"O brasileiro não sabe votar", "O brasileiro precisa aprender a votar" , assim escrevem os brasileiros que se julgam estadunidenses, que ainda não aprenderam nada sobre os meandros da política . Obrigada, Pedro. Essa tua fala precisa ser compartilhada.
É muito triste saber que esses Deputados eleitos pelas cidades pequena no intuito de levar dinheiro e melhoria para a cidade, não acontece, o dinheiro chega, mas não é utilizado. Morei em uma dessas cidadezinha por 14 anos o mesmo prefeito e o mesmo Deputado eleito em toda eleição. É Brasil, governado por Brasília...
🇧🇷 "Para Ministro do STF. Só Podem Concorrer Ministro das Corte Superiores ( STJ,TSE,TST e STM ) Indicação Presidencial _ Sabatina Séria pelo Senado .Mandato de 15 Anos ,Idade Mínima 50 Anos ,Aponsentadoria Compulsória ao 75 Anos. O STF e STJ Devem se Afastar de Casos Concretos Relacionados à Corrupção. Devem Se Limitar as Questões de Ordem Constitucional. Deputado Estadual e Federal 4 Anos de Mandato. Politico Não é Profissão Nem Carreira. Exercem Uma Atividadem Remunerada .Não São Servidor Público ( Não Fazem Concurso..) É Agente Público Temporário. E Mandato é um Instrumento Transitório de Representação.Vão Trabalhar na Iniciativa Privada Como a Maioria da População Brasileira. Não Ficar Anos Afim Mamando nas Tetas do Povo Brasileiro _ Do Eleitor o Pagador de Impostos Que Sustenta Toda a Máquina Pública...O Congresso Nacional Não Pertence aos Parlamentares e Sim ao Povo Brasileiro. O Poder é Exercido pelo Povo Brasileiro Através do Sufrágio Universal.."! Está na Constituição Cidadã de Ulisses Guimarães ..Fato 0:23
Bem interessante o video, mas ele me suscita uma provocacao: Se perguntar se o brasileiro sabe votar ou nao sabe, a julgar pela qualidade do congresso resultante desse voto, eh algo que so faz sentido dentro da premissa de que o congresso seja reflexo da vontade popular manifesta atraves do voto. Mas eu sou cetico quanto a isso. O Pedro mesmo ilustrou que se o sistema fosse diferente (voto distrital, por exemplo), os mesmos desejos, aspiracoes, e afetos populares se manifestariam de forma completamente diferente na composicao da camara (e nao necessariamente seria melhor). Outros aspectos condicionam, manipulam, mediam, as escolhas populares, como a desigualdade dos recursos financeiros disponiveis para campanhas eleitores, a falta de conhecimento da populacao sobre como o seu voto é utilizado no quociente eleitoral, etc. Se um eleitor do interior elege algum fazendeiro regional simplesmente porque este era o unico com as condicoes financeiras para se candidatar, ou se um eleitor de alguma favela no Rio eh compelido a eleger o candidato preferencial da milicia local, em que medida podemos dizer que esses votos foram livres? Se nao sao, será que faz sentido entao assumir que o conjunto dessas escolhas condicionadas de cada eleitor resulta em uma escolha democrativa verdadeiramente livre? Nao acredito. Por tudo isso, me parece que o sistema representativo que chamamos de democracia eh uma ilusao util para legitimar o poder daqueles que vencem o jogo nas regras atuais. Penso que nos, o povo brasileiro, nao temos o controle do nossos destino que julgamos ter. Ainda assim, para meu desanimo, esse sistema parece ser o melhor que podemos almejar nesse momento historico, e que por isso deve ser defendido. Um jogo com regras injustas, e complexas ainda eh superior ao caos com que flertamos durante o governo anterior.
Pedro: Seus comentários necessitam de 2 correções, se me permite fazê-las: a) Para as eleições proporcionais (deputados) há a cláusula de desempenho: Para se eleger, um candidato precisa de votação superior a 10% do quociente eleitoral. Isso diminui um pouco a influência dos "puxadores de votos". Ou seja, se o quociente eleitoral é de 100 mil votos (caso de SP) e o MDB (no seu exemplo) tiver 700 mil votos, serão eleitos os 7 candidatos mais votados que tenham obtido pelo menos 10 mil votos. Assim, se um candidato tiver 695 mil votos, aquele que obteve 5 mil, mesmo sendo o segundo mais votado, não recebe a cadeira. b) Sobre o sistema distrital, como o Brasil adota o regime bicameral, não há risco de supremacia dos Estados mais populosos (30 deputados da cidade de SP contra 3 deputados do Acre), pois a representação no Senado é igual para todos os Estados (3 senadores), independentemente da população. Isto é, as distorções são corrigidas pelas bancadas estaduais de senadores.
vota mal sim: pra votar bem vc precisa no mínimo: 1 entender no que tá votando. precisa saber a diferença entre legislativo e executivo. é diferente votar pra presidente ou pra deputado. pra prefeito ou vereador são funções muito diferentes 2 precisa entender a diferença entre município, estado e união. votar pra prefeito não é mesma coisa que votar pra presidente. lidam com decisões diferentes, que tem efeitos diferentes 3 saber quais são as suas preferencias politicas. não em detalhes ou sobre todos os assuntos, mas um mínimo pra poder escolher em vez de votar em quem seu pai, irmã, tia, vizinha tá votando 4 precisa entender que não faz sentido votar em um presidente de esquerda e um deputado de direita ou vice-versa. se seu candidato ganhar a presidência e vc eleger um deputados que vai se opor a ele, o governo do seu presidente não vai conseguir governar e implementar seus planos são coisas básicas que todo eleitor precisa entender antes de ir votar. se não, vira essa nhaca que temos aqui. ingovernável, com resultados sempre pífios, independente de quem ganha
e sim, eu entendi o ponto do video. os problemas que temos hj são consequência do modelo que escolhemos. e outros modelos vão levar a outros problemas diferentes. concordo. mas ainda acho que, independente das qualidades e defeitos de cada sistema eleitoral, votamos mal. e teríamos menos problemas (independente de quais problemas causados por qual sistema escolhido), se votássemos melhor, de forma mais consciente.
Eu tenho acompanhado as experiências com o voto "ranqueado" e entendo que ele traz, entre outras coisas, um maior nível de satisfação dos eleitores, pois (1) acaba com o argumento do "vote em mim ou o outro se elege" e (2) dá a todos a oportunidade de escolher uns três nomes palatáveis, se o primeiro escolhido não for o eleito mas o segundo for, o eleitor se sente representado, coisa que não ocorre hoje.
Parabéns, Pedro. Ótimo vídeo. Sou cético com voto distrital por alguns motivos: a literatura de economia política moderna mostra que sistemas eleitorais impactam o modo como a gente organiza a distribuição de recursos. Com voto distrital, o que a evidência mostra é que há menos gastos universais e mais gastos locais. Troca-se uma ideia de país por uma ideia super localista. Entendi que vc disse q já é mais ou menos assim, o problema é se agravar. Aí a gnt colhe apenas os malefícios, transformando tudo num grande centrão, e não diminuindo sua influência. Outro problema que tenho com o voto distrital é que ele joga fora o voto de MUITA gente. No nosso sistema proporcional, se seu voto foi para um terceiro candidato menos votado, ainda assim, teoricamente, vc ajuda a eleger alguém do partido dele, com ideias parecidas. Num sistema distrital, os votos no terceiro candidato são simplesmente jogados fora. Na verdade, no segundo candidato também. O candidato eleito por determinado distrito representaria a menor parte dos eleitores, e os que votaram em outros candidatos ficam com zero representação no congresso. Enfim, de qualquer maneira, adorei demais seu vídeo. Explica muito como funciona e quais os custos do nosso sistema eleitoral. Abs!!
Pedro, uma dúvida que me persegue: restringir os mandados de deputados a uma reeleição, como acontece com presidente, governantes e prefeitos, poderia melhorar o nível dos deputados? Ou ficaria na mesma?
Cargos de representação deveriam ser de eleição única. Um só mandato. Evitaríamos o carreirismo político e a política de fazer tudo só pensando em reeleição.
Acho que parte desse problema também está relacionado a comunicação. As eleições são um circo e as pessoas pouco sabem do sistema em si, de que a política começa nos partidos e instituições relacionadas. Se pessoas do interior votassem em políticos com conteúdo e experiência melhoraria muito porque ele saberia que há de se contrabalançar verbas com projetos de Estado. Hoje as pessoas terminam caindo em armadilhas de indicações religiosas ou identitárias porque a comunicação está ruidosa demais!
Muitos dos políticos que compõem o Centrão estão há anos na político e, portanto, tem muita experiência e nem por isso fazem bem pro país. Já políticas como Samia Bonfim, Erika Hilton, Taliria Perone, o próprio Boulos tem pouco tempo na política ao se comparar com figuras comi Arthur Lira ou Waldemar da Costa Neto, mas trazem bastante conteúdo político
Há pouquíssima, quase nenhuma, informação de qualidade sobre os candidatos aos cargos de representação. Tudo é mera propaganda. E propaganda diz qualquer coisa, aquilo que o eleitor quer ouvir, por mais mentiroso que seja. Com menos candidatos poderíamos ter informação de melhor qualidade. Os tribunais eleitorais deveriam proceder a uma informação técnica, jornalística, verídica e confiável, sobre os candidatos. A pura e simples propaganda deveria ser proibida.
@@simonemmoura Não me expressei bem, não refiro ao mero tempo de casa e chapéu na mão, mas experiência política propriamente: mobilização, articulação, elaboração de projetos etc.. E é claro, tem gente que aprende rápido, e gente que nunca aprende!
@@robertoschmidlin7318 Não seria tão radical, um com controle da propaganda já melhora muito. Podemos começar com o controle das redes sociais - mas controle, não censura.
Esse vídeo é espetacular! Parabéns, Pedro! Você conseguiu explicar conceitos complexos de forma bastante clara. Esse vídeo é pra ser compartilhado e revisto. Obrigada.
Dada a frustração com a expectativa do congresso como lugar de debates, talvez seja hora de mudar a nomenclatura do "centrão"... Voto distrital x voto proporcional depende da demografia. Paises que adotam o distrital misto (desconheço algum que adote o puro) têm poupulações distribuídas de modo mais uniforme (ex. Alemanha). Excelente vídeo! Pena que as viúvas do golpista não querem saber de trabalho jornalístico de verdade...
Salve Pedro Dória, Importante o seu vídeo e gostaria de acrescentar alguns pontos a discussão: 1. O CENTRÃO INVIABILIZA UM NOVO MODELO FEDERATIVO Um novo modelo federativo no Brasil, que trate os estados como estados de fato e não províncias, que dê mais autonomia para estados e municípios, e inviável no Brasil por uma simples razão: esses deputados do Centrão, de pequenas e médias cidades, despachantes de prefeitos, jamais vão aprovar uma reforma do modelo. Eles não votarão contra algo que vai contra sua natureza. Algo que faria o povo não votar mais neles. 2. DISTRITAL? QUAL? O voto distrital puro no Brasil, conforme tu já comentou, aumentaria o perfil de deputados centraonistas. Transformar TODAS AS ELEIÇÕES EM MAJORITÁRIAS faz com que discussões importantes legislativas perca espaço. Na prática, o Centrão ficaria ainda maior. 3. DISTRITAL MISTO O modelo mais interessante que garante a representatividade local e, ao mesmo tempo, as proporções no parlamento de acordo com a ideologia é o distrital misto alemão. É um formato tão bem feito que eu não acredito que possa ser implantado no Brasil. Os eleitores votam duas vezes para deputado: um no partido e outro no representante local. Os deputados distritais teriam, no caso brasileiro, 256 cadeiras no parlamento. Porém, obrigatoriamente, a proporção das cadeiras por partido seguirá a regra do outro voto, fechado e por partido. Neste caso, o número de deputados é ampliado até encaixar. A parte final explica porque n será implantado no Brasil. Imaginem a opinião popular de um sistema eleitoral que pode resultar em MAIS DEPUTADOS. A maioria do povo será contra. Na Alemanha funciona pq o número de deputados aumenta, mas o orçamento para o parlamento NAO
Pedro Dória explica muito bem a política brasileira. Você não vê isso por aí. Muito raro alguém explicar com riqueza de detalhes como funciona o sistema eleitoral.
hum, não sei se essa idea de que se com imposto sendo retido na prefeitura reduziria a corrupção pq mesmo com menos etapas não é facil de fiscalizar. e a maioria dos escandalos de corrupção parece acontecer nas prefeituras de qualquer forma
O pior é que a imensa maioria dos eleitores não sabem da regra do quociente eleitoral que serve para eleger os deputados, sem contar que boa parte nem vota para deputados, apenas para presidente da republica e governador.
Seu vídeo é bom, explica bem, e qualquer alternativa que você apresente não vai passar, porque ela depende dos votos de quem se beneficia disso! O federalismo no modelo Americano é muito melhor. Você tem Texas e California com leis e costumes distintos dentro do mesmo país e cada um fica na sua.
Olá, Pedro, boa noite! Será que não é hora de falar sobre segurança? Algo q vivemos na pele. Sei q não tem a ver com que está falando hoje. Mas fico pensando no que não "estamos vendo", como há algum tempo. E esse assunto se conecta com o judiciário, um centro divisor, mais na ideia. O q vejo no grupo do condomínio é um medo generalizado (moro em uma cidade de 500 mil habitantes na Região SE) Sei q temos muitos problemas nacionais. Mas tem um caldeirão fervendo com horror às ruas, por medo. Aí não vai ser sobre $ 0,20 .... mas sobre o celular q mais uma vez foi embora. Sei lá?! Esses dois assuntos: segurança e judiciário, sinto q estão latentes.
"O brasileiro que sabe votar" Creio que o problema é a maioria não saber da importância do candidato em que vota. (Historinha real para ilustrar) Fato 1- Sou do Paraná Fato 2- Uma amiga minha do serviço votou em um vereador (daqui da cidade) de um partido do centrão para deputado estadual, ele não ganhou Fato 3- Alguns dias depois, os deputados do Paraná votaram em favor da venda da Copel (incluindo o partido do candidato que citei acima) Essa minha amiga ficou revoltada e falou que o povo não sabia votar. Eu expliquei a ela que ela também tinha votado neles Ela disse que entendeu, mas aposto que na próxima eleição ela vai votar em um candidato do centrão de novo.
Pedro, queria te ouvir falando dessa mania que se instalou no Brasil de governar por emenda constitucional. A Constituição não deveria ser relativamente estável? O normal não seria os projetos de lei fossem a norma? Como e pq isso aconteceu? Isso não vai fazendo uma Constituição cada vez mais disfuncional? Não acaba deixando o governo mais dependente do Congresso? Acho que daria uma boa discussão. 😉
A verdade é que essa constituição de 88 já fracassou. Ela é muito grande e complexa, nova e cheia de emendas, confusa. O STF se mete em tudo, um poder atravessa o outro, ninguém sabe direito a função do exército. O problema é: pessoas de direita não vão aceitar o Lula fazendo uma nova constituição. E os da esquerda não vão aceitar o Bolsonaro fazendo isso. A gente precisa de uma nova constituição, refundar esse país, mas vai ser difícil achar consenso
a constituição é gigantesca e mete a mão em tudo. então, pra implementar qq politica publica, precisa mudar a cf. se a constituição tratasse só dos grandes temas e direitos e desse a direção e deixasse o resto pra leis, precisaria mudar só leis na hora de implementar politicas públicas. não precisa ser uma constituição minima que nem a dos eua, mas também não precisava ser uma das maiores e mais confusas do mundo. certamente tem um meio de caminho mais funcional, que garanta a estrutura do país e os direitos dos cidadãos sem tratar de todos os detalhes sobre tudo no universo
Ótimo vídeo, bem didático, essa é a nossa realidade, uma pena ele ter vindo com dois anos de atraso. O governo anterior teve que fazer a mesma coisa e foi acusado de corrupção e muitas outras coisas... Mas é bom assim, fica claro que quem governa precisa e deve se alinhar ao centro (MEIO)...
Reduzir o número de partidos para algo entre 4 e 8, eleger por voto e não por "porcentagem" do partido, garantir um mínimo e um máximo para cada estado (evitando supressão de alguns estados). Sem essas 3 características, o congresso vai seguir sendo a "centrolandia". Permitir o voto 'no partido' é razoável, mas ter o voto transferido pra outro candidato "sem consentimento" é um absurdo....
Eu sou pela descentralização. O quociente eleitoral pressupõe que os recursos irão para as cidades menores e garante a presença delas no congresso; eu não mexeria nisso. Acho melhor que meu voto para o governo do estado tenha mais peso e que minha vida em Pernambuco não dependa das decisões de paulistas, cariocas e mineiros; ou de acreanos, matogrossenses e sergipanos. O país é grande demais para um governo central. Esse modelo histórico, centralizador, só serve para nos transformar em uma Rússia tropical, mas os brasileiros não estão prontos para essa conversa.
Outra coisa que aumente muito o centrão é esses caras terem a máquina na mão (fundos públicos de campanha), na minha opinião o certo seria cada concorrente a uma mesma vaga ganhar a mesma coisa, ou seja, o João da Padaria e o filho do deputado federal tinham que ganhar a mesma quantidade do fundo se estão disputando a mesma vaga. Além disso, é completamente absurdo um voto em SP para deputado federal valer 10 vezes menos que no estado menos populoso do Brasil. Essa ideia de que os estado grandes vão esmagar os pequenos é absurda. Primeiro porque existe senado, então qualquer estado tem o mesmo peso que SP. Segundo que a população dos estados grandes é extremamente heterogênea, você pode aferir isso vendo quem são os deputados mais votados nos estados grandes e perceber que são de diversos partidos diferentes. Digo isso porque essas vagas a mais, além de ferirem o princípio da proporcionalidade ainda facilitam a eleição de deputados fisiológicos. Por exemplo, você precisa comprar muito menos voto para ser eleito.
Acho que o sistema de votação é bom e o grande problema é o tamanho dos distritos eleitorais (um estado inteiro cada um). Se tivessemos distritos eleitorais regionalizados que elegessem de 4 a 7 deputados, de acordo com a população, teriamos o melhor dos mundos entre a representação regional e o voto ideologico.
Penso que o Congresso deveria ser eleito por apenas 2 anos, com uma ressalva do Executivo que poderia autorizar a permanência por mais 2. Será uma forma de balancear os poderes.
Seria um desastre econômico. Imagina ter que aprovar fundo eleitoral a cada 1 ano e meio. Um deputado teria 1 ano e meio de trabalho e meio ano de campanha. Mobilizar o país inteiro pra ir às urnas custa muito caro.
@@alexandre1perez Penso que o efeito será um melhor desempenho do Parlamentar para manter-se no cargo, caso contrário será substituído. O executivo poderá autorizar a permanência do mesmo Parlamento para mais 2 anos. Havendo isso, haverá um melhor colaboração entre as partes. No primeiro mantado ficariam mais suscetíveis ao Executivo para poderem ficar a outra metade, onde não se sentirão ameaçados e agirão como sempre agiram...
O melhor mesmo seria tirar as REGALIAS de quem faz parte do Congresso. A política brasileira ATRAI bandido e vagabundo, pois eles ganham rios de dinheiro e benefícios mil sem precisar trabalhar. Se um cara se elege deputado, ele pode dormir por 4 anos seguidos que fica rico. Se tivesse menos mamata dentro da política, os bandidos e vagabundos nem tentariam se eleger e sobraria apenas aqueles que DE FATO querem trabalhar pelo país.
Eu sou a favor de adotar o voto distrital misto. Isso ajudaria a termos mais deputados eleitos pelo voto ideológico, ao mesmo tempo que protegeria a representatividade das minorias. Mas quanto à descentralização dos recursos, teria que ser feita alguns anos depois, quando já pudéssemos entender a "Big picture" do que a adoção do voto distrital misto nos rendeu. Eu moro em cidade do interior e conheço bem, se descentralizar os recursos agora, voltaremos pra República Café com Leite na hora.
o problema é que para melhorar a educaçao tem que melhorar segurança, saude, acabar com a fome etc. basicamente a educação afeta tudo mas tudo afeta a educação.
Independente da regra, continuará sem saber votar pq só pensa no umbigo - e não entende q seu umbigo não faz a menor diferença pra quem ele vota. Esta é a questão de “não saber votar”.
Pedro, pode ser desinformação minha, mas nunca conheci ninguém de esquerda a favor de estado descentralizado. Todos os que conheço preferem o estado no controle de tudo.
Pedro, apesar da legenda, Silvio Costa Filho sempre votou e pediu abertamente voto pra Lula em Pernambuco. Tem se colocado como governista desde o início. O seu pai foi líder do Governo Dilma e lutou contra o impeachment até o final. Acho injusto colocar o Deputado como "apenas mais um do partido da Universal".
Concordo que em qualquer partido grande vai ter deputados estilo do "centrão", mas votar em PP, PL, UNIÃO ou Republicanos e esperar algo bom também não dá...
Aí é que tá. Quando você é de município menor (de 150.000 habitantes para baixo), se sua opção for eleger um candidato de seu próprio município para não ficar sem força local na Câmara dos Deputados, praticamente a única chance de atingir isso é votar no que tem mais chance de ganhar. Daí o eleitor fica sem a opção de escolher o partido do político fanfarrão. Eu não voto assim - meu voto é no ideológico -, mas compreendo o raciocínio da maioria, que vota assim. O resultado é que eu em geral me vejo forçado a votar em candidatos que não são da localidade onde moro, o que também tem sérias desvantagens.
Eleição distrital transforma o pleito de proporcional em majoritário, homoneizando a representação. EX: Se o PL vencer todos os distritos tendo no total 51 por cento dos votos , terá 100 por cento das cadeiras
Se a população que votou, assim quiser, qual a o problema? O modelo atual elege um monte de gente com poucos votos, e deixa de fora muito bem votados. Muito mais injusto
Acho que é uma boa continuar com o sistema que temos, mas eu mudaria a forma como votamos pro legislativo. Como o voto é do partido e não do candidato, então não deveríamos votar em um nome e sim em uma legenda. Talvez isso fizesse com que as pessoas acompanhassem mais legendas e menos pessoas. Afinal, acompanhar o que estão fazendo as mais de 500 pessoas, mais senadores e o executivo, é missão impossível né.
Pedro, o seu comentário lembra aquela máxima de que “toda política é local” e acho que explica bem o nosso passado recente. Mas você não acha que talvez a coisa mude nas próximas eleições? Nesse Brasil pós-governo Bolsonaro, não existe um risco de o voto ficar mais ideológico, mesmo em cidades menores? Entendo e concordo que as regras eleitorais influenciam o comportamento dos eleitores e o resultado das eleições, mas será que não estamos passando por um momento em que a ideologia terá mais peso, pelo menos por um tempo? - Ana Luiza
Olá Pedro! Me permita discordar de você. Não pelo raciocínio e pela argumentação, que é lógica e faz sentido, embora alguns espectadores do canal não concordem. Mas discordo da premissa. Veja, nas eleições temos vários candidatos, com várias ideologias, porém os candidatos que realmente disputam o pleito são aqueles que têm uma máquina funcionando a seu favor. Os demais, podem aparecer onde for, com as melhores propostas, estas não serão demais e nem explicadas para a população em geral, pois as principais máquinas de informação, em muitos casos, de desinformação, estarão discutindo a pessoa dos candidatos principais e não as ideias dos concorrentes. Sendo assim, a máquina a favor do candidato A vai falar maravilhas dele, bater nos outros candidatos, principalmente no principal rival de pleito, passar pano quando o candidato A falar ou fizer alguma besteira. Da mesma forma acontecerá com o candidato B. Porém os candidatos C, D em diante não tem a mesma máquina, a mesma força midiática etc. Ou seja, a diária passa a ser polarizada. (PT vs PSDB, Lula vs Bolsonaro, etc...) Nesse quadro, os principais nomes das eleições passam a não debater ideias, projetos e propostas, mas sim passam a se xingar publicamente de forma pessoal. Agressões essas que ultrapassam a política ( lembremos de Marina Silva, e de tudo que está acontecendo hoje). Com o esvaziamento de propostas e do debate sobre as mesmas, a população se vê obrigada a votar sempre no menos pior e votar nos candidatos que esse menos pior passa a indicar nas campanhas. Para piorar o cenário, essa mesma população ainda não é bem educada politicamente. (Sou de classe média, moro e frequento um bairro de classe média alta aqui no Rio, e mesmo assim, poucos desse entorno sabem o básico da política. A maioria não sabe sequer a diferença de poder executivo e de poder legislativo ). Sendo assim, o povo ainda continua sendo uma grande massa de manobra, que vai atrás de um salvador da pátria, sem se aprofundar no debate. Por fim, uma grande quantidade de candidatos e partidos faz com que o eleitor, mesmo aquele interessado, sequer conheça todos os candidatos, quanto mais suas propostas. E nisso, a grande mídia ajuda demais a favorecer essa distorção. Por exemplo, todos lembram do padre Kelmon das últimas eleições, mas ninguém lembra da Vera Lucia e do Leonardo Péricles. Aliás, esse último é ainda pior, pois muito não sabem que existe um partido chamado Unidade Popular (UP). Dessa forma, sem um bom debate de ideias, e sem aprofundamento nos temas, não há como o brasileiro votar bem. Portanto, o brasileiro vira mal sim. Mas, depois da queda o coice. Como o brasileiro pode esperar mudança na firma de governar de um presidente e de sua relação com o congresso, se as eleições ficaram em pessoas e não em propostas? Então temos a situação a favor do presidente e a oposição contra logo de cara, já criando uma barreira a ser transposta. E, para piorar, há um atraso do debate sobre determinado tema, que acaba não chegando à população. O que facilita as emendas, a compra de voto no parlamento, etc ... Se o tema é discutido e debatido antes, no período das eleições, a população tem a possibilidade de votar nos candidatos favoráveis aquela proposta, aquele projeto, etc. De modo a cobrar de seus eleitos de maneira mais incisiva e assim reduzindo as artimanhas inerentes a esse modelo de governança. Por exemplo, não é de agora que deveríamos estar discutindo sobre o alto juro real, e sobre as taxas de juros. Isso era para estar sendo debatido pelos políticos nas eleições passadas, com a mídia explicando com cuidado os argumentos, ensinando para a população os conceitos, para que o povo entrasse no debate. Se isso tivesse sido feito, a pressão popular sobre o tema seria maior e poderíamos ter um quadro diferente na economia. Talvez com um novo presidente no BC, ou até mesmo com o mesmo presidente adorando uma outra política econômica. Enfim, a sensação que dá é que o brasileiro vota mal, pois está sempre sendo deixado à margem do debate político aprofundado.
Год назад+1
Pedro Doria, este vídeo é para aplaudir de pé. Obrigado.
Que não deixa de ser um voto num distritão - no caso, o Estado. Na maioria das vezes, ganha um oligarca local, por ter mais dinheiro para a campanha e vir de "berço" da elite dominante do Estado há décadas ou séculos.
Esse thumbnail ficou bem pior com essa letra. As vezes o Meio muda tanto a cada semana que perde a identidade, aparece aqui e nem relaciono o visual com o canal mais.
Não concordo. O que o Pedro esqueceu de mencionar é o fato de haver partidos com mais identificação ideológica, como o PSOL e o Novo. Quem vota em um candidato de um desses partidos, geralmente escolhe não apenas o candidato, mas os valores que aquele partido defende (aliás, todo partido deveria ser assim). Se 1 milhão de pessoas votam no PSOL e 1 milhão no Novo, é se se esperar que ambos os partidos tenham o mesmo número de representantes no congresso. Mas se um desses partidos concentra muitos votos em um só candidato, no voto distrital esse terá poucos representantes e o outro bem mais, de modo que a composição ideológica do congresso não representaria a composição ideológica da sociedade.
Sinceramente, tenho que discordar. Primeiro, pois, não vejo esse voto ideológico tão forte nas cidades grandes, com exessão de São Paulo e uma ou outra, só ver qualquer campanha do Freixo pra afirmar essa realidade. Outra, não sei o que mudaria com o distritão, no final os prefeitos se aliaram para ganhar um único distrito, ao invés de tentar se arrastar em um famoso "da capital". Quando a descentralização, não vejo como um sistema funcionaria, tem muito município que se quer arrecada qualquer quantia significativa, muito menos seria capaz de ter os próprios juízes, policiais, militares, além disso, a tal "desburocratização" só funciona justamente em razão da centralização, como no uso do cpf, na existência da polícia federal, da justiça federal. É claro, podemos ter um sistema onde é "cada um por si" que dispensaria essas coisas, mas isso não seria uma nação, e não resolve a questão da desigualdade citada. Na verdade, e não gosto de apontar má fé, é que sinto que essa história é coisa da elite paulista que ainda receia a perda do poder político em 1930, esquecendo que foram os próprios que destruiram o país. O centralismo ao povo brasileiro não é escolha Pedro, já foi tentado e fracassou, é questão de sobrevivência, digo pois vi gente morrer por falta de ação centralizada no tempo da Pandemia, Bolsonaro disse que era problema do Governador que disse que era problema do Prefeito que tentou fechar tudo, mas foi vetado por um dono de bar que era parte dos "que manda" e, mesmo que concordassem com a quarentena, nada importava mais do que ajudar um dos "seus", e meus amigos morreram, em outros estados, é claro, pois pelo menos o Sus continuou Nacional e poderam ir aonde ainda havia hospitais. Só há discussão real no Brasil a nível nacionalo resto é a única forma de organização que funciona, com todos os problemas todo mundo conhece e cobra o Presidente, mesmo que por interesse próprio. Por fim, sendo sincero, não vejo diferença no professor da Usp que vota no Haddad para que ele "invista em pesquisa" do homem do povo que vota no deputado que "construiu" a escola do seu filho, sim o Haddad pode ter uma ideologia coesa por trás e ser "menos safado", mas também é uma ideologia de que toda criança precisa de escola e também é uma política essencial ao desenvolvimento (pode-se dizer até que os problemas no Ensino Fundamental é outro fracasso da descentralização, e quem julga deveria antes olhar-se no espelho um pouco.
Concordo 100% contigo. Faço das suas palavras as minhas. Em geral, essas discussões são repletas de preconceito dos "ideológicos da capital" com o interior.
Fala Pedro, poderia falar da distorção dos deputados do Agro. Essa lógica não se aplicaria perfeitamente. Onde os grandes produtores bancam e compram a eleição desses representantes, resultado, temos muito mais deputados da bancado do boi do que seria "normal". E claro, com dinheiro vindo do lucro do Agro a base de muito subsídio do governo. É um ciclo perverso.
Cidade grande: desconhecidos se elegendo como caudatarios do PUXADOR DE VOTO. Cidade pequena: quem ganhou teve voto. CONCLUSÃO: cidade pequena é mais democrática .
Pra mim o melhor sistema de eleição de parlamentares é o misto como ocorre na Nova Zelândia. Voto distrital puro também tem problemas, um problema similar ao que aconteceu na eleição dos EUA de 2016, onde a Hilary Clinton tinha a maioria dos votos, mas o Partido Republicano tinha a maioria dos distritos e com isso o Trump foi eleito, sem contar o gerrymandering. Pra mitigar essa situação a Nova Zelândia adotou o sistema MMP (sigla em inglês para Representação Proporcional de Membros Misto), onde os votos distritais e proporcionais são combinados, assim cada distrito elege um representante diretamente, mas cada pessoa também tem um segundo voto em um partido, o que define a porcentagem que cada partido terá de assentos no parlamento, assim se um distrito com 400 mil habitantes (exemplo dado no vídeo) elege um representante do partido X com 90% dos votos e o partido Y leva 10% e outros quatro distritos elegem o partido Y com 60% e 40% no partido X, no voto distrital puro o partido X tem um membro e o Y tem 4, mas no MMP o partido X e o partido Y ficam com metade dos assentos cada.
Meu caro, eu não escolhi nada disso. Nenhuma das regras que regem o país foi construída com a minha participação, nem dos meus ascendentes, nem dos meus amigos, nem dos meus vizinhos, nem dos seus parentes, nem dos meus colegas de trabalho. O jeito que o país funciona hoje é uma escolha, e não minha, mas de quem quer dominar e ganhar com isso. Se quiser discutir modelos de pais que funcionariam, estou à disposição. Mas aceitar esse modelo corrupto, seletivo e que assegura os privilégios dos privilegiados, não é o modelo que desejo, mas é o modelo que me vendem.
Sua família morava numa ilha? Desde de presidente a vereador, a sociedade que escolhe, é a vida faz parte da sociedade, se não gosta do que tá, crie seu partido e se torne político, ou more numa ilha
As regras do país foram estabelecidas por meio dos votos (ou da ausência de votos) de nossos antepassados, amigos, vizinhos, parentes, colegas e, também, por nossas próprias escolhas. Tudo o que temos hoje é resultado das decisões que tomamos, seja ao votar, expressar nossas opiniões ou optar pela abstenção. Contudo, caso você ou sua ascendência não fossem eleitores brasileiros até ontem, nesse caso, estariam isentos da responsabilidade sobre essas escolhas passadas e regras vigentes.
Год назад+1
bonita indignação, agora vota em deputado que fala que bandido bom é bandido morto? Pq pra "mudar isso tudo que tá aí" não vejo ninguém cobrando de parlamentar reforma política etc
Não sabia que eu era tão conhecido assim, pra tanta gente saber o que penso. Mas que bom. Descobriram que moro numa ilha deserta e até em quem voto, coisa boa.
@@izaelnunes183 A sociedade, falo, povão, nunca escolheu nada. Quem escolhe é quem cria, executa e ganha com as regras. Judiciário, que põe as regras em prática: não escolhemos, nem de longe. É um nível celestial inalcançável Legislativo, que cria as regras: votamos, mas de fato escolhemos uns 15%, quem nem mexe na estrutura podre do país Executivo, que executa o que as regras determinam: fingimos que escolhemos mas, na prática, ficamos à mercê de um salvador da pátria aparecer, o que é raríssimo. Criar um partido não resolve nada, temos aos montes com as mais diversas características, precisa-se de mobilização das massas pelas massas. E essa mobilização tem que ser pra mudar as regras, primeiramente.
Doria você se contradiz: segundo sua narrativa a Nova Republica foi um sucesso. Mas foi a Era de ouro do centrão....E você quer quebrar esse modelo? Criar um modelo de acirramento ideológico?
"O brasileiro não sabe votar", "O brasileiro precisa aprender a votar" , assim escrevem os brasileiros que se julgam estadunidenses, que ainda não aprenderam nada sobre os meandros da política . Obrigada, Pedro. Essa tua fala precisa ser compartilhada.
Excelente, Pedro. Por mais vídeos como esse!
É muito triste saber que esses Deputados eleitos pelas cidades pequena no intuito de levar dinheiro e melhoria para a cidade, não acontece, o dinheiro chega, mas não é utilizado. Morei em uma dessas cidadezinha por 14 anos o mesmo prefeito e o mesmo Deputado eleito em toda eleição. É Brasil, governado por Brasília...
🇧🇷 "Para Ministro do STF. Só Podem Concorrer Ministro das Corte Superiores ( STJ,TSE,TST e STM ) Indicação Presidencial _ Sabatina Séria pelo Senado .Mandato de 15 Anos ,Idade Mínima 50 Anos ,Aponsentadoria Compulsória ao 75 Anos. O STF e STJ Devem se Afastar de Casos Concretos Relacionados à Corrupção. Devem Se Limitar as Questões de Ordem Constitucional. Deputado Estadual e Federal 4 Anos de Mandato. Politico Não é Profissão Nem Carreira. Exercem Uma Atividadem Remunerada .Não São Servidor Público ( Não Fazem Concurso..) É Agente Público Temporário. E Mandato é um Instrumento Transitório de Representação.Vão Trabalhar na Iniciativa Privada Como a Maioria da População Brasileira. Não Ficar Anos Afim Mamando nas Tetas do Povo Brasileiro _ Do Eleitor o Pagador de Impostos Que Sustenta Toda a Máquina Pública...O Congresso Nacional Não Pertence aos Parlamentares e Sim ao Povo Brasileiro. O Poder é Exercido pelo Povo Brasileiro Através do Sufrágio Universal.."! Está na Constituição Cidadã de Ulisses Guimarães ..Fato 0:23
Bem interessante o video, mas ele me suscita uma provocacao:
Se perguntar se o brasileiro sabe votar ou nao sabe, a julgar pela qualidade do congresso resultante desse voto, eh algo que so faz sentido dentro da premissa de que o congresso seja reflexo da vontade popular manifesta atraves do voto. Mas eu sou cetico quanto a isso. O Pedro mesmo ilustrou que se o sistema fosse diferente (voto distrital, por exemplo), os mesmos desejos, aspiracoes, e afetos populares se manifestariam de forma completamente diferente na composicao da camara (e nao necessariamente seria melhor). Outros aspectos condicionam, manipulam, mediam, as escolhas populares, como a desigualdade dos recursos financeiros disponiveis para campanhas eleitores, a falta de conhecimento da populacao sobre como o seu voto é utilizado no quociente eleitoral, etc. Se um eleitor do interior elege algum fazendeiro regional simplesmente porque este era o unico com as condicoes financeiras para se candidatar, ou se um eleitor de alguma favela no Rio eh compelido a eleger o candidato preferencial da milicia local, em que medida podemos dizer que esses votos foram livres?
Se nao sao, será que faz sentido entao assumir que o conjunto dessas escolhas condicionadas de cada eleitor resulta em uma escolha democrativa verdadeiramente livre? Nao acredito. Por tudo isso, me parece que o sistema representativo que chamamos de democracia eh uma ilusao util para legitimar o poder daqueles que vencem o jogo nas regras atuais. Penso que nos, o povo brasileiro, nao temos o controle do nossos destino que julgamos ter.
Ainda assim, para meu desanimo, esse sistema parece ser o melhor que podemos almejar nesse momento historico, e que por isso deve ser defendido. Um jogo com regras injustas, e complexas ainda eh superior ao caos com que flertamos durante o governo anterior.
“Ilusão útil” perfeito destaque 👏
Pedro: Seus comentários necessitam de 2 correções, se me permite fazê-las: a) Para as eleições proporcionais (deputados) há a cláusula de desempenho: Para se eleger, um candidato precisa de votação superior a 10% do quociente eleitoral. Isso diminui um pouco a influência dos "puxadores de votos". Ou seja, se o quociente eleitoral é de 100 mil votos (caso de SP) e o MDB (no seu exemplo) tiver 700 mil votos, serão eleitos os 7 candidatos mais votados que tenham obtido pelo menos 10 mil votos. Assim, se um candidato tiver 695 mil votos, aquele que obteve 5 mil, mesmo sendo o segundo mais votado, não recebe a cadeira. b) Sobre o sistema distrital, como o Brasil adota o regime bicameral, não há risco de supremacia dos Estados mais populosos (30 deputados da cidade de SP contra 3 deputados do Acre), pois a representação no Senado é igual para todos os Estados (3 senadores), independentemente da população. Isto é, as distorções são corrigidas pelas bancadas estaduais de senadores.
vota mal sim: pra votar bem vc precisa no mínimo:
1 entender no que tá votando. precisa saber a diferença entre legislativo e executivo. é diferente votar pra presidente ou pra deputado. pra prefeito ou vereador são funções muito diferentes
2 precisa entender a diferença entre município, estado e união. votar pra prefeito não é mesma coisa que votar pra presidente. lidam com decisões diferentes, que tem efeitos diferentes
3 saber quais são as suas preferencias politicas. não em detalhes ou sobre todos os assuntos, mas um mínimo pra poder escolher em vez de votar em quem seu pai, irmã, tia, vizinha tá votando
4 precisa entender que não faz sentido votar em um presidente de esquerda e um deputado de direita ou vice-versa. se seu candidato ganhar a presidência e vc eleger um deputados que vai se opor a ele, o governo do seu presidente não vai conseguir governar e implementar seus planos
são coisas básicas que todo eleitor precisa entender antes de ir votar. se não, vira essa nhaca que temos aqui. ingovernável, com resultados sempre pífios, independente de quem ganha
e sim, eu entendi o ponto do video. os problemas que temos hj são consequência do modelo que escolhemos. e outros modelos vão levar a outros problemas diferentes. concordo. mas ainda acho que, independente das qualidades e defeitos de cada sistema eleitoral, votamos mal. e teríamos menos problemas (independente de quais problemas causados por qual sistema escolhido), se votássemos melhor, de forma mais consciente.
Eu tenho acompanhado as experiências com o voto "ranqueado" e entendo que ele traz, entre outras coisas, um maior nível de satisfação dos eleitores, pois (1) acaba com o argumento do "vote em mim ou o outro se elege" e (2) dá a todos a oportunidade de escolher uns três nomes palatáveis, se o primeiro escolhido não for o eleito mas o segundo for, o eleitor se sente representado, coisa que não ocorre hoje.
Parabéns, Pedro. Ótimo vídeo.
Sou cético com voto distrital por alguns motivos: a literatura de economia política moderna mostra que sistemas eleitorais impactam o modo como a gente organiza a distribuição de recursos. Com voto distrital, o que a evidência mostra é que há menos gastos universais e mais gastos locais. Troca-se uma ideia de país por uma ideia super localista. Entendi que vc disse q já é mais ou menos assim, o problema é se agravar. Aí a gnt colhe apenas os malefícios, transformando tudo num grande centrão, e não diminuindo sua influência. Outro problema que tenho com o voto distrital é que ele joga fora o voto de MUITA gente. No nosso sistema proporcional, se seu voto foi para um terceiro candidato menos votado, ainda assim, teoricamente, vc ajuda a eleger alguém do partido dele, com ideias parecidas. Num sistema distrital, os votos no terceiro candidato são simplesmente jogados fora. Na verdade, no segundo candidato também. O candidato eleito por determinado distrito representaria a menor parte dos eleitores, e os que votaram em outros candidatos ficam com zero representação no congresso.
Enfim, de qualquer maneira, adorei demais seu vídeo. Explica muito como funciona e quais os custos do nosso sistema eleitoral. Abs!!
Pedro, uma dúvida que me persegue: restringir os mandados de deputados a uma reeleição, como acontece com presidente, governantes e prefeitos, poderia melhorar o nível dos deputados? Ou ficaria na mesma?
Cargos de representação deveriam ser de eleição única. Um só mandato. Evitaríamos o carreirismo político e a política de fazer tudo só pensando em reeleição.
Acho que parte desse problema também está relacionado a comunicação. As eleições são um circo e as pessoas pouco sabem do sistema em si, de que a política começa nos partidos e instituições relacionadas. Se pessoas do interior votassem em políticos com conteúdo e experiência melhoraria muito porque ele saberia que há de se contrabalançar verbas com projetos de Estado. Hoje as pessoas terminam caindo em armadilhas de indicações religiosas ou identitárias porque a comunicação está ruidosa demais!
Muitos dos políticos que compõem o Centrão estão há anos na político e, portanto, tem muita experiência e nem por isso fazem bem pro país. Já políticas como Samia Bonfim, Erika Hilton, Taliria Perone, o próprio Boulos tem pouco tempo na política ao se comparar com figuras comi Arthur Lira ou Waldemar da Costa Neto, mas trazem bastante conteúdo político
Há pouquíssima, quase nenhuma, informação de qualidade sobre os candidatos aos cargos de representação. Tudo é mera propaganda. E propaganda diz qualquer coisa, aquilo que o eleitor quer ouvir, por mais mentiroso que seja. Com menos candidatos poderíamos ter informação de melhor qualidade. Os tribunais eleitorais deveriam proceder a uma informação técnica, jornalística, verídica e confiável, sobre os candidatos. A pura e simples propaganda deveria ser proibida.
@@simonemmoura Não me expressei bem, não refiro ao mero tempo de casa e chapéu na mão, mas experiência política propriamente: mobilização, articulação, elaboração de projetos etc.. E é claro, tem gente que aprende rápido, e gente que nunca aprende!
@@robertoschmidlin7318 Não seria tão radical, um com controle da propaganda já melhora muito. Podemos começar com o controle das redes sociais - mas controle, não censura.
Esse vídeo é espetacular! Parabéns, Pedro! Você conseguiu explicar conceitos complexos de forma bastante clara. Esse vídeo é pra ser compartilhado e revisto. Obrigada.
Dada a frustração com a expectativa do congresso como lugar de debates, talvez seja hora de mudar a nomenclatura do "centrão"...
Voto distrital x voto proporcional depende da demografia. Paises que adotam o distrital misto (desconheço algum que adote o puro) têm poupulações distribuídas de modo mais uniforme (ex. Alemanha).
Excelente vídeo! Pena que as viúvas do golpista não querem saber de trabalho jornalístico de verdade...
Excelente explicção! Aprendo muito aqui!!
Aprendi muito sobre política nesse canal, que pena que tao poucas pessoas no Brasil entendem o básico sobre o assunto
Salve Pedro Dória,
Importante o seu vídeo e gostaria de acrescentar alguns pontos a discussão:
1. O CENTRÃO INVIABILIZA UM NOVO MODELO FEDERATIVO
Um novo modelo federativo no Brasil, que trate os estados como estados de fato e não províncias, que dê mais autonomia para estados e municípios, e inviável no Brasil por uma simples razão: esses deputados do Centrão, de pequenas e médias cidades, despachantes de prefeitos, jamais vão aprovar uma reforma do modelo. Eles não votarão contra algo que vai contra sua natureza. Algo que faria o povo não votar mais neles.
2. DISTRITAL? QUAL?
O voto distrital puro no Brasil, conforme tu já comentou, aumentaria o perfil de deputados centraonistas. Transformar TODAS AS ELEIÇÕES EM MAJORITÁRIAS faz com que discussões importantes legislativas perca espaço. Na prática, o Centrão ficaria ainda maior.
3. DISTRITAL MISTO
O modelo mais interessante que garante a representatividade local e, ao mesmo tempo, as proporções no parlamento de acordo com a ideologia é o distrital misto alemão. É um formato tão bem feito que eu não acredito que possa ser implantado no Brasil.
Os eleitores votam duas vezes para deputado: um no partido e outro no representante local. Os deputados distritais teriam, no caso brasileiro, 256 cadeiras no parlamento. Porém, obrigatoriamente, a proporção das cadeiras por partido seguirá a regra do outro voto, fechado e por partido. Neste caso, o número de deputados é ampliado até encaixar.
A parte final explica porque n será implantado no Brasil. Imaginem a opinião popular de um sistema eleitoral que pode resultar em MAIS DEPUTADOS. A maioria do povo será contra. Na Alemanha funciona pq o número de deputados aumenta, mas o orçamento para o parlamento NAO
Pedro Dória explica muito bem a política brasileira. Você não vê isso por aí. Muito raro alguém explicar com riqueza de detalhes como funciona o sistema eleitoral.
Somente um conjunto de pessoas coerentes para vislumbrar a reforma política. De todos os cenários esse é o menos provável.
hum, não sei se essa idea de que se com imposto sendo retido na prefeitura reduziria a corrupção pq mesmo com menos etapas não é facil de fiscalizar. e a maioria dos escandalos de corrupção parece acontecer nas prefeituras de qualquer forma
Boa noite a todos.
O pior é que a imensa maioria dos eleitores não sabem da regra do quociente eleitoral que serve para eleger os deputados, sem contar que boa parte nem vota para deputados, apenas para presidente da republica e governador.
Seu vídeo é bom, explica bem, e qualquer alternativa que você apresente não vai passar, porque ela depende dos votos de quem se beneficia disso! O federalismo no modelo Americano é muito melhor. Você tem Texas e California com leis e costumes distintos dentro do mesmo país e cada um fica na sua.
Olá, Pedro, boa noite! Será que não é hora de falar sobre segurança? Algo q vivemos na pele. Sei q não tem a ver com que está falando hoje. Mas fico pensando no que não "estamos vendo", como há algum tempo. E esse assunto se conecta com o judiciário, um centro divisor, mais na ideia. O q vejo no grupo do condomínio é um medo generalizado (moro em uma cidade de 500 mil habitantes na Região SE) Sei q temos muitos problemas nacionais. Mas tem um caldeirão fervendo com horror às ruas, por medo. Aí não vai ser sobre $ 0,20 .... mas sobre o celular q mais uma vez foi embora. Sei lá?! Esses dois assuntos: segurança e judiciário, sinto q estão latentes.
"O brasileiro que sabe votar"
Creio que o problema é a maioria não saber da importância do candidato em que vota.
(Historinha real para ilustrar)
Fato 1- Sou do Paraná
Fato 2- Uma amiga minha do serviço votou em um vereador (daqui da cidade) de um partido do centrão para deputado estadual, ele não ganhou
Fato 3- Alguns dias depois, os deputados do Paraná votaram em favor da venda da Copel (incluindo o partido do candidato que citei acima)
Essa minha amiga ficou revoltada e falou que o povo não sabia votar.
Eu expliquei a ela que ela também tinha votado neles
Ela disse que entendeu, mas aposto que na próxima eleição ela vai votar em um candidato do centrão de novo.
O sistema de votação para o legislativo mostra que realmente a democracia é relativa.
Muito bom alguém explicar o que é e como funciona os puxadores de votos.
Que aula!
Pedro, queria te ouvir falando dessa mania que se instalou no Brasil de governar por emenda constitucional. A Constituição não deveria ser relativamente estável? O normal não seria os projetos de lei fossem a norma? Como e pq isso aconteceu? Isso não vai fazendo uma Constituição cada vez mais disfuncional? Não acaba deixando o governo mais dependente do Congresso? Acho que daria uma boa discussão. 😉
A verdade é que essa constituição de 88 já fracassou.
Ela é muito grande e complexa, nova e cheia de emendas, confusa. O STF se mete em tudo, um poder atravessa o outro, ninguém sabe direito a função do exército.
O problema é: pessoas de direita não vão aceitar o Lula fazendo uma nova constituição. E os da esquerda não vão aceitar o Bolsonaro fazendo isso.
A gente precisa de uma nova constituição, refundar esse país, mas vai ser difícil achar consenso
a constituição é gigantesca e mete a mão em tudo. então, pra implementar qq politica publica, precisa mudar a cf. se a constituição tratasse só dos grandes temas e direitos e desse a direção e deixasse o resto pra leis, precisaria mudar só leis na hora de implementar politicas públicas. não precisa ser uma constituição minima que nem a dos eua, mas também não precisava ser uma das maiores e mais confusas do mundo. certamente tem um meio de caminho mais funcional, que garanta a estrutura do país e os direitos dos cidadãos sem tratar de todos os detalhes sobre tudo no universo
Os deputados e senadores da base bolsonarista são os mais desqualificados e com nítidos problemas de cognição e caráter.
Ótimo vídeo, bem didático, essa é a nossa realidade, uma pena ele ter vindo com dois anos de atraso. O governo anterior teve que fazer a mesma coisa e foi acusado de corrupção e muitas outras coisas...
Mas é bom assim, fica claro que quem governa precisa e deve se alinhar ao centro (MEIO)...
A diferença é que o governo anterior usava este discurso de ser contra o toma la da ca para ganhar votos. O governo atual nunca usou este discurso.
Professor esclarecedor !
Reduzir o número de partidos para algo entre 4 e 8, eleger por voto e não por "porcentagem" do partido, garantir um mínimo e um máximo para cada estado (evitando supressão de alguns estados). Sem essas 3 características, o congresso vai seguir sendo a "centrolandia". Permitir o voto 'no partido' é razoável, mas ter o voto transferido pra outro candidato "sem consentimento" é um absurdo....
Não tinha ido pro Apple Podcast? Não está lá … 😢😢😢
Otima explicação
Eu sou pela descentralização. O quociente eleitoral pressupõe que os recursos irão para as cidades menores e garante a presença delas no congresso; eu não mexeria nisso. Acho melhor que meu voto para o governo do estado tenha mais peso e que minha vida em Pernambuco não dependa das decisões de paulistas, cariocas e mineiros; ou de acreanos, matogrossenses e sergipanos. O país é grande demais para um governo central. Esse modelo histórico, centralizador, só serve para nos transformar em uma Rússia tropical, mas os brasileiros não estão prontos para essa conversa.
Outra coisa que aumente muito o centrão é esses caras terem a máquina na mão (fundos públicos de campanha), na minha opinião o certo seria cada concorrente a uma mesma vaga ganhar a mesma coisa, ou seja, o João da Padaria e o filho do deputado federal tinham que ganhar a mesma quantidade do fundo se estão disputando a mesma vaga. Além disso, é completamente absurdo um voto em SP para deputado federal valer 10 vezes menos que no estado menos populoso do Brasil. Essa ideia de que os estado grandes vão esmagar os pequenos é absurda. Primeiro porque existe senado, então qualquer estado tem o mesmo peso que SP. Segundo que a população dos estados grandes é extremamente heterogênea, você pode aferir isso vendo quem são os deputados mais votados nos estados grandes e perceber que são de diversos partidos diferentes.
Digo isso porque essas vagas a mais, além de ferirem o princípio da proporcionalidade ainda facilitam a eleição de deputados fisiológicos. Por exemplo, você precisa comprar muito menos voto para ser eleito.
Excelente
Acho que o sistema de votação é bom e o grande problema é o tamanho dos distritos eleitorais (um estado inteiro cada um). Se tivessemos distritos eleitorais regionalizados que elegessem de 4 a 7 deputados, de acordo com a população, teriamos o melhor dos mundos entre a representação regional e o voto ideologico.
Penso que o Congresso deveria ser eleito por apenas 2 anos, com uma ressalva do Executivo que poderia autorizar a permanência por mais 2. Será uma forma de balancear os poderes.
Concordo. Os EUA são assim
Seria um desastre econômico.
Imagina ter que aprovar fundo eleitoral a cada 1 ano e meio.
Um deputado teria 1 ano e meio de trabalho e meio ano de campanha.
Mobilizar o país inteiro pra ir às urnas custa muito caro.
@@alexandre1perez Penso que o efeito será um melhor desempenho do Parlamentar para manter-se no cargo, caso contrário será substituído. O executivo poderá autorizar a permanência do mesmo Parlamento para mais 2 anos. Havendo isso, haverá um melhor colaboração entre as partes. No primeiro mantado ficariam mais suscetíveis ao Executivo para poderem ficar a outra metade, onde não se sentirão ameaçados e agirão como sempre agiram...
O melhor mesmo seria tirar as REGALIAS de quem faz parte do Congresso.
A política brasileira ATRAI bandido e vagabundo, pois eles ganham rios de dinheiro e benefícios mil sem precisar trabalhar.
Se um cara se elege deputado, ele pode dormir por 4 anos seguidos que fica rico.
Se tivesse menos mamata dentro da política, os bandidos e vagabundos nem tentariam se eleger e sobraria apenas aqueles que DE FATO querem trabalhar pelo país.
Eu sou a favor de adotar o voto distrital misto. Isso ajudaria a termos mais deputados eleitos pelo voto ideológico, ao mesmo tempo que protegeria a representatividade das minorias. Mas quanto à descentralização dos recursos, teria que ser feita alguns anos depois, quando já pudéssemos entender a "Big picture" do que a adoção do voto distrital misto nos rendeu. Eu moro em cidade do interior e conheço bem, se descentralizar os recursos agora, voltaremos pra República Café com Leite na hora.
Só investimento em educação pra salvar esse país.
o problema é que para melhorar a educaçao tem que melhorar segurança, saude, acabar com a fome etc. basicamente a educação afeta tudo mas tudo afeta a educação.
Homi, vamos lavar as mãos e cada um que se vire. Cada vez mais enojado com política
Independente da regra, continuará sem saber votar pq só pensa no umbigo - e não entende q seu umbigo não faz a menor diferença pra quem ele vota. Esta é a questão de “não saber votar”.
O ponto desse vídeo é o seguinte: se vc reformar o pacto federativo, a figura do despachante acabaria.
Pedro, pode ser desinformação minha, mas nunca conheci ninguém de esquerda a favor de estado descentralizado. Todos os que conheço preferem o estado no controle de tudo.
Alguém chama o Monark aqui... ele está precisando assistir isso umas 34576098 vezes. 😂😂😂😂😂
Pedro, não acha que o congresso está perdendo sua função de legislar e fiscalizar e adentrando demais o executivo?
O Centrão domina o Congresso porque a maioria dos brasileiros o elegeu.
Pedro, apesar da legenda, Silvio Costa Filho sempre votou e pediu abertamente voto pra Lula em Pernambuco. Tem se colocado como governista desde o início. O seu pai foi líder do Governo Dilma e lutou contra o impeachment até o final. Acho injusto colocar o Deputado como "apenas mais um do partido da Universal".
Concordo que em qualquer partido grande vai ter deputados estilo do "centrão", mas votar em PP, PL, UNIÃO ou Republicanos e esperar algo bom também não dá...
Aí é que tá. Quando você é de município menor (de 150.000 habitantes para baixo), se sua opção for eleger um candidato de seu próprio município para não ficar sem força local na Câmara dos Deputados, praticamente a única chance de atingir isso é votar no que tem mais chance de ganhar. Daí o eleitor fica sem a opção de escolher o partido do político fanfarrão. Eu não voto assim - meu voto é no ideológico -, mas compreendo o raciocínio da maioria, que vota assim.
O resultado é que eu em geral me vejo forçado a votar em candidatos que não são da localidade onde moro, o que também tem sérias desvantagens.
Quem vota em PSOL, PT , PCdoB e PDT boa gente não é
Eleição distrital transforma o pleito de proporcional em majoritário, homoneizando a representação. EX: Se o PL vencer todos os distritos tendo no total 51 por cento dos votos , terá 100 por cento das cadeiras
Se a população que votou, assim quiser, qual a o problema? O modelo atual elege um monte de gente com poucos votos, e deixa de fora muito bem votados. Muito mais injusto
Acho que é uma boa continuar com o sistema que temos, mas eu mudaria a forma como votamos pro legislativo. Como o voto é do partido e não do candidato, então não deveríamos votar em um nome e sim em uma legenda. Talvez isso fizesse com que as pessoas acompanhassem mais legendas e menos pessoas. Afinal, acompanhar o que estão fazendo as mais de 500 pessoas, mais senadores e o executivo, é missão impossível né.
Pedro, o seu comentário lembra aquela máxima de que “toda política é local” e acho que explica bem o nosso passado recente. Mas você não acha que talvez a coisa mude nas próximas eleições? Nesse Brasil pós-governo Bolsonaro, não existe um risco de o voto ficar mais ideológico, mesmo em cidades menores? Entendo e concordo que as regras eleitorais influenciam o comportamento dos eleitores e o resultado das eleições, mas será que não estamos passando por um momento em que a ideologia terá mais peso, pelo menos por um tempo? - Ana Luiza
O voto distrital criará duas câmaras de senadores. Sendo que uma com maior peso numérico.
Olá Pedro!
Me permita discordar de você. Não pelo raciocínio e pela argumentação, que é lógica e faz sentido, embora alguns espectadores do canal não concordem. Mas discordo da premissa.
Veja, nas eleições temos vários candidatos, com várias ideologias, porém os candidatos que realmente disputam o pleito são aqueles que têm uma máquina funcionando a seu favor. Os demais, podem aparecer onde for, com as melhores propostas, estas não serão demais e nem explicadas para a população em geral, pois as principais máquinas de informação, em muitos casos, de desinformação, estarão discutindo a pessoa dos candidatos principais e não as ideias dos concorrentes. Sendo assim, a máquina a favor do candidato A vai falar maravilhas dele, bater nos outros candidatos, principalmente no principal rival de pleito, passar pano quando o candidato A falar ou fizer alguma besteira. Da mesma forma acontecerá com o candidato B. Porém os candidatos C, D em diante não tem a mesma máquina, a mesma força midiática etc. Ou seja, a diária passa a ser polarizada. (PT vs PSDB, Lula vs Bolsonaro, etc...)
Nesse quadro, os principais nomes das eleições passam a não debater ideias, projetos e propostas, mas sim passam a se xingar publicamente de forma pessoal. Agressões essas que ultrapassam a política ( lembremos de Marina Silva, e de tudo que está acontecendo hoje).
Com o esvaziamento de propostas e do debate sobre as mesmas, a população se vê obrigada a votar sempre no menos pior e votar nos candidatos que esse menos pior passa a indicar nas campanhas.
Para piorar o cenário, essa mesma população ainda não é bem educada politicamente. (Sou de classe média, moro e frequento um bairro de classe média alta aqui no Rio, e mesmo assim, poucos desse entorno sabem o básico da política. A maioria não sabe sequer a diferença de poder executivo e de poder legislativo ). Sendo assim, o povo ainda continua sendo uma grande massa de manobra, que vai atrás de um salvador da pátria, sem se aprofundar no debate.
Por fim, uma grande quantidade de candidatos e partidos faz com que o eleitor, mesmo aquele interessado, sequer conheça todos os candidatos, quanto mais suas propostas. E nisso, a grande mídia ajuda demais a favorecer essa distorção. Por exemplo, todos lembram do padre Kelmon das últimas eleições, mas ninguém lembra da Vera Lucia e do Leonardo Péricles. Aliás, esse último é ainda pior, pois muito não sabem que existe um partido chamado Unidade Popular (UP).
Dessa forma, sem um bom debate de ideias, e sem aprofundamento nos temas, não há como o brasileiro votar bem. Portanto, o brasileiro vira mal sim.
Mas, depois da queda o coice. Como o brasileiro pode esperar mudança na firma de governar de um presidente e de sua relação com o congresso, se as eleições ficaram em pessoas e não em propostas? Então temos a situação a favor do presidente e a oposição contra logo de cara, já criando uma barreira a ser transposta. E, para piorar, há um atraso do debate sobre determinado tema, que acaba não chegando à população. O que facilita as emendas, a compra de voto no parlamento, etc ...
Se o tema é discutido e debatido antes, no período das eleições, a população tem a possibilidade de votar nos candidatos favoráveis aquela proposta, aquele projeto, etc. De modo a cobrar de seus eleitos de maneira mais incisiva e assim reduzindo as artimanhas inerentes a esse modelo de governança.
Por exemplo, não é de agora que deveríamos estar discutindo sobre o alto juro real, e sobre as taxas de juros. Isso era para estar sendo debatido pelos políticos nas eleições passadas, com a mídia explicando com cuidado os argumentos, ensinando para a população os conceitos, para que o povo entrasse no debate. Se isso tivesse sido feito, a pressão popular sobre o tema seria maior e poderíamos ter um quadro diferente na economia. Talvez com um novo presidente no BC, ou até mesmo com o mesmo presidente adorando uma outra política econômica.
Enfim, a sensação que dá é que o brasileiro vota mal, pois está sempre sendo deixado à margem do debate político aprofundado.
Pedro Doria, este vídeo é para aplaudir de pé. Obrigado.
Por isso que existe o Senado!
Que não deixa de ser um voto num distritão - no caso, o Estado. Na maioria das vezes, ganha um oligarca local, por ter mais dinheiro para a campanha e vir de "berço" da elite dominante do Estado há décadas ou séculos.
Mas quais são os projetos que precisam ser aprovados? Bons ministérios não asseguram um bom governo? O contrário também não é verdade?
Esse thumbnail ficou bem pior com essa letra. As vezes o Meio muda tanto a cada semana que perde a identidade, aparece aqui e nem relaciono o visual com o canal mais.
Talvez porque o visual seja irrelevante, o que importa é o conteúdo.
com o voto distrital (tanto faz o puro ou o misto) seria muito melhor
Não concordo. O que o Pedro esqueceu de mencionar é o fato de haver partidos com mais identificação ideológica, como o PSOL e o Novo. Quem vota em um candidato de um desses partidos, geralmente escolhe não apenas o candidato, mas os valores que aquele partido defende (aliás, todo partido deveria ser assim). Se 1 milhão de pessoas votam no PSOL e 1 milhão no Novo, é se se esperar que ambos os partidos tenham o mesmo número de representantes no congresso. Mas se um desses partidos concentra muitos votos em um só candidato, no voto distrital esse terá poucos representantes e o outro bem mais, de modo que a composição ideológica do congresso não representaria a composição ideológica da sociedade.
@@rogerio4039 por isso que existe o distrital misto
Sinceramente, tenho que discordar. Primeiro, pois, não vejo esse voto ideológico tão forte nas cidades grandes, com exessão de São Paulo e uma ou outra, só ver qualquer campanha do Freixo pra afirmar essa realidade. Outra, não sei o que mudaria com o distritão, no final os prefeitos se aliaram para ganhar um único distrito, ao invés de tentar se arrastar em um famoso "da capital". Quando a descentralização, não vejo como um sistema funcionaria, tem muito município que se quer arrecada qualquer quantia significativa, muito menos seria capaz de ter os próprios juízes, policiais, militares, além disso, a tal "desburocratização" só funciona justamente em razão da centralização, como no uso do cpf, na existência da polícia federal, da justiça federal. É claro, podemos ter um sistema onde é "cada um por si" que dispensaria essas coisas, mas isso não seria uma nação, e não resolve a questão da desigualdade citada. Na verdade, e não gosto de apontar má fé, é que sinto que essa história é coisa da elite paulista que ainda receia a perda do poder político em 1930, esquecendo que foram os próprios que destruiram o país. O centralismo ao povo brasileiro não é escolha Pedro, já foi tentado e fracassou, é questão de sobrevivência, digo pois vi gente morrer por falta de ação centralizada no tempo da Pandemia, Bolsonaro disse que era problema do Governador que disse que era problema do Prefeito que tentou fechar tudo, mas foi vetado por um dono de bar que era parte dos "que manda" e, mesmo que concordassem com a quarentena, nada importava mais do que ajudar um dos "seus", e meus amigos morreram, em outros estados, é claro, pois pelo menos o Sus continuou Nacional e poderam ir aonde ainda havia hospitais. Só há discussão real no Brasil a nível nacionalo resto é a única forma de organização que funciona, com todos os problemas todo mundo conhece e cobra o Presidente, mesmo que por interesse próprio. Por fim, sendo sincero, não vejo diferença no professor da Usp que vota no Haddad para que ele "invista em pesquisa" do homem do povo que vota no deputado que "construiu" a escola do seu filho, sim o Haddad pode ter uma ideologia coesa por trás e ser "menos safado", mas também é uma ideologia de que toda criança precisa de escola e também é uma política essencial ao desenvolvimento (pode-se dizer até que os problemas no Ensino Fundamental é outro fracasso da descentralização, e quem julga deveria antes olhar-se no espelho um pouco.
Concordo 100% contigo. Faço das suas palavras as minhas. Em geral, essas discussões são repletas de preconceito dos "ideológicos da capital" com o interior.
Fala Pedro, poderia falar da distorção dos deputados do Agro. Essa lógica não se aplicaria perfeitamente. Onde os grandes produtores bancam e compram a eleição desses representantes, resultado, temos muito mais deputados da bancado do boi do que seria "normal".
E claro, com dinheiro vindo do lucro do Agro a base de muito subsídio do governo. É um ciclo perverso.
Cidade grande: desconhecidos se elegendo como caudatarios do PUXADOR DE VOTO.
Cidade pequena: quem ganhou teve voto.
CONCLUSÃO: cidade pequena é mais democrática .
Sim , eu sei. O Doria disse que os deputados do interior com votação média se beneficiam pois ficam nas altas posições da "lista".
Tenho q dizer q concordo totalmente com o vídeo.😮
Infelizmente o voto distrital aumenta as chances de manipulação
Até quando todos vão beijar os pés do centrão?😢😢😢
Enquanto o povo continuar elegendo lixo, o Centrão vai continuar tendo todo o poder que tem.
Enquanto ele existir. Ele é a maioria.
Pra mim o melhor sistema de eleição de parlamentares é o misto como ocorre na Nova Zelândia.
Voto distrital puro também tem problemas, um problema similar ao que aconteceu na eleição dos EUA de 2016, onde a Hilary Clinton tinha a maioria dos votos, mas o Partido Republicano tinha a maioria dos distritos e com isso o Trump foi eleito, sem contar o gerrymandering.
Pra mitigar essa situação a Nova Zelândia adotou o sistema MMP (sigla em inglês para Representação Proporcional de Membros Misto), onde os votos distritais e proporcionais são combinados, assim cada distrito elege um representante diretamente, mas cada pessoa também tem um segundo voto em um partido, o que define a porcentagem que cada partido terá de assentos no parlamento, assim se um distrito com 400 mil habitantes (exemplo dado no vídeo) elege um representante do partido X com 90% dos votos e o partido Y leva 10% e outros quatro distritos elegem o partido Y com 60% e 40% no partido X, no voto distrital puro o partido X tem um membro e o Y tem 4, mas no MMP o partido X e o partido Y ficam com metade dos assentos cada.
Pensei que o Meio iria falar mais sobre o threads...a lembrei....a nova rede social já foi de base!
Mas eu já falei de Threads...
Boa noite gurizada
Meu caro, eu não escolhi nada disso. Nenhuma das regras que regem o país foi construída com a minha participação, nem dos meus ascendentes, nem dos meus amigos, nem dos meus vizinhos, nem dos seus parentes, nem dos meus colegas de trabalho.
O jeito que o país funciona hoje é uma escolha, e não minha, mas de quem quer dominar e ganhar com isso.
Se quiser discutir modelos de pais que funcionariam, estou à disposição. Mas aceitar esse modelo corrupto, seletivo e que assegura os privilégios dos privilegiados, não é o modelo que desejo, mas é o modelo que me vendem.
Sua família morava numa ilha? Desde de presidente a vereador, a sociedade que escolhe, é a vida faz parte da sociedade, se não gosta do que tá, crie seu partido e se torne político, ou more numa ilha
As regras do país foram estabelecidas por meio dos votos (ou da ausência de votos) de nossos antepassados, amigos, vizinhos, parentes, colegas e, também, por nossas próprias escolhas. Tudo o que temos hoje é resultado das decisões que tomamos, seja ao votar, expressar nossas opiniões ou optar pela abstenção. Contudo, caso você ou sua ascendência não fossem eleitores brasileiros até ontem, nesse caso, estariam isentos da responsabilidade sobre essas escolhas passadas e regras vigentes.
bonita indignação, agora vota em deputado que fala que bandido bom é bandido morto? Pq pra "mudar isso tudo que tá aí" não vejo ninguém cobrando de parlamentar reforma política etc
Não sabia que eu era tão conhecido assim, pra tanta gente saber o que penso. Mas que bom.
Descobriram que moro numa ilha deserta e até em quem voto, coisa boa.
@@izaelnunes183 A sociedade, falo, povão, nunca escolheu nada. Quem escolhe é quem cria, executa e ganha com as regras.
Judiciário, que põe as regras em prática: não escolhemos, nem de longe. É um nível celestial inalcançável
Legislativo, que cria as regras: votamos, mas de fato escolhemos uns 15%, quem nem mexe na estrutura podre do país
Executivo, que executa o que as regras determinam: fingimos que escolhemos mas, na prática, ficamos à mercê de um salvador da pátria aparecer, o que é raríssimo.
Criar um partido não resolve nada, temos aos montes com as mais diversas características, precisa-se de mobilização das massas pelas massas. E essa mobilização tem que ser pra mudar as regras, primeiramente.
Brasileiro sabe votar sim Pedro. Só olhar nossos últimos dois presidentes da República. ❤
Uma mudanças q seria excelente: entra, em cafa estado, o deputado mais votado, independente do partido. Ai teriamos representantes.
Fecha o congresso!!!!!!
Isso, instala logo uma ditadura, de preferência a que você gosta né bovino?
Pra que falar tão rápido???
???
Ele tava com pressa.
@@raioliveiragomes9335
Pois é kkk
Doria você se contradiz: segundo sua narrativa a Nova Republica foi um sucesso. Mas foi a Era de ouro do centrão....E você quer quebrar esse modelo? Criar um modelo de acirramento ideológico?
A Nova República foi um "sucesso" porque ela foi melhor do que as outras que vieram antes: O BRASIL NÃO É UM PAÍS DESENVOLVIDO!!!