Acesse a página da INSIDER aqui: www.insiderstore.com.br/Glossonauta Use o cupom de desconto: GLOSSONAUTA12 ------------------------- 00:00 Introdução 01:17 Assunto secundário: Etimologia das cores 01:25 Etimologia de "vermelho" 03:07 Etimologia de "verde" 05:22 Etimologia de "azul" 08:18 Cupom Insider: GLOSSONAUTA12 08:40 De volta ao tema principal: CA, QUE... GA, GUE... 09:04 O som original em latim 9:39 A transformação do som 11:47 Ouça aqui a transformação: /kε/ → /sε/ 13:03 Ouça aqui a tranformação: /gi/ → /ʒi/ 13:56 Mudança em "cera" e "cinto", do latim ao português 15:18 Motivo do "U" em: QUE, QUI, GUE, GUI 16:10 O exemplo de "quero" 17:11 O exemplo de "quinto" 19:08 Uso não etimológico de "que" 20:30 Comentário sobre o sotaque lisboeta 21:53 Recapitulação sobre "CA, QUE..." e "GA, GUE..." 24:01 Comentário sobre o trema e outras indicações de pronúncia 25:55 Comentários finais e encerramento
Cara, muito bom os seus vídeos sobre variações linguísticas. Poderia dar alguma sugestão de livros, como os de linguística românica ou história do português?
@@antoniopera6909Caraca, cotidiano não sabia a etimologia. E quota e cota até ouvi falar, mas sempre achei q fossem palavras distintas. Na minha cabeça, quota era relacionada a um pequeno pedaço de alguma coisa enquanto cota tinha haver mais com política/economia, tipo uma parcela destinado aos pobres e negros a uma instituição educacional tipo escola, faculdade, sei lá. Sabia não que eram as mesmas palavras.
Sim, os lusófonos saberão a pronúncia correta, aprendendo pelo uso. Difícil é explicar para um não lusófono. O trema faz muita falta. Por exemplo, Guiana, que tinha trema, vem sendo pronunciada com o GUI como na palavra "guia". Não demora para começarem a usar esse GUI em "linguiça"...
Não vai acontecer, linguiça é uma palavra de uso comum, diferente de Guiana, um nome de origem indígena de um país completamente irrelevante para os brasileiros.
Guiana não tinha trema... É um caso muito incomum onde a pronúncia não é Gwi, mas sim Gúy no meio da palavra e, mesmo não fazendo muito sentido, já era escrita sem trema por causa disso. O vocabulário ortográfico anota essa pronúncia como Gùi.
@@marcusaureliusf Verdade!!!!! Enganei-me ridiculamente. Eu tinha certeza de que havia trema. Hoje consultei uma enciclopédia dos anos 1940 e... nada de trema. Devia ter consultado antes. Obrigada!
Eu preferirira que as variaçoes nos sons fossem todas marcadas. Assim evitamos o que ocorre no ingles, onde palavras praticamente identicas sao faladas de forma tão distinta, como floor, doom, flood, book...
24:00 POV: Acho o desuso do trema uma pena, afinal, a lógica dele é tão simples q, pelo menos pra mim, é um tanto incompreensivel que tantas pessoas tenham dificuldade, a ponto de, já nos anos 90, nem ser mais ensinado em sala de aula. Lembro de ter entendido o uso do trema lá pra 2005, qdo eu já tinha passado dos 20 anos e me perguntar se os professores, na minha infância, não ensinavam sobre trema na escola por não saberem usar.
Também acho, António. O trema ajudava a identificar facilmente a pronúncia de diversas palavras. Agora que ficou sem, precisa pensar alguns segundos antes de pronunciar. Achei bastante desnecessária a exclusão, tanto é que eu continuo o usando.
@@VanderA. "pinguim" (diminutivo de pingo), é um neologismo da palavra pinguinho que representa uma escrita mais próxima à palavra pronunciada por muitas pessoas. O mais comum é que "pinguim" realmente represente o animal e a semivogal /w/ da letra "u" pronunciado.
É ridículo a remoção de um sinal que tem um efeito claro e óbvio na sinalização da pronúncia de palavras enquanto ainda somos obrigados a usar a crase, que na prática não afeta em nada a comunicação
10 месяцев назад+40
Muito criativa a publicidade com as cores, Estevam! Em inglês, existem as cores "vermilion" e "viridian" (não sei quais as traduções delas para o português), que lembram vagamente vermelho e verde, e são tons específicos dessas cores, deve haver alguma etimologia em comum, apesar de serem palavras em inglês. (Para quem se lembrar desses nomes e não se recordar de onde, os primeiro jogos de Pokémon tinha as cidades batizadas com nomes de cores - Viridian, Pewter, Cerulean, Vermillion, Lavender, Celadon, Saffron, Fuschia, Cinnabar -, foi assim que descobri essas cores hahahaha)
Sim, essas palavras têm uma origem em comum com as palavras em português que se parecem com elas. Nossa! Falando dessas cidades de Pokémon, bateu uma nostalgia forte aqui! Tocou até a musiquinha do jogo na minha cabeça :)
Eu também prefiro com todas as marcações possíveis. É claro que usar uma escrita minimalista ajuda na hora de escrever, mas para ler é muito mais agradável que todas as marcações estejam presentes. Dando um exemplo pessoal, eu acho uma maravilha estudar o grego, porque eles marcam todas as sílabas tônicas, acentuam tudo. Eu posso ler qualquer palavra em grego corretamente, até palavras que não conheço. Em romeno, por outro lado, eles nunca marcam a sílaba tônica. Como resultado, cada vez que eu encontro uma palavra nova, tenho grande chance de ler incorretamente. Sempre preciso pesquisar na internet qual é a sílaba tônica da palavra (e às vezes nem acho essa informação, infelizmente). Como professor também tenho essa preferência. Dou aula de português para estrangeiros, então quando um aluno me pergunta "Professor, como eu vou saber se 'seta' se pronuncia 'sêta' ou 'séta'?", só me resta dizer ao aluno que não tem como saber pela escrita, é necessário ouvir um falante de português pronunciar a palavra ou olhar em algum dicionário que indique a pronúncia. Isso é bem pouco prático e desanimador. Bem, por isso, eu prefiro que se marque absolutamente tudo haha Abraço!
@@glossonauta O russo tem uma situação semelhante quanto a vogal "o". Estou começando a aprender e é chatinho achar qual é a verdadeira vogal com som de "o" e qual terá o som de "a", embora seja mais simples do que no caso da seta
Prefiro TODAS as marcações. Isto facilitaria muito a leitura para aprendizes brasileiros adultos e crianças, e estrangeiros. E facilitaria, até, para programas digitais de pronúncias.
Eu concordo. Pessoalmente, prefiro a escrita com todas as indicações possíveis. Uma escrita minimalista é mais prática na hora de escrever, mas eu prefiro com indicações.
Eu estudo pra concurso militar,e agora no ano de 2023 caiu uma questão sobre trema na prova,eu fiquei tão bolado que eu errei essa questão porque não consegui pronunciar correto as palavras que tinha que ou qui,que nem quis mais saber dessa questão,passa um tempo e volta pra olhar meu erro e nem 20s no RUclips já tem vídeo do GLOSSONAUTA,melhor linguista que eu conheço, falando sobre esse tema. Excelente 🇧🇷
@@jucyjade8428 eu tive um professor que me deu um argumento que não consegui responder. Eu disse para ele o mesmo, que o trema era o único acento que as pessoas não tinham dúvidas, todos sabiam como usar, eis que ele me responde: "Se todo mundo sabe que certa palavra se pronuncia daquela maneira, não há necessidade de diferenciá-la de nada, por que acentuá-la?"
@@edumoska a enorme maioria de falantes não pode se preocupar com uma minoria que deseja aprender e não consegue. Existe o alfabeto fonético para isso e quem está aprendendo também precisa observar, ouvir a língua falada. O inglês, por exemplo, é uma língua extremamente distante de sua versão escrita, e poucos reclamam disso ou veem isso como dificultador de aprendizado, pelo contrário, a maioria das pessoas (de maneira equivocada, a meu ver) acham isso "fácil".
Ao ouvir ele dizer que _quero_ em latim significava _procuro,_ imediatamente lembrei da palavra inglesa *query.* Palavra usada, por exemplo, na sigla SQL.
Imagina um professor de informática explicando “ Isso se chama *query* porque você escreve o que você *quer* ”. Aí os alunos todos riem 😂. E o professor: "Cês acham que eu estou brincando? Vejam a etimologia!"
A queda do trema foi um erro, vou dar um exemplo. No interior dos meus pais, as palavras com "qui" e "gui" são sempre pronunciadas /ki/ e /gi/ independentemente de haver ou ter havido trema nelas, sempre falam pinguim como /pingin/, antes, com o trema, poderia corrigi-los ao se dizer que a pronúncia delas era errada pois o trema marcava o som de "u", mas hoje nem há como dizer isso, o trema sumiu.
@@Pedrov1996 diga isso a um operador de controle aéreo em horário de pico, a um sniper com o dedo no gatilho pronto para executar um alvo, ou a um piloto de F1 na antepenúltima volta comunicando-se com sua equipe. Uma simples pronúncia diferente, como a alteração de uma vogal ou tonicidade, pode gerar má interpretação e causar prejuízos enormes, até mortes.
@@TheMainMan_X esses exemplos são extremos e essas atividades possuem jargões próprios, sem relação com a língua padrão, justamente para evitar esse tipo de ruído na comunicação. Não há prejuízos ou morte no mundo real por pronunciar uma vogal aberta, ou fechada, ou pela falta de um trema.
O minuto 14:00 me fez lembrar aquele meme das melhores ceras para o seu carro: 1 - Cera Só Imaginação 2 - Cera Que Nada Vai Acontecer 3 - Cera Que é Tudo Isso em Vão 4 - Cera Que Vamos Conseguir Vencer
Tenho 73 anos. Aprendi a ler e a escrever com os acentos diferenciais. Agora, eles me fazem falta. Vira e mexe, tenho que ler uma frase mais de uma vez para entender o texto.
Também sinto falta algumas vezes. Por exemplo: a palavra PARA - na verdade são DUAS palavras. a preposição e a 3ª pessoa do presente do indicativo do verbo PARAR. Esta última tinha um acento agudo na 1ª sílaba. Muita vez, tenho que reler a frase porque eu a estava lendo como se fosse a preposição, quando não o era.
@@leonardoricardodossantos6803 nesse caso, não acredito que faz falta pois todos saberiam qual palavra é. Mas em palavras como "Guiana" e "Para" (no sentido de parar), faz muita falta. Um porque fica difícil de saber a pronúncia e outro porque confunde na leitura.
Rapaz, eu acho importante ter sinais que especifiquem todos os sons. Não acho que devam pensar a língua como um sistema feito apenas para falantes nativos, mas também para todos aqueles que, por ventura, venham a querer aprender. Inclusive, se acontecer de nossa língua tornar-se morta, a ausência dos sinais que registrem variações de pronúncia propiciarão uma reconstrução fonética errada nas mãos dos filólogos, linguistas e arqueólogos. Além disso, até para o falante nativo certas coisas ficam dificultadas. Por exemplo, em Arcoverde (PE), existe uma loja que se chama "Gosto de Bolo", e eu sempre fiquei na dúvida se o correto seria o gosto como verbo ("gósto"), ou como substantivo ("gôsto"), porque as duas semânticas eram plausíveis. Só vim a saber qual era o correto quando finalmente fui comprar um bolo naquela loja, e perguntei para a atendente (era o substantivo). Alguns dirão que era óbvio que seria o substantivo, por uma questão de bom gosto (como verbo soaria estranho), mas o que impede o dono de ter mau gosto? Além disso, é nome próprio, então pode ser como o nomeador quiser. E não seria uma possibilidade tão incogitável assim que fosse o verbo, não. Esse tipo de impasse, ou de ambiguidade, só se forma por conta dessa história de que "os falantes nativos saberão de qual se trata". E se, ainda assim, houver alguém que ache que estava óbvio se tratar de um substantivo, é só pensar quantas possibilidades diversas a nossa língua não comporta, e como em algumas delas as semânticas ambiguas seriam tais que, realmente, nem por uma questão de senso ou de bom gosto (o substantivo, hahahaha), seria possível diferenciá-las. E tudo bem que nesse caso não era nenhuma questão de vida ou de morte, mas, mais uma vez, pensem nas potências infinitas de nossa língua, que certamente comporta a possibilidade de casos críticos.
Percebo que as pessoas têm a tendência de achar que se o sotaque delas se parece mais com o de Portugal, então o sotaque é "mais correto". Isso nem faz sentido já que tanto aqui como em Portugal a língua sofreu várias mudanças. Nunca pesquisei isso, mas há quem diga que o português br se parece mais com o português da época de 1500 do que o de Portugal. Se isso for verdade então significa que lá o português mudou mais, e esse argumento de ser mais correto soar como um português, faz ainda menos sentido.
" o falante de português saberá cuando pronunciar o Ü ou não (sem o trema) antes do E e I " é um tanto mentira para quem está aprendendo a LER, braileiros, portugueses ou estrangeiros. Os acentos auxiliam a leitura quando não se adivinha a palavra (como fazem os alfabetizados e conhecedores das palavras todas). O mesmo ocorre com as palavras sem as vogais curtas sinalizadas por diacríticos nas escritas Abjad.
Essas mudanças e transformações de palavras eu sempre tentei fazer em casa, me achando doido. Mas ver você fazendo a transformação, fiquei mais tranquilo. Eu estava certo então em imaginar essa metamorfose e tentar sair de uma palavra para a mesma transformada.
Sempre refleti sobre como a escrita de um idioma precisa representar fielmente a sua pronúncia (o que exige atualizações periódicas). Já imaginei a língua portuguesa com várias vogais, além de consoantes bem diferentes das atuais.
Concordo plenamente. Na minha opinião a cada 30 anos o governo deveria lançar uma lista oficial com as palavras reajustadas de acordo com a fonética 🤔 Se todas línguas fossem escritas foneticamente facilitaria o aprendizado para estrangeiros .
Eu acho o trema muito útil, é uma pena o terem removido. Me lembro de uma discussão aqui em casa quando criança sobre se a palavra corrreta era "liquidificador" ou "liqüidificador" e até hoje vejo gente pronunciando dos dois modos.
Parece que essas mudanças de pronúncia são cíclicas. Também que, à medida que um som muda e a versão anterior some na língua, um outro som também muda e resgata o som que desapareceu. Por exemplo: numa época o g representava o som dj, mas simplificou para j. Daí o som dj sumiu da língua, mas ao mesmo tempo o d foi mudando e pode ser pronunciado dj, resgatando o som perdido do g antigo. É uma impressão errada minha, ou esse tipo de coisa é meio que um padrão nas línguas?
Esses "pequenos" detalhes de acentuação e pronuncia fazem uma baita diferença quando se tem em casa uma criança que está sendo alfabetizada. 😅 Sou absolutamente viciada em seus vídeos, e obviamente, também fiz minhas amigas ficarem viciadas 👍🏻
Prezado professor, se for possível, nos fale do tão incompreensível " ão" para as outras línguas, até para o espanhol. Como surgiu e por quais transformações passou. A mim me parece que todos , exceção feita as falantes do português, tem enorme dificuldade de anasalar algo tão simples, tão natural. Outro dia o nosso "ão" serviu de chacota para um presidente de um país estrangeiro, algo bem deselegante e desrespeitoso, mas aconteceu. Muito obrigado. Abs!
Muito interessante, parabéns pelo canal! Deixo uma sugestão de tema. Não sei se ja fez video sobre isso, mas poderia falar mais sobre as letras C, S, SS, Z e Ç no português, a origem/evolução e os sons. Já vi vc falando que Ç tinha um som parecido com o Th do inglês, mas, por exemplo, por que S tem som de Z, e pra ter o som de S no meio das palavras tem que ser dobrado (SS)?
O "som de s" não necessariamente vem com o "s dobrado". Se o "s" vier no meio da palavra depois de uma consoante, ele tem o "som de s". Ex: sensato, bolso, perseverança...
@@chairsDestroyer É um exemplo de exceção. É pq palavras com o prefixo trans seguido de vogal ficam com um "s com som de z" por conta de um fenômeno da pronúncia do S. Basicamente é o msm fenômeno que faz uma sequência como "os amigos" soar como "usamigos" qnd vc pronuncia
Acredito que os sinais deveriam existir afim de aproximar a fala da escrita e não deixar dúvidas. Nós quando estamos aprendendo o inglês, por exemplo, temos que ficar tendo aulas de pronúncias, por conta da pronúncia ser quase sempre diferente da escrita, tornando difícil o que deveria ser objetivo.
Eu acho que o trema não devia ser abandonado porque ele facilita a leitura e nos ajuda a fazer transcrição fonética em palavras estrangeiras que o u é pronunciado antes de G e Q.
Eu prefiro a grafia com todas as especificações, circunflexo, trema, tudo que diferencie as palavras.
10 месяцев назад+8
Olá, Estevam, gosto muito dos seus vídeos! Se me permitir, poderia sugerir um tema para vídeo? Talvez seja algo muito simples e não renda um vídeo todo, então quem sabe você possa me explicar por escrito, se possível, é claro. Eu estudo um pouco de idiomas, por curiosidade mesmo, e há alguns dias, me surgiu a dúvida: por quê um único verbo tão importante do inglês, o verbo "be", é um só verbo para eles, mas para lusófonos e hispanohablantes, se dividem em dois verbos separados? O fenômeno dos "dois verbos em um único" ocorre apenas no inglês, ou também nas demais línguas germânicas? E o contrário, a distinção entre "ser" e "estar", ocorre apenas nas línguas ibéricas, ou se repete nos demais idiomas românicos? Obrigado pelo grande trabalho, e um grande abraço!
Vou anotar a sugestão, mas já adianto a você que a diferença entre "ser" e "estar" é raríssima nos idiomas do mundo. Há pouquíssimas línguas que diferenciam os dois. Abraço!
Gosto muito de escutar suas explicações. Também gosto de escutar seu sotaque (sou potiguar, mas moro no DF e sinto muita falta de escutar um sotaque que pareça com o meu). Obrigada pelos vídeos!
Além de sentir falta do nosso sotaque, acho estranho quando aparece alguém nas telas falando e acho até que estou perdendo o meu, estou começando a chiar 😖
Sou arquiteta e muitas vezes uso o acento circunflexo em forro por não ser uma palavra prioritariamente técnica. Eu percebia que os clientes ficavam com dificuldade de pronunciar "fôrro" em vez de "fórro".
Em casos como esse, em que pode haver confusão, o acento diferencial é aceito. O mesmo ocorre com "fôrma", que pode receber o acento circunflexo caso haja a possibilidade de confusão com "forma", com "o" aberto. Abraço!
Na minha opinião, a maior perda do português br com a reforma foi o trema no U. Não consigo assimilar que esquilo e tranquilo sejam congruentes. Se puder também fazer um vídeo sobre isso. Ate mais, seu conteúdo é d+
eu gostava do trema. eu era criança quando ele começou a não ser usado. perto de onde eu moro, existe uma rodovia que localmente é chamada de "Anhangüera". Suspeito fortemente que é uma palavra derivada de um idioma indígena. Era escrito como eu escrevi nas placas daqui. Quando trocaram a placa, atualizaram para Anhaguera. Ainda assim, a gente continua falando do jeito antigo. É interessante como tem palavras, não só em português, que têm pronúncias únicas e que, se você não ouve um nativo falando, nunca acertaria. Fica a dúvida: não seria o mesmo caso do til? todos sabemos como ler. Por que ele se manteve?
Quero te sugerir uma ideia de vídeo: fale sobre os deuses das mitologias da Grécia e Roma Antigas. Sempre quis entender como os nomes dos deuses de uma foram adaptadas para a outra. Talvez o público tenha bastante interesse já que Percy Jackson ganhou uma nova série e está em alta novamente.
Acredito que as diferenciações tornam o processo do aprendizado da leitura e do significado das palavras um tanto mais fácil, apesar de tantos sinais dificultarem a aprendizagem da escrita. Quanto ao vídeo de hoje foi muito esclarecedor e de grande ajuda, pois agora serei capaz de explicar para os meus alunos essas irregularidades da família do ca-ce-ci-co-cu e ga-ge-gi-go-gu. Muito obrigada!
O português ta longe de ser fonético, esse video é uma prova. Se fosse fonético, pronunciávamos todas as letras u...mas como assim, deveria? Vc quer mudar toda ortografia da língua? Vc sinceramente acredita nisso?
Uma sugestão: palavras que eram escritas com "ph", onde ela tinha o som de "f", como em pharmacia. Na época, qual seria a diferença da pronúncia do "ph" com o "f"? E será que antigamente o "ph" tinha outro som? Seria um "p" mesmo?
É verdade que azul foi a última cor a ser nomeada? Ouvi dizer que muitas culturas chamavam as coisas azuis de alguma derivação de verde. Tem um povo em algum país que não existe o nome da cor azul, tudo é um degrade do verde, inclusive eles fazem algumas distinções muito específicas de verdes que a gente não consegue diferenciar
Eu amo acentuação gráfica! Na minha concepção, só facilita a vida, tanto de falantes nativos como não nativos. Por mim, usaríamos todos de novo, especialmente o trema, que faz sim muita falta. Percebo que algumas palavras menos frequentes no dia a dia já estão sofrendo mudanças de /kw/ ou /gw/ para /k/ e /g/. Entretanto, percebo que, com o grande déficit educacional que temos, a maioria dos falantes não dá conta nem de usar os poucos acentos que ainda estão em uso. Basta uma simples navegação pela internet para vermos como as palavras são escritas de forma equivocada. Então me pergunto, na prática, a complicação que seria voltarmos a usar uma grafia com mais acentos. Excelente conteúdo! Parabéns!
Adoro seu canal! Uma imersao na história das línguas! Para falantes da língua decoraremos o uso sem os acentos , mas para os não falantes da língua.... Aí fazem falta todos esses marcadores...
O italiano, sendo mais próximo do latim que o português, conservou os sons de C e G das seguintes maneiras: CE e CI pronunciados TCHÊ e TCHI (como o CH do espanhol) GE e GI pronunciados DJÊ e DJI (como o J do inglês) QUE e QUI pronunciados KWÊ e KWI GUE e GUI pronunciados GWÊ e GWI CHE e CHI pronunciados KÊ e KI GHE e GHI pronunciados GUÊ e GUI
Que bom ouví-lo. Vc é um achado valioso. Nosso sistema ortográfico está mto preso à origem das palavras. Língua portuguesa n é fácil e tudo começa no aparelho fonador. Ñ colocamos mto sentido. Se colocássemos ñ erraríamos tanto. Voltei ao ginasial , colegial , lutando para memorizar aquele quadro das consoantes . Tive boas professoras , até que sou um pouco bem articulada . Parabéns ! E obrigada pelos ensinamentos. Voltando a estudar com vc.😊😍
Eu achava muito útil o uso do trema, por exemplo: até hoje tenho dúvido se no nome daquele nosso país vizinho Guiana, deve-se pronunciar a letra u ou não.
Assistindo o vídeo em 18/06/2024 - interessante ver que, no idioma italiano, a mudança do /ke/-/ki/ para /se/-/si/ (desconsidere, por favor, as notações fonéticas incorretas) "parou" no /txe/-/ txi/, não? Adoro o canal! Parabéns pelo conteúdo!
Há 11 anos, eu recebi três idiomas/dialetos do Senhor! Pode parecer loucura falar isso, mas irei enviar meu testemunho para você entender melhor. Independente de qualquer coisa, gostaria de saber se você tem a compreensão de qual país poderiam ser faladas!? Sou inscrita em seu canal, No total são três que falo, Só sei dizer que o terceiro parece pertencer uma língua asiática!
Excelente trabalho! Gostaria de saber um pouco mais sobre a penúltima reforma gramatical (meados do século XX) e sobre os antigos acentos diferenciais tais como rápido / ràpidamente ; límpido / lìmpidamente .
Eu prefiro com os acentos diferenciais, ontem mesmo estava vendo um vídeo onde o narrador pronunciava uma palavra com o u mudo como se um trema estivesse sendo utilizado.
Você apresentando a transição dos sons de “ce” observei que no meio dessa transição os italianos utilizam o som “tchê” quando se escreve “ce”. Interessante demais!
Isso mesmo, boa observação. No caso desse som, a pronúncia do italiano parou na Idade Média, enquanto a nossa continuou mudando, até ficar com som de "s" em português.
Parabéns pelo canal. É surpreendente no conteúdo e na sua didática. Sobre o desuso do trema, entendo que mesmo os falantes nativos possam não saber distinguir se o "u" é pronunciado ou não. Corremos o risco, principalmente nas palavras menos comuns, de mudança da pronúncia por desconhecimento da forma correta. No caso de "jogo", com som fechado (ô) é substantivo e com som aberto (ó) é forma verbal. Já no caso do trema, palavras com a mesma classe gramatical ficam sem referência de pronúncia (enguiço e linguiça).
Como foi dito no vídeo, as pronúncias foram se alterando no decorrer dos séculos, apesar de a grafia ter se mantido. O uso do trema, por exemplo, poderia fazer com que a pronúncia de "lingüiça" jamais viesse a tornar-se "linguiça", da mesma forma que "quaerere" (kwerere) virou "querer" (kerEr)? Difícil dizer, mas eu arriscaria um "sim".
Mais um excelente vídeo. Parabéns. Sobre o trema: ok, o português não precisa ter sinais gráficos para toda mudança de som que mereça destaque. Além da memória afetiva, me lembro que quando fui alfabetizado a explicação do trema FEZ SENTIDO. Acho que algumas mudanças que vêm sendo operadas na língua, nas relações de poder, visam sua mediocridade e empobrecimento. Medíocre pq retira dela seu caráter distinto, sua singularidade.
Porque havia uma diferença. Quando a letra U era precedida de um C, esse U era uma vogal, entretanto, quando o U era precedido de Q, isso indicava que esse U era uma semivogal (ou seja, esse U precisaria da vogal seguinte para poder formar uma sílaba). Em latim, por exemplo, existiam como duas palavras diferentes "acuam" (do verbo "acuō") e "aquam" (acusativo de "aqua"). "Acuam" tem três sílabas: a-cu-am; "Aquam" tem somente duas: a-quam. Ficou clara a diferença? Abraço!
Dá pra dividir o vídeo em dois! A etimologia de nomes de algumas cores é um tema interessante per se. Quanto à preferência pessoal, sou da equipe favorável a usar todos os acentos e diacríticos. Ainda não me acostumei a comer linguiça, prefiro lingüiça.
@@andresilva4156 É verdade, por isso eu deixei o vídeo dividido em capítulos, com as marcações na descrição e nos comentários. Assim, dá pra assistir em partes caso a pessoa prefira. Sobre a escrita, eu concordo com você, eu prefiro que marque tudo que puder ser marcado pra indicar a pronúncia, inclusive os acentos que perdemos lá nos anos 70. Eu também acho que escrever de forma minimalista é bem mais prático, mas a escrita com mais indicações ajuda muito. No meu caso, como estudo línguas estrangeiras, valorizo muito as escritas que indicam mais elementos de pronúncia. O grego indica todas as sílabas tônicas, então ler grego é fácil. O romeno não indica nenhuma, o que me leva a erros de pronúncia quando encontro palavras que ainda não conheço. Abraço!
Acabei de ver um vídeo sobre a pronúncia de alguns termos em grego e latim lá no canal estranha história. Acho que seria muito bom ver vocês em uma colab
O português deveria ser acentuado em todas as pronúncias diferentes, pois para um estrangeiro ficaria mais fácil aprender, inclusive o interessante é marcar até a sílaba tônica com é ou ê para facilitar
Aí não haveria como manter o padrão, um nordestino escreveria diferente de um sulista, que escreveria diferente de um angolano, que escreveria diferente de um português. O português de diferentes regiões se tornaria ininteligível ou "muito estranho" em diferentes regiões.
U uso do trema eu gostava bastante, e principalmente no estudo de Grego do Novo Testamento, se usa o trema para pronunciar o iota, por exemplo, deixando de ser ditongo para se tornar hiato em Ἠσαΐας.
No final do vídeo você perguntou sobre a grafia da língua. Eu prefiro a que estava antes dessa última mudança, que tirou, por exemplo, o acento da palavra ideia. Digo isso não por argumentos que eu tenha, mas porque havia me acostumado mesmo com isso, rsrs. Como tenho 40 anos, nos anos 90 eu estava na escola e aprendi a gramática vigente na época.
Que grata surpresa ter encontrado esse canal. Já gostaria de aproveitar e sugerir um questionamento pra um vídeo. Quando eu tava sendo alfabetizado, lembro que as primeiras sílabas que aprendi foram do B (ba, be, bi, bo, bu) e logo, por associação, eu passei a aplicar essa lógica às outras consoantes. Porém, obviamente, me decepcionei ao ver que não era bem assim. Na minha cabeça, C+A, deveriam ter som de SA, em virtude da fonética da letra C, entretanto descobri que na verdade era um som de Q. Queria saber qual a origem disso e porque é assim. Desde já, obrigado.
Obrigado pelo comentário! Respondendo à sua pergunta: Originalmente, o nome da letra C era pronunciado como "kê", já que o som de /k/ era o único som representado por essa letra, sem importar a vogal que viesse depois. Quando o som mudou antes de "e" e "i" como foi explicado no vídeo, isso afetou também a pronúncia do nome da letra, que mudou de "kê" para "sê". Ou seja, assim como a pronúncia de "cera" mudou gradualmente de "kera" para "sera", a pronúncia do nome da letra C mudou de "kê" para "sê". Como essa mudança não afetou o C antes de A, O e U, a letra C terminou representando sons diferentes dependendo da vogal que viria depois dela. Ficou claro? Abraço!
Cada sistema tem as suas vantagens. Com mais sinais gráficos, a leitura tende a ficar mais clara, já que há mais indicações; por outro lado, sem esses sinais, a escrita se torna mais prática, porque a gente tem menos detalhes para se preocupar na hora de escrever. Eu, pessoalmente, gosto da grafia com mais indicações, mas entendo a praticidade da escrita sem isso. Abraço!
Fica mais fácil a compreensão com mais marcações, sem elas a gente começa a questionar todas as outras. Pq "você" e não "voce", é "óbvio" e por aí vai. Se o "ce" virou "que",onde entra o "k"? Excelente video!
vi o seu vídeo sobre o pq do plural de pão não ser pãos, eu tive essa conversa com minha mãe algumas semanas atrás kkkkkkk e não conseguimos chegar a uma conclusão. é impressionante como você sabe o que está falando, tem muito conhecimento, parabéns!
Inacreditável!!! Mto daora, ficava me perguntando por que Kinesis virou Cinese. Ja me confundi varias vezes por conta disso, só entendendo a origem quando via no ingles (citocina - Cytokine; e mais outros 2 exemplos que vi cursando Farmácia)
Sobre o tema das cores: minha tia avó (de Natal -RN) usava encarnado para denominar vermelho. A minha namorada (lisboeta) me disse que os "betos" (os playboys) ainda hoje usam o termo encarnado. E sobre o azul, em francês se diz Bleu, mas lá existe a Cote d'Azur (riviera francesa)
Boa Tarde, muito interessante esse tema, também já fiquei questionando sobre, no idioma japones, falando na escrita Romanji (Ro mã Di), nas Silabas da consoante S, temos SA, SHI, SU, SE, SO, quando se usa a vogal i entre o S e I tem um H, não existe som de SI, em japonês, então é SHI ( xi, com x de xicará). No caso do SU, se estiver no meio da palavra, ou nome, não se pronuncia o U, apenas o S, Exemplo SASUKE ( Saske), no final dela tambem, por exemplo na frase O genki desu ka, ( O guenqui des cá), Ah tambem lembrei que em japonês, Não é igual ao Português, algumas pronuncias são, no caso G, é GA , GI , GU, GE, GO, näo precisa colocar a letra U quando se usa as vogais I e E, outra coisa, que todo mundo que não sabe acabá cometendo esses erros, o nome de uma cidade e nome de pessoa, exemplo: OSAKA e KASUMI, quem não conhece vai ler, Ozaka e Kazumi, mas, está errado, mesmo com apenas um S no meio de duas vogais, ainda vai continuar tendo som de S, no começo, no caso Primeira letra, ou som de ss, em portugues, quando se tem SS, Há uma pequena pausa, na hora de pronunciar, as silabas. O H, tem som igual ao do em Ingles, o R é o R fraco tambem do ingles, o SH, tem som de x de xícara. No caso CH, tem som Tch, como na palavra Tchau em portugues, por isso, nas silabas, da consoante T, se usar a vogal I, não é TI é CHI mas a pronuncia se le (ti), para se ter som de z, nesse caso se usa a letra Z mesmo, já o J, se lê como Dja exemplo JAMIKA ( Djamica), então é isso, um pouco, daquilo que eu já sei sobre a lingua japonesa. Tenha uma óima tarde.
Eu fiz uma parte do meu ensino fundamental no interior da Bahia e lá era padrão falar o gua, gue, gui, guo, gu. Tanto que quando me mudei para São Paulo eu sempre confundia o je com o ge, pra min a pronuncia era diferente.
Que vídeo incrível. Eu estudo história e sou apaixonado pela linguística, principalmente as etimologias das palavras. O seu canal me ajuda bastante. Sucesso e obrigado pelo aprendizado
O ideal pra mim é que tivéssemos outras representações gráficas para as vogais, distinguindo os fonemas sem a necessidade de assento. Utilizando a letra y para representar o é, por exemplo, em distinção do e.
Em Portugal é comum usar Encarnado para se referir a vermelho, e no Brasil antigamente em alguns lugares se usava a palavra Colorado por influência do espanhol acredito eu.
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00:00 Introdução
01:17 Assunto secundário: Etimologia das cores
01:25 Etimologia de "vermelho"
03:07 Etimologia de "verde"
05:22 Etimologia de "azul"
08:18 Cupom Insider: GLOSSONAUTA12
08:40 De volta ao tema principal: CA, QUE... GA, GUE...
09:04 O som original em latim
9:39 A transformação do som
11:47 Ouça aqui a transformação: /kε/ → /sε/
13:03 Ouça aqui a tranformação: /gi/ → /ʒi/
13:56 Mudança em "cera" e "cinto", do latim ao português
15:18 Motivo do "U" em: QUE, QUI, GUE, GUI
16:10 O exemplo de "quero"
17:11 O exemplo de "quinto"
19:08 Uso não etimológico de "que"
20:30 Comentário sobre o sotaque lisboeta
21:53 Recapitulação sobre "CA, QUE..." e "GA, GUE..."
24:01 Comentário sobre o trema e outras indicações de pronúncia
25:55 Comentários finais e encerramento
Cara, muito bom os seus vídeos sobre variações linguísticas. Poderia dar alguma sugestão de livros, como os de linguística românica ou história do português?
Interessante citar o caso de catorze e quatorze que as duas grafias são validas
Assim como cinquenta e cincoenta
Também cotidiano e cota / quotidiano e quota
@@maiareis5040 Seria o mesmo caminho ocorrido de "consecoência" para "consequência"?
@@maiareis5040Pensei em quatorze/catorze. Sabia não, da origem de cinquenta.
@@antoniopera6909Caraca, cotidiano não sabia a etimologia. E quota e cota até ouvi falar, mas sempre achei q fossem palavras distintas. Na minha cabeça, quota era relacionada a um pequeno pedaço de alguma coisa enquanto cota tinha haver mais com política/economia, tipo uma parcela destinado aos pobres e negros a uma instituição educacional tipo escola, faculdade, sei lá. Sabia não que eram as mesmas palavras.
É... dessa vez a Insider me pegou, apoiou um canal "pequeno" que gosto e isso ajudou a ter mais vídeos haha
Sim, os lusófonos saberão a pronúncia correta, aprendendo pelo uso. Difícil é explicar para um não lusófono. O trema faz muita falta. Por exemplo, Guiana, que tinha trema, vem sendo pronunciada com o GUI como na palavra "guia". Não demora para começarem a usar esse GUI em "linguiça"...
Nem sabia dessa pronuncia, entao esse trema é util pra conservar a pronuncia
Não vai acontecer, linguiça é uma palavra de uso comum, diferente de Guiana, um nome de origem indígena de um país completamente irrelevante para os brasileiros.
Claro que não vai acontecer. Isso foi uma ironia, justamente por ser uma palavra de uso comum.@@giovanifm1984
Guiana não tinha trema... É um caso muito incomum onde a pronúncia não é Gwi, mas sim Gúy no meio da palavra e, mesmo não fazendo muito sentido, já era escrita sem trema por causa disso. O vocabulário ortográfico anota essa pronúncia como Gùi.
@@marcusaureliusf Verdade!!!!! Enganei-me ridiculamente. Eu tinha certeza de que havia trema. Hoje consultei uma enciclopédia dos anos 1940 e... nada de trema. Devia ter consultado antes. Obrigada!
Eu preferirira que as variaçoes nos sons fossem todas marcadas. Assim evitamos o que ocorre no ingles, onde palavras praticamente identicas sao faladas de forma tão distinta, como floor, doom, flood, book...
concordo
read, break e beach
Com certeza!
24:00 POV: Acho o desuso do trema uma pena, afinal, a lógica dele é tão simples q, pelo menos pra mim, é um tanto incompreensivel que tantas pessoas tenham dificuldade, a ponto de, já nos anos 90, nem ser mais ensinado em sala de aula.
Lembro de ter entendido o uso do trema lá pra 2005, qdo eu já tinha passado dos 20 anos e me perguntar se os professores, na minha infância, não ensinavam sobre trema na escola por não saberem usar.
Seria mais fácil só usar as letras
G como "Gua, gue, gui, guo, gu"
J como "Ja, je, ji, jo, ju".
Assim, gente ficaria "jente".
Também acho, António. O trema ajudava a identificar facilmente a pronúncia de diversas palavras. Agora que ficou sem, precisa pensar alguns segundos antes de pronunciar. Achei bastante desnecessária a exclusão, tanto é que eu continuo o usando.
@@VanderA. "pinguim" (diminutivo de pingo), é um neologismo da palavra pinguinho que representa uma escrita mais próxima à palavra pronunciada por muitas pessoas. O mais comum é que "pinguim" realmente represente o animal e a semivogal /w/ da letra "u" pronunciado.
Uh, exatamente o assunto que estava interessado. Tb acho o trema além de útil, muito bonito visualmente.
É ridículo a remoção de um sinal que tem um efeito claro e óbvio na sinalização da pronúncia de palavras enquanto ainda somos obrigados a usar a crase, que na prática não afeta em nada a comunicação
Muito criativa a publicidade com as cores, Estevam! Em inglês, existem as cores "vermilion" e "viridian" (não sei quais as traduções delas para o português), que lembram vagamente vermelho e verde, e são tons específicos dessas cores, deve haver alguma etimologia em comum, apesar de serem palavras em inglês.
(Para quem se lembrar desses nomes e não se recordar de onde, os primeiro jogos de Pokémon tinha as cidades batizadas com nomes de cores - Viridian, Pewter, Cerulean, Vermillion, Lavender, Celadon, Saffron, Fuschia, Cinnabar -, foi assim que descobri essas cores hahahaha)
Sim, essas palavras têm uma origem em comum com as palavras em português que se parecem com elas. Nossa! Falando dessas cidades de Pokémon, bateu uma nostalgia forte aqui! Tocou até a musiquinha do jogo na minha cabeça :)
Não tem como ler Vermilion e Viridian e não lembrar de pokémon, pura nostalgia kkk
Não sabia que todas as cidades dos primeiros Pokémon eram tons de cores 😮. Eu sabia de só algumas
Acho que devia marcar todas as pronúncias. O trema então, não me conformo de terem tirado
Eu também prefiro com todas as marcações possíveis. É claro que usar uma escrita minimalista ajuda na hora de escrever, mas para ler é muito mais agradável que todas as marcações estejam presentes.
Dando um exemplo pessoal, eu acho uma maravilha estudar o grego, porque eles marcam todas as sílabas tônicas, acentuam tudo. Eu posso ler qualquer palavra em grego corretamente, até palavras que não conheço.
Em romeno, por outro lado, eles nunca marcam a sílaba tônica. Como resultado, cada vez que eu encontro uma palavra nova, tenho grande chance de ler incorretamente. Sempre preciso pesquisar na internet qual é a sílaba tônica da palavra (e às vezes nem acho essa informação, infelizmente).
Como professor também tenho essa preferência. Dou aula de português para estrangeiros, então quando um aluno me pergunta "Professor, como eu vou saber se 'seta' se pronuncia 'sêta' ou 'séta'?", só me resta dizer ao aluno que não tem como saber pela escrita, é necessário ouvir um falante de português pronunciar a palavra ou olhar em algum dicionário que indique a pronúncia. Isso é bem pouco prático e desanimador.
Bem, por isso, eu prefiro que se marque absolutamente tudo haha
Abraço!
@@glossonauta O russo tem uma situação semelhante quanto a vogal "o". Estou começando a aprender e é chatinho achar qual é a verdadeira vogal com som de "o" e qual terá o som de "a", embora seja mais simples do que no caso da seta
Prefiro TODAS as marcações. Isto facilitaria muito a leitura para aprendizes brasileiros adultos e crianças, e estrangeiros. E facilitaria, até, para programas digitais de pronúncias.
Eu concordo. Pessoalmente, prefiro a escrita com todas as indicações possíveis. Uma escrita minimalista é mais prática na hora de escrever, mas eu prefiro com indicações.
@@glossonauta Obrigado, professor pelo posicionamento. Eu admiro muito isso. Ficaria mais rica e precisa nossa comunicação.
Eu estudo pra concurso militar,e agora no ano de 2023 caiu uma questão sobre trema na prova,eu fiquei tão bolado que eu errei essa questão porque não consegui pronunciar correto as palavras que tinha que ou qui,que nem quis mais saber dessa questão,passa um tempo e volta pra olhar meu erro e nem 20s no RUclips já tem vídeo do GLOSSONAUTA,melhor linguista que eu conheço, falando sobre esse tema. Excelente 🇧🇷
Pra mim foi um erro tremendo tirarem o trema.
@@jucyjade8428concordo. Um dos vários equívocos que a reforma nos trouxe.
@@jucyjade8428 eu tive um professor que me deu um argumento que não consegui responder. Eu disse para ele o mesmo, que o trema era o único acento que as pessoas não tinham dúvidas, todos sabiam como usar, eis que ele me responde:
"Se todo mundo sabe que certa palavra se pronuncia daquela maneira, não há necessidade de diferenciá-la de nada, por que acentuá-la?"
@@giovanifm1984 Esse argumento vale pros falantes nativos, mas dificulta quem quer aprender o português como 2a língua
@@edumoska a enorme maioria de falantes não pode se preocupar com uma minoria que deseja aprender e não consegue. Existe o alfabeto fonético para isso e quem está aprendendo também precisa observar, ouvir a língua falada. O inglês, por exemplo, é uma língua extremamente distante de sua versão escrita, e poucos reclamam disso ou veem isso como dificultador de aprendizado, pelo contrário, a maioria das pessoas (de maneira equivocada, a meu ver) acham isso "fácil".
Ao ouvir ele dizer que _quero_ em latim significava _procuro,_ imediatamente lembrei da palavra inglesa *query.* Palavra usada, por exemplo, na sigla SQL.
Nunca havia feito essa associação, realmente, vem de "querere", no sentido de procurar.
Interessante é que ainda podemos em algumas situações trocar quero por procuro e manter o significado
Imagina um professor de informática explicando “ Isso se chama *query* porque você escreve o que você *quer* ”. Aí os alunos todos riem 😂. E o professor: "Cês acham que eu estou brincando? Vejam a etimologia!"
30% do Inglês vem do Latim.
A queda do trema foi um erro, vou dar um exemplo. No interior dos meus pais, as palavras com "qui" e "gui" são sempre pronunciadas /ki/ e /gi/ independentemente de haver ou ter havido trema nelas, sempre falam pinguim como /pingin/, antes, com o trema, poderia corrigi-los ao se dizer que a pronúncia delas era errada pois o trema marcava o som de "u", mas hoje nem há como dizer isso, o trema sumiu.
não existe pronúncia errada, meu amigo...
@@Pedrov1996 diga isso a um operador de controle aéreo em horário de pico, a um sniper com o dedo no gatilho pronto para executar um alvo, ou a um piloto de F1 na antepenúltima volta comunicando-se com sua equipe. Uma simples pronúncia diferente, como a alteração de uma vogal ou tonicidade, pode gerar má interpretação e causar prejuízos enormes, até mortes.
@@Pedrov1996 no mundo real, sim, infelizmente, existe sim. Faz toda diferença a maneira como nós pronunciamos as palavras.
@@TheMainMan_X esses exemplos são extremos e essas atividades possuem jargões próprios, sem relação com a língua padrão, justamente para evitar esse tipo de ruído na comunicação. Não há prejuízos ou morte no mundo real por pronunciar uma vogal aberta, ou fechada, ou pela falta de um trema.
@@Pedrov1996 Em que mundo 'massa' e 'maçã' seriam a mesma coisa? Liberalismo é coisa do diabo.
Você respondeu uma pergunta que eu tinha desde muito novo, você não tem noção da satisfação disso kkk vlw!
Fico muito feliz! Haha
O minuto 14:00 me fez lembrar aquele meme das melhores ceras para o seu carro:
1 - Cera Só Imaginação
2 - Cera Que Nada Vai Acontecer
3 - Cera Que é Tudo Isso em Vão
4 - Cera Que Vamos Conseguir Vencer
Tenho 73 anos. Aprendi a ler e a escrever com os acentos diferenciais. Agora, eles me fazem falta. Vira e mexe, tenho que ler uma frase mais de uma vez para entender o texto.
Também sinto falta algumas vezes. Por exemplo: a palavra PARA - na verdade são DUAS palavras. a preposição e a 3ª pessoa do presente do indicativo do verbo PARAR. Esta última tinha um acento agudo na 1ª sílaba. Muita vez, tenho que reler a frase porque eu a estava lendo como se fosse a preposição, quando não o era.
@@joelbenegh222 Neste caso faz falta mesmo. Para o guarda, estou atrasado.
A reforma ortográfica de 2009 tornou o nosso português muito seco. Idéia se tornou ideia, ou seja, ficou muito ruim e estranho ao mesmo tempo.
@@leonardoricardodossantos6803 nesse caso, não acredito que faz falta pois todos saberiam qual palavra é. Mas em palavras como "Guiana" e "Para" (no sentido de parar), faz muita falta. Um porque fica difícil de saber a pronúncia e outro porque confunde na leitura.
Rapaz, eu acho importante ter sinais que especifiquem todos os sons. Não acho que devam pensar a língua como um sistema feito apenas para falantes nativos, mas também para todos aqueles que, por ventura, venham a querer aprender. Inclusive, se acontecer de nossa língua tornar-se morta, a ausência dos sinais que registrem variações de pronúncia propiciarão uma reconstrução fonética errada nas mãos dos filólogos, linguistas e arqueólogos. Além disso, até para o falante nativo certas coisas ficam dificultadas. Por exemplo, em Arcoverde (PE), existe uma loja que se chama "Gosto de Bolo", e eu sempre fiquei na dúvida se o correto seria o gosto como verbo ("gósto"), ou como substantivo ("gôsto"), porque as duas semânticas eram plausíveis. Só vim a saber qual era o correto quando finalmente fui comprar um bolo naquela loja, e perguntei para a atendente (era o substantivo). Alguns dirão que era óbvio que seria o substantivo, por uma questão de bom gosto (como verbo soaria estranho), mas o que impede o dono de ter mau gosto? Além disso, é nome próprio, então pode ser como o nomeador quiser. E não seria uma possibilidade tão incogitável assim que fosse o verbo, não. Esse tipo de impasse, ou de ambiguidade, só se forma por conta dessa história de que "os falantes nativos saberão de qual se trata". E se, ainda assim, houver alguém que ache que estava óbvio se tratar de um substantivo, é só pensar quantas possibilidades diversas a nossa língua não comporta, e como em algumas delas as semânticas ambiguas seriam tais que, realmente, nem por uma questão de senso ou de bom gosto (o substantivo, hahahaha), seria possível diferenciá-las. E tudo bem que nesse caso não era nenhuma questão de vida ou de morte, mas, mais uma vez, pensem nas potências infinitas de nossa língua, que certamente comporta a possibilidade de casos críticos.
Eu sinceramente argumentaria que o verbo faria mais sentido. Tanto que li como o verbo na hora quebeu vi. Então, é, não é óbvio não
Percebo que as pessoas têm a tendência de achar que se o sotaque delas se parece mais com o de Portugal, então o sotaque é "mais correto". Isso nem faz sentido já que tanto aqui como em Portugal a língua sofreu várias mudanças. Nunca pesquisei isso, mas há quem diga que o português br se parece mais com o português da época de 1500 do que o de Portugal. Se isso for verdade então significa que lá o português mudou mais, e esse argumento de ser mais correto soar como um português, faz ainda menos sentido.
Ainda vou fazer um vídeo sobre esse assunto, mostrando em quais aspectos cada sotaque é mais tradicional. Abraço!
@@glossonauta por favor, seria ótimo
" o falante de português saberá cuando pronunciar o Ü ou não (sem o trema) antes do E e I " é um tanto mentira para quem está aprendendo a LER, braileiros, portugueses ou estrangeiros. Os acentos auxiliam a leitura quando não se adivinha a palavra (como fazem os alfabetizados e conhecedores das palavras todas). O mesmo ocorre com as palavras sem as vogais curtas sinalizadas por diacríticos nas escritas Abjad.
No italiano, essas mudanças na pronúncia do ce ci e ge gi ainda estão no meio do caminho porque se pronuncia tche tchi e dje dji
Bom demais que você tem postado com mais frequência e feliz que tem patrocinio também
Muito obrigado pelo comentário! :)
Eu gostaria que fosse mantido o uso do trema, mas não me incomodo com a mudança.
Essas mudanças e transformações de palavras eu sempre tentei fazer em casa, me achando doido. Mas ver você fazendo a transformação, fiquei mais tranquilo. Eu estava certo então em imaginar essa metamorfose e tentar sair de uma palavra para a mesma transformada.
Transição da pronúncia do L para o R podemos ver escrito na epopeia os Lusíadas onde o Camões escreveu Flecha e também Frecha.
Bicicleta / Bicicreta
@@kinhotri, kkkk
@@kinhotri, Framengo.
Perfeito. Poderia fazer um vídeo sobre os sotaques mais tradicionais da língua portuguesa?
Sempre refleti sobre como a escrita de um idioma precisa representar fielmente a sua pronúncia (o que exige atualizações periódicas). Já imaginei a língua portuguesa com várias vogais, além de consoantes bem diferentes das atuais.
Concordo plenamente. Na minha opinião a cada 30 anos o governo deveria lançar uma lista oficial com as palavras reajustadas de acordo com a fonética 🤔 Se todas línguas fossem escritas foneticamente facilitaria o aprendizado para estrangeiros .
Eu acho o trema muito útil, é uma pena o terem removido. Me lembro de uma discussão aqui em casa quando criança sobre se a palavra corrreta era "liquidificador" ou "liqüidificador" e até hoje vejo gente pronunciando dos dois modos.
No caso de liquidificador, as duas formas são corretas.
Parece que essas mudanças de pronúncia são cíclicas. Também que, à medida que um som muda e a versão anterior some na língua, um outro som também muda e resgata o som que desapareceu. Por exemplo: numa época o g representava o som dj, mas simplificou para j. Daí o som dj sumiu da língua, mas ao mesmo tempo o d foi mudando e pode ser pronunciado dj, resgatando o som perdido do g antigo. É uma impressão errada minha, ou esse tipo de coisa é meio que um padrão nas línguas?
Isso é algo muito comum mesmo. Não acontece necessariamente em todos os casos, mas é muito frequente.
Esses "pequenos" detalhes de acentuação e pronuncia fazem uma baita diferença quando se tem em casa uma criança que está sendo alfabetizada. 😅
Sou absolutamente viciada em seus vídeos, e obviamente, também fiz minhas amigas ficarem viciadas 👍🏻
Prezado professor, se for possível, nos fale do tão incompreensível " ão" para as outras línguas, até para o espanhol. Como surgiu e por quais transformações passou. A mim me parece que todos , exceção feita as falantes do português, tem enorme dificuldade de anasalar algo tão simples, tão natural. Outro dia o nosso "ão" serviu de chacota para um presidente de um país estrangeiro, algo bem deselegante e desrespeitoso, mas aconteceu. Muito obrigado. Abs!
Muito interessante, parabéns pelo canal!
Deixo uma sugestão de tema. Não sei se ja fez video sobre isso, mas poderia falar mais sobre as letras C, S, SS, Z e Ç no português, a origem/evolução e os sons. Já vi vc falando que Ç tinha um som parecido com o Th do inglês, mas, por exemplo, por que S tem som de Z, e pra ter o som de S no meio das palavras tem que ser dobrado (SS)?
ele ja fez video falando disso
O "som de s" não necessariamente vem com o "s dobrado". Se o "s" vier no meio da palavra depois de uma consoante, ele tem o "som de s". Ex: sensato, bolso, perseverança...
@@cielrms entao porque na palavra transito o s tem som de z?
agora tu tem um ponto @@chairsDestroyer
@@chairsDestroyer É um exemplo de exceção. É pq palavras com o prefixo trans seguido de vogal ficam com um "s com som de z" por conta de um fenômeno da pronúncia do S. Basicamente é o msm fenômeno que faz uma sequência como "os amigos" soar como "usamigos" qnd vc pronuncia
Acredito que os sinais deveriam existir afim de aproximar a fala da escrita e não deixar dúvidas. Nós quando estamos aprendendo o inglês, por exemplo, temos que ficar tendo aulas de pronúncias, por conta da pronúncia ser quase sempre diferente da escrita, tornando difícil o que deveria ser objetivo.
Estou alfabetizando meu filho de 5 anos e ele me fez essa pergunta. Agora estou aqui aprendendo pq só sei que aprendi assim. 😅
Eu acho que o trema não devia ser abandonado porque ele facilita a leitura e nos ajuda a fazer transcrição fonética em palavras estrangeiras que o u é pronunciado antes de G e Q.
Eu prefiro a grafia com todas as especificações, circunflexo, trema, tudo que diferencie as palavras.
Olá, Estevam, gosto muito dos seus vídeos! Se me permitir, poderia sugerir um tema para vídeo? Talvez seja algo muito simples e não renda um vídeo todo, então quem sabe você possa me explicar por escrito, se possível, é claro.
Eu estudo um pouco de idiomas, por curiosidade mesmo, e há alguns dias, me surgiu a dúvida: por quê um único verbo tão importante do inglês, o verbo "be", é um só verbo para eles, mas para lusófonos e hispanohablantes, se dividem em dois verbos separados? O fenômeno dos "dois verbos em um único" ocorre apenas no inglês, ou também nas demais línguas germânicas? E o contrário, a distinção entre "ser" e "estar", ocorre apenas nas línguas ibéricas, ou se repete nos demais idiomas românicos?
Obrigado pelo grande trabalho, e um grande abraço!
Vou anotar a sugestão, mas já adianto a você que a diferença entre "ser" e "estar" é raríssima nos idiomas do mundo. Há pouquíssimas línguas que diferenciam os dois. Abraço!
Gosto muito de escutar suas explicações. Também gosto de escutar seu sotaque (sou potiguar, mas moro no DF e sinto muita falta de escutar um sotaque que pareça com o meu). Obrigada pelos vídeos!
Fico feliz por isso! Obrigado pelo comentário! :)
Além de sentir falta do nosso sotaque, acho estranho quando aparece alguém nas telas falando e acho até que estou perdendo o meu, estou começando a chiar 😖
É interessante que algumas pessoas mais velhas ainda falam com o trema no u! Sempre acho bonito
Sou arquiteta e muitas vezes uso o acento circunflexo em forro por não ser uma palavra prioritariamente técnica. Eu percebia que os clientes ficavam com dificuldade de pronunciar "fôrro" em vez de "fórro".
Em casos como esse, em que pode haver confusão, o acento diferencial é aceito. O mesmo ocorre com "fôrma", que pode receber o acento circunflexo caso haja a possibilidade de confusão com "forma", com "o" aberto.
Abraço!
Eu comentei isso em outro vídeo e tu fez o vídeo sobre! Independente se for por isso ou não, muito obrigado!!! Eu estava muito curioso sobre
Eu vou anotando as sugestões e fazendo vídeos, então o seu comentário foi relevante, sim. Tenho um monte de sugestões anotadas haha
Na minha opinião, a maior perda do português br com a reforma foi o trema no U. Não consigo assimilar que esquilo e tranquilo sejam congruentes. Se puder também fazer um vídeo sobre isso. Ate mais, seu conteúdo é d+
Certo, posso falar mais sobre o trema em outro vídeo. Vou anotar aqui. Abraço!
Podia ter mudado para cedilha na linguiça. 😉
@@marcoluglio2595, mas não teria a mesma graça do duplo sentido.
eu gostava do trema. eu era criança quando ele começou a não ser usado.
perto de onde eu moro, existe uma rodovia que localmente é chamada de "Anhangüera". Suspeito fortemente que é uma palavra derivada de um idioma indígena. Era escrito como eu escrevi nas placas daqui. Quando trocaram a placa, atualizaram para Anhaguera. Ainda assim, a gente continua falando do jeito antigo.
É interessante como tem palavras, não só em português, que têm pronúncias únicas e que, se você não ouve um nativo falando, nunca acertaria.
Fica a dúvida: não seria o mesmo caso do til? todos sabemos como ler. Por que ele se manteve?
Prefiro indicando todas as diferenças
Quero te sugerir uma ideia de vídeo: fale sobre os deuses das mitologias da Grécia e Roma Antigas. Sempre quis entender como os nomes dos deuses de uma foram adaptadas para a outra. Talvez o público tenha bastante interesse já que Percy Jackson ganhou uma nova série e está em alta novamente.
O cara tá indo pra um novo patamar de markting, não tem como pular a pub assim!
Maldita propaganda que me dá vontade de escutar. Especialmente hoje, que tratou da minha cor favorita: o verde.
Acredito que as diferenciações tornam o processo do aprendizado da leitura e do significado das palavras um tanto mais fácil, apesar de tantos sinais dificultarem a aprendizagem da escrita. Quanto ao vídeo de hoje foi muito esclarecedor e de grande ajuda, pois agora serei capaz de explicar para os meus alunos essas irregularidades da família do ca-ce-ci-co-cu e ga-ge-gi-go-gu.
Muito obrigada!
tá, realmente melhor propaganda da insider que eu já vi!
Obrigado haha
Palavras com grafias.
As palavras devem ter o significado por si só, independentemente de interpretação ou contexto.
Uma notificação de um vídeo do glossonauta, a melhor possível, inspiração demais meu amigo, um abraço😃
Muito obrigado! Abraço!
Como o idioma português é uma escrita fonética eu acho que cada letra deveria representar o som que ela representa!
O português ta longe de ser fonético, esse video é uma prova. Se fosse fonético, pronunciávamos todas as letras u...mas como assim, deveria? Vc quer mudar toda ortografia da língua? Vc sinceramente acredita nisso?
Uma sugestão: palavras que eram escritas com "ph", onde ela tinha o som de "f", como em pharmacia. Na época, qual seria a diferença da pronúncia do "ph" com o "f"? E será que antigamente o "ph" tinha outro som? Seria um "p" mesmo?
É verdade que azul foi a última cor a ser nomeada? Ouvi dizer que muitas culturas chamavam as coisas azuis de alguma derivação de verde. Tem um povo em algum país que não existe o nome da cor azul, tudo é um degrade do verde, inclusive eles fazem algumas distinções muito específicas de verdes que a gente não consegue diferenciar
Ja ouvi isso tb
Eu amo acentuação gráfica! Na minha concepção, só facilita a vida, tanto de falantes nativos como não nativos. Por mim, usaríamos todos de novo, especialmente o trema, que faz sim muita falta. Percebo que algumas palavras menos frequentes no dia a dia já estão sofrendo mudanças de /kw/ ou /gw/ para /k/ e /g/. Entretanto, percebo que, com o grande déficit educacional que temos, a maioria dos falantes não dá conta nem de usar os poucos acentos que ainda estão em uso. Basta uma simples navegação pela internet para vermos como as palavras são escritas de forma equivocada. Então me pergunto, na prática, a complicação que seria voltarmos a usar uma grafia com mais acentos.
Excelente conteúdo! Parabéns!
Adoro seu canal! Uma imersao na história das línguas!
Para falantes da língua decoraremos o uso sem os acentos , mas para os não falantes da língua.... Aí fazem falta todos esses marcadores...
O italiano, sendo mais próximo do latim que o português, conservou os sons de C e G das seguintes maneiras:
CE e CI pronunciados TCHÊ e TCHI (como o CH do espanhol)
GE e GI pronunciados DJÊ e DJI (como o J do inglês)
QUE e QUI pronunciados KWÊ e KWI
GUE e GUI pronunciados GWÊ e GWI
CHE e CHI pronunciados KÊ e KI
GHE e GHI pronunciados GUÊ e GUI
Que bom ouví-lo. Vc é um achado valioso. Nosso sistema ortográfico está mto preso à origem das palavras. Língua portuguesa n é fácil e tudo começa no aparelho fonador. Ñ colocamos mto sentido. Se colocássemos ñ erraríamos tanto. Voltei ao ginasial , colegial , lutando para memorizar aquele quadro das consoantes . Tive boas professoras , até que sou um pouco bem articulada . Parabéns ! E obrigada pelos ensinamentos.
Voltando a estudar com vc.😊😍
Seria interessante se pudesse colocar uma bibliografia.
Todas as mudanças de sons mencionadas estão explicadas em "Romance Languages: A Historical Introduction", de Ti Alkire e Carol Rosen.
Eu achava muito útil o uso do trema, por exemplo: até hoje tenho dúvido se no nome daquele nosso país vizinho Guiana, deve-se pronunciar a letra u ou não.
Assistindo o vídeo em 18/06/2024 - interessante ver que, no idioma italiano, a mudança do /ke/-/ki/ para /se/-/si/ (desconsidere, por favor, as notações fonéticas incorretas) "parou" no /txe/-/ txi/, não? Adoro o canal! Parabéns pelo conteúdo!
Há 11 anos, eu recebi três idiomas/dialetos do Senhor!
Pode parecer loucura falar isso, mas irei enviar meu testemunho para você entender melhor. Independente de qualquer coisa, gostaria de saber se você tem a compreensão de qual país poderiam ser faladas!? Sou inscrita em seu canal, No total são três que falo, Só sei dizer que o terceiro parece pertencer uma língua asiática!
2:51 Isso explica o porquê a palavra "vermelho" é diferente em outras línguas românicas. Você acabou de matar uma dúvida que eu tinha agora há pouco.
A palavra "vermelho" literalmente significa "pequeno verme" ou "vermículo." Bem interesse a definição literal, muito distante da cor que conhecemos.
Excelente trabalho!
Gostaria de saber um pouco mais sobre a penúltima reforma gramatical (meados do século XX) e sobre os antigos acentos diferenciais tais como rápido / ràpidamente ; límpido / lìmpidamente .
Eu prefiro com os acentos diferenciais, ontem mesmo estava vendo um vídeo onde o narrador pronunciava uma palavra com o u mudo como se um trema estivesse sendo utilizado.
Com indicações gráficas jogo ideia vôo deixam saudade
Para mim, a exclusão do "trema" foi um retrocesso!
Era feio, mas marcava a diferença de som. Eu achei que alguns acentos que caíram também foi um retrocesso. Por exemplo: fôrma, pára.
trema: era uma ajuda grande para os nao falantes.
Você apresentando a transição dos sons de “ce” observei que no meio dessa transição os italianos utilizam o som “tchê” quando se escreve “ce”. Interessante demais!
Isso mesmo, boa observação. No caso desse som, a pronúncia do italiano parou na Idade Média, enquanto a nossa continuou mudando, até ficar com som de "s" em português.
Não pude deixar de notar a caneca da Slackware. Um SO para os fortes. Grande abraço e parabéns pelo canal.
Gosto muito do Slackware. Obrigado pelo comentário! Abraço!
Parabéns pelo canal. É surpreendente no conteúdo e na sua didática. Sobre o desuso do trema, entendo que mesmo os falantes nativos possam não saber distinguir se o "u" é pronunciado ou não. Corremos o risco, principalmente nas palavras menos comuns, de mudança da pronúncia por desconhecimento da forma correta. No caso de "jogo", com som fechado (ô) é substantivo e com som aberto (ó) é forma verbal. Já no caso do trema, palavras com a mesma classe gramatical ficam sem referência de pronúncia (enguiço e linguiça).
Sim, a escrita não é só para aquelas palavras que a gente já sabe, mas também serve para aprendermos novas palavras!
Como foi dito no vídeo, as pronúncias foram se alterando no decorrer dos séculos, apesar de a grafia ter se mantido. O uso do trema, por exemplo, poderia fazer com que a pronúncia de "lingüiça" jamais viesse a tornar-se "linguiça", da mesma forma que "quaerere" (kwerere) virou "querer" (kerEr)? Difícil dizer, mas eu arriscaria um "sim".
16:16 Tem um termo em ingles q é "query " que provavelmente mantém a ideia original do verbo em latim.
Mais um excelente vídeo. Parabéns. Sobre o trema: ok, o português não precisa ter sinais gráficos para toda mudança de som que mereça destaque. Além da memória afetiva, me lembro que quando fui alfabetizado a explicação do trema FEZ SENTIDO. Acho que algumas mudanças que vêm sendo operadas na língua, nas relações de poder, visam sua mediocridade e empobrecimento. Medíocre pq retira dela seu caráter distinto, sua singularidade.
Aprendi que foi pq o Ge e o Gi viajaram pro exterior e voltaram diferentes 😌
Uma dúvida, por que a letra 'Q' existia se ela tinha o mesmo som do 'C' e era sempre seguida de 'U'?
Porque havia uma diferença. Quando a letra U era precedida de um C, esse U era uma vogal, entretanto, quando o U era precedido de Q, isso indicava que esse U era uma semivogal (ou seja, esse U precisaria da vogal seguinte para poder formar uma sílaba).
Em latim, por exemplo, existiam como duas palavras diferentes "acuam" (do verbo "acuō") e "aquam" (acusativo de "aqua").
"Acuam" tem três sílabas: a-cu-am;
"Aquam" tem somente duas: a-quam.
Ficou clara a diferença?
Abraço!
Dá pra dividir o vídeo em dois! A etimologia de nomes de algumas cores é um tema interessante per se.
Quanto à preferência pessoal, sou da equipe favorável a usar todos os acentos e diacríticos. Ainda não me acostumei a comer linguiça, prefiro lingüiça.
@@andresilva4156 É verdade, por isso eu deixei o vídeo dividido em capítulos, com as marcações na descrição e nos comentários. Assim, dá pra assistir em partes caso a pessoa prefira.
Sobre a escrita, eu concordo com você, eu prefiro que marque tudo que puder ser marcado pra indicar a pronúncia, inclusive os acentos que perdemos lá nos anos 70.
Eu também acho que escrever de forma minimalista é bem mais prático, mas a escrita com mais indicações ajuda muito.
No meu caso, como estudo línguas estrangeiras, valorizo muito as escritas que indicam mais elementos de pronúncia.
O grego indica todas as sílabas tônicas, então ler grego é fácil. O romeno não indica nenhuma, o que me leva a erros de pronúncia quando encontro palavras que ainda não conheço.
Abraço!
Acabei de ver um vídeo sobre a pronúncia de alguns termos em grego e latim lá no canal estranha história. Acho que seria muito bom ver vocês em uma colab
O português deveria ser acentuado em todas as pronúncias diferentes, pois para um estrangeiro ficaria mais fácil aprender, inclusive o interessante é marcar até a sílaba tônica com é ou ê para facilitar
Se não for difícil não tem graça, pô kkkkk
Aí não haveria como manter o padrão, um nordestino escreveria diferente de um sulista, que escreveria diferente de um angolano, que escreveria diferente de um português. O português de diferentes regiões se tornaria ininteligível ou "muito estranho" em diferentes regiões.
U uso do trema eu gostava bastante, e principalmente no estudo de Grego do Novo Testamento, se usa o trema para pronunciar o iota, por exemplo, deixando de ser ditongo para se tornar hiato em Ἠσαΐας.
Na escrita do grego, o trema ainda continua sendo usado normalmente. Pelo menos nisso, pode ficar tranquilo :)
No final do vídeo você perguntou sobre a grafia da língua.
Eu prefiro a que estava antes dessa última mudança, que tirou, por exemplo, o acento da palavra ideia.
Digo isso não por argumentos que eu tenha, mas porque havia me acostumado mesmo com isso, rsrs. Como tenho 40 anos, nos anos 90 eu estava na escola e aprendi a gramática vigente na época.
Que grata surpresa ter encontrado esse canal. Já gostaria de aproveitar e sugerir um questionamento pra um vídeo. Quando eu tava sendo alfabetizado, lembro que as primeiras sílabas que aprendi foram do B (ba, be, bi, bo, bu) e logo, por associação, eu passei a aplicar essa lógica às outras consoantes. Porém, obviamente, me decepcionei ao ver que não era bem assim. Na minha cabeça, C+A, deveriam ter som de SA, em virtude da fonética da letra C, entretanto descobri que na verdade era um som de Q. Queria saber qual a origem disso e porque é assim. Desde já, obrigado.
Interessante que eu também me lembro de quando eu era criança e não entendia essa lógica. E isso ocorre em outras línguas também…
Obrigado pelo comentário!
Respondendo à sua pergunta: Originalmente, o nome da letra C era pronunciado como "kê", já que o som de /k/ era o único som representado por essa letra, sem importar a vogal que viesse depois.
Quando o som mudou antes de "e" e "i" como foi explicado no vídeo, isso afetou também a pronúncia do nome da letra, que mudou de "kê" para "sê".
Ou seja, assim como a pronúncia de "cera" mudou gradualmente de "kera" para "sera", a pronúncia do nome da letra C mudou de "kê" para "sê".
Como essa mudança não afetou o C antes de A, O e U, a letra C terminou representando sons diferentes dependendo da vogal que viria depois dela.
Ficou claro?
Abraço!
@@glossonauta Ficou claro sim! Obrigado ☺
@@EstevaoEspindola De nada!
Como gaúcho, é interessante ouvir seu sotaque ao falar o “de” ou “te” da mesma maneira que eu.
Um abraço de um Rio Grande para o outro!
Como eu vivi/vivenciei as duas posturas: a de usar trema e outros sinais diacriticos, acabou que pra mim ficou sendo "indiferente".
Cada sistema tem as suas vantagens. Com mais sinais gráficos, a leitura tende a ficar mais clara, já que há mais indicações; por outro lado, sem esses sinais, a escrita se torna mais prática, porque a gente tem menos detalhes para se preocupar na hora de escrever.
Eu, pessoalmente, gosto da grafia com mais indicações, mas entendo a praticidade da escrita sem isso.
Abraço!
Fica mais fácil a compreensão com mais marcações, sem elas a gente começa a questionar todas as outras. Pq "você" e não "voce", é "óbvio" e por aí vai.
Se o "ce" virou "que",onde entra o "k"?
Excelente video!
a impressão que eu tenho é que o k é pouco presente no português, geralmente é usado o "c" ou "qu", o "k" fica sobrando kkkkk
vi o seu vídeo sobre o pq do plural de pão não ser pãos, eu tive essa conversa com minha mãe algumas semanas atrás kkkkkkk e não conseguimos chegar a uma conclusão.
é impressionante como você sabe o que está falando, tem muito conhecimento, parabéns!
Legal! Mostre o meu vídeo à sua mãe haha
Abraço!
Em ga, GUE, GUI (...) por que tem U???
Porque o vermelho,(...) o verde, (...) o jabá... muito interessantes as mudanças de pronúncia.
Prefiro a língua bem marcada! A retirada do trema foi um engano. Também não aceito a retirada do acento agudo em "ideia", "joia", etc...
Etc já teve acento agudo?
@@brenodepaula9304 ¿E etc está entre aspas?
@@josemenck5417 rapaz eu falei que estava brincando...
Inacreditável!!! Mto daora, ficava me perguntando por que Kinesis virou Cinese. Ja me confundi varias vezes por conta disso, só entendendo a origem quando via no ingles (citocina - Cytokine; e mais outros 2 exemplos que vi cursando Farmácia)
Sobre o tema das cores: minha tia avó (de Natal -RN) usava encarnado para denominar vermelho. A minha namorada (lisboeta) me disse que os "betos" (os playboys) ainda hoje usam o termo encarnado. E sobre o azul, em francês se diz Bleu, mas lá existe a Cote d'Azur (riviera francesa)
Exato, além da denominação que eu apresentei no vídeo, existem outras. "Encarnado" tem a ver com a cor avermelhada da carne.
Boa Tarde, muito interessante esse tema, também já fiquei questionando sobre, no idioma japones, falando na escrita Romanji (Ro mã Di), nas Silabas da consoante S, temos SA, SHI, SU, SE, SO, quando se usa a vogal i entre o S e I tem um H, não existe som de SI, em japonês, então é SHI ( xi, com x de xicará). No caso do SU, se estiver no meio da palavra, ou nome, não se pronuncia o U, apenas o S, Exemplo SASUKE ( Saske), no final dela tambem, por exemplo na frase O genki desu ka, ( O guenqui des cá), Ah tambem lembrei que em japonês, Não é igual ao Português, algumas pronuncias são, no caso G, é GA , GI , GU, GE, GO, näo precisa colocar a letra U quando se usa as vogais I e E, outra coisa, que todo mundo que não sabe acabá cometendo esses erros, o nome de uma cidade e nome de pessoa, exemplo: OSAKA e KASUMI, quem não conhece vai ler, Ozaka e Kazumi, mas, está errado, mesmo com apenas um S no meio de duas vogais, ainda vai continuar tendo som de S, no começo, no caso Primeira letra, ou som de ss, em portugues, quando se tem SS, Há uma pequena pausa, na hora de pronunciar, as silabas. O H, tem som igual ao do em Ingles, o R é o R fraco tambem do ingles, o SH, tem som de x de xícara. No caso CH, tem som Tch, como na palavra Tchau em portugues, por isso, nas silabas, da consoante T, se usar a vogal I, não é TI é CHI mas a pronuncia se le (ti), para se ter som de z, nesse caso se usa a letra Z mesmo, já o J, se lê como Dja exemplo JAMIKA ( Djamica), então é isso, um pouco, daquilo que eu já sei sobre a lingua japonesa. Tenha uma óima tarde.
Eu fiz uma parte do meu ensino fundamental no interior da Bahia e lá era padrão falar o gua, gue, gui, guo, gu. Tanto que quando me mudei para São Paulo eu sempre confundia o je com o ge, pra min a pronuncia era diferente.
eu acho que marcar é sempre melhor. deixar o aprendizado subjetivo ajuda a nichar ainda mais o idioma
Super interessante só poderia ser vídeos em torno de 15 minutos
Sou a favor da acentuaćão para diferenciar as palavras.
Não sabia do motivo de terem retirado o trema, pois acho ele bem útil.
Eu ainda uso a trema, não por capricho, mas por achar necessário usar.
Pergunta porque não se usava QA, QE ,QI e QO. Sempre usava um U depois do Q?
eu que nunca prestei atenção nessas coisas. agr entendi o pq do U... mt loco.
Que vídeo incrível. Eu estudo história e sou apaixonado pela linguística, principalmente as etimologias das palavras. O seu canal me ajuda bastante. Sucesso e obrigado pelo aprendizado
Fico feliz que tenha gostado! Obrigado pelo comentário. Abraço!
Esse é o tipo de coisa que se vc para pra pensar, vc desativa a respiração automatica.
O ideal pra mim é que tivéssemos outras representações gráficas para as vogais, distinguindo os fonemas sem a necessidade de assento. Utilizando a letra y para representar o é, por exemplo, em distinção do e.
Em Portugal é comum usar Encarnado para se referir a vermelho, e no Brasil antigamente em alguns lugares se usava a palavra Colorado por influência do espanhol acredito eu.
O termo "encarnado" também se usa no Brasil, mas está caindo em desuso, sendo gradualmente substituído por "vermelho".
Abraço!