CASOS DE DECLINAÇÃO E PAPÉIS TEMATICOS

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 26 окт 2024

Комментарии • 14

  • @MOPCLinguistica
    @MOPCLinguistica  2 месяца назад +1

    Entre pra Mentoria MOPC em Idiomas Especificos e em Linguística, contato = mopctranslations@gmail.com

  • @ablert3439
    @ablert3439 2 месяца назад +3

    Salve, Maurício!! Meu mestre de linguística. É um orgulho tê-lo como um profundo linguista e que representa nosso Brasil.

  • @brenosantos8446
    @brenosantos8446 2 месяца назад +1

    Boa tarde! Gosto muito do canal, já acompanho faz bastante tempo, sempre aprendo sobre coisas que nem esperava. Não quero ressaltar que AGR que House of the dragón está na segunda temporada é um ótimo momento para fazer um vídeo sobre Alto Valiriano 😂

  • @jorge.luiz1095
    @jorge.luiz1095 2 месяца назад +1

    Como eu queria ter aproveitado melhor as aulas de português no Ensino Médio! Não chegaria neste nível de profundidade, mas teria me dado uma base muito maior!

  • @joadsonmatias2610
    @joadsonmatias2610 2 месяца назад +3

    A lógica para escolher entre os auxiliares "haver/ter" ou "ser" nas respectivas formas de cada língua que diferencia tais usos para a formação do passado composto nos leva a ver, aparentemente, o verbo principal como um tipo de predicado do sujeito para os verbos que pedem o uso do "ser" como auxiliar, inacusativos. Em francês, por exemplo, dizer "je suis arrivé" transmite a ideia de que o "je" se refere a um sujeito masculino, pois se fosse feminino haveria a flexão de gênero no verbo principal: "je suis arrivée", ou seja, sendo uma palavra com a função predicativa, o verbo principal deve concordar com o sujeito em gênero. O mesmo aplica-se à concordância com o plural, "il est sorti" em contraposição a "ils sont sortis".
    Em inglês há algo de mais ou menos semelhante quando se diz "she's gone", que literalmente pode ser traduzido como "ela é ido" (melhor traduzido como "ela se foi" ou "ela foi embora"), tendo o particípio "gone" (ido) também uma função de predicado do sujeito "she" (ela). Mas como em inglês não há flexões, o "gone" serve para todas as pessoas e parece que se limita apenas a este caso.
    Em português, quando se diz "ele está morto" pode passar a mesma ideia de "ele morreu", pois a carga semântica da forma composta "está morto" é praticamente a mesma do verbo intransitivo "morreu", visto que implicam no mesmo resultado para o sujeito, ou seja, o estado de morto. Assim como no espanhol também tem sua forma "se murió", que leva esse "se" (chamado de partícula apassivadora em português) tal como se o sujeito passasse de ativo a passivo para concedê-lo a qualidade de morto mesmo sem estar expresso o agente causador da ação que levou a isso, visto que não foi nem uma ação ativa e nem reflexiva.
    É muito interessante saber melhor por que essas línguas têm essa característica tão evidente e geralmente pouco explicada. Que mais vídeos do tipo venham para mais reflexões linguísticas poder ser feitas. 👏👏

    • @FakeLewis
      @FakeLewis 2 месяца назад

      Tenho fé que algum dia vou entender esse comentário kkkkkk

  • @CyberGigablue
    @CyberGigablue 2 месяца назад

    Maurício, coincidentemente eu pensei exatamente nesse assunto hoje e no seu canal. Ia te perguntar como se chamam esse tipo de verbos. Ainda quero apoiar financeiramente o canal assim que tiver oportunidade, muito obrigado por compartilhar esse conhecimento mais aprofundado conosco. Bom domingo a todos.

  • @yeshuamuhammad
    @yeshuamuhammad 2 месяца назад +2

    Você sabe me dizer porque o h no português é mudo e em outra línguas, não!

    • @robertooliveira8809
      @robertooliveira8809 2 месяца назад +1

      Nas línguas românicas o "h" é mudo, pois no latim também o era. No italiano foi eliminado justamente por não ter valor fonético, apenas etimológico.

    • @ruanrichard7731
      @ruanrichard7731 2 месяца назад +1

      O "h" (som de "rr") é um fone muito fraco. Ele ocasionalmente desaparece em algumas línguas. Um exemplo disso é o Latim, onde houve um período em que ele era pronunciado, mas que deixou de ser. Desapareceu e, bom, as línguas que descendem dele herdaram isso, mas parte delas (português) mantiveram a letra. O Grego Clássico também deixou de pronunciá-lo, exceto em um lugar: no início das palavras. O chamado espírito áspero.

  • @ruanrichard7731
    @ruanrichard7731 2 месяца назад

    Sobre o verbo "molhar", me parece que "a roupa molhou" está certa porque "roupa" é um substantivo que tipicamente sofre essa ação de "molhar" enquanto, no caso de "a mulher molhou", "mulher" é um agente típico do verbo, portanto, a gente tende a pensar que a mulher fez isso com algo. Mas isso cai por terra quando a gente compara o verbo "rasgar" com "cortar". Parece que "cortar" demanda obrigatoriamente um agente enquanto isso não ocorre com o verbo "rasgar". Seria a origem dessas palavras? Talvez uma palavra seja mais recente que a outra, portanto, ela teve mais tempo para ser usado dessa forma? Será que "rasgar" já se comportou como o verbo "cortar"? Não sei.

    • @joadsonmatias2610
      @joadsonmatias2610 2 месяца назад +1

      "Cortar" tem sua gênese no latim "curtare" e significa, de um modo geral, "tornar menor", "reduzir" e daí se deriva o verbo "encurtar" e o adjetivo "curto". Em latim também pode significar "breve".
      Já "rasgar", também de origem latina (rasicare), tem como equivalência a ação de "raspar", "arranhar" ou "romper", como tem o sentido do verbo "dilacerar". De "rasicare" surgiu o verbo "radere", com o significado de "depilar" e também de "barbear", o que originou em francês o verbo "raser" (barbear).
      Ou seja, etimologicamente não têm relação para que tal teoria se fundamente. Aliás, teoria esta muito estranha e que me faz questionar de onde são suas referências sobre o assunto. O vídeo é bastante elucidativo quanto ao que parece ser sua dúvida sobre inergatividade de um verbo. Mas seria bom as obras de alguns outros linguistas, como Edward Sapir e outros como Tesnière que falam sobre questões referentes aos graus de valência segundo seu número de argumentos.

    • @ruanrichard7731
      @ruanrichard7731 2 месяца назад

      @@joadsonmatias2610 Obrigado pela resposta sobre a origem dos verbos. Dá pra ver que você tem muito conhecimento sobre o assunto ou, no mínimo, boas fontes às qual recorrer. Merito seu, acredito. Quanto às minhas referências, eu não usei nenhuma. Só escrevi o que me veio à mente. Não sou acadêmico e nem tenho pretensão de me torna tão letrado nisso, ao menos, por enquanto. Só sou um entusiasta por adoro conlangs, especialmente, aquelas que tentam imitar as línguas naturais.
      Aliás, não leve minhas palavras para o pessoal, mas você age de uma forma bastante esnobe. Isso me é desagradável. Seria muito mais satisfatório ler sua resposta se o miasma do seu ego não a empregnasse. No entanto, foi elucidativo saber sobre as origens da palavra. Obrigado, novamente.