Verdade. Também sou parda e me sinto meio “nem nem” “nem branca nem preta”. Não me sinto parte do “grupo” dos negros sabe? Parece que a gente nem existe…
Sou filha de pai negro e mãe branca. Passei minha infância inteira sendo chamada pela de neguinha, nega, morena e afins. Quando cheguei na adolescência eu tive uma curiosidade muito grande sobre causa sociais, ideologias de raças, movimentos, sociologia, preconceitos etc. E quando comecei a estudar a fundo, todos os conteúdos da internet falavam sobre: pardo não existe, colorismo, teoria do embranquecimento e por aí vai. Foi aí que me vi numa crise sem saber quem eu era, e comecei a me denominar negra de pele clara porque meu pai era negro. Mas eu não me sentia confortável, nenhum negro me reconhecia como tal, falavam que eu era branca. E para os brancos eu era negra. Até que anos depois acabei namorando com um Negro retinto, e ele sempre falava: minha branquinha, tas muito branca, tu é muito branca e etc. Mas eu não reconhecia branca, porém pra ele eu era clara demais pra ser negra. Me reconhecer como parda nunca fez tanto sentido, saber meu lugar, que minha luta vale a pena e que tenho uma história também.
Sou pardo, e sempre detestei como o algumas pessoas negam a parte indigena. O que meus fenótipos mais lembram (mesmo porque tinha uma tia que era) e o que mais fui apelidado durante a vida.
Uma coisa que eu odeio nesse assunto é que sempre tem alguém para falar, "Mas na Europa ou nos EUA você é negra", amadx, pq precisamos tanto da visão de quem é de fora para se enxergar, não vivemos nesses locais o que eles acham sobre nós não deveria ter tanto impacto, o Brasil é um país plural, diversificado em todos os aspectos.
@@durlevi Quem se importa? Deixa a cultura deles. No Japão acham que brasileiro é isso e aquilo. Na Alemanha blá blá blá. Em Portugal acham que mi mi mi. Vocês vivem de mimmi. No Brasil sempre houve preto 10%, branco 43%, moreno, mulato, amarelo. Bando de paga pau dos EUA. Deixa eles com a cultura deles. Vivo no Brasil. Querem misturar os que não são negros para ficar de mimi também. Tô com as menina do vídeo. E tenho opinião própria. Siga o IBGE.
👏👏👏 Isso só serve pra ca lar a bo ca de pretos que chama certos pardos de brancos, até com raiva, só pq em sua experiência de vida nunca conviveram com brancos de verdade. Eles acham que pardos-brancos (ou seja, sem fenótipo negróide) são brancos bronzeados.
Somente os EUA usam a regra do "One Drop Rule", (regra do pingo de sangue)ou seja, uma gota de sangue negro te tornaria negro. Na Europa, se você é mulato, você será considerado "Mixed-race" como Meghan Markle.
Alguém precisa falar de que como o movimento negro destrata os pardos que não tem fenotipos negros. Mas na hora de inflar número do negro pro IBGE eles gostam.
Exato. Pra se unir nas causas são negros. Na hora de concorrer por cotas, são brancos. Por isso eu tenho ho rr or dessa militância baseada no vitimismo. Tudo é centrado no foco de quem sofre mais. Antes de a pessoa se entender como sofredora de racismo e se unir contra isso, ela precisa saber quem ela é, por si, sua cultura e seus familiares, pra depois saber em que lugar ela está nos outros espaços e lutar para melhorias baseada no que ela merece, não no que ela sofre. Entrar numa luta sem autoestima e autoconhecimento é ser massa de manobra. E é isso que querem e estão fazendo. Eles te dizem quem você é, o que você deve fazer e o que você deve falar. E se não obedecer, você é massacrado e rejeitado e julgado como inimigo da causa.
Verdade. Tenho uma prima que é da cor da moça do vídeo, até mais clara, mas nariz largo e grande, cabelo crespo, lábios grossos e escuros. Eu tenho a pele muito escura, mas cabelo ondulado, nariz fino, e lábios médios e vermelhos. Poucas vezes conversamos sobre o assunto, e ela invalida tudo que digo, pq segundo ela não sou tão preta como ela.
Descobri recentemente seu canal. Muito obrigado por tocar nesse tema, pois não me vejo no grupo dos brancos, nem dos negros. Meu pai era negro, minha mãe é morena. Somos uma família imensa, de 9 filhos, cuja diversidade é visível: mesmo sendo todos filhos do mesmo pai, nós temos 2 irmãos considerados brancos, 2 negros e 5 morenos/pardos. Fiz teste de ancestalidade e decobri o óbvio: boa porcentagem da minha ancestralidade é europeia (60%) + africana (30%) e os outros 10% uma mistura entre indígena + árabe (região do Magrebe). Resumindo tudo isso, sou um autêntico brasileiro mestiço/pardo.
Boa. Tem negros na internet forçando e trazendo o identitarismo pra cá. Querem agir como EUA ou Europa. Aqui é Brasil e sempre houve na nossa cultura o preto 10%, o branco 43%, o mulato, o moreno, o amarelo e agora querem transformar tudo em negros sem termos a cultura, nem traço e não se sentir. É só seguir o IBGE, mas os negros não aceitam e estão forçando.
Beatriz você é a pessoa por quem eu mais procurei nessa internet por muitos anos! Hoje tenho 20 anos e nunca entendi a minha identidade racial e para piorar todos me falavam muitas nomeações, principalmente uma que me marcou foi "você é branca demais pra ser preta e preta demais para ser branca", mas nunca vi ninguém explicar com tanta didática e que realmente pudesse me dar a real dimensão da real resposta que eu tanto procurei, e com algo mais profundo e explicativo já que realmente queria pensar melhor sobre quem eu sou, mas aqui está você! Eu te agradeço profundamente, obrigada por existir e por me fazer entender a mim mesma melhor! Já sou sua nova seguidora!❤ Que a discussão sobre o colorismo se propague para mais pessoas ou até mesmo se leve para as escolas!
moça eu acho que você não faz ideia do impacto que esse vídeo vai gerar não apenas nos próximos meses, mas nos anos que virão. Parabéns pela inteligência, sagacidade e eloquência ao falar de um assunto tão delicado de uma forma tão respeitosa.
Sou professor de história e antigamente( anos 70 e 80) éramos no censo divididos em Cafusos , mamelucos, cablocos, indígena ou Silvícola, amarelo e branco. Eu acho essa divisão mais honesta. E hoje penso que gente como eu que tem três "raças" no sangue e isso é extremamente comum em várias regiões do Brasil devíamos ter uma nomenclatura própria tipo brasiliano ( sugestão minha), sei das imensas brigas que isso criaria , mas seria mais condizente com a nossa realidade. Seu trabalho é excelente continue com ele
Orgulho pardo🤜🏾🤛🏻 Na minha realidade, não sou pardo por est**** sou pardo pq meus avós lutaram contra o racismo de sua época para ficarem juntos. Meu pai é filho de uma mulher cabocla(afro-nativo-americana) com um homem fenotipcamente visto como branco aqui no sudeste, mas sendo um nordestino cristão-novo, que no nordeste sofria preconceito por diferenças culturais sendo visto como não relacionavel, com cotoco(rabo- pq diziam que judeus tinham o rabo do diabo nos açores medieval). Do outro lado uma mulher mulata, filha da empregada que foi criada pelos padrinhos brancos e estudou muito para ser funcionária pública conhecendo meu avô por parte de mãe. Um filho de 2 italianos cariocas e neto de 4 italianos nascidos já no interior de São Paulo. Ambos lutaram para que seus relacionamentos fossem aceitos. Hj eu sou um homem de pele escura avermelhada, nariz fino mas meio curvo, olhas escuros e cabelo cacheado. Muitas vezes ouvindo que era "quase branco só passou um pouco do ponto" ou "nossa seu nariz não parece nada com o da sua avó, sorte que puxou seu avô". Minha família todos meus primos são brancos, minha irmã é ❤"branca", a outra com a mesma cor que a minha. Tenho orgulho de ser pardo,mestiço, moreno, juçara... Não sou negro, não sou branco, não sou índio, não sou o judeu padrão... Sou um italo-semita-luso-afro-nativo-americano KKKKK ia ser um inferno se fosse americano e tivesse que me apresentar assim kkkkkkkkkk Adoro seu canal continue divulgando mais sobre nós, pardos que entendem que tbm existe papel preto e branco, e que pardo n é só papel. As vezes me perguntam se sou indiano kkkkkkkkkk
@@Andre.felipe84 Caboclo é todo mestiço de ascendência ameríndia. Mameluco é que é especificamente a mistura branco x indígena. Cafuzo é negro x branco . Negro x índio x branco é juçara. Todos são caboclos.
@@socialistapatriota3444 Você está se confundindo. Caboclo e mameluco são sinônimos. Ambos os termos se refere ao mestiço de indígenas com brancos. (Outros termos sinônimos são Caiçara, Cariboca etc). Inclusive, o termo "Caboclo" é o termo utilizado pelo IBGE para esse tipo de mistura e é o termo mais usado em livros didáticos e na mídia. "Mamelucos", termo usado muito no passado, hoje é um termo mais em desuso. Ah e CAFUZO é o mestiço de negros com indígenas.
@@Andre.felipe84 Não existe classificação oficial para essas coisas pois há toda uma dinâmica regional e sócio-histórica antropológica envolvida nelas. No semi-árido nordestino se usa o termo caboclo e no entanto sabemos que ali predomina a mestiçagem tri-racial, ao contrário do oeste amazõnico. Pesquise sobre a etnografia da "aldeia cafuza' de SC. Eles se viam como caboclos em contraposição de alteridade ao colono de origem italiana. Até que um militar ouviu a história deles, tipo mito de fundação, que falava de um negro vindo do RS que se casou com uma índia de SC e gerou a descendência. Então o militar disse que eles eram cafuzos e não caboclos, numa típica narrativa positivista ( tão própria dos militares ), tratando raça como categoria biológica catalogável pela ciência dessa área. A comunidade tradicional assumiu o termo pra si mas sem necessariamente seguir os pressupostos racialistas do militar, tanto que o etnógrafo ao indagar se um sujeito negro que ele avistou era um "cafuzo" o quilombola respondeu que não, que o sujeito era branco rsrsrsrsrs , ou seja, o de fora.
Mulher do céu!!!! Vc é perfeita!!!! Sempre tive essa sensação e me imcomodava profundamente essa "importação" das definições raciais vindas dos EUA. Muito feliz de ouvir alguém que entende do assunto falar sobre isso. Vc definiu tudo que eu pensava, virei fã e vou maratonar. Muito obrigado!!!!!! Sou apaixonado por hereditáriedade e testes genéticos e essa definição simplista norte americana esconde a diversidade maravilhosa e gigantesca do povo brasileiros.
Me considero parda e indígena, tenho descendentes indígenas por parte de pai e mãe, de brancos por parte de pai, e de negros por parte de mãe também, mas as pessoas insistem em “elogiar” considerando ser maravilhoso chamar alguém que só porque não é tão preta ou não é tão branca de “nossa você é tão clarinha” ou nossa “que cabelo lisinho”
Trabalho com atendimento em um órgão público e, no ano passado, foi adicionado o campo "cor ou raça" para preenchimento no campo de entrevista. Isso me fez procurar mais informações a respeito, porque muitas pessoas não entendem o que é ser branco, preto, pardo, indígena ou amarelo. Sua linha de raciocínio e didática são ótimos... acredito que este debate é de extrema importância. Gostaria de entender melhor sobre a (in)existência de racismo contra brancos e a relevância do componente socioeconômico nas dinâmicas de preconceito e políticas públicas de inclusão. Na minha vicência, precebo que os fatores financeiros e culturais têm influência direta na oferta de oportunidades para as pessoas.
Meu pai é fruto da uniao de Espanol com negra e Minha Mae negra com indio. Pelo padrao Brasil sou pardo. Fui para um evento arabe e pensaram que eu era Marroquino. Suas aulas Sao muito boas. Eu me identifico como negro aoesar da Minha Pele ser "marrow claro". Obrigado por compartilhar conhecimento. Li um livro do Franz Fanon peles negras mascaras brancas e entendi como se desconstroi a identidade do colonizado. E o racismo cientifico do Lathrop Storddard me fez entender como construiram essa divisao por cores e a supremacia branca.
Você é PARDO, em qualquer lugar do mundo. Se fosse fosse para algum país da África Subsaariana, e você dissesse que se considera negro, você seria ridicularizado.
Me declaro como pardo. Sou filho de uma mulher negra e um homem pardo. Meus avós tanto maternos quanto paternos são misturados tbm. Meus bisavós a mesma coisa, enfim, sou fruto de uma genealogia muito misturada e diversificada. Me entendo como pardo (mistura do preto com o branco, segundo o IBGE). Me considero pardo e me declaro assim em todas as áreas, concurso publico, vestibular (enem), quando respondi o Censo 2022 me declarei pardo. A identidade é sua. É vc quem se determina. Mesmo que ajam comissões de análise (como agora no concurso nacional unificado) essa definição é subjetiva e sujeita a revisão judicial. O colorismo diz que quem não é negro sofre racismo e isso é muito verdade porque eu tenho os cabelos muito crespos, muito mesmo kkk, quando eu deixo o cabelo crescer eu sou tratado de forma diferente, quando eu raspo a cabeça e ando careca sou tratado de outra forma. Triste isso.
MAs se vc raspar a cabeça, vc consegue “esconder” sua negritude. O negro de “verdade” (por falta de uma palavra melhor), não tem como esconder. Está na pele, no nariz, nos lábios, nos dentes, etc.Esse eh o negro invisibilizado até pelo movimento negro. Eleger Camila Pitanga para capa de revista racial? Me poupe.
Podem ser pardos no Brasil, mas na Europa vão ser chamados de pretos😂😂😂 Dizem os espanhóis que tudo o que não é branco para eles é preto. Aqui os pardos sofrem muito preconceitos
@@Alexandraafonso7 n, n sofremos. se fossemos considerados p®etos n seriamos desejados, e nem cobiçados. Na europa somos chamados de latinas, e nos parecemos similar aos hispanicos, talvez ate de a®abes seriamos chamados. Sinto mt, o povo q europeu mais se casa sao as brasileiras mestiças na espanha, se fossem consideradas pr€tas nenhuma br seria desejada.
@@flowershower6857 Europa? 🤣🤣🤣🤣 Acho que são chamados de latinos nos Estados Unidos, pelo menos em Portugal não são chamados latinos, isso posso garantir. Em Espanha, tudo o que NÃO é Branco é preto! Palavras de um grande poeta Espanhol e maior escritor
@@flowershower6857 e a quantidade de africanos que casa com Europeos e tu vens dizer que são cobiçadas? Os Europeis gostam das brasileiras pela má fana que têm as mulheres brasileiras, prostituição e todas essas coisas que vem cá fazer na Europa e até roubar marido das Europeias, e muitas confenssam que usam macumba para atrair os homens europeus porque sem usso nem chegam lá. Minha amiga, aqui a vossa fama é outra
Fala sobre o preconceito que existe dentro da cultura afro americana entre light skin e dark skin, antigamente tinha discriminação entre eles, li sobre isso em um livro
Amo ouvir vc falando. Uma didática e oratoria simples e eficientíssima. Infelizmente tem oessoas por aí que parecem mais preocupadas em mostrar intelectualidade do que se fazer entender. Sabemos o porquê e respeitamos, mas não agrega tanto a causa, pois limita demais o numero de ouvintes/leitores.
Acho um assunto interessante pra entendermos sobre nosso histórico de miscigenação e saber reconhecer os aspectos da ancestralidade no outro, para valorizar e n para qualifica-los. Mas o debate e excesso de exposição do tema tbm abre brechas para aqueles que não estão bem resolvidos consigo mesmos e/ou buscam aceitação de alguém ou grupos sociais, de modo a ficarem se comparando e atribuindo valores(indevidos) que lhes são dados por sua matriz de cor ou aspectos meramente estéticos. Pra estas pessoas, mais ajudaria um auxílio psicológico para que se desprendam dos rótulos que a sociedade lhes coloca. Sou pardo, 42 anos e nunca me vi discutindo com outra pessoa sobre minha estética. Como não dou abertura, não questiono as pessoas sobre isto e não me "importo" com o tema, como premissa pra qualificar minhas relações, o tempo mostra o que realmente importa, que é o conteúdo e valores que realmente fazem a diferença no trato mútuo... SE a pessoa, num primeiro momento teve alguma(má) impressão de contextos racial/estético para com minha pessoa... isto se torna indiferente/irrelevante com o passar do tempo. Somos nós que damos o direito de nos ferirmos com as projeções que os outros lançam sobre nós. Isto, pra mim, é o empoderamento real. É o estar bem consigo mesmo e não viver pra se encaixar nos que os outros têm como o "ideal" de padrão estético. Sucesso!
Com certeza, eu vou ler os seus trabalhos!! E parabéns pela forma voce aborda o assunto. Na graduação, na aula de Psicologia Social em uma das aulas quando questionei o óbvio do nosso país ser um país miscigenado, a professora dizia que isso enfraquecia a luta das identidades negras., e a parte indígena estudada de uma forma isolada como se nunca tivesse feito parte dessa miscigenação. E outra, como que a questão do branqueamento no país ainda fosse compulsória.
Interessante o vídeo, interessante o relato do pai da Beyoncé! Eu tento estar a par de todos estes conceitos e também uso meu feeling para observar estas questões, no dia a dia. Observo que negros que ascenderam socialmente, no futebol, por exemplo, namoram e se casam com mulheres mestiças ou brancas. Uma vez procurei pelos jogadores de futebol negros e suas esposas e só encontrei um jogador casado com uma negra, a maioria das esposas eram brancas, loiras e até orientais (japonesa)!
Façam esta busca no google: "jogadores de futebol brasileiros, negros e suas esposas". Acho que só o Aranha (aquele goleiro que protestou pelos ataques racistas em campo) tem esposa negra!
Quando eu nasci minha pele era clara, e no meu registro eu fui lida como parda. Porém, eu fui ficando com a pele mais escura gradativamente, e hoje facilmente sou lida como uma pessoa negra. Acho muito importante o seu canal, pois devemos saber sempre o nosso lugar de falar, pra não interferir na luta de outras pessoas.
Então. Já observei isso. Não sou obstetra para falar uma verdade absoluta, mas de observância, vejo que negros nascem esbranquiçados e vão escurecendo e depois de velhos vão embranquece do novamente. E brancos, já reparei em alguns, que nascem morenos e vão embranquece do e com a velhice vão ficando arranjados. Por isso talvez coloquem no registro a referência dos pais ou de quem foi registrar. (Pois já vi a reclamação de uma militante negra, parda, achando um absurdo que o cara do cartório colocou o filho como pardo e ela queria que colocasse como preto e ele não permitiu. (Afinal a cor da pele não pode mudar de acordo com a ideologia política de cada um. Eles têm um padrão e são treinados para enxergar esses padrões.
pessoas como você são necessárias no debate racial no país, que foi inundado com essa importação irreflexiva da realidade racial americana. quem diria. parabéns.
Caí no seu canal de paraquedas e amei esse vídeo. Realmente as pessoas acham que só existem duas cores, ou branco ou preto/negro, esquecem que existem pessoas pardas, e hj me incluo nesse contexto. Eu conheço pessoas que tem a pele parde e infelizmente elas querem se ''embranquecer'' pois, possuem a pele um pouco mais clara. Infelizmente essa ainda é uma realidade aqui no nosso país.
Povos indígenas tem vários tons de pele. O nosso caso é bem mais sobre violentamente "retirar" a nossa raiz (falas como "se você não cresceu na aldeia, você não é indígena", "ah, você parece branca" - já que "não somos" indígenas, um etnocídio silencioso acontece) do que sobre como somos tratados em relação ao nosso fenótipo.
Entre "pardo" e "mestiço", qual nomenclatura você entende ser mais adequada? Já ouvi falar que o termo "mestiço" adquiriu um a conotação pejorativa por ser usado por racistas.
Os dois são bons somos mestiços mesmo ué rs, eu me orgulho de falar que sou mestiço tenho orgulho da minha linhagem, gosto de ter meus cachos herdado do meu pai negro e minha cor herdada da minha mãe o Sorriso do meu pai, gosto de ser mestiço gosto de ser eu kkkk, não vou negar a genética da minha mãe e falar que sou negro ou negar meu sangue vindo do meu pai negro, sou pardo Mestiço 🥰.
Sou pardo, conforme minha certidão de nascimento, minha formação é medicina veterinária e a genética é importante. Percebi que, para mim se torna pouco importante a ascendência gênica ou fenótipa. Mas seu estudo é interessante, vai nos ajudar a diminuir essa escolha por fenotipos. Somos um país vira-latas, no sentido positivo. A mistura genética do nosso país acrescenta cultura e nos torna um país diferente. parabéns
Amei seu canal. Sou filho de um Pai Negro em seu fenótipo,minha bisa, Avó dele,era filha de um escravo com uma indígena. Casou-se com um negro também filho de escravos,onde nasceu minha avó e seus irmãos. Minha vó casou-se com meu Avô que era negro,deste relacionamento veio meu Pai..que tem um fenótipo voltado mas para negro. Já minha mãe, é filha de um Caboclo,meu Vô era filho de Pai branco Português e mãe indígena. Já minha vó é filha de Pais de origem Européia,Holandeses e Sardos. Minha irmã tem a pele clara e cabelos lisos, já eu sou moreno de cabelo liso. Sou pardo? Pois nos registros de trabalho e saúde eu me indentifiquei como pardo.
3:21 isso acontece cmg, e o meu tom de pele tbm é mais claro com relação à foto, então a galera sempre me chama de morena e elogiam a minha cor e o meu cabelo.
Minha cor é parda, a cor parda não é papel. Eu não sou negro, não tenho preconceito contra pessoas de pele escura, só não gosto que a mídia diga que eu sou da cor que não sou. Da mesma forma que a cor branca e preta existe, a cor parda também existe. Nenhum grupo vai conseguir mudar a nossa menti e fazer nós acreditarmos que somos da cor que não somos. Nós pessoas da cor parda somos a maioria.
Concordo c vc, Junio. Mas se falamos isso acham q estamos renegando a nossa cor, nossos ancestrais, e q nos rejeitamos. Eu nunca disse que nós pardos n sofremos preconceitos, e pq n, racismo tbm? O problema é q colocam q só negros sofrem c isso, logo, se sofremos c isso, somos negros. Creio que todos q n somos brancos podemos chegar a sofrermos c isso. Enfim, só um raciocínio meu mesmo😂
@@luisavillareal Mas aí o racismo não viria justamente da "parte" preta que o pardo tem? Acho que posso concordar que não são pretos nem brancos, mas quando se olha para o racismo estrutural, vejo o pardo no pacote do preto pois o racista enxerga tudo como preto. Dá pra comparar com o americano que enxerga o branco brasileiro, por exemplo, como latino e não como branco.
Eu entendo exatamente o que você procura ao colocar no vídeo o lembrete que brancos não sofrem racismo (pra nossa realidade isso nunca aconteceu com pessoas brancas), mas por ser um processo estrutural isso não isentaria pessoas brancas de sofrer racismo dependendo do contexto, não? Porque existe o caso da Inglaterra que colonizou a Irlanda e fez dos Irlandeses pessoas hostilizadas, brancas mas a maioria com fenótipos como cabelo ruivo e sardas no rosto, tornando a maioria deles serventes. Digo isso pq como foi escrito soa como se fosse impossível e não é exatamente, só não funciona em nosso contexto em que nunca houve processo de hostilização e segregação de pessoas brancas.
Mov negro é antirracista de forma seletiva, pior coisa foi colocar todo mundo q se percebe pardo como negro é um desserviço gigante com a luta identitária em Pindorama. Ainda mais quando a gente lembra que esse território inteiro é indígena mas ninguém lembra nessa porra. Fica todo mundo fingindo que não rolou colonização.
Movimento negro colocou todos dentro da universidade, seja preto, pardo, índio, caboclo, etc entrou e hoje é a maioria dos estudantes secundaristas. Agradeça!
@@golunprecioso6364 Isso é um reducionismo barato, além de ser historicamente errado. É que nem dizer que o feminismo conquistou o direito das mulheres ao trabalho, ignorando o fato de que as mulheres sempre trabalharam.
@@QuaseQuasimodo é que bolsonarista normalmente têm desdém pela conquista de direitos histórica das diversas classes. Têm o objetivo de reescrever todo conhecimento sério feito com base em evidências científicas e comprovadas usando para isso negacionismo chulo de botequim e teorias conspiratórias sem nemhum respaldo acadêmico. Para bolsonaristas, a história é coisa de esquerdista, assim como estatística, ciências, biologia, etc. É um culto a imbecilidade barata com aval do pastor. Odeiam ler, estudar, odeiam a intelectualidade, a civilidade e a educação. Não precisa nem responder, que eu vou bloquear, pois não existe conversa com negacionista. O passo seguinte de um bolsonarista é desrespeito, grito e fake news do zap zap + gabinete do ódio. Pra quem se interessar: educadiversidade.unesp.br/a-luta-historica-das-mulheres-pela-igualdade-de-direitos-e-sua-influencia-importante-na-vida-pessoal-de-muitas-mulheres/
@@golunprecioso6364 Tem uma pegadinha grande nessa afirmação... Ela, por si só, já é uma afirmação de racismo por parte de quem promove tais políticas públicas, pois julga que pessoas "de cor" são menos inteligente e precisam de cotas. Política esta que foi a mais difundida. A questão é(ou deveria) ser meramente social, pois são pessoas pobres e sem uma boa base educacional, ou acesso à educação, que precisam destas políticas... independente de serem negras, pardas, brancas, indígenas... etc. Mas, ao mesmo tempo, continuam mantendo a péssima qualidade na educação de base. Quanto pior a educação de base, mais necessárias tais políticas e mais domínio sobre o povo que tbm é eleitor. É uma forma de autopromoção para manutenção do poder. Ou seja, é só um joguete político e os "movimentos negros" são apenas uma ferramenta a serviço destes grupos políticos. Não existe almoço grátis. E tbm de nada adianta ter pessoas formadas, mas sem empregos, vendendo pastel, dirigindo Uber, tosando cachorros...etc. Não que sejam trabalhos indignos, apenas que, para eles, não há necessidade de diploma e tanto investimento de dinheiro público para formação superior e sem aproveitamento. Sem falar na evasão q é sem tamanho e pessoas que estão devendo os financiamentos pq n encontraram mercado após formados. De nada vale um diploma sem que haja oportunidade de trabalho.
Assim que comecei ver seus vídeos achei que vc era mais uma pessoa pra dividir nosso povo.Porem vendo mas vídeos seus vi que estava enganada.A valorização dos mestiços e pardos ,reconhecendo que são filhos de duas ou três etnias.Continue com esse luta de mostrar que temos que valorizar nossas origens e pardo não é negro,chega de usarem os pardos como massa de manobra para interesses de militância e políticos. Parabéns pelo ser trabalho.
Eu pardo,fui adotado por uma família branca porque quando eu era bebê,parecia que eu vinha dos países nórdicos.Mas a medida que fui crescendo e minhas características mudando,meu cabelo crespo destoava de toda família,nunca deixando ele 5mm maior,que minha mãe já cortava e quando ousava deixar tinha que ouvir: “ esse cabelo não combina com você” ou “você é tão bonito mas seu cabelo…” Uma doidera essa realidade brasileira né !
Uma pessoa indígena em diáspora na cidade não vai só ser comparada ou elogiada como vc faz questão de falar, ela vai ter sua identidade negada, questionada e ridicularizada constantemente. Virar motivo de chacota e violência.
Acho pertinente falar, pq nós sabemos que quase ninguém fala o silêncio é absurdo. Até hoje tem gente que fala q foi "conquista", "índio" a maioria dos nossos não sabe suas origens e todo mundo acha q só sofre racismo quem é preto. Oq tô tentando dizer é que a gente pode ajudar na luta antirracista contra indígenas sem precisar ser de uma etnia, falando mais sobre isso, inclusive sobre as violências que esse grupo sofre, justamente por causa de categorias de separação por cor. Tem caroço nesse angu ainda.
@@sementecrescenteSe vc é indígena na cidade, deve ir atrás de sua origem, etnia e cultura e se declarar indígena. Se é indígena e já perdeu essa identidade talvez se declare pardo. Mas há os descendentes de indígenas com brancos ou negros e serão somente pardos. Não é apagamento, é saber que tem duas ou mais ancestralidade e aceitar todas elas em si. É o oposto de apagamento. Se declarar de um jeito tendo outro também, aí sim é apagamento de si mesmo. Aumentar forçadamente o número de indígenas e pretos discriminando o lado branco das pessoas é se enganar além de tentar enganar os outros para fins políticos. Todos nós carregamos nossa ancestralidade, mesmo que tentemos ignorar uma parte dela, está em nós e vai nos deixar um vazio enquanto não formos atrás de assumi-la. Antes de sair lutando por uma causa grupal, temos que ser inteiros e lutar por nossa identidade individual. Cada indivíduo é único e contribui do seu jeito às causas. Não podemos nos apagar para sermos somente um número na mão de outras pessoas que querem nos dizer o que fazer.
@@fabir.l.9799 Vou começar dizendo, tenho muitas ancestralidades e reconheço elas. Cresci com uma cultura imposta a mim, uma língua estrangeira do meu lugar nativo, originário quer dizer de onde se origina, eu me originei aqui porém falo uma língua estrangeira, enquanto sociedade somos bombardeados o tempo todo por uma cultura branca que reduz tudo que não é branco a menos que nada. Que não se integrou mas massacrou e dizimou línguas e povos. Dentre as minhas ancestralidades eu e qualquer pessoa pode sim escolher ou se identificar com uma apenas e não seria apagamento pq identidade sem consciência da história do nosso território não serve de nada. No meu caso eu não quero aprender nem aceito a cultura branca e não sou obrigade, é racista dizer que não tenho direito a memória e identidade pq essa miscigenação foi forçada, caso não lembre. E a monocultura do colonizador vai na contramão da vida, ser indígena tem a ver com seu território sobre suas experiências de vida, suas memórias, seus costumes e nem vc e nem ninguém aqui me conhece suficiente pra fazer um comentário desse e não é arrogância é raiva msm pq estamos falando de racismo e vc vem com uma dessa.
Tem mais uma coisa, muita gente que é parda fala que ja sofreu racismo. Bom, lembrando que sofrer preconceito por conta do cabelo, nariz e etc... Não necessariamente quer dizer que você é uma pessoa negra. Muitas pessoas podem ler você como negra, de forma errônea, principalmente se essas pessoas não tem contato diário com pessoas negras retintas.
Oi Beatriz, tudo bem? Sei que não é apenas com um vídeo de 10 minutos que eu vou entender o seu estudo (gostaria muuuuuuito de ler as suas pesquisas), mas esse vídeo trouxe umas questões... você acredita que é "melhor" que haja essa estratificação socioracial? que é melhor para a sociedade e para a comunidade negra (pretos e pardos) a abolição da palavra negro? Pergunto isso justamente pelos reflexos sociais que você trouxe... eu estou escrevendo um ensaio sobre o colorismo e, pra mim ainda tem um desdobramento que é a questão da grana né... você é parda aí, mas seria parda na favela (por exemplo)? Você cresceu como criança ou cresceu como menor? O ECA tratou de definir muito bem definido quem é criança e quem é menor... Eu cresci no ideal da brancura a vida inteira, numa familia com uma condição financeira relativamente ok, nesse fetichismo do moreno jambo, nesse lugar de não-pertencimento... eu não era negro, mas COM CERTEZA não era branco... e as pequenas violencias como "corta esse cabelo", "leva identidade", além dos exemplos que você deu - entre eles o mais terrível que é "você nem é tão preto" (seguida pelo pensamento, mas branco com certeza não) - me colocaram nesse lugar da falácia do pardo, de questionar o propósito da criação dessa categoria que é descendente (em parte) de estupros e violência contra pretas e indígenas, sofridas pelos europeus... antes era mais estratificado, lembra? mameluco, cafuzo, caboclo... enfim, gostaria mesmo de ouvir mais sobre isso porque temos impressoes que, ainda que diferentes, apanham da mesma maneira, o que nos diferencia (nessa primeira vista) é a sensação de pertencimento. Se puder, entra em contato comigo? quero mesmo ouvir mais e ler sobre a(s )sua(s) pesquisas... vou deixar um e-mail que ainda uso aqui, obisneto@edu.unirio.br Obrigado!!!
Exatamente, esse povo gosta de ficar separado em grupinhos baseados em cor/raça. Até me fazem lembrar de um alemão de bigodinho que gostava muito de fazer isso também.😂😂😂😂
Complementando meu comentário anterior: acho que grande parte da população começou se orgulhar de ser negra ao se ver como maioria: 57% dos brasileiros. Ademais, esse enorme grupo foi essencial para mobilizar agentes políticos a se engajarem na defesa de direitos dos negros (pretos e pardos).
Negro é sinônimo de preto para o IBGE. Dizer que negro seria a soma de pretos + Pardos é uma falácia que o movimento negro conseguiu impor a lei de cotas. Mas os critérios do IBGE não mudaram, até porque grande parte dos pardos da Região Norte e interior do Nordeste não são afrodescendentes, mas sim mestiços de indígenas com brancos, os chamados Caboclos.
No meu caso, eu tenho a pele cor oliva e mais fenótipos indígenas. Não me considero branca. Meu pai tem pele morena e cabelo crespo porém olhos puxados. Minha mãe tem pele mais clara e cabelos lisos porém olhos puxados. Por ambas as partes, meus tataravós eram indígenas puros.
As pessoas não estão se clariando não, estão se escurecendo mesmo (tanto na preferência por pessoas escuras, quanto em bronzeamentos e super valorização da.pele morena pela mídia)
Minha mãe é branca e meu pai negro, sou branco e meu cabelo é totalmente crespo, não é cacheado. Cresci ouvindo todo mundo falando mal do meu cabelo. Sou o quê?
@@JonGSalvatoreé um conjunto. Ele é pardo. Se for assim, cor de pele não define se é negro africano também, já que tem indianos, tailandeses e Árabes do mesmo tom. O que marca um africano são o cabelo, traços também.
@@paulamiranda949 exatamente, Paula. É incrível como mesmo neste canal muitas pessoas continuam com as mesmas ideias equivocadas. Pra essa gente só existe preto e branco, o mestiço é um fantasma.
Eu sou pardo tenho cabelo cacheado minha pele é da cor da sua e eu estou trabalhando num mercadinho O patrão é branco... ele fica fazendo piada c meu cabelo Eu vou sair de lá pq tipo man esses brancos acham que sao superiores em tudo
A cognição social sempre vai existir e é um fenômeno psíquico, então a primeira impressão sempre vai levar em conta seu fenotipo/aparência e contexto. Contudo, se reconhecer que atrás da aparência importa mais o carater e que a humanidade é majoritáriamente vira-lata, sendo o Brasil uma nação que deve é se orgulhar da sua mistura e diversidade.
Olá, ótimo o vídeo, tenho uma dúvida, por acaso não seria pejorativo chamar alguém de pardo, tendo em vista que na língua brasileira, pardo significa "branco sujo" ? Sabemos que muitas nomenclaturas foram criadas com preceitos racistas na intenção de inferiorizar nosso povo, minha dúvida e sincera, um abraço.
Verdade, mas sofrem preconceito cada vez mais (não como os negros, fato, mas acho uma pena ver que a igualdade virou sinônimo de "todos devem sofrer preconceito").
@@parditude Existem alguns vídeos de pretos americanos espancando brancos e gritando "odeio brancos", teve um que deu até uma "tijolada" em um branco que estava passando. Oq isso seria considerado, já que só brancos são proibidos de sofrerem racismo, mesmo que a outra pessoa diga com todas as letras que está agredindo por odiar brancos?
@@alexmalheiros8413vão dizer que isso é discriminação racial ou crime de ódio, mas não racismo, pois este último tem a ver com estrutura, posição social e econômica, leis, etc. Ou seja, brancos são os opressores, então não podem sofrer racismo de grupos oprimidos. Enfim, é uma distinção idiota que ideólogos criaram para passar pano em toda e qualquer violência contra o que consideram "brancos". Quando um grupo de delinquentes está te espancando pela sua cor de pele mais clara, ou te roubando o celular, você claramente está na posição de opressor, que detém todo o poder, não é óbvio?
Só complementando: não estou dizendo que no Brasil essa "discriminação por ser branco" esteja ocorrendo, claro que não. Porém, muitos do tal "movimento negro" fazem questão de intensificar esse divisionismo racial no Brasil, colocando a cor/etnia não como mais um recorte social, mas como o valor supremo da identidade histórica, cultural, religiosa e comportamental de todo um grupo de indivíduos, o que é absurdo.
@@len.9334 pardo pelos traços, não pelo casal. Até porque, existem filhos de casal branco + negro que são brancos por puxarem traços brancos, da mesma forma que tem filho de casal branco + branco que é negro por puxar traços de algum familiar negro
Na minha visão pardos são sim negros mas depende, eu acho que a cor não é a unica coisa que tem que ser analisada, eu por exemplo tenho inúmeros traços negros por causa da minha familia parte de pai, porém eu sempre fui taxado de branco,moreno e coisas assim onde morava, mas eu me mudei pra Portugal, e brasileiros negros retintos e angolanos tiveram que me fazer entender que sou negro tlgd? E muitas pessoas me enxergam assim, então depende muito do lugar pq onde eu morava no Brasil tinha muito negro retinto e os pardos eram confundidos com brancos
Se me permite a pergunta: Essa coalizão não-branca que vc discute busca o que exatamente? Valorizar a cultura e a grandeza do povo mestiço? Ocupar espaços de poder historicamente restritos só aos brancos? Porque se esse for o objetivo, primeiro vc teria que entender as diferentes heranças históricas de cada grupo que originou o Brasil (índios, negros e portugueses), e isso infelizmente nunca é discutido, talvez por medo das possíveis constatações. Uma das constatações incômodas que poderiam surgir é a seguinte: quando se fala em cultura universal, perene, responsável por construir impérios (não aldeias) e obras de grande complexidade (não pinturas rupestres), necessariamente temos de falar dos portugueses, dos ibéricos, ou seja, dos europeus, não da África subsaariana nem das tribos amazônicas. Não que esses povos não tenham sua contribuição, mas aí que está: a riqueza brasileira está justamente na ALMA CIVILIZACIONAL PORTUGUESA, somada a ELEMENTOS CULTURAIS trazidos pelos escravos africanos e os indígenas. Machado de Assis, um mulato, sabia francês e foi nosso maior escritor. Sabia francês, não iorubá. Tudo isso pra dizer isto aqui: não dá pra se formar um povo, uma nação que renega o seu passado e o que nele há de melhor (e pior). Por exemplo, enquanto as "religiões afro" (sic), continuarem a ser promovidas na academia e na mídia em detrimento da herança intelectual católica portuguesa, esse "povo" não terá futuro nenhum. É impossível compor com quem quer se distanciar (ainda que não fisicamente).
Quanta bobagem. Não se mede a contribuição e valor civilizatório de povos por mera quantificação material. Há muita riqueza a ser descoberta na aparente simplicidade de uma vida silvícola. E quanto aos africanos nem vou falar sobre o Egito, que sim, era tão negro quanto os atuais etíopes, por exemplo, e só deixam de ser considerado 'negros' se não considerarem as populações do chifre da áfrica como tais. Lembrando que o termo "negro" fora do contexto afrodiaspórico não deveria ser usado pois acaba com isto se caindo no racialismo pseudocientífico já superado.
@@socialistapatriota3444 não precisa considerar só o valor material não, pode considerar o imaterial, ou seja, a língua, a cultura, a filosofia, as ciências. Comece aí citando o legado intelectual subsaariano para o Brasil, vou aguardar. E não sei se vc sabe, mas no Brasil nunca se cultuou Anúbis nem se falou a língua egípcia, então historicamente, nesta conversa, a influência do Egito é irrelevante. Não vou nem falar dessa questão de eles serem os atuais etíopes, pois isso é outra controvérsia histórica que não está em discussão aqui.
Não entendoli bem o assunto do video mas acabou dizendo como se o indígena sofresse menos e tivesse privilégios. Sendo q não é assim. Agora o governo novo que entrou colocou colocou como feriado nacional o dia da consciência negra internacional sendo que já existia o projeto pro dia dos povos indígenas pra virar feriado nacional, os indígenas sempre são invisíbilizados e negados como se o brasil fosse uma africa
Esse debate é interessante, este ponto que diz que a discriminação que os pardos sofrem é diretamente proporcional ao quão proximo dos negros e igualmente distante dos brancos eles estejam. Na hora associo a mesma discriminação que sofre os homossexuais mais afeminados e que reproduzem trejeitos femininos em comparação a homossexuais "mais discretos".
Nem sempre. A bicha louca pode até ser mais aceita por evidenciar de forma clara uma identidade homossexual esterotipada. Já o sem trejeitos pode causar incômodo pela ambiguidade, afetando assim as pessoas que estão com alguma homossexualidade latente e tentam fugir disso.
Minha neta tem pele branca e cabelo liso, saiu do ventre de mãe preta , ela é negra de corpo e alma não tem como fugir de sua essencia, eu sempre falei prá ela não fuja das suas origens que é pior, eu teria vergonha de explicar para minha sogra essa estupidez de colorismo ela não iria entender principalmente por ter vivid a secregacao nos Estados Unidos, isso é uma caixa de pandora.
Mas como a categoria "mestiço" adentra nas políticas públicas brasileiras? Concordo, que há diferentes comportamentos dos racismos. Mas no Brasil, o pigmento é o mais nítido. Destituir a categoria pardo do conjunto negro é problemático, ainda mais com anos de resistência e tentando construir uma menor dessimetria racial. O problema do colorismo ou pigmentocracia é tentáculo do racismo, concordo.
É só formular políticas públicas separadas para pardos e negros, existem muitas pessoas no Brasil que em uma banca de heteroidentificação teriam 100% das avaliações como negra. Pessoas indiscutivelmente negras. Essas pessoas teriam sua vaga reservada e as pessoas pardas seria outra divisão. Nos cargos públicos, um exemplo: temos Flavio Dino hoje representando os pardos no STF, mas ninguém representando o fenótipo negro. Nesse erro, as pessoas negras reclamam e o jogam pra branco, já que a opção parda “”acabou””. Eu sou parda como ele e sei bem que não é branco. Deveria ter vagas reservadas para os dois grupos, pois ambos são sub-representados. Não deveriam ser a mesma coisa.
Na verdade, as políticas afirmativas são feitas com base em questões raciais, e isso é um problema pq são mal feitas. O movimento negro juntou todos os pretos e pardos dentro do conjunto de negros. Pra mim isso é ótimo, pois jogou um monte de gente que precisava dentro das universidades e órgãos públicos. Mas há muitos poréns quando políticas públicas são feitas dessa forma. A mestiçagem não sofre preconceitos e exclusão igual ao pretos retintos e pardo-escuros. Uma atriz como a Camila Pitanga por exemplo, apesar de ser parda, nem tem mais os traços negróides. Ela jamais seria revistada no supermercado por suspeita de furto. Não seria convidada para subir pelo elevador de serviço. Então muita coisa precisa ser revista em termos de políticas afirmativas. Toda mestiçagem acha que é parda. Mas pardos mesmo são aquelas pessoas que ainda conservam traços negróides evidentes, apesar da cor mais clara
@@golunprecioso6364 Já estão querendo jogar os "pardos indesejáveis' no colo da branquitude. Isso é o que ocorre quando se diz que pardo é negro e deixa muita gente em dúvida sob sua condição e parda já que não passa nem perto de ser vista como negra.
@@golunprecioso6364 ERRADO. Pardo é todo mestiço que tenha a pele marrom, seja marrom claro ou escuro. Além disso, há milhões de pardos que não tem sangue negro, como os Caboclos (mestiços de índios + brancos), que formam a maior parte da população da Região Norte e Sertão do Nordeste.
sou pardo e sempre vi umas coisas que não faziam sentido. Minha vó, descendente de alemães, casou com meu vô negro (descendente de negros e índios, com traços quase 100% negros). Eles tiveram 4 filhos, 2 mais claros, 2 mais escuros. Meus 2 tios com fenótipo negro faleceram antes dos 60. Meu pai e meu tio que nasceram mais claros, estão firme e forte ainda, e sempre receberam tratamento especial, dentro e fora da família... racismo é um negócio irracional. (e falando de outra coisa, tem como um cabelo liso ser tão lindo quanto os cachos da Beatriz? nunca...)
Isso é bem comum. Tenho uma prima que é loira que casou com um mulato médio e eles tiveram 03 filhos: A mais velha, nasceu parda clara e os dois mais novos nasceram brancos com cabelo claro e o pai discriminava a própria filha parda e demonstrava mais amor aos filhos brancos.
nos estados unidos vc pode ter uma pele clara, pálida... cabelo cacheado/crespo e ser tratado como uma pessoa black lá... mixed-race. o famoso mestiço, preto claro.
So nao consegui entender ate hoje o motivo do movimento negro odiar os pardos. Sou parda e pra mim pardo tbm e negro. O mais engraçado disso tudo e que o movimento negro se orgulha da maior parte da população ser negra (somados negros e pardos), mas no dia a dia sempre tentam caracterizar os pardos como sendo nao negros. Engraçado isso. Movimento negro so conseguiu avancos em varias pautas com a ajuda dos pardos. Agora parecem que "cospem no prato que comeram". Muitas vezes sinto que nós, pardos, fomos usados conforme interesses de alguns. Isso não se faz
Com todo respeito moça, não sei se faz isso de forma consciente ou inconsciente, acredito que seja inconsciente, mas o que vc está fazendo é simplesmente criando um nicho de mercado enchendo linguiça tirando teorias das vozes da sua cabeça, isso é só mais um identitarismo neoliberal onde vc quer ser a porta voz de algo que não tem relevância alguma, mas enfim se vc enxerga nisso um nicho de mercado, vai e tenta a sorte, afinal trabalho, profissão mesmo, tá difícil né? Daí vamos criar subdivisões étnicas, eu sou pardo… eu sou retinto, eu sou preto de olho claro… eu sou mulher preta de olho puxado, e todos esses besteirol… putz cara… querem chegar onde com isso?
Não onde vc está vendo isso? Ela só fala q não existe apenas preto e branco mas que existe o meio termo também. Apesar q ela inconsciente fala o q vc digitou aí
@@kaizennojujutsu6134 tá e daí? Todo mundo sabe que existe nuances de de tom de pele, e daí? O que muda? O que ela quer, uma bandeira do movimento pardo?
@@Paulo-ce5vx Tu só pode ser direitista mesmo. Um bando de vagabundos que não fazem nada contra o mvimento negro nefasto e anti-nacional e depois ficam arrotando oposição ao wokismo e falando em guerra cultural. Aqui ninguém tá querendo cair no identitarismo, seu palhaço.
Sou novo no seu canal, sou pardo e nunca imaginei alguém q fosse defender essa identidade de forma tão honesta.
Verdade. Também sou parda e me sinto meio “nem nem” “nem branca nem preta”. Não me sinto parte do “grupo” dos negros sabe? Parece que a gente nem existe…
Igualmente.
Sou filha de pai negro e mãe branca. Passei minha infância inteira sendo chamada pela de neguinha, nega, morena e afins. Quando cheguei na adolescência eu tive uma curiosidade muito grande sobre causa sociais, ideologias de raças, movimentos, sociologia, preconceitos etc. E quando comecei a estudar a fundo, todos os conteúdos da internet falavam sobre: pardo não existe, colorismo, teoria do embranquecimento e por aí vai. Foi aí que me vi numa crise sem saber quem eu era, e comecei a me denominar negra de pele clara porque meu pai era negro. Mas eu não me sentia confortável, nenhum negro me reconhecia como tal, falavam que eu era branca. E para os brancos eu era negra.
Até que anos depois acabei namorando com um Negro retinto, e ele sempre falava: minha branquinha, tas muito branca, tu é muito branca e etc. Mas eu não reconhecia branca, porém pra ele eu era clara demais pra ser negra.
Me reconhecer como parda nunca fez tanto sentido, saber meu lugar, que minha luta vale a pena e que tenho uma história também.
Sou pardo, e sempre detestei como o algumas pessoas negam a parte indigena. O que meus fenótipos mais lembram (mesmo porque tinha uma tia que era) e o que mais fui apelidado durante a vida.
Vejo muito isso tmb! Temos q ter orgulho de nossa parte indígena tmb!! ♥️✊🏼
@@nickilombardi9328 Sim ❤
Esse é um dos pontos também . Definir todos pardos como "negros" é um genocídio com o povo originário .
Por isso a autodeclaração é relevante.
Então me da essa jeba
Qual teu insta mano ? Tú é muito gato... S2
Uma coisa que eu odeio nesse assunto é que sempre tem alguém para falar, "Mas na Europa ou nos EUA você é negra", amadx, pq precisamos tanto da visão de quem é de fora para se enxergar, não vivemos nesses locais o que eles acham sobre nós não deveria ter tanto impacto, o Brasil é um país plural, diversificado em todos os aspectos.
"Mas", não "mais".
Na verdade nos EUA vc sempre vai ser um mexicano, tanto para os brancos como para os negros
@@durlevi Quem se importa? Deixa a cultura deles. No Japão acham que brasileiro é isso e aquilo. Na Alemanha blá blá blá. Em Portugal acham que mi mi mi. Vocês vivem de mimmi. No Brasil sempre houve preto 10%, branco 43%, moreno, mulato, amarelo. Bando de paga pau dos EUA. Deixa eles com a cultura deles. Vivo no Brasil. Querem misturar os que não são negros para ficar de mimi também. Tô com as menina do vídeo. E tenho opinião própria. Siga o IBGE.
👏👏👏
Isso só serve pra ca lar a bo ca de pretos que chama certos pardos de brancos, até com raiva, só pq em sua experiência de vida nunca conviveram com brancos de verdade.
Eles acham que pardos-brancos (ou seja, sem fenótipo negróide) são brancos bronzeados.
Somente os EUA usam a regra do "One Drop Rule", (regra do pingo de sangue)ou seja, uma gota de sangue negro te tornaria negro. Na Europa, se você é mulato, você será considerado "Mixed-race" como Meghan Markle.
Alguém precisa falar de que como o movimento negro destrata os pardos que não tem fenotipos negros. Mas na hora de inflar número do negro pro IBGE eles gostam.
Exato. Pra se unir nas causas são negros. Na hora de concorrer por cotas, são brancos.
Por isso eu tenho ho rr or dessa militância baseada no vitimismo. Tudo é centrado no foco de quem sofre mais.
Antes de a pessoa se entender como sofredora de racismo e se unir contra isso, ela precisa saber quem ela é, por si, sua cultura e seus familiares, pra depois saber em que lugar ela está nos outros espaços e lutar para melhorias baseada no que ela merece, não no que ela sofre.
Entrar numa luta sem autoestima e autoconhecimento é ser massa de manobra. E é isso que querem e estão fazendo. Eles te dizem quem você é, o que você deve fazer e o que você deve falar. E se não obedecer, você é massacrado e rejeitado e julgado como inimigo da causa.
Isso é verdade, rsrs
Verdade. Tenho uma prima que é da cor da moça do vídeo, até mais clara, mas nariz largo e grande, cabelo crespo, lábios grossos e escuros. Eu tenho a pele muito escura, mas cabelo ondulado, nariz fino, e lábios médios e vermelhos. Poucas vezes conversamos sobre o assunto, e ela invalida tudo que digo, pq segundo ela não sou tão preta como ela.
@@fern922 pare de passar o ferro quente no cabel
@@kaizennojujutsu6134 Oi?
Somos um país multirracia, por isso considero suas análises de extrema relevância.
Descobri recentemente seu canal. Muito obrigado por tocar nesse tema, pois não me vejo no grupo dos brancos, nem dos negros. Meu pai era negro, minha mãe é morena. Somos uma família imensa, de 9 filhos, cuja diversidade é visível: mesmo sendo todos filhos do mesmo pai, nós temos 2 irmãos considerados brancos, 2 negros e 5 morenos/pardos. Fiz teste de ancestalidade e decobri o óbvio: boa porcentagem da minha ancestralidade é europeia (60%) + africana (30%) e os outros 10% uma mistura entre indígena + árabe (região do Magrebe). Resumindo tudo isso, sou um autêntico brasileiro mestiço/pardo.
Boa. Tem negros na internet forçando e trazendo o identitarismo pra cá. Querem agir como EUA ou Europa. Aqui é Brasil e sempre houve na nossa cultura o preto 10%, o branco 43%, o mulato, o moreno, o amarelo e agora querem transformar tudo em negros sem termos a cultura, nem traço e não se sentir. É só seguir o IBGE, mas os negros não aceitam e estão forçando.
Beatriz você é a pessoa por quem eu mais procurei nessa internet por muitos anos! Hoje tenho 20 anos e nunca entendi a minha identidade racial e para piorar todos me falavam muitas nomeações, principalmente uma que me marcou foi "você é branca demais pra ser preta e preta demais para ser branca", mas nunca vi ninguém explicar com tanta didática e que realmente pudesse me dar a real dimensão da real resposta que eu tanto procurei, e com algo mais profundo e explicativo já que realmente queria pensar melhor sobre quem eu sou, mas aqui está você! Eu te agradeço profundamente, obrigada por existir e por me fazer entender a mim mesma melhor! Já sou sua nova seguidora!❤
Que a discussão sobre o colorismo se propague para mais pessoas ou até mesmo se leve para as escolas!
moça eu acho que você não faz ideia do impacto que esse vídeo vai gerar não apenas nos próximos meses, mas nos anos que virão. Parabéns pela inteligência, sagacidade e eloquência ao falar de um assunto tão delicado de uma forma tão respeitosa.
Sou professor de história e antigamente( anos 70 e 80) éramos no censo divididos em Cafusos , mamelucos, cablocos, indígena ou Silvícola, amarelo e branco.
Eu acho essa divisão mais honesta. E hoje penso que gente como eu que tem três "raças" no sangue e isso é extremamente comum em várias regiões do Brasil devíamos ter uma nomenclatura própria tipo brasiliano ( sugestão minha), sei das imensas brigas que isso criaria , mas seria mais condizente com a nossa realidade.
Seu trabalho é excelente continue com ele
Que bom que encontrei seu canal. Fiquei até emocionada, vinha me sentindo aflita por pessoas brancas e negras invalidarem os racismos que já vivi.
Orgulho pardo🤜🏾🤛🏻
Na minha realidade, não sou pardo por est**** sou pardo pq meus avós lutaram contra o racismo de sua época para ficarem juntos.
Meu pai é filho de uma mulher cabocla(afro-nativo-americana) com um homem fenotipcamente visto como branco aqui no sudeste, mas sendo um nordestino cristão-novo, que no nordeste sofria preconceito por diferenças culturais sendo visto como não relacionavel, com cotoco(rabo- pq diziam que judeus tinham o rabo do diabo nos açores medieval).
Do outro lado uma mulher mulata, filha da empregada que foi criada pelos padrinhos brancos e estudou muito para ser funcionária pública conhecendo meu avô por parte de mãe. Um filho de 2 italianos cariocas e neto de 4 italianos nascidos já no interior de São Paulo.
Ambos lutaram para que seus relacionamentos fossem aceitos.
Hj eu sou um homem de pele escura avermelhada, nariz fino mas meio curvo, olhas escuros e cabelo cacheado. Muitas vezes ouvindo que era "quase branco só passou um pouco do ponto" ou "nossa seu nariz não parece nada com o da sua avó, sorte que puxou seu avô". Minha família todos meus primos são brancos, minha irmã é ❤"branca", a outra com a mesma cor que a minha. Tenho orgulho de ser pardo,mestiço, moreno, juçara... Não sou negro, não sou branco, não sou índio, não sou o judeu padrão... Sou um italo-semita-luso-afro-nativo-americano KKKKK ia ser um inferno se fosse americano e tivesse que me apresentar assim kkkkkkkkkk
Adoro seu canal continue divulgando mais sobre nós, pardos que entendem que tbm existe papel preto e branco, e que pardo n é só papel.
As vezes me perguntam se sou indiano kkkkkkkkkk
👏👏👏👏👏👏 (Só uma correção: Caboclo é a mistura de indígenas com brancos. Ex: Mara Maravilha)
@@Andre.felipe84 Caboclo é todo mestiço de ascendência ameríndia. Mameluco é que é especificamente a mistura branco x indígena. Cafuzo é negro x branco . Negro x índio x branco é juçara. Todos são caboclos.
@@socialistapatriota3444 Você está se confundindo. Caboclo e mameluco são sinônimos. Ambos os termos se refere ao mestiço de indígenas com brancos. (Outros termos sinônimos são Caiçara, Cariboca etc).
Inclusive, o termo "Caboclo" é o termo utilizado pelo IBGE para esse tipo de mistura e é o termo mais usado em livros didáticos e na mídia.
"Mamelucos", termo usado muito no passado, hoje é um termo mais em desuso.
Ah e CAFUZO é o mestiço de negros com indígenas.
@@Andre.felipe84 Não existe classificação oficial para essas coisas pois há toda uma dinâmica regional e sócio-histórica antropológica envolvida nelas. No semi-árido nordestino se usa o termo caboclo e no entanto sabemos que ali predomina a mestiçagem tri-racial, ao contrário do oeste amazõnico. Pesquise sobre a etnografia da "aldeia cafuza' de SC. Eles se viam como caboclos em contraposição de alteridade ao colono de origem italiana. Até que um militar ouviu a história deles, tipo mito de fundação, que falava de um negro vindo do RS que se casou com uma índia de SC e gerou a descendência. Então o militar disse que eles eram cafuzos e não caboclos, numa típica narrativa positivista ( tão própria dos militares ), tratando raça como categoria biológica catalogável pela ciência dessa área. A comunidade tradicional assumiu o termo pra si mas sem necessariamente seguir os pressupostos racialistas do militar, tanto que o etnógrafo ao indagar se um sujeito negro que ele avistou era um "cafuzo" o quilombola respondeu que não, que o sujeito era branco rsrsrsrsrs , ou seja, o de fora.
Mulher do céu!!!! Vc é perfeita!!!! Sempre tive essa sensação e me imcomodava profundamente essa "importação" das definições raciais vindas dos EUA. Muito feliz de ouvir alguém que entende do assunto falar sobre isso. Vc definiu tudo que eu pensava, virei fã e vou maratonar. Muito obrigado!!!!!! Sou apaixonado por hereditáriedade e testes genéticos e essa definição simplista norte americana esconde a diversidade maravilhosa e gigantesca do povo brasileiros.
vc e unica youtuber q fala sobre esse assunto, vc e unica!
Me considero parda e indígena, tenho descendentes indígenas por parte de pai e mãe, de brancos por parte de pai, e de negros por parte de mãe também, mas as pessoas insistem em “elogiar” considerando ser maravilhoso chamar alguém que só porque não é tão preta ou não é tão branca de “nossa você é tão clarinha” ou nossa “que cabelo lisinho”
Trabalho com atendimento em um órgão público e, no ano passado, foi adicionado o campo "cor ou raça" para preenchimento no campo de entrevista. Isso me fez procurar mais informações a respeito, porque muitas pessoas não entendem o que é ser branco, preto, pardo, indígena ou amarelo.
Sua linha de raciocínio e didática são ótimos... acredito que este debate é de extrema importância.
Gostaria de entender melhor sobre a (in)existência de racismo contra brancos e a relevância do componente socioeconômico nas dinâmicas de preconceito e políticas públicas de inclusão.
Na minha vicência, precebo que os fatores financeiros e culturais têm influência direta na oferta de oportunidades para as pessoas.
Finalmente alguém com conhecimento, lucidez e sem viés partidário falando desse assunto
Obrigado
Meu pai é fruto da uniao de Espanol com negra e Minha Mae negra com indio. Pelo padrao Brasil sou pardo. Fui para um evento arabe e pensaram que eu era Marroquino. Suas aulas Sao muito boas. Eu me identifico como negro aoesar da Minha Pele ser "marrow claro". Obrigado por compartilhar conhecimento. Li um livro do Franz Fanon peles negras mascaras brancas e entendi como se desconstroi a identidade do colonizado. E o racismo cientifico do Lathrop Storddard me fez entender como construiram essa divisao por cores e a supremacia branca.
Você é PARDO, em qualquer lugar do mundo. Se fosse fosse para algum país da África Subsaariana, e você dissesse que se considera negro, você seria ridicularizado.
por favor, é "indígena", índio é ofensivo pois remete ao modo que os portugueses chamavam pensando que eram povos similares os da Índia
@@beatrizxavaleu. Preciso corrigir os vicios herdados do colonizador. Obrigado pela correcao
@@beatrizxa Bugre tá bom pra ti ?
Larga de ser fresco e não dá trela pra identitário.
Me declaro como pardo. Sou filho de uma mulher negra e um homem pardo. Meus avós tanto maternos quanto paternos são misturados tbm. Meus bisavós a mesma coisa, enfim, sou fruto de uma genealogia muito misturada e diversificada. Me entendo como pardo (mistura do preto com o branco, segundo o IBGE). Me considero pardo e me declaro assim em todas as áreas, concurso publico, vestibular (enem), quando respondi o Censo 2022 me declarei pardo.
A identidade é sua. É vc quem se determina. Mesmo que ajam comissões de análise (como agora no concurso nacional unificado) essa definição é subjetiva e sujeita a revisão judicial.
O colorismo diz que quem não é negro sofre racismo e isso é muito verdade porque eu tenho os cabelos muito crespos, muito mesmo kkk, quando eu deixo o cabelo crescer eu sou tratado de forma diferente, quando eu raspo a cabeça e ando careca sou tratado de outra forma.
Triste isso.
E se fosse órfão de origem desconhecida você seria que cor?
MAs se vc raspar a cabeça, vc consegue “esconder” sua negritude. O negro de “verdade” (por falta de uma palavra melhor), não tem como esconder. Está na pele, no nariz, nos lábios, nos dentes, etc.Esse eh o negro invisibilizado até pelo movimento negro. Eleger Camila Pitanga para capa de revista racial? Me poupe.
@@jorocum abacate
Mais uma excelente análise da Beatriz. Toda essa temática da parditude é muito interessante e agora estou conseguindo compreender melhor. Obrigado!
muito obrigada pelo seu apoio, Carlos 😊❤
Podem ser pardos no Brasil, mas na Europa vão ser chamados de pretos😂😂😂 Dizem os espanhóis que tudo o que não é branco para eles é preto. Aqui os pardos sofrem muito preconceitos
@@Alexandraafonso7 n, n sofremos. se fossemos considerados p®etos n seriamos desejados, e nem cobiçados. Na europa somos chamados de latinas, e nos parecemos similar aos hispanicos, talvez ate de a®abes seriamos chamados.
Sinto mt, o povo q europeu mais se casa sao as brasileiras mestiças na espanha, se fossem consideradas pr€tas nenhuma br seria desejada.
@@flowershower6857 Europa? 🤣🤣🤣🤣
Acho que são chamados de latinos nos Estados Unidos, pelo menos em Portugal não são chamados latinos, isso posso garantir.
Em Espanha, tudo o que NÃO é Branco é preto! Palavras de um grande poeta Espanhol e maior escritor
@@flowershower6857 e a quantidade de africanos que casa com Europeos e tu vens dizer que são cobiçadas? Os Europeis gostam das brasileiras pela má fana que têm as mulheres brasileiras, prostituição e todas essas coisas que vem cá fazer na Europa e até roubar marido das Europeias, e muitas confenssam que usam macumba para atrair os homens europeus porque sem usso nem chegam lá. Minha amiga, aqui a vossa fama é outra
Fala sobre o preconceito que existe dentro da cultura afro americana entre light skin e dark skin, antigamente tinha discriminação entre eles, li sobre isso em um livro
Esse é o melhor vídeo que já assisti na minha vida multiracial de 70 anos! Agradeço pelo “insight”❤
Amo ouvir vc falando.
Uma didática e oratoria simples e eficientíssima.
Infelizmente tem oessoas por aí que parecem mais preocupadas em mostrar intelectualidade do que se fazer entender.
Sabemos o porquê e respeitamos, mas não agrega tanto a causa, pois limita demais o numero de ouvintes/leitores.
Acho um assunto interessante pra entendermos sobre nosso histórico de miscigenação e saber reconhecer os aspectos da ancestralidade no outro, para valorizar e n para qualifica-los.
Mas o debate e excesso de exposição do tema tbm abre brechas para aqueles que não estão bem resolvidos consigo mesmos e/ou buscam aceitação de alguém ou grupos sociais, de modo a ficarem se comparando e atribuindo valores(indevidos) que lhes são dados por sua matriz de cor ou aspectos meramente estéticos. Pra estas pessoas, mais ajudaria um auxílio psicológico para que se desprendam dos rótulos que a sociedade lhes coloca.
Sou pardo, 42 anos e nunca me vi discutindo com outra pessoa sobre minha estética. Como não dou abertura, não questiono as pessoas sobre isto e não me "importo" com o tema, como premissa pra qualificar minhas relações, o tempo mostra o que realmente importa, que é o conteúdo e valores que realmente fazem a diferença no trato mútuo... SE a pessoa, num primeiro momento teve alguma(má) impressão de contextos racial/estético para com minha pessoa... isto se torna indiferente/irrelevante com o passar do tempo.
Somos nós que damos o direito de nos ferirmos com as projeções que os outros lançam sobre nós. Isto, pra mim, é o empoderamento real. É o estar bem consigo mesmo e não viver pra se encaixar nos que os outros têm como o "ideal" de padrão estético.
Sucesso!
Vc é muito necessária! Sentia falta dessa discussão e suas análises vão de encontro ao que eu procurava 👏👏
Com certeza, eu vou ler os seus trabalhos!! E parabéns pela forma voce aborda o assunto. Na graduação, na aula de Psicologia Social em uma das aulas quando questionei o óbvio do nosso país ser um país miscigenado, a professora dizia que isso enfraquecia a luta das identidades negras., e a parte indígena estudada de uma forma isolada como se nunca tivesse feito parte dessa miscigenação. E outra, como que a questão do branqueamento no país ainda fosse compulsória.
Interessante o vídeo, interessante o relato do pai da Beyoncé! Eu tento estar a par de todos estes conceitos e também uso meu feeling para observar estas questões, no dia a dia. Observo que negros que ascenderam socialmente, no futebol, por exemplo, namoram e se casam com mulheres mestiças ou brancas. Uma vez procurei pelos jogadores de futebol negros e suas esposas e só encontrei um jogador casado com uma negra, a maioria das esposas eram brancas, loiras e até orientais (japonesa)!
Façam esta busca no google: "jogadores de futebol brasileiros, negros e suas esposas". Acho que só o Aranha (aquele goleiro que protestou pelos ataques racistas em campo) tem esposa negra!
Quando eu nasci minha pele era clara, e no meu registro eu fui lida como parda.
Porém, eu fui ficando com a pele mais escura gradativamente, e hoje facilmente sou lida como uma pessoa negra.
Acho muito importante o seu canal, pois devemos saber sempre o nosso lugar de falar, pra não interferir na luta de outras pessoas.
O meu tá como moreno sendo que eu sou bege
Será que eu estava bronzeado???
Então. Já observei isso. Não sou obstetra para falar uma verdade absoluta, mas de observância, vejo que negros nascem esbranquiçados e vão escurecendo e depois de velhos vão embranquece do novamente.
E brancos, já reparei em alguns, que nascem morenos e vão embranquece do e com a velhice vão ficando arranjados.
Por isso talvez coloquem no registro a referência dos pais ou de quem foi registrar. (Pois já vi a reclamação de uma militante negra, parda, achando um absurdo que o cara do cartório colocou o filho como pardo e ela queria que colocasse como preto e ele não permitiu. (Afinal a cor da pele não pode mudar de acordo com a ideologia política de cada um. Eles têm um padrão e são treinados para enxergar esses padrões.
@@jorocA icterícia escurece a pele do bebê que é claro.
Tem rede social pra averiguar se você de fato vc diz o q se diz ser e não uma fic?
Parece q é comum isso acontecer, tanto q nas cotas vc se declarar qualquer coisa com base na certidão de nascimento não significa nada.
Apareci aqui do nada! Rsrs... Sou pardo, tbm. Gostei do seu conteúdo.
pessoas como você são necessárias no debate racial no país, que foi inundado com essa importação irreflexiva da realidade racial americana. quem diria. parabéns.
Caí no seu canal de paraquedas e amei esse vídeo. Realmente as pessoas acham que só existem duas cores, ou branco ou preto/negro, esquecem que existem pessoas pardas, e hj me incluo nesse contexto.
Eu conheço pessoas que tem a pele parde e infelizmente elas querem se ''embranquecer'' pois, possuem a pele um pouco mais clara. Infelizmente essa ainda é uma realidade aqui no nosso país.
Tem que ter coragem pra falar algo que vai contra o que a cartilha do movimento anda pregando. Honestidade intelectual é isso. +1 inscrito.
A sra tá sendo luz com essas reflexões, continua pfvr 🙏🏽🙏🏽🙏🏽
Povos indígenas tem vários tons de pele.
O nosso caso é bem mais sobre violentamente "retirar" a nossa raiz (falas como "se você não cresceu na aldeia, você não é indígena", "ah, você parece branca" - já que "não somos" indígenas, um etnocídio silencioso acontece) do que sobre como somos tratados em relação ao nosso fenótipo.
Indígenas têm a pele parda. O que ocorre é que tem muitos mestiços (caboclos e Cafuzos) se declarando indígena sem ser.
Entre "pardo" e "mestiço", qual nomenclatura você entende ser mais adequada? Já ouvi falar que o termo "mestiço" adquiriu um a conotação pejorativa por ser usado por racistas.
Os dois são bons somos mestiços mesmo ué rs, eu me orgulho de falar que sou mestiço tenho orgulho da minha linhagem, gosto de ter meus cachos herdado do meu pai negro e minha cor herdada da minha mãe o Sorriso do meu pai, gosto de ser mestiço gosto de ser eu kkkk, não vou negar a genética da minha mãe e falar que sou negro ou negar meu sangue vindo do meu pai negro, sou pardo Mestiço 🥰.
Excelente, muito bom.
Obrigado
Maravilhosa! Estou amando seus vídeos.
Sou pardo, conforme minha certidão de nascimento, minha formação é medicina veterinária e a genética é importante. Percebi que, para mim se torna pouco importante a ascendência gênica ou fenótipa.
Mas seu estudo é interessante, vai nos ajudar a diminuir essa escolha por fenotipos.
Somos um país vira-latas, no sentido positivo. A mistura genética do nosso país acrescenta cultura e nos torna um país diferente.
parabéns
Chegando agora por aqui. Adorei seus esclarecimentos ❤
Amei seu canal.
Sou filho de um Pai Negro em seu fenótipo,minha bisa, Avó dele,era filha de um escravo com uma indígena.
Casou-se com um negro também filho de escravos,onde nasceu minha avó e seus irmãos.
Minha vó casou-se com meu Avô que era negro,deste relacionamento veio meu Pai..que tem um fenótipo voltado mas para negro.
Já minha mãe, é filha de um Caboclo,meu Vô era filho de Pai branco Português e mãe indígena.
Já minha vó é filha de Pais de origem Européia,Holandeses e Sardos.
Minha irmã tem a pele clara e cabelos lisos, já eu sou moreno de cabelo liso.
Sou pardo?
Pois nos registros de trabalho e saúde eu me indentifiquei como pardo.
Sim 😍
3:21 isso acontece cmg, e o meu tom de pele tbm é mais claro com relação à foto, então a galera sempre me chama de morena e elogiam a minha cor e o meu cabelo.
Minha cor é parda, a cor parda não é papel. Eu não sou negro, não tenho preconceito contra pessoas de pele escura, só não gosto que a mídia diga que eu sou da cor que não sou. Da mesma forma que a cor branca e preta existe, a cor parda também existe. Nenhum grupo vai conseguir mudar a nossa menti e fazer nós acreditarmos que somos da cor que não somos. Nós pessoas da cor parda somos a maioria.
Concordo c vc, Junio. Mas se falamos isso acham q estamos renegando a nossa cor, nossos ancestrais, e q nos rejeitamos. Eu nunca disse que nós pardos n sofremos preconceitos, e pq n, racismo tbm? O problema é q colocam q só negros sofrem c isso, logo, se sofremos c isso, somos negros. Creio que todos q n somos brancos podemos chegar a sofrermos c isso. Enfim, só um raciocínio meu mesmo😂
@@luisavillareal Mas aí o racismo não viria justamente da "parte" preta que o pardo tem? Acho que posso concordar que não são pretos nem brancos, mas quando se olha para o racismo estrutural, vejo o pardo no pacote do preto pois o racista enxerga tudo como preto. Dá pra comparar com o americano que enxerga o branco brasileiro, por exemplo, como latino e não como branco.
Verdade, eu também gosto de ser vista como parda.
Aprecio muito as tuas observações são muito realistas
Você é incrível. Parabéns. ❤
Eu entendo exatamente o que você procura ao colocar no vídeo o lembrete que brancos não sofrem racismo (pra nossa realidade isso nunca aconteceu com pessoas brancas), mas por ser um processo estrutural isso não isentaria pessoas brancas de sofrer racismo dependendo do contexto, não? Porque existe o caso da Inglaterra que colonizou a Irlanda e fez dos Irlandeses pessoas hostilizadas, brancas mas a maioria com fenótipos como cabelo ruivo e sardas no rosto, tornando a maioria deles serventes. Digo isso pq como foi escrito soa como se fosse impossível e não é exatamente, só não funciona em nosso contexto em que nunca houve processo de hostilização e segregação de pessoas brancas.
Parabéns pela excelente explicação
Mov negro é antirracista de forma seletiva, pior coisa foi colocar todo mundo q se percebe pardo como negro é um desserviço gigante com a luta identitária em Pindorama. Ainda mais quando a gente lembra que esse território inteiro é indígena mas ninguém lembra nessa porra. Fica todo mundo fingindo que não rolou colonização.
Movimento negro colocou todos dentro da universidade, seja preto, pardo, índio, caboclo, etc entrou e hoje é a maioria dos estudantes secundaristas. Agradeça!
@@golunprecioso6364😅😅😅
@@golunprecioso6364 Isso é um reducionismo barato, além de ser historicamente errado. É que nem dizer que o feminismo conquistou o direito das mulheres ao trabalho, ignorando o fato de que as mulheres sempre trabalharam.
@@QuaseQuasimodo é que bolsonarista normalmente têm desdém pela conquista de direitos histórica das diversas classes. Têm o objetivo de reescrever todo conhecimento sério feito com base em evidências científicas e comprovadas usando para isso negacionismo chulo de botequim e teorias conspiratórias sem nemhum respaldo acadêmico. Para bolsonaristas, a história é coisa de esquerdista, assim como estatística, ciências, biologia, etc. É um culto a imbecilidade barata com aval do pastor. Odeiam ler, estudar, odeiam a intelectualidade, a civilidade e a educação.
Não precisa nem responder, que eu vou bloquear, pois não existe conversa com negacionista. O passo seguinte de um bolsonarista é desrespeito, grito e fake news do zap zap + gabinete do ódio.
Pra quem se interessar:
educadiversidade.unesp.br/a-luta-historica-das-mulheres-pela-igualdade-de-direitos-e-sua-influencia-importante-na-vida-pessoal-de-muitas-mulheres/
@@golunprecioso6364 Tem uma pegadinha grande nessa afirmação... Ela, por si só, já é uma afirmação de racismo por parte de quem promove tais políticas públicas, pois julga que pessoas "de cor" são menos inteligente e precisam de cotas. Política esta que foi a mais difundida.
A questão é(ou deveria) ser meramente social, pois são pessoas pobres e sem uma boa base educacional, ou acesso à educação, que precisam destas políticas... independente de serem negras, pardas, brancas, indígenas... etc.
Mas, ao mesmo tempo, continuam mantendo a péssima qualidade na educação de base. Quanto pior a educação de base, mais necessárias tais políticas e mais domínio sobre o povo que tbm é eleitor. É uma forma de autopromoção para manutenção do poder. Ou seja, é só um joguete político e os "movimentos negros" são apenas uma ferramenta a serviço destes grupos políticos.
Não existe almoço grátis.
E tbm de nada adianta ter pessoas formadas, mas sem empregos, vendendo pastel, dirigindo Uber, tosando cachorros...etc. Não que sejam trabalhos indignos, apenas que, para eles, não há necessidade de diploma e tanto investimento de dinheiro público para formação superior e sem aproveitamento. Sem falar na evasão q é sem tamanho e pessoas que estão devendo os financiamentos pq n encontraram mercado após formados. De nada vale um diploma sem que haja oportunidade de trabalho.
Assim que comecei ver seus vídeos achei que vc era mais uma pessoa pra dividir nosso povo.Porem vendo mas vídeos seus vi que estava enganada.A valorização dos mestiços e pardos ,reconhecendo que são filhos de duas ou três etnias.Continue com esse luta de mostrar que temos que valorizar nossas origens e pardo não é negro,chega de usarem os pardos como massa de manobra para interesses de militância e políticos. Parabéns pelo ser trabalho.
Muito bom!!!!
Eu pardo,fui adotado por uma família branca porque quando eu era bebê,parecia que eu vinha dos países nórdicos.Mas a medida que fui crescendo e minhas características mudando,meu cabelo crespo destoava de toda família,nunca deixando ele 5mm maior,que minha mãe já cortava e quando ousava deixar tinha que ouvir: “ esse cabelo não combina com você” ou “você é tão bonito mas seu cabelo…” Uma doidera essa realidade brasileira né !
Finalmente alguém defendendo a gente ❤
Sempre estarei aqui 🫶🏽
Nossa, ateh chorei. ..
Eu amo ser pardo! isso ninguem vai me tirar. me chamam de branco, me chamam de negro. mas eu sou é mestiço
Uma pessoa indígena em diáspora na cidade não vai só ser comparada ou elogiada como vc faz questão de falar, ela vai ter sua identidade negada, questionada e ridicularizada constantemente. Virar motivo de chacota e violência.
Sim, com certeza! Pois o racismo e todas as suas camadas afetam essas pessoas também!
Acho pertinente falar, pq nós sabemos que quase ninguém fala o silêncio é absurdo. Até hoje tem gente que fala q foi "conquista", "índio" a maioria dos nossos não sabe suas origens e todo mundo acha q só sofre racismo quem é preto. Oq tô tentando dizer é que a gente pode ajudar na luta antirracista contra indígenas sem precisar ser de uma etnia, falando mais sobre isso, inclusive sobre as violências que esse grupo sofre, justamente por causa de categorias de separação por cor. Tem caroço nesse angu ainda.
Pesquisar p falar com mais propriedade. Ser pardo não é identidade é apagamento.
@@sementecrescenteSe vc é indígena na cidade, deve ir atrás de sua origem, etnia e cultura e se declarar indígena.
Se é indígena e já perdeu essa identidade talvez se declare pardo.
Mas há os descendentes de indígenas com brancos ou negros e serão somente pardos. Não é apagamento, é saber que tem duas ou mais ancestralidade e aceitar todas elas em si. É o oposto de apagamento.
Se declarar de um jeito tendo outro também, aí sim é apagamento de si mesmo.
Aumentar forçadamente o número de indígenas e pretos discriminando o lado branco das pessoas é se enganar além de tentar enganar os outros para fins políticos.
Todos nós carregamos nossa ancestralidade, mesmo que tentemos ignorar uma parte dela, está em nós e vai nos deixar um vazio enquanto não formos atrás de assumi-la.
Antes de sair lutando por uma causa grupal, temos que ser inteiros e lutar por nossa identidade individual.
Cada indivíduo é único e contribui do seu jeito às causas. Não podemos nos apagar para sermos somente um número na mão de outras pessoas que querem nos dizer o que fazer.
@@fabir.l.9799 Vou começar dizendo, tenho muitas ancestralidades e reconheço elas. Cresci com uma cultura imposta a mim, uma língua estrangeira do meu lugar nativo, originário quer dizer de onde se origina, eu me originei aqui porém falo uma língua estrangeira, enquanto sociedade somos bombardeados o tempo todo por uma cultura branca que reduz tudo que não é branco a menos que nada. Que não se integrou mas massacrou e dizimou línguas e povos. Dentre as minhas ancestralidades eu e qualquer pessoa pode sim escolher ou se identificar com uma apenas e não seria apagamento pq identidade sem consciência da história do nosso território não serve de nada. No meu caso eu não quero aprender nem aceito a cultura branca e não sou obrigade, é racista dizer que não tenho direito a memória e identidade pq essa miscigenação foi forçada, caso não lembre. E a monocultura do colonizador vai na contramão da vida, ser indígena tem a ver com seu território sobre suas experiências de vida, suas memórias, seus costumes e nem vc e nem ninguém aqui me conhece suficiente pra fazer um comentário desse e não é arrogância é raiva msm pq estamos falando de racismo e vc vem com uma dessa.
Ganhou mais uma inscrita
Vídeo necessário 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Tem mais uma coisa, muita gente que é parda fala que ja sofreu racismo.
Bom, lembrando que sofrer preconceito por conta do cabelo, nariz e etc... Não necessariamente quer dizer que você é uma pessoa negra.
Muitas pessoas podem ler você como negra, de forma errônea, principalmente se essas pessoas não tem contato diário com pessoas negras retintas.
Explicacao clara.
Amando seus vídeos
Arrasou !!
Já ouvi negros dizendo que sou negra e negros dizendo que não sou negra. Complicado.
*Você não é negra nem aqui e em lugar nenhum no planeta.*
Eu ouvir dizer que vc é linda....
@@kaizennojujutsu6134 obrigada :)
Oi Beatriz, tudo bem? Sei que não é apenas com um vídeo de 10 minutos que eu vou entender o seu estudo (gostaria muuuuuuito de ler as suas pesquisas), mas esse vídeo trouxe umas questões... você acredita que é "melhor" que haja essa estratificação socioracial? que é melhor para a sociedade e para a comunidade negra (pretos e pardos) a abolição da palavra negro? Pergunto isso justamente pelos reflexos sociais que você trouxe... eu estou escrevendo um ensaio sobre o colorismo e, pra mim ainda tem um desdobramento que é a questão da grana né... você é parda aí, mas seria parda na favela (por exemplo)? Você cresceu como criança ou cresceu como menor? O ECA tratou de definir muito bem definido quem é criança e quem é menor... Eu cresci no ideal da brancura a vida inteira, numa familia com uma condição financeira relativamente ok, nesse fetichismo do moreno jambo, nesse lugar de não-pertencimento... eu não era negro, mas COM CERTEZA não era branco... e as pequenas violencias como "corta esse cabelo", "leva identidade", além dos exemplos que você deu - entre eles o mais terrível que é "você nem é tão preto" (seguida pelo pensamento, mas branco com certeza não) - me colocaram nesse lugar da falácia do pardo, de questionar o propósito da criação dessa categoria que é descendente (em parte) de estupros e violência contra pretas e indígenas, sofridas pelos europeus... antes era mais estratificado, lembra? mameluco, cafuzo, caboclo... enfim, gostaria mesmo de ouvir mais sobre isso porque temos impressoes que, ainda que diferentes, apanham da mesma maneira, o que nos diferencia (nessa primeira vista) é a sensação de pertencimento. Se puder, entra em contato comigo? quero mesmo ouvir mais e ler sobre a(s )sua(s) pesquisas... vou deixar um e-mail que ainda uso aqui, obisneto@edu.unirio.br Obrigado!!!
Faz sentido!
Meu Deus, aff. Acho que no Brasil, todos, eu disse todos mesmo, em PRIMEIRO lugar, somos BRASILEIROS, mistura de tudo
Exatamente, esse povo gosta de ficar separado em grupinhos baseados em cor/raça. Até me fazem lembrar de um alemão de bigodinho que gostava muito de fazer isso também.😂😂😂😂
@@WagnerFSMas a polícia e a justiça leva muito a sério a sua cor na hora de te prender ou julgar.
Complementando meu comentário anterior: acho que grande parte da população começou se orgulhar de ser negra ao se ver como maioria: 57% dos brasileiros. Ademais, esse enorme grupo foi essencial para mobilizar agentes políticos a se engajarem na defesa de direitos dos negros (pretos e pardos).
Parabéns pelo vídeo, Bia!!!
MAs na hora de uma pessoa parda se submeter ao exame de cotas, eles barram. A gente (os pardos) só serve pra encher os números do ibge.
Negro é sinônimo de preto para o IBGE. Dizer que negro seria a soma de pretos + Pardos é uma falácia que o movimento negro conseguiu impor a lei de cotas. Mas os critérios do IBGE não mudaram, até porque grande parte dos pardos da Região Norte e interior do Nordeste não são afrodescendentes, mas sim mestiços de indígenas com brancos, os chamados Caboclos.
Vc não entendeu nada do vídeo. Pardo não é negro.
No meu caso, eu tenho a pele cor oliva e mais fenótipos indígenas. Não me considero branca. Meu pai tem pele morena e cabelo crespo porém olhos puxados. Minha mãe tem pele mais clara e cabelos lisos porém olhos puxados. Por ambas as partes, meus tataravós eram indígenas puros.
Sou descendente de lituano , de indígenas e de negro , que raça é a minha?
As pessoas não estão se clariando não, estão se escurecendo mesmo (tanto na preferência por pessoas escuras, quanto em bronzeamentos e super valorização da.pele morena pela mídia)
Minha mãe é branca e meu pai negro, sou branco e meu cabelo é totalmente crespo, não é cacheado. Cresci ouvindo todo mundo falando mal do meu cabelo. Sou o quê?
Vários brancos tem cabelo crespo. Ninguém é negro por causa do cabelo, e sim por causa da pele.
Você é branco miscigenado.
Branco do cabelo crespo
@@JonGSalvatoreé um conjunto. Ele é pardo. Se for assim, cor de pele não define se é negro africano também, já que tem indianos, tailandeses e Árabes do mesmo tom. O que marca um africano são o cabelo, traços também.
@@paulamiranda949 exatamente, Paula.
É incrível como mesmo neste canal muitas pessoas continuam com as mesmas ideias equivocadas.
Pra essa gente só existe preto e branco, o mestiço é um fantasma.
Super video
Eu sou pardo tenho cabelo cacheado minha pele é da cor da sua e eu estou trabalhando num mercadinho
O patrão é branco... ele fica fazendo piada c meu cabelo
Eu vou sair de lá pq tipo man esses brancos acham que sao superiores em tudo
Saia sim e denuncie!! Já aconteceu isso comigo em um trabalho 😢😢
Fala do cabelo deles q é lambido, e o problema de calvicie
A cognição social sempre vai existir e é um fenômeno psíquico, então a primeira impressão sempre vai levar em conta seu fenotipo/aparência e contexto. Contudo, se reconhecer que atrás da aparência importa mais o carater e que a humanidade é majoritáriamente vira-lata, sendo o Brasil uma nação que deve é se orgulhar da sua mistura e diversidade.
Olá, ótimo o vídeo, tenho uma dúvida, por acaso não seria pejorativo chamar alguém de pardo, tendo em vista que na língua brasileira, pardo significa "branco sujo" ?
Sabemos que muitas nomenclaturas foram criadas com preceitos racistas na intenção de inferiorizar nosso povo, minha dúvida e sincera, um abraço.
AFFF isso de novo não
Um negro pode discriminar um branco, por causa da sua cor mais clara?
Tenho sangue indígena holandesa e portuguesa
O lembrete de que brancos não sofrem racismo 😂😂 morri
É porque tem cada uma por aí… na edição percebi que poderia ser mal interpretado e decidi colocar o lembrete 😂😂
Verdade, mas sofrem preconceito cada vez mais (não como os negros, fato, mas acho uma pena ver que a igualdade virou sinônimo de "todos devem sofrer preconceito").
@@parditude Existem alguns vídeos de pretos americanos espancando brancos e gritando "odeio brancos", teve um que deu até uma "tijolada" em um branco que estava passando. Oq isso seria considerado, já que só brancos são proibidos de sofrerem racismo, mesmo que a outra pessoa diga com todas as letras que está agredindo por odiar brancos?
@@alexmalheiros8413vão dizer que isso é discriminação racial ou crime de ódio, mas não racismo, pois este último tem a ver com estrutura, posição social e econômica, leis, etc.
Ou seja, brancos são os opressores, então não podem sofrer racismo de grupos oprimidos.
Enfim, é uma distinção idiota que ideólogos criaram para passar pano em toda e qualquer violência contra o que consideram "brancos".
Quando um grupo de delinquentes está te espancando pela sua cor de pele mais clara, ou te roubando o celular, você claramente está na posição de opressor, que detém todo o poder, não é óbvio?
Só complementando: não estou dizendo que no Brasil essa "discriminação por ser branco" esteja ocorrendo, claro que não.
Porém, muitos do tal "movimento negro" fazem questão de intensificar esse divisionismo racial no Brasil, colocando a cor/etnia não como mais um recorte social, mas como o valor supremo da identidade histórica, cultural, religiosa e comportamental de todo um grupo de indivíduos, o que é absurdo.
Tenho pele branca, tipo bem branca, com características negras, lábios, cabelos. Meu pai é branco e minha mãe negra. Oq eu sou?
Pelo tom de pele você seria branco, mas como tem traços negros você é pardo.
*Pardo claro. Branco de verdade possui apenas traços caucasóides.*
Pardo. Pelos teus pais serem um casal interacial apesar de teres puxado mais o teu pai.
@@len.9334 pardo pelos traços, não pelo casal. Até porque, existem filhos de casal branco + negro que são brancos por puxarem traços brancos, da mesma forma que tem filho de casal branco + branco que é negro por puxar traços de algum familiar negro
Na minha visão pardos são sim negros mas depende, eu acho que a cor não é a unica coisa que tem que ser analisada, eu por exemplo tenho inúmeros traços negros por causa da minha familia parte de pai, porém eu sempre fui taxado de branco,moreno e coisas assim onde morava, mas eu me mudei pra Portugal, e brasileiros negros retintos e angolanos tiveram que me fazer entender que sou negro tlgd? E muitas pessoas me enxergam assim, então depende muito do lugar pq onde eu morava no Brasil tinha muito negro retinto e os pardos eram confundidos com brancos
Ngm liga para oq vc acha, tu n é ngm para dizer oq somos e ignorar nosso sangue predominante europeu. N somos e fim!
Somos pardos, parecemos pardos
N quer dizer nada. Se és mestiço, és pardo, oq afrekano q n é mestiço e é diferente da gente acha é irrelevante.
É minha opinião, a mioria dos cabelos do povo originário são bonitos , é liso e pesado , diferente do pensamento eurocêntrico .
Se me permite a pergunta:
Essa coalizão não-branca que vc discute busca o que exatamente? Valorizar a cultura e a grandeza do povo mestiço? Ocupar espaços de poder historicamente restritos só aos brancos?
Porque se esse for o objetivo, primeiro vc teria que entender as diferentes heranças históricas de cada grupo que originou o Brasil (índios, negros e portugueses), e isso infelizmente nunca é discutido, talvez por medo das possíveis constatações.
Uma das constatações incômodas que poderiam surgir é a seguinte: quando se fala em cultura universal, perene, responsável por construir impérios (não aldeias) e obras de grande complexidade (não pinturas rupestres), necessariamente temos de falar dos portugueses, dos ibéricos, ou seja, dos europeus, não da África subsaariana nem das tribos amazônicas.
Não que esses povos não tenham sua contribuição, mas aí que está: a riqueza brasileira está justamente na ALMA CIVILIZACIONAL PORTUGUESA, somada a ELEMENTOS CULTURAIS trazidos pelos escravos africanos e os indígenas.
Machado de Assis, um mulato, sabia francês e foi nosso maior escritor. Sabia francês, não iorubá.
Tudo isso pra dizer isto aqui: não dá pra se formar um povo, uma nação que renega o seu passado e o que nele há de melhor (e pior). Por exemplo, enquanto as "religiões afro" (sic), continuarem a ser promovidas na academia e na mídia em detrimento da herança intelectual católica portuguesa, esse "povo" não terá futuro nenhum.
É impossível compor com quem quer se distanciar (ainda que não fisicamente).
Quanta bobagem. Não se mede a contribuição e valor civilizatório de povos por mera quantificação material. Há muita riqueza a ser descoberta na aparente simplicidade de uma vida silvícola. E quanto aos africanos nem vou falar sobre o Egito, que sim, era tão negro quanto os atuais etíopes, por exemplo, e só deixam de ser considerado 'negros' se não considerarem as populações do chifre da áfrica como tais. Lembrando que o termo "negro" fora do contexto afrodiaspórico não deveria ser usado pois acaba com isto se caindo no racialismo pseudocientífico já superado.
@@socialistapatriota3444 não precisa considerar só o valor material não, pode considerar o imaterial, ou seja, a língua, a cultura, a filosofia, as ciências. Comece aí citando o legado intelectual subsaariano para o Brasil, vou aguardar.
E não sei se vc sabe, mas no Brasil nunca se cultuou Anúbis nem se falou a língua egípcia, então historicamente, nesta conversa, a influência do Egito é irrelevante. Não vou nem falar dessa questão de eles serem os atuais etíopes, pois isso é outra controvérsia histórica que não está em discussão aqui.
Nao achei seu grupo no whatsapp 😢
Não entendoli bem o assunto do video mas acabou dizendo como se o indígena sofresse menos e tivesse privilégios. Sendo q não é assim.
Agora o governo novo que entrou colocou colocou como feriado nacional o dia da consciência negra internacional sendo que já existia o projeto pro dia dos povos indígenas pra virar feriado nacional, os indígenas sempre são invisíbilizados e negados como se o brasil fosse uma africa
Vídeo muito interessante, porém um lembrete: Branco sofre MUITO racismo sim
branco não sofre racismo
Esse debate é interessante, este ponto que diz que a discriminação que os pardos sofrem é diretamente proporcional ao quão proximo dos negros e igualmente distante dos brancos eles estejam. Na hora associo a mesma discriminação que sofre os homossexuais mais afeminados e que reproduzem trejeitos femininos em comparação a homossexuais "mais discretos".
Nem sempre. A bicha louca pode até ser mais aceita por evidenciar de forma clara uma identidade homossexual esterotipada. Já o sem trejeitos pode causar incômodo pela ambiguidade, afetando assim as pessoas que estão com alguma homossexualidade latente e tentam fugir disso.
Vim aqui pra esse canal pq estou no Canada e uns norte americanos criticando os brasileiros que nao se identificam como negros. Povo chato!!!!!! Help
É pq o pardo é um tipo fenotipo que vem da mistura. O movimento negro faz bem mais sentido.
Somos pardos. Nem melhor, nem pior. Apenas diferentes.
Minha neta tem pele branca e cabelo liso, saiu do ventre de mãe preta , ela é negra de corpo e alma não tem como fugir de sua essencia, eu sempre falei prá ela não fuja das suas origens que é pior, eu teria vergonha de explicar para minha sogra essa estupidez de colorismo ela não iria entender principalmente por ter vivid a secregacao nos Estados Unidos, isso é uma caixa de pandora.
mas se ela tem cabelo liso e pele branca, negra ela não eh.
@@isa_virtual Assistiu mesmo o vídeo, gata? Ela é mestiça.
Mas como a categoria "mestiço" adentra nas políticas públicas brasileiras? Concordo, que há diferentes comportamentos dos racismos. Mas no Brasil, o pigmento é o mais nítido. Destituir a categoria pardo do conjunto negro é problemático, ainda mais com anos de resistência e tentando construir uma menor dessimetria racial. O problema do colorismo ou pigmentocracia é tentáculo do racismo, concordo.
É só formular políticas públicas separadas para pardos e negros, existem muitas pessoas no Brasil que em uma banca de heteroidentificação teriam 100% das avaliações como negra. Pessoas indiscutivelmente negras. Essas pessoas teriam sua vaga reservada e as pessoas pardas seria outra divisão. Nos cargos públicos, um exemplo: temos Flavio Dino hoje representando os pardos no STF, mas ninguém representando o fenótipo negro. Nesse erro, as pessoas negras reclamam e o jogam pra branco, já que a opção parda “”acabou””. Eu sou parda como ele e sei bem que não é branco. Deveria ter vagas reservadas para os dois grupos, pois ambos são sub-representados. Não deveriam ser a mesma coisa.
Na verdade, as políticas afirmativas são feitas com base em questões raciais, e isso é um problema pq são mal feitas. O movimento negro juntou todos os pretos e pardos dentro do conjunto de negros. Pra mim isso é ótimo, pois jogou um monte de gente que precisava dentro das universidades e órgãos públicos.
Mas há muitos poréns quando políticas públicas são feitas dessa forma. A mestiçagem não sofre preconceitos e exclusão igual ao pretos retintos e pardo-escuros. Uma atriz como a Camila Pitanga por exemplo, apesar de ser parda, nem tem mais os traços negróides. Ela jamais seria revistada no supermercado por suspeita de furto. Não seria convidada para subir pelo elevador de serviço. Então muita coisa precisa ser revista em termos de políticas afirmativas. Toda mestiçagem acha que é parda. Mas pardos mesmo são aquelas pessoas que ainda conservam traços negróides evidentes, apesar da cor mais clara
@@golunprecioso6364 Já estão querendo jogar os "pardos indesejáveis' no colo da branquitude. Isso é o que ocorre quando se diz que pardo é negro e deixa muita gente em dúvida sob sua condição e parda já que não passa nem perto de ser vista como negra.
@@golunprecioso6364 Pardos nunca se beneficiaram de cotas, para de mentir. Só quem é militante do MN ou do PT/PSOL e nega sua identidade parda.
@@golunprecioso6364 ERRADO. Pardo é todo mestiço que tenha a pele marrom, seja marrom claro ou escuro.
Além disso, há milhões de pardos que não tem sangue negro, como os Caboclos (mestiços de índios + brancos), que formam a maior parte da população da Região Norte e Sertão do Nordeste.
Muito bom
sou pardo e sempre vi umas coisas que não faziam sentido. Minha vó, descendente de alemães, casou com meu vô negro (descendente de negros e índios, com traços quase 100% negros). Eles tiveram 4 filhos, 2 mais claros, 2 mais escuros. Meus 2 tios com fenótipo negro faleceram antes dos 60. Meu pai e meu tio que nasceram mais claros, estão firme e forte ainda, e sempre receberam tratamento especial, dentro e fora da família... racismo é um negócio irracional. (e falando de outra coisa, tem como um cabelo liso ser tão lindo quanto os cachos da Beatriz? nunca...)
Isso é bem comum. Tenho uma prima que é loira que casou com um mulato médio e eles tiveram 03 filhos: A mais velha, nasceu parda clara e os dois mais novos nasceram brancos com cabelo claro e o pai discriminava a própria filha parda e demonstrava mais amor aos filhos brancos.
Sou parda, um privilégio meu é q qnd aliso meu cabelo as pessoas dizem que sou branca
Quando meu cabelo está cacheado (ele é crespo) sou considerada negra
E o movimento negro ainda quer dizer que vc eh negra! Quem eh negro mesmo não consegue esconder que é.
*Existem mulheres brancas com cabelos naturais cacheados.*
Com meu cabelo natural sou considerada negra, com ele alisado, passo muito fácil por indígena, pq natural não é tão enrolado.
Filho de pardo com negro é negro?
Pardo com pardo é pardo ou negro?
Depende de como nascer
Errado é essas definições, não existe cor de pele preta. A cor é marrom com tons de marrom.
Pqp 😂
Pior que tens razão eu nunca entendi porque se chama preto se cor de verdade é claramente castanhos e branco se a cor é creme ou bege claro rosado.
@@len.9334 Eu acho o que melhor era fazer referência a etnia da pessoa, não ao tom de pele...
nos estados unidos vc pode ter uma pele clara, pálida... cabelo cacheado/crespo e ser tratado
como uma pessoa black lá... mixed-race. o famoso mestiço, preto claro.
Isso está mudando. Meghan Markle, esposa do príncipe Harry, é chamada de Mixed-race e se considera assim.
😍😍♥️
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So nao consegui entender ate hoje o motivo do movimento negro odiar os pardos. Sou parda e pra mim pardo tbm e negro.
O mais engraçado disso tudo e que o movimento negro se orgulha da maior parte da população ser negra (somados negros e pardos), mas no dia a dia sempre tentam caracterizar os pardos como sendo nao negros.
Engraçado isso.
Movimento negro so conseguiu avancos em varias pautas com a ajuda dos pardos. Agora parecem que "cospem no prato que comeram".
Muitas vezes sinto que nós, pardos, fomos usados conforme interesses de alguns. Isso não se faz
Isso é um fato! Pardos foram usados como massa de manobra pelos negros com fenotipos pretos.
*Pardo não é negro e ponto final.*
@@LouisVanWinklaar pardo e negro sim. Sempre foi e sempre vai ser
@@polyanafernanda6382 *Não, não é. Você sabe muito bem disso. Negros não possuem origem europeia, diferente dos pardos.*
@@polyanafernanda6382 Pardo nunca foi negro. Pardo é pardo.
Com todo respeito moça, não sei se faz isso de forma consciente ou inconsciente, acredito que seja inconsciente, mas o que vc está fazendo é simplesmente criando um nicho de mercado enchendo linguiça tirando teorias das vozes da sua cabeça, isso é só mais um identitarismo neoliberal onde vc quer ser a porta voz de algo que não tem relevância alguma, mas enfim se vc enxerga nisso um nicho de mercado, vai e tenta a sorte, afinal trabalho, profissão mesmo, tá difícil né? Daí vamos criar subdivisões étnicas, eu sou pardo… eu sou retinto, eu sou preto de olho claro… eu sou mulher preta de olho puxado, e todos esses besteirol… putz cara… querem chegar onde com isso?
Não onde vc está vendo isso? Ela só fala q não existe apenas preto e branco mas que existe o meio termo também.
Apesar q ela inconsciente fala o q vc digitou aí
@@kaizennojujutsu6134 tá e daí? Todo mundo sabe que existe nuances de de tom de pele, e daí? O que muda? O que ela quer, uma bandeira do movimento pardo?
@@Paulo-ce5vx apenas que existe o mestiço não cor de pele
@@kaizennojujutsu6134 e daí? Em quê isso ofende alguém ?
@@Paulo-ce5vx Tu só pode ser direitista mesmo. Um bando de vagabundos que não fazem nada contra o mvimento negro nefasto e anti-nacional e depois ficam arrotando oposição ao wokismo e falando em guerra cultural. Aqui ninguém tá querendo cair no identitarismo, seu palhaço.
*Ainda bem que sou branco e loiro, estou fora de tudo isso. 🤭*
No Brasil sum,fora você é latino
@@alicefla81 *Latino não é aquele cantor de pop brasileiro?*
@@LouisVanWinklaar na verdade vc é um serial quiller esse jeito aí de se descrever
@@kaizennojujutsu6134 *"quiller"...*
Ninguém liga