Este vídeo foi ótimo. Durante muito tempo tive um pé bem atrás com a psicologia, em boa parte por conta da presença de tradições de estudo que me pareciam quase místicas e pouco abertas aos métodos de investigação científica, porém agora que contemplei a possibilidade de se integrar de forma séria o embasamento em evidências tanto na área terapêutica quanto na área teórica fiquei mais esperançoso de que a psicologia pode ser de fato científica.
Muito bom a palestra. Amei. 37:50 Só queria manifestar a minha indignação das confusões que fazem em torno do termo "positivismo" ... não tem coisa mais chateante do que ser taxado/a/e de """positivista""" com argumentação que beira ao tosco ... tudo que usa número é positivismo agora, sabe? Chega a ser bizarro!!!!
Parabéns pelo vídeo, Clarice; um debate muito necessário. Você poderia fazer um vídeo comparando a grade curricular de cursos de psicologia no Brasil e em outros países? Para a gente saber o quanto estamos afinados ou não com essa questão. Obrigado.
Olá, excelente vídeo. Vocês poderiam fazer um vídeo comparando as grades curriculares de cursos de graduação em psicologia em diversos países, para compararmos com o que é ensinado aqui no Brasil. Obrigado
Achei bastante rico; vejo que é difícil, ainda, transpor a Psicologia Baseada em Evidências às psicoterapias, dadas tantas particularidades (muitas vezes as demandas sequer se referem a uma psicopatologia descrita em manuais ou, como bem colocaram, não aparecem isoladas), e o nível de significância de pesquisas estatísticas em Psicologia é, em geral a meu ver, inadequado para uma reprodução confiável; além dos fatores históricos da amostragem terem que datar não de muito antes da aplicação, e para isto são necessários estudos recentes (uma amostra antes da atual pandemia poderia ser estrapolada, em Psicologia, para tempos atuais? Me parece que os significados mudaram muito desde 2019). Ainda assim, frente a isso é muito importante, em todas as abordagens, fazermos o esforço investigativo e metodológico para criação de uma rede de evidências fidedignas, e transposição para cada abordagem em clínica. É um movimento que, acredito, vá se fortalecendo pela prática e divulgação através do ensino desta prática.
Por que todos os exemplos de PEB são de medicina, de farmácia? Quais são os casos psicológicos? Quais as evidências é que são consideradas? Vocês podem apresentar casos concretos? Quais metodologias são consideradas? Acredito que o debate seja relevante, mas o que está apresentado está muito incompleto.
@@antonio.martins Eae, Antônio. Ainda está na Ateneu? Jorge. Estou estudando AC sempre que posso. Semestre de AC acabou, mas o interesse pela AC continua. Abraço, professor.
Prezados, parabéns, excelente debate! Tenho uma pergunta para a Clarice (oi?), ano passado li seu trabalho sobre: será a psicanálise uma pseudociência? Reavaliando a doutrina utilizando uma lista de multicritérios. Inclusive tive um feedback de um profissional da área que criticou por meio do meu blog rcristo, os comentários que fiz sobre seu trabalho. A minha opinião é que você está de parabéns, muito bem escrito e esclarecedor, amei! Sobre a natureza e propriedades das fronteiras que promovem a distinção entre ciência e não ciência, entre ciência e pseudociência, entre ciência e filosofia, entre ciência e religião. Uma forma desse problema, conhecido como o problema generalizado de demarcação engloba todos os três casos simultaneamente. Estamos perto de resolver esses problemas que foram inclusive esquecidos pela psicologia: o que determina uma verdade? Entrou em cena o Problema de Gettier, segundo o qual, sem um validador não podemos considerar crenças verdadeiras e justificadas como conhecimento. Neste caso, CVJ(V)alidador, passou a ser obrigatório para evitar erros lógicos. A minha pergunta é: quando a psicologia vai eliminar os termos: mente e mentalidade? - (quando leio os termos sobre filosofia da mente! Ai, é doído! rsrsr) Sendo que a neurociência já resolveu essa problemática, inclusive estamos usando IAs para auxílio dos construtores convolucionais na identificação de falhas cognitivas. Obs: se somos 100% uma simulação cerebral subespacial, geradora do fluxo cognitivo, usar temos antiquados aumentaria o problema no lugar de resolvê-lo de uma vez, não acha? 😉
Positivismo hoje é uma palavra abrangente pra indicar aqueles que entendem que a ciência, como método, é capaz de conhecer todos os aspectos da realidade. Uma espécie de monismo epistemológico, imposição do mesmo e horror à crises epistemológicas.
3 года назад+3
Essa definição apresentada por ti nada tem a ver com qualquer tradição positivista na história e também não tem ligação com o que é defendido pela PBE. Não é preciso pressupor que podemos conhecer todos os aspectos da realidade através da ciência até mesmo porque há boas razões para acreditar que nunca conseguiremos conhecer determinadas coisas. O próprio teorema da incompletude de Godel talvez pode servir como exemplo de que nunca conseguiremos conhecer uma axiomatização da aritmética que seja completa e consistente.
O exemplo dado (11:46) do que ocorre após uma gripe, onde os doentes vão se recuperar independentemente do que for feito é completamente absurdo. Sim, em se tratando de uma doença física até podemos pensar dessa forma (embora seja possível questionar o quanto o estado mental de uma pessoa possa impactar na sua recuperação). E não, no caso de uma depressão ou algum outro transtorno mental que esteja eclodindo, seu argumento é contrafual. É sempre "se", porque as condições psíquicas podem levar a diversos caminhos, e normalmente levam. Levam uma pessoa a uma tentativa de suicídio que pode ou não resultar em morte, levam uma pessoa a ser demitida do emprego ou pedir demissão. Há impactos em relacionamentos com múltiplos desdobramentos. Quando alguém procura atendimento psicológico essas situações podem não acontecer ou ser tremendamente atenuadas. Nessas situações, a psicanálise seria uma excelente opção, porque há uma disponibilidade do profissional para lidar não com comportamentos, mas com o sofrimento do paciente.
A passagem do tempo não é um confundidor apenas para "doenças físicas". Quadros de depressão ou ansiedade, por exemplo, podem piorar ou ser atenuados com o passar do tempo por uma série de razões (mudança de outras variáveis da vida, da rotina, disposição de novos recursos, diminuição de fatores estressores que existiam anteriormente), sem qualquer intervenção terapêutica. No caso do vídeo, ele nem estava falando de depressão, especificamente, e sim de como o argumento de "fiz tal coisa e melhorei, então tal coisa é tratamento eficaz para a minha condição" não é válido, e isso serve pra tratamentos de qualquer tipo de doença.
@@isabelalopes9779 bem, para sermos mais exatos então, o que ele cita no vídeo e o que você diz, "e isso serve pra tratamentos de qualquer tipo de doença" é ainda mais equivocado e falacioso, porque transtorno, seja ele qual for, não é doença e não se enquadra como doença porque não cumpre os critérios necessários para ser enquadrado como tal. Então, o exemplo é ainda pior.
@@marialuizahernandez3368 Não fez sentido a sua refutação. Claro que alguns problemas psicológicos também podem passar com o tempo e sem terapia. Acho que você não entendeu o que ele quis dizer. E pelo jeito você acha que sofrimento e comportamento não tem relação. Só uma curiosidade, você é psicóloga ou psicanalista?
@@marialuizahernandez3368 vamos lá, quais são os critérios de uma doença? Tlvz vc pense que a medicina considere doença apenas um distúrbio cujo agente etiológico seja facilmente identificável. Sendo assim, se essa for a concepção que vc acredita que ainda perdure na medicina sobre doença, nem a diabetes tipo 2 seria doença. Veja, quem tem diabetes tipo 2 mantém certo estilo de vida (sedentarismo mais dieta rica em carboidratos), mais fatores genéticos associados... a soma desses fatores fazem com que a pessoa desenvolva diabetes tipo 2, embora não haja agente etiológico. O transtorno mental, semelhantemente, tbm n apresenta um agente etiológico, pq é um fenômeno multifatorial, tal qual a diabetes tipo 2. E veja só, é considerado doença. E é doença pq há um desequilíbrio neuroquímico. Ele pode não ser a causa do quadro, pode ser um efeito. Mas ele existe. Ele tá lá. Da mesma forma que estão lá as sinapses responsáveis pelo pensamento. Podem não ser a causa do pensamento, mas é a evidência empírica que os pensamentos não são frutos da alma, do espírito. Mas do cérebro. Alem disso, se até o conceito de saúde foi ampliado em medicina, por que o conceito de doença não seria? Segundo como vc pode afirmar que a remissão de sintomas de um cliente seu foi por conta da sua intervenção, e não foi por conta de remissão espontânea por ex? Veja, eu conheço uma pessoa que teve o diagnóstico de esquizofrenia, com todos os sintomas, mas abandonou o tratamento porque disse q foi curado pela reza. Como saber se foi a reza ou uma remissão espontânea que aconteceu simultaneamente a reza, o que acabou contribuindo para q ele atribuísse a cura à reza? Se eu abro uma janela e neste exato momento um raio cai, eu n posso dizer que o raio caiu porque eu abri a janela. Só foram dois eventos concomitantes. Não houve qlqr relação de causa e efeito. Da mesma forma, eu n posso afirmar que qlqr psicoterapia é eficaz sem testar isso. Só pq meu paciente/cliente diz a mim q melhorou n significa q foi por conta da minha intervenção, pode ser remissão espontânea, pode ser regressão à média, pode ser a passagem no tempo, pode ser eventos significativos bons que ocorreram simultaneamente à análise... enfim, se vc n pode afirmar se foi por conta da sua intervenção ou não, vc nem sequer pode justificar a relevância social da sua profissão, para a sociedade !
Se o correror do aparelho matou minha escrita , digo a voces que o principio da produção, e o respeito aos que tentaram e buscaram algo de produção, menos pessol
Que evidência vocês tem pessoal , aonde vocês estão indo e no mais deturpando a cabeça das pessoas , sinceramente fiquei assustado vocês querem construir um castelo sem fundamento estrutura, em que mundo vocês vivem não tem obras filosóficas epistemologicas,sem base acordam pessoal o que vocês estão engolindo estarrecedor
Penso que voces , em suas falas , esta querendo ser em muito fruto no pé , e legal e gratificante algo de produção, de novo ,hipocritis foi invalidado ao extremo , a psicanálise me parece que morreu , a paicologia em si ficou em xeque, pessoal cuidado com o que voce coloca , sem ebaixamentos , fundamento e cuidado com a dorma de lidar com o conhecimento de tempos , seja menos arrogantes , antes de buscarem destruir as grades curriculares , olha eu asssiti gosta de produções porem o que presenciei o rapaz do hipocritis foi muita arrogancia e pouco fundamento ao quase nada de fundamento
Nossa, cheguei por aqui tão animado mas achei tudo muito fraco. Apesar de falarem algo "novo" (psicologia baseada em evidências já acontece fora do Brasil há muito muito muito tempo) esse papinho aqui ficou meio nível estudante primeiro ano, vai? Essa menina Clarissa, por que tao revoltada? Tem muito que aprender ainda. Essa vida não vai ser fácil não. Tenham paciência, respirem. Esse menino que falou dos mitos, precisa de uma orientação urgente sobre como falar em público, como apresentar os pontos. Psicologia em formato RUclipsrs, Digital Influencers, meio perigoso viu gente? Vocês correm o risco de fazer um desserviço. Enfim, os estudantes devem achar útil. Torcendo pelo amadurecimento de vocês. Tem potencial. Um abraço.
Agora cheguei na parte das referências. Tudo bem (tudo bem mesmo!) utilizar material antigo quando relevante, mas referências bobas de dez, vinte anos atrás? Vamo repensar isso galerinha...
Obrigado ao pessoal do Juntos pela oportunidade de abrir esse excelente evento
Super recomendo esse canal.
Vcs poderiam fazer um video respondendo ao trabalho do Jonathan Shedler?
Ele parece ser o crítico da psicologia baseada em evidência de maior renome.
O que acham da possibilidade de uma filosofia baseada em evidências?
Filosofia científica.
Exatamente o que eu precisava, OBRIGADOOO.
Este vídeo foi ótimo. Durante muito tempo tive um pé bem atrás com a psicologia, em boa parte por conta da presença de tradições de estudo que me pareciam quase místicas e pouco abertas aos métodos de investigação científica, porém agora que contemplei a possibilidade de se integrar de forma séria o embasamento em evidências tanto na área terapêutica quanto na área teórica fiquei mais esperançoso de que a psicologia pode ser de fato científica.
Muito bom a palestra. Amei.
37:50 Só queria manifestar a minha indignação das confusões que fazem em torno do termo "positivismo" ... não tem coisa mais chateante do que ser taxado/a/e de """positivista""" com argumentação que beira ao tosco ... tudo que usa número é positivismo agora, sabe? Chega a ser bizarro!!!!
Parabéns pelo vídeo, Clarice; um debate muito necessário.
Você poderia fazer um vídeo comparando a grade curricular de cursos de psicologia no Brasil e em outros países? Para a gente saber o quanto estamos afinados ou não com essa questão.
Obrigado.
Olá, excelente vídeo.
Vocês poderiam fazer um vídeo comparando as grades curriculares de cursos de graduação em psicologia em diversos países, para compararmos com o que é ensinado aqui no Brasil.
Obrigado
Vídeo extremamente bom. Q isso
Achei bastante rico; vejo que é difícil, ainda, transpor a Psicologia Baseada em Evidências às psicoterapias, dadas tantas particularidades (muitas vezes as demandas sequer se referem a uma psicopatologia descrita em manuais ou, como bem colocaram, não aparecem isoladas), e o nível de significância de pesquisas estatísticas em Psicologia é, em geral a meu ver, inadequado para uma reprodução confiável; além dos fatores históricos da amostragem terem que datar não de muito antes da aplicação, e para isto são necessários estudos recentes (uma amostra antes da atual pandemia poderia ser estrapolada, em Psicologia, para tempos atuais? Me parece que os significados mudaram muito desde 2019).
Ainda assim, frente a isso é muito importante, em todas as abordagens, fazermos o esforço investigativo e metodológico para criação de uma rede de evidências fidedignas, e transposição para cada abordagem em clínica. É um movimento que, acredito, vá se fortalecendo pela prática e divulgação através do ensino desta prática.
Trampo foda ❤
Por que todos os exemplos de PEB são de medicina, de farmácia? Quais são os casos psicológicos? Quais as evidências é que são consideradas? Vocês podem apresentar casos concretos? Quais metodologias são consideradas? Acredito que o debate seja relevante, mas o que está apresentado está muito incompleto.
Incompleto mesmo! E fraco. Mas a intenção foi boa (ou foi?).
Um psicólogo pode usar filosofia na clínica para ajudar no tratamento do paciente?
Encontro Cearense? Onde encontro informações?
O encontro foi promovido pelo Juntos Psicologia. instagram.com/juntospsicologia?
Obrigado
@@antonio.martins Eae, Antônio. Ainda está na Ateneu? Jorge. Estou estudando AC sempre que posso. Semestre de AC acabou, mas o interesse pela AC continua. Abraço, professor.
Prezados, parabéns, excelente debate!
Tenho uma pergunta para a Clarice (oi?), ano passado li seu trabalho sobre: será a psicanálise uma pseudociência? Reavaliando a doutrina utilizando uma lista de multicritérios. Inclusive tive um feedback de um profissional da área que criticou por meio do meu blog rcristo, os comentários que fiz sobre seu trabalho. A minha opinião é que você está de parabéns, muito bem escrito e esclarecedor, amei!
Sobre a natureza e propriedades das fronteiras que promovem a distinção entre ciência e não ciência, entre ciência e pseudociência, entre ciência e filosofia, entre ciência e religião. Uma forma desse problema, conhecido como o problema generalizado de demarcação engloba todos os três casos simultaneamente.
Estamos perto de resolver esses problemas que foram inclusive esquecidos pela psicologia: o que determina uma verdade? Entrou em cena o Problema de Gettier, segundo o qual, sem um validador não podemos considerar crenças verdadeiras e justificadas como conhecimento. Neste caso, CVJ(V)alidador, passou a ser obrigatório para evitar erros lógicos.
A minha pergunta é: quando a psicologia vai eliminar os termos: mente e mentalidade? - (quando leio os termos sobre filosofia da mente! Ai, é doído! rsrsr) Sendo que a neurociência já resolveu essa problemática, inclusive estamos usando IAs para auxílio dos construtores convolucionais na identificação de falhas cognitivas.
Obs: se somos 100% uma simulação cerebral subespacial, geradora do fluxo cognitivo, usar temos antiquados aumentaria o problema no lugar de resolvê-lo de uma vez, não acha? 😉
Positivismo hoje é uma palavra abrangente pra indicar aqueles que entendem que a ciência, como método, é capaz de conhecer todos os aspectos da realidade. Uma espécie de monismo epistemológico, imposição do mesmo e horror à crises epistemológicas.
Essa definição apresentada por ti nada tem a ver com qualquer tradição positivista na história e também não tem ligação com o que é defendido pela PBE. Não é preciso pressupor que podemos conhecer todos os aspectos da realidade através da ciência até mesmo porque há boas razões para acreditar que nunca conseguiremos conhecer determinadas coisas. O próprio teorema da incompletude de Godel talvez pode servir como exemplo de que nunca conseguiremos conhecer uma axiomatização da aritmética que seja completa e consistente.
@GatoAtacadista Obrigado pelo esforço em interpretar o que escrevi.
@@iljaguadarte Eu interpreto de outra forma. Isso que você descreveu é uma deturpação do termo feito por pessoas com preconceito contra a ciência.
Muito.bom Clarice, mas por favor no próximo vídeo abra a tela para que possamos ver os convidados esplanando só ver o tema
Abraços
O exemplo dado (11:46) do que ocorre após uma gripe, onde os doentes vão se recuperar independentemente do que for feito é completamente absurdo. Sim, em se tratando de uma doença física até podemos pensar dessa forma (embora seja possível questionar o quanto o estado mental de uma pessoa possa impactar na sua recuperação). E não, no caso de uma depressão ou algum outro transtorno mental que esteja eclodindo, seu argumento é contrafual. É sempre "se", porque as condições psíquicas podem levar a diversos caminhos, e normalmente levam. Levam uma pessoa a uma tentativa de suicídio que pode ou não resultar em morte, levam uma pessoa a ser demitida do emprego ou pedir demissão. Há impactos em relacionamentos com múltiplos desdobramentos. Quando alguém procura atendimento psicológico essas situações podem não acontecer ou ser tremendamente atenuadas. Nessas situações, a psicanálise seria uma excelente opção, porque há uma disponibilidade do profissional para lidar não com comportamentos, mas com o sofrimento do paciente.
A passagem do tempo não é um confundidor apenas para "doenças físicas". Quadros de depressão ou ansiedade, por exemplo, podem piorar ou ser atenuados com o passar do tempo por uma série de razões (mudança de outras variáveis da vida, da rotina, disposição de novos recursos, diminuição de fatores estressores que existiam anteriormente), sem qualquer intervenção terapêutica. No caso do vídeo, ele nem estava falando de depressão, especificamente, e sim de como o argumento de "fiz tal coisa e melhorei, então tal coisa é tratamento eficaz para a minha condição" não é válido, e isso serve pra tratamentos de qualquer tipo de doença.
@@isabelalopes9779 bem, para sermos mais exatos então, o que ele cita no vídeo e o que você diz, "e isso serve pra tratamentos de qualquer tipo de doença" é ainda mais equivocado e falacioso, porque transtorno, seja ele qual for, não é doença e não se enquadra como doença porque não cumpre os critérios necessários para ser enquadrado como tal. Então, o exemplo é ainda pior.
@@marialuizahernandez3368 Não fez sentido a sua refutação. Claro que alguns problemas psicológicos também podem passar com o tempo e sem terapia. Acho que você não entendeu o que ele quis dizer.
E pelo jeito você acha que sofrimento e comportamento não tem relação. Só uma curiosidade, você é psicóloga ou psicanalista?
@@psicologia_e_reflexao sou psicóloga/psicanalista. Também acho que você não entendeu o que eu disse.
@@marialuizahernandez3368 vamos lá, quais são os critérios de uma doença? Tlvz vc pense que a medicina considere doença apenas um distúrbio cujo agente etiológico seja facilmente identificável. Sendo assim, se essa for a concepção que vc acredita que ainda perdure na medicina sobre doença, nem a diabetes tipo 2 seria doença. Veja, quem tem diabetes tipo 2 mantém certo estilo de vida (sedentarismo mais dieta rica em carboidratos), mais fatores genéticos associados... a soma desses fatores fazem com que a pessoa desenvolva diabetes tipo 2, embora não haja agente etiológico. O transtorno mental, semelhantemente, tbm n apresenta um agente etiológico, pq é um fenômeno multifatorial, tal qual a diabetes tipo 2. E veja só, é considerado doença. E é doença pq há um desequilíbrio neuroquímico. Ele pode não ser a causa do quadro, pode ser um efeito. Mas ele existe. Ele tá lá. Da mesma forma que estão lá as sinapses responsáveis pelo pensamento. Podem não ser a causa do pensamento, mas é a evidência empírica que os pensamentos não são frutos da alma, do espírito. Mas do cérebro. Alem disso, se até o conceito de saúde foi ampliado em medicina, por que o conceito de doença não seria?
Segundo como vc pode afirmar que a remissão de sintomas de um cliente seu foi por conta da sua intervenção, e não foi por conta de remissão espontânea por ex? Veja, eu conheço uma pessoa que teve o diagnóstico de esquizofrenia, com todos os sintomas, mas abandonou o tratamento porque disse q foi curado pela reza. Como saber se foi a reza ou uma remissão espontânea que aconteceu simultaneamente a reza, o que acabou contribuindo para q ele atribuísse a cura à reza? Se eu abro uma janela e neste exato momento um raio cai, eu n posso dizer que o raio caiu porque eu abri a janela. Só foram dois eventos concomitantes. Não houve qlqr relação de causa e efeito. Da mesma forma, eu n posso afirmar que qlqr psicoterapia é eficaz sem testar isso. Só pq meu paciente/cliente diz a mim q melhorou n significa q foi por conta da minha intervenção, pode ser remissão espontânea, pode ser regressão à média, pode ser a passagem no tempo, pode ser eventos significativos bons que ocorreram simultaneamente à análise... enfim, se vc n pode afirmar se foi por conta da sua intervenção ou não, vc nem sequer pode justificar a relevância social da sua profissão, para a sociedade !
Brother eu queria um curso so de alfabetização científica para quem é leiga q nem eu
Se o correror do aparelho matou minha escrita , digo a voces que o principio da produção, e o respeito aos que tentaram e buscaram algo de produção, menos pessol
Pessoal ainda precisa comer muito arroz e feijão pra argumentar com Dunker.
O rapaz do pracebo , cuidado quando você mede sua cabeça com a Grécia , com todo respeito você e um devaneio meu amigo .vamos argumenta pessoal
Que evidência vocês tem pessoal , aonde vocês estão indo e no mais deturpando a cabeça das pessoas , sinceramente fiquei assustado vocês querem construir um castelo sem fundamento estrutura, em que mundo vocês vivem não tem obras filosóficas epistemologicas,sem base acordam pessoal o que vocês estão engolindo estarrecedor
Penso que voces , em suas falas , esta querendo ser em muito fruto no pé , e legal e gratificante algo de produção, de novo ,hipocritis foi invalidado ao extremo , a psicanálise me parece que morreu , a paicologia em si ficou em xeque, pessoal cuidado com o que voce coloca , sem ebaixamentos , fundamento e cuidado com a dorma de lidar com o conhecimento de tempos , seja menos arrogantes , antes de buscarem destruir as grades curriculares , olha eu asssiti gosta de produções porem o que presenciei o rapaz do hipocritis foi muita arrogancia e pouco fundamento ao quase nada de fundamento
Nossa, cheguei por aqui tão animado mas achei tudo muito fraco. Apesar de falarem algo "novo" (psicologia baseada em evidências já acontece fora do Brasil há muito muito muito tempo) esse papinho aqui ficou meio nível estudante primeiro ano, vai? Essa menina Clarissa, por que tao revoltada? Tem muito que aprender ainda. Essa vida não vai ser fácil não. Tenham paciência, respirem. Esse menino que falou dos mitos, precisa de uma orientação urgente sobre como falar em público, como apresentar os pontos. Psicologia em formato RUclipsrs, Digital Influencers, meio perigoso viu gente? Vocês correm o risco de fazer um desserviço. Enfim, os estudantes devem achar útil. Torcendo pelo amadurecimento de vocês. Tem potencial. Um abraço.
Agora cheguei na parte das referências. Tudo bem (tudo bem mesmo!) utilizar material antigo quando relevante, mas referências bobas de dez, vinte anos atrás? Vamo repensar isso galerinha...