me descreveu todinha. eu tô perdida, me sinto viciada no conforto mediocre da minha solidão. é o único lugar que minha mente tolera. é minúsculo. e fora desse lugar eu me vejo inconveniente. mesmo porque por conta de tudo isso, eu fiquei muito desajustada da normalidade da realidade. desajeitadassa.
*"O vínculo é corpo".* Sempre me senti muito sozinha. Na adolescência ficava malzona por não ter amigos. Não entendia porque minha vida era daquele jeito. Não tinha companheiros, minhas poucas amizades sempre "furavam", não namorei, não paquerava, e tudo isso sempre me fez sentir "a weirdo". O tempo passou e essa situação me acompanhou. Hoje acho que mudou um pouco, me sinto um pouco mais solta e leve em alguns aspectos, mas essa entidade do isolamento/solidão ainda me atormenta. Esses dias mesmo estava pensando o porquê, mesmo depois de amadurecer, viver novas relações, etc, ainda não flui essa parada pra mim. Talvez seja karma? Algumas pessoas nascem com essa "provação" de serem sozinhas e eu seria uma delas? De qualquer forma, o que sinto é que quando vou para o encontro físico, quando meu corpo está em movimento, quando recebo toque, estímulo, é exatamente e talvez somente neste momento, que me sinto melhor, menos só. O corpo é um canal muito potente para várias paradas. Foi notando isso que a atividade física se tornou indispensável pra mim. Toda vez que estou muito mal e coloco meu corpo em movimento, melhoro. Então os encontros reais são o que mais procuro hoje em dia, porque já sei que é onde mora minha maior falta e onde encontro alívio essa tensão horrível. *Gratidão por tudo sempre, Manu.*
É muito difícil a convivência até mesmo com os mais íntimos ,quem dirá com "amigos" eu tô tão decepcionada com o rumo com que a vida vai si tomando que preciso aprender me bastar.
Lembrei do filme Na natureza Selvagem. A história de Chris Mcandless, um jovem que largou tudo pra ingressar numa jornada solitária. E a frase que ele deixou: A felicidade só é real quando é compartilhada". Acho que é mais ou menos isso, nos constituímos e nos mantemos por meio das relações.
Estou no momento passando por um luto perdi meu filho a nove meses e me sinto muito sozinha , percebi que eu vivia no meu mundinho e não interagia fora dele ! Enjoei das redes sociais, desativei tudo e só fico mesmo aqui no RUclips!Eu não gosto de estar sozinha, mas digo que gosto pq na verdade desaprendi a fazer amigos rsrs pode ser a idade sei lá, tenho 61 anos !Eu não sei se sou eu que perdi o jeito ou as pessoas estão mais na dela ! Sinto falta de gente, de abraços,conversas .... Obrigada pelo vídeo vai me ajudar a pensar sobre tudo isso ❤️
Sinto muito sua perda! Mas, realmente as pessoas não estão fazendo nenhuma questão de se relacionar com outras. Eu e outras colegas nos aposentamos e nos comprometendo a nos encontrar uma vez que mês para sair almoçar, lanchar, um filme...todas as vezes que tentamos marcar ninguém pode...incrível! E, as desculpas que nos dão.. Desisti, não pretendo correr atrás de quem não faz o menor esforço para ver as colegas, no caso específico, eu!!
@@julianacamposvictor3755 mto obrigada pela força ! Exatamente como vc falou ninguém se esforça pra manter o contato e aí a gente desiste ....as vezes até entre familiares isso acontece , eu gosto de contato com as pessoas, mas estou aprendendo a ficar sozinha , gostar confesso que não gosto, mas como vc disse não dá pra ficar insistindo.....❤️
Assim como muitas vezes não interagimos com outros ou conversamos sobre as coisas que fazemos pq não tem ninguém pra conversar. As pessoas estão cada vez mais fechadas. Então não conversar não necessariamente é porque a pessoa não quer. Não é uma escolha, mas uma falta de escolha.
Concordo! Amo conversar e também ouvir histórias de outros. Mas, infelizmente está cada vez mais difícil. As pessoas só enviam áudios e mais áudios...qdo marcamos um encontro para um lanche, almoço...raramente comparecem e qdo o fazem é uma hiperatividade as falas se confudem, uma ansiedade para voltar pra casa, mesmo não tendo muito a fazer, no meu caso já somos aposentadas com família independente... Sinto muita falta de jogar conversa fora e dar gargalhadas...
Exatamente, e parece que não conversar ou conversar sobre algo superficial o resultado é o mesmo..já que fica difícil criar algum vínculo significativo...
tenho a sensação que é mais fácil interagir de forma não superficial com pessoas estranhas do que com as que julgamos próximas a nós. Mudei de cidade, e é cada papo bom no uber, com o porteiro, e percebo que tem muita gente a fim de falar sobre elas e suas vidas. Talvez, pelo fato de existir esses mecanismos tecnológicos, nos afastamos mais daqueles que mais amamos, e temos a ilusao que tudo isso nos aproxima.
@@tonferreira4964 nao se achar interessante nao é o mesmo que se achar a pior bolacha do pacote. Pode ser só falta de interesse por tudo. Falta de interesse pelos outros, por si, pela vida. Depressão às vezes.
Caí total de paraquedas aqui e, na boa: valeuzão, cara. De coração mesmo, meu muito obrigado pelo exercício de reflexão momentâneo. Sou naturalmente narcisista e solitário, mas tenho sentido pacas o peso do (auto)isolamento. Tá f∅d∆. Sou plenamente consciente de que o melhor a se fazer no caso é recorrer, procurar as pessoas, mas aí entro naquelas de "Ah, só eu vou atrás?" e aí volto para o meu infinito particular aqui por mais um dia. Gostei das "sapatadas" que você me/nos deu aqui - fez-me mesmo pensar em algumas coisas bem subjetivas. Mesmo assim, não vou (me) prometer que, assim que terminar de escrever aqui, já vou enviar uma mensagem ou ligar para algum dos meus amigos. Eu me conheço; o buraco é mais embaixo. É difícil ser eu, viu... 😅 Mais uma vez, muito obrigado pela provocação aqui e meus sinceros parabéns pelo canal. Ganhaste mais um inscrito hoje. Vou fuçar outros vídeos seus agora. Forte abraço!
Eu procuro as amigas e colegas para dar uma saída para um lanche, um almoço...E há sempre uma desculpa para não comparecer ao encontro. Somos já aposentadas com família independente, mas mesmo assim cada um prefere ficar em suas bolhas. Só quer contato por meio de áudios... Joguei a toalha! Não vou correr atrás de ninguém que parece não estar disponível para um bate papo.
Lendo vcs 2 veio bem claro pra mim o motivo de eu preferir sair com pessoas novas a manter encontros com amigos antigos: eu mudei e minhas amigas e parentes estão no século passado. Eu gosto de gente, mas preciso de pessoas com opiniões próprias, que não sejam papagaio KKK - minha sugestão é que vcs "estourem a bolha" indo a outros lugares, conhecendo novas pessoas. Amigos antigos que se perde o contato... às vezes é melhor que fiquem na lembrança.
também venho me sentindo assim. tenho a impressão que as pessoas só me procuram quando querem algo ou simplesmente para sair e usar qualquer tipo de droga. as vezes eu só queria que alguém viesse em casa (ja convidei diversas vezes) para fazer uma janta, tomar um vinho, assistir um filme, conversar.... talvez não estamos conseguindo alinhar as expectativas.
Me identifico demais com a parte onde há preguiça e falta de interesse de criar esses laços. Estou procurando ajuda psicológica para melhorar diversos pontos e acredito que um deles é a criação de vínculo e confiança com as pessoas. Sempre achei as pessoas muito cruéis e, eu sou uma pessoa bem sensível, que se preocupa demais com os outros e toma todo cuidado do mundo para não causar o que não gostaria que me causassem; porém, com frequência o fazem. Quando essas situações acontecem eu volto com tudo para minha toca e fico lambendo a ferida por dias. A cada vez que isso acontece, me sinto com mais medo, me torno mais covarde e tenho menos vontade de interagir com as pessoas.
Cheguei aqui no vídeo e vim ler os comentários. Cara, eu me sinto exatamente assim. O ciclo todo kkkk Tô tentando entender e trabalhar isso na terapia. Mas é como ficar em um looping infinito: cura, vai pro mundo, quebra a cara, volta pra toca, lambe as feridas, cura e assim por diante. Cansa! E justamente por isso que ultimamente me bate a preguiça e o cansaço de interagir e criar laços.
Ontem mesmo vi um artigo dizendo q 1 em cada 3 brasileiros se sente sozinho. Meu choque foi saber q 2 em cada 3 NÃO se sentem sozinhos rsrs Estou até agora duvidando dessa pesquisa…
Em aplicativo nunca mais entrei. Já faz um ano. Pq não existia uma conversa fluida, apenas perguntas repetitivas e super vagas... O homem quase sempre "preocupado" com aparência física da mulher e ou dinheiro dela... Me sentía pior ainda na superficialidade e futilidade.
Seu vídeo hj doeu na minha alma.. Tenho essa dificuldade de interação social. O pior até a minha diarista dispensei pra não ter que conversar com ela nem ninguém, é ruim pra mim. Já faço o social na rua. Preguiça de interagir fora o meu ambiente de trabalho pq lá sou " obrigada" é o jeito.
Tenho notado que as pessoas simplesmente nao querem sair, estao mais fechadas, dificílimo criar uma conexao! Literalmente entrei na academia pra poder ver gente. Nao me senti isolada e solitaria no nivel que estou nem no pico da pandemia!
"...a pior coisa é acabar com as pessoas que te fazem sentir sozinho." Confesso que me identifiquei aqui com essa frase. Sinto que de fato é muito frustrante quando, apesar de não estar fisicamente só, a gente sente que não é capaz de se conectar com as pessoas, e ainda pior é quando vc sente que perdeu uma conexão que já houve, que já foi boa algum dia. E é preciso encarar o fato de que forçar a barra é pior, por que, pelo menos no meu ponto de vista, as boas conexões são aquelas onde somos capazes de mantê-las sendo nós mesmos, (se é que isso é possível). E encarar tudo isso sem ficar estagnado, afinal, nessa vida algumas frustrações são muito prováveis e embora não seja fácil a gente tem q digerir e seguir em frente, nesse aspecto, trabalhos como os do Emanuel ajudam bastante.
A intolerância e a insuportabilidade, mesclado com narcisismo e esse ideal do eu tem impedido o acesso e o vínculo real. Recentemente, vivenciei um baque pessoal, ao fazer a primeira reunião online de um trabalho e após o término vieram me chamar atenção porque a maneira expansiva, alegre e intimista que eu tinha não era adequada. Para eles, eu tinha que ser contida, acredita nisso?! Óbvio, na hora eu mesma me demiti, pois não havia adesão com as minhas ideias e, sobretudo com a minha personalidade. Então, prefiro me fechar. Está bem insuportável viver a realidade. Quando não é pessoas invejosas e cobiçosas, são intolerantes que não conseguem lidar com o diferente.
Aconteceu comigo , me criticaram por estar rindo ...cansei de lamentar ....cansei ...e estou com preguiça de começar conversar e depois ficar cansada pra coisas que realmente me interessam
Emanuel, conversei sobre isso com um amigo ontem! Falamos que parece que durante a pandemia, como ainda estávamos sem saber o que fazer, tínhamos mais a companhia virtual dos nossos amigos do que agora. A solidão era "menos aterrorizante" porque fugia do nosso controle e escolhas. Agora no mundo pós-pandemia, aonde já podemos sair e nos encontrar, simplesmente nos sentimos mais sozinhos do que antes
Sim, antes estávamos todos no mesmo barco, tinha algum conforto, era a única realidade possível. Agora que o leque de possibilidades abriu, sinto que possa haver uma maior dificuldade de como retomar o se relacionar , eu particularmente estou com uma dificuldade gigante.
Pra ser sincero o meu problema já vem desde antes da pandemia, então acabei nem sentido diferença nesse ponto. Apesar de ser uma pessoa mais introvertida e gostar de ter um tempo só pra mim, sempre tentei manter um equilíbrio cultivando as relações que sempre valorizei, sempre tentei priorizar muito esse tal equilíbrio, só que tem um porém, para manter isso é necessário que as outras partes também estejam dispostas a manter esse equilíbrio e sinceramente, já faz um tempo que não sinto isso por parte das outras pessoas e olha que já tentei dar uma "insistida", mas depois de perceber que os outros não fazem questão, decidi só ficar no meu canto mesmo. A solidão em certos momentos é complicada, mas não posso deixar de me dar o devido respeito, não acho que implorar a atenção dessas pessoas vai resolver meu problema.
Exatamente! Decidi não correr atrás de quem nunca está disponível para uma saída para um lanche, um almoço, um bate papo pelo telefone... Dói, porque gosto de gente, gosto de conversar, trocar ideias... Porém não posso e nem pretendo obrigar ninguém a nada!!
@@julianacamposvictor3755 estou com você nessa, se eu não sentir reciprocidade da outra parte, largo de mão. E vou ser sincero, na maioria das vezes foi e está sendo difícil deixar essas relações pra trás, só que antes de tudo eu não posso ME deixar pra trás.
Tá aí uma das torturas que o introvertido vive. 😔 É tão difícil para "o outro" respeitar o limite alheio que fica cada dia mais complicado abrir mão da solidão.
Sim, acredito que a questão seja não se esquecer no meio da solitude que há uma necessidade real de trocas que envolvem corpo e realidade. Necessidades afetivas que são tão importantes pra nossa existência saudável quanto comer, dormir, etc.
Eu tenho me preocupado pois tenho me percebido como uma pessoa fechada. Me preocupo com o futuro, tenho medo de estar sozinha em momentos difíceis. Sabe, eu não caio nessa conversa fácil de achar que os outros são chatos ou piores que eu. Mas, eu tenho preguiça de ter que tomar a palavra e falar quando na verdade ninguém escuta, as pessoas atropelam, me cortam, elas só querem falar. Então eu só deixo... E disso vem uma dificuldade tremenda em criar laços. E também outra coisa que ne faz sentir só é perceber que todos são educados e gentis, mas existe uma frieza, uma indiferença. Ninguém se importa. Eu me sinto sozinha do mesmo jeito desde que fui pela primeira vez pra escolinha e percebi que lá todos eram legais e profissionais, mas ninguém me amava como acontecia na minha família. É exatamente a mesma sensação, de estar entre estranhos gentis.
Manu, ótimo vídeo. Fico eu aqui pensando que, como uma dependente emocional que sou (infelizmente), essa solidão me faz muito mal, mas me fez pensar que eu serei sozinha sempre e pra sempre. Depois do falecimento de minha avó, que era uma amiga além de tudo, percebi que quem já não ligava pra mim, me descartou mais obviamente. Esse vídeo de hoje me deixa com muita vontade de conversar - versar com - como vc disse, mas eu to numa etapa da vida diferente dos meus amigos e não me considero digna deles, pois eles estão em outro patamar de vida, profissão, relacionamentos que eu não cheguei e nem sei se chegarei. Esse vídeo me faz pensar que o que eu sinto se assemelha a um labirinto sem saída.
Eu tinha centenas de amigos, estou lutando pra recompor minha vida como era antes, foi um apagão causado pela pandemia e pela política. Alguns ficaram fanáticos pelo Bolsonaro e armados, outros morreram, outros se afastaram. Fase horrível. Parece um abismo entre 2018 e hoje. Com muito esforço estou recriando laços, ambientes, etc, mas não é mais a mesma coisa. Antes de 2018 discutíamos sobre música, futebol, viagens... Não havia essa guerra política, essa insanidade coletiva. Meus finais de semana eram de cantorias, churrascos, amigos e mais amigos, muito calor humano... Fui empurrado para a marginalidade por ser lgbt e meu marido ser negro. Hoje todos os meus amigos são LGBTs ou do movimento negro, moradores de comunidade etc. Amo eles também, mas é uma situação totalmente diferente do que era antes de 2018. Que desastre foram esses 4 anos de Bolsonaro.
Ótimas reflexões, Manu! Tenho percebido essa dificuldade em mim e nas pessoas com quem tento interagir. Parece que ficamos com um certo "medo" da proximidade do outro, embora desejemos muito isso. Uma dicotomia desse momento confuso...
" Esse vídeo caiu como uma luva pra mim" disse minha parte narcisista. Mas é verdade. Tenho passado por uma fase de preguiça quase aversão social, embora consiga fazer muita coisa normalmente, principalmente o que é necessário a minha sobrevivência e tb aquilo que tá dentro do meu script, ninho, caixinha, cujo cenário e conteúdos me são familiares, aconchegantes e tb condizentes com tudo aquilo que sou e quero pra mim. Mas estamos na vida e viver é fazer parte do mundo, é jogar-se, é ser vulnerável. É construir por meio das relações/trocas, não há como fugir disso, estamos aqui. Sinto que preciso encontrar um equilíbrio nisso e vencer essa inércia, essa preguiça social e aprender a lidar com o que não é familiar, com o que é divergente, discordante e nesse aprendizado construir novas formas de ser/estar no mundo, ouvir e me fazer ouvir, ver e fazer me vista, entender e ser compreendida, até a realidade parecer algo mais amigável do que tem sido pra mim hj. Obrigada pela reflexão!
eu dei mta risada com a maneira de se identificar com as pessoas, porque sou mto desse jeito. "olha ela tbm tem um pai alcoolotra... ah a mae dele era assado...". Onde eu mais ri foi o Emanuel concordando que a identificação nesses momentos fica mais complexa e mais interessante. Alguém mais?
No Brasil polarizado, cada vez mais complexo estabelecer vínculos, Me questiono se a comunicação virtual é vínculo? Não seria mais um "eu ideal" do que uma realidade? As identificações nos fazem aprofundar os vínculos? Vídeo muito interessante para pensar essas questões. Nas redes, as identidades estão muito mais presas às bolhas, o que não acontece quando há uma aproximação em que os sujeitos vão se conhecendo.
Estou lendo vários comentários e vc tocou num ponto chave pois penso que, além de todo isolamento social (necessário) a que fomos "submetidos" pela pandemia, o contexto brasileiro atual extremamente polarizado tem contribuído para a gente se retrair socialmente. Eu, por exemplo, perdi a vontade de conversar qq coisa com pessoas que sustentam ou toleram, mesmo que minimamente, o desgoverno corrupto e destruidor que temos no Brasil. Prefiro ficar sozinha ou na minha bolha. O gado não me interessa.
@@mariaalicesannacastellobra1192 é verdade, Maria Alice. Dá uma preguiça. Prefiro fica quieto. Mesmo com pessoas próximas, falar de política virou motivo para você ser atacado principalmente se não compartilha das violências cometidas por essa indigestão que aí está.
Olá Manu. Amo ficar sozinha, amo ficar comigo mesma. Pq procuro me agradar ao máximo, pq muitas vezes as pessoas ao nosso redor as vezes não nos agrada, se puder nos irrita. Por isso em fico muito bem comigo mesma. Simples assim! 😘👋👋
Parece que leu minha aflição dessa semana. Tenho uma festa familiar de São João na próxima semana e estou angustiado em ter que "estar no meio de gente", fazendo um contorcionismo mental para inventar uma desculpa para não ir. Mesmo antes da pandemia eu já fica muito deprimido quando estou em eventos sociais, minha sensação de solidão se eleva a um nível insuportável.
Passei por isso praticamente minha vida inteira, mas quando descobri a principal causa do meu vazio existencial e aprendi que tenho que me amar primeiro, não participo de reuniões que me causam sofrimento. Como disse o Arly Cravo no vídeo- Você é invisível para alguém ? - "antes só, sozinho do que só e mal acompanhado".
Depende... Se sua ansiedade é apenas por "estar no meio de gente", você deve fazer um esforço pra ir; se o problema é apenas com "a gente", pois se trata de um grupo que não te faz bem, aí você pode seguir o que as outras pessoas falaram e ficar em casa mesmo. Digo isso porque, talvez pela ansiedade, meu cérebro sempre quer arrumar uma desculpa para não ir aos lugares. Porém, depois que saio de casa, me animo e vejo que foi a melhor escolha que poderia ter feito.
ando sofrendo por causa disso ultimamente, me descobri durante a pandemia, aprendi o que é ter auto estima (finalmente) e comecei a ver minhas relações com outros olhos, notei que depois que voce coça as costas do outro ele some e te deixa para coçar as suas sozinho, toda interação que tive depois da pandemia vejo que foi assim, unilateral e com um aspecto repugnante e capitalista.
Nossa, primeiro vídeo que penso diferente do exposto. Acredito que a questão principal em relação a solidão pós isolamento seja outra. Sim, o individualismo está conflitando com as possibilidades de interação e relação. Mas acredito que a pandemia, isolamento e questões políticas nos quebrou de uma forma muito profunda e que o prazer dos bons encontros pós isolamento não superam ou consertam o que ficou quebrado. Uma das razões do pq não supera é pq a realidade ainda está muito aversiva, violenta e caótica. A ideia de que éramos senhores do nosso desejo durante isolamento é limitada, né? Tivemos que fazer muitas coisas que não queríamos; postergar muitos planos; nos adaptar etc etc.
Concordo com vc Letícia, mas acho que as duas coisas não são excludentes, pq à medida que a gente se adaptou a essa nova realidade, acaba sendo difícil retornar, é uma nova adaptação. Assim como foi muito complexo e terrível tudo o que vivenciamos na pandemia, ainda mais no Brasil, agora o desafio é tentar ter de volta o que tínhamos antes. Não será exatamente igual mas vai ser a síntese ( como era antes+ o que mudou= uma nova realidade e um novo processo de adaptação).
@@isabelasanchez1 sim sim. Só quis dizer que não concordo com o pinto de que o individualismo cresceu com a pandemia e é a principal razão de ser difícil se relacionar. Na vdd acho que quem se isolou mesmo talvez tenha entendido o quanto o individualismo não é sustentável.
@@LeTressino entendi. Faz sentido, eu tô nessa viu, super me isolei e percebi que realmente é insustentável. Mas estou com dificuldade pra voltar pro mundo de novo 😞
Nossa, eu já super me identifiquei e tive insights pq pela primeira vez olhei por essa perspectiva que ele expôs.. Não acredito que ele tenha tentado diminuir as consequências desse momento tão dificil de isolamento.. Mas o ser humano vai se adaptando e por mais que tenha ficado quebrado ele encontrou um cantinho bem comodo ali, onde não precisa ser objeto dos outros..
A pandemia nos trouxe a tecnologia, tão rapida, que tivemos que nos render a ela , pra nao ter que ficar sozinho… e ai veio a política junto, de nao querer ter interação social com quem pensa de outra forma, que pra voce seja incoerente com sua vida. Eu evitei ter contato com pessoas que pensam diferente de mim, acredito que temos que aceitar, mas voce prefere estar com quem te traz um verdadeiro ensino e compartilhamento de realidade..
Emanuel!!! Uau, que explicação, elucidação! Terminei meu casamento porque fui invalidada durante a relação, não era ouvida e não tinha o vínculo de troca. Me sentia sozinha estando acompanhada. Quando o meu corpo passou a não estar presente na vida dele, caiu a ficha para ele. Mas foi tarde demais, eu estava totalmente quebrada diante de tanta invalidação. Você esclareceu o meu processo, e agora é trilhar novos caminhos com mais experiência na bagagem e não peso, porque a vida real continua!
tudo que tu disse aí dos 23min em diante eu tentei fazer outros entenderem... mas ta dificil. e consequentemnte ta dificil viver o real com todo o resto das pessoas negando que ta na realidade
Ola Emanuel, me identifiquei muito com o vídeo, principalmente o começo na parte da preguiça/medo de buscar as pessoas. Eu juro que estou tentando fazer diferente, mas o que está doendo demais e me desanimando e a sensação que meu esforço e unilateral, que apenas eu tenho interesse em criar um vínculo com a outra pessoa, a falta de reciprocidade está me incomodando e desanimando por demais. Alguma dica de como lidar com isso ?
E existe quem só faz o que quer? Porque o mundo não é assim. Agente tenta fazer o que quer, mas vem a realidade e corta essa expectativa. O problema, acho eu, é quando você está em depressão, fragilizado, fica bem difícil essa interação, para que isso não te fragilize ainda mais. E o mundo real é cruel, sobre as necessidades do outro. Acho que cada um tem seu tempo.
Excelente Porque já corri riscos de ser eu E foi fundamental porque eu existia ali Era um lado meu mais guardado Podendo ir mais à tona mesmo que com alguma edição Mas muito interessante poder existir para além do campo sempre seguro
Excelente, sempre trazendo ótimas reflexões, a solidão digital também é uma forma de fugir das incertezas e das dificuldades inerentes aos vínculos da vida real.
Gostaria de sugerir um tema: após a pandemia tenho sentido muito Raiva, muita raiva mesmo, intolerância com as pessoas. Percebo que muita gente ao meu redor tem sentido o mesmo. Não sei nomear o que está acontecendo, descrever ou entender de onde vem isso.
Que vídeo maravilhoso. Não é pra mim, é para muitos de nós! Sua forma de colocar é inteligente, não é simplório, é honesta e ajuda demais na nossa reflexão. Obrigada!
Seus vídeos são fantásticos,.é real, vc é incrível.. vai nas profundezas de tudo q acontece , mexe até no fígado, visícula, pulmão, coração, completo... obgda..bom q vc existe.🙏🙌👏🏼
Não consigo entender como mundo pandemico, mas como mundo tecnológico. A pandemia só camuflou e adiou essa percepção. E fica a pergunta, como se reflete isto para adolescentes do séc xxi, para pessoas de 30, 40 e 50. Fora que a expectativa de vida aumentou...Até meus 34 anos minha vida era mais analógica a tecnologica. Só consigo apreender a partir da minha própria trajetória, que honestamente não sei se é a " normal"!!!!
Me parece um buraco sem fundo. Eu tô assim, e parece que tudo o que acontece quando tento colocar o pezinho fora, reforça a ideia de que é melhor ficar assim. Uma extrema sensibilidade e falta de trato porque já me acomodei no casulo. Será que é o prenúncio do nosso fim como humanidade ao pedermos nosso trato social? Porque não sobrevivemos como "raça" por sermos mais fortes fisicamente, mas por sermos seres sociais e nos autoapoiarmos. Estar só com a tecnologia nos permite o auto sustento, mas o que virá depois...
Solitude pra mim seria essa validação interior de que eu sou amada por quem sou (senti que recebi o que precisava dos vínculos originais, pai/mãe) e tudo bem estar sozinha ou estar acompanhada. Quando estou sozinha estou comigo mesma (e não preciso dos vínculos como muletas) e quando estou acompanhada a validação é automática, tudo bem ser quem sou e tudo bem o outro ser quem é. Um estado de paz interior, alegria tranquila. Busco estar com os outros liberando a mim mesma e os outros de expectativas (do ideal do Eu e romantismos). Neste sentido digo que é dificílimo estar neste estado, neste lugar. Mas é algo que almejo. Baixar barreiras de expectativas e aceitar a realidade como ela é.
Estar no mundo real causa sofrimento. Encarar a realidade produz sofrimento. Não sei porque vivemos alternando entre a realidade e fantasia. Talvez por mecanismo de defesa, não sei. Mas espero que ao final de tudo isso tenhamos passado a maior parte do tempo naquilo que nos trouxe, prazer, aprendizados e coisas que a morte não pode nos tirar. Gostei da reflexão
Que interessante.! A complicação é entender o amor e a diferença entre sentimentos e Emoções neste mundo tão conectado e não conectado com mundo real creio que as autoestima foi muito abalada com o que se passa no Mundo e que passou para nós muito medo e por isso mesmo nos tornou pessoas muito desconfiadas e demasiado e exigentes e deixamos de ter alguma leveza na vida.Obrigada abraços 🇵🇹
Eu vivo na solitude desde a adolescência hj tenho 31 anos, eu acho que não encontro pessoas que tenham a mesma linha de raciocínio, tenho um pouco de preguiça da interação, eu não encontro assunto com as pessoas me acho muito diferente. E muito sincera e acho que ninguém gosta de pessoas assim!
Quando você diz sobre outros que possam não só estar com você apesar dos seus defeitos, mas também por causa deles, me lembrou de uma fala do Deleuze, falando da beleza da imperfeição e dos defeitos.
e sobre não saber mais o que conversar com meus próprios amigos? aquela conversa meio forçadas, se sentir deslocado. sem conseguir desenvolver uma troca de idéias
Como você sabe sobre os podcasts, os consumo de conteúdo de vídeos, até o tinder?! Que tapa na cara. Por um lado minha solidão, em certo modo, ficou mesmo solitária lendo os comentários.
26:00 A projeção do outro perfeito (que encaixa nas nossas expectativas) me lembrou o filme Passageiros, em que a personagem do Chris Pratt idealiza TANTO a moça dormindo que ele a acorda pra que ela preencha isso nele. Como objeto.
Nós só existimos na relação com o outro. Manu não tem como não ver esse vídeo e não lembrar de Winnicott! Rsrs Tenho olhado para este momento e visto que no sentido mais macro, nossa sociedade (e muitos individualmente também) tem passado por esta fase mais narcísica. Vejo como uma forma de retomada de um desenvolvimento; como um momento para se obter uma conquista de uma capacidade, que, de modo individual e coletivo iremos alcançar outras capacidades, entre elas, a de se estabelecer relações mais saudáveis, respeitosas. Estamos em metamorfose. Talvez cada um, através de sua espontaneidade e conquista, consiga experimentar e experiênciar que no fundo, todxs nós somos de uma única "tribo": humana, cheia de contradições e imperfeições, que é luz e sombra, amor e ódio... Enfim, e ver beleza em tudo isso! ;)
Como sempre, o conteúdo do Manú fazendo muito sentido pra mim, pro que penso, observo, percebo e tals, gerando mais e mais identificação a cada vídeo. E durante este, mais ainda saquei o que vinha desconfiando: que se arriscar no mundo, mesmo que pareça apenas caminho de humilhação e submissão, é criar possibilidades de existir mais forte, mais centrado, mais firme, corajoso etc.. Porque se exercita a negociação no relacionamento com o outro e o mundo, que parece menos ameaçador quando se aprende a lidar com a não possibilidade de viver apenas com o seu ideal. Relacionar essa questão com a volta às ruas pós pandemia é o de menos, é só um exemplo. E, Manu, pode falar demais. É por isso também que o admiramos aqui. Super abraço! (fantasia, mas ideal)
To rindo sobre voltar para o meu ninho. A psicanálise manda a gente a se centrar depois de frustração, digo amorosa São muitas por aqui nessa vidinha.. Help, q dureza. Meu ninho é esse canal, podcast, análise, trabalho, yotube. To base de oração, hahaha. Muita fé e atitude para parar de repetir.
Trabalhar o dia todo fora e chegar em casa sozinho é um descanso,quero ver é não trabalhar fora,é não ter família perto,(msm p encher o saco)é estar envelhecendo sozinha...solidão é um porre.
As relações andam bem esvaziadas! Lembro que no comecinho da pandemia, depois de uns meses, decidi procurar amigas q faziam um tempo que eu não via. Meu critério, começar pelas amizades recentes. Sabe o q rolou> GHOSTING! A pessoa não queria falar por chat, só telefonema. Propus skype, topou. "qqer dia qqer hora" disse-me ela. Então sugeri, o dia seguinte e uma hora específica. Deixou-me no vácuo, nunca respondeu. Ela que reclamava dos ghostings dos homens me ghosteou. Este caso me levou para muitas reflexões.
Os comentários me fazem compreender o vídeo muito melhor. Tenho dificuldade de acompanhar o racionicio um tanto prolixo desse psiquiatra. Porém os comentários são bem objetivos e esclarecedores.
Emanuel, um comentário um pouco diferente haha. (já adianto que adorei o video) Pela primeira vez eu escuto alguém que tem a forma de organizar o pensamento/fala muitooo parecido com o meu, explico, quando eu me assisto explicando algo, vejo uma quantidade de recortes que faço sobre um tema central, como se fosse complementos de um assunto central qual eu preciso abrir parenteses, e fazer essa dança de tema macro e secundários, assisto as pessoas e vejo que elas tem um linha de raciocinio muito mais linear, como com começo, meio e fim; Eu tbm tenho meu começo, meio e fim porém abrindo muitas vezes para muitas variantes, chegando a pensar se devaneio rs, e ficava um pouco pensativo sobre essa minha linha de raciocinio diferente do que sempre via, te assistir fez eu de cara reconhecer minha forma de organização mental e ficar feliz porque ficou claro tudo que disse, pois o meu "vai e vem" entre macro e parenteses me causava essa preocupação de que poderia não ser compreendido bem, por mais que quando perguntava respondiam que entenderam. No mais agradeço pelo conteudo e compartilho essa curiosidade positiva, ao entrar aqui nesse video sem querer (e já seguindo) Forte abraço! =)
Olá. Parabéns pelo vídeo! Eu procurei ajuda com terapia para entender o medo que tenho de voltar " ao novo normal", mas parecia que meu sintoma não era percebido/ entendido. Muito obrigado mesmo... fez todo o sentido para mim. Aproveito para pedir, se possível um vídeo abordando o conceito de "pulsão de morte" em Freud. Um abraço, se cuide!
Vc apareceu aqui pra mim e ... bem , te achei bonito e inteligente. Só que fala rapidinho heim.... Mas eu gostei 👍 Tbm tenho raciocínio rápido e me identifiquei contigo.
me descreveu todinha. eu tô perdida, me sinto viciada no conforto mediocre da minha solidão. é o único lugar que minha mente tolera. é minúsculo. e fora desse lugar eu me vejo inconveniente. mesmo porque por conta de tudo isso, eu fiquei muito desajustada da normalidade da realidade. desajeitadassa.
“Viciada no conforto medíocre da minha solidão”, é exatamente isso 😔
Exatamente isso
Me sinto igual mas acho que é também um teste para sabermos quem são os verdadeiros amigos.
Eu gosto tanto de ficar sozinha que as vezes tenho até medo, não sinto a falta de ninguém, nem dos parentes.
Eu fiquei assim muito tempo,até mesmo antes da pandemia,nem amigos queria ver nem sentia falta,mas venho sentindo vontade de ter alguém,tá foda.
Manu derrubando o meu castelinho na base da voadora 😆🤭
*"O vínculo é corpo".*
Sempre me senti muito sozinha. Na adolescência ficava malzona por não ter amigos. Não entendia porque minha vida era daquele jeito. Não tinha companheiros, minhas poucas amizades sempre "furavam", não namorei, não paquerava, e tudo isso sempre me fez sentir "a weirdo".
O tempo passou e essa situação me acompanhou.
Hoje acho que mudou um pouco, me sinto um pouco mais solta e leve em alguns aspectos, mas essa entidade do isolamento/solidão ainda me atormenta.
Esses dias mesmo estava pensando o porquê, mesmo depois de amadurecer, viver novas relações, etc, ainda não flui essa parada pra mim. Talvez seja karma? Algumas pessoas nascem com essa "provação" de serem sozinhas e eu seria uma delas?
De qualquer forma, o que sinto é que quando vou para o encontro físico, quando meu corpo está em movimento, quando recebo toque, estímulo, é exatamente e talvez somente neste momento, que me sinto melhor, menos só.
O corpo é um canal muito potente para várias paradas.
Foi notando isso que a atividade física se tornou indispensável pra mim. Toda vez que estou muito mal e coloco meu corpo em movimento, melhoro.
Então os encontros reais são o que mais procuro hoje em dia, porque já sei que é onde mora minha maior falta e onde encontro alívio essa tensão horrível.
*Gratidão por tudo sempre, Manu.*
É muito difícil a convivência até mesmo com os mais íntimos ,quem dirá com "amigos" eu tô tão decepcionada com o rumo com que a vida vai si tomando que preciso aprender me bastar.
"Digam o que disserem
O mal do século é a solidão
Cada um de nós imerso em sua própria arrogância
Esperando por um pouco de afeição"
Lembrei do filme Na natureza Selvagem. A história de Chris Mcandless, um jovem que largou tudo pra ingressar numa jornada solitária. E a frase que ele deixou: A felicidade só é real quando é compartilhada". Acho que é mais ou menos isso, nos constituímos e nos mantemos por meio das relações.
Acho que quando acrescenta é ótimo , mas as pessoas estão sugando demais ....agressivas ,tensas , irritadas ...cansa e fico sem energia ...
Esse vídeo foi feito prá mim.
É meu !!!
(rsrsrs)
Estou no momento passando por um luto perdi meu filho a nove meses e me sinto muito sozinha , percebi que eu vivia no meu mundinho e não interagia fora dele ! Enjoei das redes sociais, desativei tudo e só fico mesmo aqui no RUclips!Eu não gosto de estar sozinha, mas digo que gosto pq na verdade desaprendi a fazer amigos rsrs pode ser a idade sei lá, tenho 61 anos !Eu não sei se sou eu que perdi o jeito ou as pessoas estão mais na dela ! Sinto falta de gente, de abraços,conversas .... Obrigada pelo vídeo vai me ajudar a pensar sobre tudo isso ❤️
Sinto muito sua perda!
Mas, realmente as pessoas não estão fazendo nenhuma questão de se relacionar com outras.
Eu e outras colegas nos aposentamos e nos comprometendo a nos encontrar uma vez que mês para sair almoçar, lanchar, um filme...todas as vezes que tentamos marcar ninguém pode...incrível! E, as desculpas que nos dão..
Desisti, não pretendo correr atrás de quem não faz o menor esforço para ver as colegas, no caso específico, eu!!
@@julianacamposvictor3755 mto obrigada pela força ! Exatamente como vc falou ninguém se esforça pra manter o contato e aí a gente desiste ....as vezes até entre familiares isso acontece , eu gosto de contato com as pessoas, mas estou aprendendo a ficar sozinha , gostar confesso que não gosto, mas como vc disse não dá pra ficar insistindo.....❤️
força
Estou exatamente assim , não perdi ninguém mas não tenho mais contato ..cansa ...pessoas estúpidas que não me interessam
@@DJ-su3xl obrigada ❤️
Assim como muitas vezes não interagimos com outros ou conversamos sobre as coisas que fazemos pq não tem ninguém pra conversar. As pessoas estão cada vez mais fechadas. Então não conversar não necessariamente é porque a pessoa não quer. Não é uma escolha, mas uma falta de escolha.
Acho que é sempre uma escolha. Volta um passo e se pergunta porque acha que não tem escolha. A gente tá vivendo em bolhas...
Concordo! Amo conversar e também ouvir histórias de outros.
Mas, infelizmente está cada vez mais difícil.
As pessoas só enviam áudios e mais áudios...qdo marcamos um encontro para um lanche, almoço...raramente comparecem e qdo o fazem é uma hiperatividade as falas se confudem, uma ansiedade para voltar pra casa, mesmo não tendo muito a fazer, no meu caso já somos aposentadas com família independente...
Sinto muita falta de jogar conversa fora e dar gargalhadas...
Exatamente, e parece que não conversar ou conversar sobre algo superficial o resultado é o mesmo..já que fica difícil criar algum vínculo significativo...
tenho a sensação que é mais fácil interagir de forma não superficial com pessoas estranhas do que com as que julgamos próximas a nós. Mudei de cidade, e é cada papo bom no uber, com o porteiro, e percebo que tem muita gente a fim de falar sobre elas e suas vidas. Talvez, pelo fato de existir esses mecanismos tecnológicos, nos afastamos mais daqueles que mais amamos, e temos a ilusao que tudo isso nos aproxima.
Ou talvez vc está buscando menos, praticando pouco. Mas é relativo né 🤝
É um alívio muito grande seus vídeos. Sempre penso que sou a única que se sente assim e que estou pirando.
De forma alguma, também me sinto assim.
Eu tbm!!!
eu tbm
Eu também ...mas não sei mais conviver com ninguém
Não achar ninguém interessante não quer dizer a pessoa se ache interessante. Muitas pessoas não encontram interesse nem no outro, nem em si.
Eu fiquei o vídeo todo pensando "mas eu não me acho interessante para os outros", o "não ter papo com ninguém", muitas vezes, é de nossa parte.
Isto tbm é um nível de narcisismo, se achar a pior bolacha do pacote.
@@tonferreira4964 nao se achar interessante nao é o mesmo que se achar a pior bolacha do pacote. Pode ser só falta de interesse por tudo. Falta de interesse pelos outros, por si, pela vida. Depressão às vezes.
exato, algumas vidas acontecem em tons de cinza
@@tonferreira4964 kkkkk vou pensar nisso da próxima vez. Embora ache que não tenha nada de pretensão, só de dor mesmo.
Caí total de paraquedas aqui e, na boa: valeuzão, cara. De coração mesmo, meu muito obrigado pelo exercício de reflexão momentâneo. Sou naturalmente narcisista e solitário, mas tenho sentido pacas o peso do (auto)isolamento. Tá f∅d∆. Sou plenamente consciente de que o melhor a se fazer no caso é recorrer, procurar as pessoas, mas aí entro naquelas de "Ah, só eu vou atrás?" e aí volto para o meu infinito particular aqui por mais um dia. Gostei das "sapatadas" que você me/nos deu aqui - fez-me mesmo pensar em algumas coisas bem subjetivas. Mesmo assim, não vou (me) prometer que, assim que terminar de escrever aqui, já vou enviar uma mensagem ou ligar para algum dos meus amigos. Eu me conheço; o buraco é mais embaixo. É difícil ser eu, viu... 😅
Mais uma vez, muito obrigado pela provocação aqui e meus sinceros parabéns pelo canal. Ganhaste mais um inscrito hoje. Vou fuçar outros vídeos seus agora.
Forte abraço!
Eu procuro as amigas e colegas para dar uma saída para um lanche, um almoço...E há sempre uma desculpa para não comparecer ao encontro.
Somos já aposentadas com família independente, mas mesmo assim cada um prefere ficar em suas bolhas.
Só quer contato por meio de áudios...
Joguei a toalha! Não vou correr atrás de ninguém que parece não estar disponível para um bate papo.
Lendo vcs 2 veio bem claro pra mim o motivo de eu preferir sair com pessoas novas a manter encontros com amigos antigos: eu mudei e minhas amigas e parentes estão no século passado. Eu gosto de gente, mas preciso de pessoas com opiniões próprias, que não sejam papagaio KKK - minha sugestão é que vcs "estourem a bolha" indo a outros lugares, conhecendo novas pessoas. Amigos antigos que se perde o contato... às vezes é melhor que fiquem na lembrança.
também venho me sentindo assim. tenho a impressão que as pessoas só me procuram quando querem algo ou simplesmente para sair e usar qualquer tipo de droga. as vezes eu só queria que alguém viesse em casa (ja convidei diversas vezes) para fazer uma janta, tomar um vinho, assistir um filme, conversar.... talvez não estamos conseguindo alinhar as expectativas.
Me identifico demais com a parte onde há preguiça e falta de interesse de criar esses laços. Estou procurando ajuda psicológica para melhorar diversos pontos e acredito que um deles é a criação de vínculo e confiança com as pessoas.
Sempre achei as pessoas muito cruéis e, eu sou uma pessoa bem sensível, que se preocupa demais com os outros e toma todo cuidado do mundo para não causar o que não gostaria que me causassem; porém, com frequência o fazem.
Quando essas situações acontecem eu volto com tudo para minha toca e fico lambendo a ferida por dias. A cada vez que isso acontece, me sinto com mais medo, me torno mais covarde e tenho menos vontade de interagir com as pessoas.
eu sinto o mesmo!
Cheguei aqui no vídeo e vim ler os comentários. Cara, eu me sinto exatamente assim. O ciclo todo kkkk Tô tentando entender e trabalhar isso na terapia. Mas é como ficar em um looping infinito: cura, vai pro mundo, quebra a cara, volta pra toca, lambe as feridas, cura e assim por diante. Cansa! E justamente por isso que ultimamente me bate a preguiça e o cansaço de interagir e criar laços.
To com medo, me identifiquei tanto com seu comentário
Ontem mesmo vi um artigo dizendo q 1 em cada 3 brasileiros se sente sozinho. Meu choque foi saber q 2 em cada 3 NÃO se sentem sozinhos rsrs Estou até agora duvidando dessa pesquisa…
Claro que não sentem sozinhos , acho que estão jogando irritação e agressividade pra cima de todos ...assusta e afasta ....
Em aplicativo nunca mais entrei. Já faz um ano. Pq não existia uma conversa fluida, apenas perguntas repetitivas e super vagas... O homem quase sempre "preocupado" com aparência física da mulher e ou dinheiro dela... Me sentía pior ainda na superficialidade e futilidade.
Passei pela mesma experiência! Horrível... Sou super tímida, mas ainda assim consigo criar relações melhores ao vivo que em aplicativo...
Seu vídeo hj doeu na minha alma.. Tenho essa dificuldade de interação social. O pior até a minha diarista dispensei pra não ter que conversar com ela nem ninguém, é ruim pra mim. Já faço o social na rua. Preguiça de interagir fora o meu ambiente de trabalho pq lá sou " obrigada" é o jeito.
Tenho notado que as pessoas simplesmente nao querem sair, estao mais fechadas, dificílimo criar uma conexao! Literalmente entrei na academia pra poder ver gente. Nao me senti isolada e solitaria no nivel que estou nem no pico da pandemia!
Nossa, achei que era só eu que tinha "preguiça" dos outros. Mas é uma coisa mesmo então! Rsrsrsrs...
"...a pior coisa é acabar com as pessoas que te fazem sentir sozinho."
Confesso que me identifiquei aqui com essa frase.
Sinto que de fato é muito frustrante quando, apesar de não estar fisicamente só, a gente sente que não é capaz de se conectar com as pessoas, e ainda pior é quando vc sente que perdeu uma conexão que já houve, que já foi boa algum dia.
E é preciso encarar o fato de que forçar a barra é pior, por que, pelo menos no meu ponto de vista, as boas conexões são aquelas onde somos capazes de mantê-las sendo nós mesmos, (se é que isso é possível).
E encarar tudo isso sem ficar estagnado, afinal, nessa vida algumas frustrações são muito prováveis e embora não seja fácil a gente tem q digerir e seguir em frente, nesse aspecto, trabalhos como os do Emanuel ajudam bastante.
A intolerância e a insuportabilidade, mesclado com narcisismo e esse ideal do eu tem impedido o acesso e o vínculo real. Recentemente, vivenciei um baque pessoal, ao fazer a primeira reunião online de um trabalho e após o término vieram me chamar atenção porque a maneira expansiva, alegre e intimista que eu tinha não era adequada. Para eles, eu tinha que ser contida, acredita nisso?! Óbvio, na hora eu mesma me demiti, pois não havia adesão com as minhas ideias e, sobretudo com a minha personalidade.
Então, prefiro me fechar. Está bem insuportável viver a realidade. Quando não é pessoas invejosas e cobiçosas, são intolerantes que não conseguem lidar com o diferente.
Aconteceu comigo , me criticaram por estar rindo ...cansei de lamentar ....cansei ...e estou com preguiça de começar conversar e depois ficar cansada pra coisas que realmente me interessam
Emanuel, conversei sobre isso com um amigo ontem! Falamos que parece que durante a pandemia, como ainda estávamos sem saber o que fazer, tínhamos mais a companhia virtual dos nossos amigos do que agora. A solidão era "menos aterrorizante" porque fugia do nosso controle e escolhas. Agora no mundo pós-pandemia, aonde já podemos sair e nos encontrar, simplesmente nos sentimos mais sozinhos do que antes
Sim, antes estávamos todos no mesmo barco, tinha algum conforto, era a única realidade possível. Agora que o leque de possibilidades abriu, sinto que possa haver uma maior dificuldade de como retomar o se relacionar , eu particularmente estou com uma dificuldade gigante.
Sinto o mesmo!
@@deborapandrade eu também :(
Essa análise de que minha subjetividade ta sendo descartada pelos outros no tinder fudeu minha cabeça hahaha 🧠
Eu tenho preguiça pq dá trabalho sair, é caro, e mais um monte de coisas. Não é pq eu me acho melhor ou mais interessante do que as outras pessoas.
Pra ser sincero o meu problema já vem desde antes da pandemia, então acabei nem sentido diferença nesse ponto. Apesar de ser uma pessoa mais introvertida e gostar de ter um tempo só pra mim, sempre tentei manter um equilíbrio cultivando as relações que sempre valorizei, sempre tentei priorizar muito esse tal equilíbrio, só que tem um porém, para manter isso é necessário que as outras partes também estejam dispostas a manter esse equilíbrio e sinceramente, já faz um tempo que não sinto isso por parte das outras pessoas e olha que já tentei dar uma "insistida", mas depois de perceber que os outros não fazem questão, decidi só ficar no meu canto mesmo. A solidão em certos momentos é complicada, mas não posso deixar de me dar o devido respeito, não acho que implorar a atenção dessas pessoas vai resolver meu problema.
Exatamente! Decidi não correr atrás de quem nunca está disponível para uma saída para um lanche, um almoço, um bate papo pelo telefone...
Dói, porque gosto de gente, gosto de conversar, trocar ideias...
Porém não posso e nem pretendo obrigar ninguém a nada!!
@@julianacamposvictor3755 estou com você nessa, se eu não sentir reciprocidade da outra parte, largo de mão. E vou ser sincero, na maioria das vezes foi e está sendo difícil deixar essas relações pra trás, só que antes de tudo eu não posso ME deixar pra trás.
Tá aí uma das torturas que o introvertido vive. 😔
É tão difícil para "o outro" respeitar o limite alheio que fica cada dia mais complicado abrir mão da solidão.
Acho importante termos o equilíbrio, precisamos ter uma vida social e as vezes ficar sozinho tb é interessante.
Sim, acredito que a questão seja não se esquecer no meio da solitude que há uma necessidade real de trocas que envolvem corpo e realidade. Necessidades afetivas que são tão importantes pra nossa existência saudável quanto comer, dormir, etc.
@@deborapandrade exatamente
Equilíbrio é a palavra
Eu tenho me preocupado pois tenho me percebido como uma pessoa fechada. Me preocupo com o futuro, tenho medo de estar sozinha em momentos difíceis. Sabe, eu não caio nessa conversa fácil de achar que os outros são chatos ou piores que eu. Mas, eu tenho preguiça de ter que tomar a palavra e falar quando na verdade ninguém escuta, as pessoas atropelam, me cortam, elas só querem falar. Então eu só deixo... E disso vem uma dificuldade tremenda em criar laços. E também outra coisa que ne faz sentir só é perceber que todos são educados e gentis, mas existe uma frieza, uma indiferença. Ninguém se importa. Eu me sinto sozinha do mesmo jeito desde que fui pela primeira vez pra escolinha e percebi que lá todos eram legais e profissionais, mas ninguém me amava como acontecia na minha família. É exatamente a mesma sensação, de estar entre estranhos gentis.
Manu, ótimo vídeo. Fico eu aqui pensando que, como uma dependente emocional que sou (infelizmente), essa solidão me faz muito mal, mas me fez pensar que eu serei sozinha sempre e pra sempre. Depois do falecimento de minha avó, que era uma amiga além de tudo, percebi que quem já não ligava pra mim, me descartou mais obviamente. Esse vídeo de hoje me deixa com muita vontade de conversar - versar com - como vc disse, mas eu to numa etapa da vida diferente dos meus amigos e não me considero digna deles, pois eles estão em outro patamar de vida, profissão, relacionamentos que eu não cheguei e nem sei se chegarei. Esse vídeo me faz pensar que o que eu sinto se assemelha a um labirinto sem saída.
Porque vc acha que não seria digna de uma amizade? Todos somos. Todos.
Eu tinha centenas de amigos, estou lutando pra recompor minha vida como era antes, foi um apagão causado pela pandemia e pela política. Alguns ficaram fanáticos pelo Bolsonaro e armados, outros morreram, outros se afastaram. Fase horrível. Parece um abismo entre 2018 e hoje. Com muito esforço estou recriando laços, ambientes, etc, mas não é mais a mesma coisa. Antes de 2018 discutíamos sobre música, futebol, viagens... Não havia essa guerra política, essa insanidade coletiva. Meus finais de semana eram de cantorias, churrascos, amigos e mais amigos, muito calor humano... Fui empurrado para a marginalidade por ser lgbt e meu marido ser negro. Hoje todos os meus amigos são LGBTs ou do movimento negro, moradores de comunidade etc. Amo eles também, mas é uma situação totalmente diferente do que era antes de 2018. Que desastre foram esses 4 anos de Bolsonaro.
Que pesado bicho, o mundo é real
Ótimas reflexões, Manu! Tenho percebido essa dificuldade em mim e nas pessoas com quem tento interagir. Parece que ficamos com um certo "medo" da proximidade do outro, embora desejemos muito isso. Uma dicotomia desse momento confuso...
Achei genial a percepção do (con)versando. Parece óbvio, mas nunca tinha pensado hehe bonito!
" Esse vídeo caiu como uma luva pra mim" disse minha parte narcisista. Mas é verdade. Tenho passado por uma fase de preguiça quase aversão social, embora consiga fazer muita coisa normalmente, principalmente o que é necessário a minha sobrevivência e tb aquilo que tá dentro do meu script, ninho, caixinha, cujo cenário e conteúdos me são familiares, aconchegantes e tb condizentes com tudo aquilo que sou e quero pra mim. Mas estamos na vida e viver é fazer parte do mundo, é jogar-se, é ser vulnerável. É construir por meio das relações/trocas, não há como fugir disso, estamos aqui. Sinto que preciso encontrar um equilíbrio nisso e vencer essa inércia, essa preguiça social e aprender a lidar com o que não é familiar, com o que é divergente, discordante e nesse aprendizado construir novas formas de ser/estar no mundo, ouvir e me fazer ouvir, ver e fazer me vista, entender e ser compreendida, até a realidade parecer algo mais amigável do que tem sido pra mim hj. Obrigada pela reflexão!
E quando o encontro no mundo real ocorre, mas as pessoas preferem passar parte da conversa olhando no celular?
“Novo normal” 🤢
eu dei mta risada com a maneira de se identificar com as pessoas, porque sou mto desse jeito. "olha ela tbm tem um pai alcoolotra... ah a mae dele era assado...". Onde eu mais ri foi o Emanuel concordando que a identificação nesses momentos fica mais complexa e mais interessante. Alguém mais?
No Brasil polarizado, cada vez mais complexo estabelecer vínculos, Me questiono se a comunicação virtual é vínculo? Não seria mais um "eu ideal" do que uma realidade? As identificações nos fazem aprofundar os vínculos? Vídeo muito interessante para pensar essas questões. Nas redes, as identidades estão muito mais presas às bolhas, o que não acontece quando há uma aproximação em que os sujeitos vão se conhecendo.
Verdade
Estou lendo vários comentários e vc tocou num ponto chave pois penso que, além de todo isolamento social (necessário) a que fomos "submetidos" pela pandemia, o contexto brasileiro atual extremamente polarizado tem contribuído para a gente se retrair socialmente. Eu, por exemplo, perdi a vontade de conversar qq coisa com pessoas que sustentam ou toleram, mesmo que minimamente, o desgoverno corrupto e destruidor que temos no Brasil. Prefiro ficar sozinha ou na minha bolha. O gado não me interessa.
@@mariaalicesannacastellobra1192 é verdade, Maria Alice. Dá uma preguiça. Prefiro fica quieto. Mesmo com pessoas próximas, falar de política virou motivo para você ser atacado principalmente se não compartilha das violências cometidas por essa indigestão que aí está.
Esse vídeo veio no momento ideal! A pandemia afetou totalmente as nossas vidas, às vezes é complicado viver com essa sensação de solidão sem fim
Olá Manu. Amo ficar sozinha, amo ficar comigo mesma. Pq procuro me agradar ao máximo, pq muitas vezes as pessoas ao nosso redor as vezes não nos agrada, se puder nos irrita. Por isso em fico muito bem comigo mesma. Simples assim! 😘👋👋
Estou só , sinto muita agressividade nas pessoas ...me assusto ...
Parece que leu minha aflição dessa semana. Tenho uma festa familiar de São João na próxima semana e estou angustiado em ter que "estar no meio de gente", fazendo um contorcionismo mental para inventar uma desculpa para não ir. Mesmo antes da pandemia eu já fica muito deprimido quando estou em eventos sociais, minha sensação de solidão se eleva a um nível insuportável.
Se eu pudesse voltar atrás, faltaria ao máximo de eventos sociais. Em verdade, respeite seus sentimentos.
@@anari5921 Temo que meus sentimentos não me trouxeram para um lugar bacana. Agora preciso mudar.
Passei por isso praticamente minha vida inteira, mas quando descobri a principal causa do meu vazio existencial e aprendi que tenho que me amar primeiro, não participo de reuniões que me causam sofrimento. Como disse o Arly Cravo no vídeo- Você é invisível para alguém ? - "antes só, sozinho do que só e mal acompanhado".
Max se não se sente bem não vá,se liberte do que outros vão pensar...Ninguém é obrigado a gostar de festas....
Depende... Se sua ansiedade é apenas por "estar no meio de gente", você deve fazer um esforço pra ir; se o problema é apenas com "a gente", pois se trata de um grupo que não te faz bem, aí você pode seguir o que as outras pessoas falaram e ficar em casa mesmo.
Digo isso porque, talvez pela ansiedade, meu cérebro sempre quer arrumar uma desculpa para não ir aos lugares. Porém, depois que saio de casa, me animo e vejo que foi a melhor escolha que poderia ter feito.
ando sofrendo por causa disso ultimamente, me descobri durante a pandemia, aprendi o que é ter auto estima (finalmente) e comecei a ver minhas relações com outros olhos, notei que depois que voce coça as costas do outro ele some e te deixa para coçar as suas sozinho, toda interação que tive depois da pandemia vejo que foi assim, unilateral e com um aspecto repugnante e capitalista.
Nossa, primeiro vídeo que penso diferente do exposto. Acredito que a questão principal em relação a solidão pós isolamento seja outra. Sim, o individualismo está conflitando com as possibilidades de interação e relação. Mas acredito que a pandemia, isolamento e questões políticas nos quebrou de uma forma muito profunda e que o prazer dos bons encontros pós isolamento não superam ou consertam o que ficou quebrado. Uma das razões do pq não supera é pq a realidade ainda está muito aversiva, violenta e caótica.
A ideia de que éramos senhores do nosso desejo durante isolamento é limitada, né? Tivemos que fazer muitas coisas que não queríamos; postergar muitos planos; nos adaptar etc etc.
A ameaça da realidade é, não só a questões simbólica, mas de existência e sobrevivência mesmo.
Concordo com vc Letícia, mas acho que as duas coisas não são excludentes, pq à medida que a gente se adaptou a essa nova realidade, acaba sendo difícil retornar, é uma nova adaptação. Assim como foi muito complexo e terrível tudo o que vivenciamos na pandemia, ainda mais no Brasil, agora o desafio é tentar ter de volta o que tínhamos antes. Não será exatamente igual mas vai ser a síntese ( como era antes+ o que mudou= uma nova realidade e um novo processo de adaptação).
@@isabelasanchez1 sim sim. Só quis dizer que não concordo com o pinto de que o individualismo cresceu com a pandemia e é a principal razão de ser difícil se relacionar. Na vdd acho que quem se isolou mesmo talvez tenha entendido o quanto o individualismo não é sustentável.
@@LeTressino entendi. Faz sentido, eu tô nessa viu, super me isolei e percebi que realmente é insustentável. Mas estou com dificuldade pra voltar pro mundo de novo 😞
Nossa, eu já super me identifiquei e tive insights pq pela primeira vez olhei por essa perspectiva que ele expôs.. Não acredito que ele tenha tentado diminuir as consequências desse momento tão dificil de isolamento.. Mas o ser humano vai se adaptando e por mais que tenha ficado quebrado ele encontrou um cantinho bem comodo ali, onde não precisa ser objeto dos outros..
todos seus videos parecem ser para mim!
A pandemia nos trouxe a tecnologia, tão rapida, que tivemos que nos render a ela , pra nao ter que ficar sozinho… e ai veio a política junto, de nao querer ter interação social com quem pensa de outra forma, que pra voce seja incoerente com sua vida. Eu evitei ter contato com pessoas que pensam diferente de mim, acredito que temos que aceitar, mas voce prefere estar com quem te traz um verdadeiro ensino e compartilhamento de realidade..
Emanuel!!! Uau, que explicação, elucidação!
Terminei meu casamento porque fui invalidada durante a relação, não era ouvida e não tinha o vínculo de troca. Me sentia sozinha estando acompanhada.
Quando o meu corpo passou a não estar presente na vida dele, caiu a ficha para ele. Mas foi tarde demais, eu estava totalmente quebrada diante de tanta invalidação.
Você esclareceu o meu processo, e agora é trilhar novos caminhos com mais experiência na bagagem e não peso, porque a vida real continua!
tudo que tu disse aí dos 23min em diante eu tentei fazer outros entenderem... mas ta dificil. e consequentemnte ta dificil viver o real com todo o resto das pessoas negando que ta na realidade
Ola Emanuel, me identifiquei muito com o vídeo, principalmente o começo na parte da preguiça/medo de buscar as pessoas. Eu juro que estou tentando fazer diferente, mas o que está doendo demais e me desanimando e a sensação que meu esforço e unilateral, que apenas eu tenho interesse em criar um vínculo com a outra pessoa, a falta de reciprocidade está me incomodando e desanimando por demais. Alguma dica de como lidar com isso ?
Exatamente! Tenho a mesma sensação.
Fiquei até aliviada em ler tantos comentários idênticos ao meu sentimento em relação ao assunto.
Sinto isso também
Sinto o mesmo
estou no mesmo barco
E existe quem só faz o que quer? Porque o mundo não é assim. Agente tenta fazer o que quer, mas vem a realidade e corta essa expectativa. O problema, acho eu, é quando você está em depressão, fragilizado, fica bem difícil essa interação, para que isso não te fragilize ainda mais. E o mundo real é cruel, sobre as necessidades do outro. Acho que cada um tem seu tempo.
Excelente
Porque já corri riscos de ser eu
E foi fundamental porque eu existia ali
Era um lado meu mais guardado
Podendo ir mais à tona mesmo que com alguma edição
Mas muito interessante poder existir para além do campo sempre seguro
Excelente, sempre trazendo ótimas reflexões, a solidão digital também é uma forma de fugir das incertezas e das dificuldades inerentes aos vínculos da vida real.
Enquanto essas pessoas estão agressivas e irritadas ficarei na minha vidinha pacata ... esperar pra ver ...
Gostaria de sugerir um tema: após a pandemia tenho sentido muito Raiva, muita raiva mesmo, intolerância com as pessoas. Percebo que muita gente ao meu redor tem sentido o mesmo. Não sei nomear o que está acontecendo, descrever ou entender de onde vem isso.
Comentei isso com meu esposo as pessoas em geral estão mais agressivas
Que vídeo maravilhoso. Não é pra mim, é para muitos de nós! Sua forma de colocar é inteligente, não é simplório, é honesta e ajuda demais na nossa reflexão. Obrigada!
Maravilha! Requer assistir novamente 🌹
Parabéns pela abordagem! 👋👋👋👋🌻
Seus vídeos são fantásticos,.é real, vc é incrível.. vai nas profundezas de tudo q acontece , mexe até no fígado, visícula, pulmão, coração, completo... obgda..bom q vc existe.🙏🙌👏🏼
Pois esse vídeo é totalmente pra mim lkkkkkkkkk.
Para mim também hahaha
Ai que saudade do Manu , e especialmente do canal manu e flor. Anyways. Vim só da um alozinho❤️
Não consigo entender como mundo pandemico, mas como mundo tecnológico. A pandemia só camuflou e adiou essa percepção. E fica a pergunta, como se reflete isto para adolescentes do séc xxi, para pessoas de 30, 40 e 50. Fora que a expectativa de vida aumentou...Até meus 34 anos minha vida era mais analógica a tecnologica. Só consigo apreender a partir da minha própria trajetória, que honestamente não sei se é a " normal"!!!!
kk amei esse vídeo, tão necessário, sério, utilidade pública
Me parece um buraco sem fundo. Eu tô assim, e parece que tudo o que acontece quando tento colocar o pezinho fora, reforça a ideia de que é melhor ficar assim. Uma extrema sensibilidade e falta de trato porque já me acomodei no casulo. Será que é o prenúncio do nosso fim como humanidade ao pedermos nosso trato social? Porque não sobrevivemos como "raça" por sermos mais fortes fisicamente, mas por sermos seres sociais e nos autoapoiarmos. Estar só com a tecnologia nos permite o auto sustento, mas o que virá depois...
Solitude pra mim seria essa validação interior de que eu sou amada por quem sou (senti que recebi o que precisava dos vínculos originais, pai/mãe) e tudo bem estar sozinha ou estar acompanhada. Quando estou sozinha estou comigo mesma (e não preciso dos vínculos como muletas) e quando estou acompanhada a validação é automática, tudo bem ser quem sou e tudo bem o outro ser quem é.
Um estado de paz interior, alegria tranquila. Busco estar com os outros liberando a mim mesma e os outros de expectativas (do ideal do Eu e romantismos).
Neste sentido digo que é dificílimo estar neste estado, neste lugar. Mas é algo que almejo. Baixar barreiras de expectativas e aceitar a realidade como ela é.
Estar no mundo real causa sofrimento. Encarar a realidade produz sofrimento.
Não sei porque vivemos alternando entre a realidade e fantasia. Talvez por mecanismo de defesa, não sei. Mas espero que ao final de tudo isso tenhamos passado a maior parte do tempo naquilo que nos trouxe, prazer, aprendizados e coisas que a morte não pode nos tirar.
Gostei da reflexão
Que interessante.! A complicação é entender o amor e a diferença entre sentimentos e Emoções neste mundo tão conectado e não conectado com mundo real creio que as autoestima foi muito abalada com
o que se passa no Mundo e que passou para nós muito medo e por isso mesmo nos tornou pessoas muito desconfiadas e demasiado e exigentes e deixamos de ter alguma leveza na vida.Obrigada abraços 🇵🇹
Eu vivo na solitude desde a adolescência hj tenho 31 anos, eu acho que não encontro pessoas que tenham a mesma linha de raciocínio, tenho um pouco de preguiça da interação, eu não encontro assunto com as pessoas me acho muito diferente. E muito sincera e acho que ninguém gosta de pessoas assim!
Quando você diz sobre outros que possam não só estar com você apesar dos seus defeitos, mas também por causa deles, me lembrou de uma fala do Deleuze, falando da beleza da imperfeição e dos defeitos.
ótima abordagem, parabéns pelo vídeo!
e sobre não saber mais o que conversar com meus próprios amigos? aquela conversa meio forçadas, se sentir deslocado. sem conseguir desenvolver uma troca de idéias
Como você sabe sobre os podcasts, os consumo de conteúdo de vídeos, até o tinder?! Que tapa na cara. Por um lado minha solidão, em certo modo, ficou mesmo solitária lendo os comentários.
26:00 A projeção do outro perfeito (que encaixa nas nossas expectativas) me lembrou o filme Passageiros, em que a personagem do Chris Pratt idealiza TANTO a moça dormindo que ele a acorda pra que ela preencha isso nele. Como objeto.
Eu acho ótimo! Na marra, mas aprendi que menos é mais é que já não tolero muitas coisas.. a começar pela tal família
A esquizofrenia me isola. Agora tô conseguindo me achar diante da solidão.
Nós só existimos na relação com o outro.
Manu não tem como não ver esse vídeo e não lembrar de Winnicott! Rsrs
Tenho olhado para este momento e visto que no sentido mais macro, nossa sociedade (e muitos individualmente também) tem passado por esta fase mais narcísica. Vejo como uma forma de retomada de um desenvolvimento; como um momento para se obter uma conquista de uma capacidade, que, de modo individual e coletivo iremos alcançar outras capacidades, entre elas, a de se estabelecer relações mais saudáveis, respeitosas.
Estamos em metamorfose.
Talvez cada um, através de sua espontaneidade e conquista, consiga experimentar e experiênciar que no fundo, todxs nós somos de uma única "tribo": humana, cheia de contradições e imperfeições, que é luz e sombra, amor e ódio... Enfim, e ver beleza em tudo isso! ;)
Adorei a reflexão 🙏🏻 faz sentido mesmo
Como sempre, o conteúdo do Manú fazendo muito sentido pra mim, pro que penso, observo, percebo e tals, gerando mais e mais identificação a cada vídeo. E durante este, mais ainda saquei o que vinha desconfiando: que se arriscar no mundo, mesmo que pareça apenas caminho de humilhação e submissão, é criar possibilidades de existir mais forte, mais centrado, mais firme, corajoso etc.. Porque se exercita a negociação no relacionamento com o outro e o mundo, que parece menos ameaçador quando se aprende a lidar com a não possibilidade de viver apenas com o seu ideal. Relacionar essa questão com a volta às ruas pós pandemia é o de menos, é só um exemplo. E, Manu, pode falar demais. É por isso também que o admiramos aqui. Super abraço! (fantasia, mas ideal)
Emanuel eu te amo ✌️
To rindo sobre voltar para o meu ninho. A psicanálise manda a gente a se centrar depois de frustração, digo amorosa São muitas por aqui nessa vidinha.. Help, q dureza. Meu ninho é esse canal, podcast, análise, trabalho, yotube. To base de oração, hahaha. Muita fé e atitude para parar de repetir.
A tecnologia do encontro é infinitamente simples e complexa ao mesmo tempo. Há comunicações não ditas em múltiplas camadas.
Excelente como sempre, muito obrigada
Thank you! muitas importacoes importantes para a jornada de todos nós ❤
CAAARA, sensacional
Emamuel, gostei do vídeo um beijo pra Flor .
A auto escrita pode ajudar a retornar a esses processos de construção de vínculos reais? Que realmente tá puxado sair dessa bolha de ensimesmice.
Já assisti 3x. Tô pensando muito sobre isso.
Trabalhar o dia todo fora e chegar em casa sozinho é um descanso,quero ver é não trabalhar fora,é não ter família perto,(msm p encher o saco)é estar envelhecendo sozinha...solidão é um porre.
Excelente ! 👏👏👏
As relações andam bem esvaziadas!
Lembro que no comecinho da pandemia, depois de uns meses, decidi procurar amigas q faziam um tempo que eu não via. Meu critério, começar pelas amizades recentes. Sabe o q rolou> GHOSTING!
A pessoa não queria falar por chat, só telefonema. Propus skype, topou. "qqer dia qqer hora" disse-me ela. Então sugeri, o dia seguinte e uma hora específica. Deixou-me no vácuo, nunca respondeu. Ela que reclamava dos ghostings dos homens me ghosteou. Este caso me levou para muitas reflexões.
conversa complementar para todos kkkkk muito bom
Agora sim, o vídeo mais importante do canal
te adoro lindo!!!!!!!!!!!!
Os comentários me fazem compreender o vídeo muito melhor.
Tenho dificuldade de acompanhar o racionicio um tanto prolixo desse psiquiatra.
Porém os comentários são bem objetivos e esclarecedores.
Emanuel sempre cirúrgico
Emanuel, um comentário um pouco diferente haha. (já adianto que adorei o video) Pela primeira vez eu escuto alguém que tem a forma de organizar o pensamento/fala muitooo parecido com o meu, explico, quando eu me assisto explicando algo, vejo uma quantidade de recortes que faço sobre um tema central, como se fosse complementos de um assunto central qual eu preciso abrir parenteses, e fazer essa dança de tema macro e secundários, assisto as pessoas e vejo que elas tem um linha de raciocinio muito mais linear, como com começo, meio e fim; Eu tbm tenho meu começo, meio e fim porém abrindo muitas vezes para muitas variantes, chegando a pensar se devaneio rs, e ficava um pouco pensativo sobre essa minha linha de raciocinio diferente do que sempre via, te assistir fez eu de cara reconhecer minha forma de organização mental e ficar feliz porque ficou claro tudo que disse, pois o meu "vai e vem" entre macro e parenteses me causava essa preocupação de que poderia não ser compreendido bem, por mais que quando perguntava respondiam que entenderam. No mais agradeço pelo conteudo e compartilho essa curiosidade positiva, ao entrar aqui nesse video sem querer (e já seguindo) Forte abraço! =)
Olá. Parabéns pelo vídeo! Eu procurei ajuda com terapia para entender o medo que tenho de voltar " ao novo normal", mas parecia que meu sintoma não era percebido/ entendido. Muito obrigado mesmo... fez todo o sentido para mim. Aproveito para pedir, se possível um vídeo abordando o conceito de "pulsão de morte" em Freud. Um abraço, se cuide!
Show
Obrigada por esse vídeo!!
Vc apareceu aqui pra mim e ... bem , te achei bonito e inteligente. Só que fala rapidinho heim....
Mas eu gostei 👍
Tbm tenho raciocínio rápido e me identifiquei contigo.
Necessário demais!!
Muito obrigada!
Emanuel, vc é massa!!
A relação realidade e limite seria um vídeo interessante.
Obrigado, Manu.
Vinculo é cor, pô. Rsrsrs