Esse começo da entrevista me lembrou quando trabalhei em uma faculdade, e pegavamos ónibus para chegar na empresa. Ia comigo uma mocinha e um rapaz, já pegavam o ónibus há mais de 2 anos no mesmo local. Eu cheguei e na primeira semana, chegando uns 15 minutos antes, dei a volta no quarteirão, vi onde vendia coisas, onde tinha banheiro, onde tinha loja de café, bolos, doces, papelaria e banca de jornal. Uma vez, todos chegaram chedo no ponto, uns 20 minutos antes, e iria haver uma festinha no local. Queriam comprar e levar uns doces e bolos. E os mesmos após 2 anos não faziam ideia que em apenas alguns passos do ponto de onibus tinha várias lojas de doces, bolos, e outras coisas, e sequer sabiam que tinha um banheiro a apenas alguns passos de onde estavam. Fiquei sem entender nada? Como após 2 anos e as pessoas não conhecem nem onde estão? O que há arredor e tal? Estranho.
Até agora não entendo porque minha esposa não quer deixar meu filho chamar Marcos Lisboa. Um dos grandes pensadores brasileiros. Parabéns pelo excelente trabalho.
Ótima entrevista, esse rapaz tinha que ser o prefeito de SP. Fiz arquitetura e urbanismo, mas trabalhei em outros ramos também. Lhes digo minha visão de peão que precisa entregar currículo, as vezes pessoalmente na entrevista. Toda vez que recordo o bairro de pinheiros, só lembro de duas coisas. Moças bonitas nas ruas e traumas. Todas as vezes que fui fazer entrevistas sofri alguma experiência péssima. Uma vez, como quem conhece SP nunca as ruas são retas ou normais, se você entra em uma rua é como nos jogos de game, sai do outro lado, uma vez cheguei mais cedo e a entrevista ainda levaria mais de 40 minutos, chegar cedo demais não é bom. Então, fiquei dando voltas no quarteirão, já que não tinha dinheiro para parar em uma lanchonete. Os seguranças dos condomínios chamaram a viatura e a mesma ficava me seguindo, até um segurança veio tirar satisfação. Outra vez, fui em uma entrevista em Pinheiros nesses subempregos, e chegando no local era uma casa, e iriam me entrevista na sala de estar, e a filha do camarada estava no local assistindo TV. O cara que chamou para entrevista estava incomodado comigo no local, e me olhava e olhava para a filha dele, tipo com raiva. E teve outros casos. Em pinheiros se me chamam para entrevista nem vou mais, só tem subempregos, coisinhas que não paga nem a raiva que se passa. EMPRESA É EMPRESA é um local que você vai e tem um ambiente sério, corporativo e empresarial.
Acompanha o canal dele que chama São Paulo nas Alturas. Acho que ele tem tentado trazer essa mudança pras cidades brasileiras através de promover essa conversa no canal dele (e outros lugares).
Raul fala grandes verdades, a classe média e a alta no Brasil não andam a pé, pra eles carros são sinais de status. Por isso vemos semáforos que não da pra atravessar a rua porque até o semáforo respeita mais o carro que o pedestre.
A cidade torna a vida do pedestre extremamente desagradável, mesmo em um bairro considerado relativamente Nobre de São Paulo onde vivo, a uma quadra da Paulista temos calçadas estreitas e como você disse, semáforos que favorecem muito mais os carros, temos pouquíssimo tempo para cruzar a faixa, com motoqueiros apressados acelerando as motos, prontos para avançar assim que abrir para fazerem suas entregas logo. Mesmo você atravessando na faixa o carro não quer dar preferência para o pedestre.
@@tonicalou concordo, já tentou atravessar a Pamplona na Paulista? , na frente da Loja Centauro, impossível atravessar sem pegar sinal vermelho, eu gostaria de conhecer o péssimo engenheiro de trânsito que colocou o semáforo com prazo mais curto pra travessia do pedestre. À CET ultimamente só serve pra multar.
@@adrianaoliveiragomes9245 exatamente, conheço o local que você mencionou. Aqui na região eu reparei que os pedestres se acostumaram a arriscar atravessar no vermelho porque o pedestre quase não tem vez e todo mundo finge que esta tudo bem assim.
Grande aula!!! Raul traz verdades sobre o mal que afeta nossas cidades: uma elite pensante que é preguiçosa na pesquisa, atrasada e paroquial. Agora ir a Barcelona, mas não gosta de comércio no térreo.
Provincianismo. O Brasil só olha para dentro. Em todas as áreas, inclusive arquitetura e urbanismo. A gente tem uma mentalidade insular, paroquial, rurícola. Observe que o período que Raul cita a maioria das inovações em urbanismo coincide com a época do pós guerra qdo o Brasil ainda atraía imigrantes. A elite brasileira é provinciana tbm. É uma elite, especialmente paulistana, que confunde bairro com condomínio fechado, e se pudesse, transformaria tudo em uma versão barata de Miami.
É importante tbm discutir a engenharia brasileira, pq morar em micro apartamentos em prédios colados uns nos outros, onde se ouve tudo que os vizinhos fazem, não me parece mto bom.
Eu nem consigo mais ouvir o Raul pq me dói ele só falar o óbvio do óbvio, mas que a cabeça mesquinha do brasileiro é incapaz de entender. O Brasil é todo errado, e é difícil ver essa página virar.
Raul não somos o povo que mais toma banho, somos o povo que mais desperdiça água potável, pra lavar calçadas de prédios e de hotéis, e só andar nas áreas mais ricas de SP pra ver o desperdício de Água, jogam água pra tirar folhagens grudadas na calçada.
Cara, eu sou de esquerda e o que eu mais conheço são outras pessoas de esquerda que amam o urbanismo de Orlando. Todos querem morar em casas com quintais grandes, são NIMBYS e acham que prédios são monstros criados pela "especulação imobiliaria", como se a melhor coisa para especulação imobilaria não fosse o não adensamento, exatamente pq encaresse os algueis. Pegue a crise imobiliaria nos Estados Unidos e na Irlanda, as causas são exatamente essas. O plano de moradia da Kamala Harris agora, envolve um grande estimulo para as cidades se adensarem e adotarem o uso misto, com politicas de moradia para a classe trabalhadora morar em lugares perto do trabalho e serviços. A esquerda no Brasil não sabe o que quer em urbanismo e não consegue, quando está na prefeitura, fazer uma politica habitacional decente - que sim, precisa ser radical - mas não existe nada menos radical do que casinhas ou conjuntos do minha casa minha vida a 50km do centro sem nenhum comercio ou infraestrutura perto. Eh preciso transformar predios vazios nos centros em moradia social, eh preciso que o poder publico construa moradia social de media densidade, ou mesmo de alta, proximo a estações do metro e lugares com serviços, e eh preciso que exista muito estimulo de adensamento e subsidio para moradia de classe trabalhadora e classe média, e de novo, perto de metro, perto de comercio, serviços e etc.
...quem lê o código urbano não sabe o que acontece. Nos Minha casa "periféricos" tem se estabelecido intenso comércio. Nos centrais, intenso isolamento...Quem debate na base do nós x eles nem imagina do que está falando.
O problema é que parece que o carro é parte do corpo das pessoas. Moro em um lugar muito bem servido de transporte público e uso com frequência porque odeio dirigir nesse trânsito carregado e maluco. Por esse motivo, as pessoas acham que sou exótico...
As cidades medias do Brasil como São José dos Campos, Uberlandia e etc, elas são como mini versões das cidades texanas, com verticalização apenas nas partes mais centrais, muitas avenidas gigantes, entrocamentos de BRs e etc e um monte de espraiamento suburbano que mistura os condominios fechados com periferias pobres. Nisso, essa faceta dos Brasil se desenvolveu urbanisticamente (e socialmente) como o sul dos Estados Unidos, no que tem de pior. Ao menos cidades como Sao Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro não são completamente assim, apesar de terem áreas assim (Morumbi em São Paulo, Pampulha e Belvedere em Belo Horizonte, Barra da Tijuca no Rio). O que salva nessas cidades é que elas viraram grandes cidades antes da hegemonia automobilistica dos anos 50, entao se vc pega as áreas centrais das três (BH é a mais diferente, por causa de ter sido feita completamente no urbanismo haussmanniano), você tem uma sobreposição de regiões históricas com esse urbanismo de boulevards com bondes e também um legado associado ao passado ferroviário - tanto que nas três, as regiões de decadência são exatamente as próximas das antigas estações centrais que perderam seu protagonismo. Mas de qualquer forma, o uso misto está lá, a densidade está lá e o legado está lá, só falta revitalizar. Em Belo Horizonte, do contrário de São Paulo até, o uso misto ainda predomina em vários espaços, existem muitos prédios dos anos 90, 2000 ou mesmo mais recentes, que ainda tem lojas embaixo, principalmente dentro da área da Contorno, mas também nos bairros mais densos, da mesma forma que em muitos bairros você tem esse urbanismo da primeira metade do século XX, seja original, seja sendo reproduzido em regiões mais perifericas, onde você tem várias residencias no mesmo lote, "sobrados" com comercio embaixo e padarias de esquina, sendo que a verticalização não quebra tanto essa lógica, não existem muitos "cyrelões" com muros enormes, em geral, mesmo os bairros mais verticalizados, mantem comercios no terreo, pelo menos nas ruas principais e coletoras, o que deixa a maioria das pessoas dos bairros a algumas quadras do comercio. Ou seja, em geral, no que tange a zoneamento e uso, BH não é ruim, o que mata a cidade é a ausencia de transporte publico real (só existe 1 linha de metro de superficie segregando a cidade em duas - outro grande problema, devia ser enterrada, ao menos no centro- e o BRT, que foi uma pessima escolha na minha opiniao,) A grande exceção de BH é a Pampulha, pois nela, JK e Niemeyer, ensaiando para Brasilia, fizeram uma mini Los Angeles nos anos 40, toda lotada de mansões com muros gigantes, ruas totalmente projetadas para carros, sem areas para comercia, transporte publico praticamente ausente e nem rede de esgoto eles fizeram direito. O resultado foi que rapidamente a lagoa ficou poluida e assoreada, os ricos pararam de comprar e construir na região antes que a orla estivesse toda urbanizada e tudo legou um grande abacaxi para a cidade, uma grande área de baixissima densidade, com mato para todos os lados, insegurança e etc. Bairros mais novos, construidos lá perto, como o Ouro Preto, atrás da UFMG, estão longe de serem perfeitos, mas o fato de serem verticalizados e terem varias ruas com comercio no térreo, os fazem muito mais habitaveis do que a região da lagoa, que é, sinceramente, horrível. Na minha opinião, ao invés de construirem prédios gigantes e sem comercio no térreo no Vila da Serra, no Vale do Sereno, gerando transito infinito, deveriam remodelar a Pampulha, permitindo predinhos de até 5 andares na orla, com comercio no térreo, botando um VLT. Isso realmente resolveria o problema da região e poderia a transformar em algo que ela realmente nunca conseguiu ser: ponto turístico.
Raul tem várias boas ideias mas muito dispersas. Precisa melhorar e organizar o discurso senão fica parecido com nossas cidades e urbanistas. A maneira como o lisboa fala do brasil ou o pp pmr falava da arquitetura…
Oxe mas a direita não sabe que existem estratificações sociais? Eu fiquei curiosa de verdade. Não existe elite pra vcs? Como chamam as pessoas no topo da estratificação social? Tô perguntando na sinceridade
Esse começo da entrevista me lembrou quando trabalhei em uma faculdade, e pegavamos ónibus para chegar na empresa. Ia comigo uma mocinha e um rapaz, já pegavam o ónibus há mais de 2 anos no mesmo local. Eu cheguei e na primeira semana, chegando uns 15 minutos antes, dei a volta no quarteirão, vi onde vendia coisas, onde tinha banheiro, onde tinha loja de café, bolos, doces, papelaria e banca de jornal. Uma vez, todos chegaram chedo no ponto, uns 20 minutos antes, e iria haver uma festinha no local. Queriam comprar e levar uns doces e bolos. E os mesmos após 2 anos não faziam ideia que em apenas alguns passos do ponto de onibus tinha várias lojas de doces, bolos, e outras coisas, e sequer sabiam que tinha um banheiro a apenas alguns passos de onde estavam. Fiquei sem entender nada? Como após 2 anos e as pessoas não conhecem nem onde estão? O que há arredor e tal? Estranho.
Até agora não entendo porque minha esposa não quer deixar meu filho chamar Marcos Lisboa. Um dos grandes pensadores brasileiros. Parabéns pelo excelente trabalho.
@rafaeldefariaelias8032 Ela é uma mulher inteligente, sabe que liberal é um mal que precisa acabar.
@@nelsonramosdeoliveira9817 cala a boca que nem mulher você tem, esquerdomache não tem que dar palpite na vida dos outros não.
coloca raul justin
Ótima entrevista, esse rapaz tinha que ser o prefeito de SP. Fiz arquitetura e urbanismo, mas trabalhei em outros ramos também. Lhes digo minha visão de peão que precisa entregar currículo, as vezes pessoalmente na entrevista. Toda vez que recordo o bairro de pinheiros, só lembro de duas coisas. Moças bonitas nas ruas e traumas. Todas as vezes que fui fazer entrevistas sofri alguma experiência péssima. Uma vez, como quem conhece SP nunca as ruas são retas ou normais, se você entra em uma rua é como nos jogos de game, sai do outro lado, uma vez cheguei mais cedo e a entrevista ainda levaria mais de 40 minutos, chegar cedo demais não é bom. Então, fiquei dando voltas no quarteirão, já que não tinha dinheiro para parar em uma lanchonete. Os seguranças dos condomínios chamaram a viatura e a mesma ficava me seguindo, até um segurança veio tirar satisfação. Outra vez, fui em uma entrevista em Pinheiros nesses subempregos, e chegando no local era uma casa, e iriam me entrevista na sala de estar, e a filha do camarada estava no local assistindo TV. O cara que chamou para entrevista estava incomodado comigo no local, e me olhava e olhava para a filha dele, tipo com raiva. E teve outros casos. Em pinheiros se me chamam para entrevista nem vou mais, só tem subempregos, coisinhas que não paga nem a raiva que se passa. EMPRESA É EMPRESA é um local que você vai e tem um ambiente sério, corporativo e empresarial.
Acompanha o canal dele que chama São Paulo nas Alturas. Acho que ele tem tentado trazer essa mudança pras cidades brasileiras através de promover essa conversa no canal dele (e outros lugares).
Papo incrível com duas feras. Não somos atrasados por acaso. Muita gente ruim envolvida nessa construção de sociedade e cidades.
Raul fala grandes verdades, a classe média e a alta no Brasil não andam a pé, pra eles carros são sinais de status. Por isso vemos semáforos que não da pra atravessar a rua porque até o semáforo respeita mais o carro que o pedestre.
A cidade torna a vida do pedestre extremamente desagradável, mesmo em um bairro considerado relativamente Nobre de São Paulo onde vivo, a uma quadra da Paulista temos calçadas estreitas e como você disse, semáforos que favorecem muito mais os carros, temos pouquíssimo tempo para cruzar a faixa, com motoqueiros apressados acelerando as motos, prontos para avançar assim que abrir para fazerem suas entregas logo. Mesmo você atravessando na faixa o carro não quer dar preferência para o pedestre.
@@tonicalou concordo, já tentou atravessar a Pamplona na Paulista? , na frente da Loja Centauro, impossível atravessar sem pegar sinal vermelho, eu gostaria de conhecer o péssimo engenheiro de trânsito que colocou o semáforo com prazo mais curto pra travessia do pedestre.
À CET ultimamente só serve pra multar.
@@adrianaoliveiragomes9245 exatamente, conheço o local que você mencionou. Aqui na região eu reparei que os pedestres se acostumaram a arriscar atravessar no vermelho porque o pedestre quase não tem vez e todo mundo finge que esta tudo bem assim.
Aham é status sim mo, n é medo da violencia nao, o brasil é super seguro p andar a pe, é so pelo status q andamos de carro 🙄
@@tonicalou os motoristas deveriam refazer alto escola, porque até hoje não sabem que a preferência é do pedestre.
Gosto muito do "SP nas alturas", excelente programa..!!
Muito obrigado!! Se puder, veja o ultimo video, o das Marginais aqui!
@@SaoPauloNasAlturas
Opa, eu assisto a todos, sou inscrito no canal..!!
Nós futuros arquitetos urbanistas precisamos mudar isso
A descrição de Pinheiros é incrível. Onde já se viu ter metrô atendendo vila de casa? Nenhum lugar no mundo é assim.
Selva de pedra chamada São Paulo , boa entrevista pra reflexões de como se viver nesta metrópole. Parabéns
Grande aula!!! Raul traz verdades sobre o mal que afeta nossas cidades: uma elite pensante que é preguiçosa na pesquisa, atrasada e paroquial. Agora ir a Barcelona, mas não gosta de comércio no térreo.
Ótima conversa. Obrigado por compartilhar este conhecimento.
"PSOL e Novo foram contra" - Amei.
Que conversa maravilhosa. Excelentes perguntas, respostas e provocações.
Excelente entrevista, parabéns!
Como é bom escutar alguem com o minimo de consciencia de classe, visão de sociedade menos desigual, e com acidez... sou fã do Raul.
Provincianismo. O Brasil só olha para dentro. Em todas as áreas, inclusive arquitetura e urbanismo. A gente tem uma mentalidade insular, paroquial, rurícola. Observe que o período que Raul cita a maioria das inovações em urbanismo coincide com a época do pós guerra qdo o Brasil ainda atraía imigrantes.
A elite brasileira é provinciana tbm. É uma elite, especialmente paulistana, que confunde bairro com condomínio fechado, e se pudesse, transformaria tudo em uma versão barata de Miami.
A elite brasileira é medíocre e mesquinha, além de provinciana.
Muito bem dito!
Aula. Vídeo maravilhoso
É importante tbm discutir a engenharia brasileira, pq morar em micro apartamentos em prédios colados uns nos outros, onde se ouve tudo que os vizinhos fazem, não me parece mto bom.
Uma imensa gratidão pelo conhecimento que vocês dispõe . Assuntos necessários no Brasil, principalmente nessa polarização que vivemos. Obrigado Marcos
Parabéns pela abordagem. Precisamos repensar as cidades brasileiras.
Eu nem consigo mais ouvir o Raul pq me dói ele só falar o óbvio do óbvio, mas que a cabeça mesquinha do brasileiro é incapaz de entender. O Brasil é todo errado, e é difícil ver essa página virar.
Raul não somos o povo que mais toma banho, somos o povo que mais desperdiça água potável, pra lavar calçadas de prédios e de hotéis, e só andar nas áreas mais ricas de SP pra ver o desperdício de Água, jogam água pra tirar folhagens grudadas na calçada.
verdade... ando pelas ciclovias e quando entra dentro das ruas vejo isso...
Excelente papo entre esses dois mestres
Ótimo conteúdo.
Meu episódio favorito de Lado B, pena que não tá inteiro aqui
se puder, venha pro Sao Paulo nas Alturas, tem muitos videos aqui no canal!
Cara, eu sou de esquerda e o que eu mais conheço são outras pessoas de esquerda que amam o urbanismo de Orlando. Todos querem morar em casas com quintais grandes, são NIMBYS e acham que prédios são monstros criados pela "especulação imobiliaria", como se a melhor coisa para especulação imobilaria não fosse o não adensamento, exatamente pq encaresse os algueis. Pegue a crise imobiliaria nos Estados Unidos e na Irlanda, as causas são exatamente essas. O plano de moradia da Kamala Harris agora, envolve um grande estimulo para as cidades se adensarem e adotarem o uso misto, com politicas de moradia para a classe trabalhadora morar em lugares perto do trabalho e serviços. A esquerda no Brasil não sabe o que quer em urbanismo e não consegue, quando está na prefeitura, fazer uma politica habitacional decente - que sim, precisa ser radical - mas não existe nada menos radical do que casinhas ou conjuntos do minha casa minha vida a 50km do centro sem nenhum comercio ou infraestrutura perto. Eh preciso transformar predios vazios nos centros em moradia social, eh preciso que o poder publico construa moradia social de media densidade, ou mesmo de alta, proximo a estações do metro e lugares com serviços, e eh preciso que exista muito estimulo de adensamento e subsidio para moradia de classe trabalhadora e classe média, e de novo, perto de metro, perto de comercio, serviços e etc.
...quem lê o código urbano não sabe o que acontece. Nos Minha casa "periféricos" tem se estabelecido intenso comércio. Nos centrais, intenso isolamento...Quem debate na base do nós x eles nem imagina do que está falando.
La Grande Motte ( na Franca) foi projetada "como Brasilia" e e uma maravilha - Jean Balladur
Se SP esta assim que dirá o interior do país?
Muito melhor porque são cidades menores.
O problema é que parece que o carro é parte do corpo das pessoas. Moro em um lugar muito bem servido de transporte público e uso com frequência porque odeio dirigir nesse trânsito carregado e maluco. Por esse motivo, as pessoas acham que sou exótico...
O problema é que o transporte público não é atraente.
Cadê o resto do vídeo ?
ta no site deles
@@arthurcarvalho7849 não achei
As cidades medias do Brasil como São José dos Campos, Uberlandia e etc, elas são como mini versões das cidades texanas, com verticalização apenas nas partes mais centrais, muitas avenidas gigantes, entrocamentos de BRs e etc e um monte de espraiamento suburbano que mistura os condominios fechados com periferias pobres. Nisso, essa faceta dos Brasil se desenvolveu urbanisticamente (e socialmente) como o sul dos Estados Unidos, no que tem de pior. Ao menos cidades como Sao Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro não são completamente assim, apesar de terem áreas assim (Morumbi em São Paulo, Pampulha e Belvedere em Belo Horizonte, Barra da Tijuca no Rio). O que salva nessas cidades é que elas viraram grandes cidades antes da hegemonia automobilistica dos anos 50, entao se vc pega as áreas centrais das três (BH é a mais diferente, por causa de ter sido feita completamente no urbanismo haussmanniano), você tem uma sobreposição de regiões históricas com esse urbanismo de boulevards com bondes e também um legado associado ao passado ferroviário - tanto que nas três, as regiões de decadência são exatamente as próximas das antigas estações centrais que perderam seu protagonismo. Mas de qualquer forma, o uso misto está lá, a densidade está lá e o legado está lá, só falta revitalizar. Em Belo Horizonte, do contrário de São Paulo até, o uso misto ainda predomina em vários espaços, existem muitos prédios dos anos 90, 2000 ou mesmo mais recentes, que ainda tem lojas embaixo, principalmente dentro da área da Contorno, mas também nos bairros mais densos, da mesma forma que em muitos bairros você tem esse urbanismo da primeira metade do século XX, seja original, seja sendo reproduzido em regiões mais perifericas, onde você tem várias residencias no mesmo lote, "sobrados" com comercio embaixo e padarias de esquina, sendo que a verticalização não quebra tanto essa lógica, não existem muitos "cyrelões" com muros enormes, em geral, mesmo os bairros mais verticalizados, mantem comercios no terreo, pelo menos nas ruas principais e coletoras, o que deixa a maioria das pessoas dos bairros a algumas quadras do comercio. Ou seja, em geral, no que tange a zoneamento e uso, BH não é ruim, o que mata a cidade é a ausencia de transporte publico real (só existe 1 linha de metro de superficie segregando a cidade em duas - outro grande problema, devia ser enterrada, ao menos no centro- e o BRT, que foi uma pessima escolha na minha opiniao,) A grande exceção de BH é a Pampulha, pois nela, JK e Niemeyer, ensaiando para Brasilia, fizeram uma mini Los Angeles nos anos 40, toda lotada de mansões com muros gigantes, ruas totalmente projetadas para carros, sem areas para comercia, transporte publico praticamente ausente e nem rede de esgoto eles fizeram direito. O resultado foi que rapidamente a lagoa ficou poluida e assoreada, os ricos pararam de comprar e construir na região antes que a orla estivesse toda urbanizada e tudo legou um grande abacaxi para a cidade, uma grande área de baixissima densidade, com mato para todos os lados, insegurança e etc. Bairros mais novos, construidos lá perto, como o Ouro Preto, atrás da UFMG, estão longe de serem perfeitos, mas o fato de serem verticalizados e terem varias ruas com comercio no térreo, os fazem muito mais habitaveis do que a região da lagoa, que é, sinceramente, horrível. Na minha opinião, ao invés de construirem prédios gigantes e sem comercio no térreo no Vila da Serra, no Vale do Sereno, gerando transito infinito, deveriam remodelar a Pampulha, permitindo predinhos de até 5 andares na orla, com comercio no térreo, botando um VLT. Isso realmente resolveria o problema da região e poderia a transformar em algo que ela realmente nunca conseguiu ser: ponto turístico.
Sim, o movimento de crescimento ou diminuição é uma somatória de interesses divergentes, caóticos...sem ufanismo de controle e planejamento...
Fui para o Rio. Urbanismo muito melhor que em Sao Paulo, pelo menos em Copacabana e Ipanema.
Uma pena os governos não estudarem sobre o urbanismo. 😢
Listen os melhores bairros e ruas para se morar em sp
Prodesp é um exemplo de empresa cuja Sede fica no fim do mundo, sem acesso via transporte público decente.
tem que começar a ser autoritário encima do rico, já que não são convencido tem que ser forçado
Do pobre ao rico aqui no cusil, eles amam essa ideia de casinhas dos suburbios americanis real, eles acham isso o apogeu do urbanismo
Fiquei sem entender, o entrevistador perguntava o que acabava de ser respondido.
Acabou de repente????
Marcos, leva o Ciro Gomes, ele deu uma baita entrevista na GloboNews e seria uma visão fora do padrão que poderia render uma conversa boa
Esse vídeo não tem continuação? Uma aula interrompida na metade.
As concepções de cidade são feitas pela esquerda? O Marcos tá precisando tomar um remedinho.
😴😴😴😴
Raul tem várias boas ideias mas muito dispersas. Precisa melhorar e organizar o discurso senão fica parecido com nossas cidades e urbanistas. A maneira como o lisboa fala do brasil ou o pp pmr falava da arquitetura…
Conversa necessária
falar "elite" já entrega que fezuele
Oxe mas a direita não sabe que existem estratificações sociais? Eu fiquei curiosa de verdade. Não existe elite pra vcs? Como chamam as pessoas no topo da estratificação social? Tô perguntando na sinceridade
eu acho que o lula tinha que estar preso e concordo com ele. é elite do atraso mesmo o nome. não tem nada de errado no que ele disse.
Papo incrível com duas feras. Não somos atrasados por acaso. Muita gente ruim envolvida nessa construção de sociedade e cidades.