Acho que tem um ponto a mais nisso que não foi abordado. A relação com o "Anderson da papelaria" é algo real e possível, algo que para muitos causa medo, insegurança, vulnerabilidade. Procurar alguém virtualmente, torna-se então uma opção segura, uma vez que eu passo a ter a percepção de que estou controlando a situação. O campo da idealização e da fantasia é mais confortável que o campo da realidade.
Interessante seu ponto de vista, e complementando: é mais fácil idealizar alguém através da internet porque o convívio presencial (não virtual) pressupõe esforço, são dois universos distintos se "chocando", conhecer uma pessoa pessoalmente é muito mais difícil mesmo, como você disse...
Não acho que seja exatamente isso. Acredito que ninguém gosta ou esteja realmente satisfeito com a própria realidade uma vez que se pode ter algo melhor. (Ou pelo menos a gente tem essa impressão com a era informação) A realidade se tornou pacata sem graça. Na internet tudo acontece tudo é possível tudo "é melhor". E o Anderson da papelaria é só o Anderson da papelaria. Desinteressante. A internet se tornou uma fuga da nossa própria realidade. Parece que ninguém mais olha pro lado pra enxergar a própria vida e quem o cerca.
Fatão, tanto que a desconexão com o “Anderson da papelaria” seria um pouco mais complexa, do que com uma pessoa que está atrelada aos nossos vínculos mais próximos, sinto que também queremos ter uma facilidade para não ter que lidar com sentimento de rejeição caso aconteça no mundo físico, porque nele pode ser muito mais doloroso que o virtual, ou seja, quando vc fica no vácuo com alguém do tinder
Minha experiência com o Tinder durou 2 dias: primeiro dia os matches levantaram a minha autoestima. Segundo dia os silêncios me fizeram me sentir inadequada, pré-julgada e perdendo mais tempo ainda da minha vida julgando também pessoas pela foto. Desinstalei e fim!
Vocês falando do "Anderson da papelaria" e eu pensando na minha queda por balconistas. rsrs Já tive crush em dois balconistas de padaria e um cara que vende salgado. Agora to aqui pensando no padrão: homens que me alimentam, que vejo algumas vezes por semana e falam comigo olhando pra mim (porque estão me atendendo hahahaha). Eu procuro o amor fácil, que more no meu bairro. rsrs Trabalhar no ramo alimentício é um diferencial. hahahahaha
O indiano não é só a sua idealização, tbm é a idealização que o indiano mesmo permite que vc faça quando omite sua realidade, quando só conta pra vc as "histórias" que vc quer ouvir, ou que simplesmente vão pegar bem.
Gente, outro tema que envolvem as redes sociais é perfil profissional. Eu estou cada vez mais pistola com esta dependência do instagram para divulgar o meu trabalho. Seja você a pessoa que faz bolo, que é dermatologista, que tem uma marca de sabonetes naturais, doula, psicóloga, professora de inglês ou sei la o que...parece que precisa ter um perfil no Instagram e criar conteúdo para ser vista, lembrada, eu procurada...criar conteúdo é um trabalho não remunerado que muita vezes não escolhemos e nos vemos obrigadas a fazer 😓
exatooo! Eu trabalho com produtos naturais e é uma coisa que amo, mas eu ODEIO redes sociais, não uso nenhuma, muito menos Instagram, aí penso que preciso ter para divulgação e me dá uma dor no coração ter que lidar com tudo isso do Instagram. :(
Tem pessoas que fazem esse trabalho e recebem por ele... não vejo muita diferença do Instagram pra qq outra forma de divulgação do trabalho... antes vc tinha que ter folhetos, anúncio no carro de som, número na lista telefônica, outdoor, propaganda na TV... a diferença agora é que todo mundo pode ter perfil no Instagram... e por mais que já existem perfis patrocinados e impulsionamentos a concorrência ainda é bem menos desigual do que antes... tanto que tá cheio de famosos por aí... o mundo é repleto de gente famosa no seu metiê... tem celebridade de tudo agora... que faz bolo, que é dermatologista, doula... toda área tem seus famosos de Instagram...
dei match no tinder com um cara do meu curso na faculdade com qm me identifiquei bastante na bio dele, acabei ficando tão animada que até mandei "nossa ta de sacanagem também estudo lá", mas então ele me respondeu "mundo pequeno" com uma desanimação tão nítida, e eu broxei na hora. essa necessidade de fugir do nosso próprio mundo é muito real.
Minha dinâmica com os apps mudou quando eu entendi melhor (com muita terapia), em alguma medida, o que eu tava procurando nesses lugares. É realmente muito fácil se perder na chuva de curtir e ser curtido, e a ferramenta se tornar um fim nela mesma. Mas depois que eu tomei um criticismo com isso, eu consegui usar a ferramenta até o limite que me interessava. Depois de alguns matchs, parava de curtir mais pessoas. Assim, eu podia conversar com aquelas, ver se interessava ou não, e se necessário fosse, voltar. Hoje eu tô fora de todos, mas ok com a possibilidade de voltar dentro dessa outra dinâmica.
Tbm estou fora, mas fazia a mesma dinâmica e neste ponto acho q usei mais o app do que fui "consumida" pela lógica de matches e likes infinitos, porém superficiais. O problema é q tem q ter paciência e saber peneirar mto naquele universo amostral hahaha
Sim, quando a gente da alguns marcha e rola uma conversa, ficar atrás de mais e mais e mais matchs infinitos faz com quem nem de pra desenvolver uma conversa tão boa com aquela pessoa.
Sugestão de tema: tomar a iniciativa dentro da relação, o outro sente falta de você ser mais proativo em fazer coisas diferentes, demonstrar amor, iniciar conversas importantes, etc.
Ótimo tema. Pego-me num conflito: essa relação de eventos mornos é o normal e o meu ideal é quem tá exigindo demais do outro como talvez faria em qualquer outra relação ou é o outro que não é interessante mesmo?
Penso eu que tudo parte da perspectiva e intenção do usuário Estive e encontrei todos meus relacionamentos mais duradouros por apps. Para mim, o ambiente virtual nada mais é que a “evolução” do físico (barzinho, balada, etc). Seja física ou virtualmente nos interessamos primeiramente pela imagem (não sejamos hipócritas) daí parte pra conversa, troca de interesses e etc. Nada muda, em ambos os canais. Se seu objetivo for sexo, conseguiria praticamente pelos mesmos passos, também nos 2 canais. Cabe ao usuário entender oq ele quer, oq ele de fato busca e trabalhar por isso. Obviamente já me deparei com pessoas que se afirmavam como buscando algo, mas na vdd não estavam dispostos... Claro que nisso também pode-se entrar em uma seara imensa de problemas ate psicológicos, vício, compulsão e afins, em que a pessoa ficará la dentro, procurando nada, pra sempre, em troca de um contato, carência, biscoito e afins. A maior mágica que acho e é o que mais me encanta nos apps é que através deles temos a possibilidade de conectar 2 pessoas que podem querer/ter/buscar algo semelhante e que na vida real jamais se encontrariam, seja por distancia, rotina, trabalho, costume, etc... OBS: distancia falo cidades/bairros vizinhos (pensando em buscar um relacionamento presencial) Continuarei, quando achar que seja necessário, minha busca por app pq parto de uma premissa simples: Se eu, que penso e quero X estou lá, haverá um outro q também estará, e assim, quem sabe, a gente se esbarra, e pior, vai que dá certo! Bjo, adoro o canal!
Encontrei meu marido pelo Tinder e foi incrível. Morávamos perto, mas provavelmente nunca iríamos nos conhecer porque somos muito introspectivos. Sou muito grata, mas ao mesmo tempo reconheço que é encontrar agulha num palheiro.
O Tinder é uma ferramenta muito útil, dependendo da forma como usamos. A maioria das minhas relações surgiram por lá. É tão legal você olhar para uma pessoa que você gosta muito, uma relação REAL e pensar que se não fosse pela tecnologia vocês não estariam vivenciado aquilo. Essa é parte positiva. Agora, de fato, ele te leva a uma compulsão porque você pensa que sempre pode encontrar algo melhor. Uma hora vai aparecer um perfil de uma pessoa que vai ser melhor do que a última que você esteve, e isso se dá de forma rápida. Não é tão lento quanto você superar e naturalmente encontrar outras pessoas. Isso leva a um vazio imenso porque dessa forma, você acaba nutrindo relações superficiais, pensando que você está se preenchendo, quando na realidade você está apenas tapando sol com peneira.
Sou apaixonada por esta era tecnológica. Amo essa janela para o mundo que a internet abriu. Uma infinidade de opções. A possibilidade de interagir com pessoas, profissionais antes inalcançáveis. O alcance a produtos antes indisponíveis. Mas quanto a relacionamentos… Uso a mesma lógica que usava antes da internet (sim, eu sou de muito antes): relacionamentos não se procuram, eles te encontram nos lugares que importam para você. Então busque aprendizado, aprimore-se no trabalho, busque se divertir. Em algum desses lugares seu crush aparecerá. E para tudo isso… um viva para as novas tecnologias!
E sabe o que é eu acho o mais louco? As redes dão essa impressão que temos 5000 oportunidades, não olhamos pro Anderson da papelaria e nunca estivemos tão sozinhos..... ficamos vivendo a expectativa do felizes pra sempre, que parece estar no próximo deslizar de tela 😔
Flor e Manu do céu estou vivendo um dilema!!!!! Esse vídeo não podia vim em outro momento. Primeiramente, eu uso o Grindr. O que acontece é o seguinte migos: Conheci um cara (X) no Grindr, marcamos de se encontrar e desde então, estamos saindo há 1 mês e meio. Dentre esses encontros, passamos aniversários juntos, o dele e o meu (ambos taurinos). Só que eu to sentindo que a nossa dinâmica, mesmo com toda intimidade (sexo bom, carinho, enfim) e esses encontros gostosos, ainda existe aquela sensação de que estamos apenas passando um tempo juntos, até a coisa esfriar (a ilusão do "próximo será melhor). Até o nosso diálogo as vezes parece superficial. Enfim, a questão é que nesse quase 2 meses, eu transei com outro cara, além dele. Ontem (22) a gente se viu a noite, dormi na casa dele, e eu até tentei abordar o assunto "Quais suas prioridades no momento?" Ai ele: "Estabilidade profissional". Logo, eu entendi que estamos num relação de PA. Mas, eu também senti que ele tinha algo mais pra falar, só que não falou, e eu nem mesmo insisti. Ele nem perguntou a respeito das minhas prioridades, e nem tomei a iniciativa de falar. No momento, minha prioridade está tanto meu curso de graduação (escrita tcc), mas, em relação a ele, minha prioridade é tornar um relacionamento sério. Estou disposto a abrir mão de outros caras, prefiro um relacionamento monogâmico. Eu sinto que o enlace está acenando para mim, para que eu tome uma iniciativa. Mas, eu não sei se ele ta no mesmo dilema. Ai minha rihanna! Como faz depois do pós-aplicativo, pós-encontros, pós-sexo, sem fazer um movimento de auto-sabotagem? Que complexo! Obrigado por esse vídeo. Obrigado por esse espaço de diálogo. Amo vocês. Beijo 💛
Passei por uma situação parecida e fiz os seguintes questionamentos a mim: "por que quero namorar? me sinto à vontade em relacionamento não monogâmico? se o cara responder que não quer compromisso, vou continuar a relação? essa situação está sendo digna pra mim?" à luz da razão tudo fica mais claro
Se ele não falou nada mas vc acha que ele ia falar algo a mais e se conteve talvez na próxima saída, se algum assunto próximo surgir vc possa falar algo tipo "é, eu não sei, eu tenho pensado em buscar ter um relacionamento sério, não sei, apesar de eu estar bastante focado na minha faculdade, meu TCC, esse tipo de coisa agora..." e ver como ele vai responder
permita-me envolver nessa questão (levando em consideração toda a dinâmica que existe entre discurso-prática, eu reconheço): que tal expor seu interesse num relacionamento sério monogâmico pra ele, ao invés de fantasiar sobre o que ele estaria disposto a ter/sentir? acho mto doido essa incapacidade que a gente desenvolveu de falar pro outro o que a gente ta querendo. sabe? eu sempre penso que agir abre tantos cenários possíveis (bons e ruins, pq sempre que há uma escolha de algo, há uma desconsideração de outras centenas de possíveis escolhas, então é um ganha e perde sem fim). imagina se vc chega e diz "cara, to mto afim de namorar contigo, etc etc" e ele diz "eu tb!". olha o quanto de neurose que vc evita!! é um risco? sim. mas o que dá pra colher daquilo que a gente já conhece? nada de bom, de novo, de interessante. as coisas boas habitam nesse território desconhecido que a gente tanto se apavora de adentrar. enfim. coragem!! se der certo, ótimo. se não, ótimo tb. pelo menos evitou uma caralhada de paranoia de coisas que poderiam ter sido. a decisão de não agir em prol de algo que vc quer já é uma autossabotagem.
Espero que você use camisinha e cuide da sua saúde de modo geral. No entanto, você está se arriscando demais negligenciando as orientações da OMS. Covid-19 mata idoso, jovem, criança, rico, pobre, hetero, LGBTQI+... Enfim, a vida é sua, mas a contaminação é uma realidade que não podemos ignorar.
Conheci um garoto no Tinder de uma classe social mais elevada que a minha, com direito a morar em um dos bairros mais caros de SP, ter casa na Suíça e estudar em uma das melhores universidades pagas de SP. Tirando isso, foi alguém que me apaixonei de verdade, pela pessoa e pela conversa, mas quando acabou percebi que me angustiei de ter perdido a pessoa e a possibilidade de me relacionar com alguém com essas características, e elaboro isso em mim até hoje, 4 meses depois do termino. Sempre fui adepto aos apps, até certo ponto os são válidos, mas percebi que inexiste uma educação para seu uso e por isso dei uma parada. Parece que sempre tem ou vai ter alguém “mais interessante” disponível e o jogo é encontrar ela ao mesmo tempo que massageamos nosso ego cada vez que recebemos um match. No fundo onde está a realidade e o sentimento nisso?!
eu me percebo usando o Tinder por exemplo como uma forma fácil de me mostrar que sou um mínimo desejada, sla kkkk. é uma relação mto de excluir minha conta quando tô de saco cheio e sinto que nd dá certo, e aí voltar quando tô me sentindo carente ou com fogo no cu. nunca de fato deu mto certo pra mim, nunca cheguei a sair com ninguém ou ter conversas mto duradouras. me sinto bem quando sou "escolhida" por alguém que acho bonita.
Aí, amo vocês! Sabe uma série que tá me dando tanto quentinho no coração, de vida real, experiências sensoriais cotidianas, delicadeza, cuidado, compartilhar.. aquela "Meu amor: seis histórias de mor verdadeiro", que tá na plataforma tecnológica Netflix! Haha Além disso é pré pandemia, então dá uma nostalgia sabe. Vi a história da Nicinha e da Jurema, só amor, que lindeza essas mulheres! E do casal japonês Kinuko e Haruhei. Nossa, chorei demais, foi muita emoção viu. Me emocionou muito o poético do dia a dia, os sonhos, a construção de vida! 💜
Amo os vídeos de vocês! Mas tem duas questões que ficaram rasas nesse tema. Explico: a primeira é o fato de os apps de relacionamentos terem uma tecnologia mais apurada hoje, baseada no algoritmo e na geolocalização que faz você achar exatamente o Anderson da Padaria, mas o que tem muuuito a ver com você, e a segunda, de que é uma ferramenta que se tornou essencial pra quem estava realmente empenhado em fazer lockdown em 2020 e agora em 2021. Eu sempre tive muita implicância com aplicativo de relacionamento. Mas em novembro passado aconteceu algo curioso: conheci minha namorada pelo Happn e ela era como o Anderson da Padaria pra mim, uma mãe da escola da minha filha. E ela até lembrava de mim, e eu lembrei também vagamente do rosto dela na entrada e saída da escola. E o curioso que nenhum dos dois estava ali buscando um relacionamento sério naquele momento, a gente só queria mesmo não mofar na quarentena, assumindo o mínimo risco que isso poderia representar, mas com algum risco, sim, como fizemos quando nos encontramos fisicamente seis dias depois num bar. E desse risco, começamos a conversar e a gente se entendeu tanto, mas tanto, que não tem um dia que a gente não se fale desde então.
Usei o tinder por uns 2 meses, e por muita sorte!! Encontrei o cara mais legal q poderia encontrar na vida. Sai de um ciclo de relacionamentos onde não me valorizava.. estamos super bem. Talvez tenhamos sido exceções..talvez
O complicado é que hoje em dia os apps são, na minha visão, a principal senão única forma de conhecer gente. O negócio é tentar não cair tanto na fantasia q eles geram dentro da gente, tentar ser mais pé no chão, sei lá... mas nem sei como kkkkkk Já usei tinder, que me rendeu amizades e alguns relacionamentos. Acho que depende muito da mentalidade com que se usa o app, porquê acredito que pode ser usado como um meio pra se conhecer gente. Do mesmo jeito que um barzinho ou uma festa, a diferença talvez seja que o filtro da aparência já é brutalmente utilizado no primeiro passo.
Cada vez mais! As pessoas estão deixando de conhecer pessoas no cotidiano pq o cotidiano é pra trabalhar, pra estudar, pra resolver os b.o.! Então quando chegam em casa pra descansar querem os apps!
Fizeram um experimento em que colocaram inúmeros tipos de salgadinhos na prateleira do mercado, várias opções de marcas e sabores... Resultado: queda brusca nas vendas. Depois refizeram colocando apenas duas opções de salgadinhos.... Resultado: aumento das vendas! Ou seja..... quanto mais opções, mais difícil decidir, quanto mais difícil decidir, mais fácil desistir da "compra".
Como já estou num relacionamento há algum tempo, nunca usei nenhum desses aplicativos, por isso tenho alguma curiosidade em saber se resulta bem ou mal. Pelos comentários, me parece que, tal como na forma mais tradicional de encontrar alguém, há pessoas que têm sorte, e outras que nem tanto. De qualquer forma, antes da internet, nós achávamos que tínhamos poucas escolhas, especialmente quem vivia em locais pequenos, ou era muito tímido e não tinha facilidade em aproximar - se de alguém numa festa ou num bar, por exemplo. Agora parece que a escolha é muito variada, mas também não é fácil acertar com a pessoa que procuramos. Enfim, o mundo vai avançando tecnologicamente, mas os desafios do amor continuam muito difíceis. Mas também sempre foram. Eu acho que não podemos fazer parecer que antes era melhor e mais fácil. Não é verdade! Era diferente, porque tinha outras limitações e outras angústias. Viver continua a ser difícil, pessoal! É só isso! E no futuro, quando inventarem outras possibilidades de encontros, outros problemas virão de certeza. Enfim, viver será sempre um desafio!
Encontrei o meu namorado no Tinder aqui em Berlim. Na descrição dele estava escrito “não procuro nada sério”. Resultado: estamos há 1 ano e meio juntos 🤣 e apaixonadíssimosssss!
Aconteceu com vc, mas com o Ash não. Tudo tem seu risco. Tem gente que não encontra namorado e ficam apaixonadíssimos. Seu caso não é regra e só tem relevância pra vc pq a vida é sua. Começando que nem todo mundo sai do Brasil para morar em Berlim, isso é bastante raro. Agora, morar em Berlim, ter um celular, boa internet, baixar o Tinder, encontrar um cara que não quer nada sério e depois ele mudar de ideia, namorar esse cara por mais de um ano, se apaixonar e ser correspondida... são muitas possibilidades. Encontramos relevância naquilo que tem maior probabilidade de sucesso e seu caso não se encaixa na maioria.
Farei 49 anos portanto sou de outra geração, o mundo mudou mt décadas p cá. Qdo conheci o universo tecnológico fiquei fascinada, principalmente com a possibilidade de conhecer pessoas de qualquer lugar do mundo, e realmente conheci pessoas q ao meu ver eram maravilhosas, mas c o tempo fui achando td muito encenado, artificial, como se as pessoas tivessem atuando em um personagem. Hoje sinto aversão, não a tecnologia, q facilita muito nossa vida, mas as redes sociais, não tenho esta necessidade, sou do olho no olho, do afeto, do toque e confesso q essa não é a realidade atual da humanidade e pago o preço de estar mts vezes sozinha, mas isso não é um problema... consequência de estar na contramão das redes sociais. Adoro vocês! ❤️
Olá! Sou super fã do canal desde sempre. Já assisti a todos os vídeos e sigo acompanhando... Este vídeo ‘me pegou’ em vários aspectos: tenho 46 anos, passei por 2 casamentos entre 2000 e 2019 e voltei pra vida de solteira em 2020 (PANDEMIA). Moro sozinha, estou trabalhando em regime de escala - sozinha -, então a indicação de 10 entre 10 conhecidos (mais jovens do que eu) é app de relacionamentos. Minha Graduação é em TI (Sistemas para Internet), então tecnologia não me causa qualquer estranheza. Mas, pra relacionamentos, é ‘puxado’ - catálogo de gente -, estranho pra quem viveu a adolescência e o início da vida adulta nos anos 1990 / 2000 e, como vocês disseram, tínhamos aquelas opções no colégio, no trabalho, no bar da sexta-feira e era só. Conclusão - isolamento social garantido! rsrs
nossa, eu amei demais esse vídeo. uso Tinder desde 2017 (crio, fico uns três dias, apago e depois de um tempão volto) e eu percebi o quão isso tava afetando minhas relações no mundo real, sabe? as minha relações estavam pautadas no superficial e isso me fez questionar meu próprio valor. é uma rede social com uma proposta muito legal, tenho amigos incríveis que conheci lá e troquei histórias com pessoas que nunca conversaria na vida, do mesmo modo que já tive grande decepções. essas redes de relacionamento são como cardápios a livre escolha onde as pessoas acham que podem tudo, tem liberdade pra tudo. chega a ser invasivo.
Podem me tacar pedras mas hj tenho pavor de aplicativo e não uso e nem usarei. Pra mim a maioria ali não quer vínculo, não quer nada sério e usa o app pra ser o seu "fastfoda". Meu último relacionamento tive q pedir pro cara deletar e assim q me deu o pé na bunda, tava lá no app já. Peguei trauma e estou a dois anos só, neste meio tempo até tentei um romance virtual, onde começamos a falar pelo face e de uma hora pra outra o cara sumiu e me excluiu ( n sei se era real ou fake). Então decidi nao me relacionar amorosamente com ninguém e com pavor de app e de quem usa. É uma vitrine onde as pessoas escolhem, escolhem e nunca ficam felizes com o que encontram pois sempre vão acreditar que tem opção melhor Realmente todos somos o Anderson da Papelaria!
A ilusão da escolha permite que a gente adie a escolha e se mantenha afastado da ansiedade que ela gera. Ao msmo tempo uma enorme gama de opções nos faz pensar que ao menor sinal de frustração podemos substituir determinado objeto por outro que será perfeito. Penso que a dificuldade dos relacionamentos podem ser derivadas de um sistema que cada vez mais incentiva relacionamentos idealizados e autodirecionados. Obrigada pelo vídeo e pelo trabalho maravilhoso.
Cai no vídeo do nada e obrigado RUclips, há alguns meses eu excui minha conta de todos os apps de relacionamento, no entanto eu sabia que em um momento de carência futuro eu voltaria, então eu alterei minha idade e fui banido de todos, agora mesmo que eu queira, preciso criar outro e-mail e de outro aparelho eu acho, enfim isso é só pra contextualizar, esses meses sem esses apps me fizeram menos ansioso, mais na realidade e envolto em momentos reais com pessoas reais, comecei a pensar em quais pessoas da internet numa situação cotidiana na vida real realemnte puxariam papo comigo, além de ser um abiente tóxico pra mim, tá sendo uma experiencia bem massa, recomendo. Amei o vídeo, Flor e Manu são maravilhosos!
Uso esporadicamente o Tinder e já tive bons encontros, mas nada muito duradouro. Após o match muitas conversas morrem, as vezes sem nem começarem direito, daí eu tenho a péssima sensação de que é pq a pessoa encontrou alguém mais "compatível". Em tempos de pandemia, pela impossibilidade do encontro real (tenho seguido à risca os protocolos de segurança), sinto que não converso com pessoas, mas sim com avatares virtuais criados por algoritmos para interagirem comigo...é bizarro! Enfim...que os aplicativos nos tornam mercadorias isso já sabemos, mas sabem o que me deixa mais angustiada? Sentir que não conseguimos sair dessa lógica; o capitalismo (com a tecnologia a seu favor) se impõe de uma maneira tão voraz, que soa inexorável...os relacionamentos baseados neles alimentam essa ideia de que podemos nos relacionar com qualquer um do mundo inteiro, basta só você se vender melhor, correr atrás, afinal "você que lute" (a máxima neoliberal). Mas diante disso, a gente tá se esquecendo que no âmbito dos relacionamentos não há simplesmente o mecanismo individual da escolha, e sim a sorte do encontro. A gente penaliza o outro(a) ou a si mesm@ quando não ocorre aquilo que esperávamos, e isso é cruel pq é a lógica meritocrática até nas relações e tentativas de namoros/dates.
Me sinto exatamente como você quanto a isso das conversas morrerem ou nem começarem direito. Foi o que me motivou a deixar de usar, ao menos por ora, em definitivo. Acho que o lance desses apps é que eles acabam gerando uma compulsão nas pessoas. Se você se encaixa dentro de certo padrões estéticos, consegue conhecer uma quantidade enorme de pessoas, quase infinita. Aí conhece alguém interessante, conversa muito com essa pessoa, mas depois conhece outra que parece mais legal, deixa o papo com a anterior de lado, e depois conhece outra, deixa a anterior de lado, e outra, e outra... No final, são poucos que você realmente consegue desenvolver uma relação que não seja superficial. Depende muito do tamanho da afinidade que vocês dois tem, objetivos similares e esforço para manter o papo. E tem isso da mercantilização também; os apps reforçam essa ideia de encontrar alguém ''ideal'', mas como isso não existe, você se frustra por dar errado e no final acaba se culpando. Aquela pessoa tinha tudo que eu queria, escolhi ela entre outras 120 que poderia escolher, e ainda assim deu errado. Logo, sou eu o problema. Muito complicado...
Fui buscar nos comentários algo mais compatível com a minha experiencia em apps, pq o manu e a flor idealizaram demais o app e faltou a vivencia para abordarem o assunto. Confesso q achei nd a ver o que foi falado. Nivea, vc falou tudo, pq no final chega nessa meritocracia, sorte do encontro ou se acomodar com a possibilidade de relacionamento q aparece, e me sinto perdida nos 3 cenários ou uma azarada qdo nd engrena. E antes da pandemia, parecia q soh app poderia trazer a possibilidade de encontros, pq a roda de amigos, família, conhecidos não fluía. Valeu pelo comentário. Bjo
Nunca usei e mto menos teria vontade de usar, acredito que o tinder te dá mais opções mas ao mesmo tempo banaliza mto o flerte e faz com que as pessoas não tenham responsabilidade afetiva alguma, afinal as relações por lá são criadas na mesma velocidade que se desfazem, é mto rápido.
Esse video me fez pensar um pouco sobre algo que aconteceu recentemente no meu namoro, estamos juntos a quase 4 anos, eu brasileira heavy user das redes como muitos brasileiros e ele argentino low profile bem tatu mesmo kkkk e aqui (Argentina) a cultura das redes é diferente, o negocio no Brasil é muito louco kkk Resumindo: Ele ficou com ciume de eu dar like em amigos dele que eu sigo e vice versa, quando pra mim, é absolutamente normal voce dar like nas pessoas enquanto pra ele isso significa dar em cima, logo eu parei de fazer porque, de fato é algo sem importancia e vida que segue. Até que de repente, la estava eu revisando os likes nas fotos dele e vendo o tanto de menina linda (porque né, a gente busca se sentir inferior, ta no nosso DNA rsrs) dando like nas fotos e me peguei conferindo quem da like em fotos do casal ou só dele e me preocupando com isso e gastando meu tempo. Ai olha... Conclusao, segui o conselho do Emanu, dei unfollow em quase todo mundo do meu insta e silenciei quem restou, a vida é linda sem o instagram, tem mate e um monte de dialogo interessante que nao envolve likes e quem segue quem. Recomendo. Isso seria um tema legal pra video, porque por mais conversados, analisados com nossos respectivos terapeutas e em sintonia - considerando todos os tons de cinza que existem numa relacao - a gente ainda cai na mesmisse de ser refém das redes. Eso es todo, nos vemos semana que viene
A Maria Homem fez um vídeo falando sobre isso se não me engano pro canal Soltos SA e ela soltou a seguinte frase: “A totalidade é um sonho da razão”, que fala exatamente sobre isso, sobre racionalmente acharmos que podemos escolher entre todas as opções do mundo, quando na realidade isso na realidade não passa de um sonho, uma ilusão. Apenas a frase que irei tatuar, pq isso existe para absolutamente todas as possibilidades que consideramos poupáveis mas não passam de uma utopia.
Realmente estamos em uma situação não muito favorável para os encontros de padaria. Comecei a usar o Tinder nessa pandemia e criei uma estratégia para não virar refém do app em busca do match perfeito e nem utilizá-lo como rota de fuga diante de alguma situação que me gere angústia. Eu instalo, dou like em algumas pessoas e a primeira que der match e responder eu explico como eu faço uso do aplicativo e migro para o WhatsApp, depois desinstalo o app e me disponho a ver e aproximar de fato da pessoa em questão. Tenho tido boas experiências com encontros de muita troca. Já aconteceu da pessoa não estar na mesma vibe e nem curtir muito a minha proposta e não nos falarmos mais, mas tento não correr imediatamente pro app de novo atrás da “próxima”.
Casal maravilhoso vocês! Eu fiquei no tinder por pouco tempo, mas era uma coisa super viciante mesmo, principalmente pela questão de auto-afirmação do match, receber um super like, etc Para mim sempre parecia que estava jogando no celular, como se não fosse pessoas reais (achava isso péssimo, sem sentimentos). Eu conheci várias pessoas interessantes, que não teria conhecido normalmente na minha rotina. No fim, acabei namorando um amigo, alguém que estava bem mais perto de mim que uma escolha x do app.
Manu ahaza demais, todo o conhecimento que tem, consegue transmitir de maneira bem simples, parabéns! E obrigada. A Flor tava mais inspirada q sempre hoje, Ahazou demais tbm. Vídeo pra refletir o que não vejo como mudar, uso sabendo q tô sendo usada e manipulada pelos apps, é difícil direcionar o consumo inclusive, pq sou direcionada pelos algoritmos. Mas em momento de pandemia praticamente não tem outra alternativa pra manter (ou achar que mantém) conexões com as pessoas.
Nossa, eu fiquei um tempo sem ver os vídeos de vocês e tinha me esquecido o quão enriquecedores eles são, me trazem sempre uma visão maior do que a que eu estava tendo
flor, manu, que vídeo foda! toda vez que a flor fala da galera mais jovem, me dói aqui um pouco hahaha tenho 20 anos e todas as pessoas que convivem comigo normalmente tem mais de 25. essa semana fiz 1 ano de namoro (ele inclusive tem 27), eu e meu namorado nos conhecemos na faculdade 2 anos atrás e sempre achei ele gente boa. aí no começo da quarentena começamos a nos falar muito e acabamos namorando
Ficar só depois de passar por tanto abuso, é libertador. Tinder ou qq outro app de relacionamento é uma grande furada a não ser que as pessoas estejam a fim de sexo casual. Ainda assim, acho muito perigoso. Espaço lotado de gente abusadora. Sugestão de tema: os psicopatas nos encontros "amorosos". Beijo procês, casal lindo!
acho que o único app que eu consegui desenvolver minimamente conversas a ponto de sair com caras foi o okcupid. o bumble tb é legal... mas acho que a pior coisa depois de ser um cardápio é o silêncio, vc fica feliz de dar match e às vezes até faz sua autoestima subir um pouco, mas depois do match praticamente ngm fala e vc.fica no silêncio total, e aí é uma nova rejeição pq vc sabe que as pessoas não estão conversando com vc pq estão ou esperando matches melhores ou já estão conversando com matches melhores pq é muita energia construir uma conversa do absoluto nada com alguém totalmente desconhecido, tem que valer a pena (seja no caso de quem quer transar agora e quer uma pessoa completamente disponível de cara, ou seja quem quer uma relação e e super exigente com quem vai gastar tempo e energia)
Tava com preguiça de escrever, mas acho importante compartilhar com vocês. Eu me mudei em novembro pra Curitiba por causa do trabalho, mas, como estamos em home office desde que eu entrei, to ficando na minha cidade de origem por enquanto. Porém, pra não me sentir numa cidade tão sem nenhum conhecido (fora os do trabalho e da minha pós), o tinder tem sido uma boa ferramenta. Já fiz uma amiga por lá e talvez alguns contatinhos rs. Quanto aos contatinhos, não sei se vão dar em algo, mas é de alguma forma reconfortante pra mim saber que posso ter alguém pra falar sobre coisas de lá, principalmente nessa época pandêmica...
Semana passada na terapia, a psico me disse que eu estava apática, sem o "colorido" da vida. Pensei no último término, mais um enlace neurótico. Estou refletindo sobre essa apatia, e percebi como tudo realmente fica "colorido" quando a gente tem um amor. A vida fica mais bonita, mais leve, tudo tem mais graça. Até a gente mesmo fica mais bonito, tanto que até as pessoas ao nosso redor notam. Sempre leio que a gente tem que ser feliz sozinho, que ninguém completa ninguém, que a gente tem que ter alguém para transbordar e bla bla bla, mas eu não consigo ver outra solução para essa apatia, que não seja "um novo colorido", um novo amor. Eu realmente não sei se é possível isso, porque tenho a impressão de que "A dor do amor é com outro amor que a gente cura" (já diziam Milionário e José Rico). Tá aí um assunto que eu gostaria de vê-los falando sobre. Beijos, gosto demais de vocês s2
Acho que a gente pode até achar outros coloridos como ir num show incrível, ver amigos queridos, coisas assim, mas viver sem o colorido do amor a longo prazo realmente, ninguém quer. É torcer pra que ele eventualmente venha e, enquanto não vem, nos cuidarmos..
@@foxtrotecho9530 pois é. Logo depois que escrevi esse comentário, me lembrei de uma conhecida que há alguns anos perdeu o marido para um câncer violento que o levou muito rápido. Eles tinham dois filhos pequenos e eram aquele casal de filme, amor da vida. Então foi uma devastação. Algum tempo depois, ela começou faculdade de gastronomia e praticar fisioculturismo (novos coloridos, né?). O problema é que, como disse o Manu no vídeo da semana passada, estou naquela fase "não gosto de nada, até as coisas que eu gostava não são iguais mais."
Camis eu discordo, esse tal colorido é criado pelo cérebro, serotoninas, dopaminas. Seria legal vc ver outras fontes de prazer, o amor próprio vem de vc procurar o colorido dentro de você, do que fora. Relacionamento não é a única fonte de prazer. Temos inúmeras.
Hi guys! Tenho 50 anos, e já não tenho encontros partindo do presencial,desde 2015 .já me cadastrei no Pof, Tinder e Happn, foram funcionais, mas de longe o ideal para quem quer vínculo afetivo.Então cansei de ser hamster em dez/2020!
Cara, eu amo as conversas de vocês kkkkk eu e minha namorada fazemos o mesmo. Parabéns pelo conteúdo de sempre, é muito "gostoso" escutar esse bate papo de vocês!
Tenho 51 anos e tô usando o Tinder há 15 dias. Pra mim é um cardápio humano, muito estranho. Tentativa e erro. Ainda não consegui nada kkkk. Me sinto um E.T.
Quero deixar aqui registrado (nesse mundo efêmero da internet) que eu gosto muito da organização de vocês no quesito títulos dos vídeos! Eu vejo o vídeos de vocês e procuro os temas numa espécie de Barsa afetiva :p
Flor e Manu, Me divorciei faz uns 3 anos. Depois de estar há 15 anos com o cara do colégio. O que eu posso dizer, depois dos 30, no mundo de hoje, que as pessoas não são mais tão sociais (saem para lugares onde podem se conhecer organicamente) não é mais tão fácil não depender de aplicativo. Além disso, as mulheres estão, cada vez mais, se desenvolvendo profissionalmente, intelectualmente entre outros. O que enxergo é que muitas vezes não tem homens acompanhando essa pegada ao nosso redor. Então, ter possibilidade de escolher, nos da uma ferramenta poderosa de não ter que ficar em um relacionamento ruim, com o Anderson da papelaria ou o Augusto do açougue, só porque achamos que não temos outras opções. Vejo que estamos engatinhando no aprendizado nos aplicativos. Hoje moro na Austrália e passei da fase que o cara é interessante só porque é atraente ou porque ruim com ele, pior sem ele. E sim, me interessa pessoas que tenham valores que podem se alinhar com os meus, que me respeite. E vejo que aplicativos trazem essa possibilidade da experimentação. Maaaaas, reconheço que passei algum tempo tentando entender, pesquisei como construir perfis que atraiam homens que seriam mais compatíveis comigo. Agora o que nós precisamos aprender é nos conhecer, nos valorizar, saber o que queremos e aprender a focar em uma ou duas pessoas para dar um tempo de conhecer e ver se elas apresentam características para um relacionamento de longo termo. E claro, aplicativo pode ser usado como anestesia para nossas carências, mas se bem utilizado, pode ser usado pra buscar um relacionamento saudável, justamente por ter possibilidades. PS.: Quantas mulheres e homens estão em relacionamento tóxicos e abusivos por acharem que não tem mais ninguém no mundo???? VIVA os aplicativos. E que nos adaptemos o mais rápido possível. Tinder é péssimo na minha opinião, mais conhecido para pessoas que buscam algo relâmpago e sem compromisso, o chamado aqui “Booty call” mesmo aqui em Sydney, onde eu moro. Tem outros muito mais assertivos. Adoro Bumble e Happn! Sempre tive boas conexões a partir deles. Ps2.: Não recomendo ficar só no virtual....a ferramenta deve ser usada para acessar pessoas que você não acessaria organicamente. Depois de 2-3 dias de conversas pra ver se faz sentido....marcar um choppinho não mata ninguém (bom, em tempos de pandemia mata) e é aí que a mágica funciona (ou não....hahahahah) pq vc vai em uns 5 encontros pra 1 legal com conexão.
Esse vídeo foi um dos mais engraçados e realistas que vocês já fizeram KKK não tenho o costume de comentar nos vídeo, mas eu me senti tão abraçada com as verdades que vcs falaram que precisei descer a barra de rolagem para dizer "muito obrigada" 💕💕
eu usei o okcupid por um tempo, porque ele permite responder várias perguntas pra que o match tenha fundamento hahaha e esteja alinhado aos valores e interesses pessoais que eu tenho. eles indicavam quanta porcentagem de identificação a pessoa tinha comigo com base nas perguntas que ela tb havia respondido.
Muito legal esse vídeo, me senti justiçada, rs. Os aplicativos não me atraem nem um pouco, primeiro porque fico impaciente ao "conversar" sem ter a experiência corpórea, segundo pela questão das selfies que compõem o perfil , fico inibida pela ideia de vender minha imagem, de colocá-la numa prateleira para concorrência, enfim, tenho certeza que não seguraria a onda da rejeição massiva.
MDS q vídeo ótimo, primeiramente inveja de quem consegue ficar só. Sobre os aplicativos de "relacionamento", q de relacionamento tem 5% e olhe lá, eu acho q o insta é oq mais me controla, n uso outro e nem quero, essa dependência é muito real inclusive pro prazer, eu sou solteiro e estava querendo saciar esse desejo, mas eu n consumo pornografia e nem quero volta pra isso, e não tenho ninguém e será q é justo chama fulano pra me ajuda nesse ponto? A questão q me pega é q eu preciso de alguém pra isso, ontem foi um dia q eu consegui resolver isso sozinho e dói bom. Tenho trabalhado nisso tudo de dependência e cada vez mais vejo como a gente depende do outro pra tudo, oq é n ruim mas quando n tem ele é foda.
Eu sou bem nova, 21 anos, e minha vida sempre foi rodeada da internet. Por mais que eu concorde demais com o pensamento de vcs, ainda acho que há um sentimento nostálgico na relação de vcs com o passado. Acho que as relações virtuais são sim prejudiciais em vários níveis, mas é importante lembrar que muitas pessoas acabam construindo sua subjetividade com ajuda das redes. No exemplo do interior, muitos adolescentes que não se encaixam naquele espaço, seja por orientação sexual, por estilo ou só por timidez, acabam encontrando espaços de reconhecimento e acolhimento na internet. Eu na adolescência tive muitos problemas por não conseguir amigos na escola e foram amigos virtuais que me ajudaram com autoestima e auto aceitação. Além disso, as redes sociais e até mesmo os aplicativos ajudam (não em todos os casos) as pessoas a encontrarem pessoas mais similares a elas. Ainda pensando no exemplo do interior, vemos muitas meninas do interior sob criações extremamente conservadoras casando cedo com pessoas que elas n tem o mínimo de afinidade, a internet nesses casos da espaço pra essas pessoas descobrirem outras ideias, outras conversas etc. Eu quando adolescente sai com muita gente de aplicativo só pra conhecer pessoas novas (mesmo eu sendo de SP que é ENORME) e hj em dia tenho um namoro monogâmico estável a quase 4 anos e a maioria dos meus amigos é a msm coisa. Então acredito que o dilema é como a geração de vcs que não tiveram acesso a isso tudo desde sempre lidam com essas ferramentas ja que eu sinto que a pressão de estar em um relacionamento, fazer dar certo e etc é muito mais forte nas pessoas com 30+.
Acho q esse tema merece um segundo vídeo. São tantos aspectos. Em tempos normais (sem pandemia) eu sempre fui da rua, saía todo fds. Como não sou padrão de beleza, não ganho olhares, ou seja, funciona igual ao App. Mas no App eu ainda posso colocar uma foto q me favoreça e depois conquistar a pessoa pelo bom papo, o q não aconteceria na balada, por exemplo. A imagem se tornou primordial de uns anos pra cá.
Gente, os dois primeiros videos que voces fizeram sobre esse tema me salvou! Eu realmente estava sendo engolida pela frustracao de sair com varias pessoas e nunca conseguir encontrar alguem legal, fora a forma mecanica que eu me portava online e no offline quando o encontro se concretizava, e por dentro eu estava quebrada e lembro e pensar talvez eu seja muito sensivel, mas depois de ver os videos, entendi que o problema nao era eu e as frases que mais me marcaram dos videos foram as seguintes: 'Se isso nao esta te fazendo mal, em algum lugar isso esta te fazendo mal' Emanuel disse e meio que voltou atras, a questao de sermos como objetos e tratarmos os outros como objetos e perdemos a subjetividade do ser e a melhor coisa disso eh de como esse apps estao conectados com o capitalismo. Voces estavam cobertos de razao naqueles videos e acho que um bom conselho seria quem usar o app porque estamos em pandemia, de ser o mais honesto que puder, com o menos jogos que puder, sem desespero, claro! Mas se encontrar alguem legal pra conversar diga o que procura e tente jogar o minimo possivel se o outro estiver na mesma vibe, vai fluir!
Oieee! Eu usei o Bumble e o Hinge. E sim é desgaste, varias vezes eu saia do encontro chorando me perguntando se um dia eu conheceria alguém que me fizesse sentir química e vontade de reencontrar e ter conversas legais, sentir aquela conexao. Depois de 1 ano e meio eu conheci meu atual namorado no Bumble!
@@gabrielefeiten3613 fico feliz de poder trazer um conforto pra vc ☺️ e sabe, qnd vc se sentir sufocada e precisando de um tempo nesses encontros, tudo bem também. Não precisa se forçar a dar match diariamente (eu me forcei muito). Vai conforme os seus sentimentos e oq o seu coração tá te falando ❤️
Eu encontrei o "Anderson da papelaria da minha cidade" no Badoo ... Mais antes fiquei anos transitando por vários apps , todos eles eu arrisco dizer. Foi um alívio ter encontrado o Anderson. Pq sinceramente , não é todo mundo que se sente feliz levando uma vida promiscua , uma centena de histórias de encontros casuais pra contar e o coração sempre vazio.
Cara, tenho 24 anos, vivi a transição Orkut/Facebook e não gosto de aplicativos de relacionamentos kkkkk minhas relações são todas baseadas no dia a dia. Ex ou ficantes todos eu conheci no dia a dia, nos lugares por onde transitei, faculdade, trabalho, rolê...claro, não vou dizer que nunca usei app, ja usei, porém não gosto! Usei Tinder, happen e bumble. Saí algumas vezes com um cara q conheci no happen e outro do bumble, foram duas experiências legais, mas é isso. Não sinto falta nem vontade de procurar alguém nesses aplicativos. Deixo para viver minhas aventuras amorosas com quem eu conheço no meu dia a dia hahahaha. Agora na pandemia resolvi me acolher, ficar sozinha e digerir processos internos em aberto. Amo demais essa troca de ideia, loucuras 💖💖
Agora com a pandemia fica muito difícil fugir disso, né... Eu acho que é possível construir vínculos sim, pois além das fotos te uma descrição. Mas só durante a conversa mesmo é que dá pra saber se aquela relação tem potencial pra gerar conexão verdadeira.
Achei muito legal as reflexões. O que me parece é que, com o surgimento do tinder e mídias como o instagram, as pessoas se limitaram a iniciar relacionamentos somente através dessas redes sociais, ficando ainda mais difícil conhecer pessoas "à moda antiga ", impedindo de observar as pessoas próximas de nós, como o "Anderson da papelaria", o que na minha opinião era muito melhor.
Sugestão de tema para o vídeo: como lidar com a superficialidade que o uso das redes nos trouxe para as relações, sendo uma pessoa que gosta da inteireza/intensidade? Seja isso num relacionamento casual ou não, há dificuldade em passar pela vida da pessoa sem estar ali de fato e no “descarte rápido”.
A Mariana do armarinho, hahahaha. Vocês falaram mais aplicativos do que eu imaginava que existia. O Inner Circle, por exemplo, da a possibilidade de fazer login com o LinkedIn o que leva a outra lógica importante: você ter que ser algo relevante socialmente para ser interessante. Falem sobre isso, por favor. Amo cês dois! ❤️
Olá! Tava aqui do outro lado do mundo vendo esse video e me veio ao pensamento: Vcs são pessoas que têm um trabalho atípico. Vcs conhecem milhares de pessoas através do trabalho e são reconhecidos por igualmente tantas pessoas. As suas chances de encontrar alguém são bem maiores do que a do Anderson que trabalha com as mesmas pessoas há anos, q nao tem muita chance de mudar de emprego ou subir na carreira.... Beijos e amo os seus video! Fico vendo aqui da Suécia onde moro ha 20 anos 🙂
A Sylvia Plath já falava desse sentimento um tempo atrás em a Redoma de Vidro: "Eu vi minha vida ramificando-se diante de mim como a figueira verde da história. Na ponta de cada galho, como um figo gordo e roxo, um futuro maravilhoso acenava e piscava. Um figo era um marido, um lar feliz e filhos, outro era uma poetisa famosa e consagrada, outro era uma professora brilhante, outro era a Europa, a África e a América do Sul, outro era Constantino e Sócrates e Átila e outros vários amantes com nomes exóticos e profissões excêntricas, outro ainda era uma campeã olímpica. E, acima de tais figos, havia muitos outros. Eu não conseguia prosseguir. Encontrei-me sentada na forquilha da figueira, morrendo de fome, só porque não conseguia optar entre um dos figos. Eu gostaria de devorar a todos, mas escolher um significava perder todos os outros. Talvez querer tudo signifique não querer nada. Então, enquanto eu permanecia sentada, incapaz de optar, os figos começaram a murchar e escurecer e, um por um, despencar aos meus pés."
Eu tenho 34 anos, to no meu segundo casamento e nunca usei o tinder ou algo parecido, em compensação é MUITO comum eu ter que pausar o vídeo de vocês, para ir comentar as coisas que ouvi e pensei com uma amiga, que também assiste o canal. É como se eu não soubesse ver, ouvir, e pensar sozinha, eu preciso que alguém presencie minhas experiências, se não elas parecem inválidas 🥴
Já criei conta no Badoo, Inner Circle e Tinder. Mas o único que rolou algo foi o Tinder. Então hoje é o único que acesso. Saí de um relacionamento de 13 anos e no meio de uma pandemia me ajudou demais! Por enquanto tenho uma relação boa com o app 😂 Reconheço que, como as outras redes sociais, é projetado pra que você fique mais tempo lá. Inclusive coleta muuuuuuitas informações suas. Mas entre isso e não ter muito como conhecer pessoas novas acabei optando por isso. Até agora me foi muito útil e conheci gente muito boa por lá!
Quando eu morava no interior era bem difícil se relacionar, os boys chegavam em mim no final da balada... (bêbados, já pegando qlqr coisa). Eu só consegui ter um primeiro encontro oficial, qnd me mudei pra cidade grande e foi através do tinder. Por ser uma mulher fora do padrão, eu nunca fui a opção número um dos caras. minhas amigas que eram as paqueradas, e tbm nunca me colocavam como uma possibilidade de ser apresentada pra aquele amigo legal do subgrupo dos amigos.. app facilita pra pessoas tímidas e fora do padrão darem match com os outros. (Apps: Tinder, happn, bumble)
A conclusão que cheguei depois de usar o Tinder foi que, a maioria das pessoas que estão lá tem algum problema e não conseguem ninguém de outra forma e quando conseguem a relação não se mantém. Claro que isso não é uma verdade absoluta, mas dentro da minha experiência consegui identificar isso com a maioria dos caras com quem dei match. Boa sorte para quem for tentar. Cuidado crianças!
Eu tenho 27 anos, estou solteira há um tempão, mas tenho muita preguiça desses aplicativos. Já entrei e saí deles várias vezes, mas não cheguei a ter encontros. Não enxergo esse catálogo como "opções", não tenho essa agonia de que estou escolhendo alguém em detrimento de outras centenas de pessoas, pelo contrário, me dou conta, cada vez mais, do quão difícil é me sentir atraída por alguém, mesmo diante de todas aquelas opções, e me bate um sentimento de escassez do tipo de pessoa que estou buscando.
Não sei se você também sente isso, mas quando eu vou passando os perfis por um tempo começo a achar que estão se repetindo. Entro naquela fase de que todo mundo parece igual não só na foto como na descrição. Algumas vezes eu começo a pensar que deve acontecer o mesmo do outro lado e eu penso que essa pessoa única que eu acho que sou e que eu busco são inexistentes. Geralmente é quando eu desinstalo rsrs
Acho que tem um ponto a mais nisso que não foi abordado. A relação com o "Anderson da papelaria" é algo real e possível, algo que para muitos causa medo, insegurança, vulnerabilidade. Procurar alguém virtualmente, torna-se então uma opção segura, uma vez que eu passo a ter a percepção de que estou controlando a situação. O campo da idealização e da fantasia é mais confortável que o campo da realidade.
Interessante seu ponto de vista, e complementando: é mais fácil idealizar alguém através da internet porque o convívio presencial (não virtual) pressupõe esforço, são dois universos distintos se "chocando", conhecer uma pessoa pessoalmente é muito mais difícil mesmo, como você disse...
Perfeito!
Com certeza Marilia! Também acho esse ponto muito relevante e já me peguei nessa situação, de me sentir mais confortável com algo que "não é real"
Não acho que seja exatamente isso. Acredito que ninguém gosta ou esteja realmente satisfeito com a própria realidade uma vez que se pode ter algo melhor. (Ou pelo menos a gente tem essa impressão com a era informação) A realidade se tornou pacata sem graça. Na internet tudo acontece tudo é possível tudo "é melhor". E o Anderson da papelaria é só o Anderson da papelaria. Desinteressante. A internet se tornou uma fuga da nossa própria realidade. Parece que ninguém mais olha pro lado pra enxergar a própria vida e quem o cerca.
Fatão, tanto que a desconexão com o “Anderson da papelaria” seria um pouco mais complexa, do que com uma pessoa que está atrelada aos nossos vínculos mais próximos, sinto que também queremos ter uma facilidade para não ter que lidar com sentimento de rejeição caso aconteça no mundo físico, porque nele pode ser muito mais doloroso que o virtual, ou seja, quando vc fica no vácuo com alguém do tinder
Minha experiência com o Tinder durou 2 dias: primeiro dia os matches levantaram a minha autoestima. Segundo dia os silêncios me fizeram me sentir inadequada, pré-julgada e perdendo mais tempo ainda da minha vida julgando também pessoas pela foto. Desinstalei e fim!
VocÊ foi mais rápida pra chegar a uma conclusão. Eu levei 3 meses pra chegar no mesmo lugar...
Tenta o Tinder como um homem pra ver o que é bom pra tosse!!! Nem match vc consegue!!!
Homens deveriam ficar longe do Tinder! 🤣😂🤣😂
Vocês falando do "Anderson da papelaria" e eu pensando na minha queda por balconistas. rsrs Já tive crush em dois balconistas de padaria e um cara que vende salgado. Agora to aqui pensando no padrão: homens que me alimentam, que vejo algumas vezes por semana e falam comigo olhando pra mim (porque estão me atendendo hahahaha). Eu procuro o amor fácil, que more no meu bairro. rsrs Trabalhar no ramo alimentício é um diferencial. hahahahaha
Cara vc não existe.... arrasou
Eu amei teu fetiche por balconista, colega! Super diferenciado!
Pensei que eu era a única que gostava de staff kkkk
Tudo que é balada que eu vou é um crush novo na equipe técnica, no segurança, no barista 😂😂😂
que pessoa prática, adorei hehe
Ou o auxiliar do mercado que carrega as compras, uma sacola em cada mão, manga da camiseta dobrada, veias do braço expostas, boné pra trás...
É que o Anderson da papelaria é real e o indiano é a minha idealização. A idealização sempre será perfeita, porém nunca será real.
ri muito nessa parte, pq já me relacionei com um indiano que conheci no tinder, ele era muito chatoooo
O indiano não é só a sua idealização, tbm é a idealização que o indiano mesmo permite que vc faça quando omite sua realidade, quando só conta pra vc as "histórias" que vc quer ouvir, ou que simplesmente vão pegar bem.
A internet faz com que sejamos todos o "Anderson da Papelaria".
Quer dizer q o papelão é nosso?
@@rayfulalemdoveu4136 Vc é engraçado...
@@rayfulalemdoveu4136 hauhuahaua
Seu comentário bateu forte aqui haha mais do que o vídeo em si
NOSSA! Melhor comentário.
Gente, outro tema que envolvem as redes sociais é perfil profissional. Eu estou cada vez mais pistola com esta dependência do instagram para divulgar o meu trabalho. Seja você a pessoa que faz bolo, que é dermatologista, que tem uma marca de sabonetes naturais, doula, psicóloga, professora de inglês ou sei la o que...parece que precisa ter um perfil no Instagram e criar conteúdo para ser vista, lembrada, eu procurada...criar conteúdo é um trabalho não remunerado que muita vezes não escolhemos e nos vemos obrigadas a fazer 😓
Nossa, perfil profissional é um saco mesmo...
exatooo! Eu trabalho com produtos naturais e é uma coisa que amo, mas eu ODEIO redes sociais, não uso nenhuma, muito menos Instagram, aí penso que preciso ter para divulgação e me dá uma dor no coração ter que lidar com tudo isso do Instagram. :(
Tem pessoas que fazem esse trabalho e recebem por ele... não vejo muita diferença do Instagram pra qq outra forma de divulgação do trabalho... antes vc tinha que ter folhetos, anúncio no carro de som, número na lista telefônica, outdoor, propaganda na TV... a diferença agora é que todo mundo pode ter perfil no Instagram... e por mais que já existem perfis patrocinados e impulsionamentos a concorrência ainda é bem menos desigual do que antes... tanto que tá cheio de famosos por aí... o mundo é repleto de gente famosa no seu metiê... tem celebridade de tudo agora... que faz bolo, que é dermatologista, doula... toda área tem seus famosos de Instagram...
Simmmmmmmmmm! É um saco “ter que” estar nas redes pra trabalhar. Flor e Manu, corre aqui!
Totalllllllll
dei match no tinder com um cara do meu curso na faculdade com qm me identifiquei bastante na bio dele, acabei ficando tão animada que até mandei "nossa ta de sacanagem também estudo lá", mas então ele me respondeu "mundo pequeno" com uma desanimação tão nítida, e eu broxei na hora. essa necessidade de fugir do nosso próprio mundo é muito real.
chego cada vez mais a conclusão que o problema nao sao os apps em si, mas sim como os usuarios usam...
Total
@@fabio3820 exato.
eu tenho preguiça de marcar encontros.
Minha dinâmica com os apps mudou quando eu entendi melhor (com muita terapia), em alguma medida, o que eu tava procurando nesses lugares.
É realmente muito fácil se perder na chuva de curtir e ser curtido, e a ferramenta se tornar um fim nela mesma.
Mas depois que eu tomei um criticismo com isso, eu consegui usar a ferramenta até o limite que me interessava. Depois de alguns matchs, parava de curtir mais pessoas. Assim, eu podia conversar com aquelas, ver se interessava ou não, e se necessário fosse, voltar.
Hoje eu tô fora de todos, mas ok com a possibilidade de voltar dentro dessa outra dinâmica.
Que lindo, queria te conhecer!
Tbm estou fora, mas fazia a mesma dinâmica e neste ponto acho q usei mais o app do que fui "consumida" pela lógica de matches e likes infinitos, porém superficiais. O problema é q tem q ter paciência e saber peneirar mto naquele universo amostral hahaha
Sim, quando a gente da alguns marcha e rola uma conversa, ficar atrás de mais e mais e mais matchs infinitos faz com quem nem de pra desenvolver uma conversa tão boa com aquela pessoa.
Total! Fazer a pergunta "o quero aqui?" (e tentar responder com sinceridade rs) ajuda muito a utilizar a ferramenta. Ou desistir dela...
Sugestão de tema: tomar a iniciativa dentro da relação, o outro sente falta de você ser mais proativo em fazer coisas diferentes, demonstrar amor, iniciar conversas importantes, etc.
acho que eles já fizeram um vídeo sobre isso
ruclips.net/video/i6_EvjF2RQ8/видео.html esse aqui
Ótimo tema. Pego-me num conflito: essa relação de eventos mornos é o normal e o meu ideal é quem tá exigindo demais do outro como talvez faria em qualquer outra relação ou é o outro que não é interessante mesmo?
@@__geiltonmelo me pergunto o mesmo
Acho que ver o mundo por meio dos próprios olhos e não por telas já é um grande começo.
Como é isso?
E grande desafio.
Valorizem o Anderson, gnt
Hahahaha
Hahahahaha
@@floremanu Oi, eu comentei no vídeo de vocês, ter filhos ou não ter, vocês podem ir lá ler o meu comentário, please?
Vou baixar o Tinder e vou colocar "Anderson da Papelaria".
Penso eu que tudo parte da perspectiva e intenção do usuário
Estive e encontrei todos meus relacionamentos mais duradouros por apps. Para mim, o ambiente virtual nada mais é que a “evolução” do físico (barzinho, balada, etc). Seja física ou virtualmente nos interessamos primeiramente pela imagem (não sejamos hipócritas) daí parte pra conversa, troca de interesses e etc. Nada muda, em ambos os canais.
Se seu objetivo for sexo, conseguiria praticamente pelos mesmos passos, também nos 2 canais.
Cabe ao usuário entender oq ele quer, oq ele de fato busca e trabalhar por isso. Obviamente já me deparei com pessoas que se afirmavam como buscando algo, mas na vdd não estavam dispostos... Claro que nisso também pode-se entrar em uma seara imensa de problemas ate psicológicos, vício, compulsão e afins, em que a pessoa ficará la dentro, procurando nada, pra sempre, em troca de um contato, carência, biscoito e afins.
A maior mágica que acho e é o que mais me encanta nos apps é que através deles temos a possibilidade de conectar 2 pessoas que podem querer/ter/buscar algo semelhante e que na vida real jamais se encontrariam, seja por distancia, rotina, trabalho, costume, etc... OBS: distancia falo cidades/bairros vizinhos (pensando em buscar um relacionamento presencial)
Continuarei, quando achar que seja necessário, minha busca por app pq parto de uma premissa simples: Se eu, que penso e quero X estou lá, haverá um outro q também estará, e assim, quem sabe, a gente se esbarra, e pior, vai que dá certo!
Bjo, adoro o canal!
Super concordo!! É isso.
A maior mágica é a possibilidade de conectar 2 pessoas que na vida real jamais se encontrariam, penso o mesmo
Encontrei meu marido pelo Tinder e foi incrível. Morávamos perto, mas provavelmente nunca iríamos nos conhecer porque somos muito introspectivos. Sou muito grata, mas ao mesmo tempo reconheço que é encontrar agulha num palheiro.
O Tinder é uma ferramenta muito útil, dependendo da forma como usamos. A maioria das minhas relações surgiram por lá. É tão legal você olhar para uma pessoa que você gosta muito, uma relação REAL e pensar que se não fosse pela tecnologia vocês não estariam vivenciado aquilo. Essa é parte positiva.
Agora, de fato, ele te leva a uma compulsão porque você pensa que sempre pode encontrar algo melhor. Uma hora vai aparecer um perfil de uma pessoa que vai ser melhor do que a última que você esteve, e isso se dá de forma rápida. Não é tão lento quanto você superar e naturalmente encontrar outras pessoas.
Isso leva a um vazio imenso porque dessa forma, você acaba nutrindo relações superficiais, pensando que você está se preenchendo, quando na realidade você está apenas tapando sol com peneira.
Sou apaixonada por esta era tecnológica. Amo essa janela para o mundo que a internet abriu. Uma infinidade de opções. A possibilidade de interagir com pessoas, profissionais antes inalcançáveis. O alcance a produtos antes indisponíveis. Mas quanto a relacionamentos…
Uso a mesma lógica que usava antes da internet (sim, eu sou de muito antes): relacionamentos não se procuram, eles te encontram nos lugares que importam para você. Então busque aprendizado, aprimore-se no trabalho, busque se divertir. Em algum desses lugares seu crush aparecerá.
E para tudo isso… um viva para as novas tecnologias!
E sabe o que é eu acho o mais louco? As redes dão essa impressão que temos 5000 oportunidades, não olhamos pro Anderson da papelaria e nunca estivemos tão sozinhos..... ficamos vivendo a expectativa do felizes pra sempre, que parece estar no próximo deslizar de tela 😔
Flor e Manu do céu estou vivendo um dilema!!!!! Esse vídeo não podia vim em outro momento.
Primeiramente, eu uso o Grindr.
O que acontece é o seguinte migos:
Conheci um cara (X) no Grindr, marcamos de se encontrar e desde então, estamos saindo há 1 mês e meio.
Dentre esses encontros, passamos aniversários juntos, o dele e o meu (ambos taurinos).
Só que eu to sentindo que a nossa dinâmica, mesmo com toda intimidade (sexo bom, carinho, enfim) e esses encontros gostosos, ainda existe aquela sensação de que estamos apenas passando um tempo juntos, até a coisa esfriar (a ilusão do "próximo será melhor).
Até o nosso diálogo as vezes parece superficial.
Enfim, a questão é que nesse quase 2 meses, eu transei com outro cara, além dele.
Ontem (22) a gente se viu a noite, dormi na casa dele, e eu até tentei abordar o assunto "Quais suas prioridades no momento?" Ai ele: "Estabilidade profissional".
Logo, eu entendi que estamos num relação de PA.
Mas, eu também senti que ele tinha algo mais pra falar, só que não falou, e eu nem mesmo insisti.
Ele nem perguntou a respeito das minhas prioridades, e nem tomei a iniciativa de falar.
No momento, minha prioridade está tanto meu curso de graduação (escrita tcc), mas, em relação a ele, minha prioridade é tornar um relacionamento sério.
Estou disposto a abrir mão de outros caras, prefiro um relacionamento monogâmico.
Eu sinto que o enlace está acenando para mim, para que eu tome uma iniciativa.
Mas, eu não sei se ele ta no mesmo dilema.
Ai minha rihanna!
Como faz depois do pós-aplicativo, pós-encontros, pós-sexo, sem fazer um movimento de auto-sabotagem?
Que complexo!
Obrigado por esse vídeo.
Obrigado por esse espaço de diálogo.
Amo vocês. Beijo 💛
Passei por uma situação parecida e fiz os seguintes questionamentos a mim: "por que quero namorar? me sinto à vontade em relacionamento não monogâmico? se o cara responder que não quer compromisso, vou continuar a relação? essa situação está sendo digna pra mim?"
à luz da razão tudo fica mais claro
Passo pelo mesmo
Se ele não falou nada mas vc acha que ele ia falar algo a mais e se conteve talvez na próxima saída, se algum assunto próximo surgir vc possa falar algo tipo "é, eu não sei, eu tenho pensado em buscar ter um relacionamento sério, não sei, apesar de eu estar bastante focado na minha faculdade, meu TCC, esse tipo de coisa agora..." e ver como ele vai responder
permita-me envolver nessa questão (levando em consideração toda a dinâmica que existe entre discurso-prática, eu reconheço): que tal expor seu interesse num relacionamento sério monogâmico pra ele, ao invés de fantasiar sobre o que ele estaria disposto a ter/sentir? acho mto doido essa incapacidade que a gente desenvolveu de falar pro outro o que a gente ta querendo. sabe? eu sempre penso que agir abre tantos cenários possíveis (bons e ruins, pq sempre que há uma escolha de algo, há uma desconsideração de outras centenas de possíveis escolhas, então é um ganha e perde sem fim). imagina se vc chega e diz "cara, to mto afim de namorar contigo, etc etc" e ele diz "eu tb!". olha o quanto de neurose que vc evita!! é um risco? sim. mas o que dá pra colher daquilo que a gente já conhece? nada de bom, de novo, de interessante. as coisas boas habitam nesse território desconhecido que a gente tanto se apavora de adentrar. enfim. coragem!! se der certo, ótimo. se não, ótimo tb. pelo menos evitou uma caralhada de paranoia de coisas que poderiam ter sido. a decisão de não agir em prol de algo que vc quer já é uma autossabotagem.
Espero que você use camisinha e cuide da sua saúde de modo geral. No entanto, você está se arriscando demais negligenciando as orientações da OMS. Covid-19 mata idoso, jovem, criança, rico, pobre, hetero, LGBTQI+... Enfim, a vida é sua, mas a contaminação é uma realidade que não podemos ignorar.
Conheci um garoto no Tinder de uma classe social mais elevada que a minha, com direito a morar em um dos bairros mais caros de SP, ter casa na Suíça e estudar em uma das melhores universidades pagas de SP. Tirando isso, foi alguém que me apaixonei de verdade, pela pessoa e pela conversa, mas quando acabou percebi que me angustiei de ter perdido a pessoa e a possibilidade de me relacionar com alguém com essas características, e elaboro isso em mim até hoje, 4 meses depois do termino. Sempre fui adepto aos apps, até certo ponto os são válidos, mas percebi que inexiste uma educação para seu uso e por isso dei uma parada. Parece que sempre tem ou vai ter alguém “mais interessante” disponível e o jogo é encontrar ela ao mesmo tempo que massageamos nosso ego cada vez que recebemos um match. No fundo onde está a realidade e o sentimento nisso?!
Um dos problemas dos aplicativos de relacionamento é que as pessoas usam como validação..
eu me percebo usando o Tinder por exemplo como uma forma fácil de me mostrar que sou um mínimo desejada, sla kkkk. é uma relação mto de excluir minha conta quando tô de saco cheio e sinto que nd dá certo, e aí voltar quando tô me sentindo carente ou com fogo no cu. nunca de fato deu mto certo pra mim, nunca cheguei a sair com ninguém ou ter conversas mto duradouras. me sinto bem quando sou "escolhida" por alguém que acho bonita.
Duas!! Comigo é a mesma coisa
Minha experiência totallll
Pq no fim, não to afim de sair com ngm daquelas pessoas que dou match
@@barbaraobeltz4439 simmm meu deus
nossa simm, me identifico demais!
Aí, amo vocês! Sabe uma série que tá me dando tanto quentinho no coração, de vida real, experiências sensoriais cotidianas, delicadeza, cuidado, compartilhar.. aquela "Meu amor: seis histórias de mor verdadeiro", que tá na plataforma tecnológica Netflix! Haha Além disso é pré pandemia, então dá uma nostalgia sabe. Vi a história da Nicinha e da Jurema, só amor, que lindeza essas mulheres! E do casal japonês Kinuko e Haruhei. Nossa, chorei demais, foi muita emoção viu. Me emocionou muito o poético do dia a dia, os sonhos, a construção de vida! 💜
Amo os vídeos de vocês! Mas tem duas questões que ficaram rasas nesse tema. Explico: a primeira é o fato de os apps de relacionamentos terem uma tecnologia mais apurada hoje, baseada no algoritmo e na geolocalização que faz você achar exatamente o Anderson da Padaria, mas o que tem muuuito a ver com você, e a segunda, de que é uma ferramenta que se tornou essencial pra quem estava realmente empenhado em fazer lockdown em 2020 e agora em 2021. Eu sempre tive muita implicância com aplicativo de relacionamento. Mas em novembro passado aconteceu algo curioso: conheci minha namorada pelo Happn e ela era como o Anderson da Padaria pra mim, uma mãe da escola da minha filha. E ela até lembrava de mim, e eu lembrei também vagamente do rosto dela na entrada e saída da escola. E o curioso que nenhum dos dois estava ali buscando um relacionamento sério naquele momento, a gente só queria mesmo não mofar na quarentena, assumindo o mínimo risco que isso poderia representar, mas com algum risco, sim, como fizemos quando nos encontramos fisicamente seis dias depois num bar. E desse risco, começamos a conversar e a gente se entendeu tanto, mas tanto, que não tem um dia que a gente não se fale desde então.
Usei o tinder por uns 2 meses, e por muita sorte!! Encontrei o cara mais legal q poderia encontrar na vida. Sai de um ciclo de relacionamentos onde não me valorizava.. estamos super bem. Talvez tenhamos sido exceções..talvez
Exceção, fiquei 3 anos no Tinder e só cai em barco furado, nunca deu em nada.
@@laisfonseca5152 😔😔
O complicado é que hoje em dia os apps são, na minha visão, a principal senão única forma de conhecer gente.
O negócio é tentar não cair tanto na fantasia q eles geram dentro da gente, tentar ser mais pé no chão, sei lá... mas nem sei como kkkkkk
Já usei tinder, que me rendeu amizades e alguns relacionamentos. Acho que depende muito da mentalidade com que se usa o app, porquê acredito que pode ser usado como um meio pra se conhecer gente. Do mesmo jeito que um barzinho ou uma festa, a diferença talvez seja que o filtro da aparência já é brutalmente utilizado no primeiro passo.
Cada vez mais! As pessoas estão deixando de conhecer pessoas no cotidiano pq o cotidiano é pra trabalhar, pra estudar, pra resolver os b.o.! Então quando chegam em casa pra descansar querem os apps!
"Busca o encontro e encontra a rejeição". Definiu meu sentimento da semana, de uma experiência no Tinder rs
Fizeram um experimento em que colocaram inúmeros tipos de salgadinhos na prateleira do mercado, várias opções de marcas e sabores... Resultado: queda brusca nas vendas.
Depois refizeram colocando apenas duas opções de salgadinhos.... Resultado: aumento das vendas!
Ou seja..... quanto mais opções, mais difícil decidir, quanto mais difícil decidir, mais fácil desistir da "compra".
Como já estou num relacionamento há algum tempo, nunca usei nenhum desses aplicativos, por isso tenho alguma curiosidade em saber se resulta bem ou mal. Pelos comentários, me parece que, tal como na forma mais tradicional de encontrar alguém, há pessoas que têm sorte, e outras que nem tanto. De qualquer forma, antes da internet, nós achávamos que tínhamos poucas escolhas, especialmente quem vivia em locais pequenos, ou era muito tímido e não tinha facilidade em aproximar - se de alguém numa festa ou num bar, por exemplo. Agora parece que a escolha é muito variada, mas também não é fácil acertar com a pessoa que procuramos. Enfim, o mundo vai avançando tecnologicamente, mas os desafios do amor continuam muito difíceis. Mas também sempre foram. Eu acho que não podemos fazer parecer que antes era melhor e mais fácil. Não é verdade! Era diferente, porque tinha outras limitações e outras angústias. Viver continua a ser difícil, pessoal! É só isso! E no futuro, quando inventarem outras possibilidades de encontros, outros problemas virão de certeza. Enfim, viver será sempre um desafio!
Encontrei o meu namorado no Tinder aqui em Berlim. Na descrição dele estava escrito “não procuro nada sério”. Resultado: estamos há 1 ano e meio juntos 🤣 e apaixonadíssimosssss!
No Tinder tem gente que põe até que é casado (a) só pra chamar a atenção. Kkkkk
Aconteceu com vc, mas com o Ash não. Tudo tem seu risco. Tem gente que não encontra namorado e ficam apaixonadíssimos. Seu caso não é regra e só tem relevância pra vc pq a vida é sua. Começando que nem todo mundo sai do Brasil para morar em Berlim, isso é bastante raro. Agora, morar em Berlim, ter um celular, boa internet, baixar o Tinder, encontrar um cara que não quer nada sério e depois ele mudar de ideia, namorar esse cara por mais de um ano, se apaixonar e ser correspondida... são muitas possibilidades. Encontramos relevância naquilo que tem maior probabilidade de sucesso e seu caso não se encaixa na maioria.
Farei 49 anos portanto sou de outra geração, o mundo mudou mt décadas p cá. Qdo conheci o universo tecnológico fiquei fascinada, principalmente com a possibilidade de conhecer pessoas de qualquer lugar do mundo, e realmente conheci pessoas q ao meu ver eram maravilhosas, mas c o tempo fui achando td muito encenado, artificial, como se as pessoas tivessem atuando em um personagem. Hoje sinto aversão, não a tecnologia, q facilita muito nossa vida, mas as redes sociais, não tenho esta necessidade, sou do olho no olho, do afeto, do toque e confesso q essa não é a realidade atual da humanidade e pago o preço de estar mts vezes sozinha, mas isso não é um problema... consequência de estar na contramão das redes sociais. Adoro vocês! ❤️
Olá! Sou super fã do canal desde sempre. Já assisti a todos os vídeos e sigo acompanhando...
Este vídeo ‘me pegou’ em vários aspectos: tenho 46 anos, passei por 2 casamentos entre 2000 e 2019 e voltei pra vida de solteira em 2020 (PANDEMIA). Moro sozinha, estou trabalhando em regime de escala - sozinha -, então a indicação de 10 entre 10 conhecidos (mais jovens do que eu) é app de relacionamentos. Minha Graduação é em TI (Sistemas para Internet), então tecnologia não me causa qualquer estranheza. Mas, pra relacionamentos, é ‘puxado’ - catálogo de gente -, estranho pra quem viveu a adolescência e o início da vida adulta nos anos 1990 / 2000 e, como vocês disseram, tínhamos aquelas opções no colégio, no trabalho, no bar da sexta-feira e era só. Conclusão - isolamento social garantido! rsrs
nossa, eu amei demais esse vídeo. uso Tinder desde 2017 (crio, fico uns três dias, apago e depois de um tempão volto) e eu percebi o quão isso tava afetando minhas relações no mundo real, sabe? as minha relações estavam pautadas no superficial e isso me fez questionar meu próprio valor. é uma rede social com uma proposta muito legal, tenho amigos incríveis que conheci lá e troquei histórias com pessoas que nunca conversaria na vida, do mesmo modo que já tive grande decepções. essas redes de relacionamento são como cardápios a livre escolha onde as pessoas acham que podem tudo, tem liberdade pra tudo. chega a ser invasivo.
Podem me tacar pedras mas hj tenho pavor de aplicativo e não uso e nem usarei. Pra mim a maioria ali não quer vínculo, não quer nada sério e usa o app pra ser o seu "fastfoda". Meu último relacionamento tive q pedir pro cara deletar e assim q me deu o pé na bunda, tava lá no app já. Peguei trauma e estou a dois anos só, neste meio tempo até tentei um romance virtual, onde começamos a falar pelo face e de uma hora pra outra o cara sumiu e me excluiu ( n sei se era real ou fake). Então decidi nao me relacionar amorosamente com ninguém e com pavor de app e de quem usa. É uma vitrine onde as pessoas escolhem, escolhem e nunca ficam felizes com o que encontram pois sempre vão acreditar que tem opção melhor Realmente todos somos o Anderson da Papelaria!
Contempladissima na tua colocação! É exatamente o que acontece comigo
Também tive q pedir pra excluir. Falava q me amava - o q acreditei ser bem intempestivo -, mas continuava no tinder.
Amigo, penso exatamente como vc! Pulei fora, pq ali dentro é o universo do Amor Liquido potencializado 3 vezes.
A facilidade de descarte e a falta de vínculo são cruéis...
A ilusão da escolha permite que a gente adie a escolha e se mantenha afastado da ansiedade que ela gera. Ao msmo tempo uma enorme gama de opções nos faz pensar que ao menor sinal de frustração podemos substituir determinado objeto por outro que será perfeito. Penso que a dificuldade dos relacionamentos podem ser derivadas de um sistema que cada vez mais incentiva relacionamentos idealizados e autodirecionados. Obrigada pelo vídeo e pelo trabalho maravilhoso.
o jeito é resgatar gil como um mantra: "o melhor lugar do mundo é aqui e agora"!
Cai no vídeo do nada e obrigado RUclips, há alguns meses eu excui minha conta de todos os apps de relacionamento, no entanto eu sabia que em um momento de carência futuro eu voltaria, então eu alterei minha idade e fui banido de todos, agora mesmo que eu queira, preciso criar outro e-mail e de outro aparelho eu acho, enfim isso é só pra contextualizar, esses meses sem esses apps me fizeram menos ansioso, mais na realidade e envolto em momentos reais com pessoas reais, comecei a pensar em quais pessoas da internet numa situação cotidiana na vida real realemnte puxariam papo comigo, além de ser um abiente tóxico pra mim, tá sendo uma experiencia bem massa, recomendo. Amei o vídeo, Flor e Manu são maravilhosos!
Uso esporadicamente o Tinder e já tive bons encontros, mas nada muito duradouro. Após o match muitas conversas morrem, as vezes sem nem começarem direito, daí eu tenho a péssima sensação de que é pq a pessoa encontrou alguém mais "compatível". Em tempos de pandemia, pela impossibilidade do encontro real (tenho seguido à risca os protocolos de segurança), sinto que não converso com pessoas, mas sim com avatares virtuais criados por algoritmos para interagirem comigo...é bizarro!
Enfim...que os aplicativos nos tornam mercadorias isso já sabemos, mas sabem o que me deixa mais angustiada? Sentir que não conseguimos sair dessa lógica; o capitalismo (com a tecnologia a seu favor) se impõe de uma maneira tão voraz, que soa inexorável...os relacionamentos baseados neles alimentam essa ideia de que podemos nos relacionar com qualquer um do mundo inteiro, basta só você se vender melhor, correr atrás, afinal "você que lute" (a máxima neoliberal). Mas diante disso, a gente tá se esquecendo que no âmbito dos relacionamentos não há simplesmente o mecanismo individual da escolha, e sim a sorte do encontro. A gente penaliza o outro(a) ou a si mesm@ quando não ocorre aquilo que esperávamos, e isso é cruel pq é a lógica meritocrática até nas relações e tentativas de namoros/dates.
Adorei seu comentário. Senti-me representada!
@@littlepcris que bom, querida :) tamo juntas!
Me sinto exatamente como você quanto a isso das conversas morrerem ou nem começarem direito. Foi o que me motivou a deixar de usar, ao menos por ora, em definitivo. Acho que o lance desses apps é que eles acabam gerando uma compulsão nas pessoas. Se você se encaixa dentro de certo padrões estéticos, consegue conhecer uma quantidade enorme de pessoas, quase infinita. Aí conhece alguém interessante, conversa muito com essa pessoa, mas depois conhece outra que parece mais legal, deixa o papo com a anterior de lado, e depois conhece outra, deixa a anterior de lado, e outra, e outra... No final, são poucos que você realmente consegue desenvolver uma relação que não seja superficial. Depende muito do tamanho da afinidade que vocês dois tem, objetivos similares e esforço para manter o papo. E tem isso da mercantilização também; os apps reforçam essa ideia de encontrar alguém ''ideal'', mas como isso não existe, você se frustra por dar errado e no final acaba se culpando. Aquela pessoa tinha tudo que eu queria, escolhi ela entre outras 120 que poderia escolher, e ainda assim deu errado. Logo, sou eu o problema. Muito complicado...
Fui buscar nos comentários algo mais compatível com a minha experiencia em apps, pq o manu e a flor idealizaram demais o app e faltou a vivencia para abordarem o assunto. Confesso q achei nd a ver o que foi falado. Nivea, vc falou tudo, pq no final chega nessa meritocracia, sorte do encontro ou se acomodar com a possibilidade de relacionamento q aparece, e me sinto perdida nos 3 cenários ou uma azarada qdo nd engrena. E antes da pandemia, parecia q soh app poderia trazer a possibilidade de encontros, pq a roda de amigos, família, conhecidos não fluía. Valeu pelo comentário. Bjo
@@gabsmc4784 gostei bastante da sua visão! Concordo total.
Eu sou o Anderson que a Cris falou!!!! Literalmente. Kkkkkkk
Nunca usei e mto menos teria vontade de usar, acredito que o tinder te dá mais opções mas ao mesmo tempo banaliza mto o flerte e faz com que as pessoas não tenham responsabilidade afetiva alguma, afinal as relações por lá são criadas na mesma velocidade que se desfazem, é mto rápido.
Esse video me fez pensar um pouco sobre algo que aconteceu recentemente no meu namoro, estamos juntos a quase 4 anos, eu brasileira heavy user das redes como muitos brasileiros e ele argentino low profile bem tatu mesmo kkkk e aqui (Argentina) a cultura das redes é diferente, o negocio no Brasil é muito louco kkk Resumindo: Ele ficou com ciume de eu dar like em amigos dele que eu sigo e vice versa, quando pra mim, é absolutamente normal voce dar like nas pessoas enquanto pra ele isso significa dar em cima, logo eu parei de fazer porque, de fato é algo sem importancia e vida que segue. Até que de repente, la estava eu revisando os likes nas fotos dele e vendo o tanto de menina linda (porque né, a gente busca se sentir inferior, ta no nosso DNA rsrs) dando like nas fotos e me peguei conferindo quem da like em fotos do casal ou só dele e me preocupando com isso e gastando meu tempo. Ai olha... Conclusao, segui o conselho do Emanu, dei unfollow em quase todo mundo do meu insta e silenciei quem restou, a vida é linda sem o instagram, tem mate e um monte de dialogo interessante que nao envolve likes e quem segue quem. Recomendo. Isso seria um tema legal pra video, porque por mais conversados, analisados com nossos respectivos terapeutas e em sintonia - considerando todos os tons de cinza que existem numa relacao - a gente ainda cai na mesmisse de ser refém das redes. Eso es todo, nos vemos semana que viene
A Maria Homem fez um vídeo falando sobre isso se não me engano pro canal Soltos SA e ela soltou a seguinte frase: “A totalidade é um sonho da razão”, que fala exatamente sobre isso, sobre racionalmente acharmos que podemos escolher entre todas as opções do mundo, quando na realidade isso na realidade não passa de um sonho, uma ilusão. Apenas a frase que irei tatuar, pq isso existe para absolutamente todas as possibilidades que consideramos poupáveis mas não passam de uma utopia.
Amo os vídeos de vocês 🤍
Realmente estamos em uma situação não muito favorável para os encontros de padaria. Comecei a usar o Tinder nessa pandemia e criei uma estratégia para não virar refém do app em busca do match perfeito e nem utilizá-lo como rota de fuga diante de alguma situação que me gere angústia. Eu instalo, dou like em algumas pessoas e a primeira que der match e responder eu explico como eu faço uso do aplicativo e migro para o WhatsApp, depois desinstalo o app e me disponho a ver e aproximar de fato da pessoa em questão. Tenho tido boas experiências com encontros de muita troca. Já aconteceu da pessoa não estar na mesma vibe e nem curtir muito a minha proposta e não nos falarmos mais, mas tento não correr imediatamente pro app de novo atrás da “próxima”.
Casal maravilhoso vocês! Eu fiquei no tinder por pouco tempo, mas era uma coisa super viciante mesmo, principalmente pela questão de auto-afirmação do match, receber um super like, etc Para mim sempre parecia que estava jogando no celular, como se não fosse pessoas reais (achava isso péssimo, sem sentimentos). Eu conheci várias pessoas interessantes, que não teria conhecido normalmente na minha rotina. No fim, acabei namorando um amigo, alguém que estava bem mais perto de mim que uma escolha x do app.
Adorei o Manu na função da Flor de desconstruir o pensamento hahahaha vcs são maravilhosos ❣️
Manu ahaza demais, todo o conhecimento que tem, consegue transmitir de maneira bem simples, parabéns! E obrigada. A Flor tava mais inspirada q sempre hoje, Ahazou demais tbm. Vídeo pra refletir o que não vejo como mudar, uso sabendo q tô sendo usada e manipulada pelos apps, é difícil direcionar o consumo inclusive, pq sou direcionada pelos algoritmos. Mas em momento de pandemia praticamente não tem outra alternativa pra manter (ou achar que mantém) conexões com as pessoas.
Nossa, eu fiquei um tempo sem ver os vídeos de vocês e tinha me esquecido o quão enriquecedores eles são, me trazem sempre uma visão maior do que a que eu estava tendo
Amo vocêssss, sinto que estou sentada no bar conversando com vcs sobre a vida. Salvaram meu isolamento social.
flor, manu, que vídeo foda! toda vez que a flor fala da galera mais jovem, me dói aqui um pouco hahaha tenho 20 anos e todas as pessoas que convivem comigo normalmente tem mais de 25. essa semana fiz 1 ano de namoro (ele inclusive tem 27), eu e meu namorado nos conhecemos na faculdade 2 anos atrás e sempre achei ele gente boa. aí no começo da quarentena começamos a nos falar muito e acabamos namorando
Eu conheci meu namorado no Tinder e ele me apresentou o canal de vocês que eu amo!
Ficar só depois de passar por tanto abuso, é libertador. Tinder ou qq outro app de relacionamento é uma grande furada a não ser que as pessoas estejam a fim de sexo casual. Ainda assim, acho muito perigoso. Espaço lotado de gente abusadora. Sugestão de tema: os psicopatas nos encontros "amorosos". Beijo procês, casal lindo!
perfeito
acho que o único app que eu consegui desenvolver minimamente conversas a ponto de sair com caras foi o okcupid. o bumble tb é legal... mas acho que a pior coisa depois de ser um cardápio é o silêncio, vc fica feliz de dar match e às vezes até faz sua autoestima subir um pouco, mas depois do match praticamente ngm fala e vc.fica no silêncio total, e aí é uma nova rejeição pq vc sabe que as pessoas não estão conversando com vc pq estão ou esperando matches melhores ou já estão conversando com matches melhores pq é muita energia construir uma conversa do absoluto nada com alguém totalmente desconhecido, tem que valer a pena (seja no caso de quem quer transar agora e quer uma pessoa completamente disponível de cara, ou seja quem quer uma relação e e super exigente com quem vai gastar tempo e energia)
O Emanuel de olho aberto e a Flor de olho fechado kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E você pelo visto de olho aberto também kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
@@fabianosilva3364 kkkkkkkkkkkk
Sim. Muito fofos
Tava com preguiça de escrever, mas acho importante compartilhar com vocês. Eu me mudei em novembro pra Curitiba por causa do trabalho, mas, como estamos em home office desde que eu entrei, to ficando na minha cidade de origem por enquanto. Porém, pra não me sentir numa cidade tão sem nenhum conhecido (fora os do trabalho e da minha pós), o tinder tem sido uma boa ferramenta. Já fiz uma amiga por lá e talvez alguns contatinhos rs. Quanto aos contatinhos, não sei se vão dar em algo, mas é de alguma forma reconfortante pra mim saber que posso ter alguém pra falar sobre coisas de lá, principalmente nessa época pandêmica...
Semana passada na terapia, a psico me disse que eu estava apática, sem o "colorido" da vida. Pensei no último término, mais um enlace neurótico.
Estou refletindo sobre essa apatia, e percebi como tudo realmente fica "colorido" quando a gente tem um amor. A vida fica mais bonita, mais leve, tudo tem mais graça. Até a gente mesmo fica mais bonito, tanto que até as pessoas ao nosso redor notam.
Sempre leio que a gente tem que ser feliz sozinho, que ninguém completa ninguém, que a gente tem que ter alguém para transbordar e bla bla bla, mas eu não consigo ver outra solução para essa apatia, que não seja "um novo colorido", um novo amor.
Eu realmente não sei se é possível isso, porque tenho a impressão de que "A dor do amor é com outro amor que a gente cura" (já diziam Milionário e José Rico).
Tá aí um assunto que eu gostaria de vê-los falando sobre. Beijos, gosto demais de vocês s2
Acho que a gente pode até achar outros coloridos como ir num show incrível, ver amigos queridos, coisas assim, mas viver sem o colorido do amor a longo prazo realmente, ninguém quer. É torcer pra que ele eventualmente venha e, enquanto não vem, nos cuidarmos..
@@foxtrotecho9530 pois é. Logo depois que escrevi esse comentário, me lembrei de uma conhecida que há alguns anos perdeu o marido para um câncer violento que o levou muito rápido. Eles tinham dois filhos pequenos e eram aquele casal de filme, amor da vida. Então foi uma devastação.
Algum tempo depois, ela começou faculdade de gastronomia e praticar fisioculturismo (novos coloridos, né?).
O problema é que, como disse o Manu no vídeo da semana passada, estou naquela fase "não gosto de nada, até as coisas que eu gostava não são iguais mais."
Camis eu discordo, esse tal colorido é criado pelo cérebro, serotoninas, dopaminas. Seria legal vc ver outras fontes de prazer, o amor próprio vem de vc procurar o colorido dentro de você, do que fora. Relacionamento não é a única fonte de prazer. Temos inúmeras.
"eu não tive nem videogame"
Isso explica tanta coisa, Emanuel.....tanta coisa 🤣🤗
E a falta de refri também 🤣😂🤣😂
Hi guys! Tenho 50 anos, e já não tenho encontros partindo do presencial,desde 2015 .já me cadastrei no Pof, Tinder e Happn, foram funcionais, mas de longe o ideal para quem quer vínculo afetivo.Então cansei de ser hamster em dez/2020!
Cara, eu amo as conversas de vocês kkkkk eu e minha namorada fazemos o mesmo.
Parabéns pelo conteúdo de sempre, é muito "gostoso" escutar esse bate papo de vocês!
SUGESTÃO: Falem sobre o saber se separar. Como aprender a hora do adeus que parece tão difícil hoje em tempos de hiperconexao.
Manu, eu tb não tive videogame e só podia ver TV nos finais de semana. Não se sinta só! Tamo junto
Tenho 51 anos e tô usando o Tinder há 15 dias. Pra mim é um cardápio humano, muito estranho. Tentativa e erro. Ainda não consegui nada kkkk. Me sinto um E.T.
Dá um tempo pro app
Eu tenho 52, já usei por um ano e pra mim não serviu. Mas, o problema não é o aplicativo mas os homens .
Tenho 52 e no ano passado, pelo Tinder, em outubro, conheci o melhor cara q uma pessoa poderia encontrar na vida. Muita sorte.
❤️
15 dias é mto pouco tempo...
Quero deixar aqui registrado (nesse mundo efêmero da internet) que eu gosto muito da organização de vocês no quesito títulos dos vídeos! Eu vejo o vídeos de vocês e procuro os temas numa espécie de Barsa afetiva :p
Aaaaaa barsa ❣️ rs .old school
Flor e Manu,
Me divorciei faz uns 3 anos. Depois de estar há 15 anos com o cara do colégio.
O que eu posso dizer, depois dos 30, no mundo de hoje, que as pessoas não são mais tão sociais (saem para lugares onde podem se conhecer organicamente) não é mais tão fácil não depender de aplicativo.
Além disso, as mulheres estão, cada vez mais, se desenvolvendo profissionalmente, intelectualmente entre outros. O que enxergo é que muitas vezes não tem homens acompanhando essa pegada ao nosso redor. Então, ter possibilidade de escolher, nos da uma ferramenta poderosa de não ter que ficar em um relacionamento ruim, com o Anderson da papelaria ou o Augusto do açougue, só porque achamos que não temos outras opções.
Vejo que estamos engatinhando no aprendizado nos aplicativos. Hoje moro na Austrália e passei da fase que o cara é interessante só porque é atraente ou porque ruim com ele, pior sem ele. E sim, me interessa pessoas que tenham valores que podem se alinhar com os meus, que me respeite. E vejo que aplicativos trazem essa possibilidade da experimentação.
Maaaaas, reconheço que passei algum tempo tentando entender, pesquisei como construir perfis que atraiam homens que seriam mais compatíveis comigo.
Agora o que nós precisamos aprender é nos conhecer, nos valorizar, saber o que queremos e aprender a focar em uma ou duas pessoas para dar um tempo de conhecer e ver se elas apresentam características para um relacionamento de longo termo.
E claro, aplicativo pode ser usado como anestesia para nossas carências, mas se bem utilizado, pode ser usado pra buscar um relacionamento saudável, justamente por ter possibilidades.
PS.: Quantas mulheres e homens estão em relacionamento tóxicos e abusivos por acharem que não tem mais ninguém no mundo????
VIVA os aplicativos. E que nos adaptemos o mais rápido possível.
Tinder é péssimo na minha opinião, mais conhecido para pessoas que buscam algo relâmpago e sem compromisso, o chamado aqui “Booty call” mesmo aqui em Sydney, onde eu moro. Tem outros muito mais assertivos. Adoro Bumble e Happn! Sempre tive boas conexões a partir deles.
Ps2.: Não recomendo ficar só no virtual....a ferramenta deve ser usada para acessar pessoas que você não acessaria organicamente. Depois de 2-3 dias de conversas pra ver se faz sentido....marcar um choppinho não mata ninguém (bom, em tempos de pandemia mata) e é aí que a mágica funciona (ou não....hahahahah) pq vc vai em uns 5 encontros pra 1 legal com conexão.
Quero voltar no seu comentário pra comentar algo construtivo que pensei hoje sobre isso!
Acho ótimo vcs fazerem essa pesquisa. Uso o Bumble pq filtra pelo posicionamento político da pessoa.
Esse vídeo foi um dos mais engraçados e realistas que vocês já fizeram KKK não tenho o costume de comentar nos vídeo, mas eu me senti tão abraçada com as verdades que vcs falaram que precisei descer a barra de rolagem para dizer "muito obrigada" 💕💕
eu usei o okcupid por um tempo, porque ele permite responder várias perguntas pra que o match tenha fundamento hahaha e esteja alinhado aos valores e interesses pessoais que eu tenho. eles indicavam quanta porcentagem de identificação a pessoa tinha comigo com base nas perguntas que ela tb havia respondido.
Muito legal esse vídeo, me senti justiçada, rs. Os aplicativos não me atraem nem um pouco, primeiro porque fico impaciente ao "conversar" sem ter a experiência corpórea, segundo pela questão das selfies que compõem o perfil , fico inibida pela ideia de vender minha imagem, de colocá-la numa prateleira para concorrência, enfim, tenho certeza que não seguraria a onda da rejeição massiva.
MDS q vídeo ótimo, primeiramente inveja de quem consegue ficar só. Sobre os aplicativos de "relacionamento", q de relacionamento tem 5% e olhe lá, eu acho q o insta é oq mais me controla, n uso outro e nem quero, essa dependência é muito real inclusive pro prazer, eu sou solteiro e estava querendo saciar esse desejo, mas eu n consumo pornografia e nem quero volta pra isso, e não tenho ninguém e será q é justo chama fulano pra me ajuda nesse ponto? A questão q me pega é q eu preciso de alguém pra isso, ontem foi um dia q eu consegui resolver isso sozinho e dói bom. Tenho trabalhado nisso tudo de dependência e cada vez mais vejo como a gente depende do outro pra tudo, oq é n ruim mas quando n tem ele é foda.
Eu sou bem nova, 21 anos, e minha vida sempre foi rodeada da internet. Por mais que eu concorde demais com o pensamento de vcs, ainda acho que há um sentimento nostálgico na relação de vcs com o passado. Acho que as relações virtuais são sim prejudiciais em vários níveis, mas é importante lembrar que muitas pessoas acabam construindo sua subjetividade com ajuda das redes. No exemplo do interior, muitos adolescentes que não se encaixam naquele espaço, seja por orientação sexual, por estilo ou só por timidez, acabam encontrando espaços de reconhecimento e acolhimento na internet. Eu na adolescência tive muitos problemas por não conseguir amigos na escola e foram amigos virtuais que me ajudaram com autoestima e auto aceitação. Além disso, as redes sociais e até mesmo os aplicativos ajudam (não em todos os casos) as pessoas a encontrarem pessoas mais similares a elas. Ainda pensando no exemplo do interior, vemos muitas meninas do interior sob criações extremamente conservadoras casando cedo com pessoas que elas n tem o mínimo de afinidade, a internet nesses casos da espaço pra essas pessoas descobrirem outras ideias, outras conversas etc. Eu quando adolescente sai com muita gente de aplicativo só pra conhecer pessoas novas (mesmo eu sendo de SP que é ENORME) e hj em dia tenho um namoro monogâmico estável a quase 4 anos e a maioria dos meus amigos é a msm coisa. Então acredito que o dilema é como a geração de vcs que não tiveram acesso a isso tudo desde sempre lidam com essas ferramentas ja que eu sinto que a pressão de estar em um relacionamento, fazer dar certo e etc é muito mais forte nas pessoas com 30+.
Acho q esse tema merece um segundo vídeo. São tantos aspectos. Em tempos normais (sem pandemia) eu sempre fui da rua, saía todo fds. Como não sou padrão de beleza, não ganho olhares, ou seja, funciona igual ao App. Mas no App eu ainda posso colocar uma foto q me favoreça e depois conquistar a pessoa pelo bom papo, o q não aconteceria na balada, por exemplo. A imagem se tornou primordial de uns anos pra cá.
Kkkkkkkkkkk, Anderson da papelaria foi a melhor risada dos últimos dias! Gratidão
o único defeito desse vídeo é que ele acaba, eu poderia ficar 15h escutando eles falarem
Gente, os dois primeiros videos que voces fizeram sobre esse tema me salvou! Eu realmente estava sendo engolida pela frustracao de sair com varias pessoas e nunca conseguir encontrar alguem legal, fora a forma mecanica que eu me portava online e no offline quando o encontro se concretizava, e por dentro eu estava quebrada e lembro e pensar talvez eu seja muito sensivel, mas depois de ver os videos, entendi que o problema nao era eu e as frases que mais me marcaram dos videos foram as seguintes: 'Se isso nao esta te fazendo mal, em algum lugar isso esta te fazendo mal' Emanuel disse e meio que voltou atras, a questao de sermos como objetos e tratarmos os outros como objetos e perdemos a subjetividade do ser e a melhor coisa disso eh de como esse apps estao conectados com o capitalismo. Voces estavam cobertos de razao naqueles videos e acho que um bom conselho seria quem usar o app porque estamos em pandemia, de ser o mais honesto que puder, com o menos jogos que puder, sem desespero, claro! Mas se encontrar alguem legal pra conversar diga o que procura e tente jogar o minimo possivel se o outro estiver na mesma vibe, vai fluir!
Oieee! Eu usei o Bumble e o Hinge. E sim é desgaste, varias vezes eu saia do encontro chorando me perguntando se um dia eu conheceria alguém que me fizesse sentir química e vontade de reencontrar e ter conversas legais, sentir aquela conexao.
Depois de 1 ano e meio eu conheci meu atual namorado no Bumble!
eu senti uma esperança aqui mari, pq eu sou essa pessoa, já senti muita vontade de chorar pós encontros...
@@gabrielefeiten3613 fico feliz de poder trazer um conforto pra vc ☺️ e sabe, qnd vc se sentir sufocada e precisando de um tempo nesses encontros, tudo bem também. Não precisa se forçar a dar match diariamente (eu me forcei muito). Vai conforme os seus sentimentos e oq o seu coração tá te falando ❤️
Eu encontrei o "Anderson da papelaria da minha cidade" no Badoo ... Mais antes fiquei anos transitando por vários apps , todos eles eu arrisco dizer. Foi um alívio ter encontrado o Anderson. Pq sinceramente , não é todo mundo que se sente feliz levando uma vida promiscua , uma centena de histórias de encontros casuais pra contar e o coração sempre vazio.
“Fluxo dopaminérgico totalmente compulsivo” quequéisso, Brasil! Hahaahah
Flor, vc está liiiinda com este penteado!!
Cara, tenho 24 anos, vivi a transição Orkut/Facebook e não gosto de aplicativos de relacionamentos kkkkk minhas relações são todas baseadas no dia a dia. Ex ou ficantes todos eu conheci no dia a dia, nos lugares por onde transitei, faculdade, trabalho, rolê...claro, não vou dizer que nunca usei app, ja usei, porém não gosto! Usei Tinder, happen e bumble. Saí algumas vezes com um cara q conheci no happen e outro do bumble, foram duas experiências legais, mas é isso. Não sinto falta nem vontade de procurar alguém nesses aplicativos. Deixo para viver minhas aventuras amorosas com quem eu conheço no meu dia a dia hahahaha. Agora na pandemia resolvi me acolher, ficar sozinha e digerir processos internos em aberto.
Amo demais essa troca de ideia, loucuras 💖💖
Eleições ano que vem, façam um vídeo falando sobre o que vocês estão sentindo/pensando.
ai não, pelamordedeus!!!
Agora com a pandemia fica muito difícil fugir disso, né... Eu acho que é possível construir vínculos sim, pois além das fotos te uma descrição. Mas só durante a conversa mesmo é que dá pra saber se aquela relação tem potencial pra gerar conexão verdadeira.
Achei muito legal as reflexões. O que me parece é que, com o surgimento do tinder e mídias como o instagram, as pessoas se limitaram a iniciar relacionamentos somente através dessas redes sociais, ficando ainda mais difícil conhecer pessoas "à moda antiga ", impedindo de observar as pessoas próximas de nós, como o "Anderson da papelaria", o que na minha opinião era muito melhor.
Sugestão de tema para o vídeo: como lidar com a superficialidade que o uso das redes nos trouxe para as relações, sendo uma pessoa que gosta da inteireza/intensidade?
Seja isso num relacionamento casual ou não, há dificuldade em passar pela vida da pessoa sem estar ali de fato e no “descarte rápido”.
Até achei que fosse minha sugestão vendo o título hahah
Tá explicado pq o Manu é sensacional. Obrigado pais dele
Instalei o Bumble na sexta!!! Estou me divertindo muito 😂😂
A Mariana do armarinho, hahahaha. Vocês falaram mais aplicativos do que eu imaginava que existia. O Inner Circle, por exemplo, da a possibilidade de fazer login com o LinkedIn o que leva a outra lógica importante: você ter que ser algo relevante socialmente para ser interessante. Falem sobre isso, por favor. Amo cês dois! ❤️
Eu baixei o Bumble ontem e è muito bom pra dar umas risadas, passar o tempo .. Não tenho expectativa nenhuma de encontrar um relacionamento ali rs
Olá!
Tava aqui do outro lado do mundo vendo esse video e me veio ao pensamento: Vcs são pessoas que têm um trabalho atípico. Vcs conhecem milhares de pessoas através do trabalho e são reconhecidos por igualmente tantas pessoas. As suas chances de encontrar alguém são bem maiores do que a do Anderson que trabalha com as mesmas pessoas há anos, q nao tem muita chance de mudar de emprego ou subir na carreira....
Beijos e amo os seus video! Fico vendo aqui da Suécia onde moro ha 20 anos 🙂
A Sylvia Plath já falava desse sentimento um tempo atrás em a Redoma de Vidro:
"Eu vi minha vida ramificando-se diante de mim como a figueira verde da história.
Na ponta de cada galho, como um figo gordo e roxo, um futuro maravilhoso acenava e piscava. Um figo era um marido, um lar feliz e filhos, outro era uma poetisa famosa e consagrada, outro era uma professora brilhante, outro era a Europa, a África e a América do Sul, outro era Constantino e Sócrates e Átila e outros vários amantes com nomes exóticos e profissões excêntricas, outro ainda era uma campeã olímpica. E, acima de tais figos, havia muitos outros. Eu não conseguia prosseguir. Encontrei-me sentada na forquilha da figueira, morrendo de fome, só porque não conseguia optar entre um dos figos. Eu gostaria de devorar a todos, mas escolher um significava perder todos os outros. Talvez querer tudo signifique não querer nada. Então, enquanto eu permanecia sentada, incapaz de optar, os figos começaram a murchar e escurecer e, um por um, despencar aos meus pés."
Que saudade do tempo que não existia celular, nem internet e nem essa chatice que só o que salva é ver e ouvir pessoas super anos 90 como vcs! ;)
a notificação de vídeo que eu gosto de receber
No meu caso é justamente o tal "Anderson da papelaria" que não me quer, rindo de nervoso kkkkk
Eu tenho 34 anos, to no meu segundo casamento e nunca usei o tinder ou algo parecido, em compensação é MUITO comum eu ter que pausar o vídeo de vocês, para ir comentar as coisas que ouvi e pensei com uma amiga, que também assiste o canal. É como se eu não soubesse ver, ouvir, e pensar sozinha, eu preciso que alguém presencie minhas experiências, se não elas parecem inválidas 🥴
eu te entendo! tô tentando evitar e não contar minhas novas ideias, vim aqui ver Manu e flor exatamente por esse motivo
Tem que confiar em você Lubia!
QUE VÍDEO FODA!!!! Falaram do essencial em pouco tempo, exploraram muita coisa! Amei! Grata ❤️
Já criei conta no Badoo, Inner Circle e Tinder. Mas o único que rolou algo foi o Tinder. Então hoje é o único que acesso. Saí de um relacionamento de 13 anos e no meio de uma pandemia me ajudou demais! Por enquanto tenho uma relação boa com o app 😂
Reconheço que, como as outras redes sociais, é projetado pra que você fique mais tempo lá. Inclusive coleta muuuuuuitas informações suas. Mas entre isso e não ter muito como conhecer pessoas novas acabei optando por isso. Até agora me foi muito útil e conheci gente muito boa por lá!
Quando eu morava no interior era bem difícil se relacionar, os boys chegavam em mim no final da balada... (bêbados, já pegando qlqr coisa). Eu só consegui ter um primeiro encontro oficial, qnd me mudei pra cidade grande e foi através do tinder. Por ser uma mulher fora do padrão, eu nunca fui a opção número um dos caras. minhas amigas que eram as paqueradas, e tbm nunca me colocavam como uma possibilidade de ser apresentada pra aquele amigo legal do subgrupo dos amigos.. app facilita pra pessoas tímidas e fora do padrão darem match com os outros. (Apps: Tinder, happn, bumble)
“A gênese das angústias está nas possibilidades.”
Eu usei o Tinder e hoje estou em um relacionamento maravilhoso, com uma mulher incrível, há quase 4 anos ❤️
Amei muito esse vídeo!! Vocês são ótimos! Estava usando o Date do Facebook umas semanas atrás
que vídeo bom! me fez lembrar quando Karnal falou sobre “servidão voluntária” no café filosófico... obrigada, Flor e Manu!
A conclusão que cheguei depois de usar o Tinder foi que, a maioria das pessoas que estão lá tem algum problema e não conseguem ninguém de outra forma e quando conseguem a relação não se mantém. Claro que isso não é uma verdade absoluta, mas dentro da minha experiência consegui identificar isso com a maioria dos caras com quem dei match. Boa sorte para quem for tentar. Cuidado crianças!
Hahaha!! Eu também!! Foi o site do Louvre!! E demorava tipo uns 5 minutos para aparecer um quadro, e eu achava muito rápido!
Eu tenho 27 anos, estou solteira há um tempão, mas tenho muita preguiça desses aplicativos. Já entrei e saí deles várias vezes, mas não cheguei a ter encontros. Não enxergo esse catálogo como "opções", não tenho essa agonia de que estou escolhendo alguém em detrimento de outras centenas de pessoas, pelo contrário, me dou conta, cada vez mais, do quão difícil é me sentir atraída por alguém, mesmo diante de todas aquelas opções, e me bate um sentimento de escassez do tipo de pessoa que estou buscando.
Sinto o mesmo.
Não sei se você também sente isso, mas quando eu vou passando os perfis por um tempo começo a achar que estão se repetindo. Entro naquela fase de que todo mundo parece igual não só na foto como na descrição. Algumas vezes eu começo a pensar que deve acontecer o mesmo do outro lado e eu penso que essa pessoa única que eu acho que sou e que eu busco são inexistentes. Geralmente é quando eu desinstalo rsrs
Me define! 🙁