Fazer vídeos e matérias dizendo que o que é obviamente melhor, de fato é melhor, não engaja, não viraliza e não é compartilhável. Estamos caindo na velha história do algoritmo a ponto de mudar nossa percepção de mundo. Comparar duas fotos próximas, já pré e pós produzida em tamanho pequeno é a melhor forma de igualar os resultados. Para aumentar ainda mais esse buzz e a viralização, pode-se também colocar smartphone na jogada. É muito possível colocar o resultado final próximo um do outro. Mas isso, de forma alguma, deve nos fazer esquecer dos outros inúmeros fatores suprimidos por essas matérias como por exemplo: Capacidade de ISO, Latitude dinâmica, Sistema de Foco, Ciência de cores inicial, tempo de blackout, tempo de foco, shutter lag, espaço e profundidade de cor alcançado... Não, essas diferenças não são pequenas entre as câmeras, muito menos devem ser desprezadas na equação de qual equipamento devo comprar para determinado trabalho (jornalismo, moda, estúdio, guerra, fine art, etc) Por isso me pergunto se essas matérias não servem de desinformação omitindo o que realmente faz diferença entre os equipamentos para sugerir que é "tudo equivalente" em troca de cliques. O mesmo digo em relação a tamanhos físicos de sensores, que nesse tipo de comparação matemática omite que a miniaturização da ótica é fator importante para se alcançar determinado fim. Para quem trabalha com várias imagens montadas e remontadas como na área da publicidade, ter 16bits no RAW é maravilhoso, a diferença é notável para se alcançar o resultado. Para o resultado final (jpeg - 8bits) raw de 12 ou 16 não faz diferença, mas para quem está tratando o arquivo de forma minunciosa e fazendo o "match" de diferentes imagens isso é muito bom. Já para quem trabalha com fotografia de casamento, essa diferença pode não ter valor algum diante de um shutter mais rápido ou outras "vantagens" de outros equipamentos. Por isso eu digo que não faz sentido essas comparações. Um equipamento melhor traz mais conforto e confiabilidade para aquele determinado trabalho, mas é claro que dá pra fazer quase qq coisa com smartphone, interpolação e muito trabalho de pós. Coloca-se um do lado do outro, omitindo os processos envolvidos e aí se faz um artigo ou vídeo com bons números. Enfim... não é uma crítica ao seu vídeo, que aliás é sempre muito assertivo, mas uma opinião sobre o momento em que vivemos nesse meio de criação de conteúdo.
Também acertei 60% no teste! E acho que a grande vantagem do médio formato é que na era do filme o filme de maior tamanho gerava um resultado muito bom para impressão de revistas etc. Hoje as DSLRs e as modernas mirrorless entregam resultados muito bons e como você comentou, para Internet, mais do que o suficiente. E mesmo para quem trabalha no editorial a quantidade de fotos impressas tá diminuindo demais.
Haveria diferença se houvesse ainda hoje os sensores tamanho 6x7 cm como a minha Pentax analógica. É realmente muito diferente o look da imagem entre um sensor de 36x24mm e um de 70x60mm. Principalmente nas grande angulares, que devido à alta distância focal ainda conseguem gerar uma profundidade de campo reduzida, gerando um efeito muito legal. A maioria das médio formato hoje tem sensor 44x33mm. Praticamente um sensor 645 “cropado”. Quase um full frame. Mesmo assim, um sensor digital 67 teria um custo proibitivo ¯\_(ツ)_/¯
Se formos ver, a Hassel H6D-100c, que usa um sensor 53,4x40mm, maior que o 44x33 da maioria dos modelos médio formato citados no vídeo, já custa 33 mil dólares, tem 100mp de resolução e 15EV de alcance dinâmico, arquivos de 16bits, se for só por esses pontos ela entrega o mesmo que a Fuji GFX100 que chega nesses 15EV de alcance, 100mp, e 16bits. Se o sensor fosse maior ainda, se houvesse um sensor 67 a câmera custaria uma enorme fortuna e provavelmente ainda teríamos 15EV de alcance e 16bits de dados (pois só seria o mesmo tipo de chip só cortado maior), assim provavelmente só teríamos mais resolução, algo que não teria nem uso para a imensa maioria. A diferença de visual das lentes se dá pela relação de comprimento e abertura, ela existe, é uma relação física e veríamos diferença, mas no mundo de hoje provavelmente a escolha recairia em simular digitalmente esse visual ao invés de bancar o custo do equipamento que já capta com esse visual.
Meu caro, primeiramente, parabéns pelo vídeo, como sempre muito exclarecedor. Eu tenho um questionamento e gostaria da sua opinião, se possível e por gentileza: No quesito "densidade de pixels" no sensor, isso não seria um diferencial nas médio formato, por ser um sensor maior...me ajude com essa dúvida!
Não sei se chegou a ver esse meu vídeo comparando a GFX 50s com a Canon R5 - ruclips.net/video/nwpNY5aZoe4/видео.html - minha conclusão ali é que em contagens de pixels semelhantes como a dessas duas câmeras, não fez diferença em favor da médio formato, ou não de qualquer forma significativa, pois a pequena diferença que se percebe ali seria contornada com tratamento de imagens. Sensor maior em tese abre possibilidade para mais pixels mesmo, tanto que a Fuji tem a GFX 100, mas veja que a Sony chegou com sucesso em 61mp no sensor das A7 R IV e V, então existe uma diferença potencial, mas em termos de resultado real, ainda não se percebe, pelo menos até onde eu tenha testado.
Boa tarde Armando, fotografo pássaros. Uso uma lente Canon 100-400mm. Sei que com o adaptador poderei usar miroless. Pergunta que não quer calar: R6 ou R7. Qual sua opinião?
Acho que a pergunta nem é essa Valéria, é outra. Pense assim, R6 já tem seu valor provado no mercado pois muita gente já comprou e usou. R7 não chegou na mão de nenhum usuário final ainda, está em pré venda prevista para começar a entregar no final de junho, e quem testou foram jornalistas e influenciadores, então a pergunta é: vai comprar agora? Tem que ser agora? A única opção é R6. Pode esperar, pode esperar cerca de um ano? Aí sim terá como avaliar baseado nas experiências de usuários reais o que a R7 é capaz de fazer. No papel a R7 é ótima opção para pássaros, mas não sabemos ainda como ela vai desempenhar totalmente, ela herda partes do hardware da 90D, que é ótimo e partes novas, mas a R6 herda o hardware da 1Dx Mark III, que é seguramente mais testado em ambientes complicados e vem mostrando serviços há um tempo, então pensa com calma. Outra complicação, 400mm numa full frame é uma coisa, 400mm numa aps-c é outra, e para pássaros isso pode significar vantagens para a R7. Não é simples decidir e eu não poderia te dizer compre X ou Y, só te digo que a R7 ainda não mostrou serviço, não está realmente no mercado ainda e então não sabemos, já R6 é um equipamento sólido e capaz mostrando força na mão de muita gente, existem razões para a R6 custar mil dólares a mais que a R7, não podemos ignorar, e existe o alcance extra que o sensor aps-c te dará, então avalie com calma e sem pressa, espere a R7 chegar na mão de gente que faz o mesmo que você pretende fazer com ela e aí você decide.
quando usamos uma lente 50mm no full-frame e uma 100mm em um negativo 6x7, sabemos que o angulo de visão é muito parecido, mas como no 6x7 está usando uma 100mm o que aparece na foto da a impressão sutil de estar mais próximo, "te jogando para dentro da foto", se fosse um sensor deste tamanho começaria a ter uma foto com diferença de perspectiva maior, usando uma grande formato 4x5 com 150mm, ou ainda 8X10 com 300mm, da para ver melhor essa diferença, duro seria a diferença de preço, então seguimos aproveitando esse charme no analógico hehehehe
Existe alguma médio formato digital com sensor de equivalente ao 6x7? Pq a maioria desses sensores digitais de médio formato são um tantinho maior que os Full frame.
A Hassel H6D-100c usa um sensor 53,4x40mm, maior que o 44x33 da maioria dos modelos, mas ainda menor que o 67 ou mesmo que o 645 e ela custa mais de trinta mil dólares, se houvesse um sensor 67 a câmera custaria uma enorme fortuna. Sobre a diferença do tamanho das médio formato mais comuns, 33x44mm, veja, são 1452mm quadrados contra 864mm quadrados do full frame, é uma boa diferença de área.
Excelente vídeo! Parabéns! Acredito que mesmo que fizesse uma diferença considerável, ainda assim acho que a diferença de valor entre as duas é muuuito maior do que a diferença técnica de imagem que apresentam de fato. E fazendo o link com outro vídeo teu, fica uma pergunta importante: beleza, escolhi uma médio formato! Em quanto tempo ela irá se pagar? As lentes pra GFX também não são nada baratas KK. Acredito que aqui no Brasil nem pra hobbie vale a pena, tanto pelo dinheiro quanto de suporte técnico no caso de problema. A Sony a7RV de 60 MP é tão boa quanto em termos de qualidade de imagem e custa 30k a menos. Acredito que lá nos Estados Unidos, pra quem ganha em $ (dólar) aí fica muito mais fácil considerar essas médio formato para trabalhos grandes. Abraço!
Concordo plenamente que 99,9% dos fotógrafos não precisão de uma medio formato, mesmos os que querem criar uma imagem superior nos clientes, Mas comparar as medio formatos de entrada e cropadas com as 35mm mais top é meio errado, cade ai as top das medio formatos já que aqui o que esta sendo avaliado é se faz diferença medio formato em ralação ao 35mm cade as Phaseone XF IQ4 150mp ou as Hasselblad H6D 400c?
A coisa pode ir mais longe e sempre teremos mais modelos para colocar na briga, mas não faz sentido pegar um produto que custa 10x mais que o outro e colocar na comparação. Se a gente colocar essas médio formato de altíssima capacidade, elas possuem limitações de velocidade operacional o que as deixa limitadas em usos possíveis, como os 1,5fps da H6D-100c que já custa mais de trinta mil dólares por exemplo e o sensor tem 53x40mm, não significativamente maior que o 44x33 encontrado nas Fuji médio formato atuais, 100mp com 1,5fps e arquivos de 16bits, a GFX100s faz 5fps com arquivos de mesmo tamanho e mesma taxa de bits. Com a diferença que compramos câmera e kit completo de lentes de GFX100s só no preço do corpo da H6D-100c. Eu conto nos dedos de uma mão os estúdios no Brasil com verba para uma H6D-100c e ainda acho que não vai existir dentro desses estúdios uma necessidade técnica coberta por ela que não seja coberta pela GFX100s... e não estou dizendo que não existam diferenças, mas tenho muita confiança que num teste cego mesmo o melhor profissional não vai achar as diferenças nos arquivos, que dirá depois de impresso, e isso estamos falando que já para GFX100s tem pouco mercado, poucas unidades no mundo, se a gente entrar em PhaseOne e Hassel das mais caras (que não as X1D), quem acredita que tem demanda para elas e tem orçamento para elas, essas pessoas não precisam vir ao RUclips para se informar, elas já possuem os equipamentos, mas para a realidade de um maior número de pessoas, que é o que sempre busco com o canal, já falar de GFX100 soa exagero, então busquei paridade de preço ou proximidade de preço para as escolhas, e insisto, num teste cego até usuário de PhaseOne não vai conseguir identificar numa impressão mesmo que gigante.
Oi Vernaglia, não estou em desacordo que bem dizer ninguém precisa realmente deste equipamento mas sim acho que deve ficar claro que é um tipo bem diferente, como vc mesmo coloca: preço, autofocus, ISO, peso, resolução, variedade de objetivas, compatibilidade com equipamentos genéricos como lentes de outras marcas), etc. Apesar de hoje termos esse modelos mais compactos e mais próximos das 35m as medio formatos cresceram tendo em vista outro publico. Tem ate por ai câmeras de grande formato para paisagens tipo scanner com uma possibilidade de uso extremamente reduzida e custos astronômicos.
o importante é fazer a comparação dar certo, afinal, se der muita diferença nunca vai viralizar. Comparar as médio formato mais baratas com full frame mais caras para tentar igualar e dizer que não é necessário. Dizer o óbio não é compartilhável.
Concordo que se você cobra x por uma sessão de fotos e aparece com uma câmara que parece igual a que a tia Juventina trouxe do Paraguai pode fazer o sujeito pensar que o sobrinho poderia ter feito a foto... mas eu tenho dúvidas se o diretor do banco vai saber diferenciar a GFX 100s dr uma d850 por exemplo ou saber a diferença entre 45 e 100 mpx... no caso acho que o fator psicológico...que é importante sim em determinados segmentos... aparece com câmeras fisicamente maiores...
Eu já tive muitos clientes fotógrafos, gente com bom entendimento de fotografia que clicavam por hobby, eram diretores de arte, diretores de criação de agências, diretores de marketing nas empresas, também já tive cliente que como hobby fazia filmes documentários, dependendo do setor de trabalho de alguém, terá clientes com bastante cultura visual, eu que atendo muita agência de publicidade e de design vivo exatamente isso então contar com o possível desconhecimento do cliente pode ser uma armadilha. Tanto que já fiz trabalhos com a câmera do cliente que era melhor que a minha mas ele me contratou ciente de que mesmo ele tendo equipamento melhor e mais caro que o meu, eu faria o trabalho melhor que ele.
Fiz o quiz da lensrentals e obtive 80%, mas confesso que foi puro chute pois de fato não consigo ver diferenças tão discrepantes que me faça diferenciar claramente as imagens de uma ou outra câmera. Será que se os sensores das chamadas médio formato fossem de fato médio formato (6 x 4,5 - 6 x 6 - 6 x 7 - 6 x 9) não fizesse mais diferença?
A Hassel H6D-100c, que usa um sensor 53,4x40mm, maior que o 44x33 da maioria dos modelos médio formato citados no vídeo, tem 100mp de resolução e 15EV de alcance dinâmico, se eu for só por esses pontos, ela entrega o mesmo que a Fuji GFX100 que chega nesses 15EV de alcance e nos mesmos 100mp, ambos em 16bits, então não veríamos diferença de resolução nem de densidade e cores. Se o sensor fosse maior ainda, se houvesse um sensor 67 a câmera custaria uma enorme fortuna (a Hassel H6D-100c custa 33 mil dólares) e provavelmente ainda teríamos 15EV de alcance e 16bits de dados, assim provavelmente só teríamos mais resolução, o que na maioria dos usos, maioria mesmo, já não precisamos do nível que as full frame chegaram hoje... e isso provavelmente explica a ausência de médio formato hoje no mesmo tamanho de fotograma do filme, não há uso tecnicamente justificado, nem valor de mercado justificável.
Acho que o cara que conseguiu fazer carreira profissional com uma médio formato, que lhe trouxe clientes especiais que pagam preços diferenciados por seu trabalho, dificilmente vai "andar pra trás" e trocar por uma Full Frame, câmeras que vem se esforçando há tempo para entregar a mesma qualidade que as médio formato já oferecem hoje. Agora, um profissional que fez sua carreira com full frame conseguindo uma boa carteira de clientes que pagam muito bem por seus serviços, nesse caso , é muito válida a sua pergunta: migrar para médio formato vai fazer alguma diferença? Saudações!
Falando em coisas que fazem diferença...faz sentido investir em modelos de câmeras cuja performance já foi igualada e até superada por smartphones de alta gama? Se a gente observa a verdadeira debacle que houve no mercado fotográfico com o surgimento dos smartphones, que provocaram a extinção de modelos, gamas e linhas inteiras de produtos, levando ao fechamento de divisões inteiras de pesquisa e desenvolvimento, forçando a desativação e fechamento de fábricas em mercados que antes eram considerados gigantes, como o Brasil, só tenho a dizer que a única coisa que faz sentido hoje, depois de tamanha carnificina fotográfica, é apostar nas full frames ou no segmento das câmeras de médio formato, é o que nos resta, porque o resto já foi, não nos pertencem mais, tudo foi enterrado e sacramentado. Não volta mais! E olha que os últimos modelos de smartphones que vem munidos com várias câmeras e lentes, e uma média de 50 a 100 megapixels, gravando vídeos em modo cinema em 4 e 8k, e uma porrada de aplicativos de edição, já começam a comer parte do mercado das full frames, coisa que as mirrorless deveriam impedir com corpos e lentes menores e mais leves, mas convenhamos, ainda continuam uns monstros comparando com os smartphones que vc carrega no bolso. E tudo que os celulares não conseguiam resolver em relação a lentes, ISO, obturação, diafragma, pixels e sensores - diferencial competitivo das câmeras fotográficas - tudo isto está sendo resolvido e superado com potentes processadores, conversores, algoritmos e inteligência artificial. O mercado mobile rompeu com o velho conceito que dizia: "É o peixe maior que come o menor", agora sabemos que " É o peixe mais rápido que come o mais lento". A velocidade de lançamentos na indústria de smartphones é tão rápida que não acabou só com gigantes da fotografia, acabou também com gigantes do seu próprio segmento, como Nokia e Blackberry no passado...e ontem mesmo, a LG anunciou sua saída do segmento de celulares para se concentrar em outros nichos de mercado. Falando nisso, não me surpreenderia que a fotografia profissional e a fotografia para amadores premium, deixem de ser segmentos de mercado e passem a ser apenas nichos de mercado...pra lá vamos, pelo jeito!
Meu nobre , aproveitando o espaço do canal , penas em um video sobre a calibraçlão de cameras usando um cartão cinza , pois nem todos tem um color checker para o mesmo . Alôooo canon brasil . ajuda ae
Em relação ao teste de "adivinhar! quais fotos foram tiradas com médio formato ou FF, ele é bem fuleiro porque pra começar, testes assim, onde a gente tem que avaliar gama, luz, contrastes, etc, isso exige que a gente calibre antes os monitores com a fonte, da mesma forma que agente calibra quando envia material para ser impresso na gráfica. Calibrando os monitores, eu garanto que o técnico da gráfica e o diretor de arte da agência estejam vendo as mesmas cores, tonalidades, gama, etc antes de iniciar a produção. Considerando isto, é muito provável que todos nós tenhamos visto as mesmas fotos, mas com diferente gama, luz, contraste, etc. Isso invalida qualquer teste.
O teste tem umas armadilhas, mas ele acaba provando o que eu sempre falo, para internet tanto faz, qualquer câmera dos últimos dez anos ou mais atende bem para web. Se formos imprimir pode ser diferente, mas para web dá tudo na mesma.
Acertei 80% do teste. Usei como base a saturação das cores e o contraste, mas errei a penúltima foto, pela azul mais saturado na segunda foto tive certeza que tinha sido feita com a fuji. Se não for pela saturação não tem como saber a diferença das fotos.
Médio formato muito provavelmente só vai se justificar pra quem vai fazer impressões gigantescas. O que me faz acreditar que apenas publicitários que trabalham com mídias do tipo outdoor ou aqueles banners que cobrem quase um prédio inteiro. Talvez algum arquiteto ou artista renomado extremamente exigente que mexa com obras/impressões de tamanhos desproporcionais. É aquele lance do video passado sobre a banalização da fotografia e a redução na produção de equipamentos ultra especializados.
Esse grande apego pelo tamanho do sensor, seja de médio formato frente a fullframe, ou fullframe frente a aps-c, é mais uma questão emocional do que técnica. Muitos não sabem nem explicar essa diferença.
São vários pontos meu caro, e concordo com você sobre em muitos casos ser um apelo mais emocional que técnico, é mesmo. Sobre existir diferença, eu gosto de colocar o seguinte, se um tem um carro que vai a 200km/h e outro vai a 180km/h, com ambos numa estada cujo limite é 80km/h, não haverá diferença, ou com ambos parados no trânsito. Outro exemplo que adoro é quando vinho barato ganha de vinho caro em teste cego, diferenças podem existir, e existem, mas em tantas situações essas diferenças são irrelevantes que temos que pensar se pagar mais e carregar mais peso faz qualquer sentido.
Fazer vídeos e matérias dizendo que o que é obviamente melhor, de fato é melhor, não engaja, não viraliza e não é compartilhável. Estamos caindo na velha história do algoritmo a ponto de mudar nossa percepção de mundo.
Comparar duas fotos próximas, já pré e pós produzida em tamanho pequeno é a melhor forma de igualar os resultados. Para aumentar ainda mais esse buzz e a viralização, pode-se também colocar smartphone na jogada. É muito possível colocar o resultado final próximo um do outro.
Mas isso, de forma alguma, deve nos fazer esquecer dos outros inúmeros fatores suprimidos por essas matérias como por exemplo: Capacidade de ISO, Latitude dinâmica, Sistema de Foco, Ciência de cores inicial, tempo de blackout, tempo de foco, shutter lag, espaço e profundidade de cor alcançado...
Não, essas diferenças não são pequenas entre as câmeras, muito menos devem ser desprezadas na equação de qual equipamento devo comprar para determinado trabalho (jornalismo, moda, estúdio, guerra, fine art, etc) Por isso me pergunto se essas matérias não servem de desinformação omitindo o que realmente faz diferença entre os equipamentos para sugerir que é "tudo equivalente" em troca de cliques. O mesmo digo em relação a tamanhos físicos de sensores, que nesse tipo de comparação matemática omite que a miniaturização da ótica é fator importante para se alcançar determinado fim.
Para quem trabalha com várias imagens montadas e remontadas como na área da publicidade, ter 16bits no RAW é maravilhoso, a diferença é notável para se alcançar o resultado. Para o resultado final (jpeg - 8bits) raw de 12 ou 16 não faz diferença, mas para quem está tratando o arquivo de forma minunciosa e fazendo o "match" de diferentes imagens isso é muito bom.
Já para quem trabalha com fotografia de casamento, essa diferença pode não ter valor algum diante de um shutter mais rápido ou outras "vantagens" de outros equipamentos.
Por isso eu digo que não faz sentido essas comparações.
Um equipamento melhor traz mais conforto e confiabilidade para aquele determinado trabalho, mas é claro que dá pra fazer quase qq coisa com smartphone, interpolação e muito trabalho de pós. Coloca-se um do lado do outro, omitindo os processos envolvidos e aí se faz um artigo ou vídeo com bons números.
Enfim... não é uma crítica ao seu vídeo, que aliás é sempre muito assertivo, mas uma opinião sobre o momento em que vivemos nesse meio de criação de conteúdo.
Muito bacana o video, só uma detalhe, a sony não é a A7 IV, e sim a a7R IV
Também acertei 60% no teste! E acho que a grande vantagem do médio formato é que na era do filme o filme de maior tamanho gerava um resultado muito bom para impressão de revistas etc. Hoje as DSLRs e as modernas mirrorless entregam resultados muito bons e como você comentou, para Internet, mais do que o suficiente. E mesmo para quem trabalha no editorial a quantidade de fotos impressas tá diminuindo demais.
Que show essa análise...
Obrigado. :)
Haveria diferença se houvesse ainda hoje os sensores tamanho 6x7 cm como a minha Pentax analógica. É realmente muito diferente o look da imagem entre um sensor de 36x24mm e um de 70x60mm. Principalmente nas grande angulares, que devido à alta distância focal ainda conseguem gerar uma profundidade de campo reduzida, gerando um efeito muito legal.
A maioria das médio formato hoje tem sensor 44x33mm. Praticamente um sensor 645 “cropado”. Quase um full frame.
Mesmo assim, um sensor digital 67 teria um custo proibitivo ¯\_(ツ)_/¯
Se formos ver, a Hassel H6D-100c, que usa um sensor 53,4x40mm, maior que o 44x33 da maioria dos modelos médio formato citados no vídeo, já custa 33 mil dólares, tem 100mp de resolução e 15EV de alcance dinâmico, arquivos de 16bits, se for só por esses pontos ela entrega o mesmo que a Fuji GFX100 que chega nesses 15EV de alcance, 100mp, e 16bits. Se o sensor fosse maior ainda, se houvesse um sensor 67 a câmera custaria uma enorme fortuna e provavelmente ainda teríamos 15EV de alcance e 16bits de dados (pois só seria o mesmo tipo de chip só cortado maior), assim provavelmente só teríamos mais resolução, algo que não teria nem uso para a imensa maioria. A diferença de visual das lentes se dá pela relação de comprimento e abertura, ela existe, é uma relação física e veríamos diferença, mas no mundo de hoje provavelmente a escolha recairia em simular digitalmente esse visual ao invés de bancar o custo do equipamento que já capta com esse visual.
@@ArmandoVernagliaJunior concordo, Armando 🥰
Meu caro, primeiramente, parabéns pelo vídeo, como sempre muito exclarecedor. Eu tenho um questionamento e gostaria da sua opinião, se possível e por gentileza: No quesito "densidade de pixels" no sensor, isso não seria um diferencial nas médio formato, por ser um sensor maior...me ajude com essa dúvida!
Não sei se chegou a ver esse meu vídeo comparando a GFX 50s com a Canon R5 - ruclips.net/video/nwpNY5aZoe4/видео.html - minha conclusão ali é que em contagens de pixels semelhantes como a dessas duas câmeras, não fez diferença em favor da médio formato, ou não de qualquer forma significativa, pois a pequena diferença que se percebe ali seria contornada com tratamento de imagens. Sensor maior em tese abre possibilidade para mais pixels mesmo, tanto que a Fuji tem a GFX 100, mas veja que a Sony chegou com sucesso em 61mp no sensor das A7 R IV e V, então existe uma diferença potencial, mas em termos de resultado real, ainda não se percebe, pelo menos até onde eu tenha testado.
@@ArmandoVernagliaJunior muito obrigado! Já vou assistir o vídeo! Sucesso!
80%. Se hoje em dia, tá difícil o cliente pagar um workflow com full frame, imagina no médio!
Parabéns pelo conteúdo monstro sagrado...👏👏👏
Fiz 60%, errei a primeira e segunda foto do quiz. Fiquei contente!
Excelente vídeo.
Obrigado 😃
Boa tarde Armando, fotografo pássaros. Uso uma lente Canon 100-400mm. Sei que com o adaptador poderei usar miroless. Pergunta que não quer calar: R6 ou R7. Qual sua opinião?
Acho que a pergunta nem é essa Valéria, é outra. Pense assim, R6 já tem seu valor provado no mercado pois muita gente já comprou e usou. R7 não chegou na mão de nenhum usuário final ainda, está em pré venda prevista para começar a entregar no final de junho, e quem testou foram jornalistas e influenciadores, então a pergunta é: vai comprar agora? Tem que ser agora? A única opção é R6. Pode esperar, pode esperar cerca de um ano? Aí sim terá como avaliar baseado nas experiências de usuários reais o que a R7 é capaz de fazer. No papel a R7 é ótima opção para pássaros, mas não sabemos ainda como ela vai desempenhar totalmente, ela herda partes do hardware da 90D, que é ótimo e partes novas, mas a R6 herda o hardware da 1Dx Mark III, que é seguramente mais testado em ambientes complicados e vem mostrando serviços há um tempo, então pensa com calma. Outra complicação, 400mm numa full frame é uma coisa, 400mm numa aps-c é outra, e para pássaros isso pode significar vantagens para a R7. Não é simples decidir e eu não poderia te dizer compre X ou Y, só te digo que a R7 ainda não mostrou serviço, não está realmente no mercado ainda e então não sabemos, já R6 é um equipamento sólido e capaz mostrando força na mão de muita gente, existem razões para a R6 custar mil dólares a mais que a R7, não podemos ignorar, e existe o alcance extra que o sensor aps-c te dará, então avalie com calma e sem pressa, espere a R7 chegar na mão de gente que faz o mesmo que você pretende fazer com ela e aí você decide.
quando usamos uma lente 50mm no full-frame e uma 100mm em um negativo 6x7, sabemos que o angulo de visão é muito parecido, mas como no 6x7 está usando uma 100mm o que aparece na foto da a impressão sutil de estar mais próximo, "te jogando para dentro da foto", se fosse um sensor deste tamanho começaria a ter uma foto com diferença de perspectiva maior, usando uma grande formato 4x5 com 150mm, ou ainda 8X10 com 300mm, da para ver melhor essa diferença, duro seria a diferença de preço, então seguimos aproveitando esse charme no analógico hehehehe
difícil é trabalhar com um raw da fuji 100... na minha d810 os raws já ficam em torno de 40mb...
Existe alguma médio formato digital com sensor de equivalente ao 6x7? Pq a maioria desses sensores digitais de médio formato são um tantinho maior que os Full frame.
A Hassel H6D-100c usa um sensor 53,4x40mm, maior que o 44x33 da maioria dos modelos, mas ainda menor que o 67 ou mesmo que o 645 e ela custa mais de trinta mil dólares, se houvesse um sensor 67 a câmera custaria uma enorme fortuna. Sobre a diferença do tamanho das médio formato mais comuns, 33x44mm, veja, são 1452mm quadrados contra 864mm quadrados do full frame, é uma boa diferença de área.
Excelente vídeo! Parabéns! Acredito que mesmo que fizesse uma diferença considerável, ainda assim acho que a diferença de valor entre as duas é muuuito maior do que a diferença técnica de imagem que apresentam de fato. E fazendo o link com outro vídeo teu, fica uma pergunta importante: beleza, escolhi uma médio formato! Em quanto tempo ela irá se pagar? As lentes pra GFX também não são nada baratas KK. Acredito que aqui no Brasil nem pra hobbie vale a pena, tanto pelo dinheiro quanto de suporte técnico no caso de problema. A Sony a7RV de 60 MP é tão boa quanto em termos de qualidade de imagem e custa 30k a menos. Acredito que lá nos Estados Unidos, pra quem ganha em $ (dólar) aí fica muito mais fácil considerar essas médio formato para trabalhos grandes. Abraço!
Concordo plenamente que 99,9% dos fotógrafos não precisão de uma medio formato, mesmos os que querem criar uma imagem superior nos clientes, Mas comparar as medio formatos de entrada e cropadas com as 35mm mais top é meio errado, cade ai as top das medio formatos já que aqui o que esta sendo avaliado é se faz diferença medio formato em ralação ao 35mm cade as Phaseone XF IQ4 150mp ou as Hasselblad H6D 400c?
A coisa pode ir mais longe e sempre teremos mais modelos para colocar na briga, mas não faz sentido pegar um produto que custa 10x mais que o outro e colocar na comparação. Se a gente colocar essas médio formato de altíssima capacidade, elas possuem limitações de velocidade operacional o que as deixa limitadas em usos possíveis, como os 1,5fps da H6D-100c que já custa mais de trinta mil dólares por exemplo e o sensor tem 53x40mm, não significativamente maior que o 44x33 encontrado nas Fuji médio formato atuais, 100mp com 1,5fps e arquivos de 16bits, a GFX100s faz 5fps com arquivos de mesmo tamanho e mesma taxa de bits. Com a diferença que compramos câmera e kit completo de lentes de GFX100s só no preço do corpo da H6D-100c. Eu conto nos dedos de uma mão os estúdios no Brasil com verba para uma H6D-100c e ainda acho que não vai existir dentro desses estúdios uma necessidade técnica coberta por ela que não seja coberta pela GFX100s... e não estou dizendo que não existam diferenças, mas tenho muita confiança que num teste cego mesmo o melhor profissional não vai achar as diferenças nos arquivos, que dirá depois de impresso, e isso estamos falando que já para GFX100s tem pouco mercado, poucas unidades no mundo, se a gente entrar em PhaseOne e Hassel das mais caras (que não as X1D), quem acredita que tem demanda para elas e tem orçamento para elas, essas pessoas não precisam vir ao RUclips para se informar, elas já possuem os equipamentos, mas para a realidade de um maior número de pessoas, que é o que sempre busco com o canal, já falar de GFX100 soa exagero, então busquei paridade de preço ou proximidade de preço para as escolhas, e insisto, num teste cego até usuário de PhaseOne não vai conseguir identificar numa impressão mesmo que gigante.
Eu ia comentar sobre a Hassel 400c mas achei muita maldade, hehe. Aliás, cadê as Phaseone que não se ouve mais?
Oi Vernaglia, não estou em desacordo que bem dizer ninguém precisa realmente deste equipamento mas sim acho que deve ficar claro que é um tipo bem diferente, como vc mesmo coloca: preço, autofocus, ISO, peso, resolução, variedade de objetivas, compatibilidade com equipamentos genéricos como lentes de outras marcas), etc. Apesar de hoje termos esse modelos mais compactos e mais próximos das 35m as medio formatos cresceram tendo em vista outro publico. Tem ate por ai câmeras de grande formato para paisagens tipo scanner com uma possibilidade de uso extremamente reduzida e custos astronômicos.
o importante é fazer a comparação dar certo, afinal, se der muita diferença nunca vai viralizar. Comparar as médio formato mais baratas com full frame mais caras para tentar igualar e dizer que não é necessário. Dizer o óbio não é compartilhável.
Concordo que se você cobra x por uma sessão de fotos e aparece com uma câmara que parece igual a que a tia Juventina trouxe do Paraguai pode fazer o sujeito pensar que o sobrinho poderia ter feito a foto... mas eu tenho dúvidas se o diretor do banco vai saber diferenciar a GFX 100s dr uma d850 por exemplo ou saber a diferença entre 45 e 100 mpx... no caso acho que o fator psicológico...que é importante sim em determinados segmentos... aparece com câmeras fisicamente maiores...
Eu já tive muitos clientes fotógrafos, gente com bom entendimento de fotografia que clicavam por hobby, eram diretores de arte, diretores de criação de agências, diretores de marketing nas empresas, também já tive cliente que como hobby fazia filmes documentários, dependendo do setor de trabalho de alguém, terá clientes com bastante cultura visual, eu que atendo muita agência de publicidade e de design vivo exatamente isso então contar com o possível desconhecimento do cliente pode ser uma armadilha. Tanto que já fiz trabalhos com a câmera do cliente que era melhor que a minha mas ele me contratou ciente de que mesmo ele tendo equipamento melhor e mais caro que o meu, eu faria o trabalho melhor que ele.
Fiz o quiz da lensrentals e obtive 80%, mas confesso que foi puro chute pois de fato não consigo ver diferenças tão discrepantes que me faça diferenciar claramente as imagens de uma ou outra câmera. Será que se os sensores das chamadas médio formato fossem de fato médio formato (6 x 4,5 - 6 x 6 - 6 x 7 - 6 x 9) não fizesse mais diferença?
A Hassel H6D-100c, que usa um sensor 53,4x40mm, maior que o 44x33 da maioria dos modelos médio formato citados no vídeo, tem 100mp de resolução e 15EV de alcance dinâmico, se eu for só por esses pontos, ela entrega o mesmo que a Fuji GFX100 que chega nesses 15EV de alcance e nos mesmos 100mp, ambos em 16bits, então não veríamos diferença de resolução nem de densidade e cores. Se o sensor fosse maior ainda, se houvesse um sensor 67 a câmera custaria uma enorme fortuna (a Hassel H6D-100c custa 33 mil dólares) e provavelmente ainda teríamos 15EV de alcance e 16bits de dados, assim provavelmente só teríamos mais resolução, o que na maioria dos usos, maioria mesmo, já não precisamos do nível que as full frame chegaram hoje... e isso provavelmente explica a ausência de médio formato hoje no mesmo tamanho de fotograma do filme, não há uso tecnicamente justificado, nem valor de mercado justificável.
Acho que o cara que conseguiu fazer carreira profissional com uma médio formato, que lhe trouxe clientes especiais que pagam preços diferenciados por seu trabalho, dificilmente vai "andar pra trás" e trocar por uma Full Frame, câmeras que vem se esforçando há tempo para entregar a mesma qualidade que as médio formato já oferecem hoje. Agora, um profissional que fez sua carreira com full frame conseguindo uma boa carteira de clientes que pagam muito bem por seus serviços, nesse caso , é muito válida a sua pergunta: migrar para médio formato vai fazer alguma diferença? Saudações!
Falando em coisas que fazem diferença...faz sentido investir em modelos de câmeras cuja performance já foi igualada e até superada por smartphones de alta gama?
Se a gente observa a verdadeira debacle que houve no mercado fotográfico com o surgimento dos smartphones, que provocaram a extinção de modelos, gamas e linhas inteiras de produtos, levando ao fechamento de divisões inteiras de pesquisa e desenvolvimento, forçando a desativação e fechamento de fábricas em mercados que antes eram considerados gigantes, como o Brasil, só tenho a dizer que a única coisa que faz sentido hoje, depois de tamanha carnificina fotográfica, é apostar nas full frames ou no segmento das câmeras de médio formato, é o que nos resta, porque o resto já foi, não nos pertencem mais, tudo foi enterrado e sacramentado. Não volta mais! E olha que os últimos modelos de smartphones que vem munidos com várias câmeras e lentes, e uma média de 50 a 100 megapixels, gravando vídeos em modo cinema em 4 e 8k, e uma porrada de aplicativos de edição, já começam a comer parte do mercado das full frames, coisa que as mirrorless deveriam impedir com corpos e lentes menores e mais leves, mas convenhamos, ainda continuam uns monstros comparando com os smartphones que vc carrega no bolso. E tudo que os celulares não conseguiam resolver em relação a lentes, ISO, obturação, diafragma, pixels e sensores - diferencial competitivo das câmeras fotográficas - tudo isto está sendo resolvido e superado com potentes processadores, conversores, algoritmos e inteligência artificial. O mercado mobile rompeu com o velho conceito que dizia: "É o peixe maior que come o menor", agora sabemos que " É o peixe mais rápido que come o mais lento". A velocidade de lançamentos na indústria de smartphones é tão rápida que não acabou só com gigantes da fotografia, acabou também com gigantes do seu próprio segmento, como Nokia e Blackberry no passado...e ontem mesmo, a LG anunciou sua saída do segmento de celulares para se concentrar em outros nichos de mercado. Falando nisso, não me surpreenderia que a fotografia profissional e a fotografia para amadores premium, deixem de ser segmentos de mercado e passem a ser apenas nichos de mercado...pra lá vamos, pelo jeito!
Meu nobre , aproveitando o espaço do canal , penas em um video sobre a calibraçlão de cameras usando um cartão cinza , pois nem todos tem um color checker para o mesmo . Alôooo canon brasil . ajuda ae
Em relação ao teste de "adivinhar! quais fotos foram tiradas com médio formato ou FF, ele é bem fuleiro porque pra começar, testes assim, onde a gente tem que avaliar gama, luz, contrastes, etc, isso exige que a gente calibre antes os monitores com a fonte, da mesma forma que agente calibra quando envia material para ser impresso na gráfica. Calibrando os monitores, eu garanto que o técnico da gráfica e o diretor de arte da agência estejam vendo as mesmas cores, tonalidades, gama, etc antes de iniciar a produção. Considerando isto, é muito provável que todos nós tenhamos visto as mesmas fotos, mas com diferente gama, luz, contraste, etc. Isso invalida qualquer teste.
Mestre!
Acertei 60% , mas acho que meus critérios me enganaram….
O teste tem umas armadilhas, mas ele acaba provando o que eu sempre falo, para internet tanto faz, qualquer câmera dos últimos dez anos ou mais atende bem para web. Se formos imprimir pode ser diferente, mas para web dá tudo na mesma.
You scored 80%!
Ninguém chega no 100, esse teste foi feito com armadilhas. 😂
Acertei 80% do teste. Usei como base a saturação das cores e o contraste, mas errei a penúltima foto, pela azul mais saturado na segunda foto tive certeza que tinha sido feita com a fuji. Se não for pela saturação não tem como saber a diferença das fotos.
Acertei 60% do quiz, errei a terceira foto, e a ultima.
👏👏👏👏👏👏
Médio formato muito provavelmente só vai se justificar pra quem vai fazer impressões gigantescas. O que me faz acreditar que apenas publicitários que trabalham com mídias do tipo outdoor ou aqueles banners que cobrem quase um prédio inteiro. Talvez algum arquiteto ou artista renomado extremamente exigente que mexa com obras/impressões de tamanhos desproporcionais.
É aquele lance do video passado sobre a banalização da fotografia e a redução na produção de equipamentos ultra especializados.
Aqui na dianteira 😁
Obrigado. :D
Boa Noite
Boa noite! Bora esclarecer esse assunto e talvez gerar alguma polêmica com a conclusão desse vídeo. :D
Esse grande apego pelo tamanho do sensor, seja de médio formato frente a fullframe, ou fullframe frente a aps-c, é mais uma questão emocional do que técnica. Muitos não sabem nem explicar essa diferença.
o que não invalida a diferença. Não saber explicar não tem a ver com existir ou não diferença né?
@@Lucenafoto sugiro assistir o vídeo.
São vários pontos meu caro, e concordo com você sobre em muitos casos ser um apelo mais emocional que técnico, é mesmo. Sobre existir diferença, eu gosto de colocar o seguinte, se um tem um carro que vai a 200km/h e outro vai a 180km/h, com ambos numa estada cujo limite é 80km/h, não haverá diferença, ou com ambos parados no trânsito. Outro exemplo que adoro é quando vinho barato ganha de vinho caro em teste cego, diferenças podem existir, e existem, mas em tantas situações essas diferenças são irrelevantes que temos que pensar se pagar mais e carregar mais peso faz qualquer sentido.