Estou lendo um livro cujo título é "Algoritmos de destruição em massa: como o BigData aumenta a desigualdade e ameaça a democracia". É assustador perceber como os algoritmos estão regulando as pessoas, a política e até nossos afetos. Recomendo fortemente a leitura.
Outro livro excelente que alerta sobre esse tema é "Dez argumentos para você deletar agora as suas redes sociais" do Jaron Larnier. E realmente, estamos todos sendo manipulados, nossos gostos, posições políticas, afetos, tudo está sendo distorcido. E realmente, eu notei como desde que as redes sociais e celulares se tornaram onipresentes na vida das pessoas parece que os relacionamentos pioraram, as pessoas se tornaram mais fechadas, agressivas, alienadas, fanáticas, superficiais, discussões sobre temas importantes estão cada vez mais difíceis. Até a cognição e a capacidade de interpretação de texto piorou nas pessoas em geral.
A lição que fica é: precisamos nos desconectar mais. Aceitar a imprevisibilidade da realidade. Que nem tudo acontece como nós queremos. Que no mundo real, cheio de incertezas, podemos encontrar pessoas que inicialmente não são o nosso "tipo", mas que pode nos fazer muito feliz. Precisamos arriscar mais. Essa é a beleza da vida.
@Maiara Reinert sua fala foi uma chacoalhada no meu momento atual (quero quem não me quer e fujo de quem mostra-se disponível)... Me fez lembrar um vídeo de Flor e Manu onde a pauta fala que nosso ideal de pessoa não é o que precisamos.
O Manu é tão humilde quanto ao conteúdo que ele compartilha. É um conteúdo único, explicando conceitos que se tornaram clichês, porque ninguém conseguiu trazer de maneira tão didática e de fácil entendimento. E mesmo assim é possível ver uma humildade nas falas dele, ele nunca traz nada como verdade absoluta ou como se ele fosse superior por saber esse conteúdo. Acho que isso que torna esse canal único. É uma terapia cada video. Obrigada Manu, evolui muito com seus videos.
Manu é educado, gentil, humilde, estudioso, sensível, inteligente, respeitador... É um ser extraordinário, raro! Eu gosto tanto dele como se fosse família, amigo! É uma sorte e um previlegilio tê-lo encontrado! ❤️ 🏆🥇🏅🤗
“ A ideia era de que vc estivesse lidando com mais desafios e mais imprevisibilidade. Infelizmente a gente ta controlando muito mais do que deveria” Esse final ecoou forte!
Até anotei essa frase também. Manu fazendo a gente cair na real sobre muita coisa importante que não nos damos conta. Redes sociais e aplicativos no geral não querem que a gente raciocine e tome ciência dessa verdade que ele falou, pq eles lucram é com isso, o uso exagerado.
Pois é, Manu. Eu sou professor e tenho observado o comportamento das crianças pelo uso excessivo de tablets e celulares. Muitas vezes os pais usam esses aparelhos como uma forma de escape, para poder entreter as crianças e ter tempo para si (isso é a minha percepção). Então, eu tenho notado que as crianças começam a desenvolver uma percepção de que o mundo é como um aplicativo, que oferece tudo on demand, que ela tem esse poder de controle total sobre tudo o tempo todo. E aí a questão que me bate forte é: como essas crianças vão lidar com a frustração, no mundo real, com coisas reais? E quando não for mais possível essa repetição do controle, do poder absoluto sobre o quando e como o que eu desejo? Será que estamos criando uma geração de ansiosos patológicos? E aí vem a minha pergunta mais centrada no que é vital: devemos dar tablets e celulares para nossas crianças como brinquedo? Gostaria que você pudesse argumentar sobre isso em algum vídeo, se possível. Grande Abraço!
Ótima discussão q vc levanta ! Sou educador tb e não tenho filhxs ( não da espécie humana pelo menos kkkkkk) e percebo tb essa questão/problemática de dispositivos tecnológicos/apps como substitutos da atenção parental ... as crianças demonstram tb uma certa arrogância muito precoce com relação aos conteúdos abordados em sala de aula (mesmo no ensino remoto) eles tem a percepção q aprendizagem se resume a vídeos- tutoriais sobre tudo ... eles repetem a fórmula quando precisam mas acabam não internalizando os conceitos pois estará lá na memória externa da internet esperando o acesso deles a qualquer instante ...
eu já vi estudos que mostram que até uns 2 ou 3 anos a criança não deve ter acesso livre ao uso de eletrônicos, a partir dos 4 elas não podem ficar mais que 2h no eletrônico. mas é difícil falar isso pros pais que deixam a criança o dia todo com celular sem controle
Só tenho a agradecer aos curiosos que partilham o interesse no tópico. Confesso que não é hábito meu olhar para os comentários, mas é algo que deveríamos fazer mais, afinal este é o real espaço para a troca de ideias, para o desenvolvimento do tópico. Grande abraço a vocês, meus caros curiosos e companheiros comentaristas.
"Infelizmente estamos controlando muito mais do que a gente deveria". 👏🏼👏🏼👏🏼 E, por conclusão lógica, (como quem planta colhe), estamos sendo controlados.
Existe um mundo fora das redes, o chato é que estão todos conectados (de alguma forma). Daí um encontro presencial se assemelha ao virtual, tornando a convivência, cansativa e cada vez mais repetitiva.
Estou paralisada com esse vídeo. Cancelei dias atrás o happn depois de instalar e desinstalar mil vezes e respondi aos caras que isso definitivamente não é pra mim. Agora entendo que vai além da decepção com a produtização das pessoas e da liquidez dos relacionamentos. Estão nos estimulando a repetir padrões que tentamos destruir na terapia rs. Estamos reféns de repetições inconscientes . Por isso as experiências do acaso e da vida real nos ensinam tanto, nos fazem errar melhor como o Manu diz. Esse vídeo é necessário, não temos noção do quão nocivo é toda essa máquina. Somos muito mais interessantes do que podem ler, precisamos encontrar caminhos de nós desvincular disso e viver nossas experiências de troca real....Obrigada Manu, obrigada!
Verdade. O problemático de tempos pandêmicos é o que não pudemos experenciar, a quem cumpriu o isolamento social, essa vivência do mundo fora das telas
" estão nos estimulando a repetir padrões que tentamos destruir na terapia" exatamente isso!! E podemos ver a intensidade que tem esses padrões!! Por isso, tudo o que o Manu nos diz é tão necessário e o fato de estarmos aqui também quer dizer muito sobre nossa vontade de entender e de alguma forma quebrar tais padrões de comportamento. Tá sendo fácil? Nenhum pouco! Mas depois que tomamos consciência não conseguimos mais fechar os olhos, podemos até continuar repetindo por enquanto mas se estamos aqui ouvindo Manu é porque sabemos que não queremos mais 😅
@@agnesrolim4391 o casamento (mais antigo) te dava uma falsa segurança de estabilidade, de não ter que lidar com muitos "outros " ... o oposto, porém não menos "fuga", que o tinder.... Não sei se consegui explicar... mas talvez o equilíbrio entre - apenas um relacionamento na vida e vários relacionamentos superficiais a vida toda...
Desses vídeos q a gente tem q ver e rever, internalizar, refletir, observar, ver de novo. N estou em apps de encontros, mas estou nos outros apps e de cara me identifiquei com o tédio, a ansiedade, a compulsão e a repetição. Continue lançando as boias salva-vidas, Manu! Eventualmente vou conseguir me manter agarrada a uma delas e quem sabe encontrar um barco ou chegar a uma praia, mas só de dar um tempo da desgastante tentativa de não me afogar, já é um alívio.
Fenomenal esse raciocínio, nunca havia pensando por esse lado. Triste e tedioso, mas ao menos me sinto entendendo mais o que anda acontecendo nas minhas relações com pessoas e com o mundo.
Com esse vídeo só corroborou meu desejo de excluir minhas redes sociais e app de relacionamento. Preciso repensar minhas repetições e não dar continuidade a elas.
Cara reflexões necessárias! Total sentido. Os aplicativos são muito nocivos à nossa saúde mental e os de relacionamento trazem muitos danos à saúde emocional. Cultura da objetificação, prazer instantâneo e descarte. Uma sociedade traumatizada. Repetição da estrutura de previsão inconsciente. Todo mundo tinha que assistir seus conteúdos! Genial e necessário 🤍✨
Pq impressionado? É comum isso: todo mundo sabe que coca "faz mal", etc. Todo mundo sabe e fast food faz mal, etc. Todo mundo sabe que drogas fazem mal, etc.
Muita gente não sabe. Seguindo o raciocinio do coleguinha ali, têm pessoas que nao sabem que coca faz mal, tem pessoas que nao sabem que fastfood faz mal... tem gente que nao sabe nem escrever o próprio nome.
Que análise perfeita!! Uma visão muito diferente do que já ouvi sobre “o problema das redes”. Sou pediatra e cada vez mais atendo casos de tentativa de auto-extermínio em adolescentes!! Infelizmente, estamos criando uma geração de pessoas que cada vez menos sabem lidar com as frustrações e as imprevisibilidades da vida! E esse video faz total sentido nesse contexto! Obrigada por tanto!
Que análise interessante, Manu. Para mim fez todo sentido. Isso me fez pensar, inclusive, em mais uma vantagem de mantermos o hábito (ou resgatarmos) da leitura de literatura. Não apenas porque o ato de ler nos prende ao momento, blindando a gente de nossa própria ansiedade, mas também porque a ficção literária é, quase sempre, imprevisível. Mesmo que um livro tenha já seu enredo supostamente conhecido (os clássicos, por exemplo), a experiência de ler é tão especificamente individual que obriga o leitor a preencher por si as lacunas/brechas deixadas pelo autor, o que pode ser um excelente antídoto para nossas mentes adestradas pelos algoritmos.
Que que é isso? Que sacada!! Gratidão, Emanuel! Vc faz muita diferença positiva aqui! E é muito bacana ver vc ser tão gente como a gente, tão real... tão profundo, cheio de coisas na cabeça... lidando, estudando isso tudo... respirando fundo... ... Gratidão!!!
Já estive nessas situações e sinceramente, o que me salva é Deus, não é papo de crente não. Me aprofundar mais na bíblia e conhecimento Teológico, a solidão é um dia de cada vez, cada dia uma superação e claro também, família e amigos são essenciais. Casei e tive meu filho e estou me divorciando com uma pessoa do Tinder e peço a Deus todos os dias que eu nunca mais volte para lá.
E aí quando algo sai um pouco desse padrão de repetição e de repetição das nossas repetições e perdemos um pouco desse controle todo, acabamos ficando mais ansiosos do que deveríamos (não estamos mais acostumados a não ter esse padrão e não ter certo controle ou achar que temos). E por acreditar que essa ansiedade é um sinal ruim, acabamos por voltar aos padrões de repetição
Nossa Manu, deu pra entender super! "Eu não estou lidando com o mundo, eu estou lidando com uma superfície de repetição" É bom ter essa consciência do uso dos aplicativos, eu desisti dos aplicativos de relacionamento porque cansei, realmente muito difícil encontrar o encaixe, pra mim fez total sentido o vídeo! Obrigada!
Entendi nossa cabeça no caso nossa mente, se satisfaz por um tempo mas logo isso vira algo sem sentido pois se torna previsível referente a essa vida virtual.
Apesar do padrão lógico-repetitivo do youtube, teus videos foram algo imprevisível pra mim. Didáticos. Concisos. Pragmáticos. Linguagem direta com muita empatia.. Parabéns pelo cana,. Emanuel.
Depois de anos viciada nessas redes sociais. Deletei tudo. Lembro que no começo fiquei sem. Depois de um mês, voltei, e vi como as redes socais me afetaram naquele dia. Desde então apaguei tudo. Rede social é um atraso de vida.
Parabéns pelo vídeo, ótima abordagem mas, quando cê fala que "a gente tá controlado mais coisa do que deveria", me assustei, visto que, a gente controlando "tanta coisa" assim e a vida ainda tá esse caos, imagina se o nosso controle fosse mínimo? Não tenho a resposta, mas é desafiador e desagradável até tentar pensar.
Mas na "vida real" tbm repetimos, acho q tanto qto no aplicativo. Inclusive tem a expressão "dedo podre", que justamente é quando a pessoa faz sempre as mesmas escolhas.
Acredito que o que ele quis dizer foi que os apps sempre nos dão aquilo que eles acham que "necessitamos". Porém, esse ciclo de repetições nos desestimula, tanto físico como emocionalmente. Nós mesmo somos repetitivos em até certo ponto, mas o mundo faz com que busquemos melhorar e tal, buscar novas formas de viver, conversar, evoluir... E no mundo virtual isso não ocorre, é sempre o mesmo do mesmo. Daí o tédio, a ansiedade, desânimo, etc.
Bateu, e bateu forte. Eu só entrei nesse vídeo por que já estava me sentindo incomodada com o tempo perdido em redes. Estava querendo sair de tudo e estava reparando em como estava me relacionando com as pessoas. Percebi uma ansiedade fora do normal, já tinha um pouco mas agora está surreal. Relacionamentos líquidos um mundo muito doido e assustador para quem acabou de se divorciar… a coisa está tensa. Portanto obrigada pelo conteúdo. Me ajudou muito
Esse vídeo parece que tá falando comigo, retrata tudo que tô vivendo nesse momento da minha vida! Eu fico ansiosa por querer prever o futuro a todo momento...
Um ano atrás conheci, ao acaso, um cara bem especial, ele era surpreendentemente incrível, inteligente e já me falava sobre isso, o quanto temos sido reféns do algoritmo. Ele me incentivava mudar os meus padrões e sair dessa automatização, forçar meu corpo a isso - situações bem cansativas. Infelizmente e talvez fruto de repetições, ele saiu da minha vida, e ao mesmo tempo que muita coisa mudou, muitas outras também não. Esse vídeo me lembrou que eu preciso voltar a tentar.
Eu entendi e fez sentido pra mim. Tô percebendo que td está ficando sem sentido, desinteressante e o teu vídeo me fez pensar que o isolamento social, o uso excessivo de app podem estar acentuando esses sintomas
Parabéns excelente explanação! Gosto de pensar na afirmação que diz que nossos avós faziam muito mais sexo que nossa geração. Em alguma medida parece que desde o início da "mercantilização dos afetos", desde que o sexo foi colocado em uma prateleira de mercado como algo a ser consumido, a espécie humana não quer mais fazer sexo. Para além das repetições de comportamento em aplicativos, as pessoas, mesmo com um cardápio bem amplo na palma da mão, fazem menos sexo que nossos avós. Tem dados em pesquisas de comportamento que revelam isso. Boa parte dos usuários de aplicativos estão neles em busca de serem amados(as), a sensação da dopamina para esse pseudo encontro é portanto uma ilusão. momentânea que em alguma medida supre a real falta .Parece que nossa espécie é capaz de entregar tudo a ter que lidar que a vida é uma contingência e que somos finitos.
Na pandemia, redes sociais foram o motivo de minha ansiedade, horrivel, trabalhei bastante e não fico mais , os apps de paquera, sai mesmo, pra buscar minha estrutura de repetição, sem saber rsrs..
Ressoando demais com as percepções que tive sobre relacionamentos. Sempre escolho alguém distante que eu possa amar e depois abandonar ou ser indiferente nos cuidados tipo minha mãe na infância sjsjdjdsjjdjd
O algoritmo falhou dessa vez, para minha sorte. Entrei nesse vídeo buscando um reforço à minha ideia de afastar das redes sociais (o que de certa forma aconteceu), mas saí dele entendendo o porque a ansiedade e o tédio andam tão presentes na nossa rotina e, o mais especial, entendi como o algoritmo errou de forma tão positiva na hora de me conectar com meu marido. Somos bem diferentes, nos conhecemos em app de namoro e estamos há 6 anos juntos. Nossa conexão no app foi fora do padrão de busca e foi justamente isso que nos permitiu sair das nossas estruturas de repetição, que faziam os relacionamentos fracassarem, para ampliar nossos horizontes para viver de uma forma distinta e muito melhor do que haviámos planejado. Muito obrigada pelo conteúdo!
Que vídeo impecável, Manu!✨Muito obrigada por pensar tanto. ‘não estamos lidando com o mundo, estamos lidando com uma superfície de repetição’ e ‘Estamos controlando muito mais finque deveria’, bateu demais simmmmm hahaha. Obrigada! 💛
Tô em estado de choque!!! Como vc conseguiu abordar um tema tão complexo de forma tão simples? Eu já havia percebido o quanto as redes sociais são toxicas, mas o buraco é bem mais embaixo, e vc acabou de provar isso. Só posso te parabenizar pela riqueza do conteúdo e agradecer pela luz.
Super deu pra entender. Já tinha excluído todos os aplicativos antes de vir aqui (sim, eu usava 3 diferentes 😅). E não vou baixar nunca mais 🙏🏼 Voltando a desbravar o mundo 😝
❤️ Manu é educado, gentil, sensível, estudioso, inteligente, humilde, respeitador...👑 É um ser extraordinário, raro.💎 Eu gosto tanto dele como se fosse família ou amigo!🤗💓 É uma sorte e um previlegilio tê-lo encontrado. Obrigada! ❤️🌞🌎🤗
Cada dia mais cristalino, Manu! Antigamente meu funcionamento costumava ser anisoso em busca de alguém, hoje já não sei, qnd entro deslizo, deslizo, deslizo e absolutamente ngm me interessa. Abandonei o app.
Muito bom de verdade , comecei entender meus desafios ...nada de tédio , impossível sentir tédio pois estou sempre no cara a cara ...e voando pra cá e pra lá ... Rssrsrs 😂 a vida me diverte muito .
Adorei a abordagem. Se me fosse permitido sugerir algum aperfeiçoamento, eu diria a você, Emanuel Aragão, que desacelerasse um pouco a velocidade do discurso (algo em torno de 10% a 20% mais lento). Ela soa um pouco apressada e sugere alguma ansiedade em terminar logo. Uma ou outra pausa entre um argumento e outro também e fundamental para dar tempo ao cérebro do expectador em assimilar e registrar o que acabou de ser ouvido. No mais, está de parabéns! Excelente e necessário tema escolhido! E isso é o mais importante, o resto é acessório.
Eu to de boca aberta com a qualidade disso '-' o tanto de conteúdo que tenho pra aprender, o tanto de reflexão que vai surgir depois desse canal, mds que lugar foda ...
Faz muito sentido... tudo parece já ter mapa traçado: carreira, religião, relacionamento amoroso... quem consegue triunfar nisso, parece escancarar como se fosse uma receita de bolo ou pura sorte. Fico perdido sem saber como me posicionar para conseguir as coisas que eu quero... como não desejo basear-me pelos outros, tenho tentado inovar e romper com ciclos repetitivos em toda a minha rotina, inclusive horários, alimentos, app, e etc. Acho que tenho estado com aversão à padrão rs interessante esse vídeo... coincidiu com meu momento atual e a vontade de "mudar" mas não saber por onde começar. Como agir é mais importante do que falar, tenho agido como posso.
Depois que eu saí de todas as redes sociais, minha vida mudou completamente. Me sinto livre e dona de mim mesma, dos meus desejos e pensamentos novamente.
Eu não dei pra entender! Mas entendi exatamente o que você falou. Eu fico brincando com o RUclips para encontrar coisas diferentes, ainda assim tem horas que estou morrendo de tédio. Foi assim que encontrei você, que trouxe este conteúdo inteligente (relacionamentos precisam de coragem). Que bacana este trabalho de auto-escrita. Você conhece terapia biográfica? Foi pensada por algum antroposófico e é interessante, pois nos dá este estudo do crescimento do homem, o orgânico, o emocional, o mental, o espiritual. Desejo e espero que você encontre o seu eu na vida e muita alegria e paz no coração.
eu tava lendo agonia do eros de han e ele fala justamente disso, a ideia que ele defende é que essa imprevisibilidade é boa, é um escapar de si mesmo ''erotico'' e prazeroso, por causa desse excesso de individualização a gente fica cansado, sozinho, naricisico e depressivo... são tempos dificeis para o amor....
Amei o conteúdo, estudo publicidade e esse é o tema de debate... "Como o algoritmo atua em nós", "eu como mercadoria" entre outras teorias que você citou... ❤️ Top. Mas uma questão, como melhorar isso para a sociedade? Porque a tendência é piorar, é cada vez o algoritmo te ler melhor e você ficar mais imerso nesse mundo, achando que você tem controle.
Parabéns e obrigado por compartilhar esse conhecimento! Você foi super didático, aprofundando em um tema que necessita certo aprofundamento mas sem perder a clareza da explicação. O suposto "mundo previsível" criado pelos apps vai de contramão à natureza humana e ao mundo real em si, e as consequências desse cenário para a saúde mental não são as melhores.
Rolou bem para mim! Como sempre uma boa didática, exemplos da realidade e adorei a parte da memória para gerar hipóteses. A Barra de Access que é o acesso a consciência falar de desafiarmos o que achamos que é. Pelo menos é o que eu entendi. Eles tem a frase "Tudo é o oposto do que parece ser e nada é o oposto do que parece ser" Não estou no aplicativo e amo o RUclips e não estou nem um pouco entediada. Fico ansiosa de aprender tudo rsrsrs Bjs na Flor Obrigada pelas reflexões seguimos menos ignorantes sobre nós mesmo" Gratidão
Quem hoje em dia não se identifica com esse vídeo, Emanuel? Ele traz uma reflexão mais do que necessária para todos nós! Precisamos aprender a lidar corretamente com o mundo virtual, sem deixar que ele substitua o mundo real e acabe nos transformando em uma caricatura de nós mesmos, que não experimenta a vida e nem evolui. Nesse sentido, seu vídeo foi super didático e útil!
Como Dev uma alô pro pessoal que reclama q algoritmos levam a conteúdos que ele não tem interesse: Vcs confirmam q a IA tem capacidade incrível de repetir ao infinito sua função; capturar atenção e trancar em uma bolha de fechamento semântico... quando vejo alguém reclamando do algoritmo percebo alguém que só não consegue admitir - nem pra si mesmo - que acessa esses conteúdos pra se nutrir...
Também sou dev e não é bem assim. O algoritmo pode recomendar tendências quer você acesse ou não, não porque você gosta mas porque está em alta. Também reparei que conteúdos de pessoas da mesma rede são recomendados, exemplo: tem um casal em uma casa usando o mesmo WiFi. O algoritmo recomenda vídeos de guerra para a mulher e de maquiagem para o homem, quando é o homem quem assiste vídeos de guerra e a mulher, maquiagem. Isso também acontece. O algoritmo não reforça só o que a pessoa vê.
@@jaqueline.x como dev vc deveria saber que cada sistema algoritmo vai ter suas funções lógicas próprias; do Facebook è diferente do tinder por exemplo... e o exemplo q vc deu da rede Wi-Fi è péssimo kkkkkk
Rapaz, eu amei! Tô aqui abismado. Sobre o RUclips, há um tempo eu também comecei a seguir uma pg que eu não seguiria só para ver se saía um pouco da minha bolha, mas as reflexões que apresentou são muuito além disso. Muito obrigado!! Obs.: Didaticamente, vc usa a expressão "nossa estrutura foi prensada para..." e, em outros momentos, vc usa a abordagem evolutiva, que pra mim soa mais adequada "a nossa mente evoluiu para lidar com a realidade do mundo imprevisível". Meu ponto é, cientificamente, fica mais legal a segunda opção, afinal, nossa mente é fruto da evolução de milhões de anos, em que formular hipóteses /prever o futuro possui valor adaptativo, cm vc muito bem pontuou. Independentemente, a mensagem foi recebida. Muito bom ouvi-lo! Muito Obrigado!
Deu pra entender sim. Muito legal, eu mesma há dois anos atrás mudei minha busca no Tinder, para tentar sair da mesmice, e não é que está dando certo, estou tendo uma experiência totalmente diferente de tudo o que eu já havia vivido em relacionamentos, e tendo que reaprender muitas coisas, e está muito legal. Faz todo sentido.
Me faz sentido a ideia de que a gente desacostuma realmente dos desafios da vida. Mas não sei se estou errada, só que pelo que entendo, os algoritmos pegam seus padrões pra propor coisas levemente diferentes que despertem interesse, alimentando o sistema de busca... Dopamina etc. Uma certa dose de igual, mas também uma de diferente, pra produzir engajamento. Se não fosse bom, não funcionaria... Mas daí me pergunto de onde vem o tédio e que me faz pensar no quando ficamos exauridos, dispersos nesse monte de estímulo, sem um sentido claro, um produto pro que fazemos... Me lembrei de um trecho de um texto da internet que achei muito bom, apesar de passível de algumas críticas, segue, caso interesse alguém: O tédio não era nem mesmo um conceito antes da própria palavra ser inventada, por volta de 1760. Desde então, a crescente onda de tédio coincide com o progresso da Revolução Industrial. A realidade criada pelo sistema fabril reflete os aspectos da produção em massa: uma realidade genérica composta de produtos padronizados, funções padronizadas, atividades padronizadas e, até mesmo, vidas padronizadas. Quanto mais vivemos nessa realidade artificial, mais separados nos tornamos do fascinante reino da natureza e da comunidade. Hoje, seguindo esse mesmo padrão, aplicamos ainda mais tecnologia para aliviar o tédio resultante da imersão na própria tecnologia - chamamos esse ciclo de "entretenimento". Já parou pra pensar nisso? "Entreter um hóspede" significa trazê-lo pra sua casa. "Entreter um pensamento" significa trazê-lo pra sua mente. "Ser entretido" significa ser levado pra dentro da televisão, do jogo, do filme; significa ser deslocado de si mesmo e do mundo real. Quando um programa de tv faz isso com sucesso, o aplaudimos por nos entreter. A ânsia cada vez maior por entretenimento, como um tipo de "fuga", sugere o empobrecimento da nossa realidade. Além do empobrecimento da realidade, nos sentimos desconfortáveis em "não fazer nada", culpados pela ansiedade implacável que domina a vida moderna. Isso, por sua vez, surge do paradigma de competição por trás das nossas estruturas socioeconômicas, reflexo da nossa concepção distorcida de "si mesmo". Desejamos estímulo constante e entretenimento, pois em sua ausência nos sentimos sozinhos e sem nada para nos distrair, além de nós mesmos, da dor que vem dessa separação com o mundo. Para completar, a tecnologia contribui diretamente para o tédio, nos bombardeando com uma enxurrada de estímulos intensos e habituando nossos cérebros a um alto nível de excitamento. Quando faltam estímulos, sofremos abstinência - viciados num reino humano artificial criado pela tecnologia, nos sentimos cada vez mais forçados a mantê-lo.
Já a algum tempo venho observando a forma que eu venho recebendo os conteúdos do youtub. Eu gosto. Ter varias visão sobre o mesmo assunto é o ideal. Consulto sobre tudo: como fzr um bolo, como consertar alguma coisa e até filosofia.
Concordo plenamente! Infelizmente não tenho um círculo social que me permita encontrar os imprevistos na vida, acabo alternando entre casa e trabalho, ainda mais na pandemia, então a solitude tem sido minha companheira a anos. Mas minhas experiências nos aplicativos foram tão superficiais que só de pensar em tentar de novo me dá preguiça. Enfim, viver sozinha também é uma opção? Espero q sim.
Que insight!! Entendi agora o meu tédio com as redes. Preciso processar e pensar sobre como me posicionar tendo isso em mente. Obrigada, Manu. Pra mim foi um dos melhores. Muito necessário.
Acabei de te conhecer neste vídeo. Já me inscrevi! Você exala naturalidade e uma preocupação legítima com o assunto. Me conquistou na hora. Obrigado por produzir este tipo de conteúdo. Abraço do mais novo admirador do seu trabalho.
Agora pensei comigo, devo me fixar em não repetir? Devo ir contra minhas intuições ao transitar nas redes? Devo parar de confiar no meu organismo e ir cega? Ou apenas observar minhas tendências?
Eu percebi essa influência em 2018 desde que fui bombardeada por propagandas e transformei os aparelhos como num sistema de serviço familiar para ter mais sugestões diversas por causa das diferenças faixas etárias . Não assisto mais tv ,procuro ler as notícias direto dos jornais enfim eu sinto que faço apenas o que eu quero.
Tipo que louco, por isso q as vezes eu por exemplo: acompanho certos youtubers ao aprendo com o conteúdo deles, e dali um tempo eu já tô mto de saco cheio e começo a procurar coisas novas, passo semanas sem assistir , lembro do tal canal mas n quero mais. Pq eu tenho a sensação q tudo q eu tinha q tirar dali eu já tirei e quero algo novo. Esse é o primeiro vídeo seu que eu assisto e sei conteúdo é maravilhoso, tem tanto a ser falado que eu acho que nunca vou me enjoar.
Acho que essa ideia de que o youtube te direciona a se manter dentro da sua própria visão de mundo é como aquela teoria linguística de que o nosso idioma limita a nossa forma de pensar pq só conseguimos aprender conceitos e ideais a partir de algo que conseguimos definir usando a linguagem que a gnt já tem, então acaba limitando até onde podemos compreender do mundo, tipo o algoritmo do youtube
Você repete com ou sem aplicativo. E, após o match, o imprevisível acontece mesmo quando o primeiro contato é no aplicativo. O "esse sim" acontece no tinder e no churrasco. É muito interessante quando o foco sai da ferramenta e está na dinâmica das relações. As minhas relações que começaram no presencial e que começaram no tinder têm dinâmicas muuuuito parecidas...
Nossa, eu pensei exatamente a mesma coisa, pois (acho que de tanto assistir o Manu) eu já tinha pensado, algumas semanas atrás, no pq "escolho" um tipo específico de caraS. Só que tb percebi q quero o mesmo tipo seja no app, no ônibus, no barzinho ou na festa dos amigos hahaha Não sei dizer até que ponto o app incentiva essa repetição ou se é apenas mais uma forma da nossa cabeça de realizar as repetições, ainda mais em tempos pandemicos, onde já não saímos de casa tanto quanto antes pra achar o padrão na rua ou em sociais.
Esse vídeo é simplesmente perfeito! É uma visão absurdamente coerente sobre esses apps e de como eles contribuem demais para que a gente repita padrões. Parabéns Manu!
fala pra galera começar a treinar o silencio ( meditação). mas não é meditação guiada, é a pratica do sentar em silêncio e observar os pensamentos, sem se apegar a eles. isso gera o auto conhecimento e ai a galera vai melhorar nessa repetição que voce diz
Quanta clareza! Eu realmente vivo tentando fazer diferente, tento mudar o padrão e as repetições mas percebo que em algum ponto sempre há um padrão. Que, aliás, me conforta e faz com que eu me sinta mais forte.
Obrigada Manu por esse vídeo, me fez refletir demais! Tenho muita necessidade de controle e que as coisas sejam previsíveis e isso piora demais com as redes sociais... muito esclarecedor!
Há uns 10 anos atrás a gente ligava pra os amigos e os amigos pra gte .. a gte ouvia a voz ....se não pudesse se ver ...na rede social não é a mesma coisa não .
Interessante perspectiva. De fato, não sei explicar como, sempre escolhia "os mesmos tipos" nesses aplicativos. Fiquei frustrada e desinstalei, mas pensando nos encontros que tive, eu meio que já sabia que não eram pessoas disponíveis para compartilhar algo de verdade. Insistia no erro...
Já usei e foram meio que muletas após um término de relação. Cai nessas mesmas histórias porém vi que um grande problema era projetar expectativas e isso me fazia inconsciente querer enquadrar as pessoas nisso. Parei de ficar procurando alguém específico e passei a ser mais descontraído, sem projeções. Comecei a conhecer mais pessoas e mesmo não dando “certo” não me desanimava. No último dia de uso pois já havia enjoado mesmo do uso, conheci uma pessoa antes de excluir e peguei o contato. Ela estava começando a usar, falamos um tempo então estamos juntos a 5 anos e casados a 2. Mas sei que foi como acertar na loteria. Não é somente sobre o aplicativo mas nossa mentalidade, o que funcionou pra mim foi parar de procurar pessoas com característica X e saber avaliar os objetivos, valores e comportamentos e não somente se ela da match nas mesmas coisas que você gosta.
Já fiz isso algumas vezes de pesquisar sobre coisas aleatórias para surgirem novos conteúdos pra mim. Caso contrário, fica aparecendo sempre as mesmas coisas. Adorando teu canal!
Estou lendo um livro cujo título é "Algoritmos de destruição em massa: como o BigData aumenta a desigualdade e ameaça a democracia". É assustador perceber como os algoritmos estão regulando as pessoas, a política e até nossos afetos. Recomendo fortemente a leitura.
Você provavelmente irá gostar também do A Era do Capitalismo de Vigilância. Lendo sobre essas questões e só consigo pensar o mesmo: assustador
Já viu the social dilemma?
@@prideandrade1667 Assisti sim ano passado.
Outro livro excelente que alerta sobre esse tema é "Dez argumentos para você deletar agora as suas redes sociais" do Jaron Larnier. E realmente, estamos todos sendo manipulados, nossos gostos, posições políticas, afetos, tudo está sendo distorcido. E realmente, eu notei como desde que as redes sociais e celulares se tornaram onipresentes na vida das pessoas parece que os relacionamentos pioraram, as pessoas se tornaram mais fechadas, agressivas, alienadas, fanáticas, superficiais, discussões sobre temas importantes estão cada vez mais difíceis. Até a cognição e a capacidade de interpretação de texto piorou nas pessoas em geral.
O algoritmo é criado por seres humanos.
Ele faz a leitura do que é aplicado por um especialista.
A lição que fica é: precisamos nos desconectar mais. Aceitar a imprevisibilidade da realidade. Que nem tudo acontece como nós queremos. Que no mundo real, cheio de incertezas, podemos encontrar pessoas que inicialmente não são o nosso "tipo", mas que pode nos fazer muito feliz. Precisamos arriscar mais. Essa é a beleza da vida.
perfeito 💕
@Maiara Reinert sua fala foi uma chacoalhada no meu momento atual (quero quem não me quer e fujo de quem mostra-se disponível)... Me fez lembrar um vídeo de Flor e Manu onde a pauta fala que nosso ideal de pessoa não é o que precisamos.
O Manu é tão humilde quanto ao conteúdo que ele compartilha. É um conteúdo único, explicando conceitos que se tornaram clichês, porque ninguém conseguiu trazer de maneira tão didática e de fácil entendimento.
E mesmo assim é possível ver uma humildade nas falas dele, ele nunca traz nada como verdade absoluta ou como se ele fosse superior por saber esse conteúdo.
Acho que isso que torna esse canal único. É uma terapia cada video.
Obrigada Manu, evolui muito com seus videos.
Verdade! Adoro o jeito espontâneo e gentil que ele transmite o conteúdo dele.
Manu é educado, gentil, humilde, estudioso, sensível, inteligente, respeitador... É um ser extraordinário, raro! Eu gosto tanto dele como se fosse família, amigo! É uma sorte e um previlegilio tê-lo encontrado! ❤️ 🏆🥇🏅🤗
É tanto conteúdo. Dá vontade de assistir dez vezes!!
@@Maria-lw1nr mas tb super gato
realmente, consigo entender e absorver "tudo" que ele diz e explica, admiro muito a forma de como ele consegue se comunicar
"A ideia não era que você tivesse tanto controle assim sob sua vida": ótimo, Manu. Obrigada, obrigada, obrigada.
“ A ideia era de que vc estivesse lidando com mais desafios e mais imprevisibilidade. Infelizmente a gente ta controlando muito mais do que deveria”
Esse final ecoou forte!
Até anotei essa frase também. Manu fazendo a gente cair na real sobre muita coisa importante que não nos damos conta. Redes sociais e aplicativos no geral não querem que a gente raciocine e tome ciência dessa verdade que ele falou, pq eles lucram é com isso, o uso exagerado.
Pois é, Manu. Eu sou professor e tenho observado o comportamento das crianças pelo uso excessivo de tablets e celulares. Muitas vezes os pais usam esses aparelhos como uma forma de escape, para poder entreter as crianças e ter tempo para si (isso é a minha percepção). Então, eu tenho notado que as crianças começam a desenvolver uma percepção de que o mundo é como um aplicativo, que oferece tudo on demand, que ela tem esse poder de controle total sobre tudo o tempo todo. E aí a questão que me bate forte é: como essas crianças vão lidar com a frustração, no mundo real, com coisas reais? E quando não for mais possível essa repetição do controle, do poder absoluto sobre o quando e como o que eu desejo? Será que estamos criando uma geração de ansiosos patológicos? E aí vem a minha pergunta mais centrada no que é vital: devemos dar tablets e celulares para nossas crianças como brinquedo? Gostaria que você pudesse argumentar sobre isso em algum vídeo, se possível.
Grande Abraço!
Ótima discussão q vc levanta !
Sou educador tb e não tenho filhxs ( não da espécie humana pelo menos kkkkkk) e percebo tb essa questão/problemática de dispositivos tecnológicos/apps como substitutos da atenção parental ... as crianças demonstram tb uma certa arrogância muito precoce com relação aos conteúdos abordados em sala de aula (mesmo no ensino remoto) eles tem a percepção q aprendizagem se resume a vídeos- tutoriais sobre tudo ... eles repetem a fórmula quando precisam mas acabam não internalizando os conceitos pois estará lá na memória externa da internet esperando o acesso deles a qualquer instante ...
eu já vi estudos que mostram que até uns 2 ou 3 anos a criança não deve ter acesso livre ao uso de eletrônicos, a partir dos 4 elas não podem ficar mais que 2h no eletrônico. mas é difícil falar isso pros pais que deixam a criança o dia todo com celular sem controle
Sem contar os atrasos no desenvolvimento intelectual!
Só tenho a agradecer aos curiosos que partilham o interesse no tópico. Confesso que não é hábito meu olhar para os comentários, mas é algo que deveríamos fazer mais, afinal este é o real espaço para a troca de ideias, para o desenvolvimento do tópico. Grande abraço a vocês, meus caros curiosos e companheiros comentaristas.
@@ericksilvaII abraço!
"Infelizmente estamos controlando muito mais do que a gente deveria". 👏🏼👏🏼👏🏼
E, por conclusão lógica, (como quem planta colhe), estamos sendo controlados.
Existe um mundo fora das redes, o chato é que estão todos conectados (de alguma forma). Daí um encontro presencial se assemelha ao virtual, tornando a convivência, cansativa e cada vez mais repetitiva.
Exatamente. Quando se consegue um encontro físico, a pessoa está ali do teu lado com os olhos e o interesse no conteúdo do celular.
Estou paralisada com esse vídeo. Cancelei dias atrás o happn depois de instalar e desinstalar mil vezes e respondi aos caras que isso definitivamente não é pra mim. Agora entendo que vai além da decepção com a produtização das pessoas e da liquidez dos relacionamentos. Estão nos estimulando a repetir padrões que tentamos destruir na terapia rs. Estamos reféns de repetições inconscientes . Por isso as experiências do acaso e da vida real nos ensinam tanto, nos fazem errar melhor como o Manu diz. Esse vídeo é necessário, não temos noção do quão nocivo é toda essa máquina. Somos muito mais interessantes do que podem ler, precisamos encontrar caminhos de nós desvincular disso e viver nossas experiências de troca real....Obrigada Manu, obrigada!
Verdade. O problemático de tempos pandêmicos é o que não pudemos experenciar, a quem cumpriu o isolamento social, essa vivência do mundo fora das telas
" estão nos estimulando a repetir padrões que tentamos destruir na terapia" exatamente isso!!
E podemos ver a intensidade que tem esses padrões!!
Por isso, tudo o que o Manu nos diz é tão necessário e o fato de estarmos aqui também quer dizer muito sobre nossa vontade de entender e de alguma forma quebrar tais padrões de comportamento.
Tá sendo fácil? Nenhum pouco! Mas depois que tomamos consciência não conseguimos mais fechar os olhos, podemos até continuar repetindo por enquanto mas se estamos aqui ouvindo Manu é porque sabemos que não queremos mais 😅
Assino embaixo.
Sou casada há 15 anos e pensando comigo agora... o casamento também era uma forma de ter um falso controle na "imprevisibilidade " da vida!
Como assim?
@@agnesrolim4391 o casamento (mais antigo) te dava uma falsa segurança de estabilidade, de não ter que lidar com muitos "outros " ... o oposto, porém não menos "fuga", que o tinder....
Não sei se consegui explicar... mas talvez o equilíbrio entre - apenas um relacionamento na vida e vários relacionamentos superficiais a vida toda...
@@eliarabueno7680 ja ouvi falar que o ser humano conseguiu evoluir, graças a monogamia
esse comentário que eu precisava ler.
@@eliarabueno7680 Seja honesta , separa e vai ter os seus relacionamentos
Desses vídeos q a gente tem q ver e rever, internalizar, refletir, observar, ver de novo. N estou em apps de encontros, mas estou nos outros apps e de cara me identifiquei com o tédio, a ansiedade, a compulsão e a repetição. Continue lançando as boias salva-vidas, Manu! Eventualmente vou conseguir me manter agarrada a uma delas e quem sabe encontrar um barco ou chegar a uma praia, mas só de dar um tempo da desgastante tentativa de não me afogar, já é um alívio.
Fenomenal esse raciocínio, nunca havia pensando por esse lado. Triste e tedioso, mas ao menos me sinto entendendo mais o que anda acontecendo nas minhas relações com pessoas e com o mundo.
Muito bom, Manu! Refletindo bastante sobre o que você expôs. Deu pra entender perfeitamente.
Com esse vídeo só corroborou meu desejo de excluir minhas redes sociais e app de relacionamento. Preciso repensar minhas repetições e não dar continuidade a elas.
Esse vídeo fez virar tantas chaves que eu nem sabia que tinha tanta fechadura
Esse video deveria ser exibido em rede nacional. Mil likes 👍👍👍👍👍
Cara reflexões necessárias! Total sentido. Os aplicativos são muito nocivos à nossa saúde mental e os de relacionamento trazem muitos danos à saúde emocional. Cultura da objetificação, prazer instantâneo e descarte. Uma sociedade traumatizada. Repetição da estrutura de previsão inconsciente. Todo mundo tinha que assistir seus conteúdos! Genial e necessário 🤍✨
Eu fico impressionado q ainda tem gente em app depois de tudo que sabemos sobre app
Pq impressionado? É comum isso: todo mundo sabe que coca "faz mal", etc. Todo mundo sabe e fast food faz mal, etc. Todo mundo sabe que drogas fazem mal, etc.
@@mixrick12 obrigado ! Vc confirma minha hipótese!
@@coletivopdf3765 penso exatamente como você, só que os app não são exceção, infelizmente.
@@mixrick12 sim ! Exato! não são exceção ! Parecem servir as nossas pulsões de morte - na falta de uma expressão melhor é isso q me vem agora ...
Muita gente não sabe. Seguindo o raciocinio do coleguinha ali, têm pessoas que nao sabem que coca faz mal, tem pessoas que nao sabem que fastfood faz mal... tem gente que nao sabe nem escrever o próprio nome.
Que análise perfeita!! Uma visão muito diferente do que já ouvi sobre “o problema das redes”. Sou pediatra e cada vez mais atendo casos de tentativa de auto-extermínio em adolescentes!! Infelizmente, estamos criando uma geração de pessoas que cada vez menos sabem lidar com as frustrações e as imprevisibilidades da vida! E esse video faz total sentido nesse contexto! Obrigada por tanto!
Que análise interessante, Manu. Para mim fez todo sentido. Isso me fez pensar, inclusive, em mais uma vantagem de mantermos o hábito (ou resgatarmos) da leitura de literatura. Não apenas porque o ato de ler nos prende ao momento, blindando a gente de nossa própria ansiedade, mas também porque a ficção literária é, quase sempre, imprevisível. Mesmo que um livro tenha já seu enredo supostamente conhecido (os clássicos, por exemplo), a experiência de ler é tão especificamente individual que obriga o leitor a preencher por si as lacunas/brechas deixadas pelo autor, o que pode ser um excelente antídoto para nossas mentes adestradas pelos algoritmos.
Que que é isso? Que sacada!! Gratidão, Emanuel! Vc faz muita diferença positiva aqui! E é muito bacana ver vc ser tão gente como a gente, tão real... tão profundo, cheio de coisas na cabeça... lidando, estudando isso tudo... respirando fundo... ... Gratidão!!!
Já estive nessas situações e sinceramente, o que me salva é Deus, não é papo de crente não. Me aprofundar mais na bíblia e conhecimento Teológico, a solidão é um dia de cada vez, cada dia uma superação e claro também, família e amigos são essenciais. Casei e tive meu filho e estou me divorciando com uma pessoa do Tinder e peço a Deus todos os dias que eu nunca mais volte para lá.
Nossa, fez todo sentido. Agora quero saber como quebrar esse ciclo de repetição e frustração.
E aí quando algo sai um pouco desse padrão de repetição e de repetição das nossas repetições e perdemos um pouco desse controle todo, acabamos ficando mais ansiosos do que deveríamos (não estamos mais acostumados a não ter esse padrão e não ter certo controle ou achar que temos). E por acreditar que essa ansiedade é um sinal ruim, acabamos por voltar aos padrões de repetição
Manu, você é tão necessário por aqui, sua contribuição na vida de quem te assiste é tao positiva, obrigada por continuar produzindo.
Nossa Manu, deu pra entender super! "Eu não estou lidando com o mundo, eu estou lidando com uma superfície de repetição"
É bom ter essa consciência do uso dos aplicativos, eu desisti dos aplicativos de relacionamento porque cansei, realmente muito difícil encontrar o encaixe, pra mim fez total sentido o vídeo! Obrigada!
Entendi nossa cabeça no caso nossa mente, se satisfaz por um tempo mas logo isso vira algo sem sentido pois se torna previsível referente a essa vida virtual.
Apesar do padrão lógico-repetitivo do youtube, teus videos foram algo imprevisível pra mim. Didáticos. Concisos. Pragmáticos. Linguagem direta com muita empatia.. Parabéns pelo cana,. Emanuel.
Depois de anos viciada nessas redes sociais. Deletei tudo. Lembro que no começo fiquei sem. Depois de um mês, voltei, e vi como as redes socais me afetaram naquele dia. Desde então apaguei tudo. Rede social é um atraso de vida.
Parabéns pelo vídeo, ótima abordagem mas, quando cê fala que "a gente tá controlado mais coisa do que deveria", me assustei, visto que, a gente controlando "tanta coisa" assim e a vida ainda tá esse caos, imagina se o nosso controle fosse mínimo?
Não tenho a resposta, mas é desafiador e desagradável até tentar pensar.
Bom, estar com a Terapia em dia, limpa muito desses fatores Inconsciente. A repetição é real, uma roda de samsara, que felizmente.tem como acabar.
Mas na "vida real" tbm repetimos, acho q tanto qto no aplicativo. Inclusive tem a expressão "dedo podre", que justamente é quando a pessoa faz sempre as mesmas escolhas.
Acredito que o que ele quis dizer foi que os apps sempre nos dão aquilo que eles acham que "necessitamos". Porém, esse ciclo de repetições nos desestimula, tanto físico como emocionalmente. Nós mesmo somos repetitivos em até certo ponto, mas o mundo faz com que busquemos melhorar e tal, buscar novas formas de viver, conversar, evoluir... E no mundo virtual isso não ocorre, é sempre o mesmo do mesmo. Daí o tédio, a ansiedade, desânimo, etc.
Bateu, e bateu forte.
Eu só entrei nesse vídeo por que já estava me sentindo incomodada com o tempo perdido em redes. Estava querendo sair de tudo e estava reparando em como estava me relacionando com as pessoas. Percebi uma ansiedade fora do normal, já tinha um pouco mas agora está surreal. Relacionamentos líquidos um mundo muito doido e assustador para quem acabou de se divorciar… a coisa está tensa. Portanto obrigada pelo conteúdo. Me ajudou muito
Esse vídeo parece que tá falando comigo, retrata tudo que tô vivendo nesse momento da minha vida! Eu fico ansiosa por querer prever o futuro a todo momento...
Óbvio q preciso assistir daqui 3 dias de novo, bastante coisa. E que concatenação incrível hahaha abraço
Eu TB assisto de novo, uns 3 dias depois e as vezes volto daqui a um mês de novo
Um ano atrás conheci, ao acaso, um cara bem especial, ele era surpreendentemente incrível, inteligente e já me falava sobre isso, o quanto temos sido reféns do algoritmo. Ele me incentivava mudar os meus padrões e sair dessa automatização, forçar meu corpo a isso - situações bem cansativas. Infelizmente e talvez fruto de repetições, ele saiu da minha vida, e ao mesmo tempo que muita coisa mudou, muitas outras também não. Esse vídeo me lembrou que eu preciso voltar a tentar.
Eu gosto do jeito que ele complica a explicação de um jeito muito simples, pq a mente humana é extremamente complexa, com um entendimento simples.
Eu entendi e fez sentido pra mim. Tô percebendo que td está ficando sem sentido, desinteressante e o teu vídeo me fez pensar que o isolamento social, o uso excessivo de app podem estar acentuando esses sintomas
Estou passando por uma experiência ao mesmo tempo importante e péssima em aplicativo e o que vc trouxe mexeu forte comigo!
Voce falou bem, TÉDIO. Tudo nesse mundo virtual é tedioso. Tudo isso parece previsível em tudo.
É desprazeroso ver palavras estúpidas.
Parabéns excelente explanação! Gosto de pensar na afirmação que diz que nossos avós faziam muito mais sexo que nossa geração. Em alguma medida parece que desde o início da "mercantilização dos afetos", desde que o sexo foi colocado em uma prateleira de mercado como algo a ser consumido, a espécie humana não quer mais fazer sexo. Para além das repetições de comportamento em aplicativos, as pessoas, mesmo com um cardápio bem amplo na palma da mão, fazem menos sexo que nossos avós. Tem dados em pesquisas de comportamento que revelam isso. Boa parte dos usuários de aplicativos estão neles em busca de serem amados(as), a sensação da dopamina para esse pseudo encontro é portanto uma ilusão. momentânea que em alguma medida supre a real falta .Parece que nossa espécie é capaz de entregar tudo a ter que lidar que a vida é uma contingência e que somos finitos.
Na pandemia, redes sociais foram o motivo de minha ansiedade, horrivel, trabalhei bastante e não fico mais , os apps de paquera, sai mesmo, pra buscar minha estrutura de repetição, sem saber rsrs..
Ressoando demais com as percepções que tive sobre relacionamentos. Sempre escolho alguém distante que eu possa amar e depois abandonar ou ser indiferente nos cuidados tipo minha mãe na infância sjsjdjdsjjdjd
Eu também sempre fiz isso inconscientemente e tive um relacionamento distante com minha mãe. Você me fez ter um grande insight 🤯🤯🤯
O algoritmo falhou dessa vez, para minha sorte. Entrei nesse vídeo buscando um reforço à minha ideia de afastar das redes sociais (o que de certa forma aconteceu), mas saí dele entendendo o porque a ansiedade e o tédio andam tão presentes na nossa rotina e, o mais especial, entendi como o algoritmo errou de forma tão positiva na hora de me conectar com meu marido. Somos bem diferentes, nos conhecemos em app de namoro e estamos há 6 anos juntos. Nossa conexão no app foi fora do padrão de busca e foi justamente isso que nos permitiu sair das nossas estruturas de repetição, que faziam os relacionamentos fracassarem, para ampliar nossos horizontes para viver de uma forma distinta e muito melhor do que haviámos planejado. Muito obrigada pelo conteúdo!
Que vídeo impecável, Manu!✨Muito obrigada por pensar tanto.
‘não estamos lidando com o mundo, estamos lidando com uma superfície de repetição’ e ‘Estamos controlando muito mais finque deveria’, bateu demais simmmmm hahaha. Obrigada! 💛
Cara eu amo a forma como Emanuel me faz colocar um vídeo em loop infinito encaixando um pensamento diferente a cada vez
Deu pra entender bem com os exemplos, gostei muito da reflexão, quero identificar meus modelos de repetição.
Inteligente demais... Eu coloco em velocidade mais devagar pra acompanhar o que você fala kkkkkk muito bom!!
Tô em estado de choque!!! Como vc conseguiu abordar um tema tão complexo de forma tão simples? Eu já havia percebido o quanto as redes sociais são toxicas, mas o buraco é bem mais embaixo, e vc acabou de provar isso. Só posso te parabenizar pela riqueza do conteúdo e agradecer pela luz.
Esse homem não existe❤
Em todos os anos vendo conteúdo no youtube, esse vídeo foi um dos mais ricos se não o mais rico que eu já me deparei.
Super deu pra entender. Já tinha excluído todos os aplicativos antes de vir aqui (sim, eu usava 3 diferentes 😅). E não vou baixar nunca mais 🙏🏼 Voltando a desbravar o mundo 😝
“mundo mundo mundo vasto mundo” kkkkkkk eu morro com esse jeitinho acelerado ❤️ mto bom o vídeo, manu!
❤️ Manu é educado, gentil, sensível, estudioso, inteligente, humilde, respeitador...👑
É um ser extraordinário, raro.💎
Eu gosto tanto dele como se fosse família ou amigo!🤗💓
É uma sorte e um previlegilio tê-lo encontrado. Obrigada! ❤️🌞🌎🤗
Muito interessante esse insight, Manu. Só a terapia pra tornar consciente algumas das nossas repetições.
Cada dia mais cristalino, Manu! Antigamente meu funcionamento costumava ser anisoso em busca de alguém, hoje já não sei, qnd entro deslizo, deslizo, deslizo e absolutamente ngm me interessa. Abandonei o app.
Muito bom de verdade , comecei entender meus desafios ...nada de tédio , impossível sentir tédio pois estou sempre no cara a cara ...e voando pra cá e pra lá ... Rssrsrs 😂 a vida me diverte muito .
Adorei a abordagem. Se me fosse permitido sugerir algum aperfeiçoamento, eu diria a você, Emanuel Aragão, que desacelerasse um pouco a velocidade do discurso (algo em torno de 10% a 20% mais lento). Ela soa um pouco apressada e sugere alguma ansiedade em terminar logo. Uma ou outra pausa entre um argumento e outro também e fundamental para dar tempo ao cérebro do expectador em assimilar e registrar o que acabou de ser ouvido. No mais, está de parabéns! Excelente e necessário tema escolhido! E isso é o mais importante, o resto é acessório.
Eu to de boca aberta com a qualidade disso '-' o tanto de conteúdo que tenho pra aprender, o tanto de reflexão que vai surgir depois desse canal, mds que lugar foda
...
Faz muito sentido... tudo parece já ter mapa traçado: carreira, religião, relacionamento amoroso... quem consegue triunfar nisso, parece escancarar como se fosse uma receita de bolo ou pura sorte. Fico perdido sem saber como me posicionar para conseguir as coisas que eu quero... como não desejo basear-me pelos outros, tenho tentado inovar e romper com ciclos repetitivos em toda a minha rotina, inclusive horários, alimentos, app, e etc. Acho que tenho estado com aversão à padrão rs interessante esse vídeo... coincidiu com meu momento atual e a vontade de "mudar" mas não saber por onde começar. Como agir é mais importante do que falar, tenho agido como posso.
Depois que eu saí de todas as redes sociais, minha vida mudou completamente. Me sinto livre e dona de mim mesma, dos meus desejos e pensamentos novamente.
Eu não dei pra entender! Mas entendi exatamente o que você falou. Eu fico brincando com o RUclips para encontrar coisas diferentes, ainda assim tem horas que estou morrendo de tédio. Foi assim que encontrei você, que trouxe este conteúdo inteligente (relacionamentos precisam de coragem). Que bacana este trabalho de auto-escrita. Você conhece terapia biográfica? Foi pensada por algum antroposófico e é interessante, pois nos dá este estudo do crescimento do homem, o orgânico, o emocional, o mental, o espiritual. Desejo e espero que você encontre o seu eu na vida e muita alegria e paz no coração.
eu tava lendo agonia do eros de han e ele fala justamente disso, a ideia que ele defende é que essa imprevisibilidade é boa, é um escapar de si mesmo ''erotico'' e prazeroso, por causa desse excesso de individualização a gente fica cansado, sozinho, naricisico e depressivo... são tempos dificeis para o amor....
Amei o conteúdo, estudo publicidade e esse é o tema de debate... "Como o algoritmo atua em nós", "eu como mercadoria" entre outras teorias que você citou... ❤️ Top.
Mas uma questão, como melhorar isso para a sociedade? Porque a tendência é piorar, é cada vez o algoritmo te ler melhor e você ficar mais imerso nesse mundo, achando que você tem controle.
Parabéns e obrigado por compartilhar esse conhecimento! Você foi super didático, aprofundando em um tema que necessita certo aprofundamento mas sem perder a clareza da explicação. O suposto "mundo previsível" criado pelos apps vai de contramão à natureza humana e ao mundo real em si, e as consequências desse cenário para a saúde mental não são as melhores.
Rolou bem para mim! Como sempre uma boa didática, exemplos da realidade e adorei a parte da memória para gerar hipóteses. A Barra de Access que é o acesso a consciência falar de desafiarmos o que achamos que é. Pelo menos é o que eu entendi. Eles tem a frase "Tudo é o oposto do que parece ser e nada é o oposto do que parece ser" Não estou no aplicativo e amo o RUclips e não estou nem um pouco entediada. Fico ansiosa de aprender tudo rsrsrs Bjs na Flor Obrigada pelas reflexões seguimos menos ignorantes sobre nós mesmo" Gratidão
Quem hoje em dia não se identifica com esse vídeo, Emanuel? Ele traz uma reflexão mais do que necessária para todos nós! Precisamos aprender a lidar corretamente com o mundo virtual, sem deixar que ele substitua o mundo real e acabe nos transformando em uma caricatura de nós mesmos, que não experimenta a vida e nem evolui. Nesse sentido, seu vídeo foi super didático e útil!
Como Dev uma alô pro pessoal que reclama q algoritmos levam a conteúdos que ele não tem interesse: Vcs confirmam q a IA tem capacidade incrível de repetir ao infinito sua função; capturar atenção e trancar em uma bolha de fechamento semântico...
quando vejo alguém reclamando do algoritmo percebo alguém que só não consegue admitir - nem pra si mesmo - que acessa esses conteúdos pra se nutrir...
O algoritmo só reproduz IA o que as pessoas já fazem em sua vida física ele não vai lincando as vontades( curiosidades, necessidades) do nada.
O algoritmo só reproduz IA o que as pessoas já fazem em sua vida física ele não vai lincando as vontades( curiosidades, necessidades) do nada.
@@Daniella_estrela já viu the social dilemma?
Também sou dev e não é bem assim. O algoritmo pode recomendar tendências quer você acesse ou não, não porque você gosta mas porque está em alta. Também reparei que conteúdos de pessoas da mesma rede são recomendados, exemplo: tem um casal em uma casa usando o mesmo WiFi. O algoritmo recomenda vídeos de guerra para a mulher e de maquiagem para o homem, quando é o homem quem assiste vídeos de guerra e a mulher, maquiagem. Isso também acontece. O algoritmo não reforça só o que a pessoa vê.
@@jaqueline.x como dev vc deveria saber que cada sistema algoritmo vai ter suas funções lógicas próprias; do Facebook è diferente do tinder por exemplo... e o exemplo q vc deu da rede Wi-Fi è péssimo kkkkkk
Rapaz, eu amei! Tô aqui abismado.
Sobre o RUclips, há um tempo eu também comecei a seguir uma pg que eu não seguiria só para ver se saía um pouco da minha bolha, mas as reflexões que apresentou são muuito além disso. Muito obrigado!!
Obs.: Didaticamente, vc usa a expressão "nossa estrutura foi prensada para..." e, em outros momentos, vc usa a abordagem evolutiva, que pra mim soa mais adequada "a nossa mente evoluiu para lidar com a realidade do mundo imprevisível". Meu ponto é, cientificamente, fica mais legal a segunda opção, afinal, nossa mente é fruto da evolução de milhões de anos, em que formular hipóteses /prever o futuro possui valor adaptativo, cm vc muito bem pontuou. Independentemente, a mensagem foi recebida. Muito bom ouvi-lo! Muito Obrigado!
Caramba, quanta informação. Deu vontade de reinstalar o tinder só pra fazer esse estudo sobre mim
"O mundo propõe pra gente a chance da imprevisibilidade." 🙌🏽❤️
ATE SEU JEITO É IGUAL AO MEU...........REALMENTE DEUS ESTA CONTIGO E DEUS ESTA COMIGO!
Deu pra entender sim. Muito legal, eu mesma há dois anos atrás mudei minha busca no Tinder, para tentar sair da mesmice, e não é que está dando certo, estou tendo uma experiência totalmente diferente de tudo o que eu já havia vivido em relacionamentos, e tendo que reaprender muitas coisas, e está muito legal. Faz todo sentido.
Só o título já me definiu! Eu era uma leitora voraz. Me tornei uma escrava de RUclips e Instagram. Estou mr preocupada e vou fazer uma "dieta de app"
Me faz sentido a ideia de que a gente desacostuma realmente dos desafios da vida. Mas não sei se estou errada, só que pelo que entendo, os algoritmos pegam seus padrões pra propor coisas levemente diferentes que despertem interesse, alimentando o sistema de busca... Dopamina etc. Uma certa dose de igual, mas também uma de diferente, pra produzir engajamento. Se não fosse bom, não funcionaria... Mas daí me pergunto de onde vem o tédio e que me faz pensar no quando ficamos exauridos, dispersos nesse monte de estímulo, sem um sentido claro, um produto pro que fazemos... Me lembrei de um trecho de um texto da internet que achei muito bom, apesar de passível de algumas críticas, segue, caso interesse alguém:
O tédio não era nem mesmo um conceito antes da própria palavra ser inventada, por volta de 1760. Desde então, a crescente onda de tédio coincide com o progresso da Revolução Industrial. A realidade criada pelo sistema fabril reflete os aspectos da produção em massa: uma realidade genérica composta de produtos padronizados, funções padronizadas, atividades padronizadas e, até mesmo, vidas padronizadas. Quanto mais vivemos nessa realidade artificial, mais separados nos tornamos do fascinante reino da natureza e da comunidade. Hoje, seguindo esse mesmo padrão, aplicamos ainda mais tecnologia para aliviar o tédio resultante da imersão na própria tecnologia - chamamos esse ciclo de "entretenimento". Já parou pra pensar nisso? "Entreter um hóspede" significa trazê-lo pra sua casa. "Entreter um pensamento" significa trazê-lo pra sua mente. "Ser entretido" significa ser levado pra dentro da televisão, do jogo, do filme; significa ser deslocado de si mesmo e do mundo real. Quando um programa de tv faz isso com sucesso, o aplaudimos por nos entreter. A ânsia cada vez maior por entretenimento, como um tipo de "fuga", sugere o empobrecimento da nossa realidade.
Além do empobrecimento da realidade, nos sentimos desconfortáveis em "não fazer nada", culpados pela ansiedade implacável que domina a vida moderna. Isso, por sua vez, surge do paradigma de competição por trás das nossas estruturas socioeconômicas, reflexo da nossa concepção distorcida de "si mesmo". Desejamos estímulo constante e entretenimento, pois em sua ausência nos sentimos sozinhos e sem nada para nos distrair, além de nós mesmos, da dor que vem dessa separação com o mundo. Para completar, a tecnologia contribui diretamente para o tédio, nos bombardeando com uma enxurrada de estímulos intensos e habituando nossos cérebros a um alto nível de excitamento. Quando faltam estímulos, sofremos abstinência - viciados num reino humano artificial criado pela tecnologia, nos sentimos cada vez mais forçados a mantê-lo.
Eu amei que você me deu argumentos teóricos e inteligentes para eu detestar aplicativos de relacionamento.
Já a algum tempo venho observando a forma que eu venho recebendo os conteúdos do youtub.
Eu gosto. Ter varias visão sobre o mesmo assunto é o ideal. Consulto sobre tudo: como fzr um bolo, como consertar alguma coisa e até filosofia.
Eu sinto isso e não tinha consciência sobre isto. As vezes fico procurando um vídeo pra assistir e não consigo encontrar, muito louco.
Concordo plenamente! Infelizmente não tenho um círculo social que me permita encontrar os imprevistos na vida, acabo alternando entre casa e trabalho, ainda mais na pandemia, então a solitude tem sido minha companheira a anos. Mas minhas experiências nos aplicativos foram tão superficiais que só de pensar em tentar de novo me dá preguiça. Enfim, viver sozinha também é uma opção? Espero q sim.
Por isso que abandonei os apps de relacionamento e resolvi viver a vida real. A imprevisibilidade pode ser multo boa!😊
Que insight!! Entendi agora o meu tédio com as redes. Preciso processar e pensar sobre como me posicionar tendo isso em mente. Obrigada, Manu. Pra mim foi um dos melhores. Muito necessário.
Acabei de te conhecer neste vídeo. Já me inscrevi! Você exala naturalidade e uma preocupação legítima com o assunto.
Me conquistou na hora. Obrigado por produzir este tipo de conteúdo. Abraço do mais novo admirador do seu trabalho.
Minha cabeça deu um boom! Obrigada mil vezes por jogar essa âncora de salvação em formato de vídeo. Surreal mesmo cara mil vezes obrigada!
Agora pensei comigo, devo me fixar em não repetir? Devo ir contra minhas intuições ao transitar nas redes? Devo parar de confiar no meu organismo e ir cega? Ou apenas observar minhas tendências?
realmente, nunca tinha visto a história da dopamina por essa perspectiva da exploração e redução de imprevisibilidade. Tô chocado.
Eu percebi essa influência em 2018 desde que fui bombardeada por propagandas e transformei os aparelhos como num sistema de serviço familiar para ter mais sugestões diversas por causa das diferenças faixas etárias . Não assisto mais tv ,procuro ler as notícias direto dos jornais enfim eu sinto que faço apenas o que eu quero.
Tipo que louco, por isso q as vezes eu por exemplo: acompanho certos youtubers ao aprendo com o conteúdo deles, e dali um tempo eu já tô mto de saco cheio e começo a procurar coisas novas, passo semanas sem assistir , lembro do tal canal mas n quero mais. Pq eu tenho a sensação q tudo q eu tinha q tirar dali eu já tirei e quero algo novo.
Esse é o primeiro vídeo seu que eu assisto e sei conteúdo é maravilhoso, tem tanto a ser falado que eu acho que nunca vou me enjoar.
"Infelizmente a gente [humanidade] tá controlando muito mais do quê a gente deveria."
Acho que essa ideia de que o youtube te direciona a se manter dentro da sua própria visão de mundo é como aquela teoria linguística de que o nosso idioma limita a nossa forma de pensar pq só conseguimos aprender conceitos e ideais a partir de algo que conseguimos definir usando a linguagem que a gnt já tem, então acaba limitando até onde podemos compreender do mundo, tipo o algoritmo do youtube
Excelente vídeo, Manu! Ficou bem didático mesmo 😁
É uma sensação constante de "eu sei que eu quero alguma coisa, mas não é nada do que tá aqui"
Você repete com ou sem aplicativo. E, após o match, o imprevisível acontece mesmo quando o primeiro contato é no aplicativo. O "esse sim" acontece no tinder e no churrasco. É muito interessante quando o foco sai da ferramenta e está na dinâmica das relações. As minhas relações que começaram no presencial e que começaram no tinder têm dinâmicas muuuuito parecidas...
Nossa, eu pensei exatamente a mesma coisa, pois (acho que de tanto assistir o Manu) eu já tinha pensado, algumas semanas atrás, no pq "escolho" um tipo específico de caraS. Só que tb percebi q quero o mesmo tipo seja no app, no ônibus, no barzinho ou na festa dos amigos hahaha Não sei dizer até que ponto o app incentiva essa repetição ou se é apenas mais uma forma da nossa cabeça de realizar as repetições, ainda mais em tempos pandemicos, onde já não saímos de casa tanto quanto antes pra achar o padrão na rua ou em sociais.
Esse vídeo é simplesmente perfeito! É uma visão absurdamente coerente sobre esses apps e de como eles contribuem demais para que a gente repita padrões. Parabéns Manu!
fala pra galera começar a treinar o silencio ( meditação). mas não é meditação guiada, é a pratica do sentar em silêncio e observar os pensamentos, sem se apegar a eles. isso gera o auto conhecimento e ai a galera vai melhorar nessa repetição que voce diz
Quanta clareza! Eu realmente vivo tentando fazer diferente, tento mudar o padrão e as repetições mas percebo que em algum ponto sempre há um padrão. Que, aliás, me conforta e faz com que eu me sinta mais forte.
Obrigada Manu por esse vídeo, me fez refletir demais! Tenho muita necessidade de controle e que as coisas sejam previsíveis e isso piora demais com as redes sociais... muito esclarecedor!
Há uns 10 anos atrás a gente ligava pra os amigos e os amigos pra gte .. a gte ouvia a voz ....se não pudesse se ver ...na rede social não é a mesma coisa não .
Interessante perspectiva. De fato, não sei explicar como, sempre escolhia "os mesmos tipos" nesses aplicativos. Fiquei frustrada e desinstalei, mas pensando nos encontros que tive, eu meio que já sabia que não eram pessoas disponíveis para compartilhar algo de verdade. Insistia no erro...
O que aprendo consigo mas neste caso é bom estou te ouvindo todas , é bom
Já usei e foram meio que muletas após um término de relação. Cai nessas mesmas histórias porém vi que um grande problema era projetar expectativas e isso me fazia inconsciente querer enquadrar as pessoas nisso.
Parei de ficar procurando alguém específico e passei a ser mais descontraído, sem projeções. Comecei a conhecer mais pessoas e mesmo não dando “certo” não me desanimava.
No último dia de uso pois já havia enjoado mesmo do uso, conheci uma pessoa antes de excluir e peguei o contato. Ela estava começando a usar, falamos um tempo então estamos juntos a 5 anos e casados a 2. Mas sei que foi como acertar na loteria.
Não é somente sobre o aplicativo mas nossa mentalidade, o que funcionou pra mim foi parar de procurar pessoas com característica X e saber avaliar os objetivos, valores e comportamentos e não somente se ela da match nas mesmas coisas que você gosta.
Nossa genial este vídeo. Emanuel precisa escrever um livro inteiro sobre isso.
Eita. Que esse vídeo é pra ver de novo, porque você está falando diretamente comigo! 😬
Já fiz isso algumas vezes de pesquisar sobre coisas aleatórias para surgirem novos conteúdos pra mim. Caso contrário, fica aparecendo sempre as mesmas coisas. Adorando teu canal!
Meu deus que vídeo é esse. Graças a deus tive acesso a isso. Deu nome a tudo oque eu sentia e não conseguia decifrar