Видео

Hoje,A Linha 1 do VLT Carioca Está No Terminal Intermodal Gentileza(TIG) no Sentido Praça 15 Desde o Dia 24/02/2024,Sábado.

Conhecimento nunca é demais 👏👏👏 Aqui na Bahia, as festas de São João e São Pedro arrastam multidões.

Ninguém mostra a Senador Pompeu e a Barão de São Félix!!!!!😂😂😂😂😂

Otimo video com preciosidades historicas

Mais informações de como foi construído com imagens explicativas: facebook.com/share/TqLk8fuehV6Zi7kH/?mibextid=adzO7l

Sensacional e cultural praça da harmonia , moinho fluminense historia do rio de Janeiro

Excelente trabalho, Jen! Parabéns!

CELESTIAL🕊️🙌🏼🙌🏼🙌🏼🙌🏼🙌🏼🙏🏻

😍

pois é há 14 longos anos rs saudades de quando se podia ir até até prestigiar os pousos e decolagens 🛩️

😻😻

Encantador!!!

parabéns pelo video e fico otimo colocar legendas. maravilha

Adorei o vídeo. Maravilhoso.

Viva a amada lapa....

Time lapse of the moon and the international space station?

Realmente, não se vê falar muito desse bairro, pra quem é de outra cidade.

Lindo! Obrigada!

Magnífico

Great melody.

imagens perfeitas, e lindo cenário, não entendi vc falou que foram feitas com um celular simples ??? que celular foi esse vc lembra ???? parabéns

belas imagens

Muito lindo e esclarecedor esse vídeo!!

Parabéns 👏👏👏

Excelente

Fiz um vídeo bem legal contando a história do Passeio Público. Convido à todos a assistirem! ruclips.net/video/68z_fZkZuKo/видео.html

Lindo 💗

CENTRO DE VISITANTES PAINEIRAS, o extinto hotel da floresta O atual Centro de Visitantes Paineiras, que fica no final da Estrada Redentor, bairro Alto da Boa Vista, já foi um hotel de luxo em meio à Floresta da Tijuca. Inaugurado em 1884, junto com a Estrada de Ferro do Corcovado, o Hotel das Paineiras recebeu celebridades e autoridades no passado. A exemplo da atriz francesa Sarah Bernhardt; os presidentes Washington Luís, Getúlio Vargas e Café Filho; foi concentração à Seleção Brasileira de Futebol e ao Botafogo, Vasco e Fluminense. Os ladrilhos do piso e colunas de ferro são vestígios da arquitetura eclética do início do século 20. O prédio original do século 19 sofreu mudanças ao longo do tempo, como diversas ampliações, até ser demolido na década de 1970. As construções do século 20 permaneceram fechadas e em ruínas da década de 1980 à de 2010. Em 2016, o Centro de Visitantes foi inaugurado com novas instalações com bilheteria para o Cristo, lanchonete, bar, restaurante, loja e centro de exposições. MIRANTE DONA MARTA Morro localizado entre os bairros Botafogo, Laranjeiras, Cosme Velho e Silvestre. Por volta de 1680, o Padre Clemente Martins de Matos comprou terras onde hoje está o bairro Botafogo e mais tarde batizou este monte com o nome da mãe - Dª. Marta Figueira de Matos ou simplesmente Dona Marta - após o falecimento dela. O Padre Clemente ergueu uma capela em veneração ao santo católico de quem recebeu o nome: São Clemente de Roma (Papa entre os anos 92 e 101). Más línguas, porém, dizem que foi uma forma oculta de autopromoção. Mandou também abrir um caminho de acesso à capela, este correspondia ao início da ainda existente Rua São Clemente (via que liga Botafogo ao Humaitá). Na década de 1930, a encosta sul do morro (em Botafogo) começou a ser ocupada por famílias muito pobres que não tinham onde morar. Foram ajudados por outro religioso: José Maria Natuzzi, então diretor do Colégio Santo Inácio. Eram em maioria operários sem trabalho e agricultores sem terra. Nessa mesma época foi erguida, no alto da comunidade, uma capelinha com a imagem de Santa Marta de Betânia (irmã de São Lázaro e Maria de Betânia). O pequeno templo deu nome à Favela Santa Marta. Moradores evangélicos, porém, que não aceitam a veneração aos santos católicos, preferem chamar o morro de Dona Marta, igual ao mirante. As obras que deram base à aparência atual do local são provavelmente do mesmo período da construção e modernização da Estrada e do Mirante do Corcovado (onde está o Cristo Redentor): década de 1940. * O Morro Dona Marta é um acidente geográfico localizado entre os bairros de Botafogo, Laranjeiras, Cosme Velho e Silvestre, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Nele, está situada a Favela Santa Marta. Seu ponto é o Mirante Dona Marta,com 362 metros de altitude. Faz parte da Serra do Corcovado. O seu nome surgiu por volta de 1680, quando um padre chamado Clemente Martins de Matos comprou as terras da região e nomeou o morro em homenagem a sua mãe, Marta Figueira de Matos, que havia morrido alguns anos antes. No alto do morro da atual favela homônima há uma capelinha com uma imagem de Santa Marta de Betânia (irmã de São Lázaro e de Maria de Betânia), presente desde os anos 1930 (fato que também deu nome ao morro). No mesmo bairro ele traçou um caminho em suas terras na direção de uma pequena capela que ergueu. Era a Capela de São Clemente, em homenagem ao papa e santo católico Clemente de Roma, papa entre os anos 92 e 101 (alguns dizem, porém, que foi uma forma disfarçada de auto-homenagem). O caminho marca o começo da atual rua São Clemente. O nosso acesso ao mirante foi por uma das entradas do Parq Nac da Tijuca pelo bairro Silvestre. Logo no início da ladeira que dá acesso exclusivo ao mirante, há uma bifurcação que também dá acesso à Estrada do Corcovado. Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Morro_Dona_Marta História sobre a favela Dona ou Santa Marta: diariodorio.com/historia-morro-dona-marta/ O nome: No alto do morro próximo (Santa Marta, no lado oeste) há uma capelinha com uma imagem de Santa Marta, presente na favela homônima desde os anos 1930. No século XVII, Padre Clemente, dono das terras nesse período, teria batizado a região de “Dona Marta”, em homenagem à mãe. Do alto de seus 360m, o Mirante Dona Marta proporciona uma das vistas mais incríveis da cidade, garantindo o título de um dos pontos turísticos mais visitados no Rio de Janeiro. De lá, é possível ver o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, o Maracanã, a Baía de Guanabara e a Lagoa Rodrigo de Freitas. Como chegar De carro, o acesso é feito pelo Cosme Velho. Siga a Ladeira dos Guararapes, na direção do Corcovado, até avistar uma placa indicando o Mirante. O acesso é fácil e há estacionamento no local. A pé, o acesso é feito pelo Morro Dona Marta: suba até o topo da favela (é possível subir de elevador) e siga pela trilha que leva de 30 a 50 minutos. Íngreme, tem grau de dificuldade que pode variar de médio a alto. Contrate um guia especializado. Caixa da Mãe D'Água e Reserv. do Carioca: Caixa de 1744 que distribuía a água do Rio Carioca para chafarizes da cidade. O reservatório é de 1865. CRÉDITOS FONTES DO TEXTO: vfco.brazilia.jor.br/Trem-Turistico/Estrada-Ferro-Corcovado/1824-Debret-Corcovado.shtml eavparquelage.rj.gov.br/servicos/parque-lage/historia/ visit.rio/que_fazer/mirante-dona-marta/ diariodorio.com/historia-morro-dona-marta/ pt.wikipedia.org/wiki/Morro_Dona_Marta www.tremdocorcovado.rio/historia.html grupocataratas.com/curiosidades-sobre-o-centro-de-visitantes-paineiras/ www.lugaresesquecidos.com.br/2012/04/hotel-das-paineiras-rio-de-janeiro.html www.paineirascorcovado.com.br/centro-de-visitantes/ www.amabotafogo.org.br/historia-do-bairro

CORCOVADO, caminho e mirante Debret cita boatos de preparativos em Portugal para a reconquista do Brasil - na época da Independência - como o motivo que levou D. Pedro I a “fortificar, dentro e fora da baía do Rio de Janeiro, todos os pontos de defesa contra um desembarque inimigo”. A estas fortificações, o imperador acrescentou “uma linha telegráfica de Cabo Frio ao Rio de Janeiro, prolongada até o palácio de Santa Cruz, residência de recreio da Corte, situada a doze léguas da capital”. Tratava-se de “telégrafo” por sinalização visual (bandeiras), que permitiria transmitir rapidamente o aviso de aproximação de uma frota militar portuguesa, desde o momento em que fosse avistada, ainda longe do Rio de Janeiro. Manda em seguida cercar por um parapeito a extremidade superior do morro, pequeno platô formado por um bloco de granito nu em que outro pedaço, separado por uma fenda, apresenta na frente um segundo pico íngreme, com acesso através de um pontilhão de madeira. Graças a essa obra ousada o viajante atinge facilmente o ponto culminante, donde pode admirar o imenso quadro do interior e exterior da baía, limitado a leste pelo Cabo Frio e a Ponta Negra e dos outros lados por montanhas formando os últimos planos a viagem ao Corcovado tornou-se um passeio para a Corte, os estrangeiros e o resto da população ativa, que a isso consagrava o domingo”. É onde aproveita para louvar as “deliciosas paradas” do caminho, “frequentadas por grupos numerosos que aí passam de bom grado um dia inteiro”. PARQUE LAGE Este terreno, quando ainda havia Mata Atlântica original, era ocupado por tabas tupinambás até o século 16. Uma das táticas dos portugueses para exterminar os nativos da região da Lagoa foi espalhar roupas de doentes de varíola. Os curiosos indígenas inocentemente usaram tais vestes e contaminaram todos. A floresta às margens da Lagoa e ao sopé da Serra da Carioca foi derrubada para dar espaço a um grande engenho de cana-de-açúcar: O Engenho D'El Rey, construído e administrado por Antônio Salema, governador do RJ, para a Coroa Portuguesa. Abrangia os atuais bairros Lagoa, Jardim Botânico e Gávea. Cerca de 150 anos depois, no local atual do Jardim Botânico do RJ, o velho engenho desenvolveu, além de agropecuária e pesquisas botânicas, a fábrica de pólvora real e imperial. O latifúndio foi desmembrado ao longo do tempo. Após 1660, a parte próxima ao atual bairro Humaitá passou a pertencer à família do militar e fidalgo português Rodrigo de Freitas Melo (donde veio o nome da Lagoa, antes chamada de Sacopenapã pelos nativos). No século 19, um nobre inglês comprou parte das terras, e contratou, em 1840, o paisagista inglês John Tyndale para projetar um jardim de estilo romântico, nos moldes das quintas européias. Em 1859, parte da fazenda passou para o comendador Antonio Martins Lage. Anos depois, a chácara foi parar em outras mãos. Na década de 1860, diversas terras da região foram desapropriadas ou deixaram de realizar as atividades agrícolas anteriores com o reflorestamento sob a regência de D. Pedro II. Em 1920, a chácara retornou à família do comendador quando um neto, o empresário Henrique Lage, a comprou. Lage casou-se com a cantora lírica italiana Gabriela Besanzoni. Para ela construiu uma réplica perfeita de um “palazzo romano” (atual Escola de Artes Visuais), e reformulou parte do projeto paisagístico. O Parque Lage - assim como o palacete, jardins e demais construções - foi tombado pelo IPHAN em 1957. Desde a década de 1960, o terreno é um parque público. A área verde dele, junta ao Maciço do Corcovado, pertence ao Parque Nac. da Tijuca (Setor C). * O Parque Lage está ligado à memória de nossa cidade. Antigo engenho de açúcar na época do Brasil Colonial, suas terras se estendiam até as margens da lagoa, (atual Rodrigo de Freitas), conhecida na época pelos índios como de Sacopenapã - lagoa de raízes chatas, em Tupi-Guarani. O Engenho Del Rey pertencia a Antonio Salema, governador do Rio de Janeiro no século XVI. Após 1660, passou a pertencer à família Rodrigo de Freitas Mello. Em meados do século XIX, um nobre inglês compra parte das terras, e contrata em 1840 o paisagista inglês John Tyndale para projetar um jardim de estilo romântico, nos moldes das quintas européias. Em 1859, parte do sítio ou chácara passou a ser propriedade de Antonio Martins Lage. Os anos se passam, a chácara vai parar em outras mãos, mas, em 1920, um neto de Antonio Martins Lage, o empresário Henrique Lage, a compra. Amante das artes, Henrique Lage apaixona-se e casa-se com a cantora lírica italiana, Gabriela Besanzoni. Para agradar a artista, manda construir uma réplica perfeita de um “palazzo romano”, e reformula parte do projeto paisagístico. Dois grandes portões se abrem à Rua Jardim Botânico, nº 414, para os caminhos cercados de palmeiras imperiais que levam à mansão, projetada pelo arquiteto italiano Mario Vodrel. A fachada principal tem pórtico saliente, totalmente revestido de cantaria. O casarão, construído em torno de uma piscina, tem mármores, azulejos e ladrilhos importados da Itália. As pinturas decorativas dos seus salões foram assinadas por Salvador Paylos Sabaté. Os jardins que cercam a casa fazem parte do Parque Nacional da Tijuca. São organizados de forma geométrica e o entorno compreende 52 hectares de floresta exuberante, com variedade de espécies da Mata Atlântica, nas encostas do Maciço do Corcovado e ao lado do Jardim Botânico. O caráter eclético de sua arquitetura aliado ao estilo de vida de seus moradores refletiam o espírito de uma época, onde a vida social da cidade tinha lugar nos salões como o Palacete dos Lage. Deste período ainda encontram-se no Parque Lage algumas ruínas do antigo engenho de açúcar ali existente. Estes valores justificaram o tombamento da área verde, e das construções arquitetônicas ao seu redor pelo IPHAN, no ano de 1957, como patrimônio paisagístico, ambiental e cultural. O Parque Lage cativa os visitantes que por aqui passam. Seja pela efervescência cultural da EAV, seja pela possibilidade de passeios no clima bucólico de sua área verde, onde destacam-se o lago e as ilhas artificiais, as pontes com trabalhos em rocaille, o coreto e a gruta, construídos em argamassa, imitando rochas e troncos de árvores. Pode-se também circular dentro de uma das cavernas artificiais e admirar os aquários incrustados nas paredes. Os 12 tanques - o maior deles com capacidade para seis mil litros - abrigam diversas espécies de peixes, priorizando espécies de biomas de rios brasileiros. Hoje, com bastante diversão para todas as idades, incluindo parque infantil, trilhas - que levam ao Cristo Redentor -, chafariz, áreas para piquenique e descanso, o Parque Lage é um convite aos que desejam um contato próximo com a natureza. TREM DO CORCOVADO A Estrada de Ferro do Corcovado foi a primeira ferrovia eletrificada do Brasil. Inaugurada em 1884 por D. Pedro II, é mais antiga do que o próprio monumento do Cristo Redentor. Aliás, foi o trem que, durante quatro anos consecutivos, transportou as peças do monumento. Na época o trem a vapor foi considerado um milagre da engenharia por percorrer 3.824 metros de linha férrea, em terreno totalmente íngreme. Mas, em 1910, os trens foram substituídos por máquinas elétricas e mais recentemente, em 1979, quando a Esfeco assumiu o controle da ferrovia, foram trazidos da suíça modelos mais modernos e seguros.

Isso é uma passarela na fábrica?

Parabéns por este documentário de parte da história do Parque da Tijuca.

Up

Muito bom, parabéns!!!

Perfeito, absoluto.

Olá estou aqui prestigiando o seu trabalho amei esse passeio pela urca estive lá e amei.Belo trabslho parabéns.

O CRISTO REDENTOR EM 90 ANOS (1931-2021) O acesso ao cume do Morro do Corcovado (710m), após longa caminhada por trilhas, é muito antigo. Já em 1824, D. Pedro I alcançou o topo numa expedição e gravou suas insígnias em uma árvore. O Imperador, para assegurar novo ponto de observação militar, ordenou que o caminho fosse melhorado e um mirante construído (uma ponte de madeira uniu os dois platôs do Corcovado). No século 19, fazer piqueniques no alto do monte, para admirar a vista, era um dos passeios preferidos de muitas pessoas da sociedade. Em 1859, o padre francês Pierre-Marie Boss sugeriu que o Corcovado seria o pedestal perfeito para um monumento religioso cristão. A ideia está registrada em seu livro, "Imitação de Cristo" (publ. em 1903). Após 1860, com o reflorestamento da região feita pela regência de D. Pedro II (Floresta da Tijuca), quem quisesse ir ao cume do Corcovado deveria subir (a pé, montado ou de charrete) pelos tortuosos e íngremes caminhos em meio à Mata Atlântica. Em 1884, os engenheiros Pereira Passos e Teixeira Soares inauguraram um ramal ferroviário do bairro Cosme Velho ao cume do Morro, com pontes entre os penhascos. O que facilitou muito tais passeios ao mirante do Corcovado. A primeira ferrovia turística das Américas (de 3,7Km). De início uma locomotiva a vapor conduzia até dois vagões ao topo. Desde de 1910, esta ferrovia é eletrificada, aliás, a primeira do gênero no Brasil. Antes da estação final no topo, há uma que dá acesso a um hotel turístico, na Estrada das Paineiras, inaugurado também em 1884 (atual centro de visitantes). No mesmo ano ergueu-se um mirante de ferro logo batizado "Chapéu de Sol". Hoje neste local está o Cristo Redentor. Em 1912, o Cardeal D. Joaquim Arcoverde, semelhante ao Padre Boss, defendeu a construção de uma estátua de Cristo gigante como prova da participação da Igreja Católica na vida dos brasileiros. Em 1918, o Pres. Epitácio Pessoa acordou com a Arquidiocese do RJ erguer uma estátua do Cristo no alto do Corcovado às comemorações do Centenário da Independência (1922). Desde 1920, o terreno e construções do Pico do Corcovado - que estão dentro do atual Parque Nac. da Tijuca, ICMBio - pertencem à Arquidiocese, responsável por sua administração, manutenção e melhorias. O projeto do arquiteto brasileiro Heitor da Silva Costa ganhou o concurso público para a obra: Jesus carregando a Cruz e o Mundo, baseado no Cristo Redentor da cidade de Mendoza, na Argentina. A obra não foi finalizada em 1922 por problemas financeiros. Neste ano, o Governo instalou temporariamente uma enorme antena de rádio, a primeira do país, em FORMA DE CRUZ, à primeira transmissão do Brasil, durante Exposição Internacional do Centenário da Independência. Silva Costa, ao observar a dita "cruz", decidiu alterar seu projeto, dando ao próprio Cristo uma aparência cruciforme (de pé com os braços abertos), bem mais identificável como tal visto às grandes distâncias. Os estudos ou desenhos iniciais da nova forma levaram a autoria do artista Carlos Oswald. Para que o monumento não fosse derretido em futuras guerras ou revoluções, caso fosse em bronze (como o correu na Revolução Russa de 1917), o material escolhido foi o concreto armado. Em 1923, os cálculos de engenharia foram feitos na França pelo escritório de Victor Caquot, especializado em estruturas de grande porte. O Cristo com 30m de altura e doze pavimentos internos, estrutura para suportar um tufão de 250km/h (o que nunca ocorreu na cidade). O escultor francês Paul Landowski foi contratado para confeccionar a cabeça e mãos, estas modeladas na artista plástica brasileira Margarida Lopes de Almeida (considerada dona das mais belas mãos do Brasil). Em 1925, Silva Costa estava em Paris e viu a Exposition des Arts Decoratifs, o evento inaugurou a estética art-déco. A linguagem geométrica desse estilo era mais apropriada às formas do concreto armado. E dessa forma, o Cristo ganhou a aparência modernista que vemos. O dinheiro para a obra veio de doações voluntárias coletadas em todo Brasil, através de campanha promovida pela Arquidiocese. A coleta durou dez anos e todas as classes sociais puderam participar com pequenas quantias por pessoa. Formas em gesso e concreto foram levadas à Niterói (RJ), onde produziram as partes em concreto armado, que subiram em bocados pelo pequeno trem do Corcovado. Os engenheiros responsáveis foram Pedro Vianna da Silva e Heitor Levy. Este último, cedeu a própria chácara para os trabalhos de moldagem. Levy, que era judeu, converteu-se ao cristianismo católico e colocou os nomes de sua família em um pequeno frasco que misturou com a massa do concreto do coração do Cristo. O monumento é basicamente uma armação em cruz com envoltório artístico (partes) que dá a forma humana. Foi montada da cabeça para os pés. Só o crânio possui 50 peças distintas unidas. O Cristo é uma estátua oca. Dentro há escadas e compartimentos estreitos, pelos quais uma pessoa por vez pode subir, a fim de sair por pequenas aberturas no alto da cabeça e nos ombros (geralmente usadas para manutenção). Quando Silva Costa estava em Paris, num café na Av. Champs Elisées, avistou um chafariz revestido de cacos de cerâmica. O objeto deu-lhe a ideia para o revestimento do Cristo. Sobre toda estrutura, colocou-se uma malha metálica que depois foi coberta com um mosaico de peças triangulares de 3cm de lado em pedra esteatita verde (pedra sabão), referência a algumas famosas obras sacras de Aleijadinho. Já com as obras avançadas, a Arquidiocese do Rio de Janeiro convidou senhoras e outras pessoas de família para colar milhares de triângulos de pedra sabão em grandes folhas de papelão ou lençóis de pano. Depois pastilheiros os aplicaram pelo método indireto. A construção total durou de 1926 a fins de 1931, não ocorrendo acidente algum durante as obras. Principais características do Cristo Redentor: - Altura da estátua: 30 metros e três centímetros; - Altura da base ou pedestal: 8 metros, no interior está a Capela de N.Srª da Conceição Aparecida; - Envergadura da estátua: 29,60 metros (o braço esquerdo é 40cm menor para dar melhor estabilidade à estrutura); - Peso da estátua: 1.145 toneladas; - A cabeça da estátua está inclinada 33cm para a frente e sua coroa serve como para-raios; - A face da estátua está voltada para o Leste, para onde o Sol nasce. A Revolução de 1930 atrasou a inauguração, finalmente ocorrida com grandes festas a 12 de outubro de 1931, dia da Padroeira do Brasil: N.Srª da Conceição Aparecida. Entre os presentes: o Pres. do Gov. Provisório, Getúlio Vargas (apesar de ateu); ministros e outras autoridades civis e militares; adidos do Vaticano e o Cardeal-Arcebispo D. Sebastião Leme, que fez discurso criticando duramente a situação política do país. Vargas não reagiu à provocação. Na inauguração da iluminação noturna, o inventor do "telégrafo sem fio", o italiano Guglielmo Marconi, ligaria as luzes em Gênova (Itália), através de equipamento acionado pelas ondas de rádio. Porém, o aparelho ligado à antena do Corcovado falhou e as luzes foram ligadas no local. Em 1937, monumento e mirante foram tombados pelo IPHAN (Inst. do Patrimônio Hist. Nac.). Em 1942 houve diversas modificações: surgiu a Estr. do Corcovado (de cimento, ligada à Estr. das Paineiras e ao hotel) para acesso por automóvel. O já enferrujado Chapéu de Sol (movido para onde está atual escadaria de acesso) foi demolido. Refez-se a escadaria ao Cristo, que passou a ter 220 degraus. Em 1965, nas comemorações aos 400 anos de fundação da cidade, o Papa Paulo VI inaugurou a nova iluminação, desta vez realmente acionada por onda de rádio oriunda de um equipamento na Itália. Após 50 anos, em 1980, a estátua que estava cinzenta foi limpa revelando sua cor original. O Cristo e o local passaram por restauração completa para receber a missa do Papa João Paulo II quando em visita à cidade. Em 2003, obras de modernização dos acessos deram ao púlico escadas rolantes e elevadores panorâmicos. Em 2007, o Cristo Redentor carioca foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Em 2012, a UNESCO considerou o monumento, junto à paisagem do Rio de Janeiro, um dos Patrimônios da Humanidade. Nas décadas de 2010 e 2020, o Redentor recebeu iluminação permanente de LED e projeções multimídia para ocasiões especiais. Monumentos semelhantes foram erguidos no Brasil e em outros países, o próprio Silva Costa projetou outro Cristo em São João Del Rei (MG). Mas a conjugação das formas do morro carioca com as da imagem são inigualáveis esteticamente. O mirante do Corcovado, em dias com boa visibilidade, dá visão completa da cidade e Baía de Guanabara, abarcando desde o Pico do Dedo de Deus (em Magé-RJ) à Lagoa de Maricá-RJ, e dali todo município do Rio de Janeiro, nas zonas norte, central, sul e oeste. O monumento, que recebe c.3 milhões de visitantes ao ano, tornou-se não só símbolo da cidade, como de toda uma nação.

Graças ao VLT faço esse trajeto todos os dias. Ótimo vídeo!

Como chega ai ?

Verificando a partitura dessa obra, no final do primeiro movimento há uma indicação que chama atenção. "Aqui se deve fazer uma pausa de pelo menos cinco minutos". Poucos Maestro conseguem respeitar esse silêncio.

Não da pra ouvir nada.

Não da pra ouvir nada.

Foi um prazer receber vocês em nossa cafeteria e compartilhar um pouco do nosso conhecimento sobre o café. Obrigada pelo carinho neste registro. Vontade de novos encontros assim. Sensacional!!!

Muito bonito! Bem feito!

Excelente vídeo! Vc ganhou um novo inscrito

É linda mesmo aqui em Porto Alegre tem lugares lindo más eu temo assaltos

Fodaaaa demais! Varias curiosidades da minha area q eu n sabia

A Marina e a Rafa arrasam! Essa experiência é demais! ☕

😁😍

Rua dos Inválidos, Nº 126, Centro, Rio. Marina Pereira: classificadora e degustadora de cafés (Q-Grader*), barista e sócia da casa (empresa familiar). Cafeteria de cafés especiais. Cafés plantados e colhidos em Santo Antônio do Amparo, Sul de MG, onde está a fazenda que pertence à família Pereira desde 2013. De lá vêm os grãos que abastecem a loja e podem ser torrados e moídos no local. A Fazenda também exporta seus grãos especiais para Europa, EUA e Ásia. A empresa controla todo o processo comercial do café: do plantio (setor primário), passando pela torra e empacotamento (setor secundário), à venda da bebida pronta e servida ao consumidor na cafeteria (setor terciário). O sobrado do século 19, ex-residência de portugueses, foi restaurado em parceria com o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. Há uma parte exposta da parede, próxima à entrada e na base da escada, com explicações sobre a construção do velho sobrado. O 2º piso abriga belo salão colonial, no estilo de fazenda, com toques contemporâneos (a exemplos de utensílios e móveis antigos reformados). Lá, nos fundos, há as máquinas de torrefação e moagem dos grãos, onde também aplicam aulas práticas dos cursos. A cafeteria promove cursos, consultoria e revende os grãos torrados pelo Brasil. Principais variedades de cafés da casa: topazio, catucaí, icatus amarelo e vermelho e bourbon amarelo. O Desafio da Xícara: dois cafés espressos da mesma variedade mas em xícaras diferentes, duas bebidas iguais de 50ml servidas em xícaras de 70ml e 160ml cada (o volume dos recipientes influencia a sensação do sabor e aroma). Cafeteria Revelação pelo Guia de Cafeterias em 2017. Melhor Cafeteria do Rio de Janeiro pela revista Veja Rio em 2018. Métodos presenciados no dia: Método Chemex: Jarra de vidro especial para filtar café inventada em 1941 por um cientista alemão. O filtro é feito de um papel especial: 30% mais grosso do que o tradicional, para produzir uma bebida sem resíduos nem excesso de óleos. Método Prensa Francesa: Este tipo de cafeteira, com um pistão de metal que pressiona a mistura em um béquer (um recipiente específico de vidro), é usada desde os anos 1850, porém só foi registrada em 1929. Processo de imersão: a água mistura-se ao pó, não passa por este. A pessoa controla tanto o tempo da mistura quanto da passagem pelo filtro. Retém, assim, a maior parte dos óleos essenciais dos grãos. Como a água fica mais tempo absorvendo o pó, o líquido possui mais cafeína do que a maioria dos outros métodos. Método AeroPress: desenvolvido pelo inventor americano Alan Adler, em 2005, em uma fábrica de brinquedos. Pode produzir a bebida mais rapidamente (30 seg a 1 min), menos amarga, encorpada e forte como um espresso. A cafeteira, encaixada diretamente à xícara ou a outro recipiente, é uma espécie de êmbolo feito uma "seringa grande" de plástico não tóxico à temperaturas altas. Diferente da "prensa francesa", não é o pistão que toca a mistura mas o ar, entre eles, que faz pressão na base do cilindro quando empurrado manualmente. Método Espresso: "espresso", em italiano, significa "rápido", ou seja, o café fica pronto (através de uma máquina própria) logo após o pedido do cliente. A máquina foi inventada em 1884 por um turco-italiano. Essa produz água quente sob pressão (funciona melhor com pós de torras mais escuras). Os grãos, que devem ser moídos pouco antes, sofrem a pressão de 9 bar no filtro interno da máquina gerando café forte, encorpado e rico de aromas e sabores. Dicas básicas: - Aconselha-se moer os grãos torrados pouco antes da infusão ou filtragem na quantidade a ser consumida, pois o café em pó armazenado vai perdendo mais rapidamente seu sabor e aroma específicos com o tempo (por isso aconselha-se o armazenamento adequado do café em grãos). - A água para infusão ou filtragem nunca deve ter a temperatura normal de ebulição (100 °C), mas um pouco abaixo disso, c.90 °C dependendo do método. Por isso baristas também usam termômetros específicos para tal finalidade. - Usa-se uma balança com cronômetro, pois deve-se medir a quantidade de água, pelo peso, e o tempo de filtragem dependendo do método. *Avaliador Q/de qualidade: um profissional credenciado e certificado pelo Coffee Quality Institute (CQI). Este profissional é capacitado para analisar o café arábica fazendo uso do paladar e do olfato em uma degustação minuciosa.

Muito legal!!!