Pedra da Gávea (via Carrasqueira), 4/5/2019

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  • Опубликовано: 1 окт 2024

Комментарии • 4

  • @jensoares
    @jensoares  4 года назад

    Pedra da Gávea (via Carrasqueira)
    Trilha feita em 04 de maio de 2019
    HISTÓRIA E GEOLOGIA
    O maior bloco do mundo de gnaisse e granito à beira-mar:
    A Pedra da Gávea é uma montanha monolítica na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, Brasil. Composta por granito e gnaisse, a sua elevação é de 844 metros, tornando-se uma das montanhas mais altas do mundo às margens do oceano.
    As terras costeiras e outras dos atuais bairros de São Conrado, Gávea, Lagoa, Barra da Tijuca e arredores eram habitadas em maioria por tabas da nação tupinambá. Esses nativos indígenas viveram nelas por séculos até serem exterminados (pelas guerras ou doenças) ou expulsos das terras cariocas pela colonização portuguesa.
    As trilhas na montanha foram abertas pela população agrícola local nos anos 1800; hoje, o local está sob a administração do Parque Nacional da Tijuca.
    A meteorização diferenciada em um dos lados da rocha criou o que é descrito como um rosto humano estilizado. As marcas na outra face foram descritas como uma inscrição. Geólogos e cientistas estão quase de acordo de que a "inscrição" na verdade o resultado da erosão e que o "rosto" é um produto de pareidolia. Além disso, o consenso de arqueólogos e acadêmicos no Brasil é que a montanha não deve ser vista como um sítio arqueológico.
    O nome da montanha foi-lhe dado durante a expedição do capitão Gaspar de Lemos, zarpada de Portugal em 1501, da qual participou igualmente Américo Vespúcio e na qual a Baía do Rio de Janeiro (hoje Baía de Guanabara) também recebeu seu nome. A montanha, uma das primeiras no Brasil a receber um nome português, foi nomeada pelos marinheiros da expedição, que reconheceram em sua silhueta o formato de um cesto de gávea ao vê-la em 1 de janeiro de 1502, ou seja, nomearam o morro antes de nomear a cidade carioca. Esse nome, por sua vez, veio a ser dado à região da Gávea Pequena e para o atual bairro da Gávea da cidade do Rio de Janeiro.
    Localizada na Cordilheira da Tijuca, a Pedra da Gávea tem 842 metros de altura e é um domo de granito. O topo plano da montanha é coberto com uma camada de 150m de altura de granito, enquanto debaixo, o montículo é feito de gnaisse. O primeiro data de cerca de 450 milhões de anos atrás, enquanto o último data de 600 milhões de anos. A montanha, bem como outros afloramentos de pedra dentro e ao redor da área, é o resultado de rochas granitoides neoproterozoicas mais jovens e finos diques de diábase do Cretáceo que penetram em rochas metasedimentárias meso-neoproterozoicas mais velhas.
    A zona de contato entre o granito superior e o gnaisse inferior é sub-horizontal e semi-gradual. Os xenólitos de gnaisse têm uma forma tabular, que sugere que foram pesadamente capturados do assoalho de uma câmara de magma pelo desprendimento térmico. Sugeriu-se que Pedra da Gávea "corresponde ao fundo de uma câmara granítica de magma e a espessura original do corpo granítico era muito maior do que a exposição presente". O corpo granítico da Pedra da Gávea poderia também corresponder à extensão oriental do Maciço de Granito da Pedra Branca, de acordo com Akihisa Motoki et al.
    A meteorização diferenciada da incisão do lado norte da montanha, produziu cavidades debaixo da cúpula de granito. A abóbada abrupta é o resultado do granito mais durável que resistiu ao desgaste causado pelo clima mais do que o gnaisse, que é menor maciço. Além disso, a erosão desgastou gravuras nos lados da montanha.
    A montanha é arborizada por limoeiros, laranjeiras, árvore-do-pão, bananeiras, mamoeiros, assim como canas e roseiras.
    INSCRIÇÕES FENÍCIAS?
    Há uma suposta inscrição esculpida na rocha, que alguns afirmam estar em fenício, uma língua semítica conhecida pelos estudiosos modernos apenas através de inscrições. De acordo com Paul Herrmann em seu livro Conquests by Man, a inscrição na montanha era conhecida há algum tempo, mas tinha sido meramente atribuída a "algum povo americano pré-histórico desconhecido". Um exame mais detalhado, no entanto, levou alguns pesquisadores a acreditarem que era de origem fenícia.
    Atualmente, no entanto, a maioria dos pesquisadores sugere que a inscrição e o "rosto" são meramente resultados do processo natural de erosão. Em meados da década de 1950, o Ministério da Educação e Saúde do Brasil negou que o local apresentasse qualquer tipo de escrita, declarando "que o exame feito por geólogos havia provado ser nada mais do que o efeito da erosão do tempo o que parecia ser uma inscrição". Arqueólogos e estudiosos brasileiros adotaram uma atitude negativa em relação ao tratamento do local, com Herrmann observando que "a arqueologia brasileira nega totalmente a existência da inscrição fenícia em qualquer parte do país".
    CENÁRIO DE FILMES
    A pedra da Gávea foi usada como cenário de vários filmes brasileiros.
    Em Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa, de 1970, a pedra era o túmulo de um rei fenício.
    No filme de 1989, Os Trapalhões na Terra dos Monstros, a personagem interpretada por Angélica, a filha de um rico proprietário de uma indústria de papel, foge e vai parar em uma caverna que esconde um mundo cheio de monstros, localizada no interior da Pedra da Gávea.
    TRILHA
    A trilha começa na guarita do Parque Nacional da Tijuca, no final do Caminho ou Estrada Sorimã/Praça Prof Velho da Silva (entre os bairros Barra da Tijuca, Itanhangá e Joá).
    Um painel mostra o mapa da trilha: duas horas e meia de trajeto para conquistar o topo, em um caminho de 1,67 km. Como trilha é em ziguezague, a verdadeira caminhada é de, pelo menos, 2,5 km. As interdições estão estampadas em símbolos. É proibido acender fogueiras, realizar rituais religiosos com comidas e velas, trazer cachorros ou passar a noite dentro do parque.
    O caminho empedrado inicial (faz lembrar um pouco do Caminho do Ouro, de Cunha a Paraty) logo torna-se mais estreito. Raízes aparentes e pedregulhos alternam-se com pequenas escadarias, naturais ou criadas pelo parque. Em menos de uma hora, chegamos a um paredão de pedra liso. É nossa primeira escalaminhada (algo entre escalada e caminhada). Graças a uma corrente de metal e a degraus de ferro, não temos dificuldade em subir. Mas sem esta ajuda teria sido muito complicado.
    A recompensa pela passagem do primeiro obstáculo é uma bica de água fresca e pura. Fazemos fila para reabastecer nossas garrafas. Sabemos que vamos precisar de muito líquido pela frente.
    Vencemos outras subidas, muitas obrigando-nos a passar por troncos caídos, raízes gigantescas e frestas de rochas. Mas, mesmo com as dificuldades que forçam os músculos das coxas e das panturrilhas, todo este trajeto acontece sob a sombra de frondosas árvores. Raras vezes um raio de sol consegue penetrar pelo espesso manto da folhagem que nos protege.
    A Praça da Bandeira é o ponto de encontro com outras duas trilhas, uma que vem da Estrada das Canoas em São Conrado, outra que liga a Pedra Bonita à Pedra da Gávea. Aqui acaba a sombra e a água fresca. A trilha ascendente continua agora em campo aberto. O sol é forte, é indispensável passar protetor solar na pele.
    Chegamos à Carrasqueira. É um paredão de pedra, quase todo liso, de 30 metros de altura. É considerada uma escalada fácil, de primeiro grau, com os equipamentos adequados.
    Para descer muitos optam pelo serviço de cordas com cadeirinha pago oferecido no local.
    Distância total
    (ida e volta):
    c.5 Km.
    Tempo total no dia:
    c.9 horas.
    Tempo de subida no dia:
    c.3h e 30min.
    Tempo de descida no dia:
    c.2h e 30min.
    VIA PICO DOS QUATRO ou P4
    Uma das maneiras de chegar a famosa Pedra é por meio do chamado P4, sendo que é possível ver, entre a trilha, os pontos como Cadeirinha, Paredão, Orelha e Carrasqueira e que possui uma vista incrível de todos os ângulos, por mais difícil que seja para passar por todos os percalços até finalmente chegar no lugar almejado.
    Esse caminho é o mais fácil para conseguir chegar até a Pedra da Gávea e também o mais popular, sendo que em dias com tempo bom e também em período de férias ou feriado, pode ser um local bem cheio, sendo necessário tomar cuidado com possíveis assaltos.
    A via é um pouco mais demorada do que a tradicional, entretanto vale a pena por conta da vista. Depois de escalar por aproximadamente três horas, é possível chegar à Garganta do Céu (seu nome antigo, mudado talvez por excursionistas evangélicos, era Garganta do Diabo, pelo perigo de cair no precipício se não tiver cuidado), espécie de janela que dá vista para o Morro dos dois Irmãos e também para o bairro de São Conrado.

  • @marisepacifico4248
    @marisepacifico4248 4 года назад +1

    Baita vídeo .
    Bem explicado e dá uma leveza na subida mostrando que têm que respeitar mas
    todos podem fazer
    Obrigada .

  • @gracameruoca3177
    @gracameruoca3177 4 года назад

    Nossa, que.vista maravilhosa da pedra gávea e de tirar o folego !

  • @IozziEric
    @IozziEric 3 года назад

    Pedra da Gávea, Mata Atlântica, Rio...e ainda por cima com trilha sonora dos Smiths. Que maravilha de vídeo! S2