EXERCÍCIO PARA MOBILIDADE DE OMBRO | Identificando limitações para melhorar a mobilidade!

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  • Опубликовано: 3 дек 2024

Комментарии • 1

  • @ahaem2minutos
    @ahaem2minutos 8 месяцев назад

    Grande Tiago, seu vídeo apareceu como sugestão pra mim.
    Como você mesmo diz no vídeo, "a realidade para a grande maioria dos alunos NÃO é essa!" ou seja, a de ter facilidades na execução deste exercício de mobilidade de ombros (entre outros).
    Uns dois anos atrás comecei a usar alguns ideias com meus alunos em minha academia, visando melhorar a mobilidade de ombros por meio do "angel in the wall" (ou anjo na parede), visando, pouco a pouco, diminuir as dificuldades (ou limitações) dos alunos e, consequentemente, melhorando a qualidade dos movimentos dos exercícios do treino de força.
    Primeiro pensei nos fatores: vetor (direções onde são aplicadas as forças) e gravidade (sim, força de gravidade) pois ambos são influenciadores da dificuldade ao executar o exercício na parede.
    Depois considerei o desconforto lombar (hiperextensão induzida pela relação da força de gravidade (embora mínima) entre fazer o exercício deitado - mais fácil, e em pé na parede - mais difícil)
    E, por fim, o mais influente, as limitações de mobilidade e flexibilidade do próprio corpo dos alunos.
    Considero mais efetivo iniciar esse exercício em sua versão no solo, onde a própria gravidade "empurra" o corpo do aluno para o chão, facilitando o assentamento da postura da coluna lombar mais próxima ado chão (ou do colchonete, se estiver deitado sobre). A partir daí comecei a usar alguns elementos já apresentados no seu vídeo, mas também a inclinação pélvica (que conhecemos como retroversão) para aproximar a colunar de uma postura mais retilínea em relação ao solo. Depois pedi para o alunos realizarem a manobra com os braços (extensão/flexão de cotovelos) de forma mais aberta (com os cotovelos semiestendidos), para então, a cada nova aula, ir flexionando mais (até aproximar do ângulo de 90 graus) e aproximando levemente do solo e alcançando uma amplitude cada vez melhor.
    Posteriormente, comecei a levar os alunos para a parede, fazendo-os lembrar da mecânica utilizada no solo, pois ao estar em pé a gravidade exercia força sobre a coluna, mas dessa vez de forma vertical (e não horizontal como era no solo, o que ajudava a manter a coluna mais ereta). Porém dada a dificuldade de muitos, comecei a utilizar o anjo na parede sem o encosto do quadril, projetando-o levemente para frente e utilizando somente a a parte superior do tronco e posterior da cabeça encostados na parede, assim os braços conseguiam deslizar mais suavemente e de forma rente a parede.
    Pouco a pouco (treino a treino), fui ensinando os alunos a projetarem o quadril cada vez mais próximo da parede (para trás), compensando levemente com flexão de pernas em casos mais difíceis para trazer a coluna lombar cada vez mais perto da parede.
    Manipulações de articulação do punho e outros exercícios de mobilidade de ombros também influenciaram numa melhor postura dos antebraços da mão até estarem totalmente estendidos e recostados na parede durante o deslizamento dos braços.
    Bom, acho que escrevi demais, mas quis deixar aqui meu relato, e do formato como utilizei (e ainda utilizo) para melhorar a mobilidade articular dos meus alunos. É um trabalho DIÁRIO e que eu aplico TODA santa aula. Mobilidade é um item OBRIGATÓRIO em meus treinos.
    E graças aos vídeos da Bpro eu percebo que o caminho que estudei (e continuo) e trilhei sobre treino funcional, está me levando na direção certa.
    Obrigado!