@@Fotografotrans oi! Rotina é super importante e imagino o quanto se empenham como pais. Também sou mãe. Mas Winnicott fala da constância nas emoções e afetos também. Fala de um ambiente que ofereça segurança e estabilidade emocional. É super difícil quando existe brigas constantes, mudanças de humor, quando a criança não sabe o quê esperar entende? Valeu pelo comentário.
Quando eu vejo vídeos assim, baseados em autoconhecimento, vejo a responsabilidade que é criar um filho. Os pais são nossos espelhos...sou uma pessoa cheia de medos, medo de cachorro, de falar em público e de emitir minhas opiniões, dirigir...minha mãe sofreu dois abortos espontâneos antes de que primeira gravidez dela vingasse, e o sonho dela sempre foi ser mãe. Quando minha irmã mais velha nasceu, ela contou a mim e às minhas irmãs que fervia os brinquedos dela com medo de que ela morresse. Eu me lembro do medo intenso que ela tinha de dirigir, de que a gente caísse, de que fôssemos atropeladas, e foi me baseando nas experiências dela que aprendi a (sobre)viver. Eu sei que nada do que ela fez foi por mal, foi a melhor maneira que ela encontrou de ensinar sobre sobrevivência (e, pelo visto, eu aprendi bem kkkkk). No fim, é sobre isso...passamos a vida tentando evitar a morte (penso na morte não só do nosso corpo, como também em outras "mortes": pode ser morte da nossa paz, de momentos que consideramos bons, morte do conforto, até morte de pessoas a quem amamos) com base nos nossos aprendizados quando, no fim, essas pequenas "mortes" vão acontecer até nosso último suspiro, e nunca saberemos exatamente quando. No meu caso, esse controle excessivo, essa falta de entrega e esses medos me impedem de fazer muita coisa que eu gostaria de fazer pela necessidade de "sobrevivência". Muito louco e muito interessante!
É como se a mãe, nessa repetição de cuidado dissesse: você não pode morrer porque eu não sei lidar com isso. E então a própria vida dela fosse atrelada a isso, e viver se torna o maior risco, sendo que é o que mais deseja. É um negócio muito paradigmático kkk se viver eu morro... (morro de medo da morte) viajei aqui, pq tenho uma leve "parecencia" de história com a sua. 😘
Legal esse relato... Pois como mãe, incentivo bastante a minha filha a ter autonomia. A experimentar, explorar e também a fazer as coisas por ela, pois da minha mãe eu recebi super proteção e percebi que depois não tem mais ninguém disposto a te por embaixo da asa assim ou, que o preço disso é ser bastante submissa... Enfim! Mas também me policio para que ela não se sinta tendo que fazer tudo sozinha, tipo... Abandonada, afinal ela tem ainda 2 anos e meio. E é super difícil achar o caminho do meio e também muito estranho perceber que a gente sempre erra em algum ou em vários aspectos! Até porque como eu fui uma criança super doente se minha mãe não tivesse me super protegido eu teria morrido mesmo. E cá estou eu nesse vídeo e também fazendo acompanhamento psicológico a longa data na tentativa de fazer meu cérebro entender que não sou mais doente e, que não preciso ficar doente para ter o que preciso! Eu e todas as outras pessoas que estão fazendo terapia, autoanálise ou outras coisas nesse sentido, tratando de aprendizados que vieram dos pais e que na vida adulta não servem mais... É, ter filhos é uma grande responsabilidade e saber que fazendo o melhor para acertar a gente sempre erra em algo é, de certa forma... Frustrante 🤭 Pronto, falei 😂
Sua fala me lembrou uma frase antiga que dizia que O medo da morte nos impede de viver, não de morrer. 😁 E é exatamente isso, né. Nossos medos nos definem muito. Por isso é bom confrontá-los, não deixar eles tomarem conta desse tanto, né.
@@junek5686 amei seu ponto de vista! Nunca tinha pensado sobre a perspectiva de minha mãe se colocar como incapaz de lidar com isso, mas, no fim, ela teve que lidar com a morte dos filhos que não vieram e superou isso. Mas ela mesma fala que nunca se esquece, foi um trauma muito grande pra ela. "Se eu viver, eu morro" foi a melhor definição ever hahahaha
Acabei de ler um texto cujo título é "Comportamentos repetitivos mostram nossas necessidades internas". Refletindo sobre sua questão [Por que a gente enfia a cara no buraco tantas vezes? ((risos nervosos))], me chamou a atenção o seguinte trecho do referido texto: "Para cada hábito que temos, para cada experiência que passamos, para cada padrão comportamental que repetimos, existe uma necessidade interior para eles. A necessidade corresponde a uma crença, uma forma de pensar que adquirimos e reforçamos durante toda a nossa vida. Se não existisse uma necessidade interna forte, não teríamos o hábito, a experiência e o padrão comportamental. Há algo dentro de nós que precisa da gordura dos alimentos, dos maus relacionamentos, dos fracassos, da raiva, dos cigarros, da pobreza, dos maus-tratos, das dívidas financeiras, seja o que for que represente um problema para nós.Quantas vezes já dissemos: “Nunca mais farei isso!”. E, então, antes de o dia terminar, comemos o bolo, fumamos os cigarros, dizemos coisas horríveis aos que amamos etc. Aumentamos ainda mais o problema afirmando a nós mesmos com sentimento de culpa: 'Eu não tenho força de vontade, não tenho disciplina. Sou fraco demais. Eu não tenho jeito' ". Achei que essa afirmação corrobora o seu argumento de que repetimos porque é assim que aprendemos a suprir nossas necessidades desde tenra idade (Se eu entendi direito a sua argumentação!). Então, de acordo com esta linha de raciocínio, são as nossas necessidades internas de diferentes ordens (afetivas, biológicas etc, etc, etc) que nos levam a adotar determinados comportamentos que, se reforçados positiva ou negativamente, tornam-se nosso padrão de comportamento. Interessante é que me lembrei de uma das quatro nobres verdades enunciada por Buda (e que virou até verso de canção do Renato Russo): "Toda dor vem do desejo de não sentir dor". Algo que eu traduziria como: Sofremos porque não queremos sofrer. Talvez isto possa soar meio óbvio ululante ou até simplista, mas me parece uma explicação muito robusta e elegante. Para não morrer, não passar fome ou frio, não se sentir sozinho ou preterido e por aí vai, nos subtemos ou nos adaptamos à realidade, dando um jeitinho para sobreviver, ter nossas necessidade internas supridas (total ou parcialmente mesmo e sempre temporariamente!), ter o sentimento de pertença a uma comunidade (familiar, religiosa, política, uma gangue que seja!). Enfim, a resposta que cheguei é esta: O meu desejo de suprir minhas necessidades internas (reais ou impostas pela sociedade) molda meu padrão de comportamento que, por sua vez, me leva a experenciar (na grande maioria das vezes inconscientemente!) algum grau de sofrimento. Aí fica uma pergunta: Se não fóssemos seres desejantes, não seríamos também seres sofrentes? Mas, no caso, sem drama nenhum, qual seria mesmo a graça do teatro da vida?
Gostei muito de seu texto. Mas fiquei refletindo q o q molda nossos padrões de comportamentos não são exatamente a busca pela satisfação de nossas necessidades mas a relação com a figura q eu busco satisfazer as minhas necessidades e talvez por isso as construções de aprendizados e de padrões sejam tão diversos Bom dia
@@angeladefreitas465 Verdade, Angela! Fiquei pensando cá com meus botões também sobre algo que Manu fala muito bem no vídeo e que o trecho do texto que citei também menciona, de certa forma: nossas necessidades são tanto instintivas quanto aprendidas/adquiridas (enquanto construções sociais e culturais). Estas últimas são condicionadas diretamente pelo nosso entorno sócioafetivo. Sendo assim, nem toda necessidade nossa é nossa de verdade, mas apenas fruto das crenças, valores, ideologias etc, etc da sociedade onde estamos inseridos e do momento histórico que vivemos. Se aumentarmos nossa percepção de que a grande maioria de nossos desejos/necessidades nem nasce da nossa subjetividade realmente, mas, muito pelo contrário, é algo meio que já dado/imposto/ensinado/inculcado em nossa mente pela exteroridade (pais, parentes, amigos, professores, líderes religiosos etc etc etc.), talvez isso ajudasse a escolhermos melhor os nossos desejos/necessidades. Precisamos, pois, de uma pedagogia dos desejos? Eu pelo menos adoraria aprender a desejar melhor, ou desejar algo diferente daquilo que parece já pré-construído como o desejável para mim. Sei lá! Viajei...! kkkkk
Buda, afirma. A raiz de todo sofrimento vem dos desejos. Muitos são desejos mundanos, e os desejos mundanos nos leva a iluminação.. quando os desejos começar podermos analizar eles. Assim podemos ter a compressão do que realmente é e não é importante na nossa vida. Assim tomamos as decisões baseadas no que queremos pra nossa vida e o que não queremos, se nossos desejos vai trazer algo para agregar ou destruir algo em nossa realidade. Os anseios e desejos sempre surgem de dentro. Mas quando somos vigilantes, compassivos, e no caminho da verdade, na nossa própria verdade. Podemos encontrar o caminho do meio, e assim ter a plenitude de estar pleno, no meio e nos dois lados desse caminho, nessa existência. 😊
Eu sempre me pego refletindo se estou mantendo certos comportamentos e o porquê. Cheguei numa fase da vida que quero ansiosamente descobrir o que eu própria me causo que faz eu voltar ao mesmo ponto, que sempre me traz frustração. Depois de identificar pelo menos 3 casos em que agi dessa forma, tô tentando fazer essa desassociação, principalmente no que se refere a relacionamentos. Agora sempre me pego refletindo, justamente pq não é automático. E é cansativo, sabe, viver sempre pensando e refletindo. E sempre me pego sentindo falta de relações passadas que não me faziam muito bem, mas que eu sabia como resolver. Não da melhor forma pra mim, mas eu sabia como lidar. Enfim, minha vida tem sido um experimento. É cansativo, é frustrante às vezes, mas não dá pra negar que isso me permite viver coisas novas sob novas perspectivas. Enfim, tô no caminho, espero que em algum momento se torne natural.
Manu Pra mim a frase ficou assim: "A compulsão à repetição é uma adaptação à necessidade de sobrevivência " ☆ Obrigada pelas cutucadas e desconfortos ♡☆
Não esperava que esse conteúdo do seu vídeo fosse se adequar tão bem ao meu momento atual. Na minha última sessão de terapia essa semana, tive um pequeno vislumbre mais consciente (se assim posso dizer) do que vem me causando tanto desconforto e raiva no fato de eu me perceber repetindo um mesmo erro constantemente. Ficou mais claro para mim, e preciso reconhecer que parte disso se deve ao amadurecimento que tive com os seus vídeos, de que havia um aprendizado ruim que eu fiz durante a minha infância/adolescência e que agora se tornou muito automático mesmo quando eu já não precisava mais agir assim. No meu caso, eu aprendi que quando algo não correspondesse mais a minha expectativa, me gerando insatisfação ou descontentamento, eu deveria me sabotar até o ponto de eu ser notada ou percebida por alguém que conseguisse me dar um empurrãozinho para me colocar nos trilhos de novo. Esse auto-sabotar para mim tem muito o sentido de eu deixar de fazer as coisas por mim mesma, de criar indiferença e mudar completamente a atitude que eu antes tinha. Aconteceu em vários momentos, um deles durante a faculdade quando eu era um aluna exemplar no início e saí quase que sem conseguir me formar por não ter me dedicado o suficiente e mais recente tem sido com as minhas experiências profissionais. Esse aprendizado que eu automatizei me torna alguém descrente das minhas capacidades, pois aprendi que pode surgir alguém que irá olhar por mim e me ajudar, que eu devo esperar ao invés de agir. Com isso, eu deixo de assumir a responsabilidade sobre mim mesma pq eu estou contando com a possibilidade de algo externo surgir para me salvar desse buraco em que eu mesma me meti. E é bem isso que você comentou no vídeo, eu automatizei isso por muito tempo por sobrevivência, pois dificilmente recebi ajuda e necessitava dessa atenção ou desse afeto quando tudo parecia não fazer mais sentido. Tenho relatado de forma muito frequente para a minha terapeuta sobre esse desconforto que eu vinha sentindo por me comportar dessa maneira, sendo que eu aprendi não muito tempo atrás de que eu era capaz de fazer muito mais por mim do que qualquer pessoa poderia. Eu aprendi isso, mas mesmo assim me pego retornando ao meu estado mais prematuro de comportamento. Como no vídeo da bicicleta, ter conhecimento não é o mesmo que ter o entendimento. Eu posso aplicar isso ao fato de eu ter conhecido um novo caminho ou modo de agir mais adequado para mim, porém não tinha o entendimento do que me fazia agir daquela forma que eu agia antes para obter um resultado próximo ao que eu esperava, mas que nunca me deixava satisfeita comigo mesma. Comecei a perceber esse conflito interno dentro de mim e a dificuldade de controlar essa compulsão em agir da forma antiga, algo que soa mais fácil e natural pra mim. Apesar de saber que ainda tenho um longo caminho para associar esse novo aprendizado, ter compreendido a razão de eu agir assim me deixou mais otimista sobre a possibilidade de superar isso ou de aumentar as minhas possibilidades de acerto. Acho que nunca escrevi algo tão longo em um comentário do RUclips, mas foi um desabafo em forma de agradecimento por trazer esses conteúdos sempre tão elucidativos. Estou cada vez mais tentada por iniciar a auto-escrita! Continue fazendo mais vídeos como esses! Admiro muito seu trabalho. Um grande abraço :)
Deu para entender, sim. Muito esclarecedor. Depois de oito anos de psicanálise, de um casamento de 24 anos altamente neurótico e já desfeito e de ter me encontrado profissionalmente aos 50, entendo todo esse mecanismo e o vejo em mim. Ok. Tenho consciência disso. Mas como faço meu subconsciente entender que conscientemente já me sinto outra pessoa? Talvez seja esse o conceito de "cabeça-dura"!!!! Obrigada sempre a vc.
Faz meia hora que escrevi um mega comentário falando da minha repetição. Fiquei refletindo sobre isso e minha cabeça EXPLODIU com a constatação de que todo o meu padrão de repetição está fundamentado na necessidade fundamental de cuidar. Eu coloco esse cuidar acima de qualquer coisa e me destruo no processo enquanto faço o possível e o impossível cuidando dos outros, do emprego, das pessoas vulneráveis que eu atrai desde o começo porque já emitia o sinal de precisar de uma cuidadora, vulgo eu. E esse padrão porque eu sempre vi minha mãe destruir ela mesma de exaustão pra cuidar dos filhos, da casa e do meu pai. Eu faço exatamente o mesmo que ela. Cara, isso é muito louco. Pra quebrar o meu padrão, eu preciso aprender a identificar e perceber essa necessidade de cuidar e quando ela fica desfuncional e assim eu posso tomar novas atitudes e aprender coisas novas para cuidar DE MIM e não para tentar ser a super cuidadora e salvar tudo e todos à minha volta
@@Jaburussux eu sinto muito por você! É uma merda ser assim. Acabei de terminar um relacionamento em que repeti esse padrão e estou sofrendo demais. É uma droga ser assim e quero muito aprender a ser diferente. Espero que você também consiga pra não sofrer mais ❤️
@@beatrizaguillera2526 sinto muito por isso, Beatriz! :( Nosso exercício é aos poucos investir em nós mesmos esse cuidado que fica sempre à disposição dos outros. Eu trabalho com saúde e com vulnerabilidade social, e namoro hoje uma pessoa maravilhosa, mas que tem diagnóstico de depressão. Estou constantemente me colocando nessa posição de quem cuida, seja nas relações, seja no trabalho... Me sinto exausto. É complicado, pq parece que nós só existimos quando cuidamos de alguém. Que nós possamos então ser esse alguém, né? Te desejo força e compreensão consigo mesma, pois sei como me questiono constantemente e do esforço que é fazer por mim um décimo do que faço para os outros. Vamos vencer! ❤️
Maravilhosa a sau explicação, definitivamente a melhor. A gente só começa a mudar esse padrão dão doloroso quando nossa vontade de ser feliz é maior que nossa compulsão pela dor. Começamos a nossa mudança quando nossa alma e nossa natureza reconhece que somos seres maravilhosos, que não podemos mais ficar medingando a atenção do outro, seja ele quem for. Que nossa maior alegria, luz, satisfação, se encontra dentro de nós, um lugar que só nós podemos entrar, olhar, perdoar, se entregar a nós mesmos, e nos amar. Nos amar de uma maneira singela, com cuidado e sinceridade. Quando estamos quase morrendo com essa dor do desamparo, é a hora de dizer, vou ver se morro mesmo, ou consigo sobreviver . E dizer a si mesmo, prefiro ver se essa dor vai realmente me desimar, me matar, me consumir para sempre, ou se ja sou adulta o bastante para sobreviver, sem essa dor da nacessidade do outro, do carinho do outro, da atenção, ou de qualquer retorno de pessoas que só me machuca. E o mais transformador é vc enxergar que muito das pessoas que ti machuca, por reconhecer em vc sua necessidade de amparo, é que muitas sabem de sua dor em ser desamparada. E são essas pessoas que está ali para nossa cura. Por que São cruéis.. Nesse momento, vc decide se quer viver na dor, ou no amor.. No nosso amor próprio.. Deixamos tudo pra trás.. Pessoas, amores, trabalho, casa, família.. E nos encontramos em nós.. Na liberdade de sermos plenos. Não precisamos do amor doloroso do outro. Precisamos é do amor verdadeiro, que está dentro de nós.. Um amor puro, perfeito e sem condições de ser aceito. Gratidão pelo seu canal. Assistir seus vídeos me conforta em saber que eu estava no caminho certo de compreender, o porquê de tantas dores, que nem sabemos de onde vem. Hoje sei, foram 20 anos de ler e procurar respostas, para sair desse padrão, sair viva.. o que é mais importante.. Hoje após 47 anos nesse padrão, saí, viva, plena e em busca de uma caminho singelo e saudável em todas as minhas relações, pessoais e interpessoais.. Percebi que para vencer o padrão, precisa enfrentar a dor, até vencer o desamparo..tem que doer, até vc não se importar mais com a ausência do suprimento. Fácil, não é.. Mais o que é mais importante que nossa paz interna? Nada.. Então temos que fazer o que precisa ser feito. Ser forte e sair vencedora. 💗💗💗
Manu, que legal ver vc falando dessas coisas! Sou psicóloga, me especializei em Terapia Cognitiva, massss estudando os autores construtivas (que focam muito nas emoções ao invés dos pensamentos). O que vc trouxe lembra muito um autor, Leslie Greenberg, que fala que o que a gente chama de sintoma agora, já foi algo necessário e adaptado que garantiu a nossa sobrevivência; só que hoje já não faz mais sentido, ficou descontextualizado e já não produz o conforto de antes.
Fora o conteúdo dos seus vídeos, que são incriveis... Tenho a impressão que você tem um humor sem querer ser engraçado. Acho edificante e ao mesmo tempo divertidíssimo assistir seus vídeos. Acho excelente a forma respeitosa com que você apresenta "críticas" à visão Psicanalitica. Desejo sucesso à você! 👊🏻💪🏻👍🏻
A compulsão à repetição é uma resposta à necessidade de sobrevivência. Tô sobrevivendo... Mas tentando respostas alternativas sobre o viver... PS: Fiquei tão emocionada com ser mencionada no vídeo! Achei que isso nunca aconteceria... Tenho andado até bem menos comunicativa no mundo virtual, inclusive... Mas a pilha da lua crescente me animou a fazer aquele comentário sobre a potência de vida originária que já está no embrião! É isso, sobre a vida, e o não à sobrevida cretina que estamos sendo obrigados a engolir no mundo violento e desequilibrado que estamos vivendo, que nos sobrecarrega de doses excessivas de desamparo, ansiedade, culpa, desconexão,...
Muito Bom, fez Td sentido p mim. No meu caso, a necessidade do acolhimento. Que Na infância eu nao sentia, a partir dos 10 anos, eu iniciei, a cuidar da casa e do meu irmao mais novo. E isso sempre foi o meu discurso, odeio trabalhar fora, gosto mesmo é de cuidar da casa e da familia,isso me da satisfacao. Deixei passar tantas oportunidades de Trabalho bons, por ultimo larguei meu trabalho Na Prefeitura em Sao Paulo, faltava 2 anos p me aposentar, abandoned o em prego. E vim p a Italia, viver com um homem cheio, de problemas, pois Segundo o que entendi, me tornei " cuidadora", para poder sentir o prazer de ser acolhida. Foi Bom ver que apesar de ter Um bom intelecto, e uma boa cultura, no final Nao Sou tao idiota Como as vezes me sentia. Obrigada, to correndo atraz do prejuizo firme e forte, e ainda cheia de metà, mesmo aos 66 anos, um abraco
Comecei a prática diária da autoescrita no domingo passado. Então, hj acordei e fui escrever lá as percepções. Uma das coisas q escrevi no 10 foi que estou cheia de preocupações pq perdi prazos, vou pagar multas essas merdas burocráticas da vida adulta. E sempre faço isso! Então, tb escrevi que estava cheia de julgamentos e autocondenações “de novo, Sallya, que merda!!!” E que isso faz meu corpo ficar mole, como se estivesse doente! Bom, terminei o exercício, peguei o cel e vi a notificação desse vídeo, trazendo luz EXATAMENTE pra essa questão! Uau! Obrigada!
“Alguém te dá um indício de que pode ser aquela pessoa que vai te abandonar e vc já fala ‘por favor me abandone’” ai ai… tão real. Olhando pra trás, esse indício estava sempre lá e sempre era a minha casca de banana, onde tudo começava a desandar (ou onde tudo começava a andar exatamente como meu padrão inconsciente queria 🤷🏼♀️). Na verdade minhas histórias de amor sempre deram certo, segundo a perspectiva do meu inconsciente. Kkkk Só sucesso 😂 🤦🏼♀️ Mas falando sério, sem dúvida o indício era o gatilho… e ele se apresentava de várias formas, inclusive muitas vezes antes sequer da relação começar, tipo me envolver com pessoas indisponíveis. A relação já começava fadada ao fracasso.
Simone me indetifico tanto com esse padrão e essa percepção. Onde tem a possibilidade do abandono, da dificuldade, é sempre onde me prendo. Percebo ate um certo vício, ou mesmo um prazer bizarro no sofrimento, nessa iminência de abandono ou desamparo. Uma especie de adrenalina, de desafio. É o sentimento de desespero e de querer me afastar simultaneo ao desejo de resolver com a pessoa e apaziguar esse desespero. Como se a presença e reconhecimento do outro fizessem isso abrandar. Mas sem esse desespero eu não me vejo criando vinculos afetivos maiores.
@@larachacon5595 é o meu caso tb. Qdo eu parei de ter vontade de seguir esse padrão neurótico eu simplesmente não tenho vontade de me envolver com ng. É como se eu tivesse conseguido abandonar meu padrão de aprendizado original sem conseguir substituir com outro... Não sinto um vaziiiio mas lá no fundinho da mente fica a sensação de q algo podia ser diferente ao msmo tempo em q não tenho vontade de fazer nenhum esforço pra isso.... Por enqto vou só focando em outras coisas mas não deixar de ser esquisitinho...
Passou um filminho na minha cabeça agora. E especialmente em 2 pontos ele me chamou atenção. Quando eu era criança, minha mãe tinha o hábito de me deixar falando sozinha (até hj faz isso) ou de ficar muito irritada quando eu falava demais (o que ela considera demais na medida dela). E hoje eu percebo como sempre acabo com pessoas que agem muito parecido com ela nesse aspecto, e como isso machuca (principalmente quando eu tô falando de coisas importantes). Também percebo como ela muitas vezes me "xingava" de "filha do teu pai", e apontando as características que eu herdei dele como defeitos e coisas muito feias/ruins em mim. Não podendo forçar meu nariz a parecer com o dela (exemplo), acho que eu fui pras coisas que consigo controlar pra tentar ser mais fisicamente parecida com ela e assim ela me amar (e talvez me ouvir) e então entrei em compulsão alimentar, tive sobrepeso a maior parte da vida (ela é bem gordinha, e atribui isso aos danos pós parto que os filhos causaram ao corpo dela, dentre outras doenças). Nessa dinâmica, que parece perfeita, eu ainda consigo me punir de quebra, ou seja, 2 coelhos com uma cajadada só. Muito sagaz do meu sistema, hahahaha. Agora tô pensando sobre essas coisas todas e como sair delas, e quantas mentiras (??) eu ouvi e acreditei sem questionar, mas eram só ponto de vista torto dela, sabe? Tipo, será que eu sou tão tagarela e chata mesmo? Ou ela estava indisponível pra me ouvir na minha infância e acabou criando essa imagem de mim? Será que eu sempre fui gorda (tenho dismorfia a propósito) e com baita tendência a engordar mesmo, ou eu em certo ponto aprendi que talvez isso fizesse eu ser mais amada? Manu, ainda tem uma peça grande no quebra-cabeça que eu não entendo bem. Tenho depressão e pensamentos suicidas desde criança (tipo uns 7 anos). Então quando tu falas sobre como os mecanismos convergem pra garantir a nossa sobrevivência, eu tenho a sensação de que comigo não é bem assim, ou então eu ainda não entendi a dinâmica. Tem como falar mais disso? Eu adorei o título desse vídeo, hahahaha
O seu comentário me lembrou a mãe de uma ex-colega de faculdade, com quem eu tinha uma convivência bem próxima. Ela vivia colocando defeitos nela e enaltecia o filho mais novo, inclusive na minha frente. Essa mãe tinha horror à obesidade, e essa minha colega tinha problemas com o peso. Por esses e outros motivos, essa colega vivia recebendo palavras negativas da mãe. Ela se tornou uma pessoa com comportamento agressivo, e esse foi um dos motivos pelos quais me afastei dela. Muitas vezes eu penso que essa minha colega entendia que o que a mãe fazia era porque não a amava, mas algumas vezes essa mãe me chamou e me pediu pra ajudar a filha, porque ela não tinha mais forças (talvez ela achasse que agressão era o caminho pra ela mudar, a mãe não a aceitava daquele jeito). Entendo que a maneira que essa moça encontrou de chamar a atenção da mãe foi comer descontroladamente, para que a mãe a notasse de alguma forma, mesmo que negativa. Ou talvez não, talvez a comida fosse a forma dela de se dar amor, já que não recebia da mãe. Às vezes, pensamos que não podemos desgostar das nossas mães simplesmente por elas serem nossas genitoras, mas se afastar em alguns casos parece ser o melhor a se fazer...
Oi, Laiza. Tudo bem? Um ponto que me chamou atenção no seu comentário foi sobre pensamentos suicidas. Eu costumava ter obsessivamente esses pensamentos. Antes de trazer a reflexão, quero deixar claro que não estou relativizando sua dor ou a depressão etc. E talvez possa nem fazer sentido para você o que vou dizer. Mas um ponto importante, que fez sentido para mim, e que está atrelado a isso e ao vídeo do Emanuel, é de que há uns dois anos tenho passado por um processo de autodesenvolvimento e autoconhecimento. Há 3 meses, lembro-me de ter tido recorrentemente pensamentos suicidas e de forma mais intensa que antes, a ponto de me sentir paralisado. Em análise, ao contar sobre esse ocorrido, meu analista me trouxe uma reflexão que fez muito sentido para mim. Quando o Emanuel diz que não é possível desaprender o que foi aprendido mas que você precisa aprender novas coisas para ''se libertar'' de outros aprendizados, eu percebi que era justamente que estava acontecendo comigo. Que é quando essas duas partes em nós passam a ''conviver juntas''. Eu associei os meus pensamentos suicidas às repetições, aos aprendizados, vontades e hábitos que eu aprendi insistia em mantê-los. Só que em contra partida, eu passei a enxergá-los e entendê-los e era como se meu cérebro tivesse me dizendo: "muda". É conflitante, dual e incerto e no final das contas e noto que é assim mesmo. Internamente somos ''divididos''' entre o que foi feito de nós e o que queremos fazer de nós mesmos, entende? Mas com jeito, paciência e muita observação é possível contornar e viver em harmonia com esses dois ''polos''. Portanto, naquele momento, associei meus pensamentos suicidas à morte daquele personagem que não fazia mais sentido, baseado em valores aprendidos mas que de alguma forma eu continuava insistindo, (Porque aprendi assim). É justamente sobre reaprender, sejam crenças, hábitos, ou desenvolver uma visão analítica e sobre você e o mundo. É um processo doloroso, confuso e difícil mas eu não vejo outro caminho. Espero que você tenha compreendido o que eu quis dizer, me chamou atenção seu comentário e logo associei a isso que aconteceu comigo e me fez sentido. Em suma sei que somos pessoas com histórias e circunstâncias diferentes. Enfim, te desejo o melhor. Um abraço
@@marginaltarot Acho que entendi sim obque você quis dizer. Entender de onde vêm os pensamentos suicidas foi algo que investiguei muito na terapia também. E no meu caso, a conclusão foi que fazem parte do meu mecanismo de sobrevivência. Por exemplo, tem gente que diante de uma violência muito grande, reage e revida. Meu mecanismo traz o pensamento suicida, talvez porque o dano que a violência faz no meu sistema prejudique de tal forma meus sistemas que, ainda que eu vença o agressor no final, é possível que torne a minha continuidade inviável. Quando eu entendi isso, virou uma chavinha na minha cabeça. Eu paro e observo o que tá acontecendo ao meu redor pra entender o que tá me causando danos tão dolorosos. Esses mecanismos são muito pessoais, não dá pra generalizar, e também não são 100% previsíveis na gente. Nem sempre é essa dinâmica que se passa em mim. É arriscado adotar a postura de "ah, eu já te/me conheço, já sei prever seus comportamentos". Foi interessante ler os seus relatos, embora comigo a associação não seja a mesma, eu acho que vai aprofundando a minha auto observação também :)
eu vejo dessa forma: somos inocentes. Somos inocentes de tudo o que pensamos que somos culpados. Assim como as pessoas que nos fizeram mal também são (de certa forma). Tudo o que aprendemos, que foi passado pelo pai ou mãe, na maioria das vezes, se não todas, era o que eles sentiam dentro deles e assim nos fizeram acreditar. Tudo o que você sente quando o seu pai ou a sua mãe te humilha por exemplo, no caso, minha mãe me humilhava bastante, na verdade ela só estava me monstrando aspectos, como se fossem amostras, de como ELA se sentia, e assim, como uma forma de aliviar isso, ela tentou "despejar" encima de mim. NÃO para ME deixar mal, mas ela me atacava porque era uma tentativa (errônea) de se sentir melhor. Então quando você entende isso, é como se fosse um exorcismo das suas repetições. Quando você entende que o que você sente é ilusório, que você aprendeu a forma de como alguém se sentia, e a partir desse sentimento "firmou" as suas crenças, que apenas PARECEM ter sentido. Mas como eu costumo dizer: "sentimentos se traduzem em crenças". então você foi ensinado a sentir, e toda vez que você se sentir mal, é FALSO. Esse sentimento é FALSO, MENTIRA, ILUSÃO. Você é inocente de tudo isso, assim como você pode ser você mesmo sem ser punido, afinal, ser quem você é não é uma ameaça. Talvez você tenha sido "atacado" pelas circustâncias da vida que não necessariamente tinham relação a COMO você se portava, mas tinham a ver com a imprevisibilidade do mundo que você não controla. mas como você é inocente, você pode ser você mesmo, porque o seu EU natural, não deseja o mal a ninguém, tudo o que você fez foi tentando se sentir melhor, e não com a intenção de fazer mal ao outro. Liberte-se.
Entender isso descortina o meu processo de apaixonamento, já que me apaixono justamente por essas pessoas que formo esse enlace neurótico. Mas é tão bom se apaixonar, que fico sempre com essa questão: Seria possível reaprender a andar de bicicleta e se apaixonar por alguém diferente desse meu padrão? Se não, será que tenho mesmo que abdicar da paixão e viver um relacionamento sem esse bombardeio de emoções inicial? Como se interessar por alguém que nosso ego não se identifica?
Ótima reflexão. Gostaria de não repetir também. Até por perceber atitudes q me alertam quanto a isso no início... e aí? Sua reflexão parece tb o que eu penso, como se proteger ou como gostar sem se envolver tanto.
Acho que se envolver com alguém que nosso ego nao se identiica é um exercício diário.. todos os dias tentando encontrar pequenas coisas admiráveis naquela pessoa, é meio que um trabalho de formiguinha, tentar construir o amor (?) rs. Mas é complicado pois acho que no fundo, fundo, você sabe que não é aquilo, que aquilo nao encaixa. Dificil reflexão
Nossa eu me identifiquei tanto tanto tanto com essa reflexão. Vivo me perguntando a mesma coisa. O apaixonamento sempre acontece com quem alimenta as neuroses, o desemparo, esse sentimento de desespero muitas vezes. Mas é possível construir um relacionamento sem isso? sem a emoção latente e pulsante? Sem a adrenalina? Sem o desespero pela iminência do desamparo?
Pra mim faz todo sentido. Eu sinto abandono por parte do pai que separou da mãe e que sempre gerou muita raiva...minhas relações sempre tiveram (e ainda tem um pouco) de vestígio dessa emoção quando me sinto desconfortável/inseguro em situações do cotidiano. Hoje me vejo ainda sendo grosso com minha filha de 3 anos e ao mesmo tempo tratando ela super bem "compensando" a falta de vínculo com meu pai. De qualquer forma vejo que o caminho é esse mesmo...10 anos atrás eu saia na rua brigando com as pessoas, hoje reflito, analiso e consigo segurar a emoção ou até direcioná-la, mas parece que esse "novo" sistema de aprendizado demora bastante pra conseguir superar o antigo. Gratidão pelo conhecimento e reflexão que faz com que eu sempre olhe pra mim de outra forma.
Emanuel, agradeço por essa explicação tão didática. Há anos faço terapia e não havia me dado conta da forma que você explicou. Faz todo sentido pra mim as relações que construi até hoje olhando para minha relação materna. Muito Obrigada. Foi realmente um SALVA-VIDAS.
Total essa preguiça/frustração que a gente sente quando começa a entender nossos mecanismos kkk eu senti isso tanto na autoescrita quanto na terapia, chego até a falar algumas vezes que tô cansada de toda essa investigação de mim mesma, mas é isso. O que eu aprendi, pelo menos por enquanto, é que não existe uma solução infalível pr'os nossos problemas e acho que tudo bem não querer enfrentá-los de vez em quando; no final das contas, entendendo ou não entendendo, todo mundo sofre, todo mundo tem medo, todo mundo teve infância e todo mundo vai morrer, tal qual diz Arnaldo Antunes na sua canção "Saiba". Abraços, Manu!
Poxa pra mim é isso, e sinto que no final é um "tenta, tenta de novo, erra, erra melhor e tenta, e erra de novo, daí vc cansa de tentar mudar, e vc busca outras opções e por aí vai..."
Tem vezes que eu me pego analisando o porquê estou segurando uma xícara de tal forma 😂😂 eu já não sei se é bom ser tão analítico assim 🥲 é muito cansativo. Queria ser mais “leve”
Manu, o vídeo é ótimo, muito obrigada! Mas confesso que tô encantada com essa caixa de comentários riquíssima. Pessoas falando com honestidade dos impasses do próprio processo, pessoas fazendo excelentes associações/reflexões, tô lendo um por um e sentindo que descobri um canto especial para estar. Um abraço pra vcs 💗
Excelente vídeo! Tomei nota de alguns pontos: .Repetição do que funcionou para a sobrevivência .Automatização do padrão .O registro da falta .Como se faz para aprender outros registros .Frustração por repetir o dispositivo que se distância .Associar as escolhas .Observar que outras alternativas funcionam e vai se construindo um novo padrão
Emanuel e um querido...sabe como poucos tocar meu coração peludo... Sobrevivi cara,a uma mãe narcista. Que grita aos quatro cantos o qto me odeia. Sabe pq? Pq venci!! Sou mega feliz...consegui sendo mãe me sentir fazendo parte de ...coisa impossível antes deste "papel imortal"
2 года назад
Obrigado, Emanuel. Teus vídeos tem me ajudado muito em um momento muito difícil. Obrigado por me ajudar a entender um pouco sobre mim mesmo.
Caramba! Vc foi cirúrgico quando disse que registramos determinados tipos de abandono, pq registramos as nossas faltas e sofremos quando percebemos essa espécie de abandono na atualidade... Já percebi isso em diversos momentos da minha vida e me perguntava pq me desesperava com algum "abandono", pq não fazia sentido, não havia pq dar densidade onde não deveria ter ...mas é que tocava nas minhas feridas de abandono e o gatilho disparava... Foi assim que entendi! Obrigada por tanta humanidade e comprometimento em partilhar sua sabedoria.... Vc me inspirou a pesquisar mais sobre! Eu curso Psicologia e nunca tinha visto nada que me fizesse tanto sentido, nem na terapia! Rsrs... Obrigada!
Não é a minha área, mas é meu " erro". O que mais gosto quando escuto você é a absolvição, é sentir a tranquilidade de ser assim e tudo certo. Obrigada e grande abraço.
Uau! Que vídeo excelente! Obrigada Emanuel! Muito prazer em conhecer o seu canal! Parabéns pelo seu trabalho e esclarecimento sobre os impactos das redes sociais nas pessoas e nos Brasileiros! Obrigada por trazer luz para proteger as mentes e emoções dos Brasileiros! Pois somos um povo ingênuo, feliz, espontâneo mas infelizmente estamos sendo manipulados e tendo as nossas centelhas divinas atacadas pelos algoritmos que não respeitam o bioritmo das mentes humanas. As redes sociais deveriam ter propósitos mais equibrantes , deveriam surgir outras e novas redes sociais com propósitos mentais diferentes; para o bem e construção de paz e felicidade. O mercado de redes sociais é um cartel e não tem competitividade saudável e solucionadora para os nichos de clientes de rede social na Internet. Aguardo pelo seu livro com muita alegria para novas iluminações! Paz e Bem! Obrigada!
Obrigada por trazer esse tema a tona. É muito frustrante repetir erros e ver vídeos assim é como um abraço e um sopro de esperança de que hora ou outra consiguiremos superar nosssos limites.
Gosto tanto da forma do raciocínio dele !!!! Eu consigo acompanhar tudinho o que ele fala, até quando ele mesmo não tem certeza de que falou claramente.
Na astrologia, quando se fala de nodo sul (bagagem), para algumas pessoas se diz que é experiência vivida antes, em outra vida, para quem não acredita, que são experiências da infância. A minha vivência em centro espírita, com manifestações de desafetos meus em outras vidas (com os quais se procura fazer as pazes) me convenceu de que vivi na infância o que deixei em outra vida, como uma nova chance de fazer diferente. Foi ter ligado esses pontos junto com tantas teorias que me permitiu tirar o peso dos meus pais e me deixar atenta pra não repetir. Pra mim é claro que não comecei no útero, já vim com um aprendizado e carga emocional antes do óvulo fecundar.
Amo seus vídeos, amo seu canal e sou grata por vc ter continuado mesmo sem sua dupla do comecinho... Aliás, beijo p Flor e p todos os pequenos. Obrigada por dividir suas reflexões e visões conosco.
"Tentar, falhar, falhar de novo, falhar melhor". Não é para qualquer pessoa, me considero privilegiada em ser uma delas. Excelente vídeo, parabéns pelo seu trabalho.
Tem uma dissertação da Lúcia Leitão docente da UFPE que chama os movimentos desejantes nas cidades. Ela coloca a arquitetura e o construir da cidade como uma busca desse amparo que antes existia no útero. Eu achei fantástica essa dissertação. Recomendo ler.
Olá Emanuel, adoro a forma como você aborda as questões, como fala de tudo relacionando não só com o que estuda, mas com suas próprias experiências, e também de seu olhar sempre questionador e positivamente crítico em relação aos considerados grandes mestres da psique humana, sem que por essas críticas perca a admiração pelos pensamentos que apresentaram. Mas eu queria falar de um dado que me pareceu ter sido desconsiderado, que é o fato de, dependendo do estado emocional da mãe durante o período de gravidez, o feto pode já ali ter um sentimento de desamparo. Sem dúvida, não lutar pela sobrevivência e ter todas as condições físicas ideais para existir é uma condição bem agradável que a vida intrauterina proporciona, mas, a meu ver, nossa formação emocional por influência de família e meio onde vivemos, já começa a acontecer ainda neste período, e pode ser muito impactante na vida do ser.
Excelente, Manu! Eu sempre me percebo quando estou em crise com meu esposo nessa sua frase: O que eu posso fazer para tentar sair daquela sensação de desamparo que aquele comportamento/ discussão está me causando. Nesse momento, sinto-me bastante sozinha, e, de certo modo, incapaz de modificar aquela situação. Esses sentimentos ou afetos foram aprendidos na minha infância, pois estava sempre precisando sobreviver às situações adversas vividas durante a minha conturbada infância. Percebo que de certo modo, aprendi com meu pai que para sentir-me amada, eu precisava resolver algum comportamento/situação adversa pela qual estava passando. Hoje com 34 anos consigo enxergar que vivo repetindo esse padrão. Realmente é muito difícil aprender novas estruturas de relação, pois até a repetição desse comportamento, a tentativa de resolver com minhas forças àquele comportamento inadequado, também foi algo aprendido ao longo do meu desenvolvimento afetivo.
Sou nova no canal....já assisti alguns vídeos...não sou da área...não tenho embasamento técnico para avaliar, mas como pessoa na busca de entender meu funcionamento (em especial minhas cagadas kkkkk) este foi um dos melhores vídeos que já assisti sobre o assunto. Linguagem didática, narrativa perfeita para construir o nosso entendimento....cara....parabéns e obrigada por dividir tanto conhecimento com a gnt de forma tão generosa e genuína.👏👏👏👏
Perfeito. Minha vida se constitui em tentar virar pra esquerda qdo aprendi virar pra direita. O mais surreal é VER q estou fazendo a coisa ERRADA e continuar. Aprendizados q deveriam ser ensinados na escola pois tenho 45 anos e percebo as cagadas agora...
Deu pra entender. É interessante o seu ponto. Percebo de longe, de olhar, gente muito difícil. Causa uma atração física muito grande. Agora que entendi que é fria, não tenho mais a mínima ideia do que fazer com essa atração que tende à paixão. Rs. Simplesmente, como corro dessas pessoas, não tenho vontade de namorar ninguém.
Faça o mais difícil primeiro. Piazzi, Pierluigi. Considerando o que vocês todos comentaram acrescentando ào que ele diz no vídeo, acredito que postergamos a dor. Exemplo: você descobre a traição da sua namorada. Lhe surge toda a dor da traição. Porém, ela é linda, inteligente, faz você se sentir e ser tratado como superior entre seus amigos. Você continua o relacionamento (pros outros). Descobre outra traição. Mas ainda não está pronto pra encarar a dor da perda do que você representa pra si mesmo. A famosa irreflexão! Então, pra lidar com a dor de ser traido pela esposa, a trai também. Confesso que escolher o mais difícil é um impasse, mas estou me deixando guiar por isso!
Para mim este conceito fez mais sentido. Não como um processo destrutivo, mas como repetição de um processo em que se aprendeu a melhor ou única saída para a angústia. Perfeito.
Tudo faz tofo o sentido! ( Vc é igualmente competente e generoso😊). Refletindo como fazer para não necessitar, como parar de depender, como fazer para perceber o que é fluído e o que é necessidade na relação... Parece quw não, " parece", mas há uma alternativa saudável. Pode vir logo, pode demorar, pode ir e vir de novo...Se vai ser definitiva ou não a/s ferramenta/s utilizada/s , não sabemos mas HÁ um/ns caminho/s. Que estejamos dispostos a buscar, encontrar, fazer valer. GRATIDÃO, Emanuel!
Oi Manu. Seus vídeos sempre me mobilizam de alguma forma. Me identifico com sua inquietação em explicar esse esquema de repetição, no meu caso a necessidade é de entender 🤭. Depois de dois anos de terapia, muitos vídeos do flor e Manu, depois do Manu e uma cagada monumental, a maior até este momento, percebi o meu processo de repetição. Estava te ouvindo falar e pensei que, talvez, a forma como eu aprendi a satisfazer minha necessidade de ser amada e acolhida foi sendo abandonada, esquecida, ignorada, faz sentido? Parece aquele cachorrinho que tá ao seu lado com o olhar de carente, esperando um carinho e você vai lá passa a mão na cabeça, vai embora e ele fica quietinho esperando você voltar, tentando fazer tudo certinho pra te agradar, só pra você passar a mão na cabeça dele novamente. É um exemplo meio doido, mas foi a imagem que veio na minha cabeça. Pensando assim, vi que não tenho um relacionamento exatamente por isso. Eu sempre desejei ter um relacionamento sólido, formar uma família e tudo mais, porém, ao menor sinal de alguém disponível, amoroso, que demonstra interesse genuíno por mim, eu surto, simplesmente surto. Desconfio de tudo, encontro meios para afastar a pessoa, sinto um incômodo que chega a ser física, uma angústia, uma sensação de morte mesmo. Por outro lado vivo alimentando amores platônicos por pessoas que nunca se quer olharam para mim ou me envolvendo com pessoas que não querem nada comigo ou não estão disponíveis para um relacionamento. Isso vai alimentado pensamentos/crenças do tipo, sou uma pessoa ruim, sou feia, não sou boa o suficiente, não sou capaz de despertar o amor das pessoas, não sirvo para nada, estou fazendo algo errado, e por aí vai. Despertar para isso foi muito doloroso mas tem me ajudado a identificar quando começo a entrar nessa dinâmica novamente. Não sei se entendi direito mas estou aberta a essa discussão, por favor, traga mais reflexões sobre o tema, serão muito úteis.
Eu passei por algo semelhante. Meu maior sonho era casar e ter uma família, mas por traumas de infância, acabei criando um mecanismo de defesa muito parecido com o seu que tinha o único objetivo de afastar qualquer pessoa que se aproximasse, só que ele também consequentemente me afastava desse meu sonho. Pra mim foi uma virada muito grande de chave descobrir que eu afastava as pessoas porque estava tentando ME PROTEGER, me manter viva, por conta de um trauma que me ensinou que me aproximar de alguém era perigoso. Ou seja, minha mente, lutando pela sua pseudo-sobrevivência, literalmente me afastava de qualquer possibilidade de ser amada, o que sempre foi um dos afetos mais carentes em mim
E no meu caso, uma das maiores ferramentas desse mecanismo de defesa era me manter completamente insegura, me dizendo sempre que eu não era digna de ser amada, que pra ser amada precisava ser mais bonita, mais inteligente, estar sempre indo atrás de um ideal de perfeição que eu nunca ia alcançar, porque justamente assim, não o alcançando, meu escudo garantia que eu ficasse sozinha, e estar sozinha garantia minha sobrevivência
Não sei se fez sentido, mas me vi no seu relato e quis dividir um pouco do que descobri sobre mim pra talvez dar um input pra clarear um pouquinho mais por aí hahaha muito amor e cura pra ti ❤️
@@beatrizaguillera2526 sou muito grata a você por essa partilha. É exatamente assim que sinto. É um processo árduo de desconstrução, como disse Manu no vídeo, não é fácil. Perceber já é um grande passo, um passo doloroso mas necessário para mudança. Vamos seguindo, sempre nos apoiando. Muito amor e cura pra você 🥰🙏
Muito bom Emanuel, sou terapeuta holística, consteladora, oraculista e outras coisas e trabalho com autoconhecimento e é incrível, a gente está sempre diante das questões e imagina que já viu tudo, mas o que falou aqui fez um bummm na minha mente a respeito de mim mesma. Vc é muito bom. Espero que Flor e seu bebe estejam bem. Bjs, super te admiro!
Manu há uns meses atrás fiz um texto pensando nisso ...morei na roça e como sempre amei observar a natureza acredito que ela nos ensina muito. Seu vídeo me lembrou a analogia que fiz com os caminhos que a água faz como o rio. De tanto percorrer o mesmo caminho a água flui já de maneira "automática". É igual goteira em casa rsrs. Olhar para como fomos aprendendo a sobreviver e a obter afetos, é olhar para como demos destino ao rio e poder alterar esse percurso. As vezes é virar uma bifurcação naquilo que já tinha; é experimentar outras formas de amar. Mas há aprendizado e prazeres naquilo que já foi aprendido e muitas vezes ninguém quer abrir mão. Ou como vc falou, achamos que vamos morrer .
Queria muito sentar e conversar contigo por várias horas. Conteúdo rico, muito bem explicado. Caiu como uma luva, obrigado por compartilhar seus pensamentos, tem me ajudado bastante. Gratidão 🙏🏼
Falhar melhor... não fácil não... a gente mesmo se ver é a coisa mais complexa que existe... quando vejo tô lá errando a mesma coisa, mesmo ensaiando, fazendo fluxogramas de ação pra agir diferente. Seus vídeos sempre me ajudam muito em me ver e me aprender, muito Obrigada Manu!
Emanuel, essa explicação fez todo sentido. E se eu posso dizer, foi libertador pra mim! Eu sempre me achei uma ignorante emocional por acabar sempre cometendo os mesmos erros. Me culpava demais por isso. Mas agora, não só pude ver que eu não sou tão estúpida assim, como também pude entender que dá pra alterar essa programação, de certa forma, e melhorar demais o sofrimento que eu costumava passar. Estou aqui perplexa, ainda em estado de choque com essa nova realidade que se abre na minha vida. Amei essa reflexão e quero muito me aprofundar nessas ideias!
Respira um pouco. Não tenha pressa quanto ao tempo. Não tenha medo do silêncio e nem da pausa reflexiva. Você não precisa preencher o silêncio o tempo todo com inúmeras falácias. Isso só contribui para mais desordem nos pensamentos. Respira, para, pensa e fala.
Aí, Manu, vc né notou!!! Adoro seus vídeos e sempre fico muito instigada com os assuntos. Muita felicidade pra vc, a Flor e seus meninos. Família maravilhosa.
Cara, muito legal sua explicação e linha de raciocínio. Nossa experiência de falha é tbm uma experiência de refinamento de processo de adequação ao mundo, e por isso acaba sendo secretamente prazeroso falhar; digo prazeroso na falta de um adjetivo melhor, pois acho que o desprazer previsto é algo que escolhemos pra nos proteger de um sofrimento completamente novo, cujos desdobramentos sejam completamente imprevisíveis, e por isso muito mais ameaçadores.
Manu, muito obrigado por todos os seus videos. Saiba que seus videos e os videos com a Flor, me ajudaram muito, em um momento muito delicado da minha vida, vocês são maravilhosos. Muito obrigado e tenham uma boa vida!!!
Fez muito sentido sim! Inclusive, no final, quando tu falas sobre o fato de que em algum momento, quando nos damos contas dessas situações que se repetem com a gente ou dos comportamentos que repetimos (e uma coisa está ligada à outra), começa a surgir um incômodo. Acho que já tem uns 2 ou 3 anos que estou identificando, aos poucos, vários padrões de comportamento meus. E "me livrar" deles, aos poucos, não está sendo fácil. Primeiro, vem aquela sensação horrível de: "mas como posso fazer de outra forma?", porque parece que não há outros caminhos. Depois, pensando bastante, experimentando, ou simplesmente esquecendo por um tempo, vem o "insight" de como posso fazer diferente. Mas não é sem dor, e, embora não seja sem dor, também não é sem alegria, porque tenho ficado bastante contente quando percebo que dei um passo pra frente (ou pra trás, dependendo da necessidade) em direção à mudança, e fico contente mesmo quando estou triste. Lembrei de uma música do Leo Cavalcanti (Ser Feliz e contente) que em um dado momento diz: "Todos querem ser felizes, todos querem pertencer, mas ainda insistem em plantar o vício do sofrer [...] Mas quanto antes descobrir este poder de escolher, vai poder facilitar que aconteça o florescer" ♪ Essa coisa de descobrir que eu posso decidir fazer diferente, a partir do momento em que reconheço onde estou me repetindo, é angustiante, mas libertadora.
Manu, você é muito prolixo para falar do assunto. É tão legal saber que eu não sou o único que tem essa "preocupação" de se fazer entendido pelo outro eu e buscar sempre a melhor forma possível de falar. Seu trabalho é incrível. Me ajudam bastante a me entender e entender as pessoas ao meu redor. Continue sempre com esse trabalho incrível e pode contar comigo como leitor do seu livro.
Eu fiz esse percurso todo. O de tentar imaginar oq é preciso fazer pra obter alguma atenção ainda que minima de alguem, por ter a sensação de q sem isso morreria e depois me culpar por perder essa atençao, pra então achar que não mereço atenção nenhuma a ponto de perder a esperança e parar de procurar, formulando uma nova hipótese, a de estar isolado pra não ser rejeitado e então não ser culpado. Uma ideia desesperançosa não de autosuficiencia, mas de de que a falta seria intransponivel e de que pra mim só haveria solidão. Nesse estado ao qual retornei muitas vezes vivi graves depressoes. Mas hoje, com muita terapia, remedios bem prescritos e a chegada de um filho inesperado, e c ele um objeto de amor e uma fonte de amor, novos olhos atraves de quais me ver, experimento uma posição inedita de me sentir merecedora de uma atençao que nao precisa ser implorada e uma certa resignaçao sobre aquilo q.sempre faltou antes, pq finalmente surgiu um depois. Por tras de tudo, com certeza, sempre esteve a falta de amor materno, que era e é uma dessas faltas grandes, marcadas, sentidas. Mas, depois do meu filho, ganhei a chance de viver pra esperar algo bom apesar desse vazio anterior, que continua lá, sem que eu precise tentar tapá-lo o tmp td, pq supri-lo não é uma condição pra haver futuro.
Eu acho que entendi. Em um determinado momento da vida, achamos uma solução para sobrevivermos a uma pessoa/coisa/situação, e graças a essa solução aprendida, estamos vivos. Se eu pensar assim, sinto que fui um "serzinho" especial, forte, inteligente e capaz..."parabéns serzinho", rs. Por outro lado, tb devido a este aprendizado, estamos aqui hoje, repetindo um padrão que não nos é mais útil, na verdade, prejudica mesmo. Parece aquele efeito Einstellung...no qual usamos as mesmas estratégias para resolver os problemas, mesmo que as condições sejam diferentes, vi esse termo num livro da Bárbara Oakley. O duro é que mesmo qdo achamos que estamos fazendo um caminho diferente, estamos fazendo o mesmo caminho, mudamos a perspectiva, mas ainda debaixo do mesmo paradigma e nem percebemos, tenso. Parece um labirinto.
Simm, super compreensível. Complicado quando questões internas atravessam essas nuances que já são complicadas. Sobre as questões, me referia a ansiedade, depressão, entre outros, que deixam essa equação/aprendizado que, hoje, nos fazem mal, ainda mais difíceis de lidar
Vídeo fantástico! Deu pra entender tudo Manu, principalmente no final, pra mim clareou. Me identifiquei muito quando falas no final do vídeo que repetimos uma certa situação ou necessidade afetiva e à medida que percebemos isso ficamos desconfortáveis consigo mesmo, mas aos poucos pode-se ir criando uma nova aprendizagem, bem isso que estou passando... Já passei por vários episódios de ansiedade extrema, de me perder totalmente do presente por não saber nem olhar pra mim, no que estava passando, e focar em problemas do passado ou futuro, mas após muita análise fui entendendo que essa ansiedade é justamente pela falta de auto escuta (o que estou sentindo?) e percepção (onde estou, presente, passado ou futuro?). Mas a situação se repetiu por várias vezes e em cada uma delas a ansiedade vem mais intensa, talvez pela junção desse incomodo de ir percebendo esse processo. Ter esse olhar de fora que você mesmo está repetindo as situações dói, por não saber mesmo como se colocar em um lugar diferente, até chego a pensar, putz cai nessa de novo? rsr Masss espero que um dia não volte a esse labirinto e crie outros caminhos e aprendizados..
Reflexão muito massa, yoga me ajuda a perceber quando estou no mesmo lugar, em alguma situação, principalmente no meu trabalho, respirar é muito importante. Quando sinto uma tensão e aquele sentimento nostálgico, eu tento lembrar de respirar fundo, e ai, me pergunto: Eu já estive aqui nesse mesmo lugar? E se sim, será que dessa vez eu quero realmente tentar reagir de uma maneira diferente? Será que consigo? É legal por que com a prática parece que vai ficando mais fácil de reconhecer e ai tomar uma decisão completamente diferente da que fiz anteriormente, claro que existem cenários e cenários e tudo depende da intensidade do afeto, mas pra algumas pequenas coisas do dia a dia tem sido uma aprendizagem incrível, respirar, estar conectado com seu corpo e ser mais paciente, mano, difícil pra porra, mas em todas as vezes que consegui, eu tive um reforço positivo imenso, o que me ajuda a lembrar mais rapidamente desse novo aprendizado. Devagar e sempre por que a melhoria é contínua né não. Axéé galera!
Oi Manu, então, eu tenho dificuldade em terminar tarefas, por exemplo o manuscrito do meu mestrado, deixo tudo para a última hora. Sempre foi assim. Me diagnosticaram como TDA. Muita coisa encaixa, mas sua fala me lembra que de meus pais nunca cobravam nada de mim. Essa era a rotina. Tenho medo de fugir disso.
Pensei muito em Winnicott...o quanto a constância do ambiente determina. O pior ambiente é aquele que não é previsível para a criança.
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A rotina aqui em casa é a nossa maior tentativa de paz, tentamos ao máximo ter rotina 💚
@@Fotografotrans oi! Rotina é super importante e imagino o quanto se empenham como pais. Também sou mãe. Mas Winnicott fala da constância nas emoções e afetos também. Fala de um ambiente que ofereça segurança e estabilidade emocional. É super difícil quando existe brigas constantes, mudanças de humor, quando a criança não sabe o quê esperar entende? Valeu pelo comentário.
Quando eu vejo vídeos assim, baseados em autoconhecimento, vejo a responsabilidade que é criar um filho. Os pais são nossos espelhos...sou uma pessoa cheia de medos, medo de cachorro, de falar em público e de emitir minhas opiniões, dirigir...minha mãe sofreu dois abortos espontâneos antes de que primeira gravidez dela vingasse, e o sonho dela sempre foi ser mãe. Quando minha irmã mais velha nasceu, ela contou a mim e às minhas irmãs que fervia os brinquedos dela com medo de que ela morresse. Eu me lembro do medo intenso que ela tinha de dirigir, de que a gente caísse, de que fôssemos atropeladas, e foi me baseando nas experiências dela que aprendi a (sobre)viver. Eu sei que nada do que ela fez foi por mal, foi a melhor maneira que ela encontrou de ensinar sobre sobrevivência (e, pelo visto, eu aprendi bem kkkkk). No fim, é sobre isso...passamos a vida tentando evitar a morte (penso na morte não só do nosso corpo, como também em outras "mortes": pode ser morte da nossa paz, de momentos que consideramos bons, morte do conforto, até morte de pessoas a quem amamos) com base nos nossos aprendizados quando, no fim, essas pequenas "mortes" vão acontecer até nosso último suspiro, e nunca saberemos exatamente quando. No meu caso, esse controle excessivo, essa falta de entrega e esses medos me impedem de fazer muita coisa que eu gostaria de fazer pela necessidade de "sobrevivência". Muito louco e muito interessante!
É como se a mãe, nessa repetição de cuidado dissesse: você não pode morrer porque eu não sei lidar com isso. E então a própria vida dela fosse atrelada a isso, e viver se torna o maior risco, sendo que é o que mais deseja. É um negócio muito paradigmático kkk se viver eu morro... (morro de medo da morte) viajei aqui, pq tenho uma leve "parecencia" de história com a sua. 😘
Legal esse relato... Pois como mãe, incentivo bastante a minha filha a ter autonomia. A experimentar, explorar e também a fazer as coisas por ela, pois da minha mãe eu recebi super proteção e percebi que depois não tem mais ninguém disposto a te por embaixo da asa assim ou, que o preço disso é ser bastante submissa... Enfim!
Mas também me policio para que ela não se sinta tendo que fazer tudo sozinha, tipo... Abandonada, afinal ela tem ainda 2 anos e meio.
E é super difícil achar o caminho do meio e também muito estranho perceber que a gente sempre erra em algum ou em vários aspectos!
Até porque como eu fui uma criança super doente se minha mãe não tivesse me super protegido eu teria morrido mesmo. E cá estou eu nesse vídeo e também fazendo acompanhamento psicológico a longa data na tentativa de fazer meu cérebro entender que não sou mais doente e, que não preciso ficar doente para ter o que preciso!
Eu e todas as outras pessoas que estão fazendo terapia, autoanálise ou outras coisas nesse sentido, tratando de aprendizados que vieram dos pais e que na vida adulta não servem mais...
É, ter filhos é uma grande responsabilidade e saber que fazendo o melhor para acertar a gente sempre erra em algo é, de certa forma... Frustrante 🤭
Pronto, falei 😂
Deu super pra entender e veio na melhor hora !
Obrigada Manu ❤️
Sua fala me lembrou uma frase antiga que dizia que O medo da morte nos impede de viver, não de morrer. 😁 E é exatamente isso, né. Nossos medos nos definem muito. Por isso é bom confrontá-los, não deixar eles tomarem conta desse tanto, né.
@@junek5686 amei seu ponto de vista! Nunca tinha pensado sobre a perspectiva de minha mãe se colocar como incapaz de lidar com isso, mas, no fim, ela teve que lidar com a morte dos filhos que não vieram e superou isso. Mas ela mesma fala que nunca se esquece, foi um trauma muito grande pra ela. "Se eu viver, eu morro" foi a melhor definição ever hahahaha
Acabei de ler um texto cujo título é "Comportamentos repetitivos mostram nossas necessidades internas". Refletindo sobre sua questão [Por que a gente enfia a cara no buraco tantas vezes? ((risos nervosos))], me chamou a atenção o seguinte trecho do referido texto: "Para cada hábito que temos, para cada experiência que passamos, para cada padrão comportamental que repetimos, existe uma necessidade interior para eles. A necessidade corresponde a uma crença, uma forma de pensar que adquirimos e reforçamos durante toda a nossa vida. Se não existisse uma necessidade interna forte, não teríamos o hábito, a experiência e o padrão comportamental. Há algo dentro de nós que precisa da gordura dos alimentos, dos maus relacionamentos, dos fracassos, da raiva, dos cigarros, da pobreza, dos maus-tratos, das dívidas financeiras, seja o que for que represente um problema para nós.Quantas vezes já dissemos: “Nunca mais farei isso!”. E, então, antes de o dia terminar, comemos o bolo, fumamos os cigarros, dizemos coisas horríveis aos que amamos etc. Aumentamos ainda mais o problema afirmando a nós mesmos com sentimento de culpa: 'Eu não tenho força de vontade, não tenho disciplina. Sou fraco demais. Eu não tenho jeito' ". Achei que essa afirmação corrobora o seu argumento de que repetimos porque é assim que aprendemos a suprir nossas necessidades desde tenra idade (Se eu entendi direito a sua argumentação!). Então, de acordo com esta linha de raciocínio, são as nossas necessidades internas de diferentes ordens (afetivas, biológicas etc, etc, etc) que nos levam a adotar determinados comportamentos que, se reforçados positiva ou negativamente, tornam-se nosso padrão de comportamento. Interessante é que me lembrei de uma das quatro nobres verdades enunciada por Buda (e que virou até verso de canção do Renato Russo): "Toda dor vem do desejo de não sentir dor". Algo que eu traduziria como: Sofremos porque não queremos sofrer. Talvez isto possa soar meio óbvio ululante ou até simplista, mas me parece uma explicação muito robusta e elegante. Para não morrer, não passar fome ou frio, não se sentir sozinho ou preterido e por aí vai, nos subtemos ou nos adaptamos à realidade, dando um jeitinho para sobreviver, ter nossas necessidade internas supridas (total ou parcialmente mesmo e sempre temporariamente!), ter o sentimento de pertença a uma comunidade (familiar, religiosa, política, uma gangue que seja!). Enfim, a resposta que cheguei é esta: O meu desejo de suprir minhas necessidades internas (reais ou impostas pela sociedade) molda meu padrão de comportamento que, por sua vez, me leva a experenciar (na grande maioria das vezes inconscientemente!) algum grau de sofrimento. Aí fica uma pergunta: Se não fóssemos seres desejantes, não seríamos também seres sofrentes? Mas, no caso, sem drama nenhum, qual seria mesmo a graça do teatro da vida?
Gostei muito de seu texto. Mas fiquei refletindo q o q molda nossos padrões de comportamentos não são exatamente a busca pela satisfação de nossas necessidades mas a relação com a figura q eu busco satisfazer as minhas necessidades e talvez por isso as construções de aprendizados e de padrões sejam tão diversos
Bom dia
@@angeladefreitas465 Verdade, Angela! Fiquei pensando cá com meus botões também sobre algo que Manu fala muito bem no vídeo e que o trecho do texto que citei também menciona, de certa forma: nossas necessidades são tanto instintivas quanto aprendidas/adquiridas (enquanto construções sociais e culturais). Estas últimas são condicionadas diretamente pelo nosso entorno sócioafetivo. Sendo assim, nem toda necessidade nossa é nossa de verdade, mas apenas fruto das crenças, valores, ideologias etc, etc da sociedade onde estamos inseridos e do momento histórico que vivemos. Se aumentarmos nossa percepção de que a grande maioria de nossos desejos/necessidades nem nasce da nossa subjetividade realmente, mas, muito pelo contrário, é algo meio que já dado/imposto/ensinado/inculcado em nossa mente pela exteroridade (pais, parentes, amigos, professores, líderes religiosos etc etc etc.), talvez isso ajudasse a escolhermos melhor os nossos desejos/necessidades. Precisamos, pois, de uma pedagogia dos desejos? Eu pelo menos adoraria aprender a desejar melhor, ou desejar algo diferente daquilo que parece já pré-construído como o desejável para mim. Sei lá! Viajei...! kkkkk
Ótimo texto amigo.
@robsonlima Onde encontro esse texto? achei muito interessante e pertinente o seu comentário... Gostaria de ler o texto completo
Buda, afirma.
A raiz de todo sofrimento vem dos desejos. Muitos são desejos mundanos, e os desejos mundanos nos leva a iluminação.. quando os desejos começar podermos analizar eles. Assim podemos ter a compressão do que realmente é e não é importante na nossa vida. Assim tomamos as decisões baseadas no que queremos pra nossa vida e o que não queremos, se nossos desejos vai trazer algo para agregar ou destruir algo em nossa realidade. Os anseios e desejos sempre surgem de dentro. Mas quando somos vigilantes, compassivos, e no caminho da verdade, na nossa própria verdade.
Podemos encontrar o caminho do meio, e assim ter a plenitude de estar pleno, no meio e nos dois lados desse caminho, nessa existência.
😊
Vc é tão legal. Gosto de vc. Obrigado pelo vídeo.
Eu sempre me pego refletindo se estou mantendo certos comportamentos e o porquê. Cheguei numa fase da vida que quero ansiosamente descobrir o que eu própria me causo que faz eu voltar ao mesmo ponto, que sempre me traz frustração. Depois de identificar pelo menos 3 casos em que agi dessa forma, tô tentando fazer essa desassociação, principalmente no que se refere a relacionamentos. Agora sempre me pego refletindo, justamente pq não é automático. E é cansativo, sabe, viver sempre pensando e refletindo. E sempre me pego sentindo falta de relações passadas que não me faziam muito bem, mas que eu sabia como resolver. Não da melhor forma pra mim, mas eu sabia como lidar. Enfim, minha vida tem sido um experimento. É cansativo, é frustrante às vezes, mas não dá pra negar que isso me permite viver coisas novas sob novas perspectivas. Enfim, tô no caminho, espero que em algum momento se torne natural.
MANU VC E INCRIVEL NSO CANSO DE OUVI-lo maravilhoso.
Emanuel, vc é massa!!☀️☀️
Manu
Pra mim a frase ficou assim:
"A compulsão à repetição é uma adaptação à necessidade de sobrevivência " ☆
Obrigada pelas cutucadas e desconfortos ♡☆
Não esperava que esse conteúdo do seu vídeo fosse se adequar tão bem ao meu momento atual. Na minha última sessão de terapia essa semana, tive um pequeno vislumbre mais consciente (se assim posso dizer) do que vem me causando tanto desconforto e raiva no fato de eu me perceber repetindo um mesmo erro constantemente. Ficou mais claro para mim, e preciso reconhecer que parte disso se deve ao amadurecimento que tive com os seus vídeos, de que havia um aprendizado ruim que eu fiz durante a minha infância/adolescência e que agora se tornou muito automático mesmo quando eu já não precisava mais agir assim. No meu caso, eu aprendi que quando algo não correspondesse mais a minha expectativa, me gerando insatisfação ou descontentamento, eu deveria me sabotar até o ponto de eu ser notada ou percebida por alguém que conseguisse me dar um empurrãozinho para me colocar nos trilhos de novo. Esse auto-sabotar para mim tem muito o sentido de eu deixar de fazer as coisas por mim mesma, de criar indiferença e mudar completamente a atitude que eu antes tinha. Aconteceu em vários momentos, um deles durante a faculdade quando eu era um aluna exemplar no início e saí quase que sem conseguir me formar por não ter me dedicado o suficiente e mais recente tem sido com as minhas experiências profissionais. Esse aprendizado que eu automatizei me torna alguém descrente das minhas capacidades, pois aprendi que pode surgir alguém que irá olhar por mim e me ajudar, que eu devo esperar ao invés de agir. Com isso, eu deixo de assumir a responsabilidade sobre mim mesma pq eu estou contando com a possibilidade de algo externo surgir para me salvar desse buraco em que eu mesma me meti. E é bem isso que você comentou no vídeo, eu automatizei isso por muito tempo por sobrevivência, pois dificilmente recebi ajuda e necessitava dessa atenção ou desse afeto quando tudo parecia não fazer mais sentido. Tenho relatado de forma muito frequente para a minha terapeuta sobre esse desconforto que eu vinha sentindo por me comportar dessa maneira, sendo que eu aprendi não muito tempo atrás de que eu era capaz de fazer muito mais por mim do que qualquer pessoa poderia. Eu aprendi isso, mas mesmo assim me pego retornando ao meu estado mais prematuro de comportamento. Como no vídeo da bicicleta, ter conhecimento não é o mesmo que ter o entendimento. Eu posso aplicar isso ao fato de eu ter conhecido um novo caminho ou modo de agir mais adequado para mim, porém não tinha o entendimento do que me fazia agir daquela forma que eu agia antes para obter um resultado próximo ao que eu esperava, mas que nunca me deixava satisfeita comigo mesma. Comecei a perceber esse conflito interno dentro de mim e a dificuldade de controlar essa compulsão em agir da forma antiga, algo que soa mais fácil e natural pra mim. Apesar de saber que ainda tenho um longo caminho para associar esse novo aprendizado, ter compreendido a razão de eu agir assim me deixou mais otimista sobre a possibilidade de superar isso ou de aumentar as minhas possibilidades de acerto. Acho que nunca escrevi algo tão longo em um comentário do RUclips, mas foi um desabafo em forma de agradecimento por trazer esses conteúdos sempre tão elucidativos. Estou cada vez mais tentada por iniciar a auto-escrita! Continue fazendo mais vídeos como esses! Admiro muito seu trabalho. Um grande abraço :)
O eterno retorno... Por que sempre volto para este canal?! Porque eu adoro!
Deu para entender, sim. Muito esclarecedor. Depois de oito anos de psicanálise, de um casamento de 24 anos altamente neurótico e já desfeito e de ter me encontrado profissionalmente aos 50, entendo todo esse mecanismo e o vejo em mim. Ok. Tenho consciência disso. Mas como faço meu subconsciente entender que conscientemente já me sinto outra pessoa? Talvez seja esse o conceito de "cabeça-dura"!!!! Obrigada sempre a vc.
Faz meia hora que escrevi um mega comentário falando da minha repetição. Fiquei refletindo sobre isso e minha cabeça EXPLODIU com a constatação de que todo o meu padrão de repetição está fundamentado na necessidade fundamental de cuidar. Eu coloco esse cuidar acima de qualquer coisa e me destruo no processo enquanto faço o possível e o impossível cuidando dos outros, do emprego, das pessoas vulneráveis que eu atrai desde o começo porque já emitia o sinal de precisar de uma cuidadora, vulgo eu. E esse padrão porque eu sempre vi minha mãe destruir ela mesma de exaustão pra cuidar dos filhos, da casa e do meu pai. Eu faço exatamente o mesmo que ela. Cara, isso é muito louco. Pra quebrar o meu padrão, eu preciso aprender a identificar e perceber essa necessidade de cuidar e quando ela fica desfuncional e assim eu posso tomar novas atitudes e aprender coisas novas para cuidar DE MIM e não para tentar ser a super cuidadora e salvar tudo e todos à minha volta
Me identifico TANTO com esse comentário que dói 🥴
@@Jaburussux eu sinto muito por você! É uma merda ser assim. Acabei de terminar um relacionamento em que repeti esse padrão e estou sofrendo demais. É uma droga ser assim e quero muito aprender a ser diferente. Espero que você também consiga pra não sofrer mais ❤️
@@beatrizaguillera2526 sinto muito por isso, Beatriz! :(
Nosso exercício é aos poucos investir em nós mesmos esse cuidado que fica sempre à disposição dos outros.
Eu trabalho com saúde e com vulnerabilidade social, e namoro hoje uma pessoa maravilhosa, mas que tem diagnóstico de depressão. Estou constantemente me colocando nessa posição de quem cuida, seja nas relações, seja no trabalho... Me sinto exausto.
É complicado, pq parece que nós só existimos quando cuidamos de alguém. Que nós possamos então ser esse alguém, né?
Te desejo força e compreensão consigo mesma, pois sei como me questiono constantemente e do esforço que é fazer por mim um décimo do que faço para os outros.
Vamos vencer! ❤️
Maravilhosa a sau explicação, definitivamente a melhor. A gente só começa a mudar esse padrão dão doloroso quando nossa vontade de ser feliz é maior que nossa compulsão pela dor. Começamos a nossa mudança quando nossa alma e nossa natureza reconhece que somos seres maravilhosos, que não podemos mais ficar medingando a atenção do outro, seja ele quem for. Que nossa maior alegria, luz, satisfação, se encontra dentro de nós, um lugar que só nós podemos entrar, olhar, perdoar, se entregar a nós mesmos, e nos amar. Nos amar de uma maneira singela, com cuidado e sinceridade. Quando estamos quase morrendo com essa dor do desamparo, é a hora de dizer, vou ver se morro mesmo, ou consigo sobreviver . E dizer a si mesmo, prefiro ver se essa dor vai realmente me desimar, me matar, me consumir para sempre, ou se ja sou adulta o bastante para sobreviver, sem essa dor da nacessidade do outro, do carinho do outro, da atenção, ou de qualquer retorno de pessoas que só me machuca. E o mais transformador é vc enxergar que muito das pessoas que ti machuca, por reconhecer em vc sua necessidade de amparo, é que muitas sabem de sua dor em ser desamparada.
E são essas pessoas que está ali para nossa cura.
Por que São cruéis..
Nesse momento, vc decide se quer viver na dor, ou no amor..
No nosso amor próprio..
Deixamos tudo pra trás..
Pessoas, amores, trabalho, casa, família..
E nos encontramos em nós..
Na liberdade de sermos plenos.
Não precisamos do amor doloroso do outro.
Precisamos é do amor verdadeiro, que está dentro de nós..
Um amor puro, perfeito e sem condições de ser aceito.
Gratidão pelo seu canal.
Assistir seus vídeos me conforta em saber que eu estava no caminho certo de compreender, o porquê de tantas dores, que nem sabemos de onde vem.
Hoje sei, foram 20 anos de ler e procurar respostas, para sair desse padrão, sair viva.. o que é mais importante..
Hoje após 47 anos nesse padrão, saí, viva, plena e em busca de uma caminho singelo e saudável em todas as minhas relações, pessoais e interpessoais..
Percebi que para vencer o padrão, precisa enfrentar a dor, até vencer o desamparo..tem que doer, até vc não se importar mais com a ausência do suprimento.
Fácil, não é..
Mais o que é mais importante que nossa paz interna?
Nada..
Então temos que fazer o que precisa ser feito.
Ser forte e sair vencedora.
💗💗💗
Excelente comentário.
Manu, que legal ver vc falando dessas coisas! Sou psicóloga, me especializei em Terapia Cognitiva, massss estudando os autores construtivas (que focam muito nas emoções ao invés dos pensamentos). O que vc trouxe lembra muito um autor, Leslie Greenberg, que fala que o que a gente chama de sintoma agora, já foi algo necessário e adaptado que garantiu a nossa sobrevivência; só que hoje já não faz mais sentido, ficou descontextualizado e já não produz o conforto de antes.
Fora o conteúdo dos seus vídeos, que são incriveis... Tenho a impressão que você tem um humor sem querer ser engraçado. Acho edificante e ao mesmo tempo divertidíssimo assistir seus vídeos. Acho excelente a forma respeitosa com que você apresenta "críticas" à visão Psicanalitica. Desejo sucesso à você! 👊🏻💪🏻👍🏻
A compulsão à repetição é uma resposta à necessidade de sobrevivência. Tô sobrevivendo... Mas tentando respostas alternativas sobre o viver...
PS: Fiquei tão emocionada com ser mencionada no vídeo! Achei que isso nunca aconteceria... Tenho andado até bem menos comunicativa no mundo virtual, inclusive... Mas a pilha da lua crescente me animou a fazer aquele comentário sobre a potência de vida originária que já está no embrião! É isso, sobre a vida, e o não à sobrevida cretina que estamos sendo obrigados a engolir no mundo violento e desequilibrado que estamos vivendo, que nos sobrecarrega de doses excessivas de desamparo, ansiedade, culpa, desconexão,...
Muito Bom, fez Td sentido p mim. No meu caso, a necessidade do acolhimento. Que Na infância eu nao sentia, a partir dos 10 anos, eu iniciei, a cuidar da casa e do meu irmao mais novo. E isso sempre foi o meu discurso, odeio trabalhar fora, gosto mesmo é de cuidar da casa e da familia,isso me da satisfacao. Deixei passar tantas oportunidades de Trabalho bons, por ultimo larguei meu trabalho Na Prefeitura em Sao Paulo, faltava 2 anos p me aposentar, abandoned o em prego. E vim p a Italia, viver com um homem cheio, de problemas, pois Segundo o que entendi, me tornei " cuidadora", para poder sentir o prazer de ser acolhida. Foi Bom ver que apesar de ter Um bom intelecto, e uma boa cultura, no final Nao Sou tao idiota Como as vezes me sentia. Obrigada, to correndo atraz do prejuizo firme e forte, e ainda cheia de metà, mesmo aos 66 anos, um abraco
Comecei a prática diária da autoescrita no domingo passado. Então, hj acordei e fui escrever lá as percepções. Uma das coisas q escrevi no 10 foi que estou cheia de preocupações pq perdi prazos, vou pagar multas essas merdas burocráticas da vida adulta. E sempre faço isso! Então, tb escrevi que estava cheia de julgamentos e autocondenações “de novo, Sallya, que merda!!!” E que isso faz meu corpo ficar mole, como se estivesse doente! Bom, terminei o exercício, peguei o cel e vi a notificação desse vídeo, trazendo luz EXATAMENTE pra essa questão! Uau! Obrigada!
“Alguém te dá um indício de que pode ser aquela pessoa que vai te abandonar e vc já fala ‘por favor me abandone’” ai ai… tão real. Olhando pra trás, esse indício estava sempre lá e sempre era a minha casca de banana, onde tudo começava a desandar (ou onde tudo começava a andar exatamente como meu padrão inconsciente queria 🤷🏼♀️). Na verdade minhas histórias de amor sempre deram certo, segundo a perspectiva do meu inconsciente. Kkkk Só sucesso 😂 🤦🏼♀️
Mas falando sério, sem dúvida o indício era o gatilho… e ele se apresentava de várias formas, inclusive muitas vezes antes sequer da relação começar, tipo me envolver com pessoas indisponíveis. A relação já começava fadada ao fracasso.
Simone me indetifico tanto com esse padrão e essa percepção. Onde tem a possibilidade do abandono, da dificuldade, é sempre onde me prendo. Percebo ate um certo vício, ou mesmo um prazer bizarro no sofrimento, nessa iminência de abandono ou desamparo. Uma especie de adrenalina, de desafio. É o sentimento de desespero e de querer me afastar simultaneo ao desejo de resolver com a pessoa e apaziguar esse desespero. Como se a presença e reconhecimento do outro fizessem isso abrandar. Mas sem esse desespero eu não me vejo criando vinculos afetivos maiores.
@@larachacon5595 é o meu caso tb. Qdo eu parei de ter vontade de seguir esse padrão neurótico eu simplesmente não tenho vontade de me envolver com ng. É como se eu tivesse conseguido abandonar meu padrão de aprendizado original sem conseguir substituir com outro... Não sinto um vaziiiio mas lá no fundinho da mente fica a sensação de q algo podia ser diferente ao msmo tempo em q não tenho vontade de fazer nenhum esforço pra isso.... Por enqto vou só focando em outras coisas mas não deixar de ser esquisitinho...
Passou um filminho na minha cabeça agora. E especialmente em 2 pontos ele me chamou atenção. Quando eu era criança, minha mãe tinha o hábito de me deixar falando sozinha (até hj faz isso) ou de ficar muito irritada quando eu falava demais (o que ela considera demais na medida dela). E hoje eu percebo como sempre acabo com pessoas que agem muito parecido com ela nesse aspecto, e como isso machuca (principalmente quando eu tô falando de coisas importantes). Também percebo como ela muitas vezes me "xingava" de "filha do teu pai", e apontando as características que eu herdei dele como defeitos e coisas muito feias/ruins em mim. Não podendo forçar meu nariz a parecer com o dela (exemplo), acho que eu fui pras coisas que consigo controlar pra tentar ser mais fisicamente parecida com ela e assim ela me amar (e talvez me ouvir) e então entrei em compulsão alimentar, tive sobrepeso a maior parte da vida (ela é bem gordinha, e atribui isso aos danos pós parto que os filhos causaram ao corpo dela, dentre outras doenças). Nessa dinâmica, que parece perfeita, eu ainda consigo me punir de quebra, ou seja, 2 coelhos com uma cajadada só. Muito sagaz do meu sistema, hahahaha. Agora tô pensando sobre essas coisas todas e como sair delas, e quantas mentiras (??) eu ouvi e acreditei sem questionar, mas eram só ponto de vista torto dela, sabe? Tipo, será que eu sou tão tagarela e chata mesmo? Ou ela estava indisponível pra me ouvir na minha infância e acabou criando essa imagem de mim? Será que eu sempre fui gorda (tenho dismorfia a propósito) e com baita tendência a engordar mesmo, ou eu em certo ponto aprendi que talvez isso fizesse eu ser mais amada?
Manu, ainda tem uma peça grande no quebra-cabeça que eu não entendo bem. Tenho depressão e pensamentos suicidas desde criança (tipo uns 7 anos). Então quando tu falas sobre como os mecanismos convergem pra garantir a nossa sobrevivência, eu tenho a sensação de que comigo não é bem assim, ou então eu ainda não entendi a dinâmica. Tem como falar mais disso?
Eu adorei o título desse vídeo, hahahaha
Sua mãe parece narcisista.
O seu comentário me lembrou a mãe de uma ex-colega de faculdade, com quem eu tinha uma convivência bem próxima. Ela vivia colocando defeitos nela e enaltecia o filho mais novo, inclusive na minha frente. Essa mãe tinha horror à obesidade, e essa minha colega tinha problemas com o peso. Por esses e outros motivos, essa colega vivia recebendo palavras negativas da mãe. Ela se tornou uma pessoa com comportamento agressivo, e esse foi um dos motivos pelos quais me afastei dela. Muitas vezes eu penso que essa minha colega entendia que o que a mãe fazia era porque não a amava, mas algumas vezes essa mãe me chamou e me pediu pra ajudar a filha, porque ela não tinha mais forças (talvez ela achasse que agressão era o caminho pra ela mudar, a mãe não a aceitava daquele jeito). Entendo que a maneira que essa moça encontrou de chamar a atenção da mãe foi comer descontroladamente, para que a mãe a notasse de alguma forma, mesmo que negativa. Ou talvez não, talvez a comida fosse a forma dela de se dar amor, já que não recebia da mãe. Às vezes, pensamos que não podemos desgostar das nossas mães simplesmente por elas serem nossas genitoras, mas se afastar em alguns casos parece ser o melhor a se fazer...
@@sarafer1984 é complicado. Também tenho essa coisa da comparação com meu irmão mais novo, e ele tb é mt comparado comigo :(
Oi, Laiza. Tudo bem? Um ponto que me chamou atenção no seu comentário foi sobre pensamentos suicidas. Eu costumava ter obsessivamente esses pensamentos. Antes de trazer a reflexão, quero deixar claro que não estou relativizando sua dor ou a depressão etc. E talvez possa nem fazer sentido para você o que vou dizer. Mas um ponto importante, que fez sentido para mim, e que está atrelado a isso e ao vídeo do Emanuel, é de que há uns dois anos tenho passado por um processo de autodesenvolvimento e autoconhecimento. Há 3 meses, lembro-me de ter tido recorrentemente pensamentos suicidas e de forma mais intensa que antes, a ponto de me sentir paralisado. Em análise, ao contar sobre esse ocorrido, meu analista me trouxe uma reflexão que fez muito sentido para mim. Quando o Emanuel diz que não é possível desaprender o que foi aprendido mas que você precisa aprender novas coisas para ''se libertar'' de outros aprendizados, eu percebi que era justamente que estava acontecendo comigo. Que é quando essas duas partes em nós passam a ''conviver juntas''. Eu associei os meus pensamentos suicidas às repetições, aos aprendizados, vontades e hábitos que eu aprendi insistia em mantê-los. Só que em contra partida, eu passei a enxergá-los e entendê-los e era como se meu cérebro tivesse me dizendo: "muda". É conflitante, dual e incerto e no final das contas e noto que é assim mesmo. Internamente somos ''divididos''' entre o que foi feito de nós e o que queremos fazer de nós mesmos, entende? Mas com jeito, paciência e muita observação é possível contornar e viver em harmonia com esses dois ''polos''. Portanto, naquele momento, associei meus pensamentos suicidas à morte daquele personagem que não fazia mais sentido, baseado em valores aprendidos mas que de alguma forma eu continuava insistindo, (Porque aprendi assim). É justamente sobre reaprender, sejam crenças, hábitos, ou desenvolver uma visão analítica e sobre você e o mundo. É um processo doloroso, confuso e difícil mas eu não vejo outro caminho.
Espero que você tenha compreendido o que eu quis dizer, me chamou atenção seu comentário e logo associei a isso que aconteceu comigo e me fez sentido. Em suma sei que somos pessoas com histórias e circunstâncias diferentes. Enfim, te desejo o melhor. Um abraço
@@marginaltarot Acho que entendi sim obque você quis dizer. Entender de onde vêm os pensamentos suicidas foi algo que investiguei muito na terapia também. E no meu caso, a conclusão foi que fazem parte do meu mecanismo de sobrevivência. Por exemplo, tem gente que diante de uma violência muito grande, reage e revida. Meu mecanismo traz o pensamento suicida, talvez porque o dano que a violência faz no meu sistema prejudique de tal forma meus sistemas que, ainda que eu vença o agressor no final, é possível que torne a minha continuidade inviável. Quando eu entendi isso, virou uma chavinha na minha cabeça. Eu paro e observo o que tá acontecendo ao meu redor pra entender o que tá me causando danos tão dolorosos.
Esses mecanismos são muito pessoais, não dá pra generalizar, e também não são 100% previsíveis na gente. Nem sempre é essa dinâmica que se passa em mim. É arriscado adotar a postura de "ah, eu já te/me conheço, já sei prever seus comportamentos".
Foi interessante ler os seus relatos, embora comigo a associação não seja a mesma, eu acho que vai aprofundando a minha auto observação também :)
eu vejo dessa forma: somos inocentes.
Somos inocentes de tudo o que pensamos que somos culpados. Assim como as pessoas que nos fizeram mal também são (de certa forma).
Tudo o que aprendemos, que foi passado pelo pai ou mãe, na maioria das vezes, se não todas, era o que eles sentiam dentro deles e assim nos fizeram acreditar.
Tudo o que você sente quando o seu pai ou a sua mãe te humilha por exemplo, no caso, minha mãe me humilhava bastante, na verdade ela só estava me monstrando aspectos, como se fossem amostras, de como ELA se sentia, e assim, como uma forma de aliviar isso, ela tentou "despejar" encima de mim.
NÃO para ME deixar mal, mas ela me atacava porque era uma tentativa (errônea) de se sentir melhor. Então quando você entende isso, é como se fosse um exorcismo das suas repetições.
Quando você entende que o que você sente é ilusório, que você aprendeu a forma de como alguém se sentia, e a partir desse sentimento "firmou" as suas crenças, que apenas PARECEM ter sentido.
Mas como eu costumo dizer:
"sentimentos se traduzem em crenças".
então você foi ensinado a sentir, e toda vez que você se sentir mal, é FALSO. Esse sentimento é FALSO, MENTIRA, ILUSÃO.
Você é inocente de tudo isso, assim como você pode ser você mesmo sem ser punido, afinal, ser quem você é não é uma ameaça.
Talvez você tenha sido "atacado" pelas circustâncias da vida que não necessariamente tinham relação a COMO você se portava, mas tinham a ver com a imprevisibilidade do mundo que você não controla.
mas como você é inocente, você pode ser você mesmo, porque o seu EU natural, não deseja o mal a ninguém, tudo o que você fez foi tentando se sentir melhor, e não com a intenção de fazer mal ao outro.
Liberte-se.
Entender isso descortina o meu processo de apaixonamento, já que me apaixono justamente por essas pessoas que formo esse enlace neurótico. Mas é tão bom se apaixonar, que fico sempre com essa questão: Seria possível reaprender a andar de bicicleta e se apaixonar por alguém diferente desse meu padrão? Se não, será que tenho mesmo que abdicar da paixão e viver um relacionamento sem esse bombardeio de emoções inicial? Como se interessar por alguém que nosso ego não se identifica?
Ótima reflexão. Gostaria de não repetir também. Até por perceber atitudes q me alertam quanto a isso no início... e aí? Sua reflexão parece tb o que eu penso, como se proteger ou como gostar sem se envolver tanto.
Acho que se envolver com alguém que nosso ego nao se identiica é um exercício diário.. todos os dias tentando encontrar pequenas coisas admiráveis naquela pessoa, é meio que um trabalho de formiguinha, tentar construir o amor (?) rs. Mas é complicado pois acho que no fundo, fundo, você sabe que não é aquilo, que aquilo nao encaixa. Dificil reflexão
Nossa eu me identifiquei tanto tanto tanto com essa reflexão. Vivo me perguntando a mesma coisa. O apaixonamento sempre acontece com quem alimenta as neuroses, o desemparo, esse sentimento de desespero muitas vezes. Mas é possível construir um relacionamento sem isso? sem a emoção latente e pulsante? Sem a adrenalina? Sem o desespero pela iminência do desamparo?
Entendi, porque bem ou mal eu sei (inconscientemente) que aquela pessoa me salva. Não é autoboicote é autopreservação.
Pra mim faz todo sentido. Eu sinto abandono por parte do pai que separou da mãe e que sempre gerou muita raiva...minhas relações sempre tiveram (e ainda tem um pouco) de vestígio dessa emoção quando me sinto desconfortável/inseguro em situações do cotidiano. Hoje me vejo ainda sendo grosso com minha filha de 3 anos e ao mesmo tempo tratando ela super bem "compensando" a falta de vínculo com meu pai. De qualquer forma vejo que o caminho é esse mesmo...10 anos atrás eu saia na rua brigando com as pessoas, hoje reflito, analiso e consigo segurar a emoção ou até direcioná-la, mas parece que esse "novo" sistema de aprendizado demora bastante pra conseguir superar o antigo. Gratidão pelo conhecimento e reflexão que faz com que eu sempre olhe pra mim de outra forma.
Emanuel, agradeço por essa explicação tão didática. Há anos faço terapia e não havia me dado conta da forma que você explicou. Faz todo sentido pra mim as relações que construi até hoje olhando para minha relação materna. Muito Obrigada. Foi realmente um SALVA-VIDAS.
Acalento... conforto... foi isso que senti ao te ouvir!
Que Benção, você voltou meu ídolo...que alegria...quanta falta vc faz queridão. Meu doidinho do bem....kkkkkk.
Total essa preguiça/frustração que a gente sente quando começa a entender nossos mecanismos kkk eu senti isso tanto na autoescrita quanto na terapia, chego até a falar algumas vezes que tô cansada de toda essa investigação de mim mesma, mas é isso. O que eu aprendi, pelo menos por enquanto, é que não existe uma solução infalível pr'os nossos problemas e acho que tudo bem não querer enfrentá-los de vez em quando; no final das contas, entendendo ou não entendendo, todo mundo sofre, todo mundo tem medo, todo mundo teve infância e todo mundo vai morrer, tal qual diz Arnaldo Antunes na sua canção "Saiba". Abraços, Manu!
Poxa pra mim é isso, e sinto que no final é um "tenta, tenta de novo, erra, erra melhor e tenta, e erra de novo, daí vc cansa de tentar mudar, e vc busca outras opções e por aí vai..."
@@nayanafonseca8686 viver é dureza!
É bem cansativo mesmo, eu já pensei várias vezes em fugir de mim, mas onde eu ia, eu tava (hahahhahahaha)...no fim das contas, é muito enriquecedor!
Tem vezes que eu me pego analisando o porquê estou segurando uma xícara de tal forma 😂😂 eu já não sei se é bom ser tão analítico assim 🥲 é muito cansativo. Queria ser mais “leve”
@@julianashiroma9027 kkkkk bem isso, eu analiso tudo, que inferno D;
Manu, o vídeo é ótimo, muito obrigada! Mas confesso que tô encantada com essa caixa de comentários riquíssima. Pessoas falando com honestidade dos impasses do próprio processo, pessoas fazendo excelentes associações/reflexões, tô lendo um por um e sentindo que descobri um canto especial para estar. Um abraço pra vcs 💗
Excelente vídeo!
Tomei nota de alguns pontos:
.Repetição do que funcionou para a sobrevivência
.Automatização do padrão
.O registro da falta
.Como se faz para aprender outros registros
.Frustração por repetir o dispositivo que se distância
.Associar as escolhas
.Observar que outras alternativas funcionam e vai se construindo um novo padrão
Emanuel e um querido...sabe como poucos tocar meu coração peludo...
Sobrevivi cara,a uma mãe narcista. Que grita aos quatro cantos o qto me odeia.
Sabe pq? Pq venci!! Sou mega feliz...consegui sendo mãe me sentir fazendo parte de ...coisa impossível antes deste "papel imortal"
Obrigado, Emanuel. Teus vídeos tem me ajudado muito em um momento muito difícil. Obrigado por me ajudar a entender um pouco sobre mim mesmo.
Caramba! Vc foi cirúrgico quando disse que registramos determinados tipos de abandono, pq registramos as nossas faltas e sofremos quando percebemos essa espécie de abandono na atualidade... Já percebi isso em diversos momentos da minha vida e me perguntava pq me desesperava com algum "abandono", pq não fazia sentido, não havia pq dar densidade onde não deveria ter ...mas é que tocava nas minhas feridas de abandono e o gatilho disparava... Foi assim que entendi! Obrigada por tanta humanidade e comprometimento em partilhar sua sabedoria.... Vc me inspirou a pesquisar mais sobre! Eu curso Psicologia e nunca tinha visto nada que me fizesse tanto sentido, nem na terapia! Rsrs... Obrigada!
O melhor canal sobre psicanálise! Você é muito bom Manu!
Obrigada por manter esse canal!
Não é a minha área, mas é meu " erro".
O que mais gosto quando escuto você é a absolvição, é sentir a tranquilidade de ser assim e tudo certo. Obrigada e grande abraço.
Uau! Que vídeo excelente! Obrigada Emanuel! Muito prazer em conhecer o seu canal! Parabéns pelo seu trabalho e esclarecimento sobre os impactos das redes sociais nas pessoas e nos Brasileiros! Obrigada por trazer luz para proteger as mentes e emoções dos Brasileiros! Pois somos um povo ingênuo, feliz, espontâneo mas infelizmente estamos sendo manipulados e tendo as nossas centelhas divinas atacadas pelos algoritmos que não respeitam o bioritmo das mentes humanas. As redes sociais deveriam ter propósitos mais equibrantes , deveriam surgir outras e novas redes sociais com propósitos mentais diferentes; para o bem e construção de paz e felicidade. O mercado de redes sociais é um cartel e não tem competitividade saudável e solucionadora para os nichos de clientes de rede social na Internet. Aguardo pelo seu livro com muita alegria para novas iluminações! Paz e Bem! Obrigada!
Obrigada por trazer esse tema a tona. É muito frustrante repetir erros e ver vídeos assim é como um abraço e um sopro de esperança de que hora ou outra consiguiremos superar nosssos limites.
Muito bom esse jeito de dizer as coisas! Ajuda muito nas reflexões. Grata!
Gosto tanto da forma do raciocínio dele !!!! Eu consigo acompanhar tudinho o que ele fala, até quando ele mesmo não tem certeza de que falou claramente.
Na astrologia, quando se fala de nodo sul (bagagem), para algumas pessoas se diz que é experiência vivida antes, em outra vida, para quem não acredita, que são experiências da infância.
A minha vivência em centro espírita, com manifestações de desafetos meus em outras vidas (com os quais se procura fazer as pazes) me convenceu de que vivi na infância o que deixei em outra vida, como uma nova chance de fazer diferente. Foi ter ligado esses pontos junto com tantas teorias que me permitiu tirar o peso dos meus pais e me deixar atenta pra não repetir.
Pra mim é claro que não comecei no útero, já vim com um aprendizado e carga emocional antes do óvulo fecundar.
Amo seus vídeos, amo seu canal e sou grata por vc ter continuado mesmo sem sua dupla do comecinho... Aliás, beijo p Flor e p todos os pequenos. Obrigada por dividir suas reflexões e visões conosco.
"Tentar, falhar, falhar de novo, falhar melhor". Não é para qualquer pessoa, me considero privilegiada em ser uma delas. Excelente vídeo, parabéns pelo seu trabalho.
Tem uma dissertação da Lúcia Leitão docente da UFPE que chama os movimentos desejantes nas cidades. Ela coloca a arquitetura e o construir da cidade como uma busca desse amparo que antes existia no útero. Eu achei fantástica essa dissertação. Recomendo ler.
"Ali, vou me dar bem!" Ao identificar o objeto da infância que vc reconhece.
Olá Emanuel, adoro a forma como você aborda as questões, como fala de tudo relacionando não só com o que estuda, mas com suas próprias experiências, e também de seu olhar sempre questionador e positivamente crítico em relação aos considerados grandes mestres da psique humana, sem que por essas críticas perca a admiração pelos pensamentos que apresentaram. Mas eu queria falar de um dado que me pareceu ter sido desconsiderado, que é o fato de, dependendo do estado emocional da mãe durante o período de gravidez, o feto pode já ali ter um sentimento de desamparo. Sem dúvida, não lutar pela sobrevivência e ter todas as condições físicas ideais para existir é uma condição bem agradável que a vida intrauterina proporciona, mas, a meu ver, nossa formação emocional por influência de família e meio onde vivemos, já começa a acontecer ainda neste período, e pode ser muito impactante na vida do ser.
Excelente, Manu! Eu sempre me percebo quando estou em crise com meu esposo nessa sua frase: O que eu posso fazer para tentar sair daquela sensação de desamparo que aquele comportamento/ discussão está me causando. Nesse momento, sinto-me bastante sozinha, e, de certo modo, incapaz de modificar aquela situação. Esses sentimentos ou afetos foram aprendidos na minha infância, pois estava sempre precisando sobreviver às situações adversas vividas durante a minha conturbada infância. Percebo que de certo modo, aprendi com meu pai que para sentir-me amada, eu precisava resolver algum comportamento/situação adversa pela qual estava passando. Hoje com 34 anos consigo enxergar que vivo repetindo esse padrão. Realmente é muito difícil aprender novas estruturas de relação, pois até a repetição desse comportamento, a tentativa de resolver com minhas forças àquele comportamento inadequado, também foi algo aprendido ao longo do meu desenvolvimento afetivo.
Sou nova no canal....já assisti alguns vídeos...não sou da área...não tenho embasamento técnico para avaliar, mas como pessoa na busca de entender meu funcionamento (em especial minhas cagadas kkkkk) este foi um dos melhores vídeos que já assisti sobre o assunto. Linguagem didática, narrativa perfeita para construir o nosso entendimento....cara....parabéns e obrigada por dividir tanto conhecimento com a gnt de forma tão generosa e genuína.👏👏👏👏
Aqui de novo, amo demais suas palavras, mto despojado ...gosto disso.💙
"A compulsão à repetição é uma necessidade de sobrevivência"
Emanuel Aragão
Perfeito. Minha vida se constitui em tentar virar pra esquerda qdo aprendi virar pra direita. O mais surreal é VER q estou fazendo a coisa ERRADA e continuar. Aprendizados q deveriam ser ensinados na escola pois tenho 45 anos e percebo as cagadas agora...
Ebaaaa ele voltou!!!! Saudades é melhor tema impossível 🙅♀️
Deu pra entender. É interessante o seu ponto. Percebo de longe, de olhar, gente muito difícil. Causa uma atração física muito grande. Agora que entendi que é fria, não tenho mais a mínima ideia do que fazer com essa atração que tende à paixão. Rs. Simplesmente, como corro dessas pessoas, não tenho vontade de namorar ninguém.
Gratidão 💕
Obrigada por tanto. 🙏💖
Foi tão bom ouvir tudo isso.
Obrigada.
Consegui entender bastante, me trouxe alívio. Agradeço Emanuel Aragão.
Faça o mais difícil primeiro. Piazzi, Pierluigi.
Considerando o que vocês todos comentaram acrescentando ào que ele diz no vídeo, acredito que postergamos a dor. Exemplo: você descobre a traição da sua namorada. Lhe surge toda a dor da traição. Porém, ela é linda, inteligente, faz você se sentir e ser tratado como superior entre seus amigos. Você continua o relacionamento (pros outros). Descobre outra traição. Mas ainda não está pronto pra encarar a dor da perda do que você representa pra si mesmo. A famosa irreflexão! Então, pra lidar com a dor de ser traido pela esposa, a trai também.
Confesso que escolher o mais difícil é um impasse, mas estou me deixando guiar por isso!
Eu ❤️🧠seu canal …..sensacional …faz todo sentido de vida ….
Que video maravilhoso... Muito obrigado novamente Manu.
Excelente video. Deu pra super entender. Parabéns, pois você consegue chegar nas profundidades do pensamento, e de que forma eles foram moldados.
Primeiro muito obrigada! Pra mim faz todo sentido.!🙏
Manu, seu trabalho é muito necessário a todos nós, obrigada!
Para mim este conceito fez mais sentido. Não como um processo destrutivo, mas como repetição de um processo em que se aprendeu a melhor ou única saída para a angústia. Perfeito.
Tudo faz tofo o sentido! ( Vc é igualmente competente e generoso😊).
Refletindo como fazer para não necessitar, como parar de depender, como fazer para perceber o que é fluído e o que é necessidade na relação...
Parece quw não, " parece", mas há uma alternativa saudável. Pode vir logo, pode demorar, pode ir e vir de novo...Se vai ser definitiva ou não a/s ferramenta/s utilizada/s , não sabemos mas HÁ um/ns caminho/s.
Que estejamos dispostos a buscar, encontrar, fazer valer.
GRATIDÃO, Emanuel!
Obrigada pelo vídeo, Emanuel!
Manuel faz um vídeo sobre Borderline.
Oi Manu. Seus vídeos sempre me mobilizam de alguma forma.
Me identifico com sua inquietação em explicar esse esquema de repetição, no meu caso a necessidade é de entender 🤭.
Depois de dois anos de terapia, muitos vídeos do flor e Manu, depois do Manu e uma cagada monumental, a maior até este momento, percebi o meu processo de repetição. Estava te ouvindo falar e pensei que, talvez, a forma como eu aprendi a satisfazer minha necessidade de ser amada e acolhida foi sendo abandonada, esquecida, ignorada, faz sentido? Parece aquele cachorrinho que tá ao seu lado com o olhar de carente, esperando um carinho e você vai lá passa a mão na cabeça, vai embora e ele fica quietinho esperando você voltar, tentando fazer tudo certinho pra te agradar, só pra você passar a mão na cabeça dele novamente. É um exemplo meio doido, mas foi a imagem que veio na minha cabeça.
Pensando assim, vi que não tenho um relacionamento exatamente por isso. Eu sempre desejei ter um relacionamento sólido, formar uma família e tudo mais, porém, ao menor sinal de alguém disponível, amoroso, que demonstra interesse genuíno por mim, eu surto, simplesmente surto. Desconfio de tudo, encontro meios para afastar a pessoa, sinto um incômodo que chega a ser física, uma angústia, uma sensação de morte mesmo.
Por outro lado vivo alimentando amores platônicos por pessoas que nunca se quer olharam para mim ou me envolvendo com pessoas que não querem nada comigo ou não estão disponíveis para um relacionamento. Isso vai alimentado pensamentos/crenças do tipo, sou uma pessoa ruim, sou feia, não sou boa o suficiente, não sou capaz de despertar o amor das pessoas, não sirvo para nada, estou fazendo algo errado, e por aí vai.
Despertar para isso foi muito doloroso mas tem me ajudado a identificar quando começo a entrar nessa dinâmica novamente.
Não sei se entendi direito mas estou aberta a essa discussão, por favor, traga mais reflexões sobre o tema, serão muito úteis.
Eu passei por algo semelhante. Meu maior sonho era casar e ter uma família, mas por traumas de infância, acabei criando um mecanismo de defesa muito parecido com o seu que tinha o único objetivo de afastar qualquer pessoa que se aproximasse, só que ele também consequentemente me afastava desse meu sonho. Pra mim foi uma virada muito grande de chave descobrir que eu afastava as pessoas porque estava tentando ME PROTEGER, me manter viva, por conta de um trauma que me ensinou que me aproximar de alguém era perigoso. Ou seja, minha mente, lutando pela sua pseudo-sobrevivência, literalmente me afastava de qualquer possibilidade de ser amada, o que sempre foi um dos afetos mais carentes em mim
E no meu caso, uma das maiores ferramentas desse mecanismo de defesa era me manter completamente insegura, me dizendo sempre que eu não era digna de ser amada, que pra ser amada precisava ser mais bonita, mais inteligente, estar sempre indo atrás de um ideal de perfeição que eu nunca ia alcançar, porque justamente assim, não o alcançando, meu escudo garantia que eu ficasse sozinha, e estar sozinha garantia minha sobrevivência
Não sei se fez sentido, mas me vi no seu relato e quis dividir um pouco do que descobri sobre mim pra talvez dar um input pra clarear um pouquinho mais por aí hahaha muito amor e cura pra ti ❤️
@@beatrizaguillera2526 sou muito grata a você por essa partilha. É exatamente assim que sinto. É um processo árduo de desconstrução, como disse Manu no vídeo, não é fácil. Perceber já é um grande passo, um passo doloroso mas necessário para mudança. Vamos seguindo, sempre nos apoiando. Muito amor e cura pra você 🥰🙏
Muito bom Emanuel, sou terapeuta holística, consteladora, oraculista e outras coisas e trabalho com autoconhecimento e é incrível, a gente está sempre diante das questões e imagina que já viu tudo, mas o que falou aqui fez um bummm na minha mente a respeito de mim mesma. Vc é muito bom. Espero que Flor e seu bebe estejam bem. Bjs, super te admiro!
Manu há uns meses atrás fiz um texto pensando nisso ...morei na roça e como sempre amei observar a natureza acredito que ela nos ensina muito. Seu vídeo me lembrou a analogia que fiz com os caminhos que a água faz como o rio. De tanto percorrer o mesmo caminho a água flui já de maneira "automática". É igual goteira em casa rsrs. Olhar para como fomos aprendendo a sobreviver e a obter afetos, é olhar para como demos destino ao rio e poder alterar esse percurso. As vezes é virar uma bifurcação naquilo que já tinha; é experimentar outras formas de amar. Mas há aprendizado e prazeres naquilo que já foi aprendido e muitas vezes ninguém quer abrir mão. Ou como vc falou, achamos que vamos morrer .
Queria muito sentar e conversar contigo por várias horas. Conteúdo rico, muito bem explicado. Caiu como uma luva, obrigado por compartilhar seus pensamentos, tem me ajudado bastante. Gratidão 🙏🏼
a questão não seria que a experiência tb altera a sua estrutura (morfologicamente), então não é um simples processo de aprendizagem ou esquecimento ..
Falhar melhor... não fácil não... a gente mesmo se ver é a coisa mais complexa que existe... quando vejo tô lá errando a mesma coisa, mesmo ensaiando, fazendo fluxogramas de ação pra agir diferente. Seus vídeos sempre me ajudam muito em me ver e me aprender, muito Obrigada Manu!
Emanuel, essa explicação fez todo sentido. E se eu posso dizer, foi libertador pra mim! Eu sempre me achei uma ignorante emocional por acabar sempre cometendo os mesmos erros. Me culpava demais por isso. Mas agora, não só pude ver que eu não sou tão estúpida assim, como também pude entender que dá pra alterar essa programação, de certa forma, e melhorar demais o sofrimento que eu costumava passar. Estou aqui perplexa, ainda em estado de choque com essa nova realidade que se abre na minha vida. Amei essa reflexão e quero muito me aprofundar nessas ideias!
Muito grato, realmente vejo que essa repetição e muito verdadeira, já observei esse padrão, valeu por toda reflexão!
Emanuel vc é o máximo 🥰💯 Obrigada por compartilhar toda sua sabedoria dessa forma tão despojada! Admiro demais seu trabalho 😍
Perfeito!
Respira um pouco. Não tenha pressa quanto ao tempo. Não tenha medo do silêncio e nem da pausa reflexiva. Você não precisa preencher o silêncio o tempo todo com inúmeras falácias. Isso só contribui para mais desordem nos pensamentos. Respira, para, pensa e fala.
A cada vídeo vou entendo melhor minhas repetições, mas não posso dizer que seja fácil. É um longo caminhar. Obrigada, Manu!
Aí, Manu, vc né notou!!!
Adoro seus vídeos e sempre fico muito instigada com os assuntos.
Muita felicidade pra vc, a Flor e seus meninos. Família maravilhosa.
Meu café esfriou. ❤
Eu amo seus vídeos, obrigada
Cara, muito legal sua explicação e linha de raciocínio. Nossa experiência de falha é tbm uma experiência de refinamento de processo de adequação ao mundo, e por isso acaba sendo secretamente prazeroso falhar; digo prazeroso na falta de um adjetivo melhor, pois acho que o desprazer previsto é algo que escolhemos pra nos proteger de um sofrimento completamente novo, cujos desdobramentos sejam completamente imprevisíveis, e por isso muito mais ameaçadores.
Achei muito bom seu comentário. O termo que você cunhou, que encontra na falha algo "secretamente prazeroso" agora vai me acompanhar.
Faço das palavras de Luiza Serrão as minhas.
@@luizaserrao2215 legal saber que faz sentido pra mais alguém. Eu tenho observado minhas falhas por esse prisma, e tem feito muito sentido.
@@patty8262 Concordamos nessa!
Manu, muito obrigado por todos os seus videos. Saiba que seus videos e os videos com a Flor, me ajudaram muito, em um momento muito delicado da minha vida, vocês são maravilhosos. Muito obrigado e tenham uma boa vida!!!
Comecei a ouvir esse vídeo depois de outro no automático, no começo já do gostei tema e tô adorando. Gratidão.
Fez muito sentido sim! Inclusive, no final, quando tu falas sobre o fato de que em algum momento, quando nos damos contas dessas situações que se repetem com a gente ou dos comportamentos que repetimos (e uma coisa está ligada à outra), começa a surgir um incômodo. Acho que já tem uns 2 ou 3 anos que estou identificando, aos poucos, vários padrões de comportamento meus. E "me livrar" deles, aos poucos, não está sendo fácil. Primeiro, vem aquela sensação horrível de: "mas como posso fazer de outra forma?", porque parece que não há outros caminhos. Depois, pensando bastante, experimentando, ou simplesmente esquecendo por um tempo, vem o "insight" de como posso fazer diferente. Mas não é sem dor, e, embora não seja sem dor, também não é sem alegria, porque tenho ficado bastante contente quando percebo que dei um passo pra frente (ou pra trás, dependendo da necessidade) em direção à mudança, e fico contente mesmo quando estou triste. Lembrei de uma música do Leo Cavalcanti (Ser Feliz e contente) que em um dado momento diz:
"Todos querem ser felizes, todos querem pertencer, mas ainda insistem em plantar o vício do sofrer [...] Mas quanto antes descobrir este poder de escolher, vai poder facilitar que aconteça o florescer" ♪
Essa coisa de descobrir que eu posso decidir fazer diferente, a partir do momento em que reconheço onde estou me repetindo, é angustiante, mas libertadora.
Manu, você é muito prolixo para falar do assunto.
É tão legal saber que eu não sou o único que tem essa "preocupação" de se fazer entendido pelo outro eu e buscar sempre a melhor forma possível de falar.
Seu trabalho é incrível. Me ajudam bastante a me entender e entender as pessoas ao meu redor.
Continue sempre com esse trabalho incrível e pode contar comigo como leitor do seu livro.
Parabéns
Uma explosão na cabeça! Obrigada!
ENLACE NEURÓTICO HAHAHHA Manu, DEU PRA ENTENDER, gratidão sempre pelos vídeos.
Eu fiz esse percurso todo. O de tentar imaginar oq é preciso fazer pra obter alguma atenção ainda que minima de alguem, por ter a sensação de q sem isso morreria e depois me culpar por perder essa atençao, pra então achar que não mereço atenção nenhuma a ponto de perder a esperança e parar de procurar, formulando uma nova hipótese, a de estar isolado pra não ser rejeitado e então não ser culpado. Uma ideia desesperançosa não de autosuficiencia, mas de de que a falta seria intransponivel e de que pra mim só haveria solidão. Nesse estado ao qual retornei muitas vezes vivi graves depressoes. Mas hoje, com muita terapia, remedios bem prescritos e a chegada de um filho inesperado, e c ele um objeto de amor e uma fonte de amor, novos olhos atraves de quais me ver, experimento uma posição inedita de me sentir merecedora de uma atençao que nao precisa ser implorada e uma certa resignaçao sobre aquilo q.sempre faltou antes, pq finalmente surgiu um depois. Por tras de tudo, com certeza, sempre esteve a falta de amor materno, que era e é uma dessas faltas grandes, marcadas, sentidas. Mas, depois do meu filho, ganhei a chance de viver pra esperar algo bom apesar desse vazio anterior, que continua lá, sem que eu precise tentar tapá-lo o tmp td, pq supri-lo não é uma condição pra haver futuro.
Eu acho que entendi. Em um determinado momento da vida, achamos uma solução para sobrevivermos a uma pessoa/coisa/situação, e graças a essa solução aprendida, estamos vivos. Se eu pensar assim, sinto que fui um "serzinho" especial, forte, inteligente e capaz..."parabéns serzinho", rs. Por outro lado, tb devido a este aprendizado, estamos aqui hoje, repetindo um padrão que não nos é mais útil, na verdade, prejudica mesmo. Parece aquele efeito Einstellung...no qual usamos as mesmas estratégias para resolver os problemas, mesmo que as condições sejam diferentes, vi esse termo num livro da Bárbara Oakley. O duro é que mesmo qdo achamos que estamos fazendo um caminho diferente, estamos fazendo o mesmo caminho, mudamos a perspectiva, mas ainda debaixo do mesmo paradigma e nem percebemos, tenso. Parece um labirinto.
Simm, super compreensível. Complicado quando questões internas atravessam essas nuances que já são complicadas. Sobre as questões, me referia a ansiedade, depressão, entre outros, que deixam essa equação/aprendizado que, hoje, nos fazem
mal, ainda mais difíceis de lidar
Vídeo fantástico! Deu pra entender tudo Manu, principalmente no final, pra mim clareou.
Me identifiquei muito quando falas no final do vídeo que repetimos uma certa situação ou necessidade afetiva e à medida que percebemos isso ficamos desconfortáveis consigo mesmo, mas aos poucos pode-se ir criando uma nova aprendizagem, bem isso que estou passando...
Já passei por vários episódios de ansiedade extrema, de me perder totalmente do presente por não saber nem olhar pra mim, no que estava passando, e focar em problemas do passado ou futuro, mas após muita análise fui entendendo que essa ansiedade é justamente pela falta de auto escuta (o que estou sentindo?) e percepção (onde estou, presente, passado ou futuro?).
Mas a situação se repetiu por várias vezes e em cada uma delas a ansiedade vem mais intensa, talvez pela junção desse incomodo de ir percebendo esse processo. Ter esse olhar de fora que você mesmo está repetindo as situações dói, por não saber mesmo como se colocar em um lugar diferente, até chego a pensar, putz cai nessa de novo? rsr Masss espero que um dia não volte a esse labirinto e crie outros caminhos e aprendizados..
Reflexão muito massa, yoga me ajuda a perceber quando estou no mesmo lugar, em alguma situação, principalmente no meu trabalho, respirar é muito importante. Quando sinto uma tensão e aquele sentimento nostálgico, eu tento lembrar de respirar fundo, e ai, me pergunto: Eu já estive aqui nesse mesmo lugar? E se sim, será que dessa vez eu quero realmente tentar reagir de uma maneira diferente? Será que consigo?
É legal por que com a prática parece que vai ficando mais fácil de reconhecer e ai tomar uma decisão completamente diferente da que fiz anteriormente, claro que existem cenários e cenários e tudo depende da intensidade do afeto, mas pra algumas pequenas coisas do dia a dia tem sido uma aprendizagem incrível, respirar, estar conectado com seu corpo e ser mais paciente, mano, difícil pra porra, mas em todas as vezes que consegui, eu tive um reforço positivo imenso, o que me ajuda a lembrar mais rapidamente desse novo aprendizado. Devagar e sempre por que a melhoria é contínua né não. Axéé galera!
Exatooo! Tbm faço yoga e me ajuda bastante. É um processo de mudança constante... Namastê e Axé!
Oi Manu, então, eu tenho dificuldade em terminar tarefas, por exemplo o manuscrito do meu mestrado, deixo tudo para a última hora. Sempre foi assim. Me diagnosticaram como TDA.
Muita coisa encaixa, mas sua fala me lembra que de meus pais nunca cobravam nada de mim. Essa era a rotina. Tenho medo de fugir disso.
Obrigada por tanto aprendizado!! Seu canal é maravilhoso!!!
Obrigada por esse vídeo!
Tava com uma saudades da sensação de ver algo que incomoda e gostar. Gostei bastante
Perfeito, nao podia ter explicado melhor 🙌