Poderia ficar horas assistindo vc conjecturar essas teorias hahaha Muito bom! Pena que acaba. Ficaria bom uns formatos de Podcasts disso, Arthur. Não?! Abrçs
Cade vez mais seu canal vira uma especie de guia de estudo de cinema ou apenas estudos, didática ótima e grande conhecimento do que diz, parabéns Arthur espero que seu canal não acabe nunca.
Muito obrigado, Frabrício! Significa bastante. Minha ideia é continuar com o canal e inclusive postar mais conteúdo do que eu já posto. Valeu pelo apoio.
por favor, faça! ele é o meu também inclusive, me lembrei de ter lido uma entrevista dele e do bressane num jornal na qual eles falavam que jurassic park não tem mise-en-scène hahahah
Acha que se enquadra nessa vertente os trabalhos da Angela Schanelec e do Bruno Dumont? Mais especificamente o Hors Satan... E talvez um contraponto a essa linha o trabalho do Paolo Sorrentino?
Acho que entra sim. Apesar do Dumont ser um cara mais rigoroso com a mise-en-scène, mas acaba sendo um rigor bastante interessado nessa negociação sensorial também.
Olá Arthur, gosto de ver filmes e ouvir mais sobre a arte cinematográfica, porém não possuo uma base muito concreta sobre, você poderia me ajudar dizendo qual seria a definição da mise en scene clássica? Comecei a acompanhar seu canal decentemente e estou adorando, parabéns pela qualidade dos vídeos!
A mise en scène clássica através dos seus elementos (iluminação, figurino e maquilhagem, comportamento dos atores, encenação dos vários elementos), ancorada no tempo (duração do plano e das ações) e no espaço (deslocamento dos atores e da câmara), serve para que o realizador encene a sua cena fílmica, com o objetivo de captar e/ou guiar a atenção do espectador. A mise en scène deve-se a uma escolha deliberada do realizador (ou seja nada do que aparece à frente da câmara é por acaso). Além disso, um bom domínio da mise en scène significa que o realizador tira partido dos movimentos dos atores e dos enquadramento, substituindo por isso o recurso à montagem de vários planos.
Excelente vídeo Arthur. Você diria que filmes como O Espelho do Tarkovsky ou o Terra em Transe do Glauber não seriam precursores desse cinema mais alinear contemporâneo como o do Mallick?
Com certeza. Muito do cinema moderno a partir dos anos 40 já começa a lidar com relações semelhantes a essa (como o Rossellini, por exemplo). No cinema contemporâneo existem vários diretores que lidam com essas heranças modernas de diferentes formas. Reinventam ou reforçam esses ideais.
Então. Não sei se é porque mesmo tendo familiaridade com alguns textos acadêmicos, eu não tenho tanta familiaridade com o estudo do cinema. Por exemplo, quando você diz "possui uma desconstrução implícita nas suas elipses, na maneira com que o drama progride, mas existe uma gestão de cena específica que é quase tradicional", eu fiquei me perguntando como isso acontece na tela. Tipo, alguma cena onde isso fica um pouco mais claro, alguma coisa mais tátil talvez.
Entendi. No meu vídeo sobre o filme da Claire Denis especificamente acho que isso fica mais claro (ruclips.net/video/c-F3kfASvEU/видео.html). Algumas vezes eu acabo usando os adjetivos pra resumir o argumento na hora de pegar os exemplos, mas ilustrar de forma mais prática pode ser um caminho melhor mesmo. Valeu pelo retorno!
Poderia ficar horas assistindo vc conjecturar essas teorias hahaha Muito bom! Pena que acaba. Ficaria bom uns formatos de Podcasts disso, Arthur. Não?! Abrçs
Valeu mesmo, Julio! Em outubro vou lançar um podcast com um pessoal do twitter!
Cade vez mais seu canal vira uma especie de guia de estudo de cinema ou apenas estudos, didática ótima e grande conhecimento do que diz, parabéns Arthur espero que seu canal não acabe nunca.
Muito obrigado, Frabrício! Significa bastante. Minha ideia é continuar com o canal e inclusive postar mais conteúdo do que eu já posto. Valeu pelo apoio.
nunca achei que um dia iria ver um vídeo-ensaio sobre cinema no youtube citando o sganzerla
muito obrigado
Valeu, Pedro! Ainda quero fazer um vídeo inteiro sobre ele. É meu diretor brasileiro preferido.
por favor, faça!
ele é o meu também
inclusive, me lembrei de ter lido uma entrevista dele e do bressane num jornal na qual eles falavam que jurassic park não tem mise-en-scène hahahah
O Max que indicou , gostei muito .
Obrigado, Vanda! Os vídeos entram no facebook também: facebook.com/tuoto.critico/
Acha que se enquadra nessa vertente os trabalhos da Angela Schanelec e do Bruno Dumont? Mais especificamente o Hors Satan... E talvez um contraponto a essa linha o trabalho do Paolo Sorrentino?
Acho que entra sim. Apesar do Dumont ser um cara mais rigoroso com a mise-en-scène, mas acaba sendo um rigor bastante interessado nessa negociação sensorial também.
Olá Arthur, gosto de ver filmes e ouvir mais sobre a arte cinematográfica, porém não possuo uma base muito concreta sobre, você poderia me ajudar dizendo qual seria a definição da mise en scene clássica? Comecei a acompanhar seu canal decentemente e estou adorando, parabéns pela qualidade dos vídeos!
A mise en scène clássica através dos seus elementos (iluminação, figurino e maquilhagem, comportamento dos atores, encenação dos vários elementos), ancorada no tempo (duração do plano e das ações) e no espaço (deslocamento dos atores e da câmara), serve para que o realizador encene a sua cena fílmica, com o objetivo de captar e/ou guiar a atenção do espectador. A mise en scène deve-se a uma escolha deliberada do realizador (ou seja nada do que aparece à frente da câmara é por acaso). Além disso, um bom domínio da mise en scène significa que o realizador tira partido dos movimentos dos atores e dos enquadramento, substituindo por isso o recurso à montagem de vários planos.
@@96CAMJ opa! Valeu pela resposta, amigo!
Excelente vídeo Arthur.
Você diria que filmes como O Espelho do Tarkovsky ou o Terra em Transe do Glauber não seriam precursores desse cinema mais alinear contemporâneo como o do Mallick?
Com certeza. Muito do cinema moderno a partir dos anos 40 já começa a lidar com relações semelhantes a essa (como o Rossellini, por exemplo). No cinema contemporâneo existem vários diretores que lidam com essas heranças modernas de diferentes formas. Reinventam ou reforçam esses ideais.
Massa
Mas às vezes não entendi algumas coisas, talvez pudesse deixar mais claro tipo exemplos concretos dentro do filme da Claire Denis por exemplo
O Intruso você diz? Eu tô pensando em disponibilizar uma aula sobre esse tema todo. Ai daria pra fazer algo mais longo e focando bem nos exemplos.
Então. Não sei se é porque mesmo tendo familiaridade com alguns textos acadêmicos, eu não tenho tanta familiaridade com o estudo do cinema. Por exemplo, quando você diz "possui uma desconstrução implícita nas suas elipses, na maneira com que o drama progride, mas existe uma gestão de cena específica que é quase tradicional", eu fiquei me perguntando como isso acontece na tela. Tipo, alguma cena onde isso fica um pouco mais claro, alguma coisa mais tátil talvez.
Entendi. No meu vídeo sobre o filme da Claire Denis especificamente acho que isso fica mais claro (ruclips.net/video/c-F3kfASvEU/видео.html). Algumas vezes eu acabo usando os adjetivos pra resumir o argumento na hora de pegar os exemplos, mas ilustrar de forma mais prática pode ser um caminho melhor mesmo. Valeu pelo retorno!