Excelente sua fala, o diagnóstico de autismo da minha filha demorou bastante em vista dos outros, seu primeiro diagnóstico veio aos 7 anos que foi AH/SD junto com o TPAC e o TDAH e só nesse ano com 10 anos veio o diagnóstico de autismo nível 1 e também o Transtorno de ansiedade.
Em geral as mães percebem "algo" diferente no comportamento de filho ou filha mas são desacreditadas e até inválidadas por muitos profissionais levando a um diagnóstico tardio e prejuízos evidentes.
Eu me encaixo em grande parte das características e consigo entender muitas coisas pelas quais passei. Infelizmente não tenho condições de buscar o diagnóstico 😢
Dificulta um pouco mais o trabalho de investigação, mas se a pessoa tem características muito típicas de autismo no momento e tem lembranças claras de infância, é possível definir.
Pergunta: Vc tem relato de casos em que uma pessoa foi diagnosticada com autismo e depois de certa idade não apresentar mais nenhuma característica? Algum estudo sobre isso?
Para se certificar se é autismo o adulto deve ter prejuízos graves e clinicamente comprovados. Pois, o autismo não é apenas um transtorno, mas também uma deficiência que gera direitos ao indivíduo. Por isso, o laudo leva em conta as dificuldades e limitações que o indivíduo vai ter. Tem muita gente que tem traços autisticos, mas não é autista. E tem autista de nível 1 que se adaptou tanto, mesmo com todas as dificuldades, que não vê seu mascaramento como falso eu e sim como sua personalidade e não irá pensar que pode ser autista. Por isso é importante uma avaliação médica para saber identificar as fronteiras.
A resposta do @akilahankh ficou boa, pode responder a sua pergunta. Vou apenas sistematizar: as características autísticas podem não aparecer em um determinado período da vida por apoio forte da família ou grupo social, mascaramento ou pelo tratamento.
Sim, ainda na adolescência sinto que sou uma aberração, não consigo fazer amigos ou manter amizades, sempre vão embora sem me dar motivos. E pra nós que já sofremos na hora de enfrentar o mundo, imagine pra uma criança rejeitada pelos pais desde criança, que não recebeu amor e apoio. Isso me faz questionar, nós meninas sofremos mais que os garotos com tea, pois não é esperado que não sejamos "delicadas, sensuais, confiantes e etc" Já vamos pra um mundo que exige um padrão...se nem pra pessoas normais é fácil, imagine pra nós neurodivergentes 😅
@@SunshineYN-gp9bqPra homem também é sofrimento e cobrança. Meus pais não me deram carinho, tipo uma família rude, sem abraços, ou uma coisa simples como um toque por exemplo. Minha mãe cuidou bem dentro do possível, mas teve 6 filhos e era naquele sistema. Quando chegou a minha hora de procurar trabalho aos 17 anos, meu pai descontava na minha mãe que o marmanjo tava dentro de casa e ela descontava em mim. Em casa eu não fazia muita coisa. Mais quando ela mandava. Nessa hora foi uma pressão MUITO GRANDE de eu sair e procurar emprego sendo que eu nem conseguia falar e me expressar. Ia nas empresas com aquela ansiedade e nada. Chegou um momento que minha mãe falou: pode ir embora, não te quero mais aqui. Quando já tinha emprego veio a fase de estar só e eu já estar com 21 anos e nem ter sequer conseguido falar com uma menina. Então, essa pressão recai muito mais sobre os homens, porque a menina não precisa falar nada pro pretendente que tudo certo mas pro homem se começar a gaguejar ou não ter assunto já era. Resumindo tô com 48 anos solitário com relação às pessoas. O que tenho é me sustenta é o Deus Altíssimo.
As vezes eu acho que tenho sinais leves de autismo
Excelente sua fala, o diagnóstico de autismo da minha filha demorou bastante em vista dos outros, seu primeiro diagnóstico veio aos 7 anos que foi AH/SD junto com o TPAC e o TDAH e só nesse ano com 10 anos veio o diagnóstico de autismo nível 1 e também o Transtorno de ansiedade.
Em geral as mães percebem "algo" diferente no comportamento de filho ou filha mas são desacreditadas e até inválidadas por muitos profissionais levando a um diagnóstico tardio e prejuízos evidentes.
Eu me encaixo em grande parte das características e consigo entender muitas coisas pelas quais passei. Infelizmente não tenho condições de buscar o diagnóstico 😢
Excelente vídeo! Parabéns! Muito esclarecedor!
Como vc faz o diagnóstico em adulto quando a mãe diz ñ lembrar da filha na infância?
Dificulta um pouco mais o trabalho de investigação, mas se a pessoa tem características muito típicas de autismo no momento e tem lembranças claras de infância, é possível definir.
👏🏼
Pergunta: Vc tem relato de casos em que uma pessoa foi diagnosticada com autismo e depois de certa idade não apresentar mais nenhuma característica? Algum estudo sobre isso?
Para se certificar se é autismo o adulto deve ter prejuízos graves e clinicamente comprovados. Pois, o autismo não é apenas um transtorno, mas também uma deficiência que gera direitos ao indivíduo. Por isso, o laudo leva em conta as dificuldades e limitações que o indivíduo vai ter. Tem muita gente que tem traços autisticos, mas não é autista. E tem autista de nível 1 que se adaptou tanto, mesmo com todas as dificuldades, que não vê seu mascaramento como falso eu e sim como sua personalidade e não irá pensar que pode ser autista. Por isso é importante uma avaliação médica para saber identificar as fronteiras.
A resposta do @akilahankh ficou boa, pode responder a sua pergunta. Vou apenas sistematizar: as características autísticas podem não aparecer em um determinado período da vida por apoio forte da família ou grupo social, mascaramento ou pelo tratamento.
O sofrimento de se sentir diferente e não entender o porquê nem como tratar é terrível.😢
Sim, é causa de muito sofrimento.
Sim, ainda na adolescência sinto que sou uma aberração, não consigo fazer amigos ou manter amizades, sempre vão embora sem me dar motivos.
E pra nós que já sofremos na hora de enfrentar o mundo, imagine pra uma criança rejeitada pelos pais desde criança, que não recebeu amor e apoio.
Isso me faz questionar, nós meninas sofremos mais que os garotos com tea, pois não é esperado que não sejamos "delicadas, sensuais, confiantes e etc"
Já vamos pra um mundo que exige um padrão...se nem pra pessoas normais é fácil, imagine pra nós neurodivergentes 😅
@@SunshineYN-gp9bqPra homem também é sofrimento e cobrança.
Meus pais não me deram carinho, tipo uma família rude, sem abraços, ou uma coisa simples como um toque por exemplo.
Minha mãe cuidou bem dentro do possível, mas teve 6 filhos e era naquele sistema. Quando chegou a minha hora de procurar trabalho aos 17 anos, meu pai descontava na minha mãe que o marmanjo tava dentro de casa e ela descontava em mim. Em casa eu não fazia muita coisa. Mais quando ela mandava. Nessa hora foi uma pressão MUITO GRANDE de eu sair e procurar emprego sendo que eu nem conseguia falar e me expressar. Ia nas empresas com aquela ansiedade e nada. Chegou um momento que minha mãe falou: pode ir embora, não te quero mais aqui. Quando já tinha emprego veio a fase de estar só e eu já estar com 21 anos e nem ter sequer conseguido falar com uma menina. Então, essa pressão recai muito mais sobre os homens, porque a menina não precisa falar nada pro pretendente que tudo certo mas pro homem se começar a gaguejar ou não ter assunto já era. Resumindo tô com 48 anos solitário com relação às pessoas. O que tenho é me sustenta é o Deus Altíssimo.