O efeito Shyamalan
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- Опубликовано: 13 сен 2024
- M. Night Shyamalan é um dos diretores que mais divide opiniões. Nesse vídeo, reflito sobre o efeito da sua obra no mundo a partir de três momentos chaves da sua filmografia.
Meus textos e vídeos sobre os filmes do Shyamalan:
VIDRO (2019)
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FRAGMENTADO (2016)
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• FRAGMENTADO (2017) | C...
A VISITA (2015)
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• A Visita (2015) - Vari... ou vimeo.com/1783...
FIM DOS TEMPOS (2008)
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DAMA NA ÁGUA (2006)
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CORPO FECHADO (2000)
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PODCAST PLANO-SEQUÊNCIA #015 - M. NIGHT SHYAMALAN
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Lady in the Water é um dos meus filmes favoritos, gosto muito do roteiro e de como ele desenvolve a história quebrando as expectativas do espectador com relação aos personagens. Foi o primeiro filme que vi do Shyamalan e me fez ficar um pouco atenta as suas produções.
Que bom! É o meu favorito dele e um dos favoritos da vida também.
Já assisti todos os filmes do Shyamalan menos A dama na água justamente por essa crítica pesada em cima dele. Praticamente todo mundo falava mal desse filme. Agora com os seus comentário, irei dar uma chance para ele. Confesso que me despertou uma curiosidade grande. hehe
Que bom, Eduardo! É um dos mais centrais da filmografia dele. Mesmo que você não curta, acho importante conhecer.
Também tava apreensivo de ver A Dama na Água, mas por causa do vídeo fui procurar sobre o filme e, MEU DEUS, eu tava procurando por ele há tempos! Eu vi ele quando criança, mas não cheguei a ver o final. Obrigado mesmo.
Que ótimo então! Você tinha visto quando criança mas não lembrava o nome do filme?
Isso. Eu lembrava só da moça (que pra mim era uma sereia) na piscina, do cara que faz par com ela e de um monstro que a perseguia.
Sua fala a partir do 12:43 é assertiva demais. Parabéns.
Os critícos torcem o nariz quando alguém n segue religiosamente os cânones do roteiro ou fazem tentativas (já manjadas) de "inovação" de linguagem cinematográfica em seus elementos (audio, fotografia, iluminação, etc)....quando alguém tenta algo desruptivos é criticado ferozmente.
Admiro sua paciência com esse "novo" e essa visão mais ampla...
Gostaria de vê-lo falando sobre outras coisas...o mundo, a sociedade, etc.
Abraços
Obrigado, Francisco! Eu até tenho vontade falar sobre outras coisas, mas mal dou conta de falar tudo o que quero sobre cinema.
Excelente vídeo. Os momentos existem, ao passo que me parece que é um cineasta em extrema evolução enquanto autor. Renoir disse certa vez que todo cineasta só faz 1 filme na vida, e os outros são tentativas de outras formas de fazê-lo. Shyamalan segue isso de maneira sofisticada. É impressionante como a cada filme parece que o mesmo discurso vai tomando corpo, às vezes retomando pautas anteriores, às vezes expandindo temas, mas sempre progredindo, juntamente com sua noção de linguagem. A mise-en-scène de seus filmes é algo que merece ser enaltecido também. Quando se trata de cinema de gênero, então, acho que atualmente ninguém faz o que ele faz - talvez o Kiyoshi Kurosawa se equipare, aliás.
Concordo! O Kiyoshi e o Shyamalan com certeza são dos diretores que melhor harmonizam essa relação do gênero com a mise-en-scène. Artistas preocupados com uma evolução da linguagem ao mesmo tempo que renovam as convenções do suspense e do terror.
Shyamalan foi a minha porta de entrada para o cinema.. sou fã, apesar de não gostar dos dois filmes "encomendados". Penso que A Vila seja a obra prima dele e que ainda será redescoberta. Mas após assistir ao seu video, fiquei com vontade de rever A Dama na Água e Fim dos Tempos, filmes que vi apenas no cinema na época dos respectivos lançamentos
A Vila talvez seja um filme que pegue um pouco desses dois mundos da filmografia dele, tanto a questão mais linear dos primeiros filmes, como dessa desconstrução do Dama na Água e Fim dos Tempos. Gosto muito também.
Fiquei impressionado como o Shyamalan e as irmãs Wachowski foram responsáveis pelos excelentes O Sexto Sentido e The Matrix respectivamente.
Eu reconheço que assinar obra tão emblemática em genialidade e popularidade, surgindo do nada não é pra muita gente não.
Mas isso só me faz valorizar os que sem grandes estréias ou revelações, se mantiveram relevantes por bom tempo conquistando até estatuetas do Oscar.
Ser lembrado como cantor de um único sucesso, ou diretor de um único filme brilhante, talvez não seja um título de orgulho, mas sempre haverá reconhecimento se houver uma ressurreição digna de nota.
Foi o que aconteceu em Fragmentado filme anterior ao Vidro e as idas e vindas da franquia Matrix até a recente mostra de prisão em um universo que não tinha e nem tem mais nada pra extrair.
Acho essa característica menos problemática do que um diretor ser superestimado, esse é osso duro de roer, ter carta branca pra continuar tentando, sem grandes obstáculos em busca de sua afirmação, né não Nolan?
Rsrsrsrs
ainda ferei seu curso, não deu nessa ultima turma. Você sabe muito e é muito generoso com esse conhecimento. Obrigado!!!
Valeu, Ygor! Em abril devo abrir uma nova turma
Lamentei o final dos personagens em vidro, fiquei imaginando vários finais para o filme, mas finalmente entendi a pegada mais realista que o shayamalam quis dar no final da trilogia, seres tão poderosos na vida real realmente ficariam encarcerados ou seriam mortos. Por fim reconheço a trilogia de vidro como uma das melhores e sem oportunismo comercial . um clássico moderno.
Também acho a trilogia sensacional. Só tenho alguns problemas com o último filme. Mas toda a relação que ele criou entre mitologia e realidade é incrível.
@@arthurtuoto sim, vidro poderia sido melhor.
oi arthur! seu vídeo não poderia ter vindo em hora melhor. shyamalan até 15 dias atrás era um daqueles diretores que eu conhecia de vista mas nunca tinha parado para assistir nenhum de seus filmes, nem mesmo "o sexto sentido" ou "a vila". por sugestão de alguns amigos assisti "unbreakable", que é até agora um dos melhores filmes que vi nesse ano e de lá pra cá tenho assistido tudo dele! adorei sua análise pois ela confirmada muito do que eu venho notando sobre o shyamalan e muito mais! queria te sugerir um vídeo de análise de "a dama da água". que tal? acho que seria bem interessante um vídeo dedicado exclusivamente a esta obra-prima dele. abraço!
Obrigado, Yuri. Com certeza seria ótimo dedicar um vídeo inteiro ao Dama na Água. Vou considerar! Na minha oficina de crítica eu analiso o A Vila.
Com exceção do Fim dos Tempos, TLAB e Vidro curto todos os trabalhos dele. Esperando pra assistir Old.
Concordo com você Arthur e com o pessoal. O Shayamalan é um diretor bastante versátil. Ele tem esse traço de irregularidade nas obras, mas acredito que isso é o que torna o cinema dele convidativo. Além do fato de ele ser um artista que ainda se dispõe a contar e criar narrativas originais e autorais. E isso é algo importante pro cinema contemporâneo. Parabéns pelos vídeos Arthur e forte abraço!
Obrigado, Daniel. Essa questão das narrativas originais realmente é algo a ser admirado hoje em dia.
É... o Shyamalan de fato divide muito as pessoas dentro de seus próprios filmes. Eu por exemplo acho A Dama na Água e Fim dos Tempos terríveis, principalmente o Fim dos Tempos, que pra mim, é um dos piores que já vi kkk, mas eu amo O Sexto Sentido. Gosto bastante também de A Vila e o Fragmentado.
com exceção de vidro e the last air bender (esse me da calafrios só de lembrar), eu vejo tudo do shyamalan, ele é uma gema no meio de diretores estadunidenses
olá, arthur. tudo bem?
assisti a este seu vídeo algumas vezes antes de me dispor a tecer meu (curtíssimo) comentário. peço-lhe que o encare, unicamente, como uma intenção de lhe retribuir seu principal mote neste canal: a de expandir a visão cinematográfica dos seus seguidores. ao comentário, pois:
shyamalan é o melhor aprendiz/seguidor de brian de palma que conseguiu se consolidar no mainstream; repito: aprendiz de brian de palma (e não de hitchcock!); faço questão de explicitar essa gradação entre os 3 diretores, pois considero as diferenças entre eles tão ou mais relevantes do que suas similaridades; no entanto, com toda certeza, o modo de encarar a arte cinematográfica dos 3 é a mesma (!!!); tanto em termos de subverter, ainda que parcialmente, paradigmas narrativos clássicos, quanto em termos de manipular a audiência (não vou me alongar nisso; muitíssimo já foi escrito/falado sobre estas características). creio que este é o grande viés pelo qual se pode entender a obra deste cineasta.
portanto, não enxergo essas grandes oscilações que você diz existirem na filmografia de shyamalan, a não ser que sejam os mesmos "altos e baixos" e as mesmas "idas e vindas" presentes nas obras de qualquer outro cineasta "autoral" (woody allen, kurosawa, griffith, ford, hitchcock, de palma... só pra citar alguns exemplos).
dito isto, e me atendo especificamente a "fim dos tempos", considero que este é o "os pássaros" de shyamalan (acho até que o título mais adequado pro filme seria "as plantas"). pois é o momento em que ele expõe a espécie humana à sua mais ínfima insignificância perante as forças da Natureza - nada mais "realista" do que isso (rs)! e de uma forma narrativa bem linear (sem nenhum demérito nessa afirmação!) e absolutamente coerente.
paro por aqui, pois quero cumprir minha promessa inicial quanto à brevidade do comentário. só lhe peço, mais uma vez, que tente usar a "chave" que expus acima para incrementar sua percepção a respeito do autor.
Muito obrigado.
um grande abraço.
e parabéns pelo empenho no canal!
Obrigado pelo comentário, George. Também enxergo diferenças entre hitchcock, de palma e shyamalan, ainda que acho possível traçar uma similiaridade através dessa mesma raiz formalista do suspense que os 3 se debruçam. Concordo sobre os Fim dos Tempos, até queria gravar um vídeo só sobre esse filme, já que acaba sendo um dos mais polêmicos. Não vejo as idas e vindas na carreira dele como algo irregular, mas sim a evolução de um olhar autoral que tá sempre se desafiando e se desconstruindo.
Meio off: gostaria de te ouvir falar sobre o trabalho do Jonas Mekas.
Gosto muito. Seria uma ótima ideia.
apoiadíssimo! Aproveito e sugiro algo sobre Skolimovski também. Deep End é um filme a ser mais comentado.
Sempre adorei o dama na água achei de assistir acho que pela oitava ou décima vez.
Esse filme sempre me trouxe uma sensação de esperança.
Eu gosto de todos os filmes dele..por ser algo diferente.. Mesmo nao sendo filmes maravilhosos.. Gosto do jeito da trama..o estilo q ele tem de transmitir um suspense psicologico, uma historia mais fechada deixando vago algumas coisas que so se consegue ver atravez das imagens ou pequenos detalhes e nao no excesso de palavras e explicaçoes.... Existem mtos outros filmes, nao so dele, que trazem esse msmo estilo psicologico.. Mto bom.. Creio q pessoas mais humanas(e nao exatas), amantes da psicologia, analises visuais e corporais conseguem perceber que os filmes dele sao mto bom.. Sao filmes alem do fisico, da materia, do corpo.. Sao voltados mais ao psicologico, ao universo, a fundo da mente..
o tempo meio que já tá mostrando que os filmes mais arriscados do shyamalan, pós a vila, que é meu favorito dele, tão sendo melhor compreendidos e avaliados depois de uma rejeição inicial, embora ainda há muito o que eles têm a oferecer mesmo. mas arthur, você acha que a desconstrução proposta por esses dois filmes em particular veio como resposta à má recepção da crítica que os filmes vinham recebendo (principalmente pela expectativa tosca de ele ter que fazer um novo sexto sentido) ou não necessariamente? você falou também que os filmes antes do a vila, que são mais lineares, ainda possuem sua subversão. onde você mais enxerga isso neles?
ah, e já que falou de favoritos, joga aqui um top seu do shyamalan.
abraço!
Acho que pode ser uma espécie de resposta sim. Até porque ele já foi chamado de 'farsante'. E em toda a desconstrução desses filmes ele acaba assumindo essa farsa como um movimento conceitual. Eu vejo a subversão dos primeiros filmes num certo minimalismo. Tanto dramático como formal. Premissas simples, filmadas de maneira bem objetiva (e às vezes de ritmo lento, algo bem anti-mercado) que se fundam numa crença até certo ponto inocente da fantasia. Uma falta de cinismo. Uma "pureza" ao lidar com as histórias.
oq tu achas d vídeo explicando final de filme?
Oi Michelle. Fiz um vídeo sobre isso: ruclips.net/video/f6hXiVmjhy8/видео.html
Arthur, estou fazendo seu curso on line e aprendi a gostar do cinema de Shyamalan. Mas esse cinema para mim ainda é uma grande incógnita. Tenho dificuldade em avaliá-lo com argumentos fortes. Eu acho que o cineasta oscila entre a extrema inventividade e a concessão ao público de Block-buster. De qualquer modo, creio que Shyamalan é um grande intérprete de nossa época, a pós-moderna, em que assistimos a um retorno dos mitos e de um universo mais cheio de imaginação, menos racionalista. Acho que seu cinema tem uma poesia especial, pois ele consegue uma síntese notável, resultado da estranha mistura de um mundo da pura imaginação com o mundo ordinário, cotidiano. Escrevi, há alguns anos, um texto sobre "Fim dos tempos" para a Revista RUA. Eu me concentro mais nos aspectos sonoros. Gostaria que, se tempo houver, você desse uma olhada. Grande abraço. Segue o link professor: www.rua.ufscar.br/the-happening-uma-viagem-ao-desconhecido/
Concordo, Alfredo. Essa questão do retorno dos mitos em um era pós-moderna e de significados maleáveis com certeza é uma das grandes chaves para o cinema dele! Em que casos especificamente você acha que existe essa concessão com o público de blockbuster? Vou ler seu texto!
@@arthurtuoto Arthur, seu próprio vídeo menciona, acertadamente, que Shyamalan tem uma fase cujos filmes são mais lineares e não apresentam grandes novidades estéticas. Filmes como "O sexto sentido" me parecem ir bem nesse caminho em que se busca agradar um público mais heterogêneo, antes mesmo de se pensar numa estética própria. A grande questão, no fundo, é que vejo que há certo preconceito de minha parte (e de muitos críticos de Shyamalan). Refiro-me ao fato de esse diretor estar ligado a um tipo de cinema que busca um público mais geral. É difícil reconhecermos que existem artistas geniais que construíram suas obras exatamente no liame entre a criação de um universo estético próprio e a dinâmica do mercado. Um dos meus interesses acadêmicos é sobre as relações entre a música popular urbana e as ideias de Mário de Andrade. Essa mesma tensão atravessa todo entendimento de nossa cultura musical. É um nó que existe na cultura brasileira e que nunca foi desenrolado. A obra de Chico, Jobim, Caetano, Gil e outros estão nessa linha tênue entre a expressão artística individual e o comprometimento com o público consumidor da chamada cultura de massa. José Wisnik, ao notar esse imbróglio, chamou a MPB de uma mova forma de "gaia ciência". Talvez o problema resida nesses conceitos, bastante questionáveis, entre alta cultura e cultura de massa. Estes termos seriam válidos ainda para interpretar uma sociedade fragmentada e globalizada como a de hoje? Trazendo para o cinema de Shyamalan, parece-me que a dificuldade de entender sua obra perpassa por estas questões. O cineasta borra estes limites entre alta cultura e cultura de massa e não resolve as tensões...
Mas é que mesmo nessa primeira fase mais narrativa o Shyamalan já subvertia alguns elementos de ritmo e decupagem. O Corpo Fechado é um filme com um ritmo bem específico, acredito até que bem lento pra um público acostumado com blockbuster. Mas entendo que sejam trabalhos com apelos mais evidentes do que os outros.
@@arthurtuoto Sim, compreendo
Acho ele um bom diretor, mas não é um dos melhores diretores como as pessoas costumam dizer. É só a MINHA OPINIÃO, não precisam concordar, mas devem respeitar.