A tese mais revolucionária de Freud é: o sofrimento psíquico NÃO é causado por disfunções orgânicas que alteram os níveis normais de produção de neurotransmissores tais como a serotonina, dopamina, noradrenalina, endorfina, etc. Para Freud, o sofrimento psíquico é causado pelo fato de não conseguirmos concretizar, de fracassarmos na realização dos valores e ideais da sociedade em que vivemos, de não conseguirmos levar uma vida à altura do conceito normativo e vigente de felicidade e vida bem-sucedida. Nas sociedades capitalistas, o modelo dominante e normativo de felicidade e vida bem-sucedida possui dois eixos: ganhar o máximo de dinheiro possível realizando uma atividade que se ama e viver uma relação de amor até a morte com alguém pelo qual se tem desejo sexual intenso, admiração, respeito e carinho. É pelo fato de fracassar na realização desses 2 ideais que as pessoas sofrem e que seus níveis de produção de neurotransmissores entra em disfunção, daí porque tomar anti-depressivos, ansiolíticos, neurolépticos, etc., ajuda e é bom porque diminui a disfunção orgânica e ameniza momentaneamente o sofrimento, porém, não age sobre a causa da disfunção: enquanto alguém continuar tendo os mesmos ideais e não conseguir realizá-los, o sofrimento voltará a se produzir... A consequência revolucionária da tese freudiana é: nosso sofrimento psíquico deriva tanto da divisão do trabalho nas sociedades capitalistas quanto do modo como nosso aparelho psíquico e vida afetiva são estruturados no interior das relação familiares que sempre produzem necessariamente uma série de incapacidades de amar e se relacionar que produzem neurose. A mudança mais radical e necessária no combate e profilaxia do sofrimento psíquico é uma revolução sócio-econômica que transforme o mundo do trabalho e uma revolução sexual que transforme nossa estrutura psico-afetiva. Essa ideia tem que ser difundida o máximo possível pois não se trata de apenas de uma tarefa imediata mas de muitas gerações. Faz pouco mais de um século que essa ideia foi se tornando gradualmente clara. Porém, enquanto essa transformação tão desejada não se realiza, é preciso pensar em métodos de amenização do sofrimento aqui e agora. As pessoas que fazem análise e reclamam que nada muda na vida delas deveriam, talvez, procurar outro analista. Na minha análise, as mudanças revolucionárias sempre se deram por 2 caminhos combinados: a ressignificação de experiências vividas mais carregadas afetivamente + abreação dos afetos que foram reprimidos em tais experiências. A ressignificação é algo longo e complexo porque não é uma operação meramente intelectual, é um processo afetivo que transforma o sentido de nossas vivências intensas: algo que era SENTIDO como ruim pode passar a ser SENTIDO como bom, etc. A abreação também é complicada porque a lembrança da experiência que produziu um afeto intenso não descarregado foi recalcada, pois, se ela voltar a memória produzirá o mesmo afeto insuportável associado a ela: se alguém vive um sentimento intenso de ódio por alguém em determinada situação e não descarrega esse sentimento através da vingança, xingamentos e fica calada, o afeto represado ficará associado a lembrança dessa situação com a mesma intensidade, e sempre que essa situação for lembrada, o afeto reaparecerá com a mesma intensidade, daí a necessidade de não se lembrar mais para não viver tais afetos. Ora, o problema é que o afeto de ódio continua existindo inconscientemente, e procura outras pessoas para que ele possa ser descarregado: toda irritação desproporcional é um retorno do recalcado. Ora, uma vez que se lembra afetivamente da situação traumática e se verbaliza e descarrega tais afetos, eles são diminuídos consideravelmente ou até totalmente desativados, o que dá uma grande sensação duradoura de leveza e liberação do desejo.
Seu comentário é fantástico. Eu queria referências, mas não sei se é uma síntese da obra completa e das outras produções e interpretações da psicanálise. De qualquer forma, obrigada por se dar ao trabalho de compartilhar com a gente. É um texto e tanto.
Oi Felipe, tudo bem? Você acha que dá pra dizer que é exclusivamente pelo fato de fracassar nesses dois ideais - trabalho e amor nos modelos do capital - que as pessoas sofrem e que se desencadeia uma alteração no seu nível de neurotransmissores? Não existem experiências relacionais antes desse fracasso que não passam necessariamente por eles? Todas as estruturas de angústia, desamparo, repressão, violência, e etc estão necessariamente ligadas a isso? Na sua opinião. Obrigado
Felipe, acredito sim que a nossa estrutura social bastante doente, que impele a ideia de sucesso econômico e a busca do amor romântico, gera frustrações e sofrimento que podem ser "gatilhos" para desequilíbrios psíquicos. Mas e as crianças que tem quadros psiquiátricos? Transtorno afetivo bipolar por exemplo, depressão ansiosa. Como vê esses casos?
Oi Emanuel, boa noite (eu vi o vídeo a noite, nada mais justo) Quero te agradecer (na verdadade a você e a Flor), as análises de vocês têm me ajudado a entender melhor certas coisas que estão acontecendo por agora (sempre assisto vocês com caderno e caneta na mão). Eu estou vestibulando, faz 4 anos, pra um curso que não é comum se levar mais do que dois, no ano passado eu sai de casa pra morar mais perto do cursinho - eu trabalhava e estudava lá - e fui morar junto com a minha namorada. Não passei, perdi o emprego e tive que voltar pra casa. Agora com a pandemia, estou 24h no mesmo ambiente em que cresci, porém me sentindo um completo estranho, a dinâmica daqui me desgasta bastante, depois de ter me acostumado a outra, e tenho muitos conflitos com o meu pai, o que me gera muita ansiedade. A sua análise me fez enxergar um certo padrão entre eu e o meu pai, obrigado por levantar essa bola, vocês e a minha terapeuta têm um lugarzinho no meu coração. Abraço! Continuem com os vídeos, vocês são ótimos!
Nao existe cabimento numa pessoa dessas. Você é fantástico, Manu. Você fecha seus pensamentos de uma forma incrível. A quem leia: vejam os vídeos até o final!!!! Obrigada por tanto.
Oi Manu, estou viciada neste canal. Vejo o mesmo vídeo várias vezes e não canso. Sou divorciada há um pouco mais de 2 anos. Durante um bom tempo me sentia uma fracassada por completo; fracassada por não ter sido uma boa esposa, por não ter mantido um casamento feliz, por não ter feito meu ex marido feliz, enfim, me culpei por tudo que aconteceu, eu era a responsável, eu tinha falhado.Como eu sofri, como eu me maltratei, confesso que vez ou outra os delírios ainda vêm.....tipo...por que não deu certo, por que.... Realmente não é clichê falar que o tempo é o melhor remédio, é o que nos mostra que não é bem assim. Não fiz análise, porém, assisti diversos vídeos tais como os seus (não conhecia o canal de vocês), conversei e fui incentivada por muitas pessoas (família e amigos), fiz muitas orações (sou budista), tudo isso foi o que me ajudou nesta transição. Também voltei para a casa da minha mãe. Vivenciei o meu luto, chorei, contestei, chorei novamente, persisti na minha verdade então chorei mais ainda, e foi assim até eu entender que não era o fim do mundo, e que eu não era “culpada” pelo fim do casamento. Realmente o desejo foi realizado em meus sonhos, porém, a vida real não foi tão doce assim. O luto acabou quando finalmente entendi que não posso responsabilizar ninguém pela minha felicidade, eu sou responsável por isso. Talvez agora esteja pronta para viver um novo amor, acredito que meu amadurecimento me tranquiliza a não cobrar de ninguém a minha satisfação, a minha felicidade. Obrigada pelos vídeos.
Gratidão por esse vídeo! É o que tenho buscado, entender minha história, principalmente olhar pra minha mãe com olhos de adulta e não de criança querendo brinquedo. Acho que é assim que crescemos. Vamos pra vida com menos peso.
AIIIII MANU ❤️❤️❤️ hoje mesmo estava refletindo com uma amiga sobre começar do zero muitas vezes porque as coisas não deram certo pra mim. do planejamento que se deve ter pra começar outra vez, o trabalho emocional, a fé em si mesmo ... enfrentei a maior dor da minha vida há 8 meses só que chegou um momento que não podia deixar aquele fracasso me levar. vivi ele, agora to procurando me melhorar como pessoa e estou estudando pra tornar as coisas possíveis e tentar materializar tudo quando a pandemia acabar. vai dar certo! se não der, começo de novo 😂😂😂
Que linda essa perspectiva de rever a mãe como um sujeito, com dificuldades e medos que não foram possíveis de compreender em outro momento. Esse vídeo veio exatamente na hora certa, voltei a viver com a minha mãe depois de quase 2 anos morando fora e realmente olhar dessa maneira é incrível. A possibilidade de curar relações é muito grande, além de buscar algumas certezas sobre o que realmente queremos, tais certezas só são possíveis com a vivência, ou ainda a "revivência", sendo as águas e o "eu" diferentes da vivência anterior. Obrigada!
Olá Emanuel, achei o seu canal a poucos dias, está fazendo muito sentido para mim e mostrando vários momento de luz em meu processo. A depressao é uma companheira constante na minha vida, em um dos seus videos reconheci sintomas de ansciedade em mim e que eu não sabia. A maneira "simples" e bem decorrida como você explica todos os temas e teorias é não somente para mim fascinante mas deixa mais fácil de entender. Muito obrigado por partilhar seu conhecimento. Faz muita diferença.
Acho que talvez a parte mais difícil é virar a chave do "não quero experimentar o fracasso" para o "se eu experimentar o fracasso, tudo bem, eu consigo sair dessa". Eu me lembro que, logo depois do término de um relacionamento permeado por abusos, dependência emocional da minha parte, entre outras coisas, na minha primeira experiência de me apaixonar depois disso, eu criei uma resistência muito forte: não queria sofrer como foi a experiência anterior. Minha psicóloga fez uma metáfora que serviu pra esse momento e eu adoto na vida quando entro nesse processo de evitação do fracasso. Ela falou assim comigo: "vou usar uma metáfora do mar, porque você já deixou bem claro que gosta de praia, né? Na sua fala, você parece como uma pessoa que está em frente ao mar, logo depois de tomar um caixote e não sabe se vai embora ou se volta. Mas pensa: você rolou até a areia, talvez tomou uns arranhões, talvez mais do que gostaria, tá doendo sim. Mas você levanta, tira a areia que tá no corpo e tá pronta pra outra, mesmo que os machucados ainda possam arder, se você voltar. Você viu que é possível entrar no mar e sair bem dele, aprendeu a observar quando o mar pode te dar um caixote e tentar evitar que aconteça. E se acontecer, você sabe que você vai voltar pra areia e vai estar bem, dentro do possível. Se você decidir não voltar pro mar, com medo do caixote, você talvez não aproveite o mergulho, não tenha essa experiência que pode ser incrível (você só vai saber se tentar). A questão é: você precisa decidir se quer ir embora de vez ou se vai mergulhar de novo". E sempre penso que eu sobrevivo aos caixotes e tá tudo bem, aprendendo outras formas de entrar no mar. E que nem sempre eu vou voltar pra areia e tá tudo bem. Acho que talvez lidar com essa questão do medo da sensação de fracasso seja a parte mais difícil. Mas quando vira essa chave, é libertador: você minimiza as situações em que fica refém desse medo.
Nossa, Manu! Incrível! Eu assisto muito seus vídeos com a Flor, e quando assisto os seus sozinho, não consigo entender muito..RS... Mas esse foi fantástico! Não sei se eu estou me abrindo mais para reflexões ou foi a sua didática, ou os dois. Mas muito obrigada mesmo por esse vídeo! Adorei as reflexões!
Com seu jeito de conduzir o tema, consigo elaborar minhas questões com certa leveza, sem sentir tanta culpa e com esperança de mudança. Obrigado de coração pelo vídeo.
Manu, faz muito sentido pra mim. Fui mandada embora do emprego em dezembro, voltei pra casa dos meus pais com 30 anos, terminei um relacionamento em abril e to me sentindo frustrada em todas as áreas da minha vida. Faço terapia há 4 anos e estou exatamente nessa fase que reconheço meus funcionamentos mas me sinto sem ferramentas pra lidar e tentar fazer diferente. Eu perdi todas as minhas certezas e só me resta olhar para as coisas por um outro e novo ângulo, o que torna essas experiências “ruins” uma oportunidade de rever muita coisa. Não vejo a hora da pandemia acabar pra poder colocar em prática tudo o que tenho refletido nesses tempos. O canal de vocês tem me ajudado muito nesse movimento de ressignificar alguns desejos. Obrigada e parabéns ❤️
Ano passado vivi uma experiencia de término de namoro(trição). Tive momentos ruins, emagreci 6kg e chorei tanto com meu psicólogo. Eu queria de todas as formas, suprir essa dor...mas meu psicólogo não deixou hehehe, disse que era pra mim viver meu luto. Enfim, trabalhamos muito no que eu estava sentindo, criando novos métodos como diário, caderninho da gratidão, alguns textos que eu era o Herói. Enfim, esse canal é tão lindo e me ajuda tanto nos meus dias. Esse assunto é tão importante! Tenho certeza de que se eu não tivesse vivido o "fracasso" eu não seria essa pessoa que floresceu hoje em dia. Obrigado Flor e Manu ! S2
A melhor coisa que o Universo poderia me dar "nesse momento" foi Manu e Flor❤️Quanta clareza nas suas percepções e quantas amarras vcs tem me feito soltar🙏 amo amo e amo🥰
Sabe Manu, Eu assisto seus vídeos desde o ano passado, tanto o dose diária quanto os que você faz com a Flor. A experiência do sentir e não se colocar no lugar de vítima é complicado porque, realmente, nos sempre tendemos a culpabilizar o próximo por algo, seja ele pai, mãe, filhos ou chacotas do ensino fundamental. Tudo vale ser analisado sim e aí que está o ponto de fato: A forma de como analisar o fracasso. Vídeo excelente. Abs
Estou na fase do fracasso, até os 30 anos estava tudo fluindo. Emprego ok, salário razoável ok, casamento ok. Que que dos 30 aos 31 tudo mudou. Perdi tudo, a dois anos desempregada. Sinto que minha vida voltou ao 0. Batem sentimentos de arrependimento por ter gasto tanto dinheiro com cousas que hoje pra mim não tem importância, já que hoje passo grandes apertos financeiros. Busco forças todos os dias pra seguir no caminho de reconquista.
Te entendo. Também perdi o meu emprego. Estou com 50 anos e voltei para casa da minha mãe. Tá difícil. Já são 4 anos e não consegui retomar minha vida.
Gostei muito do vídeo, Manu. Venho compartilhar a minha história com as barrigas... Hahahahaha Eu tive dois grandes episódios de depressão. O primeiro foi muito muito grave mesmo. O segundo foi bem mais brando, e aconteceu depois de 4 anos de terapia acumulados. Durante o primeiro eu estava perdida, completamente perdida. E quase me perdi... E depois de quase me perder, dei início a um longo processo de reencontro, que foi acontecendo muito aos poucos. Inclusive, nesse processo de reencontro, foi muito importante a minha decisão de olhar para meus pais como humanos com defeitos e tentar entendê-los e também parar de me esconder deles, de querer me mostrar como a filha perfeita. Foi só na segunda depressão que eu finalmente consegui começar a me aceitar perto deles, e isso tem sido essencial para me libertar a buscar minhas próprias realizações e não mais as realizações que eu achava que eles queriam. A segunda depressão foi menos intensa, mas a impressão é a de que tinha muito mais em jogo ali... Eu já tinha encontrado vários pedaços meus e não queria perdê-los de novo, aquilo que eu tinha conquistado com tanto esforço. E eu tive que dar passos "pra trás" (na minha cabeça), como o de me expor completamente aos meus pais como o ser indefeso e precisando de ajuda que eu estava. E foi essencial. E permitiu que eu desse o grande pulo que eu precisava pra continuar a seguir em frente. Eu sou graduada em matemática, e explicando matematicamente: se a gente considerar a vida como um caminho "contínuo" e "suave", os picos e os vales são os pontos de inflexão. Nos vales é justamente onde (matematicamente) a vida passa de um sentido de decaída pra um sentido de subida. É nas inflexões que a vida, em geral, se transforma. Igual você disse. Muito obrigada por todos os vídeos. Seguimos juntos. Abraços virtuais. ❤️
Manu esta cheio d propaganda no meio do video, poderia colocar no começo e no final? Essa quebra é incomoda quando estamos envolvidos com o raciocinio. P.S. Sou raiz, viciada desde o dose diaria rs e estou amando os conteudos 2020.
Gente, não vou comentar o conteúdo porque ainda estou processando, mas é o segundo vídeo que dá umas focadas tão rápidas nos livros e toda vez eu tento ler os títulos sem parar o vídeo, mais alguém? Por favor, digam aí que eu não estou sozinha...rs
Olá, Emanuel. Parabéns pelos vídeos. Acompanho sempre. Assistindo a este especificamente, lembrei-me do filme "Estou Pensando em Acabar com Tudo", que está na Netflix. Você e a Flor já viram? Gostaria muito de ouvir vocês comentarem algo sobre ele. Acho que discute temas que têm a ver com o conteúdo do canal. Um grande abraço!
Esse sim é o vídeo mais importante do canal! RS Eu até salvei pra ver outras vezes, a cada vez que revejo eu tenho uma percepção mais clara e, ao mesmo tempo diferente! Te amo Manu
esse video entrou como um dos meus favoritos de todos os tempos desse canal! incrível a forma que você construiu esse pensamento. para que a experiência nos mude, não basta somente a experiência. nosso olhar precisar ser amplo, tentar de certa forma abranger toda nossa trajetória até ali. parabéns e obrigada por esse vídeo ♥️
Olha, vou te contar ein, esse vídeo é um tapa com luva | Só não compreendi uma das partes iniciais quando você comenta sobre a produção da imaginação... entendo que imaginamos as coisas a partir do que se viveu (desejos, medos, fracassos e etc), mas aí pensei em quando entro naquele quartinho da ansiedade onde consigo alcançar cenários e possibilidades que me parecem, realmente, do zero. Eu as criei com um início, sei de onde vêm, mas no decorrer esses cenários e elementos se transformam por meio do que? De onde? O que comem? Vídeo fantástico. Tenho pensado muito sobre isso. Cheiro!
Minha vida sempre foi exatamente assim, quando comecei me dar conta disso e achar que eu tava sabendo bastante sobre isso, houve outra 'queda' e só assim pra pensar a realidade como ela é e aprender mais ainda. Vídeo ótimo!!!
ai sim, eu já fracassei da mesma forma milhares de vezes, mas esse último fracasso que eu to passando está um pouco diferente, por conta de todos os outros que já passaram e por conta de outros afetos. já está menos carregado de culpa pelo menos. e acho também que é a primeira vez que percebo o fracasso como chance de me estudar mais pra tentar aprender algo
Manu, salve uma pessoa que não é da área e que precisa estudar sobre o tema! Além do Jaak Panksepp, quem mais você indica para estudar sobre neurociência afetiva, mais especificamente sobre os 7 sistemas de afetos básicos? (ou melhor, posso mandar um e-mail para conversar uma coisa sobre você acerca do tema? Ajude uma pesquisadora de ciências sociais com seu sonho, que não é o sonho de padaria!)
excelente vídeo Manu! Só o afeto muda o afeto. Parabéns por ser bem resolvido com a sua “barriga” e conseguir compartilhar com a gente de maneira tão plena
Nossa, muito sentido. Vivi uma experiência de fracasso ano passado ao terminar um casamento de 3 anos, precisando vim morar com meu pai. Primeira vez morando somente com meu pai, pois pós separação de meus pais sempre morei com minha mãe. Engraçado, saí da casa de minha mãe e depois voltei morando com meu pai no caso (e no apartamento que morava com minha mãe quando criança hahahaha). Foi bem difícil, porque além do término tinha esse lance do novo ao morar com meu pai, aos poucos fui percebendo que de fato era outra pessoa que estava ali descobrindo uma nova relação com o pai. Que não é simples. Meu pai sempre foi meio distante e quando separou apesar dele tentar se aproximar acho que ficou um pouco mais distante, pois já não tinha a presença física frequente. Ele é uma ótima pessoa, mas tenho dificuldades na relação pai-filha. Talvez tenha aprendizados instaurados que torna isso. Mas é isso... tem um ano morando com ele e acho que tenho aprendido coisas, percebendo coisas nele que não percebia e em mim também que não percebia. Tem vezes que me cobre, me culpo, tem vezes também que sou agressiva com ele. Tem me feito aprender coisas. E esse ano tô passando por um outro aprendizado pelo fracasso, acabei de ser demitida. hahahahaha Abraços Manu! Gosto muito do canal. Obrigada!
Manu salvando minha necessidade de ter um amigo Paruá conversar dessas coisas. Na verdade eu só o escuto, porém é uma voz diferente da q está na minha cabeça e que me autoexplica as minhas leituras
Caramba, até me emocionei nesse vídeo, creio que estou no momento baixo da curva e não é fácil, mas como vc falou ter esse outro olhar quando se volta para a casa é fundamental e faz parte do aprendizado. Estou trabalhando esse novo olhar para minha mãe, e para o meu pai, o que é bem difícil. Mas sobretudo preciso trabalhar esse momento como uma fase de profundo aprendizado, na qual busco estratégias para criar uma outra história, só que como vc falou para isso é preciso encarar esse "vale". Obrigada pelo vídeo!
Eu já repeti o mesmo fracasso três vezes e estou novamente tentando. Hoje, repensando esse processo tento sair desse ciclo porém ainda lido com o desconhecido que sou eu mesma! Seus vídeos tem me ajudado muito a tentar construir um autoconhecimento, fala mais sobre a construção do desejo e idealizações. Essa música do fechamento contribui muito para o impacto do vídeo haha OBRIGADO
Adorei o vídeo (obrigada!) E fiquei pensando: por que somos sempre tão resistentes ao amadurecimento e aos aprendizados? É só falta de maturidade? De conhecimento? De treinamento? Tanto sofrimento e repetição poderiam ser evitado se não fugíssemos dos low points...
Manu, estou lendo um livro ótimo, "A Escola dos Deuses", do Elio D'Anna. O autor retrata muito essa quebra do tempo. De achar um novo caminho sem aquele que já conhecemos. Ele também fala dos desejos, e a busca do verdadeiro sonho, aquele que não tem tempo, momento e é realmente o que precisamos para viver. Conhece? Se sim, o que achou?
Que vídeo incrível! Muito obrigada, Manu. Vc e a Flor tem contribuído muito numa grande transformação da minha vida e pensamentos. Assisto, tomo nota e me esforço bastante pra colocar em prática muitas coisas que aprendo com vcs. ❤
Nossa!! Esse vídeo me salvou. De algumas formas pude refletir sobre o que estou vivendo e me acalmei ao perceber que a minha atitude mediante ao fracasso, que assume tantas formas, é passível de crescimento. Obrigada!!
Obrigada Manu, esse vídeo fala exatamente do que estou vivenciando, e suas reflexões me fizeram reelaborar completamente os fatos!!! Esse vídeo muda minha vida...
As vezes nós já alcançamos o fracasso mas não conseguimos enfrenta- ló. Então continuamos em nossos casamentos e empregos fracassados com medo de assumir o fracasso perante os outros .
Eu tô fazendo economia política de algoritmos Fracasso é ótimo Tá no melhor momento para implantação do que eu preciso pra fazer economia política marxista Eu preciso de uns 10 anos no mínimo 15
Manu, na sua narrativa, nas idas e vindas da casa da sua mãe, dos 22 aos 30 até se tornar pai e então romper a espiral, neste intervalo de tempo, vc conseguia entender que vc era o unico responsavel pelas suas escolhas?
A pior parte dos seus vídeos é que eles acabam. Parabéns pelo trabalho
A tese mais revolucionária de Freud é: o sofrimento psíquico NÃO é causado por disfunções orgânicas que alteram os níveis normais de produção de neurotransmissores tais como a serotonina, dopamina, noradrenalina, endorfina, etc. Para Freud, o sofrimento psíquico é causado pelo fato de não conseguirmos concretizar, de fracassarmos na realização dos valores e ideais da sociedade em que vivemos, de não conseguirmos levar uma vida à altura do conceito normativo e vigente de felicidade e vida bem-sucedida. Nas sociedades capitalistas, o modelo dominante e normativo de felicidade e vida bem-sucedida possui dois eixos: ganhar o máximo de dinheiro possível realizando uma atividade que se ama e viver uma relação de amor até a morte com alguém pelo qual se tem desejo sexual intenso, admiração, respeito e carinho. É pelo fato de fracassar na realização desses 2 ideais que as pessoas sofrem e que seus níveis de produção de neurotransmissores entra em disfunção, daí porque tomar anti-depressivos, ansiolíticos, neurolépticos, etc., ajuda e é bom porque diminui a disfunção orgânica e ameniza momentaneamente o sofrimento, porém, não age sobre a causa da disfunção: enquanto alguém continuar tendo os mesmos ideais e não conseguir realizá-los, o sofrimento voltará a se produzir...
A consequência revolucionária da tese freudiana é: nosso sofrimento psíquico deriva tanto da divisão do trabalho nas sociedades capitalistas quanto do modo como nosso aparelho psíquico e vida afetiva são estruturados no interior das relação familiares que sempre produzem necessariamente uma série de incapacidades de amar e se relacionar que produzem neurose.
A mudança mais radical e necessária no combate e profilaxia do sofrimento psíquico é uma revolução sócio-econômica que transforme o mundo do trabalho e uma revolução sexual que transforme nossa estrutura psico-afetiva. Essa ideia tem que ser difundida o máximo possível pois não se trata de apenas de uma tarefa imediata mas de muitas gerações. Faz pouco mais de um século que essa ideia foi se tornando gradualmente clara.
Porém, enquanto essa transformação tão desejada não se realiza, é preciso pensar em métodos de amenização do sofrimento aqui e agora. As pessoas que fazem análise e reclamam que nada muda na vida delas deveriam, talvez, procurar outro analista. Na minha análise, as mudanças revolucionárias sempre se deram por 2 caminhos combinados: a ressignificação de experiências vividas mais carregadas afetivamente + abreação dos afetos que foram reprimidos em tais experiências. A ressignificação é algo longo e complexo porque não é uma operação meramente intelectual, é um processo afetivo que transforma o sentido de nossas vivências intensas: algo que era SENTIDO como ruim pode passar a ser SENTIDO como bom, etc. A abreação também é complicada porque a lembrança da experiência que produziu um afeto intenso não descarregado foi recalcada, pois, se ela voltar a memória produzirá o mesmo afeto insuportável associado a ela: se alguém vive um sentimento intenso de ódio por alguém em determinada situação e não descarrega esse sentimento através da vingança, xingamentos e fica calada, o afeto represado ficará associado a lembrança dessa situação com a mesma intensidade, e sempre que essa situação for lembrada, o afeto reaparecerá com a mesma intensidade, daí a necessidade de não se lembrar mais para não viver tais afetos. Ora, o problema é que o afeto de ódio continua existindo inconscientemente, e procura outras pessoas para que ele possa ser descarregado: toda irritação desproporcional é um retorno do recalcado. Ora, uma vez que se lembra afetivamente da situação traumática e se verbaliza e descarrega tais afetos, eles são diminuídos consideravelmente ou até totalmente desativados, o que dá uma grande sensação duradoura de leveza e liberação do desejo.
Seu comentário é fantástico. Eu queria referências, mas não sei se é uma síntese da obra completa e das outras produções e interpretações da psicanálise. De qualquer forma, obrigada por se dar ao trabalho de compartilhar com a gente. É um texto e tanto.
Alguém me marca aqui pra eu salvar esse comentário? Gostei mto
Oi Felipe, tudo bem? Você acha que dá pra dizer que é exclusivamente pelo fato de fracassar nesses dois ideais - trabalho e amor nos modelos do capital - que as pessoas sofrem e que se desencadeia uma alteração no seu nível de neurotransmissores? Não existem experiências relacionais antes desse fracasso que não passam necessariamente por eles? Todas as estruturas de angústia, desamparo, repressão, violência, e etc estão necessariamente ligadas a isso? Na sua opinião. Obrigado
Felipe, acredito sim que a nossa estrutura social bastante doente, que impele a ideia de sucesso econômico e a busca do amor romântico, gera frustrações e sofrimento que podem ser "gatilhos" para desequilíbrios psíquicos.
Mas e as crianças que tem quadros psiquiátricos? Transtorno afetivo bipolar por exemplo, depressão ansiosa.
Como vê esses casos?
que comentário delicioso
O vale que é barriga foi uma das ideias mais bonitas que ouvi nos últimos tempos!
Llego el mejor video!
Oi Emanuel, boa noite (eu vi o vídeo a noite, nada mais justo)
Quero te agradecer (na verdadade a você e a Flor), as análises de vocês têm me ajudado a entender melhor certas coisas que estão acontecendo por agora (sempre assisto vocês com caderno e caneta na mão).
Eu estou vestibulando, faz 4 anos, pra um curso que não é comum se levar mais do que dois, no ano passado eu sai de casa pra morar mais perto do cursinho - eu trabalhava e estudava lá - e fui morar junto com a minha namorada. Não passei, perdi o emprego e tive que voltar pra casa. Agora com a pandemia, estou 24h no mesmo ambiente em que cresci, porém me sentindo um completo estranho, a dinâmica daqui me desgasta bastante, depois de ter me acostumado a outra, e tenho muitos conflitos com o meu pai, o que me gera muita ansiedade. A sua análise me fez enxergar um certo padrão entre eu e o meu pai, obrigado por levantar essa bola, vocês e a minha terapeuta têm um lugarzinho no meu coração.
Abraço! Continuem com os vídeos, vocês são ótimos!
Nao existe cabimento numa pessoa dessas. Você é fantástico, Manu. Você fecha seus pensamentos de uma forma incrível. A quem leia: vejam os vídeos até o final!!!!
Obrigada por tanto.
Morar com família é um saco verdadeiro.
Oi Manu, estou viciada neste canal. Vejo o mesmo vídeo várias vezes e não canso. Sou divorciada há um pouco mais de 2 anos. Durante um bom tempo me sentia uma fracassada por completo; fracassada por não ter sido uma boa esposa, por não ter mantido um casamento feliz, por não ter feito meu ex marido feliz, enfim, me culpei por tudo que aconteceu, eu era a responsável, eu tinha falhado.Como eu sofri, como eu me maltratei, confesso que vez ou outra os delírios ainda vêm.....tipo...por que não deu certo, por que.... Realmente não é clichê falar que o tempo é o melhor remédio, é o que nos mostra que não é bem assim. Não fiz análise, porém, assisti diversos vídeos tais como os seus (não conhecia o canal de vocês), conversei e fui incentivada por muitas pessoas (família e amigos), fiz muitas orações (sou budista), tudo isso foi o que me ajudou nesta transição. Também voltei para a casa da minha mãe. Vivenciei o meu luto, chorei, contestei, chorei novamente, persisti na minha verdade então chorei mais ainda, e foi assim até eu entender que não era o fim do mundo, e que eu não era “culpada” pelo fim do casamento. Realmente o desejo foi realizado em meus sonhos, porém, a vida real não foi tão doce assim. O luto acabou quando finalmente entendi que não posso responsabilizar ninguém pela minha felicidade, eu sou responsável por isso. Talvez agora esteja pronta para viver um novo amor, acredito que meu amadurecimento me tranquiliza a não cobrar de ninguém a minha satisfação, a minha felicidade. Obrigada pelos vídeos.
Gratidão por esse vídeo! É o que tenho buscado, entender minha história, principalmente olhar pra minha mãe com olhos de adulta e não de criança querendo brinquedo. Acho que é assim que crescemos. Vamos pra vida com menos peso.
AIIIII MANU ❤️❤️❤️ hoje mesmo estava refletindo com uma amiga sobre começar do zero muitas vezes porque as coisas não deram certo pra mim. do planejamento que se deve ter pra começar outra vez, o trabalho emocional, a fé em si mesmo ... enfrentei a maior dor da minha vida há 8 meses só que chegou um momento que não podia deixar aquele fracasso me levar. vivi ele, agora to procurando me melhorar como pessoa e estou estudando pra tornar as coisas possíveis e tentar materializar tudo quando a pandemia acabar. vai dar certo! se não der, começo de novo 😂😂😂
Que linda essa perspectiva de rever a mãe como um sujeito, com dificuldades e medos que não foram possíveis de compreender em outro momento. Esse vídeo veio exatamente na hora certa, voltei a viver com a minha mãe depois de quase 2 anos morando fora e realmente olhar dessa maneira é incrível. A possibilidade de curar relações é muito grande, além de buscar algumas certezas sobre o que realmente queremos, tais certezas só são possíveis com a vivência, ou ainda a "revivência", sendo as águas e o "eu" diferentes da vivência anterior. Obrigada!
Olá Emanuel, achei o seu canal a poucos dias, está fazendo muito sentido para mim e mostrando vários momento de luz em meu processo. A depressao é uma companheira constante na minha vida, em um dos seus videos reconheci sintomas de ansciedade em mim e que eu não sabia. A maneira "simples" e bem decorrida como você explica todos os temas e teorias é não somente para mim fascinante mas deixa mais fácil de entender. Muito obrigado por partilhar seu conhecimento. Faz muita diferença.
Nada como um fracasso pra por a gente pisar na realidade e fazer a gente se movimentar.
Um dos melhores canais. Sem dúvidas!
Fantástico a exposição sobre fracasso.
"Não era mais mesmo mas estava em seu lugar...sempre estar la e ver ele voltar"
Esse sim é o vídeo mais importante desse canal.
Acho que talvez a parte mais difícil é virar a chave do "não quero experimentar o fracasso" para o "se eu experimentar o fracasso, tudo bem, eu consigo sair dessa". Eu me lembro que, logo depois do término de um relacionamento permeado por abusos, dependência emocional da minha parte, entre outras coisas, na minha primeira experiência de me apaixonar depois disso, eu criei uma resistência muito forte: não queria sofrer como foi a experiência anterior.
Minha psicóloga fez uma metáfora que serviu pra esse momento e eu adoto na vida quando entro nesse processo de evitação do fracasso. Ela falou assim comigo:
"vou usar uma metáfora do mar, porque você já deixou bem claro que gosta de praia, né? Na sua fala, você parece como uma pessoa que está em frente ao mar, logo depois de tomar um caixote e não sabe se vai embora ou se volta. Mas pensa: você rolou até a areia, talvez tomou uns arranhões, talvez mais do que gostaria, tá doendo sim. Mas você levanta, tira a areia que tá no corpo e tá pronta pra outra, mesmo que os machucados ainda possam arder, se você voltar. Você viu que é possível entrar no mar e sair bem dele, aprendeu a observar quando o mar pode te dar um caixote e tentar evitar que aconteça. E se acontecer, você sabe que você vai voltar pra areia e vai estar bem, dentro do possível. Se você decidir não voltar pro mar, com medo do caixote, você talvez não aproveite o mergulho, não tenha essa experiência que pode ser incrível (você só vai saber se tentar). A questão é: você precisa decidir se quer ir embora de vez ou se vai mergulhar de novo".
E sempre penso que eu sobrevivo aos caixotes e tá tudo bem, aprendendo outras formas de entrar no mar. E que nem sempre eu vou voltar pra areia e tá tudo bem. Acho que talvez lidar com essa questão do medo da sensação de fracasso seja a parte mais difícil. Mas quando vira essa chave, é libertador: você minimiza as situações em que fica refém desse medo.
Eu preciso de uma boa equipe para outras questões
Produzir dados ajudou a completar as complexidades
Vamos construir
Toma tempo
Realmente estamos em um sonho e que em breve esse sonho vire um sonho de padaria. Obrigada Manu pelas palavras que alegra nossos dias.
Nossa, Manu! Incrível! Eu assisto muito seus vídeos com a Flor, e quando assisto os seus sozinho, não consigo entender muito..RS... Mas esse foi fantástico! Não sei se eu estou me abrindo mais para reflexões ou foi a sua didática, ou os dois. Mas muito obrigada mesmo por esse vídeo! Adorei as reflexões!
Com seu jeito de conduzir o tema, consigo elaborar minhas questões com certa leveza, sem sentir tanta culpa e com esperança de mudança. Obrigado de coração pelo vídeo.
Muito bom! Presentão! Grata.
Manu, faz muito sentido pra mim. Fui mandada embora do emprego em dezembro, voltei pra casa dos meus pais com 30 anos, terminei um relacionamento em abril e to me sentindo frustrada em todas as áreas da minha vida. Faço terapia há 4 anos e estou exatamente nessa fase que reconheço meus funcionamentos mas me sinto sem ferramentas pra lidar e tentar fazer diferente. Eu perdi todas as minhas certezas e só me resta olhar para as coisas por um outro e novo ângulo, o que torna essas experiências “ruins” uma oportunidade de rever muita coisa. Não vejo a hora da pandemia acabar pra poder colocar em prática tudo o que tenho refletido nesses tempos. O canal de vocês tem me ajudado muito nesse movimento de ressignificar alguns desejos. Obrigada e parabéns ❤️
Me emocionei nesse vídeo,me deu esperança que as coisas podem dar certo e não vão ficar sempre se repetindo,obrigado
Muito bom te ouvir.
Gratidão por sua partilha
Parece que o vídeo foi feito especialmente para mim
Ano passado vivi uma experiencia de término de namoro(trição). Tive momentos ruins, emagreci 6kg e chorei tanto com meu psicólogo. Eu queria de todas as formas, suprir essa dor...mas meu psicólogo não deixou hehehe, disse que era pra mim viver meu luto. Enfim, trabalhamos muito no que eu estava sentindo, criando novos métodos como diário, caderninho da gratidão, alguns textos que eu era o Herói. Enfim, esse canal é tão lindo e me ajuda tanto nos meus dias. Esse assunto é tão importante! Tenho certeza de que se eu não tivesse vivido o "fracasso" eu não seria essa pessoa que floresceu hoje em dia. Obrigado
Flor e Manu ! S2
A melhor coisa que o Universo poderia me dar "nesse momento" foi Manu e Flor❤️Quanta clareza nas suas percepções e quantas amarras vcs tem me feito soltar🙏 amo amo e amo🥰
Sabe Manu,
Eu assisto seus vídeos desde o ano passado, tanto o dose diária quanto os que você faz com a Flor. A experiência do sentir e não se colocar no lugar de vítima é complicado porque, realmente, nos sempre tendemos a culpabilizar o próximo por algo, seja ele pai, mãe, filhos ou chacotas do ensino fundamental. Tudo vale ser analisado sim e aí que está o ponto de fato: A forma de como analisar o fracasso.
Vídeo excelente. Abs
Estou na fase do fracasso, até os 30 anos estava tudo fluindo. Emprego ok, salário razoável ok, casamento ok. Que que dos 30 aos 31 tudo mudou. Perdi tudo, a dois anos desempregada. Sinto que minha vida voltou ao 0. Batem sentimentos de arrependimento por ter gasto tanto dinheiro com cousas que hoje pra mim não tem importância, já que hoje passo grandes apertos financeiros. Busco forças todos os dias pra seguir no caminho de reconquista.
Te entendo. Também perdi o meu emprego. Estou com 50 anos e voltei para casa da minha mãe. Tá difícil. Já são 4 anos e não consegui retomar minha vida.
Gostei muito do vídeo, Manu.
Venho compartilhar a minha história com as barrigas... Hahahahaha
Eu tive dois grandes episódios de depressão. O primeiro foi muito muito grave mesmo. O segundo foi bem mais brando, e aconteceu depois de 4 anos de terapia acumulados.
Durante o primeiro eu estava perdida, completamente perdida. E quase me perdi... E depois de quase me perder, dei início a um longo processo de reencontro, que foi acontecendo muito aos poucos. Inclusive, nesse processo de reencontro, foi muito importante a minha decisão de olhar para meus pais como humanos com defeitos e tentar entendê-los e também parar de me esconder deles, de querer me mostrar como a filha perfeita.
Foi só na segunda depressão que eu finalmente consegui começar a me aceitar perto deles, e isso tem sido essencial para me libertar a buscar minhas próprias realizações e não mais as realizações que eu achava que eles queriam.
A segunda depressão foi menos intensa, mas a impressão é a de que tinha muito mais em jogo ali... Eu já tinha encontrado vários pedaços meus e não queria perdê-los de novo, aquilo que eu tinha conquistado com tanto esforço. E eu tive que dar passos "pra trás" (na minha cabeça), como o de me expor completamente aos meus pais como o ser indefeso e precisando de ajuda que eu estava. E foi essencial. E permitiu que eu desse o grande pulo que eu precisava pra continuar a seguir em frente.
Eu sou graduada em matemática, e explicando matematicamente: se a gente considerar a vida como um caminho "contínuo" e "suave", os picos e os vales são os pontos de inflexão. Nos vales é justamente onde (matematicamente) a vida passa de um sentido de decaída pra um sentido de subida. É nas inflexões que a vida, em geral, se transforma. Igual você disse.
Muito obrigada por todos os vídeos.
Seguimos juntos.
Abraços virtuais. ❤️
Manu sempre mandando bem na aula e no acolhimento. Que vc seja muito feliz e abençoado
Sempre me fascina a qualidade do conteúdo desse canal. Hoje conseguiu me emocionar! Parabéns mais uma vez pelo trabalho! :)
Obrigada, Manu.
Manu esta cheio d propaganda no meio do video, poderia colocar no começo e no final?
Essa quebra é incomoda quando estamos envolvidos com o raciocinio.
P.S. Sou raiz, viciada desde o dose diaria rs e estou amando os conteudos 2020.
Muito bom!❤❤👏🏽👏🏽
Gente, não vou comentar o conteúdo porque ainda estou processando, mas é o segundo vídeo que dá umas focadas tão rápidas nos livros e toda vez eu tento ler os títulos sem parar o vídeo, mais alguém? Por favor, digam aí que eu não estou sozinha...rs
Muito bom. Mesmo pra mim que sou leito consegui acompanhar :)
Esse é O VÍDEO MAIS IMPORTANTE DESSE CANAL!!
Muito bom, Manu!
mas que video perfeito meu deus
Olá, Emanuel. Parabéns pelos vídeos. Acompanho sempre. Assistindo a este especificamente, lembrei-me do filme "Estou Pensando em Acabar com Tudo", que está na Netflix. Você e a Flor já viram? Gostaria muito de ouvir vocês comentarem algo sobre ele. Acho que discute temas que têm a ver com o conteúdo do canal. Um grande abraço!
Maravilhoso vídeo....
Sem dúvida, o melhor vídeo do canal até hoje. Continue assim, melhorando a cada vídeo.
Esse sim é o vídeo mais importante do canal! RS
Eu até salvei pra ver outras vezes, a cada vez que revejo eu tenho uma percepção mais clara e, ao mesmo tempo diferente! Te amo Manu
Manuuu, faz um video sobre empatia!
Thank you!
É por isso que eu amo esse canal: "tem também o sonho da padaria, mas aí você pode pensar outras coisas sobre isso" ♡ 😂😂😂😂 continuando...
esse video entrou como um dos meus favoritos de todos os tempos desse canal! incrível a forma que você construiu esse pensamento. para que a experiência nos mude, não basta somente a experiência. nosso olhar precisar ser amplo, tentar de certa forma abranger toda nossa trajetória até ali. parabéns e obrigada por esse vídeo ♥️
Olha, vou te contar ein, esse vídeo é um tapa com luva | Só não compreendi uma das partes iniciais quando você comenta sobre a produção da imaginação... entendo que imaginamos as coisas a partir do que se viveu (desejos, medos, fracassos e etc), mas aí pensei em quando entro naquele quartinho da ansiedade onde consigo alcançar cenários e possibilidades que me parecem, realmente, do zero. Eu as criei com um início, sei de onde vêm, mas no decorrer esses cenários e elementos se transformam por meio do que? De onde? O que comem? Vídeo fantástico. Tenho pensado muito sobre isso. Cheiro!
Talvez tenha ficado confuso, mas vai que alguém se identifica...
Eu nao sabia que isso acontecia com tantas pessoas... excelente vídeo! 👏👏
Se você soubesse o quanto suas reflexões me ajudam! Vou virar membro em um esforço de motivar vocês a continuarem com esse trabalho incrível.
Emanuel você é espetacular, trabalho a ouvi-lo! Através de si vejo-me a mi mesmo, quando o percebo, percebo a mim mesma.
Minha vida sempre foi exatamente assim, quando comecei me dar conta disso e achar que eu tava sabendo bastante sobre isso, houve outra 'queda' e só assim pra pensar a realidade como ela é e aprender mais ainda. Vídeo ótimo!!!
ai sim, eu já fracassei da mesma forma milhares de vezes, mas esse último fracasso que eu to passando está um pouco diferente, por conta de todos os outros que já passaram e por conta de outros afetos. já está menos carregado de culpa pelo menos. e acho também que é a primeira vez que percebo o fracasso como chance de me estudar mais pra tentar aprender algo
Manu, salve uma pessoa que não é da área e que precisa estudar sobre o tema! Além do Jaak Panksepp, quem mais você indica para estudar sobre neurociência afetiva, mais especificamente sobre os 7 sistemas de afetos básicos? (ou melhor, posso mandar um e-mail para conversar uma coisa sobre você acerca do tema? Ajude uma pesquisadora de ciências sociais com seu sonho, que não é o sonho de padaria!)
Seus vídeos e pensamentos são absolutamente incríveis e inspiradores, Emanuel. Parabéns!!
excelente vídeo Manu! Só o afeto muda o afeto. Parabéns por ser bem resolvido com a sua “barriga” e conseguir compartilhar com a gente de maneira tão plena
Nossa, muito sentido. Vivi uma experiência de fracasso ano passado ao terminar um casamento de 3 anos, precisando vim morar com meu pai. Primeira vez morando somente com meu pai, pois pós separação de meus pais sempre morei com minha mãe. Engraçado, saí da casa de minha mãe e depois voltei morando com meu pai no caso (e no apartamento que morava com minha mãe quando criança hahahaha). Foi bem difícil, porque além do término tinha esse lance do novo ao morar com meu pai, aos poucos fui percebendo que de fato era outra pessoa que estava ali descobrindo uma nova relação com o pai. Que não é simples. Meu pai sempre foi meio distante e quando separou apesar dele tentar se aproximar acho que ficou um pouco mais distante, pois já não tinha a presença física frequente. Ele é uma ótima pessoa, mas tenho dificuldades na relação pai-filha. Talvez tenha aprendizados instaurados que torna isso. Mas é isso... tem um ano morando com ele e acho que tenho aprendido coisas, percebendo coisas nele que não percebia e em mim também que não percebia. Tem vezes que me cobre, me culpo, tem vezes também que sou agressiva com ele. Tem me feito aprender coisas. E esse ano tô passando por um outro aprendizado pelo fracasso, acabei de ser demitida. hahahahaha
Abraços Manu! Gosto muito do canal. Obrigada!
Manu salvando minha necessidade de ter um amigo Paruá conversar dessas coisas. Na verdade eu só o escuto, porém é uma voz diferente da q está na minha cabeça e que me autoexplica as minhas leituras
Caramba, até me emocionei nesse vídeo, creio que estou no momento baixo da curva e não é fácil, mas como vc falou ter esse outro olhar quando se volta para a casa é fundamental e faz parte do aprendizado. Estou trabalhando esse novo olhar para minha mãe, e para o meu pai, o que é bem difícil. Mas sobretudo preciso trabalhar esse momento como uma fase de profundo aprendizado, na qual busco estratégias para criar uma outra história, só que como vc falou para isso é preciso encarar esse "vale". Obrigada pelo vídeo!
Eu já repeti o mesmo fracasso três vezes e estou novamente tentando. Hoje, repensando esse processo tento sair desse ciclo porém ainda lido com o desconhecido que sou eu mesma! Seus vídeos tem me ajudado muito a tentar construir um autoconhecimento, fala mais sobre a construção do desejo e idealizações.
Essa música do fechamento contribui muito para o impacto do vídeo haha
OBRIGADO
Bom, agora já posso dizer e me enquadrar na categoria: esse vídeo o Emanuel fez pra mim.
Adorei o vídeo (obrigada!) E fiquei pensando: por que somos sempre tão resistentes ao amadurecimento e aos aprendizados? É só falta de maturidade? De conhecimento? De treinamento? Tanto sofrimento e repetição poderiam ser evitado se não fugíssemos dos low points...
Esse vídeo com certeza é o mais importante do canal.
Emanuel, muito bom!! Gostei muito.
Lindo Vídeo!! Obrigada por compartilhar sua história!! Ajudouuu muito😁😁😁😁
Adoro os vídeos
Perfeita colocação! Principalmente no final 💜
Manu, estou lendo um livro ótimo, "A Escola dos Deuses", do Elio D'Anna. O autor retrata muito essa quebra do tempo. De achar um novo caminho sem aquele que já conhecemos. Ele também fala dos desejos, e a busca do verdadeiro sonho, aquele que não tem tempo, momento e é realmente o que precisamos para viver. Conhece? Se sim, o que achou?
Esse vídeo é tudo pra mim ...
Obrigada Emanuel!!!
Gratidão 😊 é o que consigo dizer...
Como estava precisando ouvir essas palavras. Obrigada!
Estou me sentindo EXPRESSIVAMENTE EXAUSTO DE TANTOS ESTÍMULOS.
Tão bom te ouvir.... ♥️🌻
Esse vídeo caiu do céu! Estava com esses questionamentos hoje e retomei a minha esperança em uma possível mudança. Muito obrigada!
agradeço por esse vídeo, fiquei emocionada e inspirada.
Que vídeo incrível!
Muito obrigada, Manu.
Vc e a Flor tem contribuído muito numa grande transformação da minha vida e pensamentos. Assisto, tomo nota e me esforço bastante pra colocar em prática muitas coisas que aprendo com vcs. ❤
Muito obrigada, Manu
Que vídeo maravilhoso! Senti-me acalentada. Parabéns, Manu!
Suas aulas são uma maravilha para o meu conhecimento! Gracias :))
Nossa!! Esse vídeo me salvou. De algumas formas pude refletir sobre o que estou vivendo e me acalmei ao perceber que a minha atitude mediante ao fracasso, que assume tantas formas, é passível de crescimento. Obrigada!!
Obrigada Manu, esse vídeo fala exatamente do que estou vivenciando, e suas reflexões me fizeram reelaborar completamente os fatos!!! Esse vídeo muda minha vida...
Será que você tem a noção de quantas pessoas ajuda? Obrigada.
ai olha, peRfeito!
Uauuu você leu meu comentário com certeza , para fazer esse vídeo. Obrigada por falar sobre isso. Vai me ajudar mega . Certeza!
Muito legal, Manu....valeu :)
Obrigada por tanto! ❤️
As vezes nós já alcançamos o fracasso mas não conseguimos enfrenta- ló. Então continuamos em nossos casamentos e empregos fracassados com medo de assumir o fracasso perante os outros .
Gratidão
O retorno do diferente; mas não, não me consola...😪
Manuuu esse vídeo tem propaganda
Eu tô fazendo economia política de algoritmos
Fracasso é ótimo
Tá no melhor momento para implantação do que eu preciso pra fazer economia política marxista
Eu preciso de uns 10 anos no mínimo
15
Td bem Manu... E vc? E a Flor? E o Martin?😏😏😏💫💞💫💞💫💞💫
❤
Eu não sei nada disso. Eu sei reconhecer quem é criança também. Só isso.
Tudo péssimo/ vamos lá ...😐
Manu, na sua narrativa, nas idas e vindas da casa da sua mãe, dos 22 aos 30 até se tornar pai e então romper a espiral, neste intervalo de tempo, vc conseguia entender que vc era o unico responsavel pelas suas escolhas?
Não. Mas não sei se estava colocando as coisas nestes termos. Tinha sempre as paixões como argumento.
...
TEODEIO
♥️
❤