Gente, sério, os vídeos desse canal trazem reflexões tão profundas... dá uma alegria no coração saber que existem pessoas empenhadas em pensar e falar sobre os afetos e sobre nossas questões psicológicas desse jeito tão carismático e ao mesmo tempo tão técnico! Quanto ao tema do vídeo, eu acho que a gente entrou na "roda do rato", sabe? Estamos meio naquele momento: "quem veio primeiro, o ovo ou galinha?" Ou seja, a tecnologia criou a superficialidade das relações ou as relações superficiais criaram tecnologias onde elas possam se manifestar melhor? Enfim, acho que esse não tem que ser o foco, não adianta a gente ficar tentando responder a essa questão. O que talvez possa, de fato, fazer alguma diferença é tentar descobrir formas de não nos deixarmos ser tomados pela NECESSIDADE COMPULSIVA DE TROCAR, DE SUBSTITUIR O OUTRO. Vejo que o grande combustível da falta de vínculo e profundidade nas relações é a nossa incapacidade de lidar com a insatisfação, com o defeito do outro. É como se sempre existisse uma outra pessoa melhor, que eu vá amar mais em algum canto do mundo (vocês já falaram sobre isso, sobre por que os relacionamentos hoje em dia não duram como antigamente e tal, adoro o tema, inclusive). Eu acredito que a vida funciona como uma espécie de de balança: antes de se equilibrar, ela desequilibra pros dois lados. Acho que vivemos durante muuuuitos anos a repressão, a impossibilidade de trocar o objeto do nosso afeto (balança pesando de um lado), mas hoje, vivemos o oposto, podemos (e parece que DEVEMOS) trocar toda hora, na primeira insatisfação (balança pesando pro outro lado). Acho extremamente perigosa essa ideia de associar LIBERDADE à DESCARTABILIDADE. Isso precisa ser revisto se quisermos achar o equilíbrio da vida. Um grande beijo pra vocês e parabéns pelo canal!
Não sei nem o que dizer sobre esse video. Mas usarei o Avatar pra pensar, refletir, elaborar e voltar depois porque tenho MUITA coisa pra comentar. Seus vídeos são muito necessários....
Eu também ia sozinho, mas isso era muito ansiogênico para mim, porque eu me sentia na obrigação de conhecer pessoas, mas como sou tímido, eu bebia muito para fazer isso e mesmo assim não conseguia. E isso me machucava demais. Aí eu parei de ir.
Também curto muito. Bebo, penso na vida e quando percebo estou conversando com estranhos - Que vez ou outra viram amigos de roles futuros. E que saudade de fazer isso...
Ainda não vi o vídeo. Mas ontem mesmo, desinstalei o Tinder para nunca mais (sim, dessa vez é definitivo mesmo). Algo que me ajudou com essa decisão, foi o que a Flor falou no vídeo passado: "VOCÊS ESTÃO PASSANDO PESSOAS! VOCÊS ESTÃO PASSANDO PESSOAS!" Existe algo mais objetificador do que isso?
Complementando o comentário lido no início do vídeo: o Tinder não foi pensado pra vc sair do Tinder, mas sim pra vc ficar no Tinder e, quanto mais tempo, melhor. Que vídeo essencial. Esse vídeo deveria ser passado no telão em praça pública. 👏🏼👏🏼👏🏼 Forte concorrente ao troféu de vídeo mais importante desse canal.
Tem isso de se sentir mercadoria, mas também de estar construindo um harém imaginário no Tinder (esse entra, esse não entra, esse entra, esse não...) Mas na real acho que hoje em dia apps como esse viraram apenas passatempo. Pouco sai dali.
A maioria realmente quer só curtição. Mas há pessoas que realmente estão tentando encontrar alguém bacana. Eu fui por curiosidade, conversei c vários, percebi que a maioria quer só aventura. Mas conheci um homem diferenciado: inteligente, legal.... Namoramos por um tempo. Pela minha experiência pude perceber que o Tinder é só mais uma possibilidade pra conhecer alguém. É só estar bem atenta (o). Acho que é só mais um meio. 😘
@@andreamsbarbaramachado8567 sabe, acho um perigo esse discurso de "é só estar atenta". Sabe porquê? Não dá para esquecer que é um algorítmo que vicia. E o discurso de estar atenta pode trazer 100% da responsabilidade para nós e, para quem não encontra esse cara diferenciado, é uma pessoa desatenta? É uma pessoa azarada? Desculpa, mas isso me parece discurso de "lei da atração" e eu acho um discurso bem raso. E eu concordo que não são 100% de pessoas querendo curtição.
4 года назад+2
Mas a responsabilidade é 100% de quem instala o Tinder. Ninguém vai se responsabilizar por mim. Quem não encontra a pessoa bacana não encontrou a pessoa bacana. É só isso. Ninguém tem que garantir o felizes para sempre pra ninguém.
@ acho que você respondeu o meu comentário. Se não tiver sido, desculpe-me por responder te marcando. Eu não disse que o Tinder, ou qualquer outra pessoa tem que se responsabilizar por mim. Ninguém vai garantir o felizes para sempre, pra mim, porque eu nem acredito nisso. Novamente, vejo perigo no discurso que foi dado sobre "é só saber procurar, é só estar atenta". Acho que colocar 100% da responsabilidade em quem instala tira a responsabilidade de quem criar o Tinder. E é isso que muitos especialistas estão discutindo, como regular, como responsabilizar. É a discussão que já houve no passado sobre cigarro, sobre bebidas alcóolicas, e suas propagandas de pessoas saudáveis, aventureiras e mulheres objetificadas.
Sobre 'nada criado pelo homem pode ser mais incrível que a natureza", penso como a gente esquece que é parte da natureza tbm. Nos distanciamos tanto da natureza que desaprendemos a valorizar o que nos conecta a ela, o afeto como vocês falaram, e criamos tecnologias que nos distancia mais do meio ambiente e também uns dos outros... Enfim, ótimo vídeo.
Nada é mais incrivel que a natureza......caramba! Em tempos de queimadas e de descartes de vidas indigenas e dos animais, essa frase doeu de tão linda e importante. E sim, somos a natureza, somos parte dela, não deveríamos estar nos tratando desse jeito, não deveríamos estar tratando os outros como mercadoria. Nada é mais incrivel que a natureza, poderia ter sido o titulo desse video.
10 minutos de vídeo e já tô mind blowing: não baseie o seu afeto no afeto do outro, é a sua realidade. Eu sempre fiquei concluindo se uma relação tinha sido boa ou ruim com base no afeto do outro, de ele estar se relacionando com outras pessoas, de ele ter optado por continuar ou não, nunca cogitei pensar que na minha realidade os meus sentimentos devem estar em prioridade.
Oi, gente! Essa observação da flor sobre a natureza me lembrou uma coisa que sempre falo com minhas amigas: é sempre bom lembrar que essa lógica de aplicativos que está MUITO conectado com um Estilo De Vida da megalópole e do capitalismo NÃO É a única possível, muito menos a melhor (eu diria uma das piores rs) pra conhecer pessoas, seja de paquera ou não. sempre gosto de lembrar que igual a cidade São Paulo só existe UMA na América Latina e menos que dez no mundo todo (aliás, quantas coisas produzidas para essas megalópoles são vendidas como universais?). Só no Brasil são mais de CINCO MIL municípios. Não deixemos nos convencer de que esta maneira é potente pq é """avançada""", ela é potente pq estão lucrando com ela. Muito legal esse vídeo!
Muito bom seu apontamento quando a idealização dos espaços tidos como “avançados”, e que na verdade escancaram a desigualdade e apagamento dos corpos. O corpo vai sofrendo seu apagamento concomitantemente a ascendência do ideal neoliberal... E isso afeta totalmente a construção da nossa subjetividade, alimentando o ideal inalcançável. Como a metáfora do caça-níqueis, só que nas cidades, nossa grande rede de relações.
@@alanafagundesvalerio1965 pois é! e curioso que este "avançado" também é atribuído aos territórios que tendem a uma internalização das culturas colonizadoras/imperialistas.
@@luisagabrielag oi, luísa! não sou e levei esta pergunta como um elogio! hahah adoro observar a cidade, amo fotografar os cenários cotidianos que acontecem esta espécie de palco que os territórios são. estou quase me formando na área do serviço social :) esse debate deve ser muito legal na sua área!
Desde ontem, quando vi o vídeo, confesso que me sinto meio triste, melancólico. Já estava pensando sobre as minhas relações há um tempo, mas ontem foi a cereja do bolo. Achei que esse é um vídeo que mexe em questões muito profundas, de verdade. Um monte de gatilhos. Fiquei triste porque eu, naturalmente, tenho dificuldade para me relacionar e isso fez que eu pensasse muito sobre minha solitude aos 32 anos. Ser gay "fora do padrão online" me torna quase invisível e também endurece o meu olhar sobre os outros. Mas eu me entristeci ao refletir o quanto esse padrão online, descolado da realidade, influencia em TODAS as nossas relações, não só nas ditas "amorosas". Aí foi como se saísse um venda dos meus olhos; alterou a maneira de enxergar as (minhas) relações: no trabalho, com os colegas de apartamento, na faculdade... Então, comecei a minha semana meio triste, mas espero que toda essa reflexão melhore a minha maneira de me relacionar no mundo real.
Tocante te ler, vou torcer pra vc ficar melhor, mas olha, acho que o que a gente tem que aprender é ter um bom relacionamento com nossos medos nossas fantasias e tudo que é nosso. Com carinho respeito e responsabilidade, se cuida e boa sorte🎉
Acho que vcs têm toda razão em tudo que foi colocado sobre os apps de encontro, porém tbm há outros pontos a se pensar. Os apps tbm estimulam diretamente o nosso ego, assim como a nossa necessidade de sermos aceitos e desejados, inclusive muitas das vezes as pessoas nem estão interessadas em levar aquilo para o campo físico. Já vi vários perfis do Tinder em que os caras deixam claro que estão ali apenas para colecionar matchs, sem ter interesse em encontros reais. Posso dizer tbm, por experiência própria, que a realidade nos bares, boates e afins é muito cruel pra quem, como eu, não tem o padrão físico que agrada a maioria. Já voltei várias vezes pra casa deprimida pq não rolou nada, ou seja, vc investe o seu tempo em roupa, maquiagem, etc, e acaba não conhecendo ninguém. Acho que isso acontece pq nesses lugares a oferta é muito grande e feita ao mesmo tempo (como vcs disseram, em tempo real). Geralmente, qdo se vê algum possível crush, já há mais umas 15 outras garotas olhando pro cara tbm. Já nos apps, a oferta tbm é grande, porém uma pessoa por vez, o que a meu ver facilita um pouco. Enfim, excelente vídeo! ❤️
Eu adorei o seu comentário pq eu tbm me sinto fora dos padrões "exigidos" pelos gays. Só me chamou a atenção o fato de você mencionar que no App é "uma pessoa por vez", pq eu acredito, definitivamente, que os crushes conversam com várias pessoas ao mesmo tempo... abraços e fique bem!
@@renatocornelsen5482 sim, mas acho que ela quis dizer que na.vids real num bar se um cara de idade dar em cima da menina x não tem como ele dar mole pra menina y ao mesmo tempo, e se.ela for fora do padrão o cara provavelmente vai escolher falar só com a x, excluindo qq possibilidade da y. Já nos app por ele poder falar com a x e a y ao mesmo tempo assim ao menos a y não fica sozinha a ver navios.
Eu entendo a problematização dos apps, acho importante, mas vocês não acham que o problema está mais nos nossos vazios emocionais? O Tinder ou o Instagram podem ser usados de formas saudáveis e produtivas, mas acabam muitas vezes sendo nocivos por conta das nossas projeções. Eu sou totalmente do presencial, mas será que não é muito nocivo também o consumo excessivo do alcool e do cigarro como muleta pras nossas inseguranças no bar? O problema talvez não esteja no alcool ou no app, mas na nossa falta de inteligência emocional. Digo isso porque acho fácil jogar a responsabilidade dos problemas numa coisa externa ao invés da gente se responsabilizar por olhar pras nossas feridas. Concordo que o externo tb nos impacta e os apps tem que ser mesmo discutidos, mas só quis pontuar que tudo pode ser usado de forma construtiva ou destrutiva e que o trabalho interno é o mais importante. Beijo grande, adoro o canal! =*
Em teoria sim, mas na prática muitas pessoas usam de forma compulsiva, não por acaso. Os mecanismos que decidem o que vai ser visto nos apps é automaticamente ajustado para aumentar a atividade no aplicativo. No contexto da pandemia, isto fica agravado.
Tinder pode ser usado de maneira saudavel? Ta maluco?! Isso é liberalismo sexual 100%. Tu acha que a degeneração social, o vazio de existencia (vulgo niilismo) e afins vem de onde? Misericórdia! Que povo NPC!!!!!
@@russoga não sei se entendi o que você quis dizer, mas quis dizer que tenho vários amigos e amigas que tem relacionamentos super legais que começaram no tinder,e são pessoas que jamais se conheceriam se não fosse o app, só isso :)
Já nos primeiros 3 min de vídeo amei a fala de Flor! Os caras q inventaram a bomba agora pagam de bonzinhos... só aí já dava pra parar de ver e pensar horas sobre isso tudo q estamos vivendo. Mas não pararam por aí!! Eita casal porreta! E eu não sabia q hoje o RUclips prioriza cliques ao invés de permanência (estava desatualizada) e isso é gravíssimo. Q conteúdo é possível ser absorvido? Q reflexão é possível? A total desconexão com quem somos e com o q sentimos nos faz ficar a deriva. "Camarão q dorme a onda leva". Vamos dar mais atenção ao afeto. "Somos corpo. Corpo é afeto e afeto amedronta." Desejo q vcs tenham dado um rolê de máscara nesse domingo! Amei o vídeo!! ♥️
“Francamente, isso daqui parece um supermercado de pessoas, mas tamo aí” é a bio do meu Tinder já faz uns anos, tô até meio enjoada mas não consigo achar nada que defina mais. Kkkk, cada k uma lágrima, não sei se de rir ou de chorar.
Que aula sensacional sobre comportamento! Utilidade pública esse vídeo. Ameeeei! Geração -30, é obrigatório assistir. Aos +30 como eu serve de reflexão, atualização e vale a reflexão: no mundo "avatar" onde não precisamos nos preocupar com a chuva, o vento, o frio, o calor... Logo não temos que nos preocupar com o planeta, já que "vivemos" mais tempo no mundo paralelo... E isso convém para "quem" está destruindo nossa Terra ganhando altos lucros com isso ou até mesmo tentando loucamente encontrar uma forma de fugir/morar fora do planeta. Obrigadaaaa por existirem Flor e Manu, por terem criado o canal, amoooo! 🥰
Como sempre ótimas reflexões. Adoro este canal. O Tinder não deixa de ser a versão informatizada da dinâmica das baladas/barzinhos, qdo o objetivo é alimentar um "vício" + conseguir alguém para transar. Numa balada de azaração, as pessoas tbm olham umas para outras se escolhendo entre si. Se concordarem que vão "ficar", na maioria das vezes é por uma satisfação momentânea. Os homens olham para as mulheres escolhendo em quem "chegar" e por vezes qto mais na msm noite, melhor. Isso tbm não seria uma mercadoria? O Tinder meio que trouxe a " facilitação" de uma dinâmica que já existia?
Cada vez mais me identifico como sendo assexual. Tive algumas experiências sexuais (boas, mas não fantásticas) e na verdade não sinto falta de sexo. Atração sexual msm eu não sinto, nem por homem nem por mulher. Nunca utilizei QQ app de relacionamento e acho isso libertador na vdd. Mais do que isso, essa AUSÊNCIA de NECESSIDADE de um relacionamento amoroso ou meramente sexual é mto boa...parece estranho mas cada vez mais chego a essa conclusão. Sou aquariano e dizem que essa frieza é coisa do signo kkkkkk, mas brincadeiras a parte, vendo esse tipo de vídeo, volto a concluir: acho que estou melhor nesse meu cenário de vida do que a dependência emocional que vejo por aí. E não estou julgando, sério...mas vejo q minha realidade é outra e eu gosto...Relacionamento nunca foi um problema para mim (na vdd foi, qdo eu sentia a pressão social para namorar...depois que liguei o f...pra isso...tá bem tranquilo).
Sou aquariana e tb já me questionei se sou assexual... mas na verdade eu curto o toque e tal, não precisa ser com alguém, sozinha mesmo. Acho que aquarianos se adaptam as situaões: tem alguém blz, não tem blz tb. Nos bastamos, algo assim.
Talvez tudo isso explique como tratamos o meio-ambiente e como nos tratamos! Estava pensando como discurso de coach’s “seja sua melhor versão” e de busca espiritual com promessa de iluminação é pra quem não suporta as misérias, limitações, dores, que nós, humanos, carregamos, sentimos! Não vai ter melhor versão que não vai sentir, iluminação que vai nos livrar de nós! Vamos precisar aprender a lidar com tudo isso um dia por vez, pq nem relacionamento amoroso vai nos livrar de nos haver com nós, nosso corpo, nossas marcas. Agradeço os vídeos! Precisamos parar de querer ser escolhidos pra nos sentir amados! Pra mim essa é a chave. Isso ta sendo libertador pra mim. Não é a quantidade de amigos, relacionamento amoroso, que define nosso valor, o que merecemos ou não. Os jogam com muito com esse desejo. É uma “prateleira do amor”, mesmo, como diz a Valeska Zanello. Bonito isso de que somos feitos de afetos e nada é maior que a natureza, que a existência! O valor da vida é a vida em si! Triste como não aprendemos isso, como nos esquecemos, direto, disso! Beijos, queridos!
Eu tenho 30 anos e todos os relacionamentos que eu já tive começaram em redes sociais. Nos primórdios, através do bate papo uol; depois, através do Orkut e o meu atual através do Facebook. Não consigo me imaginar nessa dança do acasalamento de barzinho, acho que eu me sentiria um ET. Sou muito grata às redes que me permitiram conversar de forma tranquila e relaxada onde meu eu pôde se expressar. A internet permite conhecer pessoas filtrando interesses, peculiaridades, o que é maravilhoso. Optar por se relacionar pelo Tinder é um desperdício ao meu ver e acho que o problema não é ser virtual, pois é possível viver coisas excitantes e profundas no virtual. Acho que no fim é uma escolha pessoal pela superficialidade. As pessoas fazem isso na vida real também, é só observar. Adoro os vídeos de vcs, Flor me inspira muito ao ser forte apesar da aparente fragilidade de uma mulher delicada.
Eu também já tive diversas conversas excelentes por redes sociais. Tenho um amigo há uma década e nunca pudemos nos encontrar pessoalmente devido à distância. Se 2 pessoas quiserem de fato, as conversas podem ser profundas e reais. Existem pessoas que querem isso, se aprofundar. E existem os que não querem.
Certa vez eu perguntei pra minha mãe sobre como eram as dinâmicas amorosas antes do fator tecnológico pois isso é algo que eu literalmente não sei. Todos os afetos atualmente são permeados pela tecnologia em algum nível, mesmo aqueles que não se iniciam por meio de apps de relacionamento, ou redes sociais no geral, em algum momento acabam caindo na dinâmica das mensagens, que, por sinal, é bem mais complexa do que um simples enviar e receber mensagens pois envolve toda uma expectativa e um código comportamental próprio, pois quantas vezes não vemos relações serem COMPLETAMENTE questionadas porque um dos envolvidos não responde rápido, ou mesmo sequer começam porque hoje qualquer relação precisa necessariamente se dar também no campo virtual, mesmo que no mundo real ela seja fluida, se não seguir o mesmo padrão na internet, ela automaticamente se torna insustentável. Você se relaciona já esperando o descarte. Não vivemos o presente, não construimos nada. O tempo todos planejamos que papel vamos exercer: o que abandona ou o que é abandonado? O que sacaneia ou o sacaneado? As vezes parece que não há outras possibilidades que não essas. É horrível, mas sinto que estamos mergulhados nisso até o talo. É difícil sair pq se vc assim faz acaba, de certa forma, isolado.
Tudo o que vcs estão abordando desde o domingo passado eu já venho refletindo há algum tempo. Só tenho facebook, o qual fiz só no final de 2016 quando passei pela separação de um casamento, no intuito apenas de curtir e saber dos eventos das páginas dos lugares que gostaria de conhecer ou frequentar. Depois desta separação nunca mais consegui um relacionamento de verdade, e me pergunto até hoje se esta repetição de padrão pela qual venho passando tem mais a ver com possíveis questões de abandono/rejeição (tratados nos vídeos do Manu postados às quartas) que vieram à tona no pós separação ou se com toda esta dinâmica que estamos vivendo, de paranoia, de objetificação, de FOMO, de seeking, de medo de vínculos, de pequenos lutos sucessivos, entre outros temas abordados por vcs. Após a separação me senti como se tivesse dormido e acordado num outro planeta, numa matrix...nem sei explicar...Eu só tive coragem de entrar em app de relacionamento agora no começo da pandemia, talvez devido a não ter conseguido lidar com a solidão total deste período (moro sozinha e passei os primeiros 100 dias da quarentena totalmente sozinha, sem sair para nada), associada a mais um abandono no começo da quarentena. Eu não fazia ideia do que era estar num app e percebi o quanto de ansiedade isso me gerou, o quanto me era estranho e o quanto me sinto inconformada com todos os comportamentos observados (tanto no nível individual quanto coletivo) e o quanto é preciso estar muuuuito seguro de si para não se deixar naufragar neste universo. Contudo, somente agora, tendo passado por esta experiência, consegui pelo menos compreender a origem dos comportamentos no mundo real (de fomo, medo de vínculo, ghosting), os quais foram transpostos do app (ou seria o contrário???). Pela primeira vez alguém conseguiu colocar em palavras minhas angústias. Estas angústias compõem a minha narrativa ao tentar me relacionar com alguém, achando que terei alguma interlocução, mas percebo que defender os vínculos, o eu verdadeiro, etc, isso só tem afastado ainda mais as pessoas. No momento ainda não consegui absorver tudo que vcs trouxeram. No final do vídeo fui me sentido cada vez mais desesperada com esta inflexão civilizatória e só consegui chorar e me perguntar quando voltaremos a ser seres humanos de verdade, reconhecendo e acolhendo todos os nossos afetos, parando de nos maltratar e enxergando a nós mesmos e aos outros como sujeitos. Muito obrigada por dedicarem seu tempo a temas tão relevantes! Grande beijo!
Tem um outro app chamado Nerd Spell que acho mais interessante que o Tinder, pois é voltado pra galera nerd. Não é que seja perfeição nem nada mas achei mais interessante, caso tenha interesse... Bjs!
Quando eu era bem novinha, fiz isso duas vezes, com pessoas diferentes: traí porque achei que estava sendo traída. O que entendo hoje é que essa atitude não se tratava apenas de uma imaturidade por causa da idade, mas de uma imaturidade da qual muita gente não sai e nunca se relaciona de fato com a OUTRA pessoa, mas apenas consigo mesma. É aquela história que a gente sempre volta, né? O relacionamento de verdade é difícil, porque leva em conta um outro sujeito. Sair dessa relação, que é apenas com sua própria imagem, mas não com outra pessoa de fato, é a grande dificuldade que se coloca. Dentre outras coisas, o que parece é que as pessoas procuram relacionamentos porque elas querem que certa imagem delas seja validada. E quando não valida, não serve. Quando esse outro mostra um lado seu que você não quer ver, você descarta. A relação não acaba só quando ele não corresponde à idealização que você fez dele, mas também quando uma idealização que você fez de você mesmo se quebra. Esse é um mecanismo quase que "natural" (muito entre aspas), e é muito difícil conseguir sair disso, ou sair mais ou menos, porque não sei se é possível sair completamente. Pra mim, levou muito tempo de análise e terapia pra que eu percebesse isso, e essa é a primeira vez na minha vida que eu tô em uma relacionamento em que eu realmente enxergo meu parceiro como essa outra pessoa que eu não posso e não quero aniquilar ou controlar e que também não quer ser aniquilada por mim (o que acontecia antes era que os homens acabavam se submetendo às minhas vontades, mesmo sem que eu percebesse). Claro que no começo foi difícil justamente por isso, e foi difícil pra nós dois, mas pra mim não tem nada melhor do que saber que tenho uma outra pessoa ao meu lado, que eu enxergo e amo de verdade, e não alguém que está apenas a serviço do meu próprio ego e/ou que me usa dessa forma de algum modo (já que eu também estava ali pra servir como validação da imagem desses homens).
Ah que saudades eu tava de ver vocês! A pandemia revirou tudo por aqui (como pra todo mundo, né?), daí fiquei ausente, mas queria dizer que estou assistindo e amando os novos vídeos! Queria também acrescentar com uma observação: o mundo dos aplicativos são de fato a criação e a manutenção de avatares. Como sou professora, estou trabalhando em casa e se antes meus avatares eram mais relacionados às trocas interpessoais (amigxs, familiares e paqueras), agora há a necessidade (e o adicional) de se manter um avatar profissional...isso tudo tem me desgastado muito. Adorei quando a Flor disse sobre o tempo suspenso, pq é exatamente isso! Não tem tempo nem espaço reais, a qualquer hora se recebe e se espera mensagens, e eu tenho sentido que responder as pessoas (quaisquer que sejam) virou uma tarefa a ser ticada do meu dia-a-dia. Ou seja, virou uma obrigatoriedade sem fim. Se me falta energia por tantas vezes para trabalhar nessa lógica, imagina pra interagir em termos afetivos e de suposto lazer...a gente vai se esgotando em meio a tanta (des)conexão...
Gente, eu me sinto folheando um cardápio ao usar o Tinder. Isso me é assustador!!!! Já cheguei numa fase de achar que ninguém iria "me querer" só pq não conseguia dar um match , isso pq não sabia usar o app e só descobri depois. Mas aí eu aprendi a usar e não conheci ninguém que rolasse algo legal. Desisti e acreditei no ranço que eu já tinha. Tinder nunca mais!
Eu também me sentia assim. Até que comecei pensar que a gente também analisa os outros por catálogo. No cara a cara as vezes é uma imagem no fundo da festa, um jeito de falar com o garçom, qualquer coisa que chama a atenção. Nas fotos e na descrição também pode acontecer. Entendo o cansaço e o receio. Tá nos meus registros de instala e desinstala o app, nesse ciclo infinito
Nossa.. esse medo de ser trouxa é antigo.. mas hj tudo é monitorado, e tem esse efeito paranóia q vcs falaram.. Lembrei de qdo tinha 14 anos, 30 anos atrás, na escola, uma amiga contou q o namorado terminou com ela pra não ficar de trouxa, pq um amigo em comum contou a ele q ela pensava em terminar. Me faz pensar então q cada vez mais falta honestidade, ser verdadeiro nas relações(com o outro e com nós mesmos). E tb sair desse ranço de competitividade.
Antes de fazer meu comentário quero deixar registrado o quanto é um prazer ouvir as reflexões dos dois, venho aqui sempre empolgada pra navegar junto com vcs. Com relação a esse vídeo, queria pontuar que acho q vcs estão fazendo uma coisa que fazemos sempre ou com frequência: achamos que todos que estão a nossa volta estão no mesmo contexto que a gente.Voces vez ou outra falam do bar como local de encontro, mas existem pessoas, a exemplo de mim, que não estão nesses espaços, ou nos demais ambientes onde a paquera se dá de forma comum, há as exceções rsrs ou como diria Miller "Só há exceções a regra", e isso faz com que o app de encontro seja um espaço viável para os encontros para pessoas como eu, concordo que os app tendem a objetificação entretanto acho que é também um espaço alternativo tal qual o bar para que o encontro seja viabilizado.
Processo "dopaminérgico". Que fantástico parar, sair desse mesmo processo, ver vcs dois falando, e aprender muito, inclusive uma nova palavra/conceito.
Adoro os vídeos de vocês e me fazem refletir muito! já utilizei esses apps de relacionamento e eu sou a pessoa q se sente "trouxa" pq me apego a uma pessoa, não consigo e não gosto de manter vários contatinhos ao mesmo tempo. Essa questão sobre o meu afeto não ser invalidado pelo o do outro me abriu os olhos e é muito difícil não se sentir "traído" quando você só está conhecendo alguém e não tem nada definido, eu crio muitas expectativas e achei q o último crush fosse diferente até ele dar match com a minha irmã depois do nosso primeiro encontro, fiquei no chão quando ela me mandou a foto e eu disse q era a mesma pessoa, ela não tinha reconhecido na foto q eu mostrei, ao mesmo tempo foi bom por me trazer de volta a realidade e lembrar do q vocês já falaram sobre q no início, quando estamos conhecendo alguém a pessoa é muito mais as nossas expectativas do que quem ela realmente é. No fim não temos controle sobre nada, nada é garantido e a segurança que sentimos com esses apps é falsa.
Isso em relação a temporalidade que o Manu falou é sim muito pertinente porque quando fiz a experiência de excluir todas as minhas redes, senti meu tempo sobrando e o foco melhorou muito. As redes possuem mecanismos perigosos porque estão manipulando e modificando comportamento humano e com certeza como a Flor disse, jamais serão tão incríveis como a natureza da qual fizemos parte e tanto nos afastamos. Parabéns pela reflexão!
Vcs são maravilhosos, mto obrigada por esse canal de abertura de pensamento e diálogo. Eu fico assustada com a era que estamos vivendo com as redes, e falta de envolvimento verdadeiro. Esses debates são muito importantes. 🌻
Os vídeos de vcs podem ter duas horas, sempre vou assistir, porque realmente te faz pensar sobre muitos sentimentos emoções.... E óbvio vcs são muito divertidos, sinceros...❤️🍀❤️☕️☕️☕️🌷🌷🌷🌷🌷
Sou muito tímida e não saio muito de casa, então sempre achei o tinder uma ótima opção pra mim, pois na maioria das vezes não consigo iniciar conversas, flertar etc. Mas depois de 6 anos de idas e voltas do aplicativo e de ver o vídeo sobre O crush e o problema dos vínculos, decidi deletar. É realmente como vocês falam, mesmo eu me relacionando com alguém já fico na espera de aquilo não vá dar certo e apareça alguém melhor. Mas percebo que isso não tem fim. Sempre vai existir alguém melhor (e pior), que acabo dando pouca atenção pros vínculos que eu já criei. Obrigada, Flor e Manu! Seus vídeos sempre me fazem refletir muito. Amo vocês
Venho refletindo sobre os questionamentos trazidos nesse vídeo há algum tempo, principalmente sobre o meu próprio comportamento no "mundo online" que, várias vezes, é comparativo, competitivo e de descarte. Vi que esses meus comportamentos são defensivos e é a tal criança interior ferida pensando e agindo no lugar da adulta que executa tudo sem questionar. Olho ao meu redor e eu vejo tantas pessoas não questionando nada, apenas se defendendo... Acho que o "problema" é justamente esse: é cômodo demais continuar na imaturidade e esperar que o mundo mude pra agradar a mim, sem que eu precise fazer nada pra isso. Ceder às "modernidades" é mais fácil. Projetar um app que me permita agir de forma defensiva, me comparando, competindo e descartando, pra eu me sentir confortável é mais fácil. A vida numa cidade grande e longe da observação dos ciclos da natureza colabora muito pra eu me desconectar da minha própria natureza, do meu corpo. É f**a. Acho que tem um estímulo de dualidade que vem de todos os lados, também. Tudo, necessariamente, tem que ser classificado com bom ou ruim, por exemplo. Aí os comportamentos defensivos ganham embasamento pra acontecer e dá-se início um ciclo infinito. É difícil sair disso e ir pro mundo real e enxergar que os acontecimentos do mundo real são o que são e que classificá-los em qualquer categoria de uma dualidade é limitante. Questionar é desafiador. E, ah, as dicas da Flor ao fim do vídeo são valiosas!
Achei super válido os argumentos de hoje, pois vivemos em uma coisificação do outro e em constante desvio de afetos, onde muitas pessoas estão tão ensimesmadas que ao menor sinal de frustração ou de vivência com o outro , faz com que desapareçam e busquem uma próxima pessoa. Nada se constrói e tudo é muito superficial e insosso. Dizem que são relações líquidas que tomam o formato que as pessoas quiserem, mas o problema é que ninguém consegue conciliar formatos válidos para ambos, então tudo evapora-se. Não é mais líquido, é gasoso!
Flor e Manu, Terminei o vídeo e todos os pontos que vcs trouxeram são coosas que já me acompanham há tempo nas minhas reflexões e que cada dia de pensamento, vídeo assistido do canal de vcs e leituras, eu vejo, que pra mim, todas essas criações de app e o funcionamento do algoritmo só tem o objetivo de gerar dinheiro, o pessoal do vale do silício além de infelizmente se acharem deuses e quererem nos controlarem também só querem o nosso dinheiro. O tempo que gastamos vendo vídeos compulsivamente com várias propagandas no meio é a forma de eles gerarem mais lucro. E é isso que se baseia no final, mais dinheiro aos capitalistas donos das plataformas. É preciso burlar mesmo os apps, desligar, ficar off, e o que for possível para diminuir o sofrimento. Pois eu como mulher me sinto em uma encruzilhada muito doida, todos somos mercadoria como classe trabalhadora, mercadoria de possível relacionamento em app, mas eu também sou uma mercadoria em um barzinho pois a mulher em si é vista como uma mercadoria. A minha questão é: o quando vamos parar de vermos seres como mercadoria? Vamos elaborando. Beijos com carinho!
Obrigada amores....Somos humanos ...e nos querem Avatares ...Eu escolho o poder da Natureza...Bora respirar ;trocar fluídos ;olho no olho...Nada substituirá a presença .O isolamento social tem demonstrado isso.Estou de ressaca de lives,reuniões e aulas online.Saco cheio disso.Prefiro descer no meu prédio e olhar pro céu em silêncio...Bjo grande casal bonito🌻🌻
de fato, muitas reflexões importantes nesse vídeo! mas queria comentar especificamente essa parte de como essas tecnologias também mudam a gente, nossos afetos, como sentimos e essa dinâmica toda. me pergunto como a pandemia também já tá mudando isso. eu sempre usei o tinder e já tive encontros interessantes por lá, mas sempre foi um uso muito secundário à vida real. agora, desde o começo da quarentena, eu tenho usado o app mais do que nunca. e é muito irritante porque todos esses problemas que vcs citaram ficaram muito mais evidentes. porque agora que não tem mais o barzinho e essa 'vida real', parece que o que sobrou pra conectar gente, pra conhecer, pra interagir, foi isso. e de verdade? me sinto desolada com essa perspectiva.
Uma conversa super válida para o momento, ainda mais em tempos de pandemia. Pensei também em como montamos uma bio "perfeita" e ficamos um bom tempo com ela, as vezes quem vai nos conhecer já não vai encontrar aquela mesma pessoa descrita na bio, porque sempre estamos mudando. Flor e Manu vcs arrasaram mais uma vez!
essa parada da mudança do algoritmo também afeta tanto a gente, no sentido dos cliques serem mais importantes do que a permanência, coisas mais imediatas e explicitas sao muito mais disseminadas, um desenvolvimento de diálogo fica cada vez mais complicado. politicamente, é oq fica explícito quando um parente te joga uma fake news esdrúxula e quando vc vai destrinchar e tentar conversar normalmente "ah nao mas vc fala muito, nao tenho paciencia pra ler tal coisa, ver outra" etc
Adorei as dicas, Flor! 😂 Só troquei meu último celular quando ele não respirava mais mesmo, só funcionava na base da pancada... aí tive q comprar outro q já tem 3 anos de uso!
Exatamente, que video excelente que vocês fizeram ! Obrigado por isto! E aproveito para trazer um complemento a isto exposto.. A busca pela facilidade, pela falta da realidade e de diminuir esses choques que vocês falaram, acaba por eliminar completamente o poder de autodeterminação que a pessoa possuí sobre a sua vulnerabilidade. Em qual sentido? Eu me apego muito ao que a Brené Brown fala sobre o poder da vulnerabilidade, que ao tu compartilhar teus momentos de insegurança, de insucesso ou de pensamentos conflituosos, tu estás sendo mais forte e mais seguro sobre as coisas do que de fato tu seria se tentasse omitir ou se vincular. O tinder foi criado e proporcionou a "eliminação disto" e acredito que a maioria das pessoas se encontra no Tinder buscando inflar o ego através dos likes, a busca de não se sentir vulnerável, de passar para um amigo responder por ti a uma garota. Algo bizarro e algo viciante, que faz com que as pessoas criem e sejam coisas que elas não são, perdendo a sua essência e sua identidade. Recomendo assistirem ao documentário da Brené Brown no Netflix sobre isto e novamente, parabéns pelo fantástico vídeo, inclusive, coloquei para o pessoal do grupo de amigos e amigas para debatermos em um próximo encontro o vídeo de vocês e este assunto! Parabéns!
Sobre o lance do eu te amo: pra mim, é essa lógica de se construir a partir do outro, né. No yoga se fala muito que aquilo que a gente sente e faz é nosso, nossa responsabilidade e o que outro sente ou faz é do outro. Não diz respeito a mim. Inclusive as expectativas que projetamos no outro. É um processo para minha mente ocidental, mas para mim, faz todo sentido. Ex.: Se o outro me trai, ele está traindo ele mesmo, traindo o acordo feito por ele, a traição diz respeito a ele, não a mim. Ele que se colocou em um acordo que não consegue cumprir, ele que precisa mentir ao invés de viver a sua verdade. É claro que não é simples na prática. Quando alguém diz que te ama a gente se enche de ego, mas o sentimento é dele. Nós despertamos isso no outro, claro, mas a capacidade de sentir está nele. Claro que estou falando a partir do meu contexto, e sei que existem inúmeras nuances de violência patriarcal que não poderiam simplesmente seguir essa lógica.
Flor, às vezes tu é chata pra carai(me vejo em vc),mas quando vc disse que nada pode ser mais incrível q a natureza mexeu aqui dentro e chorei, às vezes vc é legalzona💕editando pq comentei assim q a Flor falou e agora no final o Manu fez a observação sobre a fala dela✨q mais pessoas sejam tocadas..
Estou em um momento que estou de certa forma caindo em si e buscando entender, com os seus vídeos inclusive, certos aspectos psicologicamente importantes da minha vida... Pq estou em um cenário em que me pergunto se estou depressivo, se estou de luto ou se "é uma fase" kkkkk e seus vídeos são incrivelmente explicativos e profundos! Obrigado.
Gratidão!!! Vídeo excelente! Reflexões profundas! Valeu a pena não seguir a lógica do algoritmo e assistir até o final!!! E me identifiquei com várias coisas: a crítica aos EUA, a questão dos vídeos da moda na Netflix, o encantamento com a Natureza, o celular velho (chega a ser perigoso, pois já tive o celular recusado por um ladrão em um assalto; a "sorte" foi que ele não me agrediu por isso.) Muito boa essa visão de ficar com o celular até ele não nos aguentar mais! Sobre O Dilema das Redes, apesar de ser vídeo da moda, gostei. E valeu a dica do cara do dread de largar o aparelho e ir viver a vida lá fora, pois a vida é boa.
Avatar!!!! Genial!!! Sério, que alegria assistir esse vídeo. Vcs não sabem como eu respirei de ver que vcs enxergam tudo isso e ainda conseguem falar tão objetivamente sobre o assunto. Maravilhosa a forma como vcs se complementam. Evoluem juntos! Isso nenhum celular oferece. Flor, eu super me identifico com vc! Em muitos momentos, eu me enxergo em ti! Choro de rir. Gratidão por ter o privilégio de assistir vcs pensando comigo. Beijão!
flor amigah, vc eh maravilhosaaaah!! s2s2 to aq de cara com esse vídeo, vcs são brilhantes os aplicativos separam a gente do real da troca (me sinto espectadora) * ilusão de controle: me peguei pensando muito nisso, o instagram estava sendo muito doentil pra mim. eu tive que da uma parada pq tava me sufocando, eh uma sensação de que vc sempre tem que ta sendo o seu melhor você, a ser humana ideal, sem erros e oscilações. to de boaaa desse aperto de mente, parei (não sei até quando, pq é um vicio e vicios levam tempo para cura). aaaai esse video ta super espiritual!! eu amei! são muitos os planos que acontecem quando estamos presentes. somos corpo, mente, espirito. ta tudo integrado! corpo = afeto concordo super com a flor que não há nada que possamos construir que seja mais poderoso que a natureza!! afinal somos parte dela, parece que o ser humano esquece que é bicho também. estamos aqui, no presente (mesmo que as vezes em estado de alerta e turbulência) interagindo com as árvores, com as plantas, uns com os outros (por mais que evitem). então poluir o mar, por fogo em florestas, tacar concreto em tudo é um processo de autodestruição de nós mesmos. a vida não é linear! saímos desse plano ilusório, vamos olhar kkkkkkkkkkk vei, eu sempre deixo meus celulares só a misericórdia divinah. penso do mesmo jeito flor!! meu notebook mesmo parece uma espaço nave, tem horas q penso que ele vai decolar... kkkkk mas sigo nele, resistenciaaa! perdoa a maluquice do comentário, é que tive que ir pausando e escrevendo. muita coisa dita, muitos aprendizados e opiniões partilhadas!! obrigada pelo vídeo, adoro o canal de vocês, chic demaissss! brilham mt, é bom sair desse lugar de espectador e ir pra um lugar de troca, real e sincera. acho que dessas formas a gente consegue ir driblando o sistema e buscando sempre o estado de sentir no presente!!
Flor, entendo sua revolta com a galera que "criou a bomba e agora ta querendo ser ético", mas acho que é importante falar sobre e tentar gerar alguma mudança, não? Não sei o real objetivo deles por trás do doc, mas me causou um questionamento importante sobre como utilizo as redes sociais. E apesar do questionamento ser incomodo, é sempre bem vindo
Eu sempre acho que eles (os donos do capital querendo ser éticos) só querem mesmo é achar outras coisas para vender a partir de uma insatisfação, inclusive um documentário sobre a insatisfação. Me parece sempre uma pesquisa de mercado essa "preocupação" deles. sei la, qualquer coisa que vem do capitalismo e dos donos do capital eu desconfio
@@dzrre_ vi numa outra rede social um comentário que esse documentário seria uma jogada da Netflix de ataque às Big Techs já que Netflix também "concorre" com os apps e as redes sociais pelo nosso tempo. Achei que fez sentido.
@@dzrre_ justamente. Gostei do documentário, achei que explanou bem sobre o tal algoritmo, mas percebi que ele se encaminhou para a proposição de soluções individuais, além de ter evitado mencionar o nome Trump a todo custo (fiquei esperando a menção, mas não rolou). Estou tentando me afastar das redes - principalmente do Instagram - mas sair não faz com que elas parem de me afetar. Não tenho Tinder, nunca tive, mas a lógica "Tinder" de busca faz parte da minha vida. É um problema coletivo, fruto de um sistema que visa gerar lucro e mais adoecimento. Ninguém quer assumir que não dá para melhorar o capitalismo. Não adianta só desativar as notificações.
Acho que com esses apps de “paquera” a gente acaba se acomodando. Todo mundo fica com medo de se arriscar. Conversar/flertar on-line não é se arriscar. Sem contar que na rua a gente até “ escolhe “ as pessoas para tentar alguma coisa, mas, podemos mais ser convencidos por outros incentivos e acabar saindo da nossa zona de conforto. No app, além de você escolher pessoas dentro da sua zona de conforto (pq o app já é isso), é mais difícil você ser convencido de que pode “escolher” pessoas fora do padrão, por exemplo. Ou fora do nosso padrão. (Tá aí outro assunto importante para abordar: todo mundo tem seu padrão físico de pessoas, até que ponto isso é bom? E é bom?)
Por outro lado, pessoas muito tímidas gostam bem nesses aplicativos, pq ali elas conseguem chamar alguém pra conversar sem tremer, sem gagejar. Sabe? A sociedade passou a ideia de que é um fracasso você se mostrar tímido, vulnerável no “jogo da conquista”. Se você se mostra tímido parece que você está dizendo pra pessoa que ela importa muito ou que você é um fracasso, um loser. O que é estupido, mas é assim que é.
Mesmo sabendo que depende muito de mim, é ótimo saber que se tem gente assistindo eu não sou o único que está sofrendo com os app de relacionamento. E isso oferece uma luz de que mais cedo ou mais tarde mais pessoas vão acordar para isso. E quem sabe seremos mais pessoas e menos avatares... 🤔 💙
Assisti alguns vídeos de vcs meses atrás. Voltei por curiosidade. Ou melhor, o algoritmo me direcionou pra cá. Impressionante que esses últimos temas desenvolvidos aqui tem tudo a ver com o que estou vivendo nessa quarentena ("romances" complicados e solidão). E também tudo o que ando questionando: as novas formas de relacionamento, a falta de sensibilidade com os afetos à distância, o descarte do outro e etc... muito bom. Acrescentou bastante.
Excelente essa reflexão (adoro o trabalho de vocês). Essa coisa da presença do corpo é muito significativa, né? Sempre penso que o whatsapp faz esse "assalto": vc está em um lugar com o seu corpo, tentando prestar atenção em algo. De repente você pega o celular pra ver as horas acaba entrando no whatsapp e de repente se vê engajado em uma conversa com várias outras pessoas em uma sala que você a princípio nem pensou em estar e deixa de ser uma presença naquela onde seu corpo de fato está (famosa cena da pessoa zumbi mergulhada no celular que não consegue perceber alguém gritando seu nome. De fato, apesar do corpo, a atenção/presença da pessoa está na situação virtual. E corpo só temos um, né? (ainda). Se você considerar que podem te adicionar em um grupo antes de você saber, vc pode estar ocupando um espaço/sala virtual no qual o seu corpo nem sabe que está! Isso é muito louco. Penso que em uma distopia em que nossa alma seja totalmente fragmentada (referência a harry potter, temos), vão inventar um jeito da gente raciocinar em diversos espaços ao mesmo tempo. Aí meu amigo vai ser a precarização do trabalho velocidade 5 pq uma mesma pessoa poderia ocupar vários cargos ao msm tempo. Enfim, já me alonguei, beijos, parabéns pra vcs e mt mt mts abraços apertado
Que alegriaaaa ver esse video! Falei sobre isso hj com um amigo! O app objetifica o ser e cria “avatares” que não condizem com a realidade ... online é fácil ser o que a bio diz, mas é impossível sustentar algo que não é verdadeiro. Eu confesso que sai do app depois que comecei a aprofundar no meu auto conhecimento.
Agora percebo que tenho uma autoestima parcialmente boa, pensava que era totalmente destruída. Eu sou o que tiro meu tiro de campo sem julgar o desejo da pessoa e entender que meu sentimento por ela não tem relação com o dela ser totalmente igual ao meu, porém também não me sinto nos requisitos de ser amado, e é isso que acaba com todas as minhas forças...
Pensei em comentar em vários momentos do vídeo, mas tava tão interessante que não consegui parar. Um dos vídeos mais importantes do canal, sem dúvidas. Eu uso o Tinder, estou solteira, em home office, desde março só vou pra mercado, farmácia e mais recente visitar um ou outro amigue. E aí a questão q fica, permanecer sem ninguém até achar uma vacina ou me render a essa rede social tão tóxica?! E aí vem a doidera, e meus afetos, como ficam sem nem o mínimo de troca, q pelo menos no App tenho a ilusão de ainda existir? É um rolê bem problemático, mas deu uma piorada desde o início da pandemia. No mais, amei demais o vídeo, vcs complementando as falas um do outro, uma sintonia boa demais de ver. Bju gente!
Que vídeo maravilhoso!! Só consegui pensar nas leituras do livro "Saber cuidar - Leonardo Boff" e "Ideias para adiar o fim do mundo - Ailton Krenak" que escancaram esse distanciamento que a gente vem tendo com a natureza se achando algo a parte quando na verdade também fazemos parte dela e ao invés de nos humanizar estamos humanizando o "tamagotchi" no caso o celular/maquinas.
Vocês me preenchem, me fazem refletir por isso eu sempre fico até o final....mas o que me buga é que o algoritmo que me trouxe vocês. O algoritmo nesse sentido foi bem sucedido até certo ponto. E eu sempre quero mais... mas quero mais de vocês rs
Eu realmente não sou dessa geração Tinder, tô num relacionamento a quase 9 anos( 7 namoro e 1 e meio casamento)! E estamos juntos a base de muitas conversas, combinados, muitos choros, frustrações e felicidades ( tava esquecendo rsrs) isso sem dúvidas precisa de muito olho no olho e jogo limpo com nossos sentimentos!
8 minutos de vídeo e vocês já colocaram uma das questões fundamentais de relacionar-se... Queria mandar uma mensagem de voz em agradecimento a esse vídeo! Escrever não é suficiente ☺️ Total concordo com as colocações de vocês e que fundamental essa questão de valorizar o seu afeto e seu próprio amor além do amor próprio 🎈 isso é lindo e necessário, não sei me relacionar diferente. Não deveria importar tanto quem diz eu te amo primeiro e é fantástico dizer eu te amo sem esperar ouvir em troca... já fiz isso, não ouvi no mesmo momento e recomendo ... foi maravilhoso ✨🌷✨
Sobre os apps e relacionamentos, acho que vocês vão achar interessante uma série francesa da netflix (desculpe kk) chamada Osmosis. Na série é criado um implante pra substituir os apps de relacionamento. Um pequeno spoiler é que o implante promete "unir almas gêmeas" revelando o rosto da pessoa que seria o "match perfeito" quando o usuário está num estado mais """"elevado""""
Primeiro video que vejo de vocês e achei muito bom! E sobre a tecnologia, eu vejo mais que ela vem pra resolver alguns problemas mas acabam criando outro, que posteriormente pode ser resolvido com a tecnologia, isso cria meio que um ciclo infinito.
Eu parei com o tinder há algum tempo e me sinto muito melhor. Até pq nunca parei de usar um tinder e falei "uau, me sinto muito melhor agora" era sempre frustrante e vcs são maravilhosos e estão certíssimos
mds esse vídeo me representa TANTO, eu sempre prefiro o ao vivo, nos apps não funciono de forma nenhuma, servem apenas para mostrar minha existência e quebrar um gelo para quando vejo a pessoa pessoalmente
Maratonei seus dose diária e seus demais vídeos. E estava no "App do dedinho" também. Ate que conheci alguém legal e escolhi naturalmente sair do App e me permitir viver algo. E tem sido muito legal essa decisão. Mundo novo, mas esta valendo a pena.
Tem q rolar o app floremanu só para analisandos rs! Concordo gente, que loucura td isso que estamos vivendo, vivo trabalhando isso em terapia, minha resistência ao novo normal das relações 😩 é frustrante pensar que não vai melhorar, eu q vou ter q me acostumar
Flor, tem um livrinho infantil que se chama Lolo Barnabé, da Eva Furnari (ilustradora incrível). Acho que é um resumo do que você falou sobre a nossa impressão de superioridade por criar tantas coisas e ao mesmo tempo da falta (sempre a falta, né?), que a gente insiste em preencher com qualquer coisa divertidinha. Acho que vale a pena ler, nem que seja só pra admirar a história e pensar que sempre dá pra criar ferramentas pra se sensibilizar. Um beijo :)
Flor, Manu. Agradeço. Vcs são meus amigos com que posso conversar essas coisas - msm sabendo q vcs n estão me ouvindo em tempo real haha É bom ouvir/ver vcs. Faz sentido p mim. Se desse, eu estaria realmente bem aí na hora q vcs gravam p gente papear. É um "como se" q me afeta positivamente, assim direi. Abraços.
Acho ótimo como vocês continuam o tema do vídeo anterior com base em comentários e tal... o nome disso é debate. Isso é a anti-lacração, é não terminar as questões importantes.
Sensacional esse vídeo e o ultimo, relacionando com o enlace neurótico. Algo interessante que vocês falaram foi sobre "ah se quer sair com fulano, saia por que você quer e nao porque o outro quer estar com você" mas estando nessa lógica, pra mim, o outro ta sendo só um objeto de desejo, tal como vocês disseram: eu trato como mercadoria. Sendo assim, acredito que meu afeto para com o outro, está diretamente relacionado em como ele me afeta, então se a pessoa quer estar comigo o que eu sinto em relação a ela, é uma coisa; se não quer estar comigo, isso vai me atravessar de outra forma e se refletir no meu afeto. Dentro das relações, pra sair do campo objetal e nos tratarmos como seres subjetivos, acredito que estamos sempre em uma dinâmica dialética, onde eu te afeto, vc me afeta e nossa relação se da a partir disso, em como lidamos e o que fazemos com os nossos afetos e o do outro para com nós. Construo hoje minhas relações a partir do casual com afeto haha não é sobre quantidade de tempo juntos, mas sobre atenção e presença.
É sempre sobre a gente, nunca sobre o outro... Isso é libertador ✨ Amo vocês Flor e Manu, o conteúdo é de utilidade pública! Em tempos de quarentena o app se tornou um meio, mas ele não pode ser um ciclo vicioso. É ponte! eu considero assim, e depois de relutar, passei a usa lo, mas o ponto é desvincular. Trazer para a consciência, o quanto somos manipulados o tempo todo. Porque não tem revés mesmo. O importante é saber o quanto estamos nos "fudendo."😂 Flor você é de mais! Porque encontrei uma pessoa que também pensa assim e corresponde ao meu "objeto de desejo. " 😂 Beijosss
Lembrei de uma poesia que escrevi um tempo atrás... "Tenho mestres que me ensinam e me dão essa lição: em tempo de parecer e aparecer, ser é ação e revolução"
Gente, sério, os vídeos desse canal trazem reflexões tão profundas... dá uma alegria no coração saber que existem pessoas empenhadas em pensar e falar sobre os afetos e sobre nossas questões psicológicas desse jeito tão carismático e ao mesmo tempo tão técnico!
Quanto ao tema do vídeo, eu acho que a gente entrou na "roda do rato", sabe? Estamos meio naquele momento: "quem veio primeiro, o ovo ou galinha?" Ou seja, a tecnologia criou a superficialidade das relações ou as relações superficiais criaram tecnologias onde elas possam se manifestar melhor? Enfim, acho que esse não tem que ser o foco, não adianta a gente ficar tentando responder a essa questão. O que talvez possa, de fato, fazer alguma diferença é tentar descobrir formas de não nos deixarmos ser tomados pela NECESSIDADE COMPULSIVA DE TROCAR, DE SUBSTITUIR O OUTRO.
Vejo que o grande combustível da falta de vínculo e profundidade nas relações é a nossa incapacidade de lidar com a insatisfação, com o defeito do outro. É como se sempre existisse uma outra pessoa melhor, que eu vá amar mais em algum canto do mundo (vocês já falaram sobre isso, sobre por que os relacionamentos hoje em dia não duram como antigamente e tal, adoro o tema, inclusive).
Eu acredito que a vida funciona como uma espécie de de balança: antes de se equilibrar, ela desequilibra pros dois lados. Acho que vivemos durante muuuuitos anos a repressão, a impossibilidade de trocar o objeto do nosso afeto (balança pesando de um lado), mas hoje, vivemos o oposto, podemos (e parece que DEVEMOS) trocar toda hora, na primeira insatisfação (balança pesando pro outro lado). Acho extremamente perigosa essa ideia de associar LIBERDADE à DESCARTABILIDADE. Isso precisa ser revisto se quisermos achar o equilíbrio da vida.
Um grande beijo pra vocês e parabéns pelo canal!
Tinder: onde você existe, mas não está.
A gente tá tão imerso em tanta coisa que esquecemos o principal: somos feitos de afetos. Obrigada pelo vídeo, Manu e Flor ❤
❤️
Não sei nem o que dizer sobre esse video. Mas usarei o Avatar pra pensar, refletir, elaborar e voltar depois porque tenho MUITA coisa pra comentar.
Seus vídeos são muito necessários....
"Não tem nenhum outro objetivo que não seja acabar com a tua vida" Kkkkkkkk a flor é de uma objetividade
Resumindo: namore alguém que te olhe com a mesma atenção que Flor presta no Manu 37:14 (seja encontrando a pessoa no tinder, no bar, na rua...)
Kkkkk kkkk...
Siimmm
E sendo flor virginiana, esse olhar vale muito, masssss muuuuuito mais :D
Eu vou para o barzinho sozinha rsrs 🙈 Acho divertida a situação, pq vc curte de um jeito diferente do que qndo está com os amigos.
Eu geralmente vou, Casa Porto aqui no Rio e no outback. Mas geralmente tô na merda
De que jeito? (Sério, eu ainda n consigo kkk)
Sozinho é massa porque cada noite é uma vibe diferente você faz novas amizades e parcerias
Eu também ia sozinho, mas isso era muito ansiogênico para mim, porque eu me sentia na obrigação de conhecer pessoas, mas como sou tímido, eu bebia muito para fazer isso e mesmo assim não conseguia. E isso me machucava demais. Aí eu parei de ir.
Também curto muito. Bebo, penso na vida e quando percebo estou conversando com estranhos - Que vez ou outra viram amigos de roles futuros.
E que saudade de fazer isso...
Ainda não vi o vídeo. Mas ontem mesmo, desinstalei o Tinder para nunca mais (sim, dessa vez é definitivo mesmo).
Algo que me ajudou com essa decisão, foi o que a Flor falou no vídeo passado: "VOCÊS ESTÃO PASSANDO PESSOAS! VOCÊS ESTÃO PASSANDO PESSOAS!"
Existe algo mais objetificador do que isso?
Complementando o comentário lido no início do vídeo: o Tinder não foi pensado pra vc sair do Tinder, mas sim pra vc ficar no Tinder e, quanto mais tempo, melhor. Que vídeo essencial. Esse vídeo deveria ser passado no telão em praça pública. 👏🏼👏🏼👏🏼 Forte concorrente ao troféu de vídeo mais importante desse canal.
Tem isso de se sentir mercadoria, mas também de estar construindo um harém imaginário no Tinder (esse entra, esse não entra, esse entra, esse não...) Mas na real acho que hoje em dia apps como esse viraram apenas passatempo. Pouco sai dali.
A maioria realmente quer só curtição. Mas há pessoas que realmente estão tentando encontrar alguém bacana. Eu fui por curiosidade, conversei c vários, percebi que a maioria quer só aventura. Mas conheci um homem diferenciado: inteligente, legal.... Namoramos por um tempo. Pela minha experiência pude perceber que o Tinder é só mais uma possibilidade pra conhecer alguém. É só estar bem atenta (o). Acho que é só mais um meio. 😘
Ilusão do harem... também acho isso
@@andreamsbarbaramachado8567 sabe, acho um perigo esse discurso de "é só estar atenta". Sabe porquê? Não dá para esquecer que é um algorítmo que vicia. E o discurso de estar atenta pode trazer 100% da responsabilidade para nós e, para quem não encontra esse cara diferenciado, é uma pessoa desatenta? É uma pessoa azarada? Desculpa, mas isso me parece discurso de "lei da atração" e eu acho um discurso bem raso.
E eu concordo que não são 100% de pessoas querendo curtição.
Mas a responsabilidade é 100% de quem instala o Tinder. Ninguém vai se responsabilizar por mim. Quem não encontra a pessoa bacana não encontrou a pessoa bacana. É só isso. Ninguém tem que garantir o felizes para sempre pra ninguém.
@ acho que você respondeu o meu comentário. Se não tiver sido, desculpe-me por responder te marcando.
Eu não disse que o Tinder, ou qualquer outra pessoa tem que se responsabilizar por mim. Ninguém vai garantir o felizes para sempre, pra mim, porque eu nem acredito nisso.
Novamente, vejo perigo no discurso que foi dado sobre "é só saber procurar, é só estar atenta".
Acho que colocar 100% da responsabilidade em quem instala tira a responsabilidade de quem criar o Tinder. E é isso que muitos especialistas estão discutindo, como regular, como responsabilizar.
É a discussão que já houve no passado sobre cigarro, sobre bebidas alcóolicas, e suas propagandas de pessoas saudáveis, aventureiras e mulheres objetificadas.
Sobre 'nada criado pelo homem pode ser mais incrível que a natureza", penso como a gente esquece que é parte da natureza tbm. Nos distanciamos tanto da natureza que desaprendemos a valorizar o que nos conecta a ela, o afeto como vocês falaram, e criamos tecnologias que nos distancia mais do meio ambiente e também uns dos outros... Enfim, ótimo vídeo.
Nada é mais incrivel que a natureza......caramba! Em tempos de queimadas e de descartes de vidas indigenas e dos animais, essa frase doeu de tão linda e importante. E sim, somos a natureza, somos parte dela, não deveríamos estar nos tratando desse jeito, não deveríamos estar tratando os outros como mercadoria. Nada é mais incrivel que a natureza, poderia ter sido o titulo desse video.
10 minutos de vídeo e já tô mind blowing: não baseie o seu afeto no afeto do outro, é a sua realidade. Eu sempre fiquei concluindo se uma relação tinha sido boa ou ruim com base no afeto do outro, de ele estar se relacionando com outras pessoas, de ele ter optado por continuar ou não, nunca cogitei pensar que na minha realidade os meus sentimentos devem estar em prioridade.
Frase libertadora. Transmutou de estranhos desencontros para belos momentos de entrega e permissão para estar totalmente presente
Oi, gente! Essa observação da flor sobre a natureza me lembrou uma coisa que sempre falo com minhas amigas: é sempre bom lembrar que essa lógica de aplicativos que está MUITO conectado com um Estilo De Vida da megalópole e do capitalismo NÃO É a única possível, muito menos a melhor (eu diria uma das piores rs) pra conhecer pessoas, seja de paquera ou não. sempre gosto de lembrar que igual a cidade São Paulo só existe UMA na América Latina e menos que dez no mundo todo (aliás, quantas coisas produzidas para essas megalópoles são vendidas como universais?). Só no Brasil são mais de CINCO MIL municípios. Não deixemos nos convencer de que esta maneira é potente pq é """avançada""", ela é potente pq estão lucrando com ela. Muito legal esse vídeo!
Muito bom seu apontamento quando a idealização dos espaços tidos como “avançados”, e que na verdade escancaram a desigualdade e apagamento dos corpos. O corpo vai sofrendo seu apagamento concomitantemente a ascendência do ideal neoliberal... E isso afeta totalmente a construção da nossa subjetividade, alimentando o ideal inalcançável. Como a metáfora do caça-níqueis, só que nas cidades, nossa grande rede de relações.
excelente ponto, renata! vc é arquiteta? esse debate é mt importante no campo da arq e urb (onde eu estou haha)
@@alanafagundesvalerio1965 pois é! e curioso que este "avançado" também é atribuído aos territórios que tendem a uma internalização das culturas colonizadoras/imperialistas.
@@luisagabrielag oi, luísa! não sou e levei esta pergunta como um elogio! hahah adoro observar a cidade, amo fotografar os cenários cotidianos que acontecem esta espécie de palco que os territórios são. estou quase me formando na área do serviço social :) esse debate deve ser muito legal na sua área!
@@renatareis8326 que legal! :)
Desde ontem, quando vi o vídeo, confesso que me sinto meio triste, melancólico. Já estava pensando sobre as minhas relações há um tempo, mas ontem foi a cereja do bolo. Achei que esse é um vídeo que mexe em questões muito profundas, de verdade. Um monte de gatilhos. Fiquei triste porque eu, naturalmente, tenho dificuldade para me relacionar e isso fez que eu pensasse muito sobre minha solitude aos 32 anos. Ser gay "fora do padrão online" me torna quase invisível e também endurece o meu olhar sobre os outros. Mas eu me entristeci ao refletir o quanto esse padrão online, descolado da realidade, influencia em TODAS as nossas relações, não só nas ditas "amorosas". Aí foi como se saísse um venda dos meus olhos; alterou a maneira de enxergar as (minhas) relações: no trabalho, com os colegas de apartamento, na faculdade... Então, comecei a minha semana meio triste, mas espero que toda essa reflexão melhore a minha maneira de me relacionar no mundo real.
Tocante te ler, vou torcer pra vc ficar melhor, mas olha, acho que o que a gente tem que aprender é ter um bom relacionamento com nossos medos nossas fantasias e tudo que é nosso. Com carinho respeito e responsabilidade, se cuida e boa sorte🎉
Eu amo quando a Flor tá falando e o Manu coloca a mão na cara e só vai passando por todos os tons de vermelho possíveis 😂
Acho que vcs têm toda razão em tudo que foi colocado sobre os apps de encontro, porém tbm há outros pontos a se pensar. Os apps tbm estimulam diretamente o nosso ego, assim como a nossa necessidade de sermos aceitos e desejados, inclusive muitas das vezes as pessoas nem estão interessadas em levar aquilo para o campo físico. Já vi vários perfis do Tinder em que os caras deixam claro que estão ali apenas para colecionar matchs, sem ter interesse em encontros reais. Posso dizer tbm, por experiência própria, que a realidade nos bares, boates e afins é muito cruel pra quem, como eu, não tem o padrão físico que agrada a maioria. Já voltei várias vezes pra casa deprimida pq não rolou nada, ou seja, vc investe o seu tempo em roupa, maquiagem, etc, e acaba não conhecendo ninguém. Acho que isso acontece pq nesses lugares a oferta é muito grande e feita ao mesmo tempo (como vcs disseram, em tempo real). Geralmente, qdo se vê algum possível crush, já há mais umas 15 outras garotas olhando pro cara tbm. Já nos apps, a oferta tbm é grande, porém uma pessoa por vez, o que a meu ver facilita um pouco. Enfim, excelente vídeo! ❤️
Eu adorei o seu comentário pq eu tbm me sinto fora dos padrões "exigidos" pelos gays. Só me chamou a atenção o fato de você mencionar que no App é "uma pessoa por vez", pq eu acredito, definitivamente, que os crushes conversam com várias pessoas ao mesmo tempo... abraços e fique bem!
@@renatocornelsen5482 sim, mas acho que ela quis dizer que na.vids real num bar se um cara de idade dar em cima da menina x não tem como ele dar mole pra menina y ao mesmo tempo, e se.ela for fora do padrão o cara provavelmente vai escolher falar só com a x, excluindo qq possibilidade da y. Já nos app por ele poder falar com a x e a y ao mesmo tempo assim ao menos a y não fica sozinha a ver navios.
Eu entendo a problematização dos apps, acho importante, mas vocês não acham que o problema está mais nos nossos vazios emocionais? O Tinder ou o Instagram podem ser usados de formas saudáveis e produtivas, mas acabam muitas vezes sendo nocivos por conta das nossas projeções. Eu sou totalmente do presencial, mas será que não é muito nocivo também o consumo excessivo do alcool e do cigarro como muleta pras nossas inseguranças no bar? O problema talvez não esteja no alcool ou no app, mas na nossa falta de inteligência emocional. Digo isso porque acho fácil jogar a responsabilidade dos problemas numa coisa externa ao invés da gente se responsabilizar por olhar pras nossas feridas. Concordo que o externo tb nos impacta e os apps tem que ser mesmo discutidos, mas só quis pontuar que tudo pode ser usado de forma construtiva ou destrutiva e que o trabalho interno é o mais importante. Beijo grande, adoro o canal! =*
👏🏾👏🏾👏🏾
É exatamente assim. A internet e o que ela proporciona não é ruim, o problema é que as pessoas não sabem utilizar da maneira correta.
Em teoria sim, mas na prática muitas pessoas usam de forma compulsiva, não por acaso. Os mecanismos que decidem o que vai ser visto nos apps é automaticamente ajustado para aumentar a atividade no aplicativo. No contexto da pandemia, isto fica agravado.
Tinder pode ser usado de maneira saudavel? Ta maluco?! Isso é liberalismo sexual 100%. Tu acha que a degeneração social, o vazio de existencia (vulgo niilismo) e afins vem de onde? Misericórdia! Que povo NPC!!!!!
@@russoga não sei se entendi o que você quis dizer, mas quis dizer que tenho vários amigos e amigas que tem relacionamentos super legais que começaram no tinder,e são pessoas que jamais se conheceriam se não fosse o app, só isso :)
Já nos primeiros 3 min de vídeo amei a fala de Flor! Os caras q inventaram a bomba agora pagam de bonzinhos... só aí já dava pra parar de ver e pensar horas sobre isso tudo q estamos vivendo. Mas não pararam por aí!! Eita casal porreta! E eu não sabia q hoje o RUclips prioriza cliques ao invés de permanência (estava desatualizada) e isso é gravíssimo. Q conteúdo é possível ser absorvido? Q reflexão é possível? A total desconexão com quem somos e com o q sentimos nos faz ficar a deriva. "Camarão q dorme a onda leva". Vamos dar mais atenção ao afeto. "Somos corpo. Corpo é afeto e afeto amedronta." Desejo q vcs tenham dado um rolê de máscara nesse domingo! Amei o vídeo!! ♥️
“Francamente, isso daqui parece um supermercado de pessoas, mas tamo aí” é a bio do meu Tinder já faz uns anos, tô até meio enjoada mas não consigo achar nada que defina mais. Kkkk, cada k uma lágrima, não sei se de rir ou de chorar.
Que aula sensacional sobre comportamento! Utilidade pública esse vídeo. Ameeeei! Geração -30, é obrigatório assistir. Aos +30 como eu serve de reflexão, atualização e vale a reflexão: no mundo "avatar" onde não precisamos nos preocupar com a chuva, o vento, o frio, o calor... Logo não temos que nos preocupar com o planeta, já que "vivemos" mais tempo no mundo paralelo... E isso convém para "quem" está destruindo nossa Terra ganhando altos lucros com isso ou até mesmo tentando loucamente encontrar uma forma de fugir/morar fora do planeta. Obrigadaaaa por existirem Flor e Manu, por terem criado o canal, amoooo! 🥰
Como sempre ótimas reflexões. Adoro este canal.
O Tinder não deixa de ser a versão informatizada da dinâmica das baladas/barzinhos, qdo o objetivo é alimentar um "vício" + conseguir alguém para transar.
Numa balada de azaração, as pessoas tbm olham umas para outras se escolhendo entre si. Se concordarem que vão "ficar", na maioria das vezes é por uma satisfação momentânea.
Os homens olham para as mulheres escolhendo em quem "chegar" e por vezes qto mais na msm noite, melhor. Isso tbm não seria uma mercadoria?
O Tinder meio que trouxe a " facilitação" de uma dinâmica que já existia?
Feliz demais por ter assistido até o final e ser a pessoa solteira q nao tem app de relacionamento e usa o mesmo celular desde fevereiro de 2017👌
Que saudades,casal!!!! Não só sobre um relacionamento, é sobre a vida cotidiana. Voltem rapi dez!!!!! 😀🌹
Não comecei ainda, mas já sei que esse é o vídeo mais importante aqui do canal.
Cada vez mais me identifico como sendo assexual. Tive algumas experiências sexuais (boas, mas não fantásticas) e na verdade não sinto falta de sexo. Atração sexual msm eu não sinto, nem por homem nem por mulher. Nunca utilizei QQ app de relacionamento e acho isso libertador na vdd. Mais do que isso, essa AUSÊNCIA de NECESSIDADE de um relacionamento amoroso ou meramente sexual é mto boa...parece estranho mas cada vez mais chego a essa conclusão.
Sou aquariano e dizem que essa frieza é coisa do signo kkkkkk, mas brincadeiras a parte, vendo esse tipo de vídeo, volto a concluir: acho que estou melhor nesse meu cenário de vida do que a dependência emocional que vejo por aí. E não estou julgando, sério...mas vejo q minha realidade é outra e eu gosto...Relacionamento nunca foi um problema para mim (na vdd foi, qdo eu sentia a pressão social para namorar...depois que liguei o f...pra isso...tá bem tranquilo).
Sou aquariana e tb já me questionei se sou assexual... mas na verdade eu curto o toque e tal, não precisa ser com alguém, sozinha mesmo. Acho que aquarianos se adaptam as situaões: tem alguém blz, não tem blz tb. Nos bastamos, algo assim.
@@claudiaml54 Sinto um pouco isso também!
Talvez tudo isso explique como tratamos o meio-ambiente e como nos tratamos! Estava pensando como discurso de coach’s “seja sua melhor versão” e de busca espiritual com promessa de iluminação é pra quem não suporta as misérias, limitações, dores, que nós, humanos, carregamos, sentimos! Não vai ter melhor versão que não vai sentir, iluminação que vai nos livrar de nós! Vamos precisar aprender a lidar com tudo isso um dia por vez, pq nem relacionamento amoroso vai nos livrar de nos haver com nós, nosso corpo, nossas marcas. Agradeço os vídeos! Precisamos parar de querer ser escolhidos pra nos sentir amados! Pra mim essa é a chave. Isso ta sendo libertador pra mim. Não é a quantidade de amigos, relacionamento amoroso, que define nosso valor, o que merecemos ou não. Os jogam com muito com esse desejo. É uma “prateleira do amor”, mesmo, como diz a Valeska Zanello. Bonito isso de que somos feitos de afetos e nada é maior que a natureza, que a existência! O valor da vida é a vida em si! Triste como não aprendemos isso, como nos esquecemos, direto, disso! Beijos, queridos!
Eu tenho 30 anos e todos os relacionamentos que eu já tive começaram em redes sociais. Nos primórdios, através do bate papo uol; depois, através do Orkut e o meu atual através do Facebook. Não consigo me imaginar nessa dança do acasalamento de barzinho, acho que eu me sentiria um ET. Sou muito grata às redes que me permitiram conversar de forma tranquila e relaxada onde meu eu pôde se expressar. A internet permite conhecer pessoas filtrando interesses, peculiaridades, o que é maravilhoso. Optar por se relacionar pelo Tinder é um desperdício ao meu ver e acho que o problema não é ser virtual, pois é possível viver coisas excitantes e profundas no virtual. Acho que no fim é uma escolha pessoal pela superficialidade. As pessoas fazem isso na vida real também, é só observar. Adoro os vídeos de vcs, Flor me inspira muito ao ser forte apesar da aparente fragilidade de uma mulher delicada.
Eu também já tive diversas conversas excelentes por redes sociais. Tenho um amigo há uma década e nunca pudemos nos encontrar pessoalmente devido à distância. Se 2 pessoas quiserem de fato, as conversas podem ser profundas e reais. Existem pessoas que querem isso, se aprofundar. E existem os que não querem.
O manu puxando o r de barzinho muito fofo. Amei. Me senti representada
não assiti ainda, mas sim.
Certa vez eu perguntei pra minha mãe sobre como eram as dinâmicas amorosas antes do fator tecnológico pois isso é algo que eu literalmente não sei. Todos os afetos atualmente são permeados pela tecnologia em algum nível, mesmo aqueles que não se iniciam por meio de apps de relacionamento, ou redes sociais no geral, em algum momento acabam caindo na dinâmica das mensagens, que, por sinal, é bem mais complexa do que um simples enviar e receber mensagens pois envolve toda uma expectativa e um código comportamental próprio, pois quantas vezes não vemos relações serem COMPLETAMENTE questionadas porque um dos envolvidos não responde rápido, ou mesmo sequer começam porque hoje qualquer relação precisa necessariamente se dar também no campo virtual, mesmo que no mundo real ela seja fluida, se não seguir o mesmo padrão na internet, ela automaticamente se torna insustentável.
Você se relaciona já esperando o descarte. Não vivemos o presente, não construimos nada. O tempo todos planejamos que papel vamos exercer: o que abandona ou o que é abandonado? O que sacaneia ou o sacaneado?
As vezes parece que não há outras possibilidades que não essas. É horrível, mas sinto que estamos mergulhados nisso até o talo. É difícil sair pq se vc assim faz acaba, de certa forma, isolado.
Desconfio que esse é o vídeo mais importante do canal. É sério. ❤️
Tudo o que vcs estão abordando desde o domingo passado eu já venho refletindo há algum tempo. Só tenho facebook, o qual fiz só no final de 2016 quando passei pela separação de um casamento, no intuito apenas de curtir e saber dos eventos das páginas dos lugares que gostaria de conhecer ou frequentar. Depois desta separação nunca mais consegui um relacionamento de verdade, e me pergunto até hoje se esta repetição de padrão pela qual venho passando tem mais a ver com possíveis questões de abandono/rejeição (tratados nos vídeos do Manu postados às quartas) que vieram à tona no pós separação ou se com toda esta dinâmica que estamos vivendo, de paranoia, de objetificação, de FOMO, de seeking, de medo de vínculos, de pequenos lutos sucessivos, entre outros temas abordados por vcs. Após a separação me senti como se tivesse dormido e acordado num outro planeta, numa matrix...nem sei explicar...Eu só tive coragem de entrar em app de relacionamento agora no começo da pandemia, talvez devido a não ter conseguido lidar com a solidão total deste período (moro sozinha e passei os primeiros 100 dias da quarentena totalmente sozinha, sem sair para nada), associada a mais um abandono no começo da quarentena. Eu não fazia ideia do que era estar num app e percebi o quanto de ansiedade isso me gerou, o quanto me era estranho e o quanto me sinto inconformada com todos os comportamentos observados (tanto no nível individual quanto coletivo) e o quanto é preciso estar muuuuito seguro de si para não se deixar naufragar neste universo. Contudo, somente agora, tendo passado por esta experiência, consegui pelo menos compreender a origem dos comportamentos no mundo real (de fomo, medo de vínculo, ghosting), os quais foram transpostos do app (ou seria o contrário???). Pela primeira vez alguém conseguiu colocar em palavras minhas angústias. Estas angústias compõem a minha narrativa ao tentar me relacionar com alguém, achando que terei alguma interlocução, mas percebo que defender os vínculos, o eu verdadeiro, etc, isso só tem afastado ainda mais as pessoas. No momento ainda não consegui absorver tudo que vcs trouxeram. No final do vídeo fui me sentido cada vez mais desesperada com esta inflexão civilizatória e só consegui chorar e me perguntar quando voltaremos a ser seres humanos de verdade, reconhecendo e acolhendo todos os nossos afetos, parando de nos maltratar e enxergando a nós mesmos e aos outros como sujeitos. Muito obrigada por dedicarem seu tempo a temas tão relevantes! Grande beijo!
Tem um outro app chamado Nerd Spell que acho mais interessante que o Tinder, pois é voltado pra galera nerd. Não é que seja perfeição nem nada mas achei mais interessante, caso tenha interesse... Bjs!
Compartilho do teu sentimento! Acho que não sei me relacionar nesse novo mundo!
Quando eu era bem novinha, fiz isso duas vezes, com pessoas diferentes: traí porque achei que estava sendo traída. O que entendo hoje é que essa atitude não se tratava apenas de uma imaturidade por causa da idade, mas de uma imaturidade da qual muita gente não sai e nunca se relaciona de fato com a OUTRA pessoa, mas apenas consigo mesma. É aquela história que a gente sempre volta, né? O relacionamento de verdade é difícil, porque leva em conta um outro sujeito. Sair dessa relação, que é apenas com sua própria imagem, mas não com outra pessoa de fato, é a grande dificuldade que se coloca. Dentre outras coisas, o que parece é que as pessoas procuram relacionamentos porque elas querem que certa imagem delas seja validada. E quando não valida, não serve. Quando esse outro mostra um lado seu que você não quer ver, você descarta. A relação não acaba só quando ele não corresponde à idealização que você fez dele, mas também quando uma idealização que você fez de você mesmo se quebra. Esse é um mecanismo quase que "natural" (muito entre aspas), e é muito difícil conseguir sair disso, ou sair mais ou menos, porque não sei se é possível sair completamente. Pra mim, levou muito tempo de análise e terapia pra que eu percebesse isso, e essa é a primeira vez na minha vida que eu tô em uma relacionamento em que eu realmente enxergo meu parceiro como essa outra pessoa que eu não posso e não quero aniquilar ou controlar e que também não quer ser aniquilada por mim (o que acontecia antes era que os homens acabavam se submetendo às minhas vontades, mesmo sem que eu percebesse). Claro que no começo foi difícil justamente por isso, e foi difícil pra nós dois, mas pra mim não tem nada melhor do que saber que tenho uma outra pessoa ao meu lado, que eu enxergo e amo de verdade, e não alguém que está apenas a serviço do meu próprio ego e/ou que me usa dessa forma de algum modo (já que eu também estava ali pra servir como validação da imagem desses homens).
"Nada pode ser mais incrível do que a natureza" também acho, Maria Flor. 🌻
Vocês são maravilhosos com essas reflexões.❤️❤️
Ah que saudades eu tava de ver vocês! A pandemia revirou tudo por aqui (como pra todo mundo, né?), daí fiquei ausente, mas queria dizer que estou assistindo e amando os novos vídeos! Queria também acrescentar com uma observação: o mundo dos aplicativos são de fato a criação e a manutenção de avatares. Como sou professora, estou trabalhando em casa e se antes meus avatares eram mais relacionados às trocas interpessoais (amigxs, familiares e paqueras), agora há a necessidade (e o adicional) de se manter um avatar profissional...isso tudo tem me desgastado muito. Adorei quando a Flor disse sobre o tempo suspenso, pq é exatamente isso! Não tem tempo nem espaço reais, a qualquer hora se recebe e se espera mensagens, e eu tenho sentido que responder as pessoas (quaisquer que sejam) virou uma tarefa a ser ticada do meu dia-a-dia. Ou seja, virou uma obrigatoriedade sem fim. Se me falta energia por tantas vezes para trabalhar nessa lógica, imagina pra interagir em termos afetivos e de suposto lazer...a gente vai se esgotando em meio a tanta (des)conexão...
Gente, eu me sinto folheando um cardápio ao usar o Tinder. Isso me é assustador!!!! Já cheguei numa fase de achar que ninguém iria "me querer" só pq não conseguia dar um match , isso pq não sabia usar o app e só descobri depois. Mas aí eu aprendi a usar e não conheci ninguém que rolasse algo legal. Desisti e acreditei no ranço que eu já tinha. Tinder nunca mais!
Tipo eu tbm. Na verdade, aquilo me deprimia imensamente. Tive até que parar de usar por um tempo. :(
Eu também me sentia assim. Até que comecei pensar que a gente também analisa os outros por catálogo. No cara a cara as vezes é uma imagem no fundo da festa, um jeito de falar com o garçom, qualquer coisa que chama a atenção. Nas fotos e na descrição também pode acontecer.
Entendo o cansaço e o receio. Tá nos meus registros de instala e desinstala o app, nesse ciclo infinito
Nossa.. esse medo de ser trouxa é antigo.. mas hj tudo é monitorado, e tem esse efeito paranóia q vcs falaram.. Lembrei de qdo tinha 14 anos, 30 anos atrás, na escola, uma amiga contou q o namorado terminou com ela pra não ficar de trouxa, pq um amigo em comum contou a ele q ela pensava em terminar. Me faz pensar então q cada vez mais falta honestidade, ser verdadeiro nas relações(com o outro e com nós mesmos). E tb sair desse ranço de competitividade.
Antes de fazer meu comentário quero deixar registrado o quanto é um prazer ouvir as reflexões dos dois, venho aqui sempre empolgada pra navegar junto com vcs.
Com relação a esse vídeo, queria pontuar que acho q vcs estão fazendo uma coisa que fazemos sempre ou com frequência: achamos que todos que estão a nossa volta estão no mesmo contexto que a gente.Voces vez ou outra falam do bar como local de encontro, mas existem pessoas, a exemplo de mim, que não estão nesses espaços, ou nos demais ambientes onde a paquera se dá de forma comum, há as exceções rsrs ou como diria Miller "Só há exceções a regra", e isso faz com que o app de encontro seja um espaço viável para os encontros para pessoas como eu, concordo que os app tendem a objetificação entretanto acho que é também um espaço alternativo tal qual o bar para que o encontro seja viabilizado.
Processo "dopaminérgico". Que fantástico parar, sair desse mesmo processo, ver vcs dois falando, e aprender muito, inclusive uma nova palavra/conceito.
Essa paranóia do "abandonar primeiro" é foda mesmo ... Importante se dar conta desse funcionamento
Adoro os vídeos de vocês e me fazem refletir muito! já utilizei esses apps de relacionamento e eu sou a pessoa q se sente "trouxa" pq me apego a uma pessoa, não consigo e não gosto de manter vários contatinhos ao mesmo tempo. Essa questão sobre o meu afeto não ser invalidado pelo o do outro me abriu os olhos e é muito difícil não se sentir "traído" quando você só está conhecendo alguém e não tem nada definido, eu crio muitas expectativas e achei q o último crush fosse diferente até ele dar match com a minha irmã depois do nosso primeiro encontro, fiquei no chão quando ela me mandou a foto e eu disse q era a mesma pessoa, ela não tinha reconhecido na foto q eu mostrei, ao mesmo tempo foi bom por me trazer de volta a realidade e lembrar do q vocês já falaram sobre q no início, quando estamos conhecendo alguém a pessoa é muito mais as nossas expectativas do que quem ela realmente é. No fim não temos controle sobre nada, nada é garantido e a segurança que sentimos com esses apps é falsa.
Isso em relação a temporalidade que o Manu falou é sim muito pertinente porque quando fiz a experiência de excluir todas as minhas redes, senti meu tempo sobrando e o foco melhorou muito. As redes possuem mecanismos perigosos porque estão manipulando e modificando comportamento humano e com certeza como a Flor disse, jamais serão tão incríveis como a natureza da qual fizemos parte e tanto nos afastamos. Parabéns pela reflexão!
Eu amo a intensidade da Flor ao falar das coisas, e amo a sensatez do Manu! Melhor programa para fazer é assistir os vídeos!! ♥️
Vcs são maravilhosos, mto obrigada por esse canal de abertura de pensamento e diálogo. Eu fico assustada com a era que estamos vivendo com as redes, e falta de envolvimento verdadeiro. Esses debates são muito importantes. 🌻
Os vídeos de vcs podem ter duas horas, sempre vou assistir, porque realmente te faz pensar sobre muitos sentimentos emoções.... E óbvio vcs são muito divertidos, sinceros...❤️🍀❤️☕️☕️☕️🌷🌷🌷🌷🌷
Concordo plenamente com vc Manu. Quem é traído é quem trai aos seus sentimentos. Se o outro é inseguro e imaturo a responsabilidade não é sua.
Sou muito tímida e não saio muito de casa, então sempre achei o tinder uma ótima opção pra mim, pois na maioria das vezes não consigo iniciar conversas, flertar etc. Mas depois de 6 anos de idas e voltas do aplicativo e de ver o vídeo sobre O crush e o problema dos vínculos, decidi deletar. É realmente como vocês falam, mesmo eu me relacionando com alguém já fico na espera de aquilo não vá dar certo e apareça alguém melhor. Mas percebo que isso não tem fim. Sempre vai existir alguém melhor (e pior), que acabo dando pouca atenção pros vínculos que eu já criei. Obrigada, Flor e Manu! Seus vídeos sempre me fazem refletir muito. Amo vocês
Venho refletindo sobre os questionamentos trazidos nesse vídeo há algum tempo, principalmente sobre o meu próprio comportamento no "mundo online" que, várias vezes, é comparativo, competitivo e de descarte. Vi que esses meus comportamentos são defensivos e é a tal criança interior ferida pensando e agindo no lugar da adulta que executa tudo sem questionar. Olho ao meu redor e eu vejo tantas pessoas não questionando nada, apenas se defendendo... Acho que o "problema" é justamente esse: é cômodo demais continuar na imaturidade e esperar que o mundo mude pra agradar a mim, sem que eu precise fazer nada pra isso. Ceder às "modernidades" é mais fácil. Projetar um app que me permita agir de forma defensiva, me comparando, competindo e descartando, pra eu me sentir confortável é mais fácil. A vida numa cidade grande e longe da observação dos ciclos da natureza colabora muito pra eu me desconectar da minha própria natureza, do meu corpo. É f**a. Acho que tem um estímulo de dualidade que vem de todos os lados, também. Tudo, necessariamente, tem que ser classificado com bom ou ruim, por exemplo. Aí os comportamentos defensivos ganham embasamento pra acontecer e dá-se início um ciclo infinito. É difícil sair disso e ir pro mundo real e enxergar que os acontecimentos do mundo real são o que são e que classificá-los em qualquer categoria de uma dualidade é limitante. Questionar é desafiador.
E, ah, as dicas da Flor ao fim do vídeo são valiosas!
Achei super válido os argumentos de hoje, pois vivemos em uma coisificação do outro e em constante desvio de afetos, onde muitas pessoas estão tão ensimesmadas que ao menor sinal de frustração ou de vivência com o outro , faz com que desapareçam e busquem uma próxima pessoa. Nada se constrói e tudo é muito superficial e insosso. Dizem que são relações líquidas que tomam o formato que as pessoas quiserem, mas o problema é que ninguém consegue conciliar formatos válidos para ambos, então tudo evapora-se. Não é mais líquido, é gasoso!
Flor e Manu,
Terminei o vídeo e todos os pontos que vcs trouxeram são coosas que já me acompanham há tempo nas minhas reflexões e que cada dia de pensamento, vídeo assistido do canal de vcs e leituras, eu vejo, que pra mim, todas essas criações de app e o funcionamento do algoritmo só tem o objetivo de gerar dinheiro, o pessoal do vale do silício além de infelizmente se acharem deuses e quererem nos controlarem também só querem o nosso dinheiro. O tempo que gastamos vendo vídeos compulsivamente com várias propagandas no meio é a forma de eles gerarem mais lucro. E é isso que se baseia no final, mais dinheiro aos capitalistas donos das plataformas.
É preciso burlar mesmo os apps, desligar, ficar off, e o que for possível para diminuir o sofrimento.
Pois eu como mulher me sinto em uma encruzilhada muito doida, todos somos mercadoria como classe trabalhadora, mercadoria de possível relacionamento em app, mas eu também sou uma mercadoria em um barzinho pois a mulher em si é vista como uma mercadoria.
A minha questão é: o quando vamos parar de vermos seres como mercadoria?
Vamos elaborando.
Beijos com carinho!
Obrigada amores....Somos humanos ...e nos querem Avatares ...Eu escolho o poder da Natureza...Bora respirar ;trocar fluídos ;olho no olho...Nada substituirá a presença .O isolamento social tem demonstrado isso.Estou de ressaca de lives,reuniões e aulas online.Saco cheio disso.Prefiro descer no meu prédio e olhar pro céu em silêncio...Bjo grande casal bonito🌻🌻
de fato, muitas reflexões importantes nesse vídeo! mas queria comentar especificamente essa parte de como essas tecnologias também mudam a gente, nossos afetos, como sentimos e essa dinâmica toda. me pergunto como a pandemia também já tá mudando isso. eu sempre usei o tinder e já tive encontros interessantes por lá, mas sempre foi um uso muito secundário à vida real. agora, desde o começo da quarentena, eu tenho usado o app mais do que nunca. e é muito irritante porque todos esses problemas que vcs citaram ficaram muito mais evidentes. porque agora que não tem mais o barzinho e essa 'vida real', parece que o que sobrou pra conectar gente, pra conhecer, pra interagir, foi isso. e de verdade? me sinto desolada com essa perspectiva.
Uma conversa super válida para o momento, ainda mais em tempos de pandemia. Pensei também em como montamos uma bio "perfeita" e ficamos um bom tempo com ela, as vezes quem vai nos conhecer já não vai encontrar aquela mesma pessoa descrita na bio, porque sempre estamos mudando.
Flor e Manu vcs arrasaram mais uma vez!
essa parada da mudança do algoritmo também afeta tanto a gente, no sentido dos cliques serem mais importantes do que a permanência, coisas mais imediatas e explicitas sao muito mais disseminadas, um desenvolvimento de diálogo fica cada vez mais complicado. politicamente, é oq fica explícito quando um parente te joga uma fake news esdrúxula e quando vc vai destrinchar e tentar conversar normalmente "ah nao mas vc fala muito, nao tenho paciencia pra ler tal coisa, ver outra" etc
Flor e Manu são os anti-Black Mirror. Vocês são incríveis! Obrigado pelo conteúdo.
Adorei as dicas, Flor! 😂 Só troquei meu último celular quando ele não respirava mais mesmo, só funcionava na base da pancada... aí tive q comprar outro q já tem 3 anos de uso!
Exatamente, que video excelente que vocês fizeram ! Obrigado por isto!
E aproveito para trazer um complemento a isto exposto.. A busca pela facilidade, pela falta da realidade e de diminuir esses choques que vocês falaram, acaba por eliminar completamente o poder de autodeterminação que a pessoa possuí sobre a sua vulnerabilidade. Em qual sentido? Eu me apego muito ao que a Brené Brown fala sobre o poder da vulnerabilidade, que ao tu compartilhar teus momentos de insegurança, de insucesso ou de pensamentos conflituosos, tu estás sendo mais forte e mais seguro sobre as coisas do que de fato tu seria se tentasse omitir ou se vincular. O tinder foi criado e proporcionou a "eliminação disto" e acredito que a maioria das pessoas se encontra no Tinder buscando inflar o ego através dos likes, a busca de não se sentir vulnerável, de passar para um amigo responder por ti a uma garota. Algo bizarro e algo viciante, que faz com que as pessoas criem e sejam coisas que elas não são, perdendo a sua essência e sua identidade. Recomendo assistirem ao documentário da Brené Brown no Netflix sobre isto e novamente, parabéns pelo fantástico vídeo, inclusive, coloquei para o pessoal do grupo de amigos e amigas para debatermos em um próximo encontro o vídeo de vocês e este assunto! Parabéns!
Sobre o lance do eu te amo:
pra mim, é essa lógica de se construir a partir do outro, né. No yoga se fala muito que aquilo que a gente sente e faz é nosso, nossa responsabilidade e o que outro sente ou faz é do outro. Não diz respeito a mim. Inclusive as expectativas que projetamos no outro. É um processo para minha mente ocidental, mas para mim, faz todo sentido.
Ex.: Se o outro me trai, ele está traindo ele mesmo, traindo o acordo feito por ele, a traição diz respeito a ele, não a mim. Ele que se colocou em um acordo que não consegue cumprir, ele que precisa mentir ao invés de viver a sua verdade. É claro que não é simples na prática.
Quando alguém diz que te ama a gente se enche de ego, mas o sentimento é dele. Nós despertamos isso no outro, claro, mas a capacidade de sentir está nele.
Claro que estou falando a partir do meu contexto, e sei que existem inúmeras nuances de violência patriarcal que não poderiam simplesmente seguir essa lógica.
Flor, às vezes tu é chata pra carai(me vejo em vc),mas quando vc disse que nada pode ser mais incrível q a natureza mexeu aqui dentro e chorei, às vezes vc é legalzona💕editando pq comentei assim q a Flor falou e agora no final o Manu fez a observação sobre a fala dela✨q mais pessoas sejam tocadas..
Estou em um momento que estou de certa forma caindo em si e buscando entender, com os seus vídeos inclusive, certos aspectos psicologicamente importantes da minha vida... Pq estou em um cenário em que me pergunto se estou depressivo, se estou de luto ou se "é uma fase" kkkkk e seus vídeos são incrivelmente explicativos e profundos! Obrigado.
Como eu fico feliz em ver outras pessoas e vcs 2 discutindo sobre a contemporaniedade , pois às vzs acho q sou louca em refletir sobre essas questões.
Gratidão!!! Vídeo excelente! Reflexões profundas! Valeu a pena não seguir a lógica do algoritmo e assistir até o final!!! E me identifiquei com várias coisas: a crítica aos EUA, a questão dos vídeos da moda na Netflix, o encantamento com a Natureza, o celular velho (chega a ser perigoso, pois já tive o celular recusado por um ladrão em um assalto; a "sorte" foi que ele não me agrediu por isso.) Muito boa essa visão de ficar com o celular até ele não nos aguentar mais! Sobre O Dilema das Redes, apesar de ser vídeo da moda, gostei. E valeu a dica do cara do dread de largar o aparelho e ir viver a vida lá fora, pois a vida é boa.
Avatar!!!! Genial!!! Sério, que alegria assistir esse vídeo. Vcs não sabem como eu respirei de ver que vcs enxergam tudo isso e ainda conseguem falar tão objetivamente sobre o assunto. Maravilhosa a forma como vcs se complementam. Evoluem juntos! Isso nenhum celular oferece. Flor, eu super me identifico com vc! Em muitos momentos, eu me enxergo em ti! Choro de rir. Gratidão por ter o privilégio de assistir vcs pensando comigo. Beijão!
A gente é corpo! E afeto 👏🏼👏🏼👏🏼 perfeito!
Muito importante essa reflexão pois, de repente, viramos um menu/cardápio de gente ... . Viva o barzinho, nossa melhor rede social ! :)
flor amigah, vc eh maravilhosaaaah!! s2s2 to aq de cara com esse vídeo, vcs são brilhantes
os aplicativos separam a gente do real da troca (me sinto espectadora)
* ilusão de controle: me peguei pensando muito nisso, o instagram estava sendo muito doentil pra mim. eu tive que da uma parada pq tava me sufocando, eh uma sensação de que vc sempre tem que ta sendo o seu melhor você, a ser humana ideal, sem erros e oscilações. to de boaaa desse aperto de mente, parei (não sei até quando, pq é um vicio e vicios levam tempo para cura). aaaai esse video ta super espiritual!! eu amei! são muitos os planos que acontecem quando estamos presentes. somos corpo, mente, espirito. ta tudo integrado!
corpo = afeto
concordo super com a flor que não há nada que possamos construir que seja mais poderoso que a natureza!! afinal somos parte dela, parece que o ser humano esquece que é bicho também. estamos aqui, no presente (mesmo que as vezes em estado de alerta e turbulência) interagindo com as árvores, com as plantas, uns com os outros (por mais que evitem). então poluir o mar, por fogo em florestas, tacar concreto em tudo é um processo de autodestruição de nós mesmos.
a vida não é linear! saímos desse plano ilusório, vamos olhar
kkkkkkkkkkk vei, eu sempre deixo meus celulares só a misericórdia divinah. penso do mesmo jeito flor!! meu notebook mesmo parece uma espaço nave, tem horas q penso que ele vai decolar... kkkkk mas sigo nele, resistenciaaa!
perdoa a maluquice do comentário, é que tive que ir pausando e escrevendo. muita coisa dita, muitos aprendizados e opiniões partilhadas!! obrigada pelo vídeo, adoro o canal de vocês, chic demaissss! brilham mt, é bom sair desse lugar de espectador e ir pra um lugar de troca, real e sincera. acho que dessas formas a gente consegue ir driblando o sistema e buscando sempre o estado de sentir no presente!!
Flor, entendo sua revolta com a galera que "criou a bomba e agora ta querendo ser ético", mas acho que é importante falar sobre e tentar gerar alguma mudança, não? Não sei o real objetivo deles por trás do doc, mas me causou um questionamento importante sobre como utilizo as redes sociais. E apesar do questionamento ser incomodo, é sempre bem vindo
Claro... estamos aqui falando sobre...
Eu sempre acho que eles (os donos do capital querendo ser éticos) só querem mesmo é achar outras coisas para vender a partir de uma insatisfação, inclusive um documentário sobre a insatisfação. Me parece sempre uma pesquisa de mercado essa "preocupação" deles. sei la, qualquer coisa que vem do capitalismo e dos donos do capital eu desconfio
@@dzrre_ vi numa outra rede social um comentário que esse documentário seria uma jogada da Netflix de ataque às Big Techs já que Netflix também "concorre" com os apps e as redes sociais pelo nosso tempo. Achei que fez sentido.
@@dzrre_ justamente. Gostei do documentário, achei que explanou bem sobre o tal algoritmo, mas percebi que ele se encaminhou para a proposição de soluções individuais, além de ter evitado mencionar o nome Trump a todo custo (fiquei esperando a menção, mas não rolou). Estou tentando me afastar das redes - principalmente do Instagram - mas sair não faz com que elas parem de me afetar. Não tenho Tinder, nunca tive, mas a lógica "Tinder" de busca faz parte da minha vida. É um problema coletivo, fruto de um sistema que visa gerar lucro e mais adoecimento. Ninguém quer assumir que não dá para melhorar o capitalismo. Não adianta só desativar as notificações.
@@humanadasgatas exato. As redes sociais são apenas mais uma estratégia de um sistema muito maior e complexo. É bem f*** mesmo se desvincular.
Acho que com esses apps de “paquera” a gente acaba se acomodando. Todo mundo fica com medo de se arriscar. Conversar/flertar on-line não é se arriscar.
Sem contar que na rua a gente até “ escolhe “ as pessoas para tentar alguma coisa, mas, podemos mais ser convencidos por outros incentivos e acabar saindo da nossa zona de conforto. No app, além de você escolher pessoas dentro da sua zona de conforto (pq o app já é isso), é mais difícil você ser convencido de que pode “escolher” pessoas fora do padrão, por exemplo. Ou fora do nosso padrão.
(Tá aí outro assunto importante para abordar: todo mundo tem seu padrão físico de pessoas, até que ponto isso é bom? E é bom?)
Por outro lado, pessoas muito tímidas gostam bem nesses aplicativos, pq ali elas conseguem chamar alguém pra conversar sem tremer, sem gagejar. Sabe?
A sociedade passou a ideia de que é um fracasso você se mostrar tímido, vulnerável no “jogo da conquista”. Se você se mostra tímido parece que você está dizendo pra pessoa que ela importa muito ou que você é um fracasso, um loser.
O que é estupido, mas é assim que é.
Mesmo sabendo que depende muito de mim, é ótimo saber que se tem gente assistindo eu não sou o único que está sofrendo com os app de relacionamento. E isso oferece uma luz de que mais cedo ou mais tarde mais pessoas vão acordar para isso. E quem sabe seremos mais pessoas e menos avatares... 🤔 💙
Assisti alguns vídeos de vcs meses atrás. Voltei por curiosidade. Ou melhor, o algoritmo me direcionou pra cá. Impressionante que esses últimos temas desenvolvidos aqui tem tudo a ver com o que estou vivendo nessa quarentena ("romances" complicados e solidão). E também tudo o que ando questionando: as novas formas de relacionamento, a falta de sensibilidade com os afetos à distância, o descarte do outro e etc... muito bom. Acrescentou bastante.
Maravilhoso, gente! É mesmo urgente questionarmos nossas relações na era do virtual.
Excelente essa reflexão (adoro o trabalho de vocês). Essa coisa da presença do corpo é muito significativa, né? Sempre penso que o whatsapp faz esse "assalto": vc está em um lugar com o seu corpo, tentando prestar atenção em algo. De repente você pega o celular pra ver as horas acaba entrando no whatsapp e de repente se vê engajado em uma conversa com várias outras pessoas em uma sala que você a princípio nem pensou em estar e deixa de ser uma presença naquela onde seu corpo de fato está (famosa cena da pessoa zumbi mergulhada no celular que não consegue perceber alguém gritando seu nome. De fato, apesar do corpo, a atenção/presença da pessoa está na situação virtual. E corpo só temos um, né? (ainda). Se você considerar que podem te adicionar em um grupo antes de você saber, vc pode estar ocupando um espaço/sala virtual no qual o seu corpo nem sabe que está! Isso é muito louco. Penso que em uma distopia em que nossa alma seja totalmente fragmentada (referência a harry potter, temos), vão inventar um jeito da gente raciocinar em diversos espaços ao mesmo tempo. Aí meu amigo vai ser a precarização do trabalho velocidade 5 pq uma mesma pessoa poderia ocupar vários cargos ao msm tempo. Enfim, já me alonguei, beijos, parabéns pra vcs e mt mt mts abraços apertado
Que alegriaaaa ver esse video! Falei sobre isso hj com um amigo! O app objetifica o ser e cria “avatares” que não condizem com a realidade ... online é fácil ser o que a bio diz, mas é impossível sustentar algo que não é verdadeiro. Eu confesso que sai do app depois que comecei a aprofundar no meu auto conhecimento.
Só o título do vídeo já me deu um abraço no coração ❤️
《Nada é mais incrível que a natureza》 Maria Flor, obrigadaaaaaaaaaaaaaa
Vendo o vídeo, percebi que eu estava mais atento do que aula na véspera da prova.... 😃🤗
Agora percebo que tenho uma autoestima parcialmente boa, pensava que era totalmente destruída. Eu sou o que tiro meu tiro de campo sem julgar o desejo da pessoa e entender que meu sentimento por ela não tem relação com o dela ser totalmente igual ao meu, porém também não me sinto nos requisitos de ser amado, e é isso que acaba com todas as minhas forças...
eu só sei agradecer pelo conteúdo que vocês produzem, porque não é um conteúdo qualquer, são reflexões essenciais!!
Pensei em comentar em vários momentos do vídeo, mas tava tão interessante que não consegui parar. Um dos vídeos mais importantes do canal, sem dúvidas.
Eu uso o Tinder, estou solteira, em home office, desde março só vou pra mercado, farmácia e mais recente visitar um ou outro amigue. E aí a questão q fica, permanecer sem ninguém até achar uma vacina ou me render a essa rede social tão tóxica?! E aí vem a doidera, e meus afetos, como ficam sem nem o mínimo de troca, q pelo menos no App tenho a ilusão de ainda existir?
É um rolê bem problemático, mas deu uma piorada desde o início da pandemia.
No mais, amei demais o vídeo, vcs complementando as falas um do outro, uma sintonia boa demais de ver. Bju gente!
Que vídeo maravilhoso!!
Só consegui pensar nas leituras do livro "Saber cuidar - Leonardo Boff" e "Ideias para adiar o fim do mundo - Ailton Krenak" que escancaram esse distanciamento que a gente vem tendo com a natureza se achando algo a parte quando na verdade também fazemos parte dela e ao invés de nos humanizar estamos humanizando o "tamagotchi" no caso o celular/maquinas.
Vocês me preenchem, me fazem refletir por isso eu sempre fico até o final....mas o que me buga é que o algoritmo que me trouxe vocês. O algoritmo nesse sentido foi bem sucedido até certo ponto. E eu sempre quero mais... mas quero mais de vocês rs
caramba, um dos vídeos mais importantes do canal, sério.. que loucura tudo isso que a gente tá vivendo. medo do futuro.
Eu realmente não sou dessa geração Tinder, tô num relacionamento a quase 9 anos( 7 namoro e 1 e meio casamento)! E estamos juntos a base de muitas conversas, combinados, muitos choros, frustrações e felicidades ( tava esquecendo rsrs) isso sem dúvidas precisa de muito olho no olho e jogo limpo com nossos sentimentos!
8 minutos de vídeo e vocês já colocaram uma das questões fundamentais de relacionar-se... Queria mandar uma mensagem de voz em agradecimento a esse vídeo! Escrever não é suficiente ☺️ Total concordo com as colocações de vocês e que fundamental essa questão de valorizar o seu afeto e seu próprio amor além do amor próprio 🎈 isso é lindo e necessário, não sei me relacionar diferente. Não deveria importar tanto quem diz eu te amo primeiro e é fantástico dizer eu te amo sem esperar ouvir em troca... já fiz isso, não ouvi no mesmo momento e recomendo ... foi maravilhoso ✨🌷✨
Sobre os apps e relacionamentos, acho que vocês vão achar interessante uma série francesa da netflix (desculpe kk) chamada Osmosis. Na série é criado um implante pra substituir os apps de relacionamento. Um pequeno spoiler é que o implante promete "unir almas gêmeas" revelando o rosto da pessoa que seria o "match perfeito" quando o usuário está num estado mais """"elevado""""
Primeiro video que vejo de vocês e achei muito bom!
E sobre a tecnologia, eu vejo mais que ela vem pra resolver alguns problemas mas acabam criando outro, que posteriormente pode ser resolvido com a tecnologia, isso cria meio que um ciclo infinito.
Eu parei com o tinder há algum tempo e me sinto muito melhor. Até pq nunca parei de usar um tinder e falei "uau, me sinto muito melhor agora" era sempre frustrante e vcs são maravilhosos e estão certíssimos
mds esse vídeo me representa TANTO, eu sempre prefiro o ao vivo, nos apps não funciono de forma nenhuma, servem apenas para mostrar minha existência e quebrar um gelo para quando vejo a pessoa pessoalmente
Maratonei seus dose diária e seus demais vídeos. E estava no "App do dedinho" também. Ate que conheci alguém legal e escolhi naturalmente sair do App e me permitir viver algo. E tem sido muito legal essa decisão. Mundo novo, mas esta valendo a pena.
Tem q rolar o app floremanu só para analisandos rs!
Concordo gente, que loucura td isso que estamos vivendo, vivo trabalhando isso em terapia, minha resistência ao novo normal das relações 😩 é frustrante pensar que não vai melhorar, eu q vou ter q me acostumar
Flor, tem um livrinho infantil que se chama Lolo Barnabé, da Eva Furnari (ilustradora incrível). Acho que é um resumo do que você falou sobre a nossa impressão de superioridade por criar tantas coisas e ao mesmo tempo da falta (sempre a falta, né?), que a gente insiste em preencher com qualquer coisa divertidinha. Acho que vale a pena ler, nem que seja só pra admirar a história e pensar que sempre dá pra criar ferramentas pra se sensibilizar. Um beijo :)
Cara muito bom!
Obrigada por me lembrar que sou um ser humano complexo nesse mundo tão feroz e rápido.
🌷
Flor, Manu. Agradeço. Vcs são meus amigos com que posso conversar essas coisas - msm sabendo q vcs n estão me ouvindo em tempo real haha É bom ouvir/ver vcs. Faz sentido p mim. Se desse, eu estaria realmente bem aí na hora q vcs gravam p gente papear. É um "como se" q me afeta positivamente, assim direi. Abraços.
Acho ótimo como vocês continuam o tema do vídeo anterior com base em comentários e tal... o nome disso é debate. Isso é a anti-lacração, é não terminar as questões importantes.
Que tapa na cara bem dado! hahaha ❤ nesse momento to vendo a dica 1 e 2 ja estou amando
Sensacional esse vídeo e o ultimo, relacionando com o enlace neurótico. Algo interessante que vocês falaram foi sobre "ah se quer sair com fulano, saia por que você quer e nao porque o outro quer estar com você" mas estando nessa lógica, pra mim, o outro ta sendo só um objeto de desejo, tal como vocês disseram: eu trato como mercadoria. Sendo assim, acredito que meu afeto para com o outro, está diretamente relacionado em como ele me afeta, então se a pessoa quer estar comigo o que eu sinto em relação a ela, é uma coisa; se não quer estar comigo, isso vai me atravessar de outra forma e se refletir no meu afeto.
Dentro das relações, pra sair do campo objetal e nos tratarmos como seres subjetivos, acredito que estamos sempre em uma dinâmica dialética, onde eu te afeto, vc me afeta e nossa relação se da a partir disso, em como lidamos e o que fazemos com os nossos afetos e o do outro para com nós.
Construo hoje minhas relações a partir do casual com afeto haha não é sobre quantidade de tempo juntos, mas sobre atenção e presença.
É sempre sobre a gente, nunca sobre o outro...
Isso é libertador ✨
Amo vocês Flor e Manu, o conteúdo é de utilidade pública!
Em tempos de quarentena o app se tornou um meio, mas ele não pode ser um ciclo vicioso. É ponte! eu considero assim, e depois de relutar, passei a usa lo, mas o ponto é desvincular.
Trazer para a consciência, o quanto somos manipulados o tempo todo.
Porque não tem revés mesmo.
O importante é saber o quanto estamos nos "fudendo."😂 Flor você é de mais!
Porque encontrei uma pessoa que também pensa assim e corresponde ao meu "objeto de desejo. " 😂
Beijosss
Lembrei de uma poesia que escrevi um tempo atrás... "Tenho mestres que me ensinam e me dão essa lição: em tempo de parecer e aparecer, ser é ação e revolução"
Muito bom, é sobre o mim e não sobre o outro. Trabalhar isso é de fato o mais importante... se não é uma farsa pra mim, então não é uma farsa.
7:50 ahh como eu amo vcs!!! Essa é a chave, o afeto é nosso, isso não é uma competição, brilhante!!