Como engenheiro com pouco mais de 37 anos de graduação gostaria de parabeniza-lo pela concepção do canal e a importância do debate técnico que estás a promover não só para a complicadíssima São Paulo quanto para outras cidades não trilharem os mesmos erros
Achei que a conversa ficou pobre. Falou de varios predios que não poderiam ser construidos hoje mas não explica o porquê (que é principal). Poderia ter ido mais afundo no assunto e citado uma lista de prédios e explicado a legislação que proibiria a construção de cada um deles hoje.
Como engenheiro civil, algumas das restrições tem seus motivos: - recuo de 5m é para que em um futuro, precisar aumentar a rua, será usado este espaço - fachada todo envidraçada sem parapeito tem haver com a propagação de fogo (aprendemos com o Joelma, Andraus e outros) e vem das normas internacionais, em especial do NFPA americana.
@@eleuscorsin Sim. Várias coisas tem seus motivos no vídeo. E muitas dessas coisas colocaram ordem nas construções sem padrão. Pior ainda é reclamar da área permeável, sendo que o monitoramento disso hoje em dia é feito por satélite, e costuma ser verificado com frequência (principalmente por conta do valor do IPTU que pode mudar nessa alteração)
Cara, como paulistano, parabenizo os criadores deste canal. Esse canal é de utilidade pública. Os habitantes de são paulo não param para questionar, não discutem essas questões. Aceitam as coisas como são, caladas indo e voltando nas latas de sardinha do metrô ou dos ônibus da Sptrans. Mais uma vez parabéns!
O final desse vídeo é uma excelente solução para essas sardinhas que diz... Tinha consciência que o centro da cidade é vazio, seco como eles falam no vídeo, principalmente o mais antigo, mas não sabia que era, por um dos fatores o interesse em expandir em novas regiões, mas só cai novamente, na especulação imobiliária.
@@_W1L_ Não são daí, mas terminam sendo, afinal, a densidade populacional da cidade não tem diminuído ao longo das décadas. Mais de trinta amigos meus e parentes de algum grau se dirigiram a Pauliceia para ficar, pois se casaram aí e a maioria até já constituiu família. A população flutuante - fica por um tempo e emigra rápido - certamente é bem menor.
Quando estive como Secr. Habitação em Mauá/ABC, refiz toda a legislação edilícia, simplificando ao máximo, permitindo lavabos sob a escada nos sobradinhos, maior ocupação do lote. A aprovação pela Prefeitura se dava apenas quanto à implantação no lote, o arquiteto não tinha que submeter seu projeto à Prefeitura, ele era o responsável pela sua criação. Resultado: as novas leis duraram um ano, pois os 'burrocratas' impuseram as leis como as citadas nesse excelente vídeo!!!
E a cidade é lotada de favelas...ou seja, a maioria do povo, pobre, faz como quer, do modo que pode, e a prefeitura nao fiscaliza nem orienta nada nem ninguém.
Os próprios conselhos CAU/CREA são contra leis que dão mais autonomia aos seus profissionais. Já houve várias tentativas de tirar a responsabilidade das prefeituras pela aprovação de projetos e deixar tudo isso por conta dos profissionais. Mas até mesmos os conselhos cuidaram de revogar a lei, trabalhando contra seus próprios associados e permitindo que várias obras não saiam do papel.
Não só por isso, "caixas enormes com janelas" são a forma de se utilizar melhor o espaço de um terreno, assim as construtoras conseguem mais apartamentos num mesmo espaço.
Não sejamos ingênuos. "Leis" políticas não são decididas por argumentos, e sim por interesses dos planos de poder. Em debates políticos argumentos são apenas pretextos, ou apenas fachada, pra ficar no jargão da arquitetura. Argumentos só tem valor no livre debate, fora da política.
Muito bom Raúl! Tá na hora de termos coragem e questionar as leis sim. Pros "meros mortais" parece feio questionar lei, mas não é! Temos que questionar sempre, e participar da produção e revisão delas.
Verdade precisa acabar com esse esrigma de feio, os propietarios dos imoveis sao soberanos sobre suas propiedades privadas e precisam se defender e defender seus direitos e soberania sobre as msmas
Menos burocracia e mais liberdade. Esse problema não é só no Plano Diretor, mas pra tudo. Arrogância dos legisladores de acharem que suas ideias são divinas e devem ser impostas a todos via coerção.
@@cezokadosul construtoras essas que são beneficiadas pelo estado, especulação imobiliária sempre vai ter a questão é se qualquer um vai poder fazer oi se é só os amiguinhos do estado. O plano diretor é uma burocracia danada, fora outras leis, que encarecem o projeto, afinal cada cidade tem o seu e o projetista tem que gastar um tempo para avaliar o terreno e saber se a lei permite, fora que corre o risco do projeto não ser aceito por ele não ir com a tua cara, ou então por ele querer que você dê um agrado para ele. Eu sei que tanto no meio público quanto no meio privado tem gente babaca, mas no meio público eles tem uma certa carta branca para te foder em nome da lei.
@@cezokadosul o lobby das construtoras existe porque o Estado tem poder de beneficia-las. Se você tira do Estado o poder de criar esse tipo de burocracia idiota, as empresas não tem incentivo de fazer lobby. Egoísmo das grandes corporações é de se esperar, é impossível pensar um sistema político sem considerar a natureza egoísta do ser humano. A questão do liberalismo é de fazer com que essas pessoas egoístas tenham o mínimo de poder possível para interferir coercitivamente na vida dos mais fracos, e você consegue isso removendo poder da instituição coercitiva e opressora que é o Estado.
O novo plano diretor pode nao ter agradado a Gregos e Troianos, porem houve debate divulgado amplamente para quem quizesse participar. Alias, a costura levou anos. Se deu em varias etapas. Nao foi algo feito de uma hora para a outra. Certamente as incorporadoras mexeram a sardinha para sua Brasa. Elas sempre o fazem, e nao seria diferente agora. Faz parte do jogo. Porem o processo nao foi feito as pressas e na calada da noite.
@@cezokadosul, Verdade. Mesmo onde o plano diretor é mais permissivo, os valores dos imóveis são as vezes caríssimos. É só ver o caso de muitas cidades litorâneas. Eu, por exemplo, morei em uma que era assim que chegava no verão e a cidade alagava com qualquer chuva, sem falar que faltava direto luz e água, pois é permitido construir quase tudo, mesmo que a cidade não tivesse estrutura para tal. Balneário Camboriú também é um bom exemplo, onde pode-se construir “espigões” que praticamente acabaram com o sol da praia.
Isto ja esta acontecendo gradualmente. O novo plano diretor da enfase no Centro. Ha varios desdobramentos dele sendo implementados. Quem vacilar achando que o Centro e um ghetto ira pagar mais caro para morar la.
@@The402a A sua opiniao esta sem qualquer base de fundamento.... Eu fiz o levamentamento de iptu de toda a regiao da Subprefeitura da Se ( me faltando parte de Cambuci e Aclimacao ). Desde terrenos, predios, casas, galpoes, lojas, sobrados, ate unidades de condominio. Haja serao nisto. Ha concentracao de investidores em certos ativos ( geralmente edificacoes verticais monousuario, e condominio, galpoes ), porem nada que se compare ao tipo de concentracao que se ve em regioes urbanas adensadfas nos Estados Unidos ( Boston, San Francisco, New York, Washington DC, Chicago ) , aonde fundos de investimento estao avancando e tornando o Americano mediano em inquilino. por meio de instrumentos como REITs. A lista la e enorme e com formidavel capitalizacao. Voltando ao Centro , ha muitos imoveis em nomes antigos, algum nivel de concentracao em maos do Estado, Municipalidade, Clerigo, mas o volume de imoveis em VGV em maos de fundos de investimentos e quase nulo. Por enquanto... O dinheiro grosso de Fundos de Investimento Imobiliario, sequer se ve representado no Centro, excecao ao antigo predio do Mappin na Praca Ramos, em maos da Brookfield. Ate mesmo as Seguradoras, excecao a Porto Seguro, divestiram na regiao. A concentracao, se faz mais presente em imoveis com fins comerciais. Em se tratando de imoveis residenciais, titulo de propriedade, subtraindo-se hipotecas da CAIXA, e altamente pulverizado. O problema e que a maioria dos Brasileiros nao sabem o que tem em maos e se poem a chorar miserias, nao se aproveitam do relativo custo baixo aquisitivo no Centro . Isto ate que os estrangeiros venham ( imigrantes ou especuladores ), e lancem maos destes ativos. Ai ja e tarde
Os recuos existem por existir um problema de insolação dos edificios e de permeabilidade em toda a cidade... Demonizar o recuo sem discutir o porque ele existe não agrega em nada...
Gente estou a 4:30min deste vídeo. Mas já gostaria de fazer alguns comentários (na paz) de algumas infos complementares que creio que seria interessante ter nos vídeos (e uns pitacos tb): - sobre o mínimo de área permeável em lote. Compreendi uma crítica nisto, mas qual seria uma solução possível, dentro da visao do entrevistado? Principalmente em uma cidade completamente sem verdes e muito bem agitada por especulações imobiliárias. Pois, se não houvesse essa exigência, poucos seriam os projetos que sairiam com uma área razoável, considerada permeável/verde. Também vale dizer que terrenos pequenos tem seus benefícios perante a lei e ficam dispensados de algumas exigências. E um outro elemento importante: existe a quota ambiental a ser cumprida e a necessidade de reservatórios de reuso e retardo nos lotes (maiores que 500m²). Isto auxilia uma cidade que vive crises hídricas e de enchentes. No ponto que comenta sobre bombeiros. Realmente há imensas restrições que podem vir a tirar certa beleza das edificações, mas me questiono se isso não veio a partir de inúmeras situações lamentosas, afim de minimizar enormes problemas em casos de incêndios e etc?! E por fim (ate o momento que vi do video) vocês falam de *calçada de 5m* e *recuo dentro do lote*, de modo que parece a mesma coisa (dentro da minha compreensão do vídeo). E são questoes diferentes. Um é uma doação de área pública (obrigatória ou opcional) que se destinará a calçada o outro é uma exigência para dentro do lote, após o passeio público. E ainda no tema citam com exemplo a diferença entre a garagem de uma residência e a vitrine de uma loja, casualidade do espaço que estavam mas, a mim, a comparação pareceu injusta e, dentro da mesma lei que estão citando, há benefícios para empreendimentos com fachada ativa ou fruição pública. Justamente para trazer calçadas que nos tirem o medo de andar nas ruas. Enfim É isso! :)
Sobre a área permeável poderia ser ao fundo do lote ou, prioritariamente, em abundantes áreas públicas como parques e praças, possíveis (e necessários) devido à maior densidade construtiva ao redor, proporcionando mais contribuintes para dividir os custos de construção e manutenção, além de mais gente para desfrutar esses espaços.
@@manoelleao680 Mas ai você precisaria derrubar prédios para construir parques e praças, diminuindo assim o espaço habitável da cidade mais populosa do hemisfério sul.
@@matheusd.rodrigues429 Eu quis dizer no contexto de uma cidade ideal. No caso de São Paulo, talvez nos fundos de lotes, que muitas vezes são pavimentados pra não ter o trabalho de capinar as plantas de tempos em tempos.
@Mateus Costa qual seria sua ideia? Derrubar prédios e casas para garantir a quantidade mínima de florestamento urbano visando manter a permeabilidade? Os "pobres pagadores de impostos" são os moradores da cidade, e como morador de uma sociedade, tem seus deveres para com a mesma
Apesar do nome canal fazer referência a São Paulo, possui um conteúdo excepcional para todos que amam cidades e urbanismo. Parabenizo o idealizador do canal, assim como todos os demais participantes! (Sou de Petrolina, sertão pernambucano, mas acompanho o canal).
Verdade! O conteúdo é interessante pra todo mundo! E saudades de Petrolina hahah uma bela cidade, pena que com a gasolina em 7,50, fica difícil voltar a visitar
quero parabenizar não só o conteúdo do video mas também seus produtores, um trabalho incrivel com um OTIMO aproveitamento de angulos e cenas incriveis! realmente conseguiram transmitir com suas cenas o que é são paulo.
@@_JoseHenrique_ sim mano confia... Boa parte disso sao normas internacionais, algumas sao visando caso precise expandir a rua. Outras sao para haver areas permeaveis, imagina o alagamento de uma cidade sem permeabiliade alguma em algumas regioes...
@@KS-yn5zw Já tem demanda de mercado pra isso. Não precisa um burocrata corrupto criar uma lei estúpida generalizando pra todo mundo. Cada pessoa tem suas necessidades.
O que ele quis dizer é que hoje em dia não é permitida mais a construção sem recuo, mas que o resultado disso não é devolvido para a cidade, pois o jardim é pequeno e não tem utilidade nem para o morador e nem para o transeunte. Nas grandes metrópoles europeias os centros são densos, sem recuo e com COMÉRCIO no térreo. É este o ponto!
@Defferente isso é questão de segurança pública e planejamento. Manter como está não ajuda nem o pedestre nem o morador. As garagens são elementos construídos, logo n pode ser feito no recuo. estacionar o carro em cima de um chão concretado na frente de casa n faz daquele ambiente uma garagem.
Finalmente um vídeo que aborda um tema que sempre observei. Eu nem sou estudante da área, apenas entusiasta de urbanismo, e eu fico agoniado com esses recuos pra vagas de carro, falta de fruição e fachadas ativas.
É uma lei idiota sobre a outra, só servem pra atrasar a capital Paulista, existe uma lei com o nome de "cidade limpa" nome bonito e logo vem em mente alguma coisa relacionada ao meio ambiente, mas n, nessa lei proíbe outdors na cidade.
@@tartatuga Provavelmente é dono de loja que fabrica outdoor. Uma das poucas coisas positivas do governo Kassab. É só sair de São Paulo e ir para a grande SP ou para o interior. Fachadas de quaisquer tamanho, outdoors cancelando paisagem.
@@augustopaixao8911 nunca fui impedida de contemplar uma paisagem por causa de um outdoor. Agora, por conta de prédios absurdamente altos, com certeza. E eu não preciso fabricar outdoor para saber que essa lei foi bem hipócrita
Enquanto houver estacionamento ou igreja, em areas nao tombadas ou sem tombamento envoltorio, os incorporadores irao construir a sua moda. Isto vai acabar logo
Estacionamentos obrigatórios em edifícios é uma lei muito útil para prejudicar a todos. Obrigado, políticos com conhecimento avantajado em extorsão e degradação da qualidade de vida dos indivíduos 🙏
Resumindo: querem construir o máximo possível dentro de um lote, para vender para o máximo possível de pessoas, para ganhar o máximo possível de dinheiro.
exatamente. E a cidade, o meio ambiente e as demandas sociais por espaços públicos de qualidade e moradia digna que se danem. É bem a lógica desse vídeo picareta do mercado imobiliário.
Resumiu a discussão. Me pareceu ridículo o questionamento que fizeram do índice de permeabilidade. Não entenderam para que serve. Uma das coisas mais importantes na urbanização é a preservação (mínima que seja) da natureza dentro da cidade. Esses rapazes só querem construir. E que se exploda a qualidade de vida...
@@MarciaDaSilvaRibeiro Exatamente. E o pior que tem muitos aqui nos comentarios exaltando os construtores. As pessoas não conseguem pensar, e já vão dizendo que os burocratas são burros, que estão errados.
Bem isso, cagaram até pra questão da permeabilidade como se a cidade não tivesse tido inteira construída em cima de rios e não houvesse alagamentos com qualquer chuva moderada. Tudo pelo lucro.
Raul, promova esse debate do plano diretor no seu canal. Ninguém é mais indicado que vc. Chame um vereador liberal e um de esquerda para que a população saiba o que está sendo debatido na câmara.
@@TheMDM1956 SP só teve 2 prefeitos de esquerda, o resto era tudo liberal/direita e essas leis são tudo por conta do lobby de construtora e moradores ricos
Galeria do Rock tem AVCB Certificado do corpo de bombeiros, AVS e 100% de acessibilidade. Foi super complexo conseguir isso, mas hoje o prédio está conservado e modernizado. Parabéns pelo ótimo conteúdo Raul!!!
finalmente!!! incrivel que os caixotões de compras atuais sejam autorizados facilmente, mas a Galeria seria um parto pra aprovar hoje... parabens pelo trabalho!
Cara, que projeto incrível esse de vocês. O conteúdo é gerado por especialistas, o cuidado com a captação - tanto de áudio (vejo a galera com os mic booms na rua + lapelas), trilha sonora da hora - quanto visual, a captação com drones, bons angulos nas entrevistas...Demais mesmo. Virei fã, apoio e torço para vida longa pra esse projeto!
@@tartatuga Foi justamente após o primeiro plano diretor em 1972 que a cidade começou a tomar a forma que tem hoje. Não quero dizer que é melhor sem plano diretor, mas sem dúvidas São Paulo cresceu desta forma por influência do próprio plano diretor e da legislação.
Vejam que as comparações dão-se ente o comércio e a residência. A finalidade de recuo como lei é bem específica. Não se discute. O jardim particular e se vazado, faz diferença sim. Poderia ser um muro vedado. No início ele chega a sugerir interação com transeuntes, mas, em uma residência ou condomínio? Precisa rever esse tema!
Não ficou claro, mas eu acho que o argumento era a favor de utilizar o andar térreo dos prédios para uso comercial e\ou como espaço de uso comum aos moradores pelo menos, pq como ele enfatizou no vídeo, o espaço do recuo era uma área isolada inclusive dos morados do condomínio.
É no mínimo ingênuo, dizer q o simples aumento da oferta de apartamentos vai diminur o preço do m² e possibilitar que gente q mora na periferia possa morar no centro. Pra isso acontecer tem q se ignorar um possível processo de gentrificação dessas áreas e a compra para especulação/renda. Não falta moradia em SP, falta é uma distribuição melhor.
@@kalymu5639 Microeconomia não funciona assim na realidade. Pra chegar nessa abstração Oferta/Demanda tem ignorar um bocado de coisa q não da pra ignorar aqui.
Nesse caso iria, o centro de SP tem muita oferta e perde moradores, daria pra morar muito mais gente ali, não acredito que aconteça uma gentrificação em massa como ocorreu em NY, São paulo é imensamente maior e a Zona Centro Sul já está firmada como zona nobre.
@@kalymu5639 Eu sou economista e afirmo que é um erro olhar este problema apenas através das curvas de oferta e demanda. Estas curvas vem cegando muitos economistas há anos…
@@Konnen-l9h 30 anos de filme passado deste missivista. Vc esta fora do alvo. Concedendo que NYC e uma ilha, portanto com disponiblidade finita de terrenos, e zoneamento de certos bairros ( onde tem Brownstone nao sobe predio ). Assim mesmo.... Decada de 70, Garment District, Soho, Tribeca, Village, Hell's Kitchen, Bowery St, pra baixo de Union Square ate downtown, era um lixo. Alto padrao era para cima de Gramercy Park ate Upper West & East Side. A partir da decada de 80, tudo aquilo foi se transformando gradualmente, A maioria dos empreendimentos ate Hudson Yards, proximo ao Javits Center eram conversoes, predios de fabricas empilhados que viraram apartamentos de luxo ( Lofts no Distrito de Ferro Fundido e fabricas de confecao de vestuario ). O que veio a ser Hudson Yards, Meatpacking District em Chelsea eram uma colecao de espeluncas. O que ditou esta mudanca foi a conveniencia de localizacao proxima a geracao de empregos bem pagos ( Financial District ) , e um grupo etario com dinheiro sobrando para torrar ( e mais uma lavagem de dinheiro aqui e ali ). Sugiro que leia a serie da Bloomberg sobre moradias iconicas globais. NYC tem sua participacao nesta serie. Altamente educativa.
Parabéns pelo canal, que venham muitos outros com a mesma generosidade! Imaginar que as leis paulistanas atuais impedem novas versões de obras como a do Conjunto Nacional - que se relaciona fortemente com a cidade - causa estranheza de fato. A questão da pandemia e seu contexto tecnológico acrescentam mais ingredientes à essa panela de contradições urbanas, espero que consigamos resgatar nossas cidades.
Bacanas os trechos em FPV, em especial o mergulho na abertura. Gostaria de ver mais gente no Brasil fazendo esse tipo de vídeo. Infelizmente não tenho as habilidades necessárias.
Acompanho o @volpeimagens no instagram, ele sempre faz umas imagens iradas de São Paulo, tem muitas outras páginas no Instagram que fazem o trabalho de digulgar as belezas da cidade
Conozco San Pablo ,mí pareja era un norteamericano que dividía sus tiempo entre San Pablo ,Nueva York y Buenos Aires ( lugar que el ama) tenia su departamento en Largo do Aroche ,a nosotros nos parecía mucho más interesante el centro de San Pablo que otros lugares de la ciudad,la belleza de algunos edificios era increíble,lástima que no estaban restaurados como de verdad merecían ,Mike siempre me decía que la palabra que el más odiaba escuchar en SP era "Infelizmente" como que era más fácil decir que no a tratar de poder hacer las cosas o resolver algún problema
O recuo é para caso exista a necessidade da expansão da via urbana , assim reduzindo o risco de indenizar o proprietário por uma construção que será demolida. O recuo é importante, porem o que é importante é levar em consideração que o recuo é privado, e que se deve criar procedimentos e normas para a muros e para acesso a esses recuos. Outro ponto é esse recuo é area de permeabilidade de solo que é importante para os rios e para o nossos reservatórios e aquiferos.
Sabemos que é esse o argumento pró-recuo. Mas como solucionar o problema do fim das continuidades de vitrine que ele causa? As ruas comerciais (e os shoppings) só funcionam quando há uma continua latelaridade de imóveis, formando vitrines (igual no shopping) onde se pode instalar grandes lojas e trazer pessoas para andar pela rua, enquanto a parte de cima da loja, se ergue grandes prédios. Não é justamente o que o PD queria? Também é meio incoerente a prefeitura exigir uma reserva de espaço para aumentar as ruas, se ela mesmo quer estimular o maior uso do transporte coletivo e os trajetos não motorizados. Sobre a permeabilidade, talvez a solução seja fazer calçadas inteligentes e completas com vegetação e materiais com absorção maior
@@MatheusDC9 vocês são atrasados demais, pelo amor de Deus. Na Europa, nos EUA, Canadá e em qualquer cidade desenvolvida que se preze, as áreas permeáveis ficam nos miolos das quadras, ou seja, ao invés de recuos frontais que comprometem a estética urbana com a falta de fachadas ativas, os jardins e o verde da edificação ficam atrás das construções, num espaço que serve também pra incidência de luz solar e ventilação, além do mais, com a otimização dos espaços e um bom aproveitamento do solo, sobra mais espaço pra áreas verdes no entorno, como praças e parques, é exatamente o que acontece em Paris, Barcelona, Milão, Londres, Nova York, Boston, etc.
Moro em Vancouver há 1 ano e, a cada dia que passa, fico mais impressionada com a forma e a rapidez com que se trata esse tema por aqui (de tão eficiente, apesar da bolha imobiliária). Desde então, assisto seus vídeos e fico pirando e pensando no potencial que nossa SP tem pra oferecer affordable housing pra muita gente, sem nem precisar de mais obras gigantescas de CDHU e afins. Seria incrível democratizar o acesso, né? Tem tantos modelos bons, eficientes e aplicáveis…Espero assistir isso acontecer ❤ Ps: parabéns pelo trabalho incrível no canal. Conteúdo bom demais!
Não sou de SP, apareceu essa recomendação pra mim e me fez refletir muito sobre como temos muito a melhorar, por um lado isso é bom, é sinal que temos potencial, que podemos viver num lugar incrivel ainda. Só que pra isso tem que arregaçar as mangas. Muito legal esse projeto de video de voces, parabens! Por mais conteúdo relevante e interessante no youtube!
Concordo que deveriam mudar as leis para tornar a cidade mais agradável, mas usar o Brás como exemplo foi hilário. Trabalhei nesse lugar por 10 anos, parece o inferno: é feio, sujo, perigoso e as calçadas são minúsculas e cheias de botecos com gente mal encarada.
@@ro7even "Ai, ai, seu comentário é classista". Mano, vá se ferrar! Eu sou pobre. Que parte você não entendeu que eu trabalhei no Brás? O fato de alguém ser pobre não quer dizer que tenha que ser sujo, mal encarado e violento. E olha que eu nem comentei da parte onde é cheia de camelôs. Esse lugar é um lixo e espero nunca mais precisar passar por lá na minha vida. Só defende essa escória toda quem é riquinho burguês e mora há quilômetros de distância e não é obrigado a conviver com essa gente o tempo todo, quem só vê essa gente na propaganda do PT ou precisa dela pra poder se autoafirmar como pessoa de boa índole.
Muito bom o canal e os temas tratados, nao sou da arquitetura mas tenho muito interesse em aprender. Uma sugestao para proximo video seria mostrar exemplos de obras que nao "ornaram" com a regiao, porque muitas vezes nós (que não somos arquitetos) sabemos que tem algo errado com o edificio e o entorno mas não conseguimos descrever. Obrigado e boa sorte com os vídeos!
O que vc quer dizer e que certas edificacoes destoam. Um fachada de vidro fume em meio a dois Art Deco. O que temos aqui para evitar isto e limitado, nao ha uma Sociedade Historica do Municipio que invervinam junto ao Condephaat e ao Conpresp. Dai, tomba-se o edificio, porem, com o entorno ja descaracterizado, fica dificil estabelecar parametros de obra no entorno. O Bras esta cheio disto.
Sou Arquiteto Urbanista. Parabéns por este excelente vídeo! coloca de uma forma clara e muito cristalina a discussão sobre a cidade e necessidade urgente de se debater a legislação urbana, o zoneamento e o Plano Diretor. Já me inscrevi. Parabéns e continue com esse trabalho pois pode ser fundamental para dar um pontapé inicial para essa discussão em nossa profissão. Grande abraço
Muito esquisito o vídeo. Isso de comparar a calçada de uma residência com a de um comércio não faz sentido. Ficou parecendo que se sugere colocar uma vitrine ou um comércio embaixo de cada casa e não é todo mundo que quer isso por diversas razões.
Mas esta é a tendência e isso faz parte da cidade feita para o pedestre. A maior parte das cidades europeias são densas, com pessoas caminhando e com comércio no térreo, o que incentiva o deslocamento pedonal! Portanto, faz muito sentido o que disseram no vídeo, sim!
@@Caniballe Eu entendo seu ponto, mas, ainda assim, aqui na Europa os recuos das calçadas são muito maiores, permitindo lojas, calçada, jardim e depois a rua. No vídeo, vendo o pouco de recuo das calçadas no Brasil, podemos interpretar que a proposta é vitrine, calçada e rua.
@@LeoMenFig no decorrer da reportagem dá para perceber que o arquiteto não soube explicar para leigos o sentido das palavras dele, pois o que ele relata e exemplifica fica muito mais claro e assertivo pra quem já estudou arquitetura ou cursos relacionados. É sim interessante ter causadas mais largas, mas assim como ele exemplificou dar utilidade e uso para essas calçadas. Por exemplo, para algumas pessoas, que já moraram em bairros (sem ser condomínio fechado) onde as ruas eram movimentadas, seja por crianças brincando na rua, seja pelo comercio ali perto trazendo movimento para esse local, torna a região mais segura do que uma rua cercada e sem movimento pois não tem comercio ali naquela rua. (A reportagem o arquiteto mirou duas esquinas, mas exemplificando de forma separada, o que fica claro pra quem já teve algum estudo relacionado a isso, para os demais não fica claro o que ele realmente exemplifica, trazendo realmente essa dúvida, super normal e esperada)
Fiquei impressionado com o baixíssimo nível da problematização apresentada, ainda estruturada a partir de um sofisma obscurantista. O fato de que edifícios icônicos não poderiam ser construídos hoje não diz nada, por si, a respeito das qualidades das leis de outrora ou da atualidade. Muitas dessas obras possuem, inclusive, problemas graves, a exemplo da galeria do rock que seguia as regras da ausência dos desejados afastamentos laterais para ventilação e iluminação. E nada mais historicamente natural que a legislação urbana sofra alterações restritivas ou de abertura de acordo com as mudanças de concepções sobre a cidade. Se, por um lado, verificamos uma quantidade de leis e parâmetros realmente burros e sem lastro técnico, poderíamos provocar os autores do episódio afirmando com tranquilidade que se as legislações urbanas incorporassem parâmetros realmente científicos privilegiando de fato variáveis como o conforto térmico, acústico, iluminação natural, permeabilidade, etc., provavelmente teríamos uma cidade ainda menos adensada - tal como o simples cálculo da projeção do sombreamento solar, para ficar com um exemplo (a não ser que fosse retomada a ideia dos pardieiros corbusianos!). Ou, outro ponto criticado pelo vídeo, os afastamentos frontais que, mesmo utilizados de maneira privatista com grades, ainda são medidas louváveis para a promoção da permeabilidade e para a própria diminuição da sensação de clausura muito comum em cidades que permitem a verticalização no limite da testada. Por outro lado, a ingenuidade imperou. A legislação urbana é talvez o maior cabo de guerra nos contextos municipais justamente pela grande voracidade do mercado imobiliário. É um equívoco pensar que as incorporadoras não estariam interessadas no barateamento do metro quadrado, até porque a equação de lucro da construção civil multiplica esse fator com grande facilidade. Os problemas são outros e mais complexos dos que as teses tortas apresentadas...
Vídeo mal intencionado. Dizem que estão pensando na cidade, mas a única razão do vídeo é o lucro dos construtores de prédios. Nesse quesito a lei acaba atrapalhando.
@@kalymu56391: Toda lei é criada por políticos, aposto que tem várias delas que você usa e defende, não? 2: É preciso legislar para controlar o crescimento das cidades mesmo, por uma enorme série de fatores; o ambiental, a própria organização urbana, o cultural etc Nem carece desenvolver mais o ponto do @SMende, que já está muito bem fundamentado.
Obrigado pelo comentário bem escrito, fundamentado e de bom senso. Todo o video, além de falacioso e obscurantista, é nitidamente desenhado para provocar uma reação naïf…
Já morei em um prédio sem recuo e com comércio no térreo (bar e mercadinho) e era um inferno de barulho. Quando eu estava procurando ap para alugar, os prédios com recuos eram mais valorizados, na realidade. Não concordo com os muros e grades dos condomínios, mas acho o recuo essencial pro sossego/silêncio dos moradores.
Isto depende do tipo de atividade varejista no terreo. Obviamente eu nao recomendo que alugue ou compre se o andar terreo abriga restaurante ou bar. O ideal seria bens de consumo nao inflamaveis ( o que descarta tecidos, quimicos, papelarias ) para evitar risco com incendios involuntarios. Mercadinho da alto volume de entradas e saidas, portanto, se o predio e uma mera sobreloja, e problema. Predios com maior numero de andares, e voce estabelecer que so aluga em andares elevados para evitar incomodos com a circulacao e ruido. Porem sao detalhes que se passam desapercebidos, pois a maioria quer algo bonitinho e baratinho ( a turma do inho ). A nao ser investidores profissionais, ninguem comprando ou alugando, pede para ver o porao do predio ( que seria a garagem, no caso de Sao Paulo ). O problema com bares e restaurantes, e que a fiscalizacao e os padroes sanitarios nao sao la estas coisas. Aqui nao se convenciona obrigar o comerciante a manter uma cacamba de lixo ( dumpster ), e mesmo com ela, o odor de lixo atraira ratos e baratas. Eu me lembro de proprietarios ( coleta semanal ) que mantinham um quarto no porao estritamente para o lixo fechado e acumulado. Outros usavam a cacamba no beco entre predios. Uma vez, ao mostrar aptos a cliente, abordei a um casal gay negro na saida de ferias, porta afora do predio , se haviam problemas no edificio com ratos. No que um deles, ironicamente, retrucou..... "Mickey e Minie Mouse nao moram mais aqui "
Eu acho que o problema é na falta de isolamento acústico que existem em muitos prédios aqui no Brasil. Eu morei em um prédio que parecia que as paredes eram de papel, dava para dar conta da vida de todos os vizinhos, mas o pior era o de cima porque só o barulho das pessoas caminhando de sapato sempre me acordava de madrugada... em compensação minha irmã morou em um apartamento baixinho onde o térreo era uma academia e quando você chegava de frente era um som alto e bem barulhento mas dentro do apartamento era bem silencioso e você só escutava mesmo o barulho se fosse para a sacada...
@@hatsuharuboi Isto varia de edificio para edficio. Com relacao a paredes, aqui, em edificios novos, ha construtor por aqui que abusa no emprego de Dry Wall, o que e uma praga. Dry wall nos Estados Unidos substituiu o "Plaster" ( geralmente la era fabricado pela Georgia Pacific ) e servia como parede de acabamento cobrindo a la de vidro inserida na armacao de madeira. Ou seja, tecnica de construcao empregando pre fabricados. Aqui o ideal seria tijolo ceramico no perimetro externo ( para melhor isolamento termico e evitar infiltracoes ) , e concessao para tijolo de concreto nas divisoes internas da laje ( custo menor por metro quadrado de parede ), entre apartamentos e entre comodos. O problema e que nao se encontra mais mao de obra qualificada sequer para passar massa corrida, aprumar paredes, como antigamente. Entre andares....... Alguns dos mais modernos tem se esmerado na construcao da laje, usando isto como cartao de chamada ( me lembro que era algo ventilado pela Tiberio e a Idea Zarvos ). Nas edificacoes mais antigas, a obra de laje geralmente era solida, porem sem isto varia de edificacao para edificacao. E as paredes eram em tijolo ceramico solido, de olaria. E a tecnologia de portas e janelas aqui no Brasil e muito primitiva , para fins residenciais, e estes sao componentes que fazem a diferenca no isolamento acustico de fora para dentro. Ha boas esquadrias em predios comerciais modernos, porem se paga preco premio por tais esquadrias, e as mesmas nao tem uso pratico para fins residenciais.
Eles acham que todo mundo é bonzinho e quer socializar, hahaha... São Paulo, cidade que até edifício de luxo é assaltado, imagina sem recuo nós bairros mais simples
Os exemplos que foram apontados como ruins são muito mais arborizados do que os áridos espaços apontados como ideais. Vegetação é importante, espaço vazio também. Existem alguns exemplos que conseguem mesclar essas duas coisas, no geral com calçadas bem mais generosas e bem desenhadas. Recuo é visualmente bom no desenho da rua. Também criticar a norma do bombeiro em função de um aspecto ou intenção arquitetônica é não atentar que esses prédios são mais seguros, sou arquiteto e entendo que a normatização te ajuda a entregar algo melhor em aspectos que devem ser considerados, obviamente . Assim, que os novos Paulos Mendes da rocha, aprendam a se expressar dentro do que torna as edificações mais seguras e completas. Essas normatizações não nasceram por acaso, muitas pessoas morreram nesse processo. Claro que não sou contra a ocupação comercial do térreo, deve ser estimulado, mas querer tirar esses respirinhos arborizados da cidade, eu acho absurdo, exceto em condições específicas.
Faria muito mais sentido pegar todas essas estreitas áreas verdes que na prática não tem uso e juntá-las numa praça ou parque. Do jeito que é fica só um fiapinho de verde cercado de grade, muro, ou essa nova moda de muro de vidro, em bairros carentes de espaços públicos. É só ver os casos de Londres ou Buenos Aires, onde os prédios e casas não tem recuo nenhum (mesmo os mais modernos), inclusive quase todos são geminados, mas as cidades são cheias de parques e praças, e ao invés de muros e grades, as calçadas são guarnecidas por portas, janelas e vitrines.
O conceito é interessante e realmente a legislação as vezes é feita pra grande empreiteira ao invés de quem usa a cidade. Mesmo assim muitos do conceito apresentados no vídeo são planos urbanísticos baseados nas cidade europeia e na infraestrutura dessas cidades, Como segurança, tamanhos e distâncias, cultura e relevo das cidades. Os recuos nos prédios tem o intuito de abrir as ruas e deixá-las mais viziveis. Existe uma grande diferença das cidades latino-americanas e das cidades europeias que devem ser lavadas em consideração. Um outro exemplo é a questão das ciclovias, que são mais utilizadas na cidade em pequenos trechos planos, restritos e geralmente em áreas ricas, mas a cidade de São Paulo é construída no relevo chamado mares de morros, que dificulta o acesso, além das distâncias enormes que uma pessoa percorre na cidade por dia, especialmente os mais pobres, é mais interessante investir em linhas de ônibus e transporte público barato e eficiente. Não é nunca uma única ideia que resolve os problemas da cidade
mas não precisa ir na Europa para ver que os prédios sem recuos com fachada ativa encorajam o caminhar e melhoram a segurança, zona sul do rio e Buenos aires são exemplos disso, ja estive em ambos e garanto, é infinitamente melhor que as ruas desertas de Fortaleza.
Raul, acho que o Brás é um excelente exemplo de um lugar que deveria ser mais explorado pelo poder público. Deveria ser incentivado que fosse feito um polo comercial turístico de moda pra uso misto. Prédios com os primeiros andares comerciais e residências na parte de cima. Impressionante o potencial que o local tem. É um fluxo impressionante de pessoas que mesmo na desorganização consegue ser relativamente organizado.
Ja tem uma parte do Bras que esta sendo usada pra novas moradias. Entre o gasometro e radial leste beirando a linha do trem.Ex: fit casa Bras. Mas o que ninguém fala que seria quase impossível dormir se fossem feitas moradias no coração do Bras devido as feirinhas da madrugada .
Brasília tem esse conceito de espaço aberto, e agora os moradores estão loucos pra fechar. Infelizmente a violência no Brasil é muito grande pra implementar esse conceito.
Essas leis foram criadas com algum proposito que vcs não enxergam. O recuo de 5m por exemplo, é para garantir a circulação de ar e luz. Imagine uma rua de 5m de largura com 2 predios de 35 andares rentes a calçada, quanta sombra iria fazer. Tambem seria um problema para as arvores crescerem, a copa das arvores ficaria rente as janelas. Fios elétricos passando a menos de 1 metro de distancia da janela ou do balcão. Procurem saber o porque das coisas antes de criticar, pra não virar mimimi
O recuo ser inutil é culpa de quem planejou o predio. Poderia ser uma ótima horta sustentavel, ou um lago de peixinhos, ou mesmo uma pracinha interna (idosos adoram).
Essas regras levam em consideração inclusive nossa cultura. É claro que no mundo dos arquitetos, o mundo é as mil maravilhas, dentro de seus carros blindados, e predios cheios de seguranças armados... É preciso sair da bolha pra ter a visão total da coisa.
AS cidades Europeias nao tinham recuo e viveram bem assim mesmo. O recuo faz sentido na medida que permite permeabilidade do solo e evita-se o shading ( sombra ) exessivo. Centros urbanos adensados geralmente, nao se aplica a regra. Ha regras e regras.
a esquerda impede que o progresso avance, como sempre...em vez de criar solucoes, cria obstaculos. Sinto por Sao Paulo e pelo Brasil que tenha sido assim por tanta decadas!
@@TheMDM1956 Nada a ver com esquerda ou direita. Tem a ver com preservar certos bairros, e edificacoes, que se deixadas a merces das incorporadoras iriam abaixo. Edificacoes antigas nao precisam ser museus ou centros culturais, Elas tem sobrevida economica. O problema e cultural. Brasileiro e que nem sauva, adora mexer aonde nao deve, e destruir.
Se você acha errado uma construtora comprar um edifício antigo para demolir, pode ter certeza que há mais pessoas que pensam como você. Entao por que você não se torna a favor de liberdade econômica para que mais pessoas possam ter a capacidade de comprar estas antigas edificações e guardá-las dos empresários malvadões?
Excelente matéria. Mais uma vez repasso a responsabilidade também aos representantes do CAU conselho de arquitetura do Brasil, que apenas fazem reuniões online, e discutem situações superficiais da profissão. E não fazem o trabalho que realmente deveriam realizar, graças ao fraco conselho os arquitetos cada vez menos tem tido oportunidade de apresentar soluções interessantes as cidades.
Sinceramente eu não entendi a crítica sobre o recuo de 5m. Como que num país como o Brasil que não há segurança nenhuma vocês querem que se abra os espaços privativos para uso coletivo???
Na minha interpretação, é algo que obviamente vai depender da zona de residência. Mas, o que retiro do que falaram é que não tendo esse recuo, os espaços se tornam mais seguros, logo tornam-se mais movimentados. Isto aumenta a segurança não só para quem anda na rua como para os moradores.
@@franciscouto11 sim, se for em uma área de comércio e vida noturna como no centro é verdade. Mas essa não é a realidade da maior parte da população de SP que vivem em periferias ou bairros residenciais pouco iluminados. Nessas regiões ter edifícios abertos sem recuo é pedir para ser assaltado dentro de casa, infelizmente. Acredito que o pessoal viaja para outro país e vê boas idéias e quer implementar no Brasil. Mas aqui ainda estamos engatinhando para prover o básico que é educação e segurança. "Perfumaria" da cidade é algo que se resolve quando já se tem uma vida social consolidada, na minha opinião
Estou morando na Austrália e trabalhando na construção civil. Vai por mim, São Paulo pode muita coisa. Aqui tem regra ora tudo, absolutamente tudo. Do formato da maçaneta, ao alinhamento dos blocos. Pra colocar o pé dentro da obra tem que ter feito um curso antes. É muita norma. São Paulo pode muita coisa.
Esse vídeo é patrocinado pro construtora certeza, o objetivo é só tentar mudar a opinião pública para tentar mudar a lei e poder contribuir mais no terreno e lucrar mais. Desconsideraram até questão da permeabilidade e dos alagamentos.
Não concordo muito com essa questão do jardim. Ele pode parecer inútil, mas ajuda na "respiração" da cidade e deixa a calçada mais agradável, mesmo que atrás de uma cerca. Agora uma loja ou uma vitrine logo ali deixa a rua mais apertada. Acho que o ideal é ter depois da calçada um jardim aberto que dá na loja, café etc.
Singapura resolveu isto com jardins suspensos. Canteirinho terreo de predio residencial pouco ou nada contribui. O que se quer, para dar um aspecto mais verde, e aumentar humidade atmosferica, e a quantidade de vegetao de arbusto, manutencao de cursos de agua. Canteirinho de predio nao tem como produzir isto.
Meu filho mora há 3 anos no plano piloto ... Fui mês passado pra conhecer Brasília, amei o fato de que embaixo dos prédios o espaço é público. Muito legal!
Em Brasília isso não é colocado no papel tão bem, muitos desses espaços são mal aproveitados e não tem absolutamente nada ao redor, apenas grandes calçadões em estado de semi-abandono que são cheios de imperfeições, se tornaram espaços inúteis que no final não são nada convidativos além de serem apenas esparsos. Outro exemplo clássico disso é toda a orla do Paranoá, com raríssimas exceções, não tem nada além de decks particulares e a infraestrutura pro público é praticamente zero, apesar de tecnicamente ser um espaço público. Brasília poderia ser um paraíso, mas o produto final ficou medíocre. Ainda tem muito o que melhorar, muito mesmo.
Parabéns pela iniciativa e debate. Discussão que se levada a sério pelo poder público pode transformar habitabilidade e o mercado imobiliário de SP. Oremos 🙏🏼
Vídeo bem interessante! Eu que sou um fã de canais de Walking e Driving, venho assistindo bastante os canais do Rio e de São Paulo, e sempre vejo que há lugares incríveis, com arquitetura muito bonita, mas que bem próximo, em algumas outras área, não são agradáveis e nem da vontade de ir conhecer o lugar. Sempre me incomodei muito com os muros altos. Acredito que eles atrapalham demais a boa aparência da casa, e parece que eu estava certo sobre a ideia de que muros não protegem e pioram o ambiente. Gostei bastante da entrevista e dos assuntos abordados. Obrigado por fazer um canal interessante. Já estou de saco cheio de brasileiro só criar canais de humor e sem conteúdo relevante. Bom trabalho!
Sim, a questão dos muros é algo tão óbvio mas que frequentemente passa desapercebido. Eu comparo bastante com os subúrbios americanos que não possuem muros na frente da casa e todas as casas possuem portas com acesso direto às ruas.
Sempre essa história que muros altos protegem contra criminalidade, sendo que um relatório antigo da polícia de SP mostrava que grupos que assaltavam residências na cidade, preferiam casas com os muros altos, e um dos motivos prováveis, era que dessa forma, vizinhos e pedestres jamais saberiam que está havendo um assalto lá dentro.
@@pliniojunior9208 Isto e relativo. Em regioes urbanas, nao ha muro pois as edificacoes sao mais antigas, e na epoca de sua construcao nao havia necessidade de muros. Hoje, em certas areas urbanas, nao e incomum se ver grades nas janelas. A maioria dos tenement houses foram erguidos na virada do Sec XIX para o Sec XX e muitas permanecem com sua estrutura original ate hoje. A casa com porta e jardim para a rua na Snuburbia / Suburbia ( single family home ) , e um produto da homogenizacao na construcao de bairros que se deu a partir da expansao pos guerra. Todo mundo se vigiava, e portanto, nao havia necessidade de portoes. Alias, esta invencao de vizinhancas por tras de porteira esta no imaginario dos Brasileiros ( e umas poucas destas nos USA ), porque e virtualmente nao existente. Tenenment, triple decker, brownstones, sao um produto do crescimento pre guerra, e o recuo e o equivalente ao espaco da escadaria de acesso frontal ate a calcada. Neste mesmo periodo, o single family home, menos homogeneo ( o seu tipico Victorian ou Italianate home ), para familias mais abastadas, teria uma passagem do pe da escada, atravessando o jardim frontal, e indo ate a calcada. Com no maximo, separacao entre calcada e jardim frontal por meio uma cerca de madeira ( a tao sonhada white picket fence ).
E tal ausencia de muros se deu porque o "redlining" , leia se discriminacao racial, foi largamente promovida na epoca em que os suburbios foram desenvolvidos. Ou seja, exclusao racial e social. Se voce fosse pego circulando a noite por um destes bairros , nao sendo branco, e com "aparencia suspeita", alguem ja teria chamado a policia e a mesma o deteria sem causa ou motvo aparente.
O Centro de São Paulo é um lugar maravilhoso!Ontem assisti no programa do Bial falando sobre o livro que pretendo ler.Muito legal a abordagem do livro!A galeria do Rock mesmo é um lugar mágico!Eu acho que em vez de proibir certos padroes de construção os novos arquitetos deveriam estudar os predios antigos que até hoje estão de pé e foram construidos numa época que não tinha essa facilidade que os computadores dão hoje.Parabéns pela reedição do livro!!!
O pior que o "Não Pode" se estende por tudo. Vivendo uns 3 anos fora me surpreendi muito positivamente como era difícil receber um não e como foi difícil me readaptar a toda burocracia e cultura do Não Pode em tudo. -- Você não pode estacionar sua bicicleta aí! num enorme estacionamento para carros super dimensionado e sem uma vaga sequer de bicicletário🚲
Concordo totalmente que existam problemas no plano diretor de SP, mas acredito que o maior problema está nas incorporadoras que comandam os novos empreendimentos. Tudo é feito considerando apenas os ganhos rápidos, construindo um prédio que tenha apartamentos que o banco financie e a classe média ache bacana.
Sem contar a qualidade terrível dos materiais, paredes finas, e principalmente os espaços minúsculos vendidos com nomes como cozinha americana, studio, loft, etc.
@@mequeimouze Exato! O problema está além das fachadas e calçadas... Um projeto hoje tem como primeiro objetivo ser "um bom investimento" que renda um aluguel rápido e uma valorização (imaginária), ficando as questões arquitetônicas sempre em segundo plano.
As incorporadoras enchem o centro de Kitnets pois e o que sempre fizeram na regiao. Para maximizar o lucro, e pagar a securitizadora, o banco, os investidores, o incorporador, tem-se que espremer o maior numero de unidades por laje, ao valor mais alto por metro quadrado alcancavel que possa ser vendido, e comprado pelo bolso do Paulistano. Ou nao ha lucro. E para enganar, joga-se lazer na cobertura e vende-se a ideia que este e o novo estilo de vida. Ou seja, engodo para enganar a classe media brasileira. Dai o resultado inevitavel.... populacao transiente, locacao para prostituicao, etc. O problema nao e a oferta. E a demanda por parte dos investidores/compradores. O Brasileiro e pessimo na availiacao de valor. Confunde valor com preco. O ideal seriam mais unidades entre 70-120m2, mesmo sem vaga, fixando o comprador/morador no Centro, pois a 25-50m2, vc nao tem domicilio permanente, apenas transitorio. Quando se compra um edificio a R$ 3.000/m2 adiciona-se mais R$ 1.500/m2 de reformas, e se espera vender a R$ 9.000/m2, nao ha quem pague, no Centro, uma unidade de 100m2 neste valor. Tipico Paulistano vai chiar, refugar. E acaba comprando droga.
@@showcaseSampa concordo com boa parte do que disse! Só acho que apartamentos a partir de 40m já conseguem entregar soluções inteligentes que comportam um casal jovem com filho. Recomendo o canal Never to Small que mostra como projetos bem pensados e executados entregam soluções que atendem a população do prédio e da região (como colocar um comércio no térreo). O que não dá pra aceitar mais é esse modelo de produção em escala como foco em economia e retorno como você disse!
@@guilhermemelo8907 Caixinha de Fosforo permanece caixinha de fosforo, nao importa o quanto se doure a pilula. Tanto e que quando a Pandemia veio, so no Copan entregaram umas 25 chaves em aptos studio na faixa de 35-50m2.
Um desastre urbano essas regras que exigem os recuos enormes inúteis, as prateleiras gigantes de garagem, e as calçadas vazias e perigosas. Nossas cidades sempre foram mal pensadas. Agora a única solução que inventaram para a falta de moradia a preços acessíveis são essas quitinetes absurdas de 10m², essas sim deveriam ser proibidas.
Com certeza; e quitinetes com o nome "bonitinho" de studio, em que estão construindo dezenas de prédios assim desde 2019, mas sem uma demanda equivalente. Até mesmo os de metragem um pouco maior... E nisso vê-se elefantes brancos verticais sendo criados, uma pequena bolha se formando.
Não é solução. Isso é o preço que as construtoras aplicam. Como você explica em 20 anos um imóvel saltar de 50 mil para mais de 300 mil reais? Os valores dos imóveis são fictícios.
Ola! Rapazes! Eu não entendo tanto quanto vocês, mas sou Paulistana de nascimento e curto muito São Paulo e me sinto dentro da cidade junto com vocês e compartilhando da mesma visão. Logo ali na al.Santos tem um prédio comercial que me chama a atenção pelo visagismo as facilidades até mesmo para deficientes físicos e áudio visuais contando com jardins belíssimos e acesso a garage sem grades e segurança para o pedestre. Tudo isto conta apenas com um vigia, um “porteiro” que com certeza conhece todos os cachorrinhos e seus cuidadores que ali passam em direção ao parque. Um exemplo muito bom 😊
Nossos políticos são uma desgraça. Adoram criar leis, leis, leis e mais leis. Leis sem sentido, leis que incomodam, leis que vão dificultar tanto que a autoridade vai ter que receber o arrego para não incomodar.
Eles criam leis para dizer que estão fazendo o trabalho e não serem depostos, ganham com isso, atrapalham a vida alheia e ainda criam leis que facilitam o roubo deles... Esse país não tem mais salvação e a solução está bem aqui, aeroporto e passagem para o Canadá.
A legislação assassina o pequeno investidor. Se você compra um terreno de 11x27 esquina e tira 5m de cada lado pra recuo vc perdeu todo seu terreno praticamente. Você não consegue construir nada legal que seja rentalvel. Já um terreno de 60x 50 ou mais como os grandes lotes dos grandes investidores, você tira 5 e 5 e não faz falta.
Creio que SP teria solução, correção, se o planejamento urbanístico fosse feito ha pelo menos 50 anos; agora só vejo solução através de medidas duras (ainda mais contra as grandes construtoras). Há dois vídeos aqui chamados 'POR QUE NOSSOS BAIRROS SÃO TÃO FEIOS?' e 'As cidades brasileiras são feias, muito feias. ' que falam muito sobre isso.
A solução é acabar com todas as burocracias possíveis, dar o maximo de liberdade possível para as pessoas atenderem as demandas locais, e facilitar absurdamente o empreendedorismo para que construtoras pequenas e médias consigam competir com essas gigantes. Todas essas burocracias servem com um único propósito: de acabar com a livre concorrencia contra as empresas que pagam caixa 2 pra político.
Guilherme, São Paulo tem planos desde a década de 1960. Não se trata de falta de planejamento, mas sim do lobby que o mercado imobiliário exerce nas administrações municipais.
@@davigurgel2040 a solução é que a lei seja cumprida. Ela foi elaborada por técnicos de altíssimo nível. Não tem achismo em nenhum dos instrumentos urbanísticos. Um exemplo é a questão dos recuos laterais, onde antigamente não se podia ter janelas ou qualquer outra abertura nessas fachadas por conta de estarem coladas no lote vizinho, tendo como consequência o vizinho poder construir até ali também e impedir a iluminação e ventilação natural. Esses parâmetros de recuo estão na LPUOS (Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo), mas as aberturas mínimas para cada ambiente interno estão disciplinadas no Código de Obras. Ambas as leis foram revisadas e submetidas a processos participativos, portanto, as demandas locais foram sim observadas. A cidade hoje tem má qualidade justamente pelos inúmeros desrespeitos que o mercado imobiliário impõe as legislações urbanísticas.
Sobre a lei errada que o arquiteto falou, estou vendo que no Canal vários arquitetos falam a mesma coisa, e porque os arquitetos nao se unem pra mudar a situação? Lembrando que a União é tudo, porque os franceses estão nas ruas ? Nao querem perder seus direitos. Pra continuar a receber suas aposentadorias aos 62 anos, se não me engano a aposentadoria mais jovem da Europa, na minha humilde opinião é jovem demais aposentar as 62, mas é um direito que não querem perder. Porque a associação se é que existe de arquitetos não entra em ação contra uma lei tão prejudicial? Nós brasileiros não questionamos nem a Reforma Trabalhista, já observou que o funcionalismo público não perde nada? É essa sociedade que temos. Parabéns pelo canal, excelente, nossa cidade no decorrer do tempo não teve projeto, e realmente há bairros que se tornaram desertos. Vamos torcer que venha mais investimento externo, porque nos seus vídeos da pra ver que os melhores projetos da cidade foram executados por imigrantes e filhos de imigrantes.
Sobre o afastamento frontal: ele serve para uma futura ampliação da via onde a prefeitura precisará ocupar esse espaço, além também que ajuda na ventilação da cidade. Acho super necessário a exigência do afastamento frontal inclusive no aspecto da escala humana, onde as pessoas não se sintam engolidas pelos prédios.
Exatamente, não enxergam o quão insalubre e problemático é ter prédios enormes, sem recuo e área permeável para ventilação, drenagem da água de chuva, arborização e equipamentos públicos (postes, fios etc). Aqui vejo muitas opiniões rasas que não imaginava ouvir de arquitetos e engenheiros.
Você força a todos que o recuo exista e eu forço a todos a morarmos dentro do rio. Combinado? Não? Então não queira impor a força sua ideia perante as outras pessoas
@@MatheusDC9, você é arquiteto ou engenheiro ? Se o for está precisando estudar, e estudar bastante. Os problemas citados não se resolverão criando mais problemas, eu te asseguro, pois nem tudo se resolve por meio de achismos e sentimentalismo, portanto, leia um pouco sobre Copenhague na Dinamarca, estude um pouco sobre as obras de Jan Gehl, que é nada mais nada menos que um dos maiores urbanistas atuais do mundo, depois volte aqui para discutir o vídeo em questão.
Mas deixar que construções tenham um coeficiente de construção grande, e deixar o centro expandido mais denso, vai diminuir o preço do m²? Eu vejo direto "apartamentos" de 25m² custando na faixa dos 300 a 400 mil em prédios enormes no centro.
Porque tem pessoas que pagam. "Ah, mas há cartel nos preços" Então defenda liberdade para mais pessoas conseguirem construir e competir com esses vilões
O plano diretor de SP será revisado, temos que prestar MUITA atenção nisso e participar. Jogamos todos nossos trabalhadores para a periferia, que pegam 2/3/4 horas de transporte, reduzimos muito nossa qualidade de vida devido a isso!
Eu moro em uma cidade que não têm calçada e nem espaço pra fazê-las, temos que competir espaço com carros em ruas sujas e mau iluminadas, simplesmente horrível
A grande verdade é que o poder público, políticos, empurra para iniciativa privada as consequências da sua incapacidade a responsabilidade que é dela. Um exemplo o proprietário do imóvel é obrigado a fazer e manter o passeio em frente seu imóvel que a prefeitura cobra o seu uso pelas concessionária por qqer uso dela.
que desserviço!!!! precisa entender melhor a lei e as motivações de cada restrição/permissão. O recuo serve para os edifícios não colar no lote vizinho e permitir maior ventilação e iluminação natural. Esse entrevistado (e o entrevistador) são completamente ignorantes no assunto. Citam Paulo Mendes da Rocha, que foi bastante atuante no pensamento do urbanismo moderno. Todos os exemplos citados pelo entrevistado são desonestos em suas explicações.
provavelmente esse cara deve ser do mercado imobiliário que quer mais que não haja nenhum recuo ou permeabilidade, não se importante nada com as ilhas de calor, os problemas de drenagem e o conforto ambiental dos edifícios. Querem mais área para construir e lucrar, sem se importar a mínima com a qualidade dos espaços da cidade e dos lotes.
@@ysterben o m2 não está mais barato e nem vai ficar. O que o mercado imobiliário quer é mais área para construir em detrimento da qualidade ambiental da cidade.
Ainda sobre esse tema, vocês poderiam aproveitar e mostrar um “antes e depois” do que vai acontecer na esquina da Rua Itacolomi com a Rua Pará, em Higienópolis/Consolação. Uma incorporadora vai derrubar o ICI bistrô, a Mercearia do Francês, uma ótica, um salão de beleza e um consultório odontológico. Uma esquina com movimento, gente caminhando, bancos de madeira na calçada, poesia urbana na sua plenitude e o que teremos brevemente: Uma calçada morta, com três seguranças de terno, embaixo daqueles guarda-sóis da Hagana, com um headset na orelha, olhando pra gente com aqiela cara de cu. Filmem a transformação desta calçada que mencionei. É a morte!
Duas coisas me surpreenderam quando fui a Portugal pela primeira vez. A pouca quantidade de semáforos, tendo muito mais rotatórias, e que no térreo de muitos prédios tinha sempre padarias, restaurantes ou lojinhas, mas nos prédios mais antiguinhos e em zonas bem residenciais mesmo, era sempre padaria. Fui muitas vezes comprar o café da manhã nessas padarias.
Vocês acreditam que uns de meus passatempos que eu desenvolvi recentemente (durante a pandemia) é passear com amigos e ficar admirando e analizando os jardins dos edifícios (esses dos tais recuos dos cinco metros) separados da calçada por "vitrines" (em Belo Horizonte uma tendencia é fazer um "muro de vidro") que nos possibiltam ver o interior dos imóveis..
Tem alguns edifícios que plantam especies baratinhas, outros plantas caras. Eu particularmente fico admirado pelos moradores que compram orquídeas nos supermercados e as "plantam" nas árvores desses jardins pertencentes a coletividade dos moradores dos prédios. As árvores ficam repletas de orquiídeas floridas, é muito legal.
As pessoas montam minis jardins nas varandas dos prédios (algumas continuam varandas, outras o proprietário as transformaram em uma continuação da sala de estar, enfim). Uns pinduram bicicletas, outros jardins verticais, outros viveiros com aves e em um caso que me "admirou" muito colocaram um colção para secar, tipo o filho fez xixi enquanto dormia e estava ali o resultado (isso num bairro de classe média).
Eu acho que esses recuos são importantes para as árvores crescerem de uma forma mais saudável. No centro de Belo Horizonte, nos locais onde não tem recuo, as árvores crescem tortas debruçadas para a rua e são ainda por cima, podadas para não tocarem a fiação. Não precisa ser engenheiro ou arquiteto para perceber que tais árvores tem seu centro de gravidade desviado para o sentido da rua e numa ventania mais intensa, não tardam a tombar inteiras sobre os carros estacionados.
Enfim, eu aprecio esses recuos e seus jardins (quando o povo os transforma em semi-estacionamento onde a gente fica competindo pelo espaço com carros "é osso"). As pessoas ficam passeando com os cachorros, as crianças em ruas onde abundam esses jardins. Eu discordo do cara do vídeo que desdenha os jardins dos prédios só porque os moradores não caminham por eles e enaltece a vitrine de uma loja alegando que "gente quer ver gente". Mesmo que as pessoas não usem os jardins como local de convívio, eles tem uma importância estética que transmite uma aura de maior qualidade de vida.
O recuo de 5 metros é util. Coloca um verde no ambiente, evita marquises que, abrigam sem teto, dá sensação de amplitude à rua, dá mais espaço para a copa das arvores plantadas na calçada, e futuramente, em caso de se abrir comércio no local, pode-se colocar mesinhas para um café ou criar um espaço que integre a calçada à loja...
Viu como o pensamento não é homogêneo, somos seres diferentes. E por mais que não tivéssemos leis que obrigassem, algumas pessoas como tu, por exemplo construiriam com recuo. O problema é proibir outras possibilidades....
Que bons argumentos, cara! Mas é extremamente errado você querer forçar isso em cima de todas as outras pessoas. Se você gosta, faça na sua propriedade, mas não queira meter a mão no que não é seu.
@@kalymu5639 acho que tem aspectos urbanisticos que deveriam ser regra nas cidades, visando a beleza da cidade como um todo, e não apenas oa interesses de especulação imobiliária ( tipo construir o máximo que se pode até o limite da calçada) o resultado disso são as cidades brasileiras: em geral muito feias e com aspecto claustrofóbico e opressor. Nao são, rm geral, lugares agradáveis de se estar. Se vc ja foi em buenos aires deve ter visto alguns recuos desses, padronizados. Deu beleza e sensação de amplitude à cidade. Em londres tbem é comum....Em alguns bairros de NY tbem.
Transferir a responsabilidade do passeio público para a ocupação do espaço privado não é eficiente. A lógica do lucro prevalece ao propor um loteamento: MENOS espaços públicos = MAIS espaços para vender. A qualidade da cidade deve ser garantida pelo gestor através de planejamento, regras e diretrizes. Enquanto o desenho das cidades estiverer nas mãos de investidores, essa responsabilidade pela qualidade dos espaços externos/públicos vai continuar sendo transferida aos donos dos espaços privados.
Por outro lado, os conjuntos habitacionais mais feios do mundo são aprovados em São Paulo sem pestanejar.
E prédios lindíssimos são barrados kkk
Cj habitacional não é pra ser bonito, é pra ser barato.
Bota feio nisso
@@RicardoRamosRetrocomputacao Perdeu a chance de não falar besteira.
@@lucianonepomucenojr6411 Hmm. Que bom, nossa equipe agradece a sua opinião, nós enviaremos sua opinião para o setor responsavel.
Como engenheiro com pouco mais de 37 anos de graduação gostaria de parabeniza-lo pela concepção do canal e a importância do debate técnico que estás a promover não só para a complicadíssima São Paulo quanto para outras cidades não trilharem os mesmos erros
Ninguém liga pro seu diproma mano 😂
Concordo plenamente! Parabéns por sua lucidez e amor à cidade.
Realmente São Paulo se tornou a cidade das grades e dos jardins escondidos!!!
Jardins escondidos e inúteis.
Achei que a conversa ficou pobre. Falou de varios predios que não poderiam ser construidos hoje mas não explica o porquê (que é principal). Poderia ter ido mais afundo no assunto e citado uma lista de prédios e explicado a legislação que proibiria a construção de cada um deles hoje.
sim, um monte de criticas e reclamacoes mas acho que vai ficar tudo como esta kkkkkkkkkk
Como engenheiro civil, algumas das restrições tem seus motivos: - recuo de 5m é para que em um futuro, precisar aumentar a rua, será usado este espaço - fachada todo envidraçada sem parapeito tem haver com a propagação de fogo (aprendemos com o Joelma, Andraus e outros) e vem das normas internacionais, em especial do NFPA americana.
@@eleuscorsin Sim. Várias coisas tem seus motivos no vídeo. E muitas dessas coisas colocaram ordem nas construções sem padrão. Pior ainda é reclamar da área permeável, sendo que o monitoramento disso hoje em dia é feito por satélite, e costuma ser verificado com frequência (principalmente por conta do valor do IPTU que pode mudar nessa alteração)
Parecia que ia ser um vídeo bom, mas no final foi um debate pobre, distorcido e puro lobby de construtora
esse vídeo é propagada das construtoras
Cara, como paulistano, parabenizo os criadores deste canal. Esse canal é de utilidade pública. Os habitantes de são paulo não param para questionar, não discutem essas questões. Aceitam as coisas como são, caladas indo e voltando nas latas de sardinha do metrô ou dos ônibus da Sptrans. Mais uma vez parabéns!
O final desse vídeo é uma excelente solução para essas sardinhas que diz... Tinha consciência que o centro da cidade é vazio, seco como eles falam no vídeo, principalmente o mais antigo, mas não sabia que era, por um dos fatores o interesse em expandir em novas regiões, mas só cai novamente, na especulação imobiliária.
@@luizgelatti6933 jjj
Aceitam pois muitos estão aqui somente pelo dinheiro. Nem são daqui.
@Mateus Freire por causa do estado que é grande
@@_W1L_
Não são daí, mas terminam sendo, afinal, a densidade populacional da cidade não tem diminuído ao longo das décadas. Mais de trinta amigos meus e parentes de algum grau se dirigiram a Pauliceia para ficar, pois se casaram aí e a maioria até já constituiu família. A população flutuante - fica por um tempo e emigra rápido - certamente é bem menor.
Quando estive como Secr. Habitação em Mauá/ABC, refiz toda a legislação edilícia, simplificando ao máximo, permitindo lavabos sob a escada nos sobradinhos, maior ocupação do lote. A aprovação pela Prefeitura se dava apenas quanto à implantação no lote, o arquiteto não tinha que submeter seu projeto à Prefeitura, ele era o responsável pela sua criação. Resultado: as novas leis duraram um ano, pois os 'burrocratas' impuseram as leis como as citadas nesse excelente vídeo!!!
E a cidade é lotada de favelas...ou seja, a maioria do povo, pobre, faz como quer, do modo que pode, e a prefeitura nao fiscaliza nem orienta nada nem ninguém.
Burocrata precisa justificar sua existência e salário atrapalhando quem precisa e quer produzir riqueza... Nada novo debaixo do céu
Ha burocratas demais no Brasil. Parasitas.
Os próprios conselhos CAU/CREA são contra leis que dão mais autonomia aos seus profissionais. Já houve várias tentativas de tirar a responsabilidade das prefeituras pela aprovação de projetos e deixar tudo isso por conta dos profissionais. Mas até mesmos os conselhos cuidaram de revogar a lei, trabalhando contra seus próprios associados e permitindo que várias obras não saiam do papel.
Altivo, sou morador de Mauá-SP, como eu faço para entrar em contato com você para discutirmos sobre projeto de zoneamento na cidade?
Por isso, percebi que todos os prédios novos ou em construção, se parecem com caixas enormes com janelas.
Não só por isso, "caixas enormes com janelas" são a forma de se utilizar melhor o espaço de um terreno, assim as construtoras conseguem mais apartamentos num mesmo espaço.
Alguém precisa mostrar esse vídeo nas reuniões do plano diretor .
Essas eram as propostas do mamaefalei quando se candidatou a prefeito...
@@AndrePereira-rz2gt preferiram o Boulos e o covas
Pra passar vergonha só se for. Vão justificar cada uma das "reclamações", pois todo mundo aqui tem preguiça de ir saber o porque existem essas regras.
Não sejamos ingênuos. "Leis" políticas não são decididas por argumentos, e sim por interesses dos planos de poder. Em debates políticos argumentos são apenas pretextos, ou apenas fachada, pra ficar no jargão da arquitetura.
Argumentos só tem valor no livre debate, fora da política.
@@Bitcoinzero Ou seja, essas decisões são em interesse de alguem como tudo na politica.
Muito bom Raúl! Tá na hora de termos coragem e questionar as leis sim. Pros "meros mortais" parece feio questionar lei, mas não é! Temos que questionar sempre, e participar da produção e revisão delas.
Sim, tem que se ocupar desses espaços, qm não se ocupa dança...
Bora, pode questionar que eu respondo! Esse vídeo é desonesto em TODAS as argumentações.
Tem que questionar como SP é uma cidade feia em 90% dos ângulos.
Verdade precisa acabar com esse esrigma de feio, os propietarios dos imoveis sao soberanos sobre suas propiedades privadas e precisam se defender e defender seus direitos e soberania sobre as msmas
Questionar leis é essencial. O problema é que o brasileiro confunde questionar leis com descumprir.
Menos burocracia e mais liberdade. Esse problema não é só no Plano Diretor, mas pra tudo. Arrogância dos legisladores de acharem que suas ideias são divinas e devem ser impostas a todos via coerção.
na verdade a culpa é da especulação imobiliária, lobby das construtoras
@@cezokadosul construtoras essas que são beneficiadas pelo estado, especulação imobiliária sempre vai ter a questão é se qualquer um vai poder fazer oi se é só os amiguinhos do estado. O plano diretor é uma burocracia danada, fora outras leis, que encarecem o projeto, afinal cada cidade tem o seu e o projetista tem que gastar um tempo para avaliar o terreno e saber se a lei permite, fora que corre o risco do projeto não ser aceito por ele não ir com a tua cara, ou então por ele querer que você dê um agrado para ele. Eu sei que tanto no meio público quanto no meio privado tem gente babaca, mas no meio público eles tem uma certa carta branca para te foder em nome da lei.
@@cezokadosul o lobby das construtoras existe porque o Estado tem poder de beneficia-las. Se você tira do Estado o poder de criar esse tipo de burocracia idiota, as empresas não tem incentivo de fazer lobby. Egoísmo das grandes corporações é de se esperar, é impossível pensar um sistema político sem considerar a natureza egoísta do ser humano. A questão do liberalismo é de fazer com que essas pessoas egoístas tenham o mínimo de poder possível para interferir coercitivamente na vida dos mais fracos, e você consegue isso removendo poder da instituição coercitiva e opressora que é o Estado.
O novo plano diretor pode nao ter agradado a Gregos e Troianos, porem houve debate divulgado amplamente para quem quizesse participar.
Alias, a costura levou anos. Se deu em varias etapas.
Nao foi algo feito de uma hora para a outra.
Certamente as incorporadoras mexeram a sardinha para sua Brasa. Elas sempre o fazem, e nao seria diferente agora. Faz parte do jogo.
Porem o processo nao foi feito as pressas e na calada da noite.
@@cezokadosul, Verdade. Mesmo onde o plano diretor é mais permissivo, os valores dos imóveis são as vezes caríssimos. É só ver o caso de muitas cidades litorâneas. Eu, por exemplo, morei em uma que era assim que chegava no verão e a cidade alagava com qualquer chuva, sem falar que faltava direto luz e água, pois é permitido construir quase tudo, mesmo que a cidade não tivesse estrutura para tal. Balneário Camboriú também é um bom exemplo, onde pode-se construir “espigões” que praticamente acabaram com o sol da praia.
precisamos parar de esticar a cidade e valorizar o centro de Sao Paulo
Isto ja esta acontecendo gradualmente. O novo plano diretor da enfase no Centro.
Ha varios desdobramentos dele sendo implementados. Quem vacilar achando que o Centro e um ghetto ira pagar mais caro para morar la.
@@showcaseSampa Onde posso consultar esse plano?
Precisamos tirar pelo menos 1/4 da população de SP pra voltar a ter um MÍNIMO de habitabilidade.
Os imóveis do centro em parte estão nas mãos de pessoas que querem caro por eles em imóveis desatualizados, por menos você mora mais longe e melhor
@@The402a
A sua opiniao esta sem qualquer base de fundamento....
Eu fiz o levamentamento de iptu de toda a regiao da Subprefeitura da Se ( me faltando parte de Cambuci e Aclimacao ). Desde terrenos, predios, casas, galpoes, lojas, sobrados, ate unidades de condominio. Haja serao nisto.
Ha concentracao de investidores em certos ativos ( geralmente edificacoes verticais monousuario, e condominio, galpoes ), porem nada que se compare ao tipo de concentracao que se ve em regioes urbanas adensadfas nos Estados Unidos ( Boston, San Francisco, New York, Washington DC, Chicago ) , aonde fundos de investimento estao avancando e tornando o Americano mediano em inquilino. por meio de instrumentos como REITs. A lista la e enorme e com formidavel capitalizacao.
Voltando ao Centro , ha muitos imoveis em nomes antigos, algum nivel de concentracao em maos do Estado, Municipalidade, Clerigo, mas o volume de imoveis em VGV em maos de fundos de investimentos e quase nulo. Por enquanto...
O dinheiro grosso de Fundos de Investimento Imobiliario, sequer se ve representado no Centro, excecao ao antigo predio do Mappin na Praca Ramos, em maos da Brookfield. Ate mesmo as Seguradoras, excecao a Porto Seguro, divestiram na regiao.
A concentracao, se faz mais presente em imoveis com fins comerciais. Em se tratando de imoveis residenciais, titulo de propriedade, subtraindo-se hipotecas da CAIXA, e altamente pulverizado.
O problema e que a maioria dos Brasileiros nao sabem o que tem em maos e se poem a chorar miserias, nao se aproveitam do relativo custo baixo aquisitivo no Centro . Isto ate que os estrangeiros venham ( imigrantes ou especuladores ), e lancem maos destes ativos.
Ai ja e tarde
Os recuos existem por existir um problema de insolação dos edificios e de permeabilidade em toda a cidade... Demonizar o recuo sem discutir o porque ele existe não agrega em nada...
Agrega ao lucro das construtoras
@@caiquehaskel6625, corretíssima colocação.
Gente estou a 4:30min deste vídeo. Mas já gostaria de fazer alguns comentários (na paz) de algumas infos complementares que creio que seria interessante ter nos vídeos (e uns pitacos tb):
- sobre o mínimo de área permeável em lote. Compreendi uma crítica nisto, mas qual seria uma solução possível, dentro da visao do entrevistado? Principalmente em uma cidade completamente sem verdes e muito bem agitada por especulações imobiliárias. Pois, se não houvesse essa exigência, poucos seriam os projetos que sairiam com uma área razoável, considerada permeável/verde.
Também vale dizer que terrenos pequenos tem seus benefícios perante a lei e ficam dispensados de algumas exigências.
E um outro elemento importante: existe a quota ambiental a ser cumprida e a necessidade de reservatórios de reuso e retardo nos lotes (maiores que 500m²). Isto auxilia uma cidade que vive crises hídricas e de enchentes.
No ponto que comenta sobre bombeiros. Realmente há imensas restrições que podem vir a tirar certa beleza das edificações, mas me questiono se isso não veio a partir de inúmeras situações lamentosas, afim de minimizar enormes problemas em casos de incêndios e etc?!
E por fim (ate o momento que vi do video) vocês falam de *calçada de 5m* e *recuo dentro do lote*, de modo que parece a mesma coisa (dentro da minha compreensão do vídeo). E são questoes diferentes. Um é uma doação de área pública (obrigatória ou opcional) que se destinará a calçada o outro é uma exigência para dentro do lote, após o passeio público. E ainda no tema citam com exemplo a diferença entre a garagem de uma residência e a vitrine de uma loja, casualidade do espaço que estavam mas, a mim, a comparação pareceu injusta e, dentro da mesma lei que estão citando, há benefícios para empreendimentos com fachada ativa ou fruição pública. Justamente para trazer calçadas que nos tirem o medo de andar nas ruas.
Enfim
É isso! :)
Sobre a área permeável poderia ser ao fundo do lote ou, prioritariamente, em abundantes áreas públicas como parques e praças, possíveis (e necessários) devido à maior densidade construtiva ao redor, proporcionando mais contribuintes para dividir os custos de construção e manutenção, além de mais gente para desfrutar esses espaços.
@@manoelleao680 Mas ai você precisaria derrubar prédios para construir parques e praças, diminuindo assim o espaço habitável da cidade mais populosa do hemisfério sul.
@@matheusd.rodrigues429 Eu quis dizer no contexto de uma cidade ideal. No caso de São Paulo, talvez nos fundos de lotes, que muitas vezes são pavimentados pra não ter o trabalho de capinar as plantas de tempos em tempos.
@Mateus Costa qual seria sua ideia? Derrubar prédios e casas para garantir a quantidade mínima de florestamento urbano visando manter a permeabilidade? Os "pobres pagadores de impostos" são os moradores da cidade, e como morador de uma sociedade, tem seus deveres para com a mesma
@@matheusd.rodrigues429 amigo! Acalma o coração! Haha
Apesar do nome canal fazer referência a São Paulo, possui um conteúdo excepcional para todos que amam cidades e urbanismo. Parabenizo o idealizador do canal, assim como todos os demais participantes! (Sou de Petrolina, sertão pernambucano, mas acompanho o canal).
Verdade! O conteúdo é interessante pra todo mundo!
E saudades de Petrolina hahah uma bela cidade, pena que com a gasolina em 7,50, fica difícil voltar a visitar
Isto é recorrente em todas as grandes cidades, técnicos criando leis sem experiência de projetos, tutelados por políticos urbanisticamente ignorantes.
Na verdade os políticos são ignorantes em todos os aspectos. Muito difícil encontrar um político ponderado e preparado pro cargo.
E ainda tem gente que fala que tá tudo certo...
quero parabenizar não só o conteúdo do video mas também seus produtores, um trabalho incrivel com um OTIMO aproveitamento de angulos e cenas incriveis! realmente conseguiram transmitir com suas cenas o que é são paulo.
"as leis parecem punições aos proprietários"
Claro
Parecem não... A maioria são punições aos proprietários ...
@@_JoseHenrique_ Sim, o estado odeia perder propriedade.
@@_JoseHenrique_ sim mano confia... Boa parte disso sao normas internacionais, algumas sao visando caso precise expandir a rua. Outras sao para haver areas permeaveis, imagina o alagamento de uma cidade sem permeabiliade alguma em algumas regioes...
@@KS-yn5zw Já tem demanda de mercado pra isso. Não precisa um burocrata corrupto criar uma lei estúpida generalizando pra todo mundo. Cada pessoa tem suas necessidades.
"as leis são burras" kkkkkk amei
não é como se ele estivesse mentindo
"Lei burra" é pleonasmo
Reforço aqui o meu agradecimento por esse vídeo. Muito bom. Deveria ser apresentado em todas as escolas de arquitetura e urbanismo.
Nunca vi tanti chorume.
Gostaria de ver o outro lado, de quem participou desse plano diretor quais eram as ideias e os objetivos das alterações.
Ué.... O recuo de frente é do dono do lote, se o lote for pequeno ele fecha pra ele.... Se o lote for grande ele pode abrir pra rua....se quiser....
É pois é, também acho que não entendi esse ponto do vídeo
@Defferente principalmente de grade!!!
O que ele quis dizer é que hoje em dia não é permitida mais a construção sem recuo, mas que o resultado disso não é devolvido para a cidade, pois o jardim é pequeno e não tem utilidade nem para o morador e nem para o transeunte. Nas grandes metrópoles europeias os centros são densos, sem recuo e com COMÉRCIO no térreo. É este o ponto!
@Defferente isso é questão de segurança pública e planejamento. Manter como está não ajuda nem o pedestre nem o morador. As garagens são elementos construídos, logo n pode ser feito no recuo. estacionar o carro em cima de um chão concretado na frente de casa n faz daquele ambiente uma garagem.
Finalmente um vídeo que aborda um tema que sempre observei. Eu nem sou estudante da área, apenas entusiasta de urbanismo, e eu fico agoniado com esses recuos pra vagas de carro, falta de fruição e fachadas ativas.
É uma lei idiota sobre a outra, só servem pra atrasar a capital Paulista, existe uma lei com o nome de "cidade limpa" nome bonito e logo vem em mente alguma coisa relacionada ao meio ambiente, mas n, nessa lei proíbe outdors na cidade.
@@caralegal6528 vc gosta de outdoor?
@@tartatuga Provavelmente é dono de loja que fabrica outdoor. Uma das poucas coisas positivas do governo Kassab. É só sair de São Paulo e ir para a grande SP ou para o interior. Fachadas de quaisquer tamanho, outdoors cancelando paisagem.
@@augustopaixao8911 nunca fui impedida de contemplar uma paisagem por causa de um outdoor. Agora, por conta de prédios absurdamente altos, com certeza. E eu não preciso fabricar outdoor para saber que essa lei foi bem hipócrita
Motivo pelo qual me desencantei com a arquitetura é que em algumas cidades nossa criatividade fica presa a normas e leis . Triste 😞
A arquitetura é uma prática muito mais UTILITÁRIA do que artística.
Ótimas entrevistas. Vários prédios novos no centro tem sido lançados sem comércio no térreo, todos murados, um absurdo numa área já degradada.
Enquanto houver estacionamento ou igreja, em areas nao tombadas ou sem tombamento envoltorio, os incorporadores irao construir a sua moda.
Isto vai acabar logo
Estacionamentos obrigatórios em edifícios é uma lei muito útil para prejudicar a todos.
Obrigado, políticos com conhecimento avantajado em extorsão e degradação da qualidade de vida dos indivíduos 🙏
Resumindo: querem construir o máximo possível dentro de um lote, para vender para o máximo possível de pessoas, para ganhar o máximo possível de dinheiro.
exatamente. E a cidade, o meio ambiente e as demandas sociais por espaços públicos de qualidade e moradia digna que se danem. É bem a lógica desse vídeo picareta do mercado imobiliário.
Resumiu a discussão. Me pareceu ridículo o questionamento que fizeram do índice de permeabilidade. Não entenderam para que serve. Uma das coisas mais importantes na urbanização é a preservação (mínima que seja) da natureza dentro da cidade. Esses rapazes só querem construir. E que se exploda a qualidade de vida...
@@MarciaDaSilvaRibeiro Exatamente. E o pior que tem muitos aqui nos comentarios exaltando os construtores. As pessoas não conseguem pensar, e já vão dizendo que os burocratas são burros, que estão errados.
Bem isso, cagaram até pra questão da permeabilidade como se a cidade não tivesse tido inteira construída em cima de rios e não houvesse alagamentos com qualquer chuva moderada. Tudo pelo lucro.
Exatamente. Vídeo totalmente tendencioso.
Raul, promova esse debate do plano diretor no seu canal. Ninguém é mais indicado que vc. Chame um vereador liberal e um de esquerda para que a população saiba o que está sendo debatido na câmara.
so foi esquerda no passado e so deu merda....
@@TheMDM1956 qual prefeito do passado era de esquerda exceto Haddad?
@@marcosluan3906 Erundina
@@mateusgimenes3145 kkkkk isso em 1988, se liga!
@@TheMDM1956 SP só teve 2 prefeitos de esquerda, o resto era tudo liberal/direita e essas leis são tudo por conta do lobby de construtora e moradores ricos
Galeria do Rock tem AVCB Certificado do corpo de bombeiros, AVS e 100% de acessibilidade. Foi super complexo conseguir isso, mas hoje o prédio está conservado e modernizado.
Parabéns pelo ótimo conteúdo Raul!!!
finalmente!!! incrivel que os caixotões de compras atuais sejam autorizados facilmente, mas a Galeria seria um parto pra aprovar hoje... parabens pelo trabalho!
Cara, que projeto incrível esse de vocês. O conteúdo é gerado por especialistas, o cuidado com a captação - tanto de áudio (vejo a galera com os mic booms na rua + lapelas), trilha sonora da hora - quanto visual, a captação com drones, bons angulos nas entrevistas...Demais mesmo. Virei fã, apoio e torço para vida longa pra esse projeto!
Não trabalho na área, mas achei bastante produtivo o documentário. Parabéns! 👏🏼👏🏼👏🏼
Imagino a diferença que prédios com o térreo ativo e sem recuos iam gerar para SP. Mais gente na rua, mais regurança, e por aí vai..
Pois é, foi isso que o mamaefalei propôs quando se candidatou a prefeito...
@@AndrePereira-rz2gt propôs também um caminhão tacando água em adolescente. complicado.
A lei desenha uma cidade engessada
são paulo cresceu sem plano diretor, funcionou bem?
@@tartatuga Foi justamente após o primeiro plano diretor em 1972 que a cidade começou a tomar a forma que tem hoje. Não quero dizer que é melhor sem plano diretor, mas sem dúvidas São Paulo cresceu desta forma por influência do próprio plano diretor e da legislação.
Vejam que as comparações dão-se ente o comércio e a residência. A finalidade de recuo como lei é bem específica. Não se discute. O jardim particular e se vazado, faz diferença sim. Poderia ser um muro vedado.
No início ele chega a sugerir interação com transeuntes, mas, em uma residência ou condomínio?
Precisa rever esse tema!
Toda lei se discute. Ainda mais em uma situação como essa onde fica claro o feito que isso causa na paisagem e cotidiano urbano.
Não ficou claro, mas eu acho que o argumento era a favor de utilizar o andar térreo dos prédios para uso comercial e\ou como espaço de uso comum aos moradores pelo menos, pq como ele enfatizou no vídeo, o espaço do recuo era uma área isolada inclusive dos morados do condomínio.
É no mínimo ingênuo, dizer q o simples aumento da oferta de apartamentos vai diminur o preço do m² e possibilitar que gente q mora na periferia possa morar no centro. Pra isso acontecer tem q se ignorar um possível processo de gentrificação dessas áreas e a compra para especulação/renda. Não falta moradia em SP, falta é uma distribuição melhor.
Tire as vendas.
Você está ignorando conscientemente a oferta e demanda.
@@kalymu5639 Microeconomia não funciona assim na realidade. Pra chegar nessa abstração Oferta/Demanda tem ignorar um bocado de coisa q não da pra ignorar aqui.
Nesse caso iria, o centro de SP tem muita oferta e perde moradores, daria pra morar muito mais gente ali, não acredito que aconteça uma gentrificação em massa como ocorreu em NY, São paulo é imensamente maior e a Zona Centro Sul já está firmada como zona nobre.
@@kalymu5639 Eu sou economista e afirmo que é um erro olhar este problema apenas através das curvas de oferta e demanda. Estas curvas vem cegando muitos economistas há anos…
@@Konnen-l9h 30 anos de filme passado deste missivista. Vc esta fora do alvo.
Concedendo que NYC e uma ilha, portanto com disponiblidade finita de terrenos, e zoneamento de certos bairros ( onde tem Brownstone nao sobe predio ).
Assim mesmo....
Decada de 70, Garment District, Soho, Tribeca, Village, Hell's Kitchen, Bowery St, pra baixo de Union Square ate downtown, era um lixo.
Alto padrao era para cima de Gramercy Park ate Upper West & East Side.
A partir da decada de 80, tudo aquilo foi se transformando gradualmente,
A maioria dos empreendimentos ate Hudson Yards, proximo ao Javits Center eram conversoes, predios de fabricas empilhados que viraram apartamentos de luxo ( Lofts no Distrito de Ferro Fundido e fabricas de confecao de vestuario ).
O que veio a ser Hudson Yards, Meatpacking District em Chelsea eram uma colecao de espeluncas.
O que ditou esta mudanca foi a conveniencia de localizacao proxima a geracao de empregos bem pagos ( Financial District ) , e um grupo etario com dinheiro sobrando para torrar ( e mais uma lavagem de dinheiro aqui e ali ).
Sugiro que leia a serie da Bloomberg sobre moradias iconicas globais. NYC tem sua participacao nesta serie. Altamente educativa.
Parabéns pelo canal, que venham muitos outros com a mesma generosidade! Imaginar que as leis paulistanas atuais impedem novas versões de obras como a do Conjunto Nacional - que se relaciona fortemente com a cidade - causa estranheza de fato. A questão da pandemia e seu contexto tecnológico acrescentam mais ingredientes à essa panela de contradições urbanas, espero que consigamos resgatar nossas cidades.
Bacanas os trechos em FPV, em especial o mergulho na abertura. Gostaria de ver mais gente no Brasil fazendo esse tipo de vídeo. Infelizmente não tenho as habilidades necessárias.
Acompanho o @volpeimagens no instagram, ele sempre faz umas imagens iradas de São Paulo, tem muitas outras páginas no Instagram que fazem o trabalho de digulgar as belezas da cidade
Conozco San Pablo ,mí pareja era un norteamericano que dividía sus tiempo entre San Pablo ,Nueva York y Buenos Aires ( lugar que el ama) tenia su departamento en Largo do Aroche ,a nosotros nos parecía mucho más interesante el centro de San Pablo que otros lugares de la ciudad,la belleza de algunos edificios era increíble,lástima que no estaban restaurados como de verdad merecían ,Mike siempre me decía que la palabra que el más odiaba escuchar en SP era
"Infelizmente" como que era más fácil decir que no a tratar de poder hacer las cosas o resolver algún problema
O recuo é para caso exista a necessidade da expansão da via urbana , assim reduzindo o risco de indenizar o proprietário por uma construção que será demolida. O recuo é importante, porem o que é importante é levar em consideração que o recuo é privado, e que se deve criar procedimentos e normas para a muros e para acesso a esses recuos. Outro ponto é esse recuo é area de permeabilidade de solo que é importante para os rios e para o nossos reservatórios e aquiferos.
Exatamente, e também queria ver esse povo subestimando permeabilidade de solo depois reclamar de enchente.
Sabemos que é esse o argumento pró-recuo. Mas como solucionar o problema do fim das continuidades de vitrine que ele causa? As ruas comerciais (e os shoppings) só funcionam quando há uma continua latelaridade de imóveis, formando vitrines (igual no shopping) onde se pode instalar grandes lojas e trazer pessoas para andar pela rua, enquanto a parte de cima da loja, se ergue grandes prédios.
Não é justamente o que o PD queria? Também é meio incoerente a prefeitura exigir uma reserva de espaço para aumentar as ruas, se ela mesmo quer estimular o maior uso do transporte coletivo e os trajetos não motorizados.
Sobre a permeabilidade, talvez a solução seja fazer calçadas inteligentes e completas com vegetação e materiais com absorção maior
@@MatheusDC9 vocês são atrasados demais, pelo amor de Deus. Na Europa, nos EUA, Canadá e em qualquer cidade desenvolvida que se preze, as áreas permeáveis ficam nos miolos das quadras, ou seja, ao invés de recuos frontais que comprometem a estética urbana com a falta de fachadas ativas, os jardins e o verde da edificação ficam atrás das construções, num espaço que serve também pra incidência de luz solar e ventilação, além do mais, com a otimização dos espaços e um bom aproveitamento do solo, sobra mais espaço pra áreas verdes no entorno, como praças e parques, é exatamente o que acontece em Paris, Barcelona, Milão, Londres, Nova York, Boston, etc.
@@MariaJose-fj3il verdade, faz todo sentido 👍🏻
ao menos um comentário consciente.
Moro em Vancouver há 1 ano e, a cada dia que passa, fico mais impressionada com a forma e a rapidez com que se trata esse tema por aqui (de tão eficiente, apesar da bolha imobiliária). Desde então, assisto seus vídeos e fico pirando e pensando no potencial que nossa SP tem pra oferecer affordable housing pra muita gente, sem nem precisar de mais obras gigantescas de CDHU e afins. Seria incrível democratizar o acesso, né? Tem tantos modelos bons, eficientes e aplicáveis…Espero assistir isso acontecer ❤
Ps: parabéns pelo trabalho incrível no canal. Conteúdo bom demais!
livro que recomendo muito para quem quer descobrir mais sobre o funcionamento das cidades: Vida e Morte das grandes cidades - Janes Jacobs
Faltou falar que "Todos passam bem" nesses edifícios que não se enquadram na vasta legislação atual...
Por que entre aspas?
Melhor que qualquer pessoa que passa 4/5 horas por dia dentro de trens e ônibus lotados para chegar ao trabalho ou faculdade, certamente passam.
Não sou de SP, apareceu essa recomendação pra mim e me fez refletir muito sobre como temos muito a melhorar, por um lado isso é bom, é sinal que temos potencial, que podemos viver num lugar incrivel ainda. Só que pra isso tem que arregaçar as mangas. Muito legal esse projeto de video de voces, parabens! Por mais conteúdo relevante e interessante no youtube!
É ridículo como estamos regredindo… excelente conteúdo! Imagine SP sem estes ícones arquitetônicos! 😱 não seria SP…
Concordo que deveriam mudar as leis para tornar a cidade mais agradável, mas usar o Brás como exemplo foi hilário. Trabalhei nesse lugar por 10 anos, parece o inferno: é feio, sujo, perigoso e as calçadas são minúsculas e cheias de botecos com gente mal encarada.
Mas o que eles estão falando é que o bairro é central e abandonado em prol do desenvolvimento de outras regiões. Aliás, seu comentário é classista
@@ro7even "Ai, ai, seu comentário é classista". Mano, vá se ferrar! Eu sou pobre. Que parte você não entendeu que eu trabalhei no Brás? O fato de alguém ser pobre não quer dizer que tenha que ser sujo, mal encarado e violento. E olha que eu nem comentei da parte onde é cheia de camelôs.
Esse lugar é um lixo e espero nunca mais precisar passar por lá na minha vida. Só defende essa escória toda quem é riquinho burguês e mora há quilômetros de distância e não é obrigado a conviver com essa gente o tempo todo, quem só vê essa gente na propaganda do PT ou precisa dela pra poder se autoafirmar como pessoa de boa índole.
Raul Juste Lores sempre atento a temas relevantes! Vc é uma riqueza, Raul!
Muito bom o canal e os temas tratados, nao sou da arquitetura mas tenho muito interesse em aprender. Uma sugestao para proximo video seria mostrar exemplos de obras que nao "ornaram" com a regiao, porque muitas vezes nós (que não somos arquitetos) sabemos que tem algo errado com o edificio e o entorno mas não conseguimos descrever. Obrigado e boa sorte com os vídeos!
O que vc quer dizer e que certas edificacoes destoam. Um fachada de vidro fume em meio a dois Art Deco.
O que temos aqui para evitar isto e limitado, nao ha uma Sociedade Historica do Municipio que invervinam junto ao Condephaat e ao Conpresp. Dai, tomba-se o edificio, porem, com o entorno ja descaracterizado, fica dificil estabelecar parametros de obra no entorno.
O Bras esta cheio disto.
Gostamos de ver gente? Sim!!! Mas não gostamos do perigo, dos usuários de drogas, nem moradores de ruas e nem ladrões!!!
Mas você acha que eles vão estar dentro das lojas comprando coisas?
@@enzonavarro8550 eu não tenho segurança, com as grades. Imagina sem...
Sou Arquiteto Urbanista. Parabéns por este excelente vídeo! coloca de uma forma clara e muito cristalina a discussão sobre a cidade e necessidade urgente de se debater a legislação urbana, o zoneamento e o Plano Diretor. Já me inscrevi. Parabéns e continue com esse trabalho pois pode ser fundamental para dar um pontapé inicial para essa discussão em nossa profissão. Grande abraço
Muito esquisito o vídeo. Isso de comparar a calçada de uma residência com a de um comércio não faz sentido. Ficou parecendo que se sugere colocar uma vitrine ou um comércio embaixo de cada casa e não é todo mundo que quer isso por diversas razões.
Verdade
Mas esta é a tendência e isso faz parte da cidade feita para o pedestre. A maior parte das cidades europeias são densas, com pessoas caminhando e com comércio no térreo, o que incentiva o deslocamento pedonal! Portanto, faz muito sentido o que disseram no vídeo, sim!
@@Caniballe Eu entendo seu ponto, mas, ainda assim, aqui na Europa os recuos das calçadas são muito maiores, permitindo lojas, calçada, jardim e depois a rua. No vídeo, vendo o pouco de recuo das calçadas no Brasil, podemos interpretar que a proposta é vitrine, calçada e rua.
@@LeoMenFig no decorrer da reportagem dá para perceber que o arquiteto não soube explicar para leigos o sentido das palavras dele, pois o que ele relata e exemplifica fica muito mais claro e assertivo pra quem já estudou arquitetura ou cursos relacionados. É sim interessante ter causadas mais largas, mas assim como ele exemplificou dar utilidade e uso para essas calçadas. Por exemplo, para algumas pessoas, que já moraram em bairros (sem ser condomínio fechado) onde as ruas eram movimentadas, seja por crianças brincando na rua, seja pelo comercio ali perto trazendo movimento para esse local, torna a região mais segura do que uma rua cercada e sem movimento pois não tem comercio ali naquela rua. (A reportagem o arquiteto mirou duas esquinas, mas exemplificando de forma separada, o que fica claro pra quem já teve algum estudo relacionado a isso, para os demais não fica claro o que ele realmente exemplifica, trazendo realmente essa dúvida, super normal e esperada)
@@VivianKaneko Ruas vazias onde não tem ninguém olhando é um prato cheio para o crime.
Fiquei impressionado com o baixíssimo nível da problematização apresentada, ainda estruturada a partir de um sofisma obscurantista. O fato de que edifícios icônicos não poderiam ser construídos hoje não diz nada, por si, a respeito das qualidades das leis de outrora ou da atualidade. Muitas dessas obras possuem, inclusive, problemas graves, a exemplo da galeria do rock que seguia as regras da ausência dos desejados afastamentos laterais para ventilação e iluminação. E nada mais historicamente natural que a legislação urbana sofra alterações restritivas ou de abertura de acordo com as mudanças de concepções sobre a cidade. Se, por um lado, verificamos uma quantidade de leis e parâmetros realmente burros e sem lastro técnico, poderíamos provocar os autores do episódio afirmando com tranquilidade que se as legislações urbanas incorporassem parâmetros realmente científicos privilegiando de fato variáveis como o conforto térmico, acústico, iluminação natural, permeabilidade, etc., provavelmente teríamos uma cidade ainda menos adensada - tal como o simples cálculo da projeção do sombreamento solar, para ficar com um exemplo (a não ser que fosse retomada a ideia dos pardieiros corbusianos!). Ou, outro ponto criticado pelo vídeo, os afastamentos frontais que, mesmo utilizados de maneira privatista com grades, ainda são medidas louváveis para a promoção da permeabilidade e para a própria diminuição da sensação de clausura muito comum em cidades que permitem a verticalização no limite da testada. Por outro lado, a ingenuidade imperou. A legislação urbana é talvez o maior cabo de guerra nos contextos municipais justamente pela grande voracidade do mercado imobiliário. É um equívoco pensar que as incorporadoras não estariam interessadas no barateamento do metro quadrado, até porque a equação de lucro da construção civil multiplica esse fator com grande facilidade. Os problemas são outros e mais complexos dos que as teses tortas apresentadas...
Vídeo mal intencionado. Dizem que estão pensando na cidade, mas a única razão do vídeo é o lucro dos construtores de prédios. Nesse quesito a lei acaba atrapalhando.
Finalmente aguém falando coisa com coisa por aqui.
Vocês estão LITERALMENTE defendendo lei criado por políticos
@@kalymu56391: Toda lei é criada por políticos, aposto que tem várias delas que você usa e defende, não? 2: É preciso legislar para controlar o crescimento das cidades mesmo, por uma enorme série de fatores; o ambiental, a própria organização urbana, o cultural etc Nem carece desenvolver mais o ponto do @SMende, que já está muito bem fundamentado.
Obrigado pelo comentário bem escrito, fundamentado e de bom senso. Todo o video, além de falacioso e obscurantista, é nitidamente desenhado para provocar uma reação naïf…
Já morei em um prédio sem recuo e com comércio no térreo (bar e mercadinho) e era um inferno de barulho. Quando eu estava procurando ap para alugar, os prédios com recuos eram mais valorizados, na realidade. Não concordo com os muros e grades dos condomínios, mas acho o recuo essencial pro sossego/silêncio dos moradores.
Isto depende do tipo de atividade varejista no terreo. Obviamente eu nao recomendo que alugue ou compre se o andar terreo abriga restaurante ou bar. O ideal seria bens de consumo nao inflamaveis ( o que descarta tecidos, quimicos, papelarias ) para evitar risco com incendios involuntarios.
Mercadinho da alto volume de entradas e saidas, portanto, se o predio e uma mera sobreloja, e problema. Predios com maior numero de andares, e voce estabelecer que so aluga em andares elevados para evitar incomodos com a circulacao e ruido.
Porem sao detalhes que se passam desapercebidos, pois a maioria quer algo bonitinho e baratinho ( a turma do inho ). A nao ser investidores profissionais, ninguem comprando ou alugando, pede para ver o porao do predio ( que seria a garagem, no caso de Sao Paulo ).
O problema com bares e restaurantes, e que a fiscalizacao e os padroes sanitarios nao sao la estas coisas. Aqui nao se convenciona obrigar o comerciante a manter uma cacamba de lixo ( dumpster ), e mesmo com ela, o odor de lixo atraira ratos e baratas.
Eu me lembro de proprietarios ( coleta semanal ) que mantinham um quarto no porao estritamente para o lixo fechado e acumulado. Outros usavam a cacamba no beco entre predios. Uma vez, ao mostrar aptos a cliente, abordei a um casal gay negro na saida de ferias, porta afora do predio , se haviam problemas no edificio com ratos. No que um deles, ironicamente, retrucou..... "Mickey e Minie Mouse nao moram mais aqui "
Eu acho que o problema é na falta de isolamento acústico que existem em muitos prédios aqui no Brasil. Eu morei em um prédio que parecia que as paredes eram de papel, dava para dar conta da vida de todos os vizinhos, mas o pior era o de cima porque só o barulho das pessoas caminhando de sapato sempre me acordava de madrugada... em compensação minha irmã morou em um apartamento baixinho onde o térreo era uma academia e quando você chegava de frente era um som alto e bem barulhento mas dentro do apartamento era bem silencioso e você só escutava mesmo o barulho se fosse para a sacada...
@@hatsuharuboi Isto varia de edificio para edficio.
Com relacao a paredes, aqui, em edificios novos, ha construtor por aqui que abusa no emprego de Dry Wall, o que e uma praga. Dry wall nos Estados Unidos substituiu o "Plaster" ( geralmente la era fabricado pela Georgia Pacific ) e servia como parede de acabamento cobrindo a la de vidro inserida na armacao de madeira. Ou seja, tecnica de construcao empregando pre fabricados.
Aqui o ideal seria tijolo ceramico no perimetro externo ( para melhor isolamento termico e evitar infiltracoes ) , e concessao para tijolo de concreto nas divisoes internas da laje ( custo menor por metro quadrado de parede ), entre apartamentos e entre comodos.
O problema e que nao se encontra mais mao de obra qualificada sequer para passar massa corrida, aprumar paredes, como antigamente.
Entre andares....... Alguns dos mais modernos tem se esmerado na construcao da laje, usando isto como cartao de chamada ( me lembro que era algo ventilado pela Tiberio e a Idea Zarvos ).
Nas edificacoes mais antigas, a obra de laje geralmente era solida, porem sem isto varia de edificacao para edificacao. E as paredes eram em tijolo ceramico solido, de olaria.
E a tecnologia de portas e janelas aqui no Brasil e muito primitiva , para fins residenciais, e estes sao componentes que fazem a diferenca no isolamento acustico de fora para dentro. Ha boas esquadrias em predios comerciais modernos, porem se paga preco premio por tais esquadrias, e as mesmas nao tem uso pratico para fins residenciais.
Se tivesse recuo e tivesse comércio seria a mesma coisa.
Eles acham que todo mundo é bonzinho e quer socializar, hahaha... São Paulo, cidade que até edifício de luxo é assaltado, imagina sem recuo nós bairros mais simples
Excelente discussão! Falta um debate sobre o Plano Diretor de São Paulo!
Raul, parabéns pela coragem, pela qualidade e transparência do vídeo
Os exemplos que foram apontados como ruins são muito mais arborizados do que os áridos espaços apontados como ideais. Vegetação é importante, espaço vazio também. Existem alguns exemplos que conseguem mesclar essas duas coisas, no geral com calçadas bem mais generosas e bem desenhadas. Recuo é visualmente bom no desenho da rua. Também criticar a norma do bombeiro em função de um aspecto ou intenção arquitetônica é não atentar que esses prédios são mais seguros, sou arquiteto e entendo que a normatização te ajuda a entregar algo melhor em aspectos que devem ser considerados, obviamente . Assim, que os novos Paulos Mendes da rocha, aprendam a se expressar dentro do que torna as edificações mais seguras e completas. Essas normatizações não nasceram por acaso, muitas pessoas morreram nesse processo. Claro que não sou contra a ocupação comercial do térreo, deve ser estimulado, mas querer tirar esses respirinhos arborizados da cidade, eu acho absurdo, exceto em condições específicas.
@@MarsPriest Kkkkj
Faria muito mais sentido pegar todas essas estreitas áreas verdes que na prática não tem uso e juntá-las numa praça ou parque. Do jeito que é fica só um fiapinho de verde cercado de grade, muro, ou essa nova moda de muro de vidro, em bairros carentes de espaços públicos. É só ver os casos de Londres ou Buenos Aires, onde os prédios e casas não tem recuo nenhum (mesmo os mais modernos), inclusive quase todos são geminados, mas as cidades são cheias de parques e praças, e ao invés de muros e grades, as calçadas são guarnecidas por portas, janelas e vitrines.
Poderia ter um quintal interno, dentro das quadras, igual Barcelona
Parabéns pelo vídeo Raul! Toca o Raul pra dentro dos projetos municipais! São Paulo merece!!!
O conceito é interessante e realmente a legislação as vezes é feita pra grande empreiteira ao invés de quem usa a cidade. Mesmo assim muitos do conceito apresentados no vídeo são planos urbanísticos baseados nas cidade europeia e na infraestrutura dessas cidades, Como segurança, tamanhos e distâncias, cultura e relevo das cidades. Os recuos nos prédios tem o intuito de abrir as ruas e deixá-las mais viziveis. Existe uma grande diferença das cidades latino-americanas e das cidades europeias que devem ser lavadas em consideração. Um outro exemplo é a questão das ciclovias, que são mais utilizadas na cidade em pequenos trechos planos, restritos e geralmente em áreas ricas, mas a cidade de São Paulo é construída no relevo chamado mares de morros, que dificulta o acesso, além das distâncias enormes que uma pessoa percorre na cidade por dia, especialmente os mais pobres, é mais interessante investir em linhas de ônibus e transporte público barato e eficiente. Não é nunca uma única ideia que resolve os problemas da cidade
mas não precisa ir na Europa para ver que os prédios sem recuos com fachada ativa encorajam o caminhar e melhoram a segurança, zona sul do rio e Buenos aires são exemplos disso, ja estive em ambos e garanto, é infinitamente melhor que as ruas desertas de Fortaleza.
O que esperar de uma cidade que é dominada e financiada pelas construtoras que entupiram a cidade de prédios beges com muros altos?
Raul, acho que o Brás é um excelente exemplo de um lugar que deveria ser mais explorado pelo poder público.
Deveria ser incentivado que fosse feito um polo comercial turístico de moda pra uso misto. Prédios com os primeiros andares comerciais e residências na parte de cima.
Impressionante o potencial que o local tem. É um fluxo impressionante de pessoas que mesmo na desorganização consegue ser relativamente organizado.
Bem que o Raul poderia fazer um vídeo sobre o Brás! Lugar realmente muito mal aproveitado pelo estado.
Este já pertence ao Bom Retiro.
Ja tem uma parte do Bras que esta sendo usada pra novas moradias. Entre o gasometro e radial leste beirando a linha do trem.Ex: fit casa Bras.
Mas o que ninguém fala que seria quase impossível dormir se fossem feitas moradias no coração do Bras devido as feirinhas da madrugada .
Brasília tem esse conceito de espaço aberto, e agora os moradores estão loucos pra fechar. Infelizmente a violência no Brasil é muito grande pra implementar esse conceito.
Essas leis foram criadas com algum proposito que vcs não enxergam. O recuo de 5m por exemplo, é para garantir a circulação de ar e luz. Imagine uma rua de 5m de largura com 2 predios de 35 andares rentes a calçada, quanta sombra iria fazer. Tambem seria um problema para as arvores crescerem, a copa das arvores ficaria rente as janelas. Fios elétricos passando a menos de 1 metro de distancia da janela ou do balcão.
Procurem saber o porque das coisas antes de criticar, pra não virar mimimi
O recuo ser inutil é culpa de quem planejou o predio. Poderia ser uma ótima horta sustentavel, ou um lago de peixinhos, ou mesmo uma pracinha interna (idosos adoram).
Essas regras levam em consideração inclusive nossa cultura. É claro que no mundo dos arquitetos, o mundo é as mil maravilhas, dentro de seus carros blindados, e predios cheios de seguranças armados... É preciso sair da bolha pra ter a visão total da coisa.
sim, só pq tá escrito em um papel por burocratas ladrões tá certo
@@nathanw1307 Não aguenta, bebe leite!
AS cidades Europeias nao tinham recuo e viveram bem assim mesmo.
O recuo faz sentido na medida que permite permeabilidade do solo e evita-se o shading ( sombra ) exessivo.
Centros urbanos adensados geralmente, nao se aplica a regra.
Ha regras e regras.
Cai de paraquedas aqui e achei muito legal as ideias e criticas a burocracia burra que somos obrigados a conviver. Otimo vídeo
"A lei acaba sendo burra" sempre que políticos cagam regra num papel
Difícil é encontrar uma lei inteligente kkkkkk
@@Lucas_Fidalgo há 500 anos atrás não existiam leis, aquela época era uma maravilha mesmo
@@tartatuga hoje em dia seria muito diferente graças a internet e a tecnologia que temos em geral
@@Lucas_Fidalgo eu só não vou aí te matar pq iria pegar mal no meu insta
@@tartatuga Mas você não ama as leis? Isso vai contra elas cara
Boa tarde, obras maravilhosas que não podem mais repetidas, conheço bem os locais que mencionou. Também adoro!!!
Parabéns pelo video, abs
a esquerda impede que o progresso avance, como sempre...em vez de criar solucoes, cria obstaculos. Sinto por Sao Paulo e pelo Brasil que tenha sido assim por tanta decadas!
@@TheMDM1956 Nada a ver com esquerda ou direita.
Tem a ver com preservar certos bairros, e edificacoes, que se deixadas a merces das incorporadoras iriam abaixo.
Edificacoes antigas nao precisam ser museus ou centros culturais, Elas tem sobrevida economica.
O problema e cultural. Brasileiro e que nem sauva, adora mexer aonde nao deve, e destruir.
Se você acha errado uma construtora comprar um edifício antigo para demolir, pode ter certeza que há mais pessoas que pensam como você.
Entao por que você não se torna a favor de liberdade econômica para que mais pessoas possam ter a capacidade de comprar estas antigas edificações e guardá-las dos empresários malvadões?
Excelente matéria. Mais uma vez repasso a responsabilidade também aos representantes do CAU conselho de arquitetura do Brasil, que apenas fazem reuniões online, e discutem situações superficiais da profissão. E não fazem o trabalho que realmente deveriam realizar, graças ao fraco conselho os arquitetos cada vez menos tem tido oportunidade de apresentar soluções interessantes as cidades.
Nossa perdi o sono e achei esse canal! Agora não consigo sair mais kkkkkk
Adoro vídeos q falam da cidade, parabéns Raul!
Críticas a falha da lei para defender a anulação...
Muito boa essa explicação. Eu não tinha nem noção disso aí que foi explicado. Os usuários sentem essa "agressão", mas não sabem explicar o porquê.
Sinceramente eu não entendi a crítica sobre o recuo de 5m. Como que num país como o Brasil que não há segurança nenhuma vocês querem que se abra os espaços privativos para uso coletivo???
Na minha interpretação, é algo que obviamente vai depender da zona de residência. Mas, o que retiro do que falaram é que não tendo esse recuo, os espaços se tornam mais seguros, logo tornam-se mais movimentados. Isto aumenta a segurança não só para quem anda na rua como para os moradores.
@@franciscouto11 sim, se for em uma área de comércio e vida noturna como no centro é verdade. Mas essa não é a realidade da maior parte da população de SP que vivem em periferias ou bairros residenciais pouco iluminados. Nessas regiões ter edifícios abertos sem recuo é pedir para ser assaltado dentro de casa, infelizmente. Acredito que o pessoal viaja para outro país e vê boas idéias e quer implementar no Brasil. Mas aqui ainda estamos engatinhando para prover o básico que é educação e segurança. "Perfumaria" da cidade é algo que se resolve quando já se tem uma vida social consolidada, na minha opinião
@@Mahavihare Exatamente!
Estou morando na Austrália e trabalhando na construção civil.
Vai por mim, São Paulo pode muita coisa.
Aqui tem regra ora tudo, absolutamente tudo.
Do formato da maçaneta, ao alinhamento dos blocos. Pra colocar o pé dentro da obra tem que ter feito um curso antes.
É muita norma.
São Paulo pode muita coisa.
Esse vídeo é patrocinado pro construtora certeza, o objetivo é só tentar mudar a opinião pública para tentar mudar a lei e poder contribuir mais no terreno e lucrar mais. Desconsideraram até questão da permeabilidade e dos alagamentos.
@@caiquehaskel6625 👏👏👏👏
Não concordo muito com essa questão do jardim. Ele pode parecer inútil, mas ajuda na "respiração" da cidade e deixa a calçada mais agradável, mesmo que atrás de uma cerca. Agora uma loja ou uma vitrine logo ali deixa a rua mais apertada. Acho que o ideal é ter depois da calçada um jardim aberto que dá na loja, café etc.
Singapura resolveu isto com jardins suspensos. Canteirinho terreo de predio residencial pouco ou nada contribui.
O que se quer, para dar um aspecto mais verde, e aumentar humidade atmosferica, e a quantidade de vegetao de arbusto, manutencao de cursos de agua. Canteirinho de predio nao tem como produzir isto.
Ajuda mesmo colega. Se Brasília não fosse arborizada seria terrível viver lá devido o ar seco.
kkkk meu deus
A diretora do desenho Irmão do Jorel "NÃO PODE!" 😂
Meu filho mora há 3 anos no plano piloto ... Fui mês passado pra conhecer Brasília, amei o fato de que embaixo dos prédios o espaço é público. Muito legal!
Em Brasília isso não é colocado no papel tão bem, muitos desses espaços são mal aproveitados e não tem absolutamente nada ao redor, apenas grandes calçadões em estado de semi-abandono que são cheios de imperfeições, se tornaram espaços inúteis que no final não são nada convidativos além de serem apenas esparsos. Outro exemplo clássico disso é toda a orla do Paranoá, com raríssimas exceções, não tem nada além de decks particulares e a infraestrutura pro público é praticamente zero, apesar de tecnicamente ser um espaço público. Brasília poderia ser um paraíso, mas o produto final ficou medíocre. Ainda tem muito o que melhorar, muito mesmo.
Parabéns pela iniciativa e debate. Discussão que se levada a sério pelo poder público pode transformar habitabilidade e o mercado imobiliário de SP. Oremos 🙏🏼
Vídeo bem interessante!
Eu que sou um fã de canais de Walking e Driving, venho assistindo bastante os canais do Rio e de São Paulo, e sempre vejo que há lugares incríveis, com arquitetura muito bonita, mas que bem próximo, em algumas outras área, não são agradáveis e nem da vontade de ir conhecer o lugar. Sempre me incomodei muito com os muros altos. Acredito que eles atrapalham demais a boa aparência da casa, e parece que eu estava certo sobre a ideia de que muros não protegem e pioram o ambiente.
Gostei bastante da entrevista e dos assuntos abordados. Obrigado por fazer um canal interessante. Já estou de saco cheio de brasileiro só criar canais de humor e sem conteúdo relevante.
Bom trabalho!
Sim, a questão dos muros é algo tão óbvio mas que frequentemente passa desapercebido. Eu comparo bastante com os subúrbios americanos que não possuem muros na frente da casa e todas as casas possuem portas com acesso direto às ruas.
sao paulo e perigoso, muro baixa nao rola, aqui em santa catarina, algumas casas nem tem muro, e quando tem sao bem baixinhos
Sempre essa história que muros altos protegem contra criminalidade, sendo que um relatório antigo da polícia de SP mostrava que grupos que assaltavam residências na cidade, preferiam casas com os muros altos, e um dos motivos prováveis, era que dessa forma, vizinhos e pedestres jamais saberiam que está havendo um assalto lá dentro.
@@pliniojunior9208 Isto e relativo.
Em regioes urbanas, nao ha muro pois as edificacoes sao mais antigas, e na epoca de sua construcao nao havia necessidade de muros. Hoje, em certas areas urbanas, nao e incomum se ver grades nas janelas.
A maioria dos tenement houses foram erguidos na virada do Sec XIX para o Sec XX e muitas permanecem com sua estrutura original ate hoje.
A casa com porta e jardim para a rua na Snuburbia / Suburbia ( single family home ) , e um produto da homogenizacao na construcao de bairros que se deu a partir da expansao pos guerra. Todo mundo se vigiava, e portanto, nao havia necessidade de portoes. Alias, esta invencao de vizinhancas por tras de porteira esta no imaginario dos Brasileiros ( e umas poucas destas nos USA ), porque e virtualmente nao existente.
Tenenment, triple decker, brownstones, sao um produto do crescimento pre guerra, e o recuo e o equivalente ao espaco da escadaria de acesso frontal ate a calcada.
Neste mesmo periodo, o single family home, menos homogeneo ( o seu tipico Victorian ou Italianate home ), para familias mais abastadas, teria uma passagem do pe da escada, atravessando o jardim frontal, e indo ate a calcada. Com no maximo, separacao entre calcada e jardim frontal por meio uma cerca de madeira ( a tao sonhada white picket fence ).
E tal ausencia de muros se deu porque o "redlining" , leia se discriminacao racial, foi largamente promovida na epoca em que os suburbios foram desenvolvidos. Ou seja, exclusao racial e social.
Se voce fosse pego circulando a noite por um destes bairros , nao sendo branco, e com "aparencia suspeita", alguem ja teria chamado a policia e a mesma o deteria sem causa ou motvo aparente.
O Centro de São Paulo é um lugar maravilhoso!Ontem assisti no programa do Bial falando sobre o livro que pretendo ler.Muito legal a abordagem do livro!A galeria do Rock mesmo é um lugar mágico!Eu acho que em vez de proibir certos padroes de construção os novos arquitetos deveriam estudar os predios antigos que até hoje estão de pé e foram construidos numa época que não tinha essa facilidade que os computadores dão hoje.Parabéns pela reedição do livro!!!
O pior que o "Não Pode" se estende por tudo. Vivendo uns 3 anos fora me surpreendi muito positivamente como era difícil receber um não e como foi difícil me readaptar a toda burocracia e cultura do Não Pode em tudo. -- Você não pode estacionar sua bicicleta aí! num enorme estacionamento para carros super dimensionado e sem uma vaga sequer de bicicletário🚲
Gratidão pela magnífica abordagem desse tema tão sensível.
Excelente conteúdo! Parabéns pela iniciativa!
Concordo totalmente que existam problemas no plano diretor de SP, mas acredito que o maior problema está nas incorporadoras que comandam os novos empreendimentos. Tudo é feito considerando apenas os ganhos rápidos, construindo um prédio que tenha apartamentos que o banco financie e a classe média ache bacana.
Sem contar a qualidade terrível dos materiais, paredes finas, e principalmente os espaços minúsculos vendidos com nomes como cozinha americana, studio, loft, etc.
@@mequeimouze Exato! O problema está além das fachadas e calçadas... Um projeto hoje tem como primeiro objetivo ser "um bom investimento" que renda um aluguel rápido e uma valorização (imaginária), ficando as questões arquitetônicas sempre em segundo plano.
As incorporadoras enchem o centro de Kitnets pois e o que sempre fizeram na regiao.
Para maximizar o lucro, e pagar a securitizadora, o banco, os investidores, o incorporador, tem-se que espremer o maior numero de unidades por laje, ao valor mais alto por metro quadrado alcancavel que possa ser vendido, e comprado pelo bolso do Paulistano. Ou nao ha lucro.
E para enganar, joga-se lazer na cobertura e vende-se a ideia que este e o novo estilo de vida. Ou seja, engodo para enganar a classe media brasileira.
Dai o resultado inevitavel.... populacao transiente, locacao para prostituicao, etc.
O problema nao e a oferta. E a demanda por parte dos investidores/compradores.
O Brasileiro e pessimo na availiacao de valor. Confunde valor com preco.
O ideal seriam mais unidades entre 70-120m2, mesmo sem vaga, fixando o comprador/morador no Centro, pois a 25-50m2, vc nao tem domicilio permanente, apenas transitorio.
Quando se compra um edificio a R$ 3.000/m2 adiciona-se mais R$ 1.500/m2 de reformas, e se espera vender a R$ 9.000/m2, nao ha quem pague, no Centro, uma unidade de 100m2 neste valor. Tipico Paulistano vai chiar, refugar.
E acaba comprando droga.
@@showcaseSampa concordo com boa parte do que disse!
Só acho que apartamentos a partir de 40m já conseguem entregar soluções inteligentes que comportam um casal jovem com filho.
Recomendo o canal Never to Small que mostra como projetos bem pensados e executados entregam soluções que atendem a população do prédio e da região (como colocar um comércio no térreo).
O que não dá pra aceitar mais é esse modelo de produção em escala como foco em economia e retorno como você disse!
@@guilhermemelo8907 Caixinha de Fosforo permanece caixinha de fosforo, nao importa o quanto se doure a pilula.
Tanto e que quando a Pandemia veio, so no Copan entregaram umas 25 chaves em aptos studio na faixa de 35-50m2.
Um desastre urbano essas regras que exigem os recuos enormes inúteis, as prateleiras gigantes de garagem, e as calçadas vazias e perigosas. Nossas cidades sempre foram mal pensadas. Agora a única solução que inventaram para a falta de moradia a preços acessíveis são essas quitinetes absurdas de 10m², essas sim deveriam ser proibidas.
Com certeza; e quitinetes com o nome "bonitinho" de studio, em que estão construindo dezenas de prédios assim desde 2019, mas sem uma demanda equivalente. Até mesmo os de metragem um pouco maior... E nisso vê-se elefantes brancos verticais sendo criados, uma pequena bolha se formando.
Sim pega exemplo de Montevidéu,Buenos Aires,Santiago,lima estou falando de países latinos o planejamento está muito melhor que as nossas..
10 metros?? Pq p! Tinha visto de 17 e ja tinha achado o cúmulo!
Agora é tarde, São Paulo já era.
Não é solução. Isso é o preço que as construtoras aplicam. Como você explica em 20 anos um imóvel saltar de 50 mil para mais de 300 mil reais? Os valores dos imóveis são fictícios.
Ola! Rapazes! Eu não entendo tanto quanto vocês, mas sou Paulistana de nascimento e curto muito São Paulo e me sinto dentro da cidade junto com vocês e compartilhando da mesma visão. Logo ali na al.Santos tem um prédio comercial que me chama a atenção pelo visagismo as facilidades até mesmo para deficientes físicos e áudio visuais contando com jardins belíssimos e acesso a garage sem grades e segurança para o pedestre. Tudo isto conta apenas com um vigia, um “porteiro” que com certeza conhece todos os cachorrinhos e seus cuidadores que ali passam em direção ao parque. Um exemplo muito bom 😊
Nossos políticos são uma desgraça. Adoram criar leis, leis, leis e mais leis. Leis sem sentido, leis que incomodam, leis que vão dificultar tanto que a autoridade vai ter que receber o arrego para não incomodar.
Eles criam leis para dizer que estão fazendo o trabalho e não serem depostos, ganham com isso, atrapalham a vida alheia e ainda criam leis que facilitam o roubo deles... Esse país não tem mais salvação e a solução está bem aqui, aeroporto e passagem para o Canadá.
A legislação assassina o pequeno investidor. Se você compra um terreno de 11x27 esquina e tira 5m de cada lado pra recuo vc perdeu todo seu terreno praticamente. Você não consegue construir nada legal que seja rentalvel. Já um terreno de 60x 50 ou mais como os grandes lotes dos grandes investidores, você tira 5 e 5 e não faz falta.
Creio que SP teria solução, correção, se o planejamento urbanístico fosse feito ha pelo menos 50 anos; agora só vejo solução através de medidas duras (ainda mais contra as grandes construtoras). Há dois vídeos aqui chamados 'POR QUE NOSSOS BAIRROS SÃO TÃO FEIOS?' e 'As cidades brasileiras são feias, muito feias.
' que falam muito sobre isso.
A solução é acabar com todas as burocracias possíveis, dar o maximo de liberdade possível para as pessoas atenderem as demandas locais, e facilitar absurdamente o empreendedorismo para que construtoras pequenas e médias consigam competir com essas gigantes. Todas essas burocracias servem com um único propósito: de acabar com a livre concorrencia contra as empresas que pagam caixa 2 pra político.
Guilherme, São Paulo tem planos desde a década de 1960. Não se trata de falta de planejamento, mas sim do lobby que o mercado imobiliário exerce nas administrações municipais.
@@davigurgel2040 a solução é que a lei seja cumprida. Ela foi elaborada por técnicos de altíssimo nível. Não tem achismo em nenhum dos instrumentos urbanísticos. Um exemplo é a questão dos recuos laterais, onde antigamente não se podia ter janelas ou qualquer outra abertura nessas fachadas por conta de estarem coladas no lote vizinho, tendo como consequência o vizinho poder construir até ali também e impedir a iluminação e ventilação natural. Esses parâmetros de recuo estão na LPUOS (Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo), mas as aberturas mínimas para cada ambiente interno estão disciplinadas no Código de Obras.
Ambas as leis foram revisadas e submetidas a processos participativos, portanto, as demandas locais foram sim observadas.
A cidade hoje tem má qualidade justamente pelos inúmeros desrespeitos que o mercado imobiliário impõe as legislações urbanísticas.
A esquerda odeia liberdade...adora cercear...
@@gabrielk4120 me explica melhor isso aí?
Sobre a lei errada que o arquiteto falou, estou vendo que no Canal vários arquitetos falam a mesma coisa, e porque os arquitetos nao se unem pra mudar a situação? Lembrando que a União é tudo, porque os franceses estão nas ruas ? Nao querem perder seus direitos.
Pra continuar a receber suas aposentadorias aos 62 anos, se não me engano a aposentadoria mais jovem da Europa, na minha humilde opinião é jovem demais aposentar as 62, mas é um direito que não querem perder.
Porque a associação se é que existe de arquitetos não entra em ação contra uma lei tão prejudicial?
Nós brasileiros não questionamos nem a Reforma Trabalhista, já observou que o funcionalismo público não perde nada? É essa sociedade que temos.
Parabéns pelo canal, excelente, nossa cidade no decorrer do tempo não teve projeto, e realmente há bairros que se tornaram desertos.
Vamos torcer que venha mais investimento externo, porque nos seus vídeos da pra ver que os melhores projetos da cidade foram executados por imigrantes e filhos de imigrantes.
Sobre o afastamento frontal: ele serve para uma futura ampliação da via onde a prefeitura precisará ocupar esse espaço, além também que ajuda na ventilação da cidade. Acho super necessário a exigência do afastamento frontal inclusive no aspecto da escala humana, onde as pessoas não se sintam engolidas pelos prédios.
Exatamente, não enxergam o quão insalubre e problemático é ter prédios enormes, sem recuo e área permeável para ventilação, drenagem da água de chuva, arborização e equipamentos públicos (postes, fios etc). Aqui vejo muitas opiniões rasas que não imaginava ouvir de arquitetos e engenheiros.
Você força a todos que o recuo exista e eu forço a todos a morarmos dentro do rio.
Combinado?
Não? Então não queira impor a força sua ideia perante as outras pessoas
@@MatheusDC9, você é arquiteto ou engenheiro ? Se o for está precisando estudar, e estudar bastante. Os problemas citados não se resolverão criando mais problemas, eu te asseguro, pois nem tudo se resolve por meio de achismos e sentimentalismo, portanto, leia um pouco sobre Copenhague na Dinamarca, estude um pouco sobre as obras de Jan Gehl, que é nada mais nada menos que um dos maiores urbanistas atuais do mundo, depois volte aqui para discutir o vídeo em questão.
Enquanto isso o único candidato a prefeito que trouxe esse problema pro debate conseguiu somente 10% dos votos. Arthur Do Val.
Mas deixar que construções tenham um coeficiente de construção grande, e deixar o centro expandido mais denso, vai diminuir o preço do m²? Eu vejo direto "apartamentos" de 25m² custando na faixa dos 300 a 400 mil em prédios enormes no centro.
Porque tem pessoas que pagam.
"Ah, mas há cartel nos preços"
Então defenda liberdade para mais pessoas conseguirem construir e competir com esses vilões
É o preço atual de mercado.
O plano diretor de SP será revisado, temos que prestar MUITA atenção nisso e participar.
Jogamos todos nossos trabalhadores para a periferia, que pegam 2/3/4 horas de transporte, reduzimos muito nossa qualidade de vida devido a isso!
Eu moro em uma cidade que não têm calçada e nem espaço pra fazê-las, temos que competir espaço com carros em ruas sujas e mau iluminadas, simplesmente horrível
A grande verdade é que o poder público, políticos, empurra para iniciativa privada as consequências da sua incapacidade a responsabilidade que é dela. Um exemplo o proprietário do imóvel é obrigado a fazer e manter o passeio em frente seu imóvel que a prefeitura cobra o seu uso pelas concessionária por qqer uso dela.
que desserviço!!!! precisa entender melhor a lei e as motivações de cada restrição/permissão. O recuo serve para os edifícios não colar no lote vizinho e permitir maior ventilação e iluminação natural. Esse entrevistado (e o entrevistador) são completamente ignorantes no assunto. Citam Paulo Mendes da Rocha, que foi bastante atuante no pensamento do urbanismo moderno. Todos os exemplos citados pelo entrevistado são desonestos em suas explicações.
provavelmente esse cara deve ser do mercado imobiliário que quer mais que não haja nenhum recuo ou permeabilidade, não se importante nada com as ilhas de calor, os problemas de drenagem e o conforto ambiental dos edifícios. Querem mais área para construir e lucrar, sem se importar a mínima com a qualidade dos espaços da cidade e dos lotes.
A ZEIS não permite a realização de HIS (habitação de interesse social)????? Que desonestidade intelectual absurda!!!!!
Exatamente, e tbem pra não deixar a cidade com cara de pombal....
No semestre atual estou estudando urbanismo, e esse vídeo me fez ficar ????? De nada adianta deixar o m2 mais barato e a qualidade de vida podre.
@@ysterben o m2 não está mais barato e nem vai ficar. O que o mercado imobiliário quer é mais área para construir em detrimento da qualidade ambiental da cidade.
Adoro esse canal. Pena não existir um Raul em BH para provocar esse tipo de discussão na minha cidade querida.
Acho que o povo mineiro tem outros jeitos e costumes ,talvez essas idéias não seria viável .,.
Ainda sobre esse tema, vocês poderiam aproveitar e mostrar um “antes e depois” do que vai acontecer na esquina da Rua Itacolomi com a Rua Pará, em Higienópolis/Consolação.
Uma incorporadora vai derrubar o ICI bistrô, a Mercearia do Francês, uma ótica, um salão de beleza e um consultório odontológico.
Uma esquina com movimento, gente caminhando, bancos de madeira na calçada, poesia urbana na sua plenitude e o que teremos brevemente:
Uma calçada morta, com três seguranças de terno, embaixo daqueles guarda-sóis da Hagana, com um headset na orelha, olhando pra gente com aqiela cara de cu.
Filmem a transformação desta calçada que mencionei.
É a morte!
Duas coisas me surpreenderam quando fui a Portugal pela primeira vez.
A pouca quantidade de semáforos, tendo muito mais rotatórias, e que no térreo de muitos prédios tinha sempre padarias, restaurantes ou lojinhas, mas nos prédios mais antiguinhos e em zonas bem residenciais mesmo, era sempre padaria.
Fui muitas vezes comprar o café da manhã nessas padarias.
No fim das contas é só propaganda de "especialista" querendo menos regulamentação e lei pra poder continuar destruindo o que pode em nome do dinheiro.
Falou tudo, gente rica é foda mesmo, nunca confie em um rico
Adorei o canal, me deu muito muitas ideias e inspiração para minhas futuras construções
Vocês acreditam que uns de meus passatempos que eu desenvolvi recentemente (durante a pandemia) é passear com amigos e ficar admirando e analizando os jardins dos edifícios (esses dos tais recuos dos cinco metros) separados da calçada por "vitrines" (em Belo Horizonte uma tendencia é fazer um "muro de vidro") que nos possibiltam ver o interior dos imóveis..
Tem alguns edifícios que plantam especies baratinhas, outros plantas caras. Eu particularmente fico admirado pelos moradores que compram orquídeas nos supermercados e as "plantam" nas árvores desses jardins pertencentes a coletividade dos moradores dos prédios. As árvores ficam repletas de orquiídeas floridas, é muito legal.
As pessoas montam minis jardins nas varandas dos prédios (algumas continuam varandas, outras o proprietário as transformaram em uma continuação da sala de estar, enfim). Uns pinduram bicicletas, outros jardins verticais, outros viveiros com aves e em um caso que me "admirou" muito colocaram um colção para secar, tipo o filho fez xixi enquanto dormia e estava ali o resultado (isso num bairro de classe média).
Eu acho que esses recuos são importantes para as árvores crescerem de uma forma mais saudável. No centro de Belo Horizonte, nos locais onde não tem recuo, as árvores crescem tortas debruçadas para a rua e são ainda por cima, podadas para não tocarem a fiação. Não precisa ser engenheiro ou arquiteto para perceber que tais árvores tem seu centro de gravidade desviado para o sentido da rua e numa ventania mais intensa, não tardam a tombar inteiras sobre os carros estacionados.
Enfim, eu aprecio esses recuos e seus jardins (quando o povo os transforma em semi-estacionamento onde a gente fica competindo pelo espaço com carros "é osso"). As pessoas ficam passeando com os cachorros, as crianças em ruas onde abundam esses jardins. Eu discordo do cara do vídeo que desdenha os jardins dos prédios só porque os moradores não caminham por eles e enaltece a vitrine de uma loja alegando que "gente quer ver gente". Mesmo que as pessoas não usem os jardins como local de convívio, eles tem uma importância estética que transmite uma aura de maior qualidade de vida.
Prédio com cara de pombal é muito uó.
Muito bom, conheci o canal há uns dias e estou adorando o conteúdo!!! Amo urbanismo e análise de prédios 🌼❤️
O recuo de 5 metros é util. Coloca um verde no ambiente, evita marquises que, abrigam sem teto, dá sensação de amplitude à rua, dá mais espaço para a copa das arvores plantadas na calçada, e futuramente, em caso de se abrir comércio no local, pode-se colocar mesinhas para um café ou criar um espaço que integre a calçada à loja...
Viu como o pensamento não é homogêneo, somos seres diferentes. E por mais que não tivéssemos leis que obrigassem, algumas pessoas como tu, por exemplo construiriam com recuo. O problema é proibir outras possibilidades....
Que bons argumentos, cara!
Mas é extremamente errado você querer forçar isso em cima de todas as outras pessoas. Se você gosta, faça na sua propriedade, mas não queira meter a mão no que não é seu.
@@kalymu5639 acho que tem aspectos urbanisticos que deveriam ser regra nas cidades, visando a beleza da cidade como um todo, e não apenas oa interesses de especulação imobiliária ( tipo construir o máximo que se pode até o limite da calçada) o resultado disso são as cidades brasileiras: em geral muito feias e com aspecto claustrofóbico e opressor. Nao são, rm geral, lugares agradáveis de se estar.
Se vc ja foi em buenos aires deve ter visto alguns recuos desses, padronizados. Deu beleza e sensação de amplitude à cidade.
Em londres tbem é comum....Em alguns bairros de NY tbem.
Com certeza. Se não fosse obrigatório, os prédios seriam construídos até o limite da calçada
Transferir a responsabilidade do passeio público para a ocupação do espaço privado não é eficiente. A lógica do lucro prevalece ao propor um loteamento: MENOS espaços públicos = MAIS espaços para vender. A qualidade da cidade deve ser garantida pelo gestor através de planejamento, regras e diretrizes. Enquanto o desenho das cidades estiverer nas mãos de investidores, essa responsabilidade pela qualidade dos espaços externos/públicos vai continuar sendo transferida aos donos dos espaços privados.
Permeabilidade é importante