amo esse casal ❤ Acho engraçado q sou solteira, por hora não penso em casar e amo assistir vídeos sobre relacionamentos. Quando eu me relacionar com alguém vou tirar de letra kkk sou formada em flor e Manu Daí o Manu vai ler esse comentário e pensar "não é tão simples assim" KKKKKKKKKKK
Nossa, Lize, vc falou exatamente o que eu penso. Tbm sou solteiro, não penso em ter um relacionamento por hora, mas tbm adoro falar e assistir videos sobre relacionamento.
Também estou solteira e não penso em me casar. Moro sozinha e gosto disso. Tenho dificuldade em deixar alguém entrar, em dividir meu espaço, minhas coisas, me sinto invadida( eu mesma e minha casa, minhas coisas, meu espaço) estressada, irritada quando tento ficar com alguém. Quando se vai me sinto melhor. Já tive um relacionamento bem longo e que entreguei completamente e me machucou demais, sofri muito. Sempre me senti sozinha e invisível nesse relacionamento. Quando consegui colocar um fim nele, já não queria mais, já estava certo em mim que queria estar sozinha e continuo com essa vontade.
Pra compartilhar um pouco da minha esperiência de jovem de 20 anos kkkkkk é muito marcante essa objetificação em festas e a necessidade de ficar com qualquer um (ou todo mundo). Conversando isso com umas amigas vi que as pessoas nem param pra pensar que aquela PESSOA, com quem elas estão, também tem sentimentos, vontades etc não estão ali só pra satisfazer elas e vice versa. Acho importante perceber como a gente hoje tem a liberdade de se colocar como objeto e as consequências disso. Claramente eu sou a amiga chata KKKKK maaaas tento segurar a onda às vezes.
Essa falsa liberdade fica bem clara se pensarmos nas "lives", porque parece estarmos tendo a liberdade de escolher o que queremos consumir, mas na realidade acabamos consumindo mais do mesmo, uma vez que a lives patrocinadas por grandes empresas tendem a ser dos artistas mais populares e que trarão maior visibilidade a empresa. Isso é só um exemplo de como sistema capitalista é extremamente calculado pra nos manipular. Amei o vídeo
Vi tomando meu café...coisa boa (acordei tarde). Só penso: ser humano é complicado e intenso seja como for . Quanto mais questionamos mais há pra se questionar, pensar, rever e aprofundar
É esse tipo de comentário como o citado nesse vídeo que me faz ter certeza de que os comentários dos vídeos desse canal são um ponto essencial para me manter vinculada. Não tirando nenhum mérito de Manu e Flor, são incríveis, isso tbm é um fato. Porém alguns comentários são... Sem palavra para descrever. Vcs entenderão, certeza.
Já percebi em alguns vídeos vocês comentando sobre a não monogamia e alguns incômodos surgem de algumas falas. Me parece que quando vocês se remetem à monogamia e à não monogamia vocês estão falando sobre a exclusividade afetivo-sexual ou sobre a não-exclusividade. Mas é muito importante que se possa entender que o movimento não-monogâmico não está pautado no número de relacionamentos, mas no questionamento que se dá da estrutura monogâmica. Quando a gente pensa sobre a monogamia estamos refletindo sobre uma tecnologia que tem data de partida e objetivos a serem alcançados. A monogamia é um dispositivo eurocêntrico de controle de propriedade e de domínio de corpos. No século XXI a monogamia é o único caminho possível para que se tenha a segurança jurídica de tributos, transmissão de bens, guarda de filhos, etc. Além disso a monogamia é o modelo relacional que dá conta da estrutura moral, ética e prática dos valores da sociedade judaico-cristã-ocidental. Os mesmos valores que pautam o patriarcado, que elaboram o racismo e que sustentam o capitalismo. É a crença de que um único sujeito deve dar conta de todas as demandas de outro sujeito que sustenta um sem fim de imaginários (do amor romântico) que vendem casas para as famílias (nucleares burguesas), que vendem festas de casamento, que vendem viagens de lua de mel (antes da pandemia. rs.), que sustentam uma série de lógicas de trabalho. Importante ressaltar que é o ideário da família nuclear burguesa que impede modelos de convívio pautados na lógica comunitária, e como consequência, as mulheres cis hétero brancas de classe média se "dessobrecarregam" de atividades domésticas e replicam práticas escravocratas com as empregadas domésticas e babás negras que nas bases da pirâmide social fazem malabarismos para o cuidado das próprias casas e dos próprios filhos. Enfim... retomando o meu ponto na não monogamia. Hoje o trabalho do movimento não monogâmico é repensar e reelaborar o funcionamento de todas as relações sociais e não apenas das afetivo-sexuais. A possibilidade de ter mais de um relacionamento não é o cerne da não-monogamia é apenas um aspecto. O mais importante é compreender que a monogamia enquanto estrutura social é estruturante de todas as relações sociais, e portanto faz parte, enquanto estrutura, dos mecanismos excludentes que pautam a sociedade atualmente. Nesse sentido, falar de não-mogamia é falar de como lidar com as demandas de nossos afetos, de como não hierarquizar as relações (matrimônio-parentalidade-ciclo de amizades-ciclo familiar mais distante-relações de trabalho-etc), de como pensar em práticas de relacionamento que valorizam os sujeitos e suas subjetividades, de como estabelecer modos de viver que sejam mais saudáveis, de como estabelecer práticas sociais mais éticas, de como distribuir as tarefas (de todas as naturezas) sem ter como critério gênero, raça, classe e orientação sexual. Novamente, não monogamia não é sobre quantas pessoas alguém se relaciona, mas como essa relação se estabelece. Enfim... gostaria muito que vocês fizessem um vídeo sobre a monogamia como estrutural e estruturante da sociedade brasileira discutindo a não-monogamia como um dos modos de refazer e repensar práticas. Eu adoro os vídeos de vocês! Obrigada por tudo que produzem para esse RUclips. E sigamos no sacolejo do pensamento e das práticas hegemônicas! Adendo: poderia dizer muito mais, mas acho que o pontapé pras reflexões foi dado. rs. Abraços. Se cuidem. A pandemia e a quarentena vão passar. E vai ficar tudo bem... dentro do possível.
Oi Dandara. Muito legal. Pergunta: você acha que a monogamia está intrinsecamente ligada ao nosso processo social específico ou ela pode ser pensada em outros recortes/culturas? Quer dizer: ela aqui aparece como “sintoma” de uma estrutura particular burguesa, patriarcal... mas ela sempre aparece associada a isso? Na sua opinião... obrigado!
@@floremanu Entendendo esse "nosso processo social" como a concepção moral e ética e a prática social da cultura judaico-cristã-ocidental, eu tendo a compreender que é um marcador característico nosso, sim. Quando pensamos nos modelos de família em diversos povos nativos da América é possível ver que a conformações familiares eram distintas porque a concepção de sociedade era outra e o mesmo se pensarmos nos povos nativos da África pré-colonial. Apesar de todas as críticas a alguns posicionamentos da querida Regina Navarro Lins, o trabalho dela na construção do Livro do Amor (em 2 vol.) é muito interessante e robusto historicamente pensando como leitura não-acadêmica. Ela expõe bastante como a monogamia é um longo processo que se inicia com a descoberta de que era possível controlar a paternidade dos filhos. Disso se seguem muitos processos sociais que pautam a monogamia como modo de controle parental e patrimonial e instrumento de conformação moral. Pessoalmente não gosto de dizer nem sempre e nem nunca. rs. Imaginem... logo eu de Humanas proferir essas palavras. rs. Brincadeiras à parte. Eu entendo que até o momento da elaboração do amor romântico a monogamia dava conta de demandas econômicas de modo muito primeiro, entretanto com a elaboração da narrativa do casamento por amor as fantasias relativas ao casamento mudam. E mudam mais ainda no "nosso processo social" quanto maior a independência financeira da mulher cis, ou melhor, das condições econômicas modernas de impossibilidade para a maioria dos homens de sustentar a narrativa do único provedor do lar. Nesse sentido, quero dizer, que se torna cada vez mais necessário convencer que os afetos darão conta de todos os problemas. Já que a razão das motivações econômicas não davam mais conta. A construção do amor romântico vai dando conta de criar as fantasias que negam a possibilidade de investirmos nosso desejo nos mais diversos objetos, a possibilidade de pensar o dever coletivo de todos por todos (a força brutal do capitalismo nos individualizando cada vez mais e criando modos de subjetivação (quase) maquínicos), a possibilidade de pensar a igualdade entre os sujeitos da relação quando acreditamos ter que nos sujeitar a tudo já que conquistamos o objetivo maior da vida (o casamento). Enfim... a monogamia, na minha opinião, vem sempre associada a isso enquanto estruturante da sociedade que vivemos. Viver com um único parceiro a vida toda vem da liberdade elaborar a si mesmo, experienciar a vida a cada dia e ver no que vai dar. Não entendo fazer essa escolha previamente sem cair na estrutura. Ter tido um único parceiro pode ser parte de uma sucessão de eventos que se deram como deram. O somatório de micro decisões que não eram sobre isso, mas que desaguaram nisso. Obrigada por essa conversa! Abraços.
A diversidade é normalidade! E é essa compreensão que as bolhas identitárias (tão convenientes para o marketing e o mercado de consumo!) não nos permitem alcançar enquanto sociedade. Precisamos perder nossa ingenuidade e começar a reconhecer que nossos desejos e nossas identificações estão sendo instrumentalizados pelo mercado e contribuindo para nos aprisionar em uma normalidade violenta e excludente que acreditamos estar combatendo. Parabéns ao casal! Amo!
Não sei quanto podemos falar de liquidez em relação ao amor nos tempos de corona (século XXI), porque eu não sei quanto de esvaziamento há nessa fugacidade das relações atuais. Não sei bem quanto há de fraqueza e de pouca resistência nessas relações. Tenho a impressão de que, por um lado, temos uma cultura cada vez mais impessoalista e individualista, fazendo com que as pessoas considerem a menor dificuldade como um obstáculo ao seu desenvolvimento pessoal, promovido pelo sistema em que vivemos. Por outro lado, os tempos antigos (até à época de nossos avós) tinham muito de resignação, silêncio, conveniência, um certo tipo de sacrifício do casal em prol da família. Por essas razões os matrimônios duravam muito. Nossos avós podem até dizer que era amor de verdade, mas talvez nem eles mesmos saibam que havia mais que isso, ou outra coisa em lugar disso. O sujeito hoje não é mais independente ou autônomo. Ele não controla mais ou menos sua vontade que antigamente. Mas ele tem a sensação - enganosa, diga-se de passagem - de quem possui mais vontade, de que sua vontade possui mais força, mais poder. Ele deseja e satisfaz, na medida do possível, seu desejo. O que ele não percebe é que o que ele deseja é limitado exteriormente, ele deseja dentro do que lhe é permitido, e aí está o não-controle do seu desejo. O que sentimos sempre está condicionado ao que vivemos, experimentamos e experienciamos. É muito difícil falar de um sentir completamente independente e descolado das condições efetivas de vida. Podemos encontrar alternativas pouco convencionais entre as várias disponíveis, mas estamos em geral condicionados por elas. Em uma sociedade cada vez mais fomentada pela competição, trabalho, conquistas individuais, será cada vez mais difícil relações de longo prazo, a menos que as duas subjetividades que integram o casal tenham metas compartilhadas, ou seja, queiram claramente ir para o mesmo lugar. Mas mesmo isso não é garantia de êxito, pois caso trabalhem com as mesmas coisas, pode enxergar no outro um competidor, um obstáculo ao seu êxito.
Impossível ver esse vídeo e não lembrar de Welcome to the Machine do Pink Floyd "Welcome, my son, welcome to the machine What did you dream? It's alright, we told you what to dream" {Bem-vindo, meu filho, bem-vindo à máquina. Com o que você sonhou? Tudo bem, nós te dissemos com o que sonhar}
Primeiro video que assisti do canal e como um apaixonado por filosofia e debates do tipo... Achei simplesmente sensacional. Como não conhecia antes? Ameeei! Muito bom! Até para um cara mais voltado ao liberalismo como eu que, alguns podem pensar, teria aversão ao conteúdo. Pelo contrário! Foi ótimo, muito obrigado!
Ritinha, Manu, Flor...suprassumo dessas redes sociais tão ingratas kkkk Chega da um alento no coração. Abraço, estejamos fortes. Obrigada pelos vídeos de altíssima qualidade!!!!!
Olá Flor e Manu, eu gostaria de compartilhar com vocês uma parte da minha história que aconteceu em meados do ano passado mas até o momento ainda é fonte de reflexões da minha parte. Em junho do ano passado conheci uma menina através do Tinder e começamos a conversar até o dia que nos encontramos, a partir daí passamos a nos encontrar todos os domingos seguintes estabelecendo aí um vínculo afetivo, eu deixei claro pra ela que estava a curtindo e ela mostrou o mesmo pra mim. Após mais ou menos 2 meses eu comentei com ela sobre nos tornamos "ficantes fixas" pois queria ficar mais sério com ela sem ser necessariamente namoro naquele momento a partir daí ela me falou que estava se descobrindo não-monogamica eu nunca tive preconceito sobre esse tipo de relacionamento e resolvi embarcar com ela mas deixei claro que eu me via como monogamica e que precisaria de tempo e paciência comigo para que eu conseguisse me sentir segura e confiante com ela, já que ela sempre sumia em seus dias de folgas e só me via aos domingos mesmo e não curtia compartilhar comigo o que ela estava fazendo, o que aliás me deixava chateada. Após tudo isso tive uma crise de ciúmes quando a vi flertando por fotos com outra garota pelo Instagram (curtindo, comentando e etc) sendo que ela ainda não me seguia de volta no Instagram, com isso ela me chamou de abusiva e tóxica e etc falando que já tinha deixado as coisas em aberto p mim, mas eu comentei com ela que até então estava criando uma expectativa com ela que havia sido quebrada e que eu estava tentando me moldar aos conformes dela mas ela não fazia o mesmo por mim, e depois de tantas discussões eu preferi me afastar pois estava afetando muito o meu psicológico. Mas fiquei com várias dúvidas em aberto que não consegui tirar com ela, por exemplo: ela já havia namorado 3x todos relacionamentos monogamicos e heteronormativos e quando começou a relação comigo somente após um tempo que já estávamos juntas caminhando p talvez iniciarmos um namoro ela se disse como não-monogamica. O que vocês acham dessa situação? Eu venho pensado muito também sobre o que essa relação revelou de mim nunca tive crise de ciúmes em minhas relações anteriores e nunca me vi no papel como uma pessoa abusiva visto que sempre gostei de uma relação onde ambos são livres p fazer o que gosta e não acho que só por serem monogamicos que significa que é uma relação de propriedade um com o outro. Enfim, adoro vocês estou maratonando todo o canal, abraço forte.
baita comentário esse da Daniele (perdão se escrevi errado)! inclusive em todo esse assunto, estive conversando com um grupo de amigas sobre isso esses dias e conversamos sobre um texto sobre os estereótipos em apps de relacionamento estarem piorando, racismo ficando mais evidentes. o texto era da revista flare e fala muito sobre como essa objetificação e como ela claramente é prejudicial pra sociedade com essa clusterização.
Vocês arrasaram nesse conteúdo! Amor é o tema guarda-chuva no fim neh, porque no detalhe é sobre o conceito de liberdade, sobre reconhecermos que a “liberdade” é condicionada e não realmente livre.... ESSENCIAL esse conteúdo nesse início da era digital/algoritmo; dessa nova forma de manipulação dos nossos desejos. Amei
Video muito interessante. Eu sempre fui um minimalista e nada capitalista em questão de relacionamentos. Acho que o grande fator que determina a volatilidade das relações, além do fato de o desejo latente infelizmente ser o grande motivador para o interesse, este que logo decai quando é atendido, é o FOMO (o medo de estar perdendo algo que momentaneamente possa ser considerado melhor). É a famigerada obsolescência programada dos relacionamentos.. Ainda bem que minha sensibilidade é suficientemente aguçada para perceber no começo que "aquele produto" está para perto da data de validade. Embora ela não seja suficiente em muitos casos psicossomáticos...
Queridíssimos! Como é importante discutirmos essa questão de todos nós termos nos transformado em algoritmos. Manipulação e controle. Interferência no resultado de eleições e dos nossos quereres. Fico olhando para os adolescentes youtubers que já são uma geração para a qual não importa se estão sendo manipulados, contanto que recebam mais seguidores e por conseguinte dinheiro. E daí aplicam exatamente os mesmos mecanismos do qual são sujeitos, criando um efeito de propagação em diferentes faixas etárias da nossa transformação de gente para pedaços de estruturas consumíveis e consumidoras. Obrigada pelo vídeo!
Em análise estou finalmente percebendo que sempre me coloquei a disposição do desejo do outro e nunca defendi o meu próprio desejo. Isso me tornou uma pessoa ressentida.
Não sei os outros inscritos. Mas eu, quando vcs ficam: é, é, é... Tipo, tipo... Eu SEMPRE, tento completar a frase, o pensamento...🙈 E muitas vezes acerto a palavra pensada...😏 Admiro vcs demais!! 💫💞💫💞💫
Muito interessante toda essa discussão, acompanho bastante o canal de vocês e da Rita, uns dias atrás ela indicou um documentário muito interessante sobre escolhas. Uma das frases no transcorrer do documentário sobre as escolhas que me marcou muito, dizia exatamente assim: Nossas escolhas são atravessadas por tudo o que somos: cultura, família. Bem como vocês citaram nesse vídeo, precisamos refletir como nossas escolhas também são influenciadas agora nesse mundo em redes por algoritmos.
Eu adoro o canal de vocês, de fato hoje às relações estão cada vez mais líquidas. E oq é essa liberdade? A monogamia pra mim sempre foi negada, sou um homem trans, negro e não tenho grana e acredito que isso tudo influência nas relações. É foda!
Muito esclarecedora esta questão! a única coisa que todas as redes sociais não contemplam é a liberdade.No momento que a pessoa dá um like,posta uma foto no instagram ,já fez o seu "marketing". Essa é a modernidade que o capitalismo encoberta com o nome de liberdade, mas é manipulação! Oxalá algum dia as escolas possam fazer os alunos refletirem sobre educação financeira e redes .
Quando a gente acorda pra enxergar tudo, certas coisas e pensamentos q a gente sempre teve, passam a parecer errados, tipo eu sou hétero e não me vejo em uma relação aberta, mas sou rodeada de pessoas gays, bi's ou q estão em relacionamentos abertos, o q eu amooo, pois sou quem sou, em parte, pq os conheço e os amo, e mas, mais do q me questionar, hj sou alguém q respeita mais e julga menos, o respeito faz parte dessa liberdade aí Não sei se falei do assunto principal do vídeo, mas me surgiu isso aqui Vcs são lindos! Bjo
Esse vídeo complementou várias dúvidas que ficaram na minha cabeça após os vídeos da rita, muito bom, essa frase no final resume tudo, todos experiências de liberdade são experiências de consumo... pesadíssimo, vou ficar um tempo digerindo isso
Concordo suuuuper. Sobre os relacionamentos heterossexuais monogâmicos( sou hétero e monogâmica) me sinto minoria hoje em dia, isso porque gosto de conhecer em intimidade o outro e ter uma relação que me acrescente e faça evoluir como pessoa.. o que se torna mais complicado de acontecer se vc investe seu tempo em vários ao mesmo tempo(inclusive acho difícil de administrar)... A sensação é que o poliamor tomou conta do Brasil e que ninguém quer se relacionar em profundidade com ninguém. Bizarro pra caralho chegarmos ao ponto que a heterossexualidade, inclusive, está sendo vista como "careta" por muitos.
Às vezes eu me sinto muito encabulado com as coisas como elas se apresentam no cotidiano e como eu acabo refletindo, daí eu venho aqui ou em outros canais como da Rita, ou do Henri Bugalho ou da Diva depressão... seja lá qual canal ou meio de informação seja, percebo que tudo é exatamente como vocês disseram aqui nesse vídeo e também como aquela trans fez as colocações de observação. O tempo todo estamos a prova de cada subjetividade e objetificação à mercer de um ponto de partida hétero cis normativo branco eurocentrista. Enfim, a vezes me sinto patético ou sem sentido como se minha construção fosse uma perda de tempo total de vida e escolhas que talvez nem sejam minhas próprias. Eu não sei o que é liberdade, principalmente quando eu me percebo desejando um relacionamento afetivo monogâmico com outro homem que está indisponível por ser hétero, casado. É uma maluquice sem fim. To confuso!
Renata Moura eu acabei de ter uma conversa com minha melhor amiga e percebi que só ela tem falado comigo nesse período de isolamento, as outras pessoas estão sempre me correspondendo e não buscando. É difícil de encontrar amigos pensantes e também aqueles que se interessam pela gente. É tudo muito solitário e esquisito.
Muiito bom, esses papos de vocês estão fazendo acontecer muiitas discussões aqui em casa e isso é super legal. Poder conversar sobre vários assuntos e saber como isso nos afeta é muiito bom, valeu
Isso me fez lembrar a série "Hollywood " da Netflix. Adoraria ver vcs falarem sobre isso. A tentativa de reescrever uma história para confundir o expectador.
Amei o vídeo. Uma das questões mais difíceis de saber é até que ponto uma pessoa se tornou um tipo de indivíduo com determinadas características porque ela é assim, ou porque ela foi influenciada a ser desse jeito. Acredito que seja uma mistura das duas coisas. Esse questionamento é tão irresolvível que até quando olhamos para nossa própria vida muitas vezes não conseguimos perceber se uma decisão ou comportamento se originou de nós mesmos, ou da influência externa. Uma vida inteira dedicada ao auto conhecimento ainda não é o suficiente, mas ajuda bastante.
Precisava ouvir isso. A "liberdade" de conhecer e respeitar não necessariamente preciso cancelar outras pessoas. As vezes me sinto assim, como vocês falaram como objeto. tenho refletido sobre isso e não me permitindo que isso aconteça mais na minha vida.
De facto, esta forma capitalista/consumista de viver, está a tornar-nos egoístas e frios em relação aos outros. É sempre o Eu que importa. Os outros têm de satisfazer o nosso desejo em todas as perspetivas e formas. Só que, depois, descobrimos que os outros também só querem, de nós, a mesma coisa. E assim, todos vamos colecionando desilusões e tristezas. Seja no amor, seja na amizade ou até em família. Somos todos iguais:queremos receber tudo do outro, sem dar quase nada de volta, e assim, vamos descartando e procurando o seguinte, à espera de algo que nunca chega, que nunca nos satisfaz.
Ainda estou digerindo o vídeo, mas queria deixar sublinhado que vocês pegaram A QUESTÃO. Continuem, isso é muito relevante e vocês propuseram coisas que contribuíram muito.
Caraca, esses dias um embuste apareceu e eu mandei assistir um vídeo de vcs e os 2 da Rita que o Manu citou no início pra se situar rsrsrs. Vcs são incríveis. Amo ouvir vcs! Bjus
O vídeo é nos chama a reflexões que passeiam entre a práxis... E nos faz entender o quanto precisamos realizar prática dos nossos próprios pensamentos e o quanto precisamos expandir isso ao maior número de seres possível. Porque, infelizmente isso está muito mais intrínseco do que imaginamos!!!
Amei o vídeo! Me senti tão bem! Como a gente usa essas “ferramentas” e tão inocentemente acredita que o problema devo ser eu... como pensar diferente? Como se relacionar diferente? Falhar, falhar de novo, falhar melhor.
Flor e Manu, gostei muito das reflexões desse vídeo. As questões sobre sujeito e objeto me lembraram o livro da Grada Kilomba, “Memórias da plantação”, que recomendo a vocês e a todas as pessoas! Um beijo 🧡
Acho que esse foi o vídeo mais interessante que já assisti nesse canal! Adorei, apesar de estar com um nó na cabeça hahah. Muitas vezes é difícil acompanhar o que o Manu quer dizer, mas acredito que entendi e consegui absorver o ponto principal de toda a discussão. Parabéns pelo conteúdo, continuem sempre!
Manu, você já leu algo de J. Krishnamurti? É estudado em várias universidades e creio que o ajudaria a entender melhor para que serve o pensamento. Um dos melhores trabalhos dele está traduzido para português como "Aprender a viver".
que incrível reflexão entre os conteudos da Rita e os de vcs, muito bacana, isso ao mesmo tempo que integra os conhecimentos, expande os pensamentos! muito legal gente.
Não importa quanto tempo de vídeo ficaremos aqui acompanhando tudo! Amo!❤️ Eu fico pensando, tá, tá tudo uma bosta mas e o futuro? Pq meu filho tá crescendo, eu tô tentando falar pra ele que tem coisas mto mais importantes do que consumir. Que ele precisa respeitar as pessoas TODAS, que ele pode construir a relação que ele quiser... Mas como que as relações serão construídas então? Daqui pra frente? O que vai virar? Eu fico bem apreensiva quanto a isso pensando nas novas gerações que estão nascendo e crescendo nesse meio de amor líquido e esse líquido é de esgoto... Vai dar ruim. Já tá dando na verdade, nunca houve (acho que a Rita fala isso) uma geração tão triste quanto essa agora.
"Aaaiinn, mas tudo que vocês falam acabam caindo no assunto 'capitalismo'". Sim, amigues, é isso. No fim das contas é ele quem determina (ou pelo menos orienta) uma porrada de coisa que a gente faz ou deixa de fazer. Entendem pq não dá pra desvencilhar nosso comportamento/ação desse contexto político, da forma com produzimos e reproduzimos a vida? Apois. Tomara que tenham entendido melhor... Se não ficou claro, cês podiam fazer um vídeo desenhando pra gente, né, Flor e Manu?! Hahaha. Adoro o canal :)
acho que o que a flor quis dizer de a hetero-normativide ser criticada é em relação não isoladamente a sexualidade, mas sim no ponto em que a postura de querer ser livre se construir no contrário da norma, não por uma identificação mas por esse ser o ponto: estar ao contrário da norma, se colocar como diferente. assim a pessoa também não é livre, ela só ta escolhendo um outro ponto como postura "rebelde" mas sem um sentimento genuíno, e eu acho que oq ela quis dizer é que a partir disso, os supostos espíritos livres podem colocar tudo que for norma como algo careta, ultrapassado, como se o problema fosse a configuração daquilo em si e não a imposição e restrição àquilo.
Eu me sinto mal no Tinder, por isso entrei no Bumble como uma alternativa melhor porque lá ainda dá para colocar mais algumas informações. As descrições da Rita bateram exatamente como eu me sinto no Tinder, e ainda tem o plus "eu tô dando dislike em um bando de gente que eu nem precisaria na vida real, que coisa horrível".
Só entendi de fato e de forma clara o que significa o termo "objetificação" com o comentário que foi lido no video. Antes eu achava que entendia. Muito obrigada!
"Estar livre não é estar isolado, estar livre é estar em relação"
Essa frase sintetiza bem
amo esse casal ❤
Acho engraçado q sou solteira, por hora não penso em casar e amo assistir vídeos sobre relacionamentos.
Quando eu me relacionar com alguém vou tirar de letra kkk sou formada em flor e Manu
Daí o Manu vai ler esse comentário e pensar "não é tão simples assim"
KKKKKKKKKKK
Não é tão simples assim... rs
Nossa, Lize, vc falou exatamente o que eu penso. Tbm sou solteiro, não penso em ter um relacionamento por hora, mas tbm adoro falar e assistir videos sobre relacionamento.
Olha o match aí...
Também estou solteira e não penso em me casar. Moro sozinha e gosto disso. Tenho dificuldade em deixar alguém entrar, em dividir meu espaço, minhas coisas, me sinto invadida( eu mesma e minha casa, minhas coisas, meu espaço) estressada, irritada quando tento ficar com alguém. Quando se vai me sinto melhor.
Já tive um relacionamento bem longo e que entreguei completamente e me machucou demais, sofri muito. Sempre me senti sozinha e invisível nesse relacionamento.
Quando consegui colocar um fim nele, já não queria mais, já estava certo em mim que queria estar sozinha e continuo com essa vontade.
EU: BEIJO DE LÍNGUA, BEIJO DE LÍNGUA!!
VIDA: NÃO!
HEUAHEUAHEUA EU AMO ESSE CANAL! ♥️
Pra compartilhar um pouco da minha esperiência de jovem de 20 anos kkkkkk é muito marcante essa objetificação em festas e a necessidade de ficar com qualquer um (ou todo mundo). Conversando isso com umas amigas vi que as pessoas nem param pra pensar que aquela PESSOA, com quem elas estão, também tem sentimentos, vontades etc não estão ali só pra satisfazer elas e vice versa. Acho importante perceber como a gente hoje tem a liberdade de se colocar como objeto e as consequências disso. Claramente eu sou a amiga chata KKKKK maaaas tento segurar a onda às vezes.
Essa falsa liberdade fica bem clara se pensarmos nas "lives", porque parece estarmos tendo a liberdade de escolher o que queremos consumir, mas na realidade acabamos consumindo mais do mesmo, uma vez que a lives patrocinadas por grandes empresas tendem a ser dos artistas mais populares e que trarão maior visibilidade a empresa. Isso é só um exemplo de como sistema capitalista é extremamente calculado pra nos manipular. Amei o vídeo
Vi tomando meu café...coisa boa (acordei tarde). Só penso: ser humano é complicado e intenso seja como for . Quanto mais questionamos mais há pra se questionar, pensar, rever e aprofundar
É esse tipo de comentário como o citado nesse vídeo que me faz ter certeza de que os comentários dos vídeos desse canal são um ponto essencial para me manter vinculada. Não tirando nenhum mérito de Manu e Flor, são incríveis, isso tbm é um fato. Porém alguns comentários são... Sem palavra para descrever. Vcs entenderão, certeza.
Terminei de fazer meu almoço, pensei: Flor e Manu nem postaram o vídeo de hoje pra eu ver enquanto almoço... Dái pego o celular e vejo a notificação.
Já percebi em alguns vídeos vocês comentando sobre a não monogamia e alguns incômodos surgem de algumas falas. Me parece que quando vocês se remetem à monogamia e à não monogamia vocês estão falando sobre a exclusividade afetivo-sexual ou sobre a não-exclusividade. Mas é muito importante que se possa entender que o movimento não-monogâmico não está pautado no número de relacionamentos, mas no questionamento que se dá da estrutura monogâmica. Quando a gente pensa sobre a monogamia estamos refletindo sobre uma tecnologia que tem data de partida e objetivos a serem alcançados. A monogamia é um dispositivo eurocêntrico de controle de propriedade e de domínio de corpos. No século XXI a monogamia é o único caminho possível para que se tenha a segurança jurídica de tributos, transmissão de bens, guarda de filhos, etc. Além disso a monogamia é o modelo relacional que dá conta da estrutura moral, ética e prática dos valores da sociedade judaico-cristã-ocidental. Os mesmos valores que pautam o patriarcado, que elaboram o racismo e que sustentam o capitalismo. É a crença de que um único sujeito deve dar conta de todas as demandas de outro sujeito que sustenta um sem fim de imaginários (do amor romântico) que vendem casas para as famílias (nucleares burguesas), que vendem festas de casamento, que vendem viagens de lua de mel (antes da pandemia. rs.), que sustentam uma série de lógicas de trabalho. Importante ressaltar que é o ideário da família nuclear burguesa que impede modelos de convívio pautados na lógica comunitária, e como consequência, as mulheres cis hétero brancas de classe média se "dessobrecarregam" de atividades domésticas e replicam práticas escravocratas com as empregadas domésticas e babás negras que nas bases da pirâmide social fazem malabarismos para o cuidado das próprias casas e dos próprios filhos. Enfim... retomando o meu ponto na não monogamia. Hoje o trabalho do movimento não monogâmico é repensar e reelaborar o funcionamento de todas as relações sociais e não apenas das afetivo-sexuais. A possibilidade de ter mais de um relacionamento não é o cerne da não-monogamia é apenas um aspecto. O mais importante é compreender que a monogamia enquanto estrutura social é estruturante de todas as relações sociais, e portanto faz parte, enquanto estrutura, dos mecanismos excludentes que pautam a sociedade atualmente. Nesse sentido, falar de não-mogamia é falar de como lidar com as demandas de nossos afetos, de como não hierarquizar as relações (matrimônio-parentalidade-ciclo de amizades-ciclo familiar mais distante-relações de trabalho-etc), de como pensar em práticas de relacionamento que valorizam os sujeitos e suas subjetividades, de como estabelecer modos de viver que sejam mais saudáveis, de como estabelecer práticas sociais mais éticas, de como distribuir as tarefas (de todas as naturezas) sem ter como critério gênero, raça, classe e orientação sexual. Novamente, não monogamia não é sobre quantas pessoas alguém se relaciona, mas como essa relação se estabelece. Enfim... gostaria muito que vocês fizessem um vídeo sobre a monogamia como estrutural e estruturante da sociedade brasileira discutindo a não-monogamia como um dos modos de refazer e repensar práticas. Eu adoro os vídeos de vocês! Obrigada por tudo que produzem para esse RUclips. E sigamos no sacolejo do pensamento e das práticas hegemônicas!
Adendo: poderia dizer muito mais, mas acho que o pontapé pras reflexões foi dado. rs.
Abraços.
Se cuidem.
A pandemia e a quarentena vão passar.
E vai ficar tudo bem... dentro do possível.
Oi Dandara. Muito legal. Pergunta: você acha que a monogamia está intrinsecamente ligada ao nosso processo social específico ou ela pode ser pensada em outros recortes/culturas? Quer dizer: ela aqui aparece como “sintoma” de uma estrutura particular burguesa, patriarcal... mas ela sempre aparece associada a isso? Na sua opinião... obrigado!
@@floremanu Entendendo esse "nosso processo social" como a concepção moral e ética e a prática social da cultura judaico-cristã-ocidental, eu tendo a compreender que é um marcador característico nosso, sim. Quando pensamos nos modelos de família em diversos povos nativos da América é possível ver que a conformações familiares eram distintas porque a concepção de sociedade era outra e o mesmo se pensarmos nos povos nativos da África pré-colonial. Apesar de todas as críticas a alguns posicionamentos da querida Regina Navarro Lins, o trabalho dela na construção do Livro do Amor (em 2 vol.) é muito interessante e robusto historicamente pensando como leitura não-acadêmica. Ela expõe bastante como a monogamia é um longo processo que se inicia com a descoberta de que era possível controlar a paternidade dos filhos. Disso se seguem muitos processos sociais que pautam a monogamia como modo de controle parental e patrimonial e instrumento de conformação moral.
Pessoalmente não gosto de dizer nem sempre e nem nunca. rs. Imaginem... logo eu de Humanas proferir essas palavras. rs. Brincadeiras à parte. Eu entendo que até o momento da elaboração do amor romântico a monogamia dava conta de demandas econômicas de modo muito primeiro, entretanto com a elaboração da narrativa do casamento por amor as fantasias relativas ao casamento mudam. E mudam mais ainda no "nosso processo social" quanto maior a independência financeira da mulher cis, ou melhor, das condições econômicas modernas de impossibilidade para a maioria dos homens de sustentar a narrativa do único provedor do lar. Nesse sentido, quero dizer, que se torna cada vez mais necessário convencer que os afetos darão conta de todos os problemas. Já que a razão das motivações econômicas não davam mais conta. A construção do amor romântico vai dando conta de criar as fantasias que negam a possibilidade de investirmos nosso desejo nos mais diversos objetos, a possibilidade de pensar o dever coletivo de todos por todos (a força brutal do capitalismo nos individualizando cada vez mais e criando modos de subjetivação (quase) maquínicos), a possibilidade de pensar a igualdade entre os sujeitos da relação quando acreditamos ter que nos sujeitar a tudo já que conquistamos o objetivo maior da vida (o casamento). Enfim... a monogamia, na minha opinião, vem sempre associada a isso enquanto estruturante da sociedade que vivemos. Viver com um único parceiro a vida toda vem da liberdade elaborar a si mesmo, experienciar a vida a cada dia e ver no que vai dar. Não entendo fazer essa escolha previamente sem cair na estrutura. Ter tido um único parceiro pode ser parte de uma sucessão de eventos que se deram como deram. O somatório de micro decisões que não eram sobre isso, mas que desaguaram nisso.
Obrigada por essa conversa!
Abraços.
fizemos um vídeo!
Dandara, seu texto está absolutamente incrível! Adoraria te ler mais ou trocar uma conversa com você!! 😍😍
Oi, @@maisasam3545 !! Muito obrigada!! Me chama no tt @dandaraallemao 😉
“Essa aqui é nossa 9ª tentativa” e eu aqui amaria ver todos os vídeos anteriores, POSTEM TUDO
A diversidade é normalidade! E é essa compreensão que as bolhas identitárias (tão convenientes para o marketing e o mercado de consumo!) não nos permitem alcançar enquanto sociedade. Precisamos perder nossa ingenuidade e começar a reconhecer que nossos desejos e nossas identificações estão sendo instrumentalizados pelo mercado e contribuindo para nos aprisionar em uma normalidade violenta e excludente que acreditamos estar combatendo. Parabéns ao casal! Amo!
"O sistema afetivo que a gente tem - a geladeira -..." (5:26)
Não sei quanto podemos falar de liquidez em relação ao amor nos tempos de corona (século XXI), porque eu não sei quanto de esvaziamento há nessa fugacidade das relações atuais. Não sei bem quanto há de fraqueza e de pouca resistência nessas relações.
Tenho a impressão de que, por um lado, temos uma cultura cada vez mais impessoalista e individualista, fazendo com que as pessoas considerem a menor dificuldade como um obstáculo ao seu desenvolvimento pessoal, promovido pelo sistema em que vivemos.
Por outro lado, os tempos antigos (até à época de nossos avós) tinham muito de resignação, silêncio, conveniência, um certo tipo de sacrifício do casal em prol da família. Por essas razões os matrimônios duravam muito. Nossos avós podem até dizer que era amor de verdade, mas talvez nem eles mesmos saibam que havia mais que isso, ou outra coisa em lugar disso.
O sujeito hoje não é mais independente ou autônomo. Ele não controla mais ou menos sua vontade que antigamente. Mas ele tem a sensação - enganosa, diga-se de passagem - de quem possui mais vontade, de que sua vontade possui mais força, mais poder. Ele deseja e satisfaz, na medida do possível, seu desejo. O que ele não percebe é que o que ele deseja é limitado exteriormente, ele deseja dentro do que lhe é permitido, e aí está o não-controle do seu desejo.
O que sentimos sempre está condicionado ao que vivemos, experimentamos e experienciamos. É muito difícil falar de um sentir completamente independente e descolado das condições efetivas de vida. Podemos encontrar alternativas pouco convencionais entre as várias disponíveis, mas estamos em geral condicionados por elas.
Em uma sociedade cada vez mais fomentada pela competição, trabalho, conquistas individuais, será cada vez mais difícil relações de longo prazo, a menos que as duas subjetividades que integram o casal tenham metas compartilhadas, ou seja, queiram claramente ir para o mesmo lugar. Mas mesmo isso não é garantia de êxito, pois caso trabalhem com as mesmas coisas, pode enxergar no outro um competidor, um obstáculo ao seu êxito.
Perfeito. Qual seria meio termo ? Seria possível contemplar uma realidade desfilada disso ?
Meu canal do coração com referências de Rita von Hunty
Manu e Flor: nós consumiríamos até vídeos de 1h... Certeza que não só eu, mas todos seus inscritos...😍😍
Amamos vcs demais!! Ao menos eu🙈🙈
Eu também amo demais. Quanto maior o vídeo mais animada eu fico!!
Boa tarde ! Sugestão: Façam um vídeo comentando pq temos a tendência a ficar pensando só nas qualidades do ex, msm q a relação já estivesse destruída.
Flor: beijo de língua, beijo de língua...morri...É muito espontânea! Adoro..
O amor é minha subversão nessa sociedade psicopática.
Impossível ver esse vídeo e não lembrar de Welcome to the Machine do Pink Floyd "Welcome, my son, welcome to the machine What did you dream? It's alright, we told you what to dream" {Bem-vindo, meu filho, bem-vindo à máquina. Com o que você sonhou? Tudo bem, nós te dissemos com o que sonhar}
Primeiro video que assisti do canal e como um apaixonado por filosofia e debates do tipo... Achei simplesmente sensacional. Como não conhecia antes?
Ameeei!
Muito bom! Até para um cara mais voltado ao liberalismo como eu que, alguns podem pensar, teria aversão ao conteúdo. Pelo contrário! Foi ótimo, muito obrigado!
Ritinha, Manu, Flor...suprassumo dessas redes sociais tão ingratas kkkk Chega da um alento no coração. Abraço, estejamos fortes. Obrigada pelos vídeos de altíssima qualidade!!!!!
A flor ficou tão quieta q ate o manu achou estranho hahahahahaha
Reflexão da Flor sobre a democracia faz muito sentido
Olá Flor e Manu, eu gostaria de compartilhar com vocês uma parte da minha história que aconteceu em meados do ano passado mas até o momento ainda é fonte de reflexões da minha parte. Em junho do ano passado conheci uma menina através do Tinder e começamos a conversar até o dia que nos encontramos, a partir daí passamos a nos encontrar todos os domingos seguintes estabelecendo aí um vínculo afetivo, eu deixei claro pra ela que estava a curtindo e ela mostrou o mesmo pra mim. Após mais ou menos 2 meses eu comentei com ela sobre nos tornamos "ficantes fixas" pois queria ficar mais sério com ela sem ser necessariamente namoro naquele momento a partir daí ela me falou que estava se descobrindo não-monogamica eu nunca tive preconceito sobre esse tipo de relacionamento e resolvi embarcar com ela mas deixei claro que eu me via como monogamica e que precisaria de tempo e paciência comigo para que eu conseguisse me sentir segura e confiante com ela, já que ela sempre sumia em seus dias de folgas e só me via aos domingos mesmo e não curtia compartilhar comigo o que ela estava fazendo, o que aliás me deixava chateada. Após tudo isso tive uma crise de ciúmes quando a vi flertando por fotos com outra garota pelo Instagram (curtindo, comentando e etc) sendo que ela ainda não me seguia de volta no Instagram, com isso ela me chamou de abusiva e tóxica e etc falando que já tinha deixado as coisas em aberto p mim, mas eu comentei com ela que até então estava criando uma expectativa com ela que havia sido quebrada e que eu estava tentando me moldar aos conformes dela mas ela não fazia o mesmo por mim, e depois de tantas discussões eu preferi me afastar pois estava afetando muito o meu psicológico. Mas fiquei com várias dúvidas em aberto que não consegui tirar com ela, por exemplo: ela já havia namorado 3x todos relacionamentos monogamicos e heteronormativos e quando começou a relação comigo somente após um tempo que já estávamos juntas caminhando p talvez iniciarmos um namoro ela se disse como não-monogamica. O que vocês acham dessa situação? Eu venho pensado muito também sobre o que essa relação revelou de mim nunca tive crise de ciúmes em minhas relações anteriores e nunca me vi no papel como uma pessoa abusiva visto que sempre gostei de uma relação onde ambos são livres p fazer o que gosta e não acho que só por serem monogamicos que significa que é uma relação de propriedade um com o outro. Enfim, adoro vocês estou maratonando todo o canal, abraço forte.
Ai manu... zero agregador corrigir sujeito de indivíduo, deu pra entender o objetivo da frase hahahah amo vcs 🥰
baita comentário esse da Daniele (perdão se escrevi errado)! inclusive em todo esse assunto, estive conversando com um grupo de amigas sobre isso esses dias e conversamos sobre um texto sobre os estereótipos em apps de relacionamento estarem piorando, racismo ficando mais evidentes. o texto era da revista flare e fala muito sobre como essa objetificação e como ela claramente é prejudicial pra sociedade com essa clusterização.
Vocês arrasaram nesse conteúdo! Amor é o tema guarda-chuva no fim neh, porque no detalhe é sobre o conceito de liberdade, sobre reconhecermos que a “liberdade” é condicionada e não realmente livre.... ESSENCIAL esse conteúdo nesse início da era digital/algoritmo; dessa nova forma de manipulação dos nossos desejos. Amei
Video muito interessante. Eu sempre fui um minimalista e nada capitalista em questão de relacionamentos. Acho que o grande fator que determina a volatilidade das relações, além do fato de o desejo latente infelizmente ser o grande motivador para o interesse, este que logo decai quando é atendido, é o FOMO (o medo de estar perdendo algo que momentaneamente possa ser considerado melhor). É a famigerada obsolescência programada dos relacionamentos.. Ainda bem que minha sensibilidade é suficientemente aguçada para perceber no começo que "aquele produto" está para perto da data de validade. Embora ela não seja suficiente em muitos casos psicossomáticos...
Queridíssimos! Como é importante discutirmos essa questão de todos nós termos nos transformado em algoritmos. Manipulação e controle. Interferência no resultado de eleições e dos nossos quereres. Fico olhando para os adolescentes youtubers que já são uma geração para a qual não importa se estão sendo manipulados, contanto que recebam mais seguidores e por conseguinte dinheiro. E daí aplicam exatamente os mesmos mecanismos do qual são sujeitos, criando um efeito de propagação em diferentes faixas etárias da nossa transformação de gente para pedaços de estruturas consumíveis e consumidoras. Obrigada pelo vídeo!
Vces e Rita semana passada foram sincronizados ❤
Vejo uma parceria aí pra algum vídeo foda hein?
Em análise estou finalmente percebendo que sempre me coloquei a disposição do desejo do outro e nunca defendi o meu próprio desejo. Isso me tornou uma pessoa ressentida.
Não sei os outros inscritos. Mas eu, quando vcs ficam: é, é, é... Tipo, tipo...
Eu SEMPRE, tento completar a frase, o pensamento...🙈 E muitas vezes acerto a palavra pensada...😏
Admiro vcs demais!! 💫💞💫💞💫
Siiiiim! Isso super acontece comigo
Do nada vendo esse vídeo antigo e um comentário da grande Dani Balbi! Como sempre muito precisa!!!
Comecei o vídeo chorando por causa da matéria de Cálculo 2, agora tô chorando pelo vídeo o caceta
Qual matéria?
Muito interessante toda essa discussão, acompanho bastante o canal de vocês e da Rita, uns dias atrás ela indicou um documentário muito interessante sobre escolhas. Uma das frases no transcorrer do documentário sobre as escolhas que me marcou muito, dizia exatamente assim: Nossas escolhas são atravessadas por tudo o que somos: cultura, família. Bem como vocês citaram nesse vídeo, precisamos refletir como nossas escolhas também são influenciadas agora nesse mundo em redes por algoritmos.
Eu adoro o canal de vocês, de fato hoje às relações estão cada vez mais líquidas. E oq é essa liberdade? A monogamia pra mim sempre foi negada, sou um homem trans, negro e não tenho grana e acredito que isso tudo influência nas relações. É foda!
Muito esclarecedora esta questão! a única coisa que todas as redes sociais não contemplam é a liberdade.No momento que a pessoa dá um like,posta uma foto no instagram ,já fez o seu "marketing". Essa é a modernidade que o capitalismo encoberta com o nome de liberdade, mas é manipulação! Oxalá algum dia as escolas possam fazer os alunos refletirem sobre educação financeira e redes .
Iniciar por nos relacionarmos primeiro conosco mesmo. É fundamental em uma vida impermanente.
nossa, acho que esse é realmente o vídeo mais importante do canal
A relação entre a obra marxiana e psicanálise tá posta nesse vídeo! Amei! 😘
Quando a gente acorda pra enxergar tudo, certas coisas e pensamentos q a gente sempre teve, passam a parecer errados, tipo eu sou hétero e não me vejo em uma relação aberta, mas sou rodeada de pessoas gays, bi's ou q estão em relacionamentos abertos, o q eu amooo, pois sou quem sou, em parte, pq os conheço e os amo, e mas, mais do q me questionar, hj sou alguém q respeita mais e julga menos, o respeito faz parte dessa liberdade aí
Não sei se falei do assunto principal do vídeo, mas me surgiu isso aqui
Vcs são lindos! Bjo
Esse vídeo complementou várias dúvidas que ficaram na minha cabeça após os vídeos da rita, muito bom, essa frase no final resume tudo, todos experiências de liberdade são experiências de consumo... pesadíssimo, vou ficar um tempo digerindo isso
As vezes fico tonta junto c a flor com o tanto que o manu fala kkk mas no fim entendo, vcs são ótimos sempre! ❤️
É lindo o quanto vcs crescem juntos. Sou encantada pela troca. ❤️
Obrigada por esse conteúdo não tão vendível de 30min porém tão mais essencial que quase tudo que há nesse RUclips. Obrigada de verdade! Amo vocês!
Concordo suuuuper. Sobre os relacionamentos heterossexuais monogâmicos( sou hétero e monogâmica) me sinto minoria hoje em dia, isso porque gosto de conhecer em intimidade o outro e ter uma relação que me acrescente e faça evoluir como pessoa.. o que se torna mais complicado de acontecer se vc investe seu tempo em vários ao mesmo tempo(inclusive acho difícil de administrar)... A sensação é que o poliamor tomou conta do Brasil e que ninguém quer se relacionar em profundidade com ninguém. Bizarro pra caralho chegarmos ao ponto que a heterossexualidade, inclusive, está sendo vista como "careta" por muitos.
Flor, vc está impecável nesse vídeo! Quanta beleza, meu deussss 💕
Às vezes eu me sinto muito encabulado com as coisas como elas se apresentam no cotidiano e como eu acabo refletindo, daí eu venho aqui ou em outros canais como da Rita, ou do Henri Bugalho ou da Diva depressão... seja lá qual canal ou meio de informação seja, percebo que tudo é exatamente como vocês disseram aqui nesse vídeo e também como aquela trans fez as colocações de observação. O tempo todo estamos a prova de cada subjetividade e objetificação à mercer de um ponto de partida hétero cis normativo branco eurocentrista.
Enfim, a vezes me sinto patético ou sem sentido como se minha construção fosse uma perda de tempo total de vida e escolhas que talvez nem sejam minhas próprias. Eu não sei o que é liberdade, principalmente quando eu me percebo desejando um relacionamento afetivo monogâmico com outro homem que está indisponível por ser hétero, casado. É uma maluquice sem fim. To confuso!
Renata Moura eu acabei de ter uma conversa com minha melhor amiga e percebi que só ela tem falado comigo nesse período de isolamento, as outras pessoas estão sempre me correspondendo e não buscando. É difícil de encontrar amigos pensantes e também aqueles que se interessam pela gente. É tudo muito solitário e esquisito.
Muiito bom, esses papos de vocês estão fazendo acontecer muiitas discussões aqui em casa e isso é super legal. Poder conversar sobre vários assuntos e saber como isso nos afeta é muiito bom, valeu
Tipo do vídeo que sou obrigada a ver mais de uma vez. Obrigada por compartilharem essas análises incríveis! Tão salvando uma parte da minha alma♥️🙌
Isso me fez lembrar a série "Hollywood " da Netflix. Adoraria ver vcs falarem sobre isso. A tentativa de reescrever uma história para confundir o expectador.
Amei o vídeo. Uma das questões mais difíceis de saber é até que ponto uma pessoa se tornou um tipo de indivíduo com determinadas características porque ela é assim, ou porque ela foi influenciada a ser desse jeito. Acredito que seja uma mistura das duas coisas. Esse questionamento é tão irresolvível que até quando olhamos para nossa própria vida muitas vezes não conseguimos perceber se uma decisão ou comportamento se originou de nós mesmos, ou da influência externa. Uma vida inteira dedicada ao auto conhecimento ainda não é o suficiente, mas ajuda bastante.
Esse vídeo é realmente o mais importante do canal! Conseguiram traduzir tudo o que eu pensava, mas não conseguia expressar. Pftos
Precisava ouvir isso. A "liberdade" de conhecer e respeitar não necessariamente preciso cancelar outras pessoas. As vezes me sinto assim, como vocês falaram como objeto. tenho refletido sobre isso e não me permitindo que isso aconteça mais na minha vida.
Maravilhoso!!! Vcs são o casal hetero normativo mais interessante do mundo!!!!😍😍 Muito obrigada por mais essa possibilidade de reflexão!!!!💖💖💖
Adoro vcs!!!!💗💗💗
Gente! Q frase linda :" Estar livre é estar em relação". Amei! Vcs agregaram muito conhecimento. Obrigada!
Eu ri quando o Manu afirmou, mas ele estava falando sério. Esse é, sem dúvida, o vídeo mais importante desse canal. Mais até, é Necessário.
Obrigado por tantos aprendizados, consegui entrar num relacionamento mais maduro e mais eu mesmo. Grato
De facto, esta forma capitalista/consumista de viver, está a tornar-nos egoístas e frios em relação aos outros. É sempre o Eu que importa. Os outros têm de satisfazer o nosso desejo em todas as perspetivas e formas. Só que, depois, descobrimos que os outros também só querem, de nós, a mesma coisa. E assim, todos vamos colecionando desilusões e tristezas. Seja no amor, seja na amizade ou até em família. Somos todos iguais:queremos receber tudo do outro, sem dar quase nada de volta, e assim, vamos descartando e procurando o seguinte, à espera de algo que nunca chega, que nunca nos satisfaz.
o vídeo mais importante da história do canal!
Mds Flor, sensacional ! Vivemos numa 'augoritimocracia' (muito obrigado pelo insight s2) 16:58
A liberdade nos liberta também de fazer parte, de pertencer, liberdade traz muita solidão. Muito bom esse vídeo, gente 💛.
Esse vídeo era tudo que eu precisava hj. Afe.
Ainda estou digerindo o vídeo, mas queria deixar sublinhado que vocês pegaram A QUESTÃO. Continuem, isso é muito relevante e vocês propuseram coisas que contribuíram muito.
Aí que beleza, meia hora de vídeo! Amoooooo!
Base do sistema é o lucro, daí o foco na venda, criação de necessidades pra consumo...💧💟💔
Uauuuuuuuu!!!! Vídeo cabeçudo, tenho que voltar ver e ouvir com muita atenção, sensacional. Obrigada seus fodásticos.
Caraca, esses dias um embuste apareceu e eu mandei assistir um vídeo de vcs e os 2 da Rita que o Manu citou no início pra se situar rsrsrs. Vcs são incríveis. Amo ouvir vcs! Bjus
cada vez que eu assisto os videos do canal, eu me enriqueço um pouco mais .
Eu amo esse casal, eu amo esse canal💞💞💞💞
O vídeo é nos chama a reflexões que passeiam entre a práxis... E nos faz entender o quanto precisamos realizar prática dos nossos próprios pensamentos e o quanto precisamos expandir isso ao maior número de seres possível. Porque, infelizmente isso está muito mais intrínseco do que imaginamos!!!
Gente, tá tudo tão organizadinho nos vídeos agora hahah perfeitos
Amei o vídeo! Me senti tão bem! Como a gente usa essas “ferramentas” e tão inocentemente acredita que o problema devo ser eu... como pensar diferente? Como se relacionar diferente? Falhar, falhar de novo, falhar melhor.
Acho que esse é o vídeo mais importante desse canal.
Sério.
Ótimo video com amplas reflexões!
esse é realmente o vídeo mais importante do canal
Flor e Manu, gostei muito das reflexões desse vídeo. As questões sobre sujeito e objeto me lembraram o livro da Grada Kilomba, “Memórias da plantação”, que recomendo a vocês e a todas as pessoas! Um beijo 🧡
Não sei para vocês, mas para mim foi o vídeo mais importante do canal. ♥ Obrigado!
Aaaah eu sou tão apaixonada por vcs ❤️❤️❤️
acho q a grada aborda muito bem o Outro e quem é o outro do outro tb. Vale a pena a leitura.
Esse de fato é o vídeo mais importante do canal.
Arrasaram!! Profundo esse vídeo!♥️♥️
Acho que vocês são incríveis, mesmo estando nessa posição vocês conseguem enxergar fora ! ❤️
Realmente ... a flor nunca repete a roupa em nenhum video kk
Acho que esse foi o vídeo mais interessante que já assisti nesse canal! Adorei, apesar de estar com um nó na cabeça hahah. Muitas vezes é difícil acompanhar o que o Manu quer dizer, mas acredito que entendi e consegui absorver o ponto principal de toda a discussão. Parabéns pelo conteúdo, continuem sempre!
Muito bom, Flor e Manu!
Esse vídeo foi tão esclarecedor em tantos aspectos. Obrigada!
Manu, você já leu algo de J. Krishnamurti? É estudado em várias universidades e creio que o ajudaria a entender melhor para que serve o pensamento. Um dos melhores trabalhos dele está traduzido para português como "Aprender a viver".
que incrível reflexão entre os conteudos da Rita e os de vcs, muito bacana, isso ao mesmo tempo que integra os conhecimentos, expande os pensamentos! muito legal gente.
Meu Deus estou apaixonada em um casal 😍
Ah coisa linda da Flor falando sobre modulação de comportamento por algoritmos!
Vcs ainda lêem nossos comentários? Eu simplesmente amo demais vcs
Não importa quanto tempo de vídeo ficaremos aqui acompanhando tudo! Amo!❤️
Eu fico pensando, tá, tá tudo uma bosta mas e o futuro? Pq meu filho tá crescendo, eu tô tentando falar pra ele que tem coisas mto mais importantes do que consumir. Que ele precisa respeitar as pessoas TODAS, que ele pode construir a relação que ele quiser... Mas como que as relações serão construídas então? Daqui pra frente? O que vai virar? Eu fico bem apreensiva quanto a isso pensando nas novas gerações que estão nascendo e crescendo nesse meio de amor líquido e esse líquido é de esgoto... Vai dar ruim. Já tá dando na verdade, nunca houve (acho que a Rita fala isso) uma geração tão triste quanto essa agora.
A melhor notificação do meu dia sempre!! ❤️
Porrrraaaaaaaaa
O selinho saiu! Agora a gente supera essa pandemia
"Aaaiinn, mas tudo que vocês falam acabam caindo no assunto 'capitalismo'".
Sim, amigues, é isso. No fim das contas é ele quem determina (ou pelo menos orienta) uma porrada de coisa que a gente faz ou deixa de fazer. Entendem pq não dá pra desvencilhar nosso comportamento/ação desse contexto político, da forma com produzimos e reproduzimos a vida? Apois. Tomara que tenham entendido melhor... Se não ficou claro, cês podiam fazer um vídeo desenhando pra gente, né, Flor e Manu?! Hahaha.
Adoro o canal :)
acho que o que a flor quis dizer de a hetero-normativide ser criticada é em relação não isoladamente a sexualidade, mas sim no ponto em que a postura de querer ser livre se construir no contrário da norma, não por uma identificação mas por esse ser o ponto: estar ao contrário da norma, se colocar como diferente. assim a pessoa também não é livre, ela só ta escolhendo um outro ponto como postura "rebelde" mas sem um sentimento genuíno, e eu acho que oq ela quis dizer é que a partir disso, os supostos espíritos livres podem colocar tudo que for norma como algo careta, ultrapassado, como se o problema fosse a configuração daquilo em si e não a imposição e restrição àquilo.
Eu me sinto mal no Tinder, por isso entrei no Bumble como uma alternativa melhor porque lá ainda dá para colocar mais algumas informações. As descrições da Rita bateram exatamente como eu me sinto no Tinder, e ainda tem o plus "eu tô dando dislike em um bando de gente que eu nem precisaria na vida real, que coisa horrível".
Oba.. estava esperando
Só entendi de fato e de forma clara o que significa o termo "objetificação" com o comentário que foi lido no video. Antes eu achava que entendia. Muito obrigada!
Sim...