Experimento do Apagador QUÂNTICO - A dupla fenda e o observador
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- Опубликовано: 4 окт 2024
- O apagador quântico é um experimento que pode ser realizado em uma montagem como a da dupla fenda. O apagador quântico é um importante experimento da física quântica. No experimento da dupla fenda, objetos quânticos como um átomo se comporta como se fosse uma onda em alguns casos e como se fosse uma partícula em outros. Algumas pessoas defendem que essa mudança de comportamento do átomo é provocada por um observador consciente, alguém que observar a trajetória do átomo causando assim a mudança de comportamento. Nesse vídeo nos vamos usar o experimento do apagador quântico para mostrar que essa interpretação é inadequada. O experimento do apagador quântico mostra que a mudança de comportamento do átomo na fenda dupla não acontece por causa do observador consciente, e sim porque a informação de caminho dos átomos fica registrada em um sistema auxiliar. O experimento do apagador quântico foi proposto da década de 80 pelo físico americano Marlan Scully e realizado diversas vezes em laboratório. As referências desses trabalhos estão listadas abaixo.
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Referências:
Proposta experimental do apagador quântico: Livro "Quantum Optics" de Marlan O. Scully e Suhail Zubairy - Cap 20.3.
Experimentos realizados:
[1] Walborn, S. P., Cunha, M. T., Pádua, S., & Monken, C. H. (2002). Double-slit quantum eraser. Physical Review A, 65(3), 033818.
[2] Herzog, T. J., Kwiat, P. G., Weinfurter, H., & Zeilinger, A. (1995). Complementarity and the quantum eraser. Physical Review Letters, 75(17), 3034.
[3] Weisz, E., Choi, H. K., Sivan, I., Heiblum, M., Gefen, Y., Mahalu, D., & Umansky, V. (2014). An electronic quantum eraser. science, 344(6190), 1363-1366.
Roteiro e apresentação: Romeu Rossi Júnior
Edição: Nívea Freitas
As animações sobre o experimento de dupla fenda mostradas nesse vídeo foram realizadas por: Aminação: DAFOX Consultoria científica: J. Bobroff Apoio: Univ. Paris Sud, SFP, Triangle de la Physique, PALM, Sciences à l'Ecole, ICAM-I2CAM
Portanto, dê-lhe um caminho, que o átomo entrega-lhe um resultado!
Acho que foi o físico Eugine Wigner que propôs uma interpretação da mecânica quântica em que a consciência desempenha o papel de colapso final ou seja para essa interpretação, todo o aparato experimental entra em superposição.
Se não me engano Wigner repensou suas proposições e desistiu dessa interpretação.
Então, o Wigner elaborou um experimento, conhecido como "o amigo de Wigner", que está relacionado as questões desse tipo. Mas, antes dele, o John von Neumann defendeu essa ideia que vc mencionou em um livro de 1932.
Mas como vc disse, essas interpretações muito exóticas foram repensadas e abandonadas por esses autores e pela comunidade científica.
Interpretações como a de Copenhague, que exigem menor comprometimento metafísico, são preferidas pela comunidade científica.
Mas ainda assim fica em aberto o porque ele altera seu comportamento , se a consciência não interage com o fenômeno então no mínimo os marcadores interagem , o experimento da borracha quântica não resolve o mistério , ao contrário , gera mais estranheza .
Na verdade, não podemos falar que o átomo altera seu comportamento, segundo a interpretação de Copenhague. Como foi dito no vídeo, a ideia é que não podemos considerar que os objetos da mecânica quântica possuem propriedades definidas antes do experimento. Ou seja, que eles são partículas ou ondas antes do experimento. Na física quântica podemos dizer que o experimento é corpuscular ou ondulatório, mas não podemos falar nada sobre a natureza dos objetos, o que eles são em si (fora de um contexto experimental).
Mas vc tem razão quando diz que esse experimento gera mais estranheza. A interpretação de Copenhague tem aspectos que não são nada intuitivos...
Ao colocar um modo de scanear o átomo já mudou tudo. Acho que o experimento fica inconclusivo. De maneira semelhante quando vc fará um trabalho científico com um grupo controle e um grupo de interação. Se vc faz de forma randômica é diferente se vc deixa o indivíduo escolher ser grupo. Já invalida o trabalho. Não são mais comparáveis.
No caso do experimento de fenda dupla, as duas configurações (com e sem marcador de caminho) são experimentos válidos. Entretanto, são identificados como fenômenos distintos.
concordo com isso que vc falou, e tem mais uma coisa nos experimentos que não foi mencionado, o que acontece com o atomo é o mesmo que acontece com outros 6 tipos de fenomenos..Atração entre as sombras, eclipse solar em Sobral, experimento de michelson e morley, experimento da dupla fenda, estrela de Einstein, e lentes gravitacionais
Faltou definir o que é um observador consciente. Alguém pode alegar que qualquer tipo de matéria que pode estar em diferentes estados, dependendo do ambiebte em que está inserida, apresenta uma forma de consciência.
Não ficou clara a parte do apagador quântico... os resultados que já estavam registrados no último anteparo são alterados instantaneamente quando se deletam as informações??
Não, é feita uma pós-seleção na tela. Separando os pontos associados a uma das medidas de apagamento quântico vemos o padrão de franjas, selecionado os outros pontos vemos o padrão de anti-franjas. Vamos gravar mais vídeo falando sobre essa experimento e detalhando melhor esse resultado.
Muito Bom!
Em resumo o seu pensamento gera ondas eletromagnética e essa onda vai interagir com o meio , funcionando como a cavidade de fóton , é isso que o Hélio Couto quer dizer, as ondas eletromagnéticas do seu pensamento podem mudar a sua realidade, obrigado a sua explicação reforça a lei da atração
Muito bom compartilho dessa mesma opinião, para mim essas interpretações mirabolantes são um grande delírio.
Verdade
Não está relacionado com o observador consciente que alteraria as propriedades do átomo... muito bom! Parabéns! Tal seria idealismo ou subjetivismo que não convém nem à física nem à filosofia!
Muito obrigado!
Recebi seu email e tentei responder, mas o gmail me enviou uma mensagem de erro informando que sua conta " está acima da cota". Se tiver outra conta de email ou conseguir resolver o problema dessa, me envie novamente a mensagem por favor
@@canalcientificar Eu acho que agora já dá pois limpei alguns emails. Pode tentar, agora, enviar-me algo? Muito obrigado!
Vc se contradiz. Com o apagador quântico prova que não é a mudança do arranjo mas sim a informação estar disponível. Inclusive quando vc decide a priori quais as informações serão apagadas elas se comportam como onda. Ou seja a consciência está sim interligada.
Então, o que eu queria destacar nesse vídeo é que: o fato da informação estar disponível basta para que o padrão de interferência desapareça. Não é necessário a participação de um ser consciente nesse processo. Ou seja, não é necessário que uma pessoa registre a informação que está disponível nos marcadores de caminho.
Já o apagamento quântico acontece a posteriori, após as medições dos átomos na tela. É feita um pós-seleção capaz de agrupar os pontos na tela que estão associados a um resultado de medida nos marcadores de caminho. Dessa forma é possível separa os pontos associados às franjas e às anti-franjas no padrão de interferência.
Doutor, qual a lógica por trás do sistema mudar de comportamento simplesmente pelo fato da informação do caminho estar ou não disponível? Porque em todo o experimento da dupla fenda, a mera possibilidade de leitura da informação do caminho altera o padrão de ondas?
Ótima pergunta! Quando acrescentamos um aparato que é capaz de armazenar a informação de caminho, temos que incluir essa aparato na descrição quântica. Nesse caso, temos 2 sistemas quânticos: o átomo que passa pelas fendas e o aparato que mede o caminho. Esses 2 sistemas interagem e nessa interação surge algo chamado emaranhamento (ou entrelaçamento). As propriedades de um sistema fica dependente do outro sistema. Esse emaranhamento é o que "destrói" o padrão de interferência.
(???) , vamos em frente.
Que um observador consciente não tenha relacão com a mudança de comportamento da particula-onda não me surpreende nem um pouco. E mesmo já cheguei a pensar certa vez um experimento para refutar essa ideia. Desde antes de iniciar minha graduação em física o termo observador sempre me pareceu ate muito equivocado,mas mais do que a questão de refutar a necessidade de um observador consciente para mim esse experimento é chocante por outro motivo que talvez não tenha sido ainda atentado.
Concordo com vc. Muitas vezes o termo observador usado na descrição desses experimentos pode criar confusões.
qual seria esse outro motivo?
O eletron fica com vergonha e muda de comportamento.
:)
Não ficou claro para mim o porque da mudança de comportamento onda/partícula devido à presença do detector de partícula (???). Valeu.
Essa mudança de comportamento acontece quando a informação de caminho (de qual fenda o objeto passou) fica disponível no aparato de medida.
@@canalcientificar o que significa “informação” ? Pra mim significa que é algo com potencial de ser notado por alguma consciência. Informação só atua onde HÁ CONSCIÊNCIA ! Informação sem consciência , não é informação. Portando , a consciência tem papel na experiência.
Se , mantiver o aparato, mas se, ao destruir o equipamento auxiliar de informação se alterar o resultado, significa que a informação é que importa. E informação significa uma consciência descobrindo ou não o resultado, portanto consciência é importante.
@@pauloneto6882 Boa, gostei da sua questão. Até hoje não consigo encontrar resposta para essa pergunta tão ignorada e até mesmo temida pela maioria dos físicos. Se souber de algum material bom a respeito, me manda aí.
Ou seja eu te taco uma pedra e fecho os olhos,vc vai sair molhado vou fazer esse experimento com meu irmão kkkkkk ,as aplicações de quem tem acesso a pesquisa devem estar desenvolvendo coisas realmente extraordinárias para a próxima geração esse é o futuro