Circuito das Grutas e Cachoeiras - Parq Nac da Tijuca (PARNA TIJUCA) Passeio no dia 05 de maio de 2019 Guias: John Tejada (autor de algumas fotos postas neste álbum), Juliana Andrade e Thiago Silva. Agência de turismo: Expedicionários Turismo e Aventura Facebook: facebook.com/expedicionariosturismo/ Texto do site expedicionarios.com.br/ "Este circuito de grutas é um dos mais procurados pelos aventureiros que visitam o PARNA TIJUCA, o circuito das grutas. "Localizado no parque nacional da tijuca, que é mais conhecido como floresta da Tijuca, o circuito nos apresenta uma experiência singular para aqueles gostam de estar conectados com a natureza e também poder conhecer um dos locais mais fantásticos e único da floresta da tijuca. Neste roteiro visitaremos as principais grutas do circuito, das quais o destaque fica por conta da segunda maior gruta em gnaisse do Brasil. Tudo isso passando por trilhas e cachoeiras que além da sua beleza e natureza que são espetaculares, nos trará também um pouco mais conhecimento sobre a história do local." Locais visitados: - Cascatinha Taunay: A principal atração do parque, o cartão de visitas. Em 1860, o engenheiro Job de Alcântara foi encarregado pelo Governo Imperial de construir a bela ponte de pedras, em formato de arco romano, que fica em frente à Cascatinha Taunay. A mais alta cascata do PNT é formada pela queda das águas do Rio Tijuca, do Rio Conde e de outros afluentes. Em 1817, o artista Nicolas Antoine Taunay construiu uma pequena casa perto da cascatinha e, encantando, imortalizou a beleza da queda d’água em seus quadros. Ele se tornou o grande anfitrião da floresta, organizando reuniões para a corte. A casa de Taunay foi demolida em 1946. No local, foi construído o antigo restaurante Cascatinha, que, atualmente, se encontra em processo de preparação e reforma para abrigar um café e novo restaurante. - Cachoeira das Almas: A Cachoeira das Almas é uma das poucas do Parque que é liberada para banho. Ela recebeu esse nome pois esse era um local onde os escravos faziam cultos de suas religiões, assim como no Vale das Almas. A sua queda d’água tem aproximadamente 4 metros de altura, suas águas são geladas, mas não é sempre que tem um bom volume. Se ficar um bom tempo sem chover, ela fica quase seca, inviabilizando até o banho. - Cascata da Baronesa: Foi aberta para visitação no fim de julho de 2016. Ela recebeu esse nome pois fica logo abaixo da Ponte da Baronesa, que foi nomeada dessa forma em homenagem à Baronesa d’Escragnolle, mulher do Barão d’Escragnolle, que foi um dos responsáveis pelo reflorestamento e embelezamento da Floresta da Tijuca. A trilha para chegar até ela é muito fácil, basta você chegar até o Recanto Paulo e Virgína, e antes da ponte, do lado esquerdo da estrada, você conseguirá ver a placa indicando o início dela. Deste ponto em diante, são apenas 2 minutos de descida pelas escadas e depois passar por debaixo da ponte. - Cachoeira e gruta Paulo e Virgínia; Conta-se que o imperador Dom Pedro II conferiu ao seu amigo Gastão Luís Henrique de Escragnolle, o Barão de Escragnolle, a função de administrador da Floresta da Tijuca. Francês, este nobre senhor foi muito importante na empreitada de reflorestamento da floresta. Como era grande amante da leitura, acabou por dar a algumas grutas e locais da floresta nomes de personagens literários. Assim foi com a gruta Paulo e Virgínia, nome oriundo do romance Paul et Virginie de Bernardin de Saint-Pierre. É uma das mais conhecidas, especialmente pela acessibilidade. Possui uma cavidade pequena, formada por dois blocos superpostos. Ao que tudo indica, ocorreu ali uma espécie de deslizamento de pedras dando origem à gruta. - Cascata e gruta Gabriela: receberam o nome da irmã do Barão de Escragnolle: Dona Gabriela Hermínia, que adorava este local. Esta é uma das mais charmosas grutas do circuito. Sua entrada tem bastante verde e tem ainda uma pequena cascatinha que deságua em lagoinha muito bonita. Logo acima dela, há uma cachoeira, que é a continuação da Cascata Diamantina. E subindo à esquerda também pode-se visitar as ruínas do Sítio Humaitá e da Fazenda. - Gruta Bernardo de Oliveira: Essa é uma gruta com pequenas estalactites (formações rochosas sedimentares que se originam no teto). Ganho esse nome em homenagem ao cafeicultor que colaborou com o reflorestamento da região juntamente com o Barão de Escragnolle. - - Gruta dos Morcegos: A Gruta dos Morcegos é frequentemente citada como a terceira maior do Brasil. Por isso, é muito visitada para para estudos geológicos. Ela mede cerca de 20 metros de altura, 8 de largura e 100 de comprimento. Se você quiser vê-la logo no início do seu passeio pelo Circuito, faça o sentido contrário ao que estamos apresentando aqui. - Gruta do Belmiro: A Gruta do Belmiro, próxima a dos Morcegos e do Archer, está há cerca de 25 minutos do Restaurante A Floresta. Ela tem cerca de 30 metros de altura e recebeu este nome, pois o tal do Belmiro foi um dos ajudantes do Barão de Escragnolle. - Gruta do Archer: A Gruta do Archer está, praticamente, em frente da Gruta do Belmiro. Ela é uma imensa formação rochosa que faz com que o aventureiro se sinta muito pequeno diante de sua imponência. Seu nome é também uma homenagem, desta vez ao Major Manoel Gomes Archer, o primeiro encarregado do reflorestamento da Floresta da Tijuca. - Vista do Almirante: Na Estrada Major Archer. Outro ponto alto do Circuito das Grutas da Floresta da Tijuca é a vista do Almirante, de onde é possível ter uma visão privilegiada do Rio de Janeiro. De lá, é possível ver a Pedra Bonita, a Pedra da Gávea a Agulhinha e boa parte da Floresta. O local, indicam alguns guias, seria uma homenagem ao avô do antigo administrador do parque (Escragnolle), o Almirante Beaurepaire. - Restaurante A Floresta: Foi erguido em cima das fundações da antiga senzala. O Sítio Midosi, do cafeicultor francês Guilherme Midosi, foi uma propriedade de café que durante mais tempo produziu o grão na área do atual parque. Na época em que começou o processo de reflorestamento, este sítio serviu para que o Major Archer se estabelecesse na casa grande e seus seis escravos, na senzala. Também foi ali que Archer criou o primeiro horto florestal para produção das mudas que iria utilizar no replantio. Alguns vestígios da casa, as muralhas e o largo para secagem do café ainda podem ser observados nessa área. Centro de Visitantes: Construído em 2001, o Centro de Visitantes do Parque Nacional da Tijuca possui uma exposição permanente chamada “Uma Floresta na Metrópole”. A exposição é didática e interativa e objetiva fomentar o uso consciente das áreas e recursos de uso público, além de abordar a trajetória da área que hoje constituiu o Parque Nacional da Tijuca em três etapas: Mata Original, Intervenção Humana e, finalmente, um Parque. O visitante pode conhecer os principais pontos e atrativos do Parque por meio de uma maquete que indica os quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca. Além disso, de maneira interativa e lúdica, os seguintes temas são abordados: Hidrologia, Fauna e Flora, Geologia, Arqueologia, Desmatamento, Monoculturas (Chá, Cana de açúcar, Ouro, Café) no Maciço da Tijuca, Reflorestamento, atividades de esporte e lazer, caça e coleta ilegal, combate aos incêndios, Educação Ambiental, ações de manejo, entre outros temas. No Centro de Visitantes, pode-se obter diversas informações sobre opções de lazer no Parque da Tijuca, além de conhecer um pouco mais sobre a sua história. Fontes: www.vamostrilhar.com.br/aventuras/conheca-tudo-sobre-o-circuito-das-grutas-da-floresta-da-tijuca-rj/ www.vamostrilhar.com.br/aventuras/cachoeiras-lagos/roteiro-da-trilha-da-cachoeira-das-almas-floresta-da-tijuca-rj/ www.vamostrilhar.com.br/aventuras/cachoeiras-lagos/roteiro-da-trilha-da-cascata-baronesa-floresta-da-tijuca-rj/ www.destinosdorio.com.br/cidades/rio-de-janeiro/onde-comer/restaurantes/item/527-restaurante-a-floresta www.parquedatijuca.com.br/
Circuito das Grutas e Cachoeiras - Parq Nac da Tijuca (PARNA TIJUCA)
Passeio no dia 05 de maio de 2019
Guias: John Tejada (autor de algumas fotos postas neste álbum), Juliana Andrade e Thiago Silva. Agência de turismo: Expedicionários Turismo e Aventura
Facebook: facebook.com/expedicionariosturismo/ Texto do site expedicionarios.com.br/
"Este circuito de grutas é um dos mais procurados pelos aventureiros que visitam o PARNA TIJUCA, o circuito das grutas. "Localizado no parque nacional da tijuca, que é mais conhecido como floresta da Tijuca, o circuito nos apresenta uma experiência singular para aqueles gostam de estar conectados com a natureza e também poder conhecer um dos locais mais fantásticos e único da floresta da tijuca. Neste roteiro visitaremos as principais grutas do circuito, das quais o destaque fica por conta da segunda maior gruta em gnaisse do Brasil. Tudo isso passando por trilhas e cachoeiras que além da sua beleza e natureza que são espetaculares, nos trará também um pouco mais conhecimento sobre a história do local."
Locais visitados:
- Cascatinha Taunay: A principal atração do parque, o cartão de visitas. Em 1860, o engenheiro Job de Alcântara foi encarregado pelo Governo Imperial de construir a bela ponte de pedras, em formato de arco romano, que fica em frente à Cascatinha Taunay. A mais alta cascata do PNT é formada pela queda das águas do Rio Tijuca, do Rio Conde e de outros afluentes. Em 1817, o artista Nicolas Antoine Taunay construiu uma pequena casa perto da cascatinha e, encantando, imortalizou a beleza da queda d’água em seus quadros. Ele se tornou o grande anfitrião da floresta, organizando reuniões para a corte. A casa de Taunay foi demolida em 1946. No local, foi construído o antigo restaurante Cascatinha, que, atualmente, se encontra em processo de preparação e reforma para abrigar um café e novo restaurante.
- Cachoeira das Almas: A Cachoeira das Almas é uma das poucas do Parque que é liberada para banho. Ela recebeu esse nome pois esse era um local onde os escravos faziam cultos de suas religiões, assim como no Vale das Almas. A sua queda d’água tem aproximadamente 4 metros de altura, suas águas são geladas, mas não é sempre que tem um bom volume. Se ficar um bom tempo sem chover, ela fica quase seca, inviabilizando até o banho.
- Cascata da Baronesa: Foi aberta para visitação no fim de julho de 2016. Ela recebeu esse nome pois fica logo abaixo da Ponte da Baronesa, que foi nomeada dessa forma em homenagem à Baronesa d’Escragnolle, mulher do Barão d’Escragnolle, que foi um dos responsáveis pelo reflorestamento e embelezamento da Floresta da Tijuca. A trilha para chegar até ela é muito fácil, basta você chegar até o Recanto Paulo e Virgína, e antes da ponte, do lado esquerdo da estrada, você conseguirá ver a placa indicando o início dela. Deste ponto em diante, são apenas 2 minutos de descida pelas escadas e depois passar por debaixo da ponte.
- Cachoeira e gruta Paulo e Virgínia; Conta-se que o imperador Dom Pedro II conferiu ao seu amigo Gastão Luís Henrique de Escragnolle, o Barão de Escragnolle, a função de administrador da Floresta da Tijuca. Francês, este nobre senhor foi muito importante na empreitada de reflorestamento da floresta. Como era grande amante da leitura, acabou por dar a algumas grutas e locais da floresta nomes de personagens literários. Assim foi com a gruta Paulo e Virgínia, nome oriundo do romance Paul et Virginie de Bernardin de Saint-Pierre. É uma das mais conhecidas, especialmente pela acessibilidade. Possui uma cavidade pequena, formada por dois blocos superpostos. Ao que tudo indica, ocorreu ali uma espécie de deslizamento de pedras dando origem à gruta.
- Cascata e gruta Gabriela: receberam o nome da irmã do Barão de Escragnolle: Dona Gabriela Hermínia, que adorava este local. Esta é uma das mais charmosas grutas do circuito. Sua entrada tem bastante verde e tem ainda uma pequena cascatinha que deságua em lagoinha muito bonita. Logo acima dela, há uma cachoeira, que é a continuação da Cascata Diamantina. E subindo à esquerda também pode-se visitar as ruínas do Sítio Humaitá e da Fazenda.
- Gruta Bernardo de Oliveira: Essa é uma gruta com pequenas estalactites (formações rochosas sedimentares que se originam no teto). Ganho esse nome em homenagem ao cafeicultor que colaborou com o reflorestamento da região juntamente com o Barão de Escragnolle. -
- Gruta dos Morcegos: A Gruta dos Morcegos é frequentemente citada como a terceira maior do Brasil. Por isso, é muito visitada para para estudos geológicos. Ela mede cerca de 20 metros de altura, 8 de largura e 100 de comprimento. Se você quiser vê-la logo no início do seu passeio pelo Circuito, faça o sentido contrário ao que estamos apresentando aqui.
- Gruta do Belmiro: A Gruta do Belmiro, próxima a dos Morcegos e do Archer, está há cerca de 25 minutos do Restaurante A Floresta. Ela tem cerca de 30 metros de altura e recebeu este nome, pois o tal do Belmiro foi um dos ajudantes do Barão de Escragnolle.
- Gruta do Archer: A Gruta do Archer está, praticamente, em frente da Gruta do Belmiro. Ela é uma imensa formação rochosa que faz com que o aventureiro se sinta muito pequeno diante de sua imponência. Seu nome é também uma homenagem, desta vez ao Major Manoel Gomes Archer, o primeiro encarregado do reflorestamento da Floresta da Tijuca.
- Vista do Almirante: Na Estrada Major Archer. Outro ponto alto do Circuito das Grutas da Floresta da Tijuca é a vista do Almirante, de onde é possível ter uma visão privilegiada do Rio de Janeiro. De lá, é possível ver a Pedra Bonita, a Pedra da Gávea a Agulhinha e boa parte da Floresta. O local, indicam alguns guias, seria uma homenagem ao avô do antigo administrador do parque (Escragnolle), o Almirante Beaurepaire.
- Restaurante A Floresta: Foi erguido em cima das fundações da antiga senzala. O Sítio Midosi, do cafeicultor francês Guilherme Midosi, foi uma propriedade de café que durante mais tempo produziu o grão na área do atual parque. Na época em que começou o processo de reflorestamento, este sítio serviu para que o Major Archer se estabelecesse na casa grande e seus seis escravos, na senzala. Também foi ali que Archer criou o primeiro horto florestal para produção das mudas que iria utilizar no replantio. Alguns vestígios da casa, as muralhas e o largo para secagem do café ainda podem ser observados nessa área.
Centro de Visitantes: Construído em 2001, o Centro de Visitantes do Parque Nacional da Tijuca possui uma exposição permanente chamada “Uma Floresta na Metrópole”. A exposição é didática e interativa e objetiva fomentar o uso consciente das áreas e recursos de uso público, além de abordar a trajetória da área que hoje constituiu o Parque Nacional da Tijuca em três etapas: Mata Original, Intervenção Humana e, finalmente, um Parque. O visitante pode conhecer os principais pontos e atrativos do Parque por meio de uma maquete que indica os quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca. Além disso, de maneira interativa e lúdica, os seguintes temas são abordados: Hidrologia, Fauna e Flora, Geologia, Arqueologia, Desmatamento, Monoculturas (Chá, Cana de açúcar, Ouro, Café) no Maciço da Tijuca, Reflorestamento, atividades de esporte e lazer, caça e coleta ilegal, combate aos incêndios, Educação Ambiental, ações de manejo, entre outros temas. No Centro de Visitantes, pode-se obter diversas informações sobre opções de lazer no Parque da Tijuca, além de conhecer um pouco mais sobre a sua história.
Fontes:
www.vamostrilhar.com.br/aventuras/conheca-tudo-sobre-o-circuito-das-grutas-da-floresta-da-tijuca-rj/ www.vamostrilhar.com.br/aventuras/cachoeiras-lagos/roteiro-da-trilha-da-cachoeira-das-almas-floresta-da-tijuca-rj/ www.vamostrilhar.com.br/aventuras/cachoeiras-lagos/roteiro-da-trilha-da-cascata-baronesa-floresta-da-tijuca-rj/ www.destinosdorio.com.br/cidades/rio-de-janeiro/onde-comer/restaurantes/item/527-restaurante-a-floresta www.parquedatijuca.com.br/
Viajei sem sair de casa! Me deu até vontade de estar aí> Muito lindo! Belo documentário!