveis
Seu fã! Amei quando você corrige, no minuto 22:30, que pegou a esquerda e não a direita. 😂 Sagaz e ético até nos exemplos!🌈
Professor que vídeo maravilhoso. Amar requer coragem para atravessar...para assumir desejo, implica em se responsabilizar...percebo que muitos só querem a parte "boa", a fantasia. Amar, como ditado popular diz é comer um quilo de sal junto kkkk e ninguém está disposto mais. Acho que isso é reflexo de uma sociedade que mercantilizou até às relações.
Um monte de gatilho do tanto que isso me incomoda. Foi muito castigo do silêncio recebido em casa.
prof, mas além das relações virtuais existe (e muito) o ghosting em relações corpóreas também, e esse eu acho que tem ainda mais o recorte de gênero como pontuou a sua ouvinte na pergunta de início do vide. Coisa de as pessoas oficializarem um namoro, ir um na casa do outro, conhecerem os amigos um do outro, se encontrarem com assiduidade, fazerem planos, viajarem juntos, trocarem declarações e de repente o cara some. Se puder discorrer mais sobre esse tipo de sumiço, agradecemos.
“Quando não puderes amar, não te demores”
Que frase bonita! De quem é, se me permite?
@@katiaassolant9141 é atribuída a Frida Kahlo
"Onde não puderes amar, não te demores" é a frase correta...
Thanks
Impossível assistir isso tudo e não cair no choro... Sofri com as ausências da pessoa que eu mais amei... por três anos (dois durante a pandemia). Eu fui a puxadora, eu apostava muito alto e perdi feio. Sinto-me culpada por ter puxado tanto de uma pessoa desinteressada, mas que também não ia embora de vez. Tentei justamente a proximidade e intimidade que eu tanto queria, o toque, os gestos, tudo, mas não foi recíproco. A coisa só acabou quando eu não aguentei mais esperar depois de três anos. Ouvi da pessoa que eu não tinha o suficiente para ele ficar comigo. Mas só depois de tanto desamor e ausência. O saldo é que eu me sinto a pior pessoa do mundo.
As vezes não se deve valorizar em excesso ninguém, pois é na sua ausência de vez em quando, que vc saberá se o outro sentirá saudades ou não. Se o outro sumiu de vc, suma desta pessoa também.
Minha mãe diante de uma briga familiar um dia me explicou: "quem ama a gente é a gente mesmo." Achei estranho na ocasião. Com o passar do tempo as vezes entendo o que ela quis dizer. Ninguém mesmo merece ser mais amado do que nosso próprio amor e proteção em relação à nós mesmos. Pense nisso. Se libere e seja feliz, ame-se que o mundo te amará. Ou pelo menos, vc não perderá mais tempo com gente mala. rsrsrs
Sinto muito. Tenta não ficar "tirando casquinha" da situação e se machucar mais apenas e espere a dor passar.
Eu sei que em momentos assim imaginamos que ficar sozinho é só meu destino mesmo. E que deve ser difícil conviver comigo mesmo.
Mas no fim pensar em como dar carinho ao próximo e que você ainda quer encontrar alguém com quem compartilhar essa carinho de forma mais íntima será o que te impedirá de pre julgar a pessoa certa quando ela aparecer.
Se mantendo calma sempre. Espero ter dito algo útil!
Num mundo onde tem Bolsonaro vc se considera a pior pessoa do mundo? Tem que rever isso aí
@@carlahaiduk1878 kkkkk o coiso ganha fácil dela...
eu tive 2 encontros apenas o rapaz ja me chamou pra viajar pra outro país, reclamou que nao chamei ele pra um encontro com meus amigos e agia como se já fôssemos um casal... isso num intervalo de 2 finais de semana só, fiquei mto nervosa, nao continuei por medo nao sustentar algo que pra mim já parecia estranho... é difícil acertar o timing as vezes
Eu acho que vc fez certo, são redflags tanto essa pressa quanto a cobrança,
É assim que eu sinto que sou.
A CUECA DA PESSOA, E' TUDO
se alguém me diz "eu te amo" num começo de relacionamento, ainda mais web-relacionamento assim, a única coisa que vou conseguir responder é: "obrigada!"...rs
gente, faz análise!
essa "emoção" toda que se coloca no outro, e tão rapidamente, diz muito da gente. relacionamento é contato, é troca - física e de fluídos, aliás.
Essa comparação com a perda por suicídio bateu bem forte, desde meus 16 só duas mulheres até hoje tiveram a dignidade de dizer que não queriam mais. Eu entendo que eu puxei muito as expectativas em vários casos mas não em todos e, ainda assim, isso acontece. Tem mais de dezesseis anos que isso acontece comigo e isso tem impactado muito a forma que eu sinto as coisas de uma forma muito negativa, ver esse vídeo e entender que não tô exagerando ajudou bastante. Muito obrigado a todos envolvidos
💝💘
Estou na mesma. Receba o meu abraço!
O ghosting nunca é sobre o abandonado. É uma questão do que some. Tentem elaborar isso dessa forma, porque é absolutamente doloroso.
E uma dor física que não para de doer
A clareza dele é maluquice
"você com sua nave interespacial marcial foi fazendo sua viagem sozinho." eu amei hahaha muitas vezes nós mesmos nos deixamos nos iludir
Grande intelectual. Suas falas são extremamente reveladoras, de fato.
Todos meus ghostings voltaram, depois de meses ou até mesmo anos. Falavam que entenderam o que eu significava e blá-blá-blá. Respondi "que bom para você aprender a ser amada ". Mas estou em outra estação. Sem ressentimentos. Boa sorte. (Ponto final)
eu nunca sei terminar nada na minha vida se nao for dando ghosting kkkkk eu odeio a ultima conversa e odeio o sentimento de rejeição e ser rejeitado odeio isso prefiro sumir me julge
Vc que fez o ghosting ou fizeram com vc ???
Comentários um pior q o outro.🙄
@@lovemeforme101estou do outro lado. A que recebeu o ghosting. É horrível.
@@lovemeforme101 por ter um problema de comunicação e odiar a última conversa você desaparece e fica pra sempre com algo por resolver na vida.
O timing q esse vídeo/canal apareceu pra mim foi estranhamente perfeito, excelente trabalho Dunker
Gente, mas como fala bem esse Dunker! Não decepciona. Me lembrei também de um filme que assisti tem anos! Se chama: antes que termine o dia. A protagonista diz: "um dos dois sempre ama mais, quem dera não fosse eu".
Gostei da linguagem cinematográfica para falar de ghosting: deixar o foco no plano de fundo e o professor fora de foco, como um fantasma! Parabéns aos envolvidos!
Eu adoro como o Christian Dunker fala através de analogias kkkkk "a pessoa tá em alfa centauro e vc aqui na lua, tal hora vc com sua nave cai das estrelas" kkkk isso para falar de Ghosting
Cantando aqui "não se esqueça de mim, não se perca de mim, não desapareça"! 🥰
que engraçado eu tb lembrei dessa musica assistindo ao video
Excelente vídeo… importantíssimo.
Excelente vídeo, foi além do tema ghosting. Mostrou a importância da fala no mundo real.
Legal! Pessoal da técnica por gentileza da uma conferida nessa captação de áudio que está com volume baixo. obrigado
Os corações e os anéis irão se encontrar na mão do Smeagol..hahaha...amo tuas colocações Dunker.
Quando a gente subestima algo que sente e descobre anos depois que era amor. Como vencer a consciência de que foi irresponsável consigo mesma.
Querido Christian!
Obrigado pelos vídeos!
Gostaria de pedir a você uma análise de algum filme do diretor Michael Haneke. Pode ser qualquer um: O Sétimo Continente, O Vídeo de Benny, 71 Fragmentos de uma cronologia do acaso, Violência Gratuita, Amor, A Professora de Piano, Caché, Código Desconhecido, etc.etc.
Acho esse diretor o máximo, mas, pouco conhecido no Brasil. Cada filme dele é um "soco no estômago". Seus temas flertam muito com a Psicanálise. Por favor, nunca te pedi nada! 😂😂😂😂
Abraços, de BH.
Dunker, você poderia analisar o documentário da Netflix O golpista do Tinder. Por que tantas pessoas se deixam levar por apaixonamentos tão rápidos a ponto de confiar inteiramente na pessoa e tomarem decisões por vezes perigosas e estúpidas?
Dunker, sonho com uma análise sua sobre o filme Stalker do Tarkovsky. Forte abraço!
boa
Boa
Boa. Adoro esse filme.
SIM!!!
meu deus sim!!!!
Obrigada professor...passando por isso aí. Ia na minha casa, ficávamos juntos e simplesmente encontrei a pessoa meses depois ( semana passada ) e estou aprendendo o que é gosthing. E adorei a parte de: "se falar, sua imagem vai abaixo".
Tô passando por um ghosting novamente mas dessa vez de um cara que conheci na internet, moramos em cidades diferentes. No inicio ele me dava muita atenção, o chamado “love bombing” e com o tempo foi conversando menos, demorar pra me responder e etc. Fui tentar conversar e acho que ele não gostou e sumiu dizendo que tava estudando muito. Pra mim é tão simples a pessoa só falar que não vai dar certo, que os planos mudaram do que sumir… isso mostrar falta de caráter.
Caramba, fiquei curiosa para saber da continuação: Ghosting: O retorno! MDS. Parabéns pelo vídeo, excelente!
Tema muito interessante professor. Muitas vezes as pessoas se apaixonam para se perder do outro, mas se encontrar com sua imago.
😢
Esse vídeo me trouxe um certo tipo de alívio passageiro.
O outro disse primeiro que me amava. Falava em casamento. Dizia que viria para o Brasil (ele é de outro país).
Nos conhecemos em out. de 2020, no auge ainda da pandemia; inverno no país dele.
Ele sempre foi muito leve, atencioso, respeitoso, romântico, delicado comigo.
Nunca tentava, nem de brincadeira, tocar em assuntos mais intimos (nunca trocamos nudes ou tivemos conversas mais intimas).
Ele sempre trabalhava e estudava muito. E mesmo assim isso não impedia que ele me desse muita atenção. Ele tem hoje 40 anos e eu 33. Ele bem sucedido, engenheiro.
Eu estava terminando a faculdade quando nos conhecemos. Pensando em tcc, MUITO ansiosa, preocupada, pensando "meu Deus! Vou me formar e nao aprendi nada, nao me sinto segura para exercer a minha futura profissão; estou demorando 8 anos para me formar, tenho 30 anos e vendo quem entrou na faculdade depois de mim, se formar antes com 23, 24 anos..."
Eu me sentia feliz, amada, respeitada, especial. Era bom. Era tranquilo. Me sentia feliz, até agradecia por isso. Era bom.
Eu sempre fui muito sincera com ele em tudo. Ele sempre falava na gente no futuro. E eu sempre tentava nao criar expectativa mas em determinado momento isso aconteceu. Acreditei que ele viria mesmo, que ele queria isso de verdade e que gostava mesmo de mim porque ele estava sempre presente.
Em maio de 2021 eu me formei. E me vi então desempregada. E assim estou até hoje. Minha avó começou a fazer várias internações hospitalares (pelo menos duas vezes ao ano). E eu, desempregada, era uma das pessoas que dia sim, dia nao estava la. E em muitas internações acreditei que ela morreria. Enfim, como ja estou escrevendo tanto, nem vou falar sobre o que mais acontecia na minha vida nesse periodo. Em resumo, passei a ter medo de perder as pessoas que amo.
Demoramos a iniciar conversas de video chamada, acho que por vergonha minha mesmo, por me achar feia. Ele nunca insistiu, ele me deixava a vontade. No final de 2022, em novembro, iniciamos as videos chamadas.
Ele me Ligava antes do trabalho, do trabalho, em casa, dirigindo, estudando. Ele parecia querer a minha companhia.
Ele sempre fazendo alguma coisa, eu sempre diaponivel.
Enfim... em 2023, março, ele deixou de falar comigo, depois de uma conversa onde eu, de fato, fui chata, insegura, ciumenta, sei la... eu ja andava agindo de uma maneira muito insegura, e ele ja demonstrando insatisfacao. Chegou a dizer para eu arrumar um trabalho, sair, fazer academia, fazer amigos...
Meu problema era quando eu ligava e ele nao atendia. Eu me descontrolava. Vou dizer isso com muita vergonha... mas quando ele nao atendia, eu nao esperava ele retornar, eu ligava, ligava, ligava, e mandava mensagens do tipo "por que nao me atende? Por que está fazendo isso comigo?" Tipo, eu sei que isso nao é certo e sabia na época mas fazia. Por que eu fazia isso? Por que? E ele me retornava e mostrava que só estava em ligação com o chefe, usando gps no carro com a familia, etc...
Na ultima ligacao, ele disse que o celular dele tinha quebrado. Ele, acho, que ja nao era mais o meamo comigo, as vezes era, as vezes nao. Eu dizia que o amava, ele.ja nao dizia mais. Eu sentia que tudo virava uma desculpa para ele nao falar comigo. Isso talvez porque ele estivesse de saco cheio mesmo de mim, perguntando "onde está ", " o que está fazendo".... ele algumas vezes disse "bad Natália". "Sua insegurança está me fazendo passar por momentos difíceis", " qualquer coisa que mude um pouco, você se sente muito ansiosa" "vamos confiar um no outro" "vamos nos animar" "vamos pensar positivo"..." seus pensamentos negativos podem arruinar nosso relacionamento "... ele disse essas coisas.
Eu!? Me sentia confusa, triste, com medo talvez de ter criado tanto expectativa, espera, em uma coisa que de repente nao iria mais acontecer:
Ele dizia " em novembro, dezembro eu vou ao Beasil". Mas quando novembro acabava, ele dizia em dezembro, janeiro eu vou....e ai acabava dezembro, mas ele nao dizia nada, nao dava nenhuma justificativa. Eu acreditava que o problema pudesse ser dinheiro, ou tempo, ja que ele realmente trabalhava muito. E eu seria totalmente compreensova com isso. Mas depois ele mesmo disse que isso nao era problema.
Janeiro ele nao veio, mas me apresentou as irmas, sobrinhos. A mãe dele eu ja conhecia. Ele parecia timido nesse dia, mas feliz, empolgado,e me agradecia.
Em Fevereiro eu acreditei demais que ele viria e novamente nao veio.
Em março tudo desandou.
Ele sumiu depois de uma conversa. Nao foi uma conversa boa,.confesso que eu agi mal. Ele disse que no dia seguinte conversariamos. Mas nao aconteceu isso.
Eu me culpei e culpo até hoje. A dúvida é cruel.
Queria ter ouvido a verdade dele. A razao para ele nao querer vir mais, nao querer mais falar comigo. Ele terminou sem dizer.
3 semanas depois eu o procurei e ele disse que precisava de tempo, que estava considerando nosso relacionamento, mas nao disse porque. Eu nao perguntei por achar que ele voltaria para falar sobre isso, ja que eu perguntei quando poderiamos conversar..ele disse que naquela semana. Mas nunca mais ele falou comigo. Eu implorei por uma conversa, nao para voltar, mas para conversarmos, colocarmos um ponto final, ouvir um ao outro e se eu errei, me desculpar.
Ele visualizava e nao respondia.
Ele manteve minhas fotos no perfil dele, ate um dia me bloquear.
Foi uma tortura para mim. Era desesperador!!!! Era e o pior AINDA é uma angustia muito grande.
Eu me senti um lixo. Uma pessoa(?) descartável, desprezível.
Fiquei na cabeça com "sou tóxica, fui muito tóxica" , " a culpa é minha", "acho que mereço isso". Depois eu me perguntava, "eu fui tao tóxica assim? Eu mereço isso? A culpa é minha mesmo ou outra coisa aconteceu?"
Tantas perguntas. Por que? Por que? Por que?
Do outro lado: silêncio. É como se fosse não fosse mais ninguém mesmo, como se você não existisse.
Nao quero me vitimizar, culpar o outro, colocar o outro como ruim, carrasco. Muito pelo contrário. Quero apenas entender.
Se eu ultrapassei algum limite, se eu errei tanto assim, me desculpar, reparar.
Eu não queria e nem quero voltar o relacionamento. Queria uma conversa. Apenas isso. Queria ouvir dele o porque ele estava precisando de um tempo, considerando nosso relacionamento, porque não me respondia mais. Por que foi embora ?
Existia outra pessoa? Ou meu comportamento destruiu o que ele sentia por mim?
Eu estava disposta a ouvir. Fosse o que fosse. Disposta a reconhecer meus erros. E a aceitar um fim. Mas um fim conversado, anunciado, explicado antes de se retirar.
Se ele estivesse com outra pessoa, por exemplo, eu poderia até ficar magoada, com raiva, sei lá, no começo. Mas me sentiria aliviada depois. Porque eu saberia, nao teria essas dúvidas todas, nao ficaria me culpando, tentando entender.
Foram dois anos e meio.
Por favor. Falem. E falem a verdade. Permita que o outro fale, coloque seu ponto de vista também.
Uau
@@natalia-hangshanyane como está você agora ???
Maravilhoso dunker! Gostaria de um vídeo sobre o fato do psicólogo não medicar, e o psiquiatra, que não tem tanto conhecimento sobre o paciente, exercer essa função. Obrigado.
O psicólogo não tem formação médica, só o psiquiatra tem condições de avaliar como reequilibrar a química cerebral, que é alterada pela doença. O psicólogo cuida dos aspectos afetivos da doença, ela vai trabalhar eventuais causas pessoais que desencadearam a depressão, o psiquiatra cuida da parte orgânica. Elas são complementares.
Maravilhoso! apesar de tenso ou justamente por ser tenso eu ri muito assistindo!
PERFEITO. todo mundo tem que ouvir isso!
Maravilhoso, como sempre... muito esclarecedor, além de nos incentivar à buscar pelo amadurecimento emocional... Obrigada, professor!
#falandonisso
Boa noite Christian, quando tinha 7 anos minha mãe morreu de câncer e reparo que isso deixa uma marca em mim. Você poderia falar sobre as consequências de perder uma mãe tão cedo, principalmente para um homem. Grato por todos os ensinamentos, profsalva
🤝🎀💝🎀🤝
Ao que também nos une, tio Dunker! 💋
Ótimo conteúdo do mago Dunker!
Quanto à forma, gosto mais do fundo musical desse vídeo que de outros. Ainda quanto à mídia, o microfone do professor está baixo e isso fica nítido quando em interlocução com outros e quando toca a música no final.
Brilhante!
Obrigado professor Cris, essa abordagem do tema do Gosthing tem muito a ver com a música de Wanderley Cardoso, "O melô do ladrão".
Ótimo vídeo professor. Algumas boas ideias novas pra pensar.
Eu nem converso com quem não conheço pela Internet pra não gastar energia a toa, só conheço a moda antiga, pessoalmente em festas. Levo ghosting e depois encontro a pessoa de novo no mesmo local, fico de cara mas comprimento a pessoa, finjo que não me importo e vida que segue. Mas que dá raiva isso, dá. Pq não fala que não quer mais? Eu nunca fiz isso com ninguém. Quando não quero mais, eu sempre comunico a pessoa. Muitos fazem isso pra ter o prazer de ver a pessoa correr atrás.
Maravilha de professor!
Adorei esse vídeo! Um toque, porém: o áudio está baixo nos últimos vídeos
Sempre cirúrgico 👏
Muito bom. Poderia ainda abordar o ghosting quando usado como ferramenta estratégica por dominadores, controladores de relações- aquele tipo narcisista que quer ter o outro nas mãos, à disposição, abanando o rabinho para ser usado sempre que lhe convém.
será que apostei sozinho nisso? de novo e de novo? por que esses ciclos são tão viciosos? é como se eu nunca saisse desse looping de relacionamentos...
dizer que já dei e já tomei ghosting hahahahah abraço, professor. excelente vídeo.
Christian Dunker, poderia falar sobre impotência sexual? Tenho feito terapia há uns meses, porém como alguém que vem de fora da ciência da psicanalise não sei julgar se meu tratamento está sendo tão efetivo assim. Tenho 20 anos e já algum tempo venho sofrendo com isso. Creio que a abordagem do tema seja extremamente pertinente para muitos. Obrigado!
Fala grande professor. Parabéns pelo trabalho!! O senhor poderia falar sobre a posição da psicanálise sobre possessão demoníaca. Obg
Trabalhar com superstições não é bem a praia psicanalítica, nem sequer uma prática da psicologia científica ...
@@rbaltazarbh Freud escreveu um célebre artigo chamado "Uma neurose demoníaco do século XVII" - recomendo a leitura...
@@rbaltazarbh a sujestão é justamente para não ficarmos no terreno da superstição.
Professor, durante o último ano eu me isolei de todo mundo. "Fantasmei" muita gente que eu amo muito por muito tempo. Não é uma coisa de Tinder ou nada assim. Quero dizer, tá tudo muito difícil aqui e eu nem sei direito pq isso tá acontecendo. Só de pensar em pedir desculpa pra todo mundo que deixei no vácuo pelo último ano já me dá vontade de chorar. Enfim, não acho que seja algum tipo de coisa narcisista ou de que eu não goste das pessoas que eu deixei falando sozinhas. Isso é ghosting também, não? Tem outro nome? Seria muito bacana saber o que você tem a dizer sobre esse tipo de coisa se puder, por favor.
Aliás, o vídeo, como sempre, ficou muito bom!
Obrigado!
Depressão ou fase inicial, apenas isso.
@@lucianolima8357Parece mesmo....
Fiz isto tb , sai de muitas redes sociais , mudei de chip , me isolei dentro de mim, hoje em dia não converso com muita gente, dei uma chance pra alguém e ela me deu um ghosting daí me lembrei porque sou antissocial, a dor ainda dói em mim
Acabei de passar por um ghosting pesado, além de sumir de sumir das minhas redes, pessoalmente ela fingi que não me conhece (vejo ela no caminho pro trabalho todos os dias), sentimento horrível, ela me descartou como se eu fosse um brinquedo que se cansou de brincar
Meu deus que vídeo, obrigadaaaaaaaaa!
Se um dia essa prática foi hegêmonica da parte dos "caras", hoje o que se vê é que se tornou indistinta entre "manos e minas". Largamente, há pessoas cometendo essa falta ética grave de todos os lados.
'copo vazio', livro da natalia timerman, aborda esse tema
Já até comprei , esperando
Olá, professor! Admiro seu trabalho com importantes conteúdos para trabalhar os diferentes contornos da natureza humana! Poderia explanar sobre os limites da palavra e da linguagem na descrição dos afetos, sentimentos, emoções, etc.? Por que as palavras não seriam suficientes para descrever afetos? Estaríamos diante de um limite dos signos?
Adorei a sua fala. Taquigrafei para ler outras vezes.
Ótima explicação. Obrigada Prof. Dunker.
Excelente como sempre!
Poderia melhorar o volume dos áudios. Seus vídeos são maravilhosos.
Maravilhoso como sempre Dunker!
Não perco seus vídeos, janela da Pandemia, ter a oportunidade de te ouvir tem sido imprescindível um respiro. 💕😘💕❤️
Professor, muito obrigado por esse vídeo! não sei se isso pode servir para minha autoanalise enquanto não tenho dinheiro para iniciar novamente a analise, que eu estude e assista seus vídeos, reflita sobre oq sinto e oq escuto nos vídeos e principalmente nesse, obrigado professor!
Vídeo irretocável! ❣️
Que video gostoso de assistir, entender, aprender e repensar como nos relacionamos com as outras pessoas. Me vi bastante em vários casos que o professor citou e exemplificou.
Como quem sofreu ghosting pode , sozinha, se ajudar e sair disso.
Não tem como né , só não caçar a pessoa que deu o fora, sumir de quem sumiu de hocev
Recebi um gasparzinho e já segui frente, inclusive resolvi com ele pessoalmente mas esse vídeo é tão perfeito pois acusa tanto o que aconteceu que eu queria mandar pra ele. Não vai mudar minha vida, mas posso mandar!?
Manda pra ele não fazer com outros
Pode rs
Não
Ca-ra-ca,-q-de-mais!
Gostaria de avisar que o áudio ficou muito baixo. Mas o conteúdo é muito bom, como sempre
Professor, tudo bem? Primeiramente, parabéns e muito obrigado por essa iniciativa sólida e duradoura de partilha de saber nas redes. Venho por meio deste comentário refazer uma pergunta que já fiz de outros modos. Trata-se de uma curiosidade sobre o estatuto, na psicanálise, daquilo que na filosofia, especialmente em torno da hermenêutica de Paul Ricoeur, se chama de "identidade narrativa". Fico com a impressão de que a narrativa é um expediente principalmente imaginário e, nesse sentido, operaria como um reforço das certezas e de tentativa de controle do sentido. Em suma, eventualmente parece que a narrativa por meio da qual alguém compreende sua identidade está nas antípodas daquela dimensão do sujeito que só aparece em outras modalidades da linguagem, como a associação livre. Nesse sentido, qual seria a relação da psicanálise com a dimensão narrativa de nossa compreensão de nós mesmos? A travessia da fantasia tende a nos tornar contadores de histórias mais curtas, como diz Maria Rita Kehl? Ou, no limite, a psicanálise nos tornaria antinarrativistas? Grato desde já pela atenção e pela paciência. Grande abraço!
Daria para falarmos sobre o gaslighting? Vejo pessoas confundirem gaslighting com comentários críticos normais do convívio em sociedade. O que caracteriza e diferencia o gaslighting de uma simples crítica proferida por alguém que se sentiu ofendido pelo outro?
Tenho tdah e tenho muita dificuldade em atender as expectativas de atenção a todos que tem meu contato digitalmente, pra piorar minha principal linguagem do amor é tempo de qualidade. Já me desfiz de Instagram e Facebook pois simplesmente não dou conta, não consigo multitarefar em hipótese alguma, uso apenas whatsapp e e-mail, mas mesmo assim, sinto falta da época em que para se comunicar com alguém ou você separava um tempo e ia pessoalmente ou ligava e realmente conversavam, ou mandava uma carta que demorava dias ou semanas em trânsito.
Me sinto sufocada pelas pessoas no mundo digital, onde todos estão em constante acesso uns aos outros e os papos são rasos, insconstantes e muitas vezes inconvenientes (para mim que não gosto de acordar cedo, não consigo pensar direito quando acordo, e faço por obrigação, qualquer mensagem de manhã que implica um retorno rápido já é muito inconveniente) e já perdi relacionamentos em diversos níveis por simplesmente não conseguir atender a essas expectativas de "retorno" que o meio digital possibilita as pessoas.
Fato é que estou cansada dessa "disponibilidade obrigatória" em que ninguém mais quer "tomar um chá" presencialmente pra dizer coisas que não sejam profundamente sérias pois "pode ser dito em uma mensagem de texto e respondido em menos de dois dias". E se você passar muito tempo ocupado e não mandar mensagem para todas as tias , primas e amigas, elas automaticamente passam a te considerar menos quando vou visitar, buscar o contato , a presença, "você veio me ver? Ué, mas nunca me manda mensagem! Nunca, e quando vem ainda trás presente? FALA LOGO O QUE VOCÊ QUER ORA TER VINDO ATÉ AQUI?!"
Odeio muito isso.
🫥 Me acusam de ghosting aqueles que pra mim já são fantasmas digitais dentro do meu aparelho há muito tempo.
Vou continuar perdendo relacionamentos, mal sabem os que me acusam de ghosting que sou o fantasminha mais camarada que tem... Até agora só unas 3 pessoas entenderam isso. +-.
Oi, eu compartilho demais com você essa certa dificuldade em lidar com uma urgência de resposta que algumas pessoas têm. Mas eu realmente não acho que seja sobre isso o tema abordado no vídeo. Ghosting não é sobre responder as coisas no seu tempo ou sobre questionar como as relações têm se dado de modo imedista e que isso é um tanto problemático. Ghosting é sobre o “tio que foi comprar cigarro e nunca mais voltou”, sabe? e que nos meios modernos, foi facilitado pelo digital. É um comportamento passivo-agressivo de quem não consegue (ou não quer ter uma conversa franca) e descarta o outro, é sobre falta de responsabilidade afetiva com o outro.
Eu não desaparecia, mas deixava de procurar. Poucas relações realmente terminaram. Não termino relações, vou desaparecendo. Também é isso?
boa pergunta pra você se colocar na sua análise...
Eu diria que é, sim. Vc não encerra, mas para de falar, de procurar o outro. Vc se transforma num ghost, fica como que escondida numa neblina, numa zona cinzenta. Aí, se quiser, vc pode retomar o contato com o outro qdo lhe for conveniente, o manjado "e aí, sumido?! Qto tempo!" Faz sentido pra vc?
E por que vc faz isso ?
Também é isso
Amigo , aumenta o som do microfone ! É porque te escuto enquanto arruma a casa 😅Obrigada pelo seu excelente conteúdo !
Já fiz isso. Já sofri isso.
o que acha do Reich?
Muito interessante sua fala sobre esse fenômeno. Veio em um momento que passo por situação parecida. E só tenho vontade de sumir.
Mas acredito que posso "sumir" me "despersonificando" para tal pessoa.
Com isso quero dizer que posso mudar minha forma de conversas, diminuindo frequência e mudando os assuntos.
De tal forma o que represento para ela muda.
Mas no contexto eu só sinto que apostei demais mesmo, ela pegou o que a agradava, disse que gosta do jogo, mas não parece apostar nada.
Então fica óbvio que provavelmente ela quer jogar, mas não comigo.
Se alguém léu até aqui poderia me falar o que acha?
Pq vc vai gastar mais energia ainda mudando por alguém que não gasta o tempo ou energia dela com vc? Se vc tivesse que pagar pra falar com essa pessoa dela não te devolve o dinheiro nunca, vc continuaria?
Como você está ?
Gostei muito! Dei várias risadas boas ❤️
😢
Boa tarde Professor, mais um vídeo muito bom... O senhor não gostaria de fazer um vídeo sobre o Metaverso? Abraços
Prof. Dunker, uma questão que me intriga há algum tempo: por que será que o debate despolitizado tende tão facilmente ao conservadorismo? (do caso do Monark defendendo a legalidade de um partido nazista até as jornadas de junho de 2013).
Professor Dunker, oráculo do Brasil contemporâneo, a psicanálise tem algo a falar sobre a relação dos seres humanos com as inteligências artificiais? Explico melhor. Acho bastante interessante as projeções que fazemos de nós mesmos (leia-se, raça humana) nas inteligências manufaturadas para máquinas e autômatos. Frequentemente, vemos em filmes, livros, séries, ou na cultura pop em geral, o desejo expresso de criarmos um artefato não humano que tenha atribuições cada vez mais humanas; ou ainda, não nos basta nos reproduzimos biologicamente, quando criamos uma vida naturalmente humana, um humano genuíno, mas desejamos humanizar o autômato, o constructo artificial, animar o inanimado, dotar de inteligência e sentimentos aquilo que, de outra maneira, nunca pôde conter esses atributos. Em uma pergunta: por que a humanidade deseja ver humanidade fora da humanidade? Ou ainda, por que a humanidade deseja criar uma inteligência e, em seguida, engastá-la em seres não humanos? Engraçado isso. Tendemos a entender super computadores, que fazem infinitos cálculos por segundo, que tem precisão absurda na execução de uma infinidade de tarefas, como artefatos que possuem cada vez mais dotes humanos. "Eles são inteligentes", ou, "daqui a pouco os robôs vão ter sentimentos que nem a gente", "eles vão ser como nós". Lembro da comoção por ocasião da vitória do computador Deep Blue sobre o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov. Era anunciada a superação da inteligência humana pela inteligência artificial, mas, como ainda é o caso quando nos referimos a qualquer episódio que diga respeito à nossa relação com as máquinas, atribuímos essa superação à semelhança da inteligência artificial com a inteligência humana, pois, enunciando de outro jeito, "essas máquinas nos vencem porque são nós mesmos, só que melhorados". Engraçado. Atribuímos humanidade àquilo que não erra, ao que é extremamente preciso, ao volume de cálculos, à perfeição. Na verdade, digo eu, o Deep Blue seria tão humano quanto nós se houvesse errado uma jogada contra Kasparov porque estava desconcentrado, resultado da descoberta, no dia anterior, de que havia sido traído por sua esposa.
pergunta fora de tópico: onde compra esse boneco do Lacan?
Pessoal tem que parar de se iludir com aplicativos de relacionamento e ficar meses dando conversa pra quem nunca viu pessoalmente. Converse um dia e depois já marca um encontro logo e não fique conversando pelo WhatsApp, deixe pra conversar pessoalmente. Tem pessoas que só querem conversar pra iludir mas não tem intenção de conhecer ou encontram uma vez pra transar e somem. E depois a pessoa que foi iludida fica meses sofrendo até superar.
E os emoticons de coração? Como confundem...
Kkkk estes são os piores....gente ! Rindo...mas é séria esta questão Larissa .
"De repente você vai pra direita e não vai pra esquerda... Não! O contrário: você vai pra esquerda e não vai pra direita."
Devemos todos ir para esquerda sempre!
☺️