Eu passei por isso logo no ensino médio, no 1° conheci minha melhor amiga (nossa amizade de pendura até hoje mesmo ela indo morar em Portugal), com ela tive mais abertura e segurança, mas com nosso grupo de amigos, eu também não era muito aberta a ideia do álcool, (ainda mais porque tínhamos 15 anos) mas a primeira vez que bebi tive a aquela sensação de que eu estava mais "aberta e corajosa", mas hoje em dia aos 26 anos, percebi que só consigo ir para festas a base de álcool, e obviamente ouve muitas coisas nesse tempo, mas como não quero ficar bebendo todo final de semana, vejo como só consigo socializar a custa de álcool. Eu não tenho diagnóstico de nada, mas muitos dos prejuízos do autismo na minha vida pessoal como profissional, ja passei por eles, na essa altura estou procurando ajuda pra aprofundar essa questão.
Assisti ao filme da Amy Whinehouse e ela usava o álcool para poder subir no palco. Era extremamente criativa com suas produções artísticas, porém vulnerável, o que a levou a se envolver com um namorado viciado e começar a usar drogas pesadas. Foi a sua ruína. Sou autista e pude me reconhecer em alguns aspectos. Tive a sorte de ter pessoas próximas que me levaram para o "bom caminho", mas sempre fui bem vulnerável e ingênua.
Fui diagnosticado com autismo a pouco tempo e me identifiquei muito com essa história, nunca tive amigos quando criança e não brincava com outras crianças eu resolvia meu dever e ia resolver o dos outros, fiz uma prova e fui do jardim 2 pra segunda série e tudo piorou, aos 12 anos percebi que beber me tornava engraçado e nessa época tive meu primeiro coma alcoólico... depois disso nunca mais consegui parar de beber.... já bati na PRF bêbado ... acabou me levando a usar outras drogas.... a desenvolver vicio em jogos... hj perdi tudo que tinha, perdi minha esposa, perdi meus bens, vivo afastado de meus familiares exceto minhas irmãs... Estou bebendo desde quinta feira trancado em casa, sei que preciso de ajuda mas não consigo tenho medo de perder os poucos que me restam ou ser taxado de maluco N sei só não consigo, não sei quanto tempo vou conseguir viver assim
Uma questão precisa estar clara: sua vida pode ser muito melhor do que foi até o momento. Esse vício em álcool precisa ser urgentemente enfrentado em um tratamento para que seus prejuízos sejam melhorados. Espero que o diagnóstico recente te ajude a entender a natureza dos seus problemas e te dar motivação para lutar pela melhora.
Muito obrigada por esse excelente vídeo. Agradeço também a Sophia que compartilhou sua história. Graças a Deus, o álcool não entrou em minha vida, mas a necessidade de me sentir inclusa na sociedade, já me levou a imitar estratégias sociais das quais mw arrependo muito. Obrigada Doutor. Deus lheabençoe sempre.
Imprescindível não, mas pode ser muito útil para melhor definição em casos mais duvidosos e para o planejamento do tratamento pois esse tipo de avaliação pode dar uma "mapa" de algumas funções mentais do indivíduo.
Embora meu diagnóstico de autismo ainda não esteja totalmente definido, sei que há ambientes mais adequados para mim. Por exemplo, apesar de apreciar o fato de alguns bares estarem abertos quase o tempo todo, não são os locais ideais para mim. Prefiro espaços como bibliotecas ou livrarias, onde as interações são rápidas e posso me familiarizar com as pessoas aos poucos. Existe alguma molécula que em neurodivergentes gasta mais rapidamente em situações sociais? Como a da atenção que só dura o tempo do pomodoro?
Simplificando a resposta, no Autismo pode existir uma menor tolerância para interações principalmente pelo custo de energia que esses processos geram. Não dá para falar em uma molécula específica, mas de alguma forma pode existir um esgotamento dos circuitos de atenção (envolvem dopamina e noradrenalina).
Eu passei por isso logo no ensino médio, no 1° conheci minha melhor amiga (nossa amizade de pendura até hoje mesmo ela indo morar em Portugal), com ela tive mais abertura e segurança, mas com nosso grupo de amigos, eu também não era muito aberta a ideia do álcool, (ainda mais porque tínhamos 15 anos) mas a primeira vez que bebi tive a aquela sensação de que eu estava mais "aberta e corajosa", mas hoje em dia aos 26 anos, percebi que só consigo ir para festas a base de álcool, e obviamente ouve muitas coisas nesse tempo, mas como não quero ficar bebendo todo final de semana, vejo como só consigo socializar a custa de álcool. Eu não tenho diagnóstico de nada, mas muitos dos prejuízos do autismo na minha vida pessoal como profissional, ja passei por eles, na essa altura estou procurando ajuda pra aprofundar essa questão.
Assisti ao filme da Amy Whinehouse e ela usava o álcool para poder subir no palco. Era extremamente criativa com suas produções artísticas, porém vulnerável, o que a levou a se envolver com um namorado viciado e começar a usar drogas pesadas. Foi a sua ruína. Sou autista e pude me reconhecer em alguns aspectos. Tive a sorte de ter pessoas próximas que me levaram para o "bom caminho", mas sempre fui bem vulnerável e ingênua.
Fui diagnosticado com autismo a pouco tempo e me identifiquei muito com essa história, nunca tive amigos quando criança e não
brincava com outras crianças eu resolvia meu dever e ia resolver o dos outros, fiz uma prova e fui do jardim 2 pra segunda série e tudo piorou, aos 12 anos percebi que beber me tornava engraçado e nessa época tive meu primeiro coma alcoólico... depois disso nunca mais consegui parar de beber.... já bati na PRF bêbado ... acabou me levando a usar outras drogas.... a desenvolver vicio em jogos... hj perdi tudo que tinha, perdi minha esposa, perdi meus bens, vivo afastado de meus familiares exceto minhas irmãs...
Estou bebendo desde quinta
feira trancado em casa, sei que preciso de ajuda mas não consigo tenho medo de perder os poucos que me restam ou ser taxado de maluco N sei só não consigo, não sei quanto tempo vou conseguir viver assim
Uma questão precisa estar clara: sua vida pode ser muito melhor do que foi até o momento. Esse vício em álcool precisa ser urgentemente enfrentado em um tratamento para que seus prejuízos sejam melhorados. Espero que o diagnóstico recente te ajude a entender a natureza dos seus problemas e te dar motivação para lutar pela melhora.
Muito obrigada por esse excelente vídeo. Agradeço também a Sophia que compartilhou sua história. Graças a Deus, o álcool não entrou em minha vida, mas a necessidade de me sentir inclusa na sociedade, já me levou a imitar estratégias sociais das quais mw arrependo muito. Obrigada Doutor. Deus lheabençoe sempre.
Pior que o autista quer amigo, precisa de amigo e o que aparece são esses amigos do onca.
Ótimo vídeo assunto importante
O exame neuropsicológico é imprescindível para diagnóstico do autismo ou TDHA?
Imprescindível não, mas pode ser muito útil para melhor definição em casos mais duvidosos e para o planejamento do tratamento pois esse tipo de avaliação pode dar uma "mapa" de algumas funções mentais do indivíduo.
Embora meu diagnóstico de autismo ainda não esteja totalmente definido, sei que há ambientes mais adequados para mim. Por exemplo, apesar de apreciar o fato de alguns bares estarem abertos quase o tempo todo, não são os locais ideais para mim. Prefiro espaços como bibliotecas ou livrarias, onde as interações são rápidas e posso me familiarizar com as pessoas aos poucos. Existe alguma molécula que em neurodivergentes gasta mais rapidamente em situações sociais? Como a da atenção que só dura o tempo do pomodoro?
Simplificando a resposta, no Autismo pode existir uma menor tolerância para interações principalmente pelo custo de energia que esses processos geram. Não dá para falar em uma molécula específica, mas de alguma forma pode existir um esgotamento dos circuitos de atenção (envolvem dopamina e noradrenalina).