Apesar da conclusão apresentada, com base na premissa de escassez, há de se considerar que, não havendo qquer garantia de que o fruto do trabalho realizado, quer seja físico ou intelectual, será devidamente remunerado e reconhecido, como é que a sociedade espera que ideias, teorias e tecnologias sejam desenvolvidas se o mentor das mesmas, ou os financiadores desse trabalho, num aspecto mais amplo, não possam fruir do retorno desse empreendimento. Qual seria a motivação de qquer pessoa ou equipe em desenvolver tal e qual tecnologia ou teoria, a caridade. Isso é sim um contraponto à ideia de trocas justas e de valorização dos indivíduos ou das empresas mais profícuas, isso soa, inevitavelmente como coletiviamo.
E quem arca com os custos da inovação? Quem financia o longo e custoso processo e de pesquisa e desenvolvimento das patentes? O livre mercado nesse caso desincentiva os inovadores de investirem tempo e dinheiro nesse processo.
Respondendo se a PI desestimularia o desenvolvimento de novas tecnologias: Pelo contrário, se todos pudessem acessar livremente todas as idéias elas seriam rapidamente aprimoradas e criadas em conjunto, em vez de serem crédito de uma única pessoa.
+Alexandre Porto mas e no caso de por exemplo eu criar um filme e no momento da venda eu combinar com a pessoa que ela nao copiará o filme e mesmo assim ela copiar, ela tera quebrado o contrato.
+Alexandre Porto Mas de onde viria o incentivo para a criação de novas tecnologias? Tudo bem que poderia haver um financiamento para uma pessoa ou um grupo desenvolver uma determinada tecnologia à uma empresa ou coisa do tipo; mas quando não há esse incentivo (o que, hoje, ocorre na maioria das vezes), não teria o porquê de trabalhar tal desenvolvimento, já que não teria um valor. Isso também dificultaria muito o mercado da música, cinema, TV, arte, RUclips, NETFLIX, e outras coisas. É até legítima essa ideia de propriedade intelectual, mas acabaria entrando em conflito e até inviabilizando várias áreas que temos hoje em dia.
O comunistas entrou em colapso pela falta de incentivo. No capitalismo o incentivo é lucro, se eu não gerar lucro quando aplicar meu tempo e intelecto para desenvolvimento de novas tecnologias por que então criaria novos jogos, softwares, ou qualquer coisa do tipo? ficaria entao jogando somente pitfall... Não haveria mais vídeos games de bluray somente cartuchos...
A propriedade intelectual realmente não é escassa. O problema é o que acontece após o surgimento dessa ideia. Pense da seguinte maneira: ideias afetarão o mercado, os recursos finitos e escassos naturais serão afetados com a concorrência desenfreada. Torna-se mais escasso para mim, como para você (concorrente). Logo, apropriarem da minha ideia torna os recursos específicos para a produção escasso. Penso no desenvolvimento tecnológico que seria freado após uma revogação de patentes. Por que um empreendedor ou empresário investiria milhões em pesquisas, para após o sucesso do mesmo surgir a imensa concorrência sob o produto que criou a partir da sua ideia? Não somente a ideia, mas todo o estudo que o indivíduo adquiriu durante sua vida para ser aplicada no desenvolvimento de um bem escasso. O segundo empreendedor tem a liberdade de fabricar algo melhor que o primeiro autor. Concordo que ideias não vão deixar de existir. Porém, criar coisas novas sem ter direito a propriedade intelectual é lucrativo para quem? Pode ser para a sociedade, sim, porém cavando essa ideia até a base da questão, não teríamos estímulos privados para o desenvolvimento de algum bem. Imagine a seguinte situação hipotética: Um autor A é responsável pela criação de um carro, num lugar onde existe a propriedade intelectual. As concorrentes B terão de se esforçar para superar a A para ganhar espaço no mercado. Sem essa competição, não há desenvolvimento. Outra situação: Não há propriedade intelectual. Eu (particularmente, se eu fosse um empreendedor), aguardaria surgir "repentinamente" algo para que eu pudesse copiar para me enguer. É certo que COM BASE NO PRODUTO NOVO RECÉM LANÇADO tenho uma margem inicial interessante para que eu possa desenvolver algo a partir dali. Porém qualquer empresário racional não faria diferentemente de mim. A pergunta é: Quem então criaria esses produtos novos (um carro por exemplo) com tecnologia nova? Com que dinheiro? A única solução seria o governo para financiar uma empresa públicas para a criação dessa tecnologia. Eu sou a favor de um Estado mínimo, mas essa ideia de propriedade intelectual vejo como uma vantagem para termos o que temos hoje, num cenário onde tentam (empresários) sempre dar um salto além do concorrente para que não seja de certa forma uma apropriação de ideia. Outro ponto interessante, já que eu citei o exemplo do carro: surgiram os carros pois de certa forma não havia espaço para as concorrentes competirem com gigantes empresas ferroviárias. A criação do automóvel se inseriu de uma forma que conseguiu atrair a atenção do mercado e de clientes que utilizavam as ferrovias e que apenas dependiam delas. Esse processo se repete em praticamente todos os ramos econômicos e lucrativos.
Isso porque nossa estrutura social está enraizada em defeitos. Sabemos que não haveria investimento e esforço sem o devido ressarcimento, esse é o grande defeito da humanidade e não há capitalismo ou socialismo que resolva isso. Logo, no caso dos medicamentos por exemplo, não deveria se preocupar na patente do remédio e o custo dele estar incluido o custo de inovação, mas sim o diálogo do dever do estado de prover medicamentos aqueles que não possuem condição de pagar. Logo, o foco costuma ficar em cima daquilo que mais criticamos, que seria a famosa concentração, seja de renda, seja de patentes ou qualquer coisa.....concentração é sempre ruim....Mas devemos nos acautelar em querer mudanças pontuais quando o sistema todo funciona diferente...ou seja...manter tudo como está e alterar somente a questão de propriedade, rapidamente entraria o que tanto já se foi comentado, ou seja, o CONFLITO. Além disso, também é necessário ressaltar que os mesmos danos são causado pela propriedade privada, principalmente quando tratamos de terras, por exemplo.
Só pelo comentário vejo q não entende o é capitalismo, capitalismo não é um sistema político na vdd é um comportamento humano (trocas voluntárias) hj usamos moedas pra facilitar. Socialismo é um processo de tentar destruir essa relação humana de fazer trocas.
Idéias por natureza não são escassas em sua distribuição, porém, sua produção é escassa. Seguindo a lógica de que direito de propriedade deveria ser aplicado em casos de escassez, como proteger (e gerar recompensas) o exercício do pensamento, sem que seja pelo seu fim (a idéia/informação), tal como as normas de IP o fazem atualmente? Lembrando que estratégia/filosofia, sem aplicabilidade tangível, é mera utopia.
Uma dúvida para refletir. Seguindo a lógica apresentada sobre a lógica dos direitos intelectuais. Dada a premissa "um recurso que não é escasso não pode ser apropriado" (e eu concordo com essa premissa) não seria uma apropriação do trabalho de alguém se eu uso a ideia/tecnologia que ele criou sem pagar por isso? Um exemplo simples: se eu, escrevendo um livro, faço isso com o fim de lucrar, empenho meu trabalho/tempo com este fim, e alguém se apropria do meu livro (digamos, digitalmente, ou copiando em papel mesmo) sem me pagar nada por isso, não seria isso o mesmo que se apropriar do fruto do meu empenho/trabalho/tempo? Revendo ainda o fim do vídeo, deixo algo claro: não estou partindo do princípio de que o trabalho lhe dá a propriedade (alá Marx), mas que a propriedade tem ligação direta com a ação do indivíduo. Quero dizer, com isso, que não bastaria a indicação de algo sem dono para que se torne seu (por exemplo, eu cheguei numa ilha que nunca ninguém achou e, sem fazer nada na ilha, eu digo que a ilha me pertence. A mera indicação e reclamação de algo como sua propriedade não é suficiente. Se assim o é, a ação do indivíduo tem uma relação tão intrínseca com a sua propriedade que não é lógico dizer que a propriedade só está ligada à escassez. Por assim dizer, acredito que você necessariamente tem de trabalhar/agir em algo sem dono para que aquilo passe a ser seu. Segundo a lógica apresentada, se o fruto do meu trabalho/ação é um bem/serviço escasso, ele não pode ser apropriado por outro sem minha autorização, mas se o fruto do meu trabalho/ação é um bem/serviço não-escasso as pessoas podem usar sem minha autorização? É uma questão a se refletir.
Alexandre, boa tarde. Com o argumento de que a criação intelectual não pertença ao criador, o incentivo em criar diminuiria pois a criação não teria valor por ser facilmente reproduzida, ou seja uma fórmula de um medicamento seria copiada e o pesquisador não teria motivos em desenvolvimento de novas fórmulas.
+Cristiano Rocha Duarte Existem segredos industriais, na verdade a partir do momento que vc lança um remédio, pode levar alguns anos para outros farmacêuticos conseguirem reproduzir, e vc como pioneiro do novo remédio tende a ser a marca mais consumida mesmo depois da concorrência aparecer. Não é necessário um monopólio alcançado através da força do estado para lucrar, se uma doença X não tem remédio e as pessoas estão demandando por isso, vai haver incentivos sim. Alem disso queria te alertar para o fato que a propriedade intelectual tem um poder enorme de impedir melhoras ou por em pratica varias tecnologias. Um tempo atras um cara inventou uma forma de transformar um motor normal em um motor movido a água, aconteceu que varias montadoras como Ford, Fiat, Volkswagen se juntaram para comprar a tecnologia e engavetá-la, ela nunca sera usada nem aprimorada, tudo porque eles lucram muito com a gasolina e é esse tipo de cenário que a propriedade intelectual cria. talvez alguém por ai saiba uma forma de aprimorar a tecnologia da colher para pessoas com parkinson, mas pela propriedade intelectual ele esta proibido de usar seus próprios recursos para aprimorar tecnologias. Sem contar que como o Alexandre provou, a propriedade intelectual não tem base filosófica nenhuma, um nome melhor seria ´´Monopólio Intelectual mantido pela ameaça e violência``
Eu penso q grandes ideias são escassas, e q seu descobridor,desenvolvedor deve ter o direito de exclusividade, e obter seus ganhos com isso. Todo trabalho visa um ganho como fim, e o trabalho mental se inclui. A mente é um produto da sua propriedade privada , temos ideias banais 99,99999 % do tempo, pra não dizer 100% , aquele 000000,1% é escasso e tem seu valor.
Outra coisa, caso não existam mais patentes, o mundo vai dar um boom positivo para melhoria de vida dos indivíduos. Porém, logo em seguida irá estagnar, pois não haverá incentivo para continuar. Fico me perguntando, como ficariam os cientistas? Eles teriam que criar um meio para tornar suas propriedades intelectuais escassas para terem incentivo para continuar seus trabalhos. Netflix e Spotify, são exemplos disso.
+Gustavo Cardoso Veja o boom de desenvolvimento tecnológico feito de forma cooperativa das Impressoras 3D após a quebra das patentes. Hoje estes produtos são acessíveis e em franco desenvolvimento além da incrível geração de riqueza proporcionada por estes equipamentos através do ganho de produtividade.
Tudo isso sem sitar o caso Ford da quebra de patente do automóvel. Carros são desenvolvidos até hoje e vão continuar sendo desenvolvidos independente de não haver exclusividade da produção deste item pois ainda há uma demanda mundial crescente. Fora uma infinidade de itens do dia a dia que não possuem exclusividade de produção e que continuam a ser desenvolvidos por conta da demanda incessante e competição. A quebra do monopólio da exclusividade intelectual beneficia o desenvolvimento tecnológico através da competição não o contrario.
A Netflix é sim um caso de escassez ilusória. O limite está no quanto ela tem disponível em stream para lhe oferecer de serviço. O conteúdo dos produtos dela não não escassos, mas seus serviços são. Ainda assim, podem existir concorrentes, mas não é justo ela ceder gratuitamente a tecniclogia por ela desenvolvida por anos para entregar um serviço de qualidade, para que um rico, milionário qualquer, quebre a empresa Netflix.
GraySkull Houve um boom sim, porém no passado houve incentivo para sua criação e o incentivo foi financeiro. O Alexandre mesmo falou que seres humanos respondem a incentivos e no mundo capitalista que vivemos há mais discussão em prol de gerar receita do que de gerar filantropia. Tem um cara que inventou na Inglaterra um chuveiro que nos permite tomar banho infinito com apenas 10 litros de água. Ele, por conta própria, decidiu abrir sua patente. Porém, isso não impediria de uma outra pessoa criar uma outra tecnologia similar que usasse mais ou menos água, o que não fosse infinito. Ou até que fosse parecido. Sei que estou fechado a idéia, pois os argumentos apresentado apenas me fizeram entender que propriedade intelectual não existe, mas a necessidade de tornar um item escasso para comercializar isso existe sim.
Eu tenho um argumento contra a propriedade intelectual: como uma pessoa pode comprovar que ela foi a primeira pessoa a pensar aquela ideia? Como comprovar que outra pessoa não formulou a igual letra de uma música antes de mim? Como comprovar que alguém não pensou a igual pintura antes de mim? Se eu escrevo a letra de uma música que havia sido pensada anteriormente por outra pessoa, eu estou roubando a ideia do proprietário intelectual?
Cara, gosto muito da tua linha de raciocínio. Eu ia questionar uma coisa, mas enquanto eu elaborava a pergunta tive uma epifania, e sim, acho que vc tem razão.
se uma pessoa cria um combustivel capaz de durar 100 anos com poucos litros usado. essa pessoa gastou tempo pra desenvolver esse produto,fez uso de certa tecnologia,e investimento ate por que para uma ideia sair do papel e se concretizar muitas das vezes requer um alto investimento, ai um sabixao vem e se apodera de da sua ideia comercializa seu produto depois de anos de trabalho seu pra desenvolver? qual o sentido do criador criar algo sabendo que outro vai se apoderar sem custo e trabalho algum?
O conhecimento é fruto do individuo, sendo que o individuo (e sua inteligencia/criatividade) é escasso. Portanto o conhecimento gerado por este individuo também é escasso. Portanto a propriedade intelectual se justifica. Propriedade intelectual não impede que outras pessoas pensem o que alguém já pensou, ou mesmo produzir algo para consumo próprio. A propriedade intelectual existe para proteger a aplicação do conhecimento gerado pelo indivíduo no livre mercado.
De fato, indivíduos são escassos, portanto nada impediria que uma editora, por meio de contrato, pagasse um escritor para uma nova obra, algo que só ele pode criar. As ideias já não são, portanto caberia a editora, no caso desse exemplo, utilizar o que adquiriu da maneira mais inteligente possível, de forma que continue ganhando dinheiro. Agora o meio de se fazer isso não sou em quem deve pensar, e sim o próprio mercado, quem descobrir sai na frente. A exemplo, a indústria dos jogos já descobriu como fazer isso, pois se fossem esperar pelo estado, pfff...
Porto, sou libertário e tenho um argumento econômico a favor: "a propriedade intelectual é um incentivo para inovadores, uma vez q quem inova e se apropria da ideia acaba por ganhar muito dinheiro. Se a propriedade intelectual deixar de existir, então quem tiver uma boa ideia n vai se interessar tanto em aplica-la, pois terá q concorrer e n ganhará tanto dinheiro. Dessa forma, estamos desincentivando a sociedade a inovar. Como dependemos da inovação para melhorarmos nossas vidas, talvez seja melhor termos um serviço x caro nas mãos de um pequeno grupo q teve a ideia do que não termos esse serviço x" Existe algum erro lógico no argumento? E pq n é um bom argumento?
+Felipe Junqueira Acho fácil de responder. A PI na verdade dificulta muito a criação de idéias novas e também o aprimoramento das que já existem, porque elas não podem ser semelhantes às que já foram criadas, exigindo muito trabalho desnecessário, do tipo reinvenção da roda.
+Alexandre Porto Boa . Sem contar que empreender é assumur riscos , a pessoa ja iria ter em mente que ela não terá proteção estatal e que para a ideia se manter ela terá que inovar.
Não é pq algo pode ser reproduzido que ele DEVA ser reproduzido... Que proteção tenho eu se caso venha a desenvolver um algoritmo, alguém com maiores poderes ou maiores capacidades "rouba" e faz uso do algoritmo que eu criei. Esse terceiro se apropria dos meus esforços e tempo, implicitamente empregados nessa ideia, e faz uso dela para fins vantajosos a ele mesmo. Ainda que de alguma forma a caracterização da situação como um crime ocorra, não há garantia alguma de proteção ao criador da ideia... Isso inibe a LIVRE criação de ideias.
+Joel Reinhardt Esse é o problema de entender o conceito. Você usa em pensamento libertário no sistema que vivemos a aliança entre grandes empresas+governos. Se você for encarar dessa forma isso nunca vai mudar porque você sempre vai pedir para o governo te defender.
SERIA então justificável a DRM em software? Porque ele faz justamente isso, impede o uso de outros usuários não autorizados. Neste caso a quebra de contrato, ou seja, o uso do software mesmo com DRM, mas sem autorização é ou não crime?
Se eu aceito os termos de uso de determinado programa ou jogo de PC, por exemplo, onde diz que é proibido o compartilhamento do mesmo sem autorização (download) mas coloco o mesmo para download, isso seria uma quebra de contrato e passível de punição?..e quanto a quem realizasse o download?..excelente video !
+TuroKxwx Na prática jogos ou programas são produtos, logo propriedade privada. Ou seja, você não o pagando, seria como se você estivesse roubando. Mas quem liga? Nem as empresas ligam. E eu que não vou pagar R$ 10,000 em uma licença do AutoCad :D
+André Luiz Schmitz é responsabilidade da empresa combater a "pirataria" de seus produtos, se a mesma não o faz não é culpa minha...ainda mais no brasil onde vc compra 1 produto pra vc e paga 2 pro governo
@@andreschmitz8729 você não rouba, se você copia um game você não está roubando, já que nada impedi de alguém ter o jogo original, e nos jogos ocorre um efeito inverso, onde as pessoas testam os jogos e ai comprar, steam e gamepass combateram muito a pirataria
O que ocorreria com por exemplo o desenvolvimento de remédios e cura de doenças? Que incentivo teriam as empresas a produzirem esse tipo de coisa, se qualquer outra empresa pode sair vendendo esse remédio sem ter gasto o capital para o desenvolvimento?
Pelo que eu entendi já que a imagem de uma pessoa não é escassa e nem a reputação da pessoa também é sua propriedade. Podemos através de IA's pegar a imagem de atrizes famosas como a scarlett johansson e criar um vídeos deep fakes para ganhar dinheiro - ainda que sejam pornos.
@@AlexandrePorto Até agora no RUclips percebi que vc é um dos karas mais inteligentes, principalmente com os vídeos sobre a mente, e olha que meu critério para considerar isso é bastante rigoroso. Vlw aí pelos conteúdos!
E a questão de ter uma marca (McDonalds, Petrobrás, Nike, etc...) em uma sociedade mais livres teríamos agências de registro de que essas marcas pertencem a empresas
"se o uso por uma determinada pessoa impede o uso de outra então pe um bem escasso" mas isso não cria mais conflito? Agr esse outro n vai poder usar o recurso ja usado, ele pode ficar puto, ou dar uma de malandrao e usar a força pra conseguiro que quer, não é ? Não resolveu conflito, roubo e violencia continua existindo.
O pessoal inventa um significado para "propriedade" e tenta encaixar a realidade no significado inventado. Propriedade Intelectual não existe se você entende propriedade como "coisa", mas propriedade não é coisa, propriedade é uma relação de posse prioritária reconhecida (por terceiros) de determinada coisa. Não tem nada a ver com escassez. Propriedade (relação de posse prioritária com alguma coisa) existe com ou sem escassez, basta o acordo entre quem diz "isso é meu" e outro dizendo "ok, isso é seu". Sem reconhecimento de terceiros não há "propriedade", há somente posse imediata sem qualquer segurança de continuidade dela por quem possua. Portanto, amiguinhos, propriedade intelectual existe justamente porque é um acordo entre quem diz "isso é meu e somente eu posso dizer quem pode reproduzir" e outro que responde "ok, isso é seu e somente você pode dizer quem pode reproduzir". E tal acordo existe justamente para que as produções intelectuais sejam remuneradas para que seus criadores e produtores continuem produzindo. Isso se chama "mercado". Aquele que diz "isso é dinheiro e uso para comprar coisas" e outro também diz "ok, isso é dinheiro e uso para comprar coisas". Entenderam? Parem de imaginar que propriedade tem a ver com escassez, isso é uma bobagem.
Ao meu ver isso só seria beneficiente em um estado não capitalista ou se os recursos usados pelos criadores de tal produto fossem gratuito. É ilógico você perder tempo, dinheiro e muitas outras coisas pra desenvolver algo e alguém vir, pegar isso e distribuir pra outras pessoas, mesmo não dizendo ser criação dele. Se eu não tivesse que usar tantas coisas e tanto dinheiro e disponibilizasse o produto de graça, eu não veria problema nenhum nisso até apoiaria na verdade.
tem um canal que eu sou inscrito chamado lilovlog em que ele fez criticas aos ancaps dizendo que eu um mundo sem estado o que seriam das pessoas com deficiencia, que o livre mercado nao daria certo com algumas empresas[ dai ele da o exemplo do metro pois sao poucas empresas com dinheiro o bastante para fazer uma obra dessa, como o metro ]entao a competiçao seria entre poucas empresas ou somete uma empresa faria os metros gerando monopolio , ele ainda fala que como a poucos deficentes fisicos em relaçao ao resto da populaçao as empresas de trasporte nao tem estimulo para facilitar o transporte de deficientes pois nao lucrariam muito com isso ele fala que onibus, metro e trens gastam muito dinheiro para se adaptar para essas pessoas poderem usar esse tipo de transporte e o lucro com isso e pequeno, o que vc pensa em relaçao as pessoas como essas necessitam dessas adaptaçoes para usar esse transportes ?que estimulo as empresas teriam para gastar tanto para essas pessoas poderem usar esse tipo de transporte se o lucro e baixo? e mesmo que surgisse uma empresa que so transporta deficientes nao seriam poucas? e esse trasporte nao seria caro para os deficientes ja que vc disse que para algumas dessas a produçao de riqueza por meio do trabalho e menor do que as das outras pessoas sem necessidade especiais os videos dele ruclips.net/video/_G5e5g3eNps/видео.html ruclips.net/video/FA4aJElfc9Q/видео.html
Xandão mito, faz um video sobre como nos tornamos nós mesmos. Li o artigo do imb, mas os leigos têm dificuldade. Se vc puder sintetizar num video, melhor ainda.
E quando você aceita os termos de uso onde diz que para baixar o jogo, você deve aceitar a regra deles de não fornecer cópias a ninguém? Isso seria quebra de contrato?
+Debyond É quebra de contrato por parte de quem forneceu, mas as pessoas que adquiriram o jogo copiado e que continuem copiando não tem nada a ver com isso, pois não assinaram nada.
+Alexandre Porto Mas e quanto a moralidade? Não seria errado adquirir uma cópia sabendo que ela só existe graças à quebra de acordos? principalmente considerando que as pessoas provavelmente parariam de quebrar alguns acordos se ninguém aceitasse cópias... Quanto ao resto do vídeo, ainda não me convenci de que existe/não existe propriedade intelectual. Alguém que defende a existência poderia dizer que você cometeu uma falácia genética explicitando a necessidade inicial do surgimento de propriedades e concluindo o argumento utilizando a premissa de que ainda deva ser deste modo. Poderiam dizer que depois do surgimento, o conceito de propriedade foi estendido para mais casos (não escassos). Particularmente, acho que propriedade intelectual tem muitos problemas, como por exemplo: 1 - duas pessoas terem a mesma ideia simultaneamente 2 - eu poderia colocar um gerador de pixels aleatórios e frames e, por absurda sorte, sair exatamente um filme que já existe 3- eu poderia ler um livro em voz alta e outra pessoa copiar o que estou dizendo, e no final ela teria a cópia de um livro, sendo que, em geral eu tenho permissão de ler em voz alta, e a pessoa de copiar o que ouve (este exemplo não é de minha autoria, então devo cit... deixa pra lá) Mas ainda não pensei o suficiente para dizer se devido a estes problemas não deve existir propriedade intelectual, ao invés de pensar em uma solução para estes (e outros) problemas.
Conflitos só são gerados com propriedade privadas, e todas as propriedades privadas são escassas, se eu criar uma música e outra pessoa copiar eu não perdi minha música, ou seja sem conflito.
fmathias_ a pessoa que teve o esforço de criar o conteúdo tinha o objetivo de lucrar, o outro cara pegou o conteúdo e lucrou antes. Essa pessoa fica zangada e pronto (conflito). EU SEI QUE ISSO CONTINUA SENDO ÉTICO, mas é um conflito
@@senpaitm8742 Um conflito seria gerado se a pessoa zangada agredisse outra pessoa, o indivíduo tem seu corpo como propriedade, porém o indivíduo não é dono do indivíduo, ou seja causar danos sentimentais em uma pessoa não é agredir a propriedade privada.
Sera que existe propriedade sobre o trabalho? Se uma pessoa é contratada para, por exemplo, fazer a limpeza de uma casa, eu posso dizer que nao vou pagar nada no final pq ela nao é proprietaria do trabalho? E que nao existe propriedade sobre o trabalho pois as acoes dela nao sao escassas (lembrando que a limpeza é feita utilizando uma serie de movimentos com o corpo, e nao existe propriedade sobre os movimentos do corpo)?
+alexandre souza Exato! Se vc tiver um contrato com uma pessoa dizendo que ela não pode copiar sua criação, essa pessoa em especifico deve seguir o contrato. como o próprio Alexandre respondeu abaixo ´´E quando você aceita os termos de uso onde diz que para baixar o jogo, você deve aceitar a regra deles de não fornecer cópias a ninguém? Isso seria quebra de contrato?`` ´´É quebra de contrato por parte de quem forneceu, mas as pessoas que adquiriram o jogo copiado e que continuem copiando não tem nada a ver com isso, pois não assinaram nada.``
Conhecimento não é escasso? E quer dizer que meu corpo é minha propriedade, mas a minha propriedade intelectual não? A associação de propriedade privada com intelectual é a coisa mais estúpida que já vi. Só na sua cabeça que isso tem lógica!
Nao sei da onde que essas pessoas tiram a ideia de que a "arte" acabaria, visto que a grande maioria da produçao artística na história da humanidade nunca visou esse lucro, e so foi feito pela expressao em si.
Errado, a arte é uma manifestação que pode ser beneficente e também lucrativa, ela pode ser tanto distribuída por um conjunto limitado de pessoas quanto para qualquer um que tenha acesso ao conteúdo. A diferença entre essas duas naturezas está ligado a escolha do artista, pois este sabe e tem o poder do que fazer com seu projeto. É uma tendência, sim, o artista ser uma figura com voluntariedade de dispor sua arte para o máximo de pessoas possível, todavia, isso não pode ser visto como uma natureza absoluta, até porque o trabalho do artista possuí um valor volátil que, assim como dito anteriormente, será definido pelo próprio artista e o mercado.
Copiar é ético. PI não existe, mas existe, sim, a autoria. É legal copiar e se poupar de pagar um custo de produção para alguém de algo que você mesmo teve o trabalho de fazer. A discussão é: é certo (ético) assumir a autoria de um projeto copiado? Os artistas temem perder o lucro das suas obras, mas vejam o caso da banana com silver tape na tela em branco. Foi "considerado" arte, mas um maluco foi lá na exposição e comeu a banana, mesmo com a "obra" orçada em 120 mil dólares. Se eu copiar o quadro e colar uma banana com Silvertape num frame e pendurar na minha sala, ficarei com um quadro igual ou equivalente. Isso, no entanto, não significa que terei 500 mil reais pendurados na minha sala. Copiar, não copia o valor de um trabalho, a princípio. O valor é subjetivo e pode ser atribuído à origem da "obra". Então: se eu copio um trabalho e vendo como um trabalho meu, eu estou sendo ético. Por exemplo quando baixo uma coletanea mix de músicas na internet e vendo em cds gravados na rua. Eu não estou assumindo a autoria das obras artisticas nem privando quem as tem por direito de concepção ou aquisição. Estou vendendo o trabalho de seleção, organização e gravação dos CDs. Mas se eu faço um quadro igual a um Monnet e vendo como um Monnet original, eu estou me apropriando de um bem, não necessariamente material, mas não meu por concepção nem produção. E aí? Opiniões por favor... PS - Eu considero o crédito parte inerente da valoração de um objeto (que é subjetiva), então, considero a farsa, SIM, lesiva ao comprador, logo, anti-ética.
Só para tirar uma dúvida: Defina "recursos escassos" e "não escassos". Um planeta com 1% de oxigênio em sua atmosfera, é um planeta com o recurso oxigênio escasso? E com 99% de oxigênio, ainda chamaria-mos esse recurso de escasso? Pelo o que eu entendi, no seu argumento escasso seria físico e não escasso um recurso virtual ou abstrato. Um recurso virtual não tem limites físicos e pode ser replicado, dividido ilimitadamente. Recursos físicos serão sempre finitos, o que é diferente de escasso. Escasso é quando um recurso está com baixa quantidade. escasso (adjetivo) 1.de que há pequena quantidade; parco. Ex: "dólares e."
@@sartop3162 claro que existem recurso para todos. Mas esses recursos não são recursos econômicos, pois quando um recurso é abundantemente não é possível imputar sobre ele um valor econômico, pois o comprador tem a opção de tê-lo de graça no meio. O recurso precisa se tornar escasso para ter valor econômico. Seja por que a sua quantidade diminuiu, ou seja porque se tornou menos disponível ou por ter sido transformado em um subproduto escasso. O ponto é que nem todo recurso é escasso, existem recursos abundantes. Porém, somente recursos escassos tem valor econômico. O que leva a outra conclusão: no capitalismo um recurso raramente passará de escasso para abundante. Pois isso implica que uma empresa ou um grupo destrua o valor econômico de um dos seus produtos.
Beleza, eu entendi o argumento e concordei com ele. Porém, recentemente numa conversa sobre crackear softwares protegidos contra cópia, sejam eles jogos, ou outros programas, em mídia física, ou digital, eu fiquei sem argumentos e lembrei do vídeo. Vim assistir novamente e a duvida acabou não sendo sanada. Jogos por exemplo, não são produzidos como numa blockchain, para um determinado número de pessoas, e alguns deles demandam chave de ativação. Crackear jogo nesse caso configura violação de propriedade privada? É confuso pois a ideia nele não é escassa, eu posso usar meu CD e meu PC pra copiar, mas tem barreira contra cópia impedindo. Não sendo uso do Estado para impedir a cópia de uma criação, é crime impedir a cópia desse jeito? Ou é crime crackear e violar essa proteção? A explicação não foi muito esclarecedora nessa parte. De qualquer forma, quando você comprou o software com proteção contra cópia para usar em sua propriedade, sua casa, e seu PC, você não está na jurisdição do desenvolvedor, você está em sua propriedade, e se você crackear, você crackeou a proteção daquela mídia que você comprou que se tornou sua propriedade, como sua casa e seu PC o são. Então você faz o que quiser com essa mídia, crackeia, deixa de crackear e etc. Acho que no fim o entendimento é esse.
tá bom, vamos resumir.... coisas que todos podem ter não podem ser propriedade e coisas que só alguns podem produzir podem ser propriedade, OK... logo, que incentivo o escritor tem pra escrever seus livros? já que ele não pode assumir propriedade sobre letras e papel e vender seu livro como seu? .... não entendi como essa lógica se encaixaria no mundo real.
outra duvida. No caso, em um anarco captalismo os metodos de identificação tanbem não seriam relevantes? O que quero dizer é que, se tudo que não é Limitado não é propriedade, um nome pessoal ou uma marca não poderia ser detida por ninguem, um numero de identificação ou um nome não poderia ser aplicado para coisas unicas? deve estar meio dificil de entender o que quero dizer, é que fica complicado quando não se tem nada que mantenha tudo regulado,vou dar um exemplo. Ex: a empressa Apple tem seus aparelhos com o nome Iphone, Ipad etc.., porem nomes são apenas arranjos de letras e não ha propriedade sobre um recurso ilimitado, então eu poderia ter uma empresa com o mesmo nome da empresa citada, e poderia dar os mesmos nomes daquelas produtos para os produtos da minha empresa, e tanbem poderia me identificar assim, ja que arranjo de letras não podem ser propriedade, nesse caso eu descordaria do exemplo citado no video sobre a falsificação, ja que eu poderia afirmar que o artista que fez a pintura foi o "fulano de tal" pois como ao nome não é uma propriedade eu poderia usar o nome "fulano de tal" e apresentar esse nome ao possivel comprador da obra que eu "falsifique"(que na verdade não é falsificação nesse caso, ja que eu utilizei o nome que não é uma propriedade) e vende-lo como verdadeiro, pois a unica forma de provar que quem o fez foi mesmo aquele individuo que assinou aquelça obra é levando o meu comprador até o individuo
Alexandre, tu poderia fazer um video com uma analise do conceito da democracia do ponto de vista moral, etico, natural e economico ?. Parecido do jeito que tu fez com a propriedade intelectual nesse teu video ?
Interessante que ao pensar em escassez, meu tempo, meu trabalho é escasso, eu não tenho infinito dele para empregar. Portanto uma vez que usei ele para desenvolver algo ele está intrinsecamente representado naquela criação, uma vez que alguém se apropria de minha obra sem a devida troca roubou meu escasso tempo que ali empreguei.
Leandro Luiz Ginatto Mas seu tempo escasso veio antes da criação, da ideia original. A ideia por si so não é escassa, não é um título de propriedade, apenas seu tempo e seu esforço físico. Portanto pode sim copiar sua ideia, uma vez que ela não é escassa, e é isso que importa.
Você descobriu algo, investiu nisso tempo e outros rercursos. Parabéns, você tem o direito de compartilhar ou não, mas lembre-se, se você compartilhar os outros deterão a mesma ideia que você e também poderão compartilhar com outros ou não. - Um abraço, boa noite.
@@davysoccer4 Eu passo 5 horas por dia fazendo uma história, no total passo 1 ano elaborando as falas e tudo mais; eu público isso em forma de filme, faz um puta sucesso. Depois vem um indivíduo aleatório e faz uma continuação da minha história, mas totalmente fora dos preceitos originais....porque a história em sì que eu criei não teria uma continuação. Onde que isso é algo certo??
"Agora que já vimos essa questão por um ponto de vista ético, ou seja, por um ponto de vista legal, da lei, da justiça, que é a lei natural baseada na eliminação de conflitos de forma coerente e universalmente aplicável, vamos ver pela questão econômica o que acontece quando existe propriedade intelectual, ou seja, quando recursos NÃO ESCASSOS, recursos intelectuais são monopolizados ou restritos através do uso da força, na maioria dos casos atuais, através da força do Estado. Economicamente a propriedade intelectual gera escassez artificial, gerada através da ameaça da força. O recurso que não é escasso vai passar a ser artificialmente escasso, porque existe um grupo monopolizando através da FORÇA. Pessoas e empresas que poderiam usar idéias e tecnologias que aumentariam a satisfação de seus consumidores, serão impedidas de fazer isso, diminuindo a QUALIDADE DE VIDA dos PRODUTORES E CONSUMIDORES, favorecendo APENAS O PEQUENO MONOPÓLIO, que tem o poder de utilizar determinadas idéias, resultando assim, como qualquer monopólio, em serviços de PIOR QUALIDADE e mais caros. A propriedade intelectual funciona exatamente como um sistema de monopólios, que favorece grandes empresários que possam comprar grandes propriedades intelectuais e assim eliminar a concorrência."
Partindo do princípio que a escassez de determinado produto o torna uma propriedade, imagino que propriedade intelectual deveria sim ser uma propriedade. Ninguém pensa igual a uma outra pessoa. Logo, o pensamento envolvido na criação de uma música, por exemplo, é escasso, visto que apenas a pessoa que criou a música teve tal pensamento.
Tá, então sem a propriedade intelectual é só eu criar um dark souls escasso com o limite de 7 bilhões que é a população mundial e mesmo que todos fossem vendidos o que impediria eu de aumentar o limite ?
Sabe o que é mais pala? A mina do Sci Hub enchendo a boca pra falar que ela criou aquele site porque propriedade intelectual é errado e que só através do comunismo você tem uma ciência livre de fato 😂😂😂
E eu, como criador de jogos, enxergo essa lógica de propriedade intelectual meio equivocada, por ser baseada em escassez, o que relativiza a lógica do valor subjetivo das coisas sobre o conceito universal da propriedade privada. Eu acho que essa lógica confunde duas coisas: a facilidade de duplicar a informação com o direito de se apropriar dessa informação e anexá-la à sua própria propriedade privada. Esse conceito ignora todo o gasto material para estruturar idéias na forma de um produto, gastos em alimentação, moradia, transporte e materiais, usados por todas as pessoas envolvidas durante o processo de criação, coisas que possuem escassez e portanto, estendem essa lógica para o valor subjetivo do produto. Pra entender o produto somente como um monte de dados facilmente duplicáveis, sem se dar conta que aquilo é uma extensão da propriedade privadas das pessoas envolvidas naquele trabalho que utilizou recursos escassos, a lógica relativiza o pirateamento, como somente uma duplicata de dados quando a propriedade privada está acima por exemplo, do direito de um mágico utilizar a arquitetura de minha casa que demorei anos pra idealizar para duplicar outra exatamente igual para ser meu vizinho. Ele não pode fazer isso porque a idealização usou recursos escassos para ser finalizada e portanto, sendo uma extensão de mim mesmo, ela não pode ser usufruída só porque pode ser magicamente duplicada. Um produtor de conteúdo pode utilizar de um conceito gratuito, a ideia, da mesma forma que um produtor agrícola utiliza outro conceito gratuito, o Sol, pra fabricar seus produtos. "É mas ervilhas são escassas!". Sim, mas boas idéias, principalmente que geraram um conteúdo, também são escassas, gerando produtos únicos, que não possuem igual na sociedade. Além do mais, nenhuma ervilha é igual a outra. Da mesma forma, nenhum dado é fisicamente igual ao outro. Só porque existe a facilidade de copiar esses dados, não isenta que Que tipo de incentivo os produtores terão para criar conteúdo de várias formas se ele não for respeitado como uma propriedade privada? Da mesma forma que tipo de incentivo teria um produtor de ervilhas se um mágico chegasse para duplicar aquela safra para si toda hora que, depois de meses de trabalho, chegasse o momento do agricultor colher as ervilhas?
***** Eu reli meu texto e não encontrei confusão lógica, ainda que pareça um pouco prolixo. Eu posso sintetizar em palavras mais claras: Idéias não são escassas. Mas a aplicação de idéias em produtos finais representa um processo escasso, tanto quanto o processo de plantar trigo. O produto final de uma ideia é único, raro e escasso. Idéias como Senhor dos Anéis são raras, portanto escassas e a aplicação da ideia, a feitura do livro, leva tempo e uso de recursos escassos. Não é qualquer pessoa que estrutura as palavras de um modo a gerar um livro da magnificência dos Senhor dos Anéis por exemplo. É necessário vasto conhecimento que é adquirido com uso de recursos escassos. Esse argumento da destruição da propriedade intelectual porque idéias não são escassas ignora que apesar das idéias não serem realmente escassas, a estruturação de idéias em torno de uma obra representa uma manifestação rara e escassa. Exemplo: Sinfonias, livros, jogos. Cada livro, cada sinfonia, cada jogo é único e portanto escasso. Essa estrutura de idéias é difícil de ser conseguida e aplicada, portanto, é escasso. Eu faço jogos de videogame e criar um jogo leva de 2 a 4 anos e nesses anos eu gasto comida, energia elétrica, conta de internet, materiais diversos, assinatura de softwares e até pago ajudantes como designers, programadores e free lancers. É óbvio que pensar no jogo, ter a ideia do jogo é barato, rápido e portanto, não escasso. MAS, aplicar a ideia do jogo, construir o jogo, programar, aplicar arte visual, efeitos, música, corrigir bugs, promover o jogo, marketing tudo isso representa um conjunto de ações que dependem de recursos escassos, como tempo de vida, dinheiro e disposição; E segundo a lógica que é contra a propriedade intelectual, eu deveria, depois de anos trabalhando em um jogo, DAR esse jogo gratuitamente porque a ideia que o iniciou não é escassa ou simplesmente depender de doações voluntárias para esse trabalho. Não existe o mínimo senso em defender esse tipo de aberração lógica. Quem defende isso jamais participou de um processo criativo de anos e anos de dedicação. Para mim, um livro, seja virtual ou não é tão escasso quanto uma plantação de soja. Se você destruir todos esses livros, é muito difícil que aquelas palavras, naquelas combinações lógicas que formam textos e pensamentos, ocorram novamente. A criação intelectual É UMA EXTENSÃO DO INDIVÍDUO e portanto o direito de se apropriar da propriedade alheia é PAGANDO.
+Michel Ferreira Não faça textos longos com muitas explicações aqui para o YT. Concentre se apenas no argumento fundamental sem dar muitas explicações. Afinal seu interlocutor pode deduzir. Se você quiser discutir vários argumentos não coloque num único post. Se você continuar a fazer desse jeito você sempre ficará sem respostas. Mas não porque seu texto é bom. Mas porque fica complexo ou bagunçado demais para responder. Vamos tentar responder. Vou escolher um argumento para debater. Você diz: "Não é qualquer pessoa que estrutura as palavras de um modo a gerar um livro da magnificência dos Senhor dos Anéis por exemplo" Sim concordo. Mas você não pode afirmar que o autor desse livro fez algo INÉDITO que nunca jamais nenhum ser humano já viu. O autor do Senhor dos anéis se apropriou de ideias já pensadas antes e fez esse arranjo pessoal maravilhoso.
***** Primeiramente, pra mim não existe texto longo que caiba dentro do limite de caracteres do youtube. A leitura de 60 linhas que estão espremidas dentro de um parágrafo que não dá a metade de uma folha de a4 não é longa, muito pelo contrário, não toma 30 segundos para ler. É a nossa cultura brasileira, cujo brasileiro médio lê apenas um ou dois livros ao ano, que acha que um texto anoréxico desses é longo. Segundo, palavras não são inéditas também, tampouco alguns conceitos. Dizer que Agatha Christie não faz algo inédito quando lança mais um livro sobre assassinato não é lógico. O livro é novo, escasso, único e raro, mesmo que use conceitos e palavras usados em outros livros. A estória do Senhor dos Anéis é única. Esse é o ponto. Não importa se elfos existem no folclore nórdico ou se a palavra "espada" foi utilizada bilhões de vezes em outros livros. É a estrutura das idéias, que envolve conceitos e um aglomerado lógico de palavras, que torna a obra única. Particularmente eu acho que não existe qualquer ideia que não seja baseada em outra ideia. Isso não torna a propriedade intelectual mundana e comum. Além do mais, isso não anula o custo de aplicar tais idéias, que envolve o uso de recursos escassos. E também não anula o argumento final, de que a criação intelectual é uma extensão do indivíduo. O próprio conceito da arte envolve a emancipação e exaltação do indivíduo, mostrando a arte como uma extensão, um adendo, desde indivíduo. Sendo uma extensão do indivíduo é uma propriedade privada e portanto, usa-se o modelo das trocas, o capitalismo para que as pessoas tenham esses produtos como sua propriedade privada.
+Michel Ferreira "Primeiramente, pra mim não existe texto longo que caiba dentro do limite de caracteres do youtube. A leitura de 60 linhas que estão espremidas dentro de um parágrafo que não dá a metade de uma folha de a4 não é longa, muito pelo contrário, não toma 30 segundos para ler. É a nossa cultura brasileira, cujo brasileiro médio lê apenas um ou dois livros ao ano, que acha que um texto anoréxico desses é longo." Tá certo posso ter utilizado a termo longo de maneira errada. Mas a questão é o arsenal de argumentos que você utiliza para concluir sua tese. Argumentos esses que são discutíveis. Sim você não precisa fazer textos longos para sintetizar uma ideia. E não me venha com essa desculpa esfarrapada de que o brasileiro não lê. Respondendo minha resposta sobre uma afirmação que fiz, agora temos um argumento para discutir. O problema seu é que você eleva para a condição moral. Não se trata disso. Se não é FÍSICO e pode ser replicado com facilidade por meios independente de você, então é permitido. Vc diz "E também não anula o argumento final, de que a criação intelectual é uma extensão do indivíduo." Não vou entrar numa discussão sobre o que é um indivíduo. Se aquilo que ele produz é INDEPENDENTE dele e pode ser repicado por outros com facilmente. Acabou a discussão. Só com a força você conseguiria impedir esse sujeito de replicar.
Alexandre, entendi que se eu criar algo não excasso, eu não tenho propriedade sobre essa coisa. Mas, que vantagem leva um escritor a investir anos pesquisando para escrever um livro e publicar com finalidade de recuperar o investimento feito. Se logo após isso, uma outra editora publicar o mesmo livro e o autor não ganhar nada como isso? Mesmo que não haja propriedade intelectual, não é justo um indivíduo ganhar dinheiro com a idéia do outro. Na minha opinião isso é furto. Então, algo que limite isso deveria existir, até para estimular as pessoas serem criativas comercialmente falando.
***** eu diria que sim porque o dinheiro que ele receberia, talvez nao tanto de imediato, seria devido a suas caracteristicas, unicas ainda que demorasse, além do mais duvido que ele so escreveu os livros enquanto ja recebia dinheiro por eles, talvez os ultimos sim mas os primeiros nao.
+Emmy Dala Senta mas a maioria dos artistas que eu conheço, nao fazem pela gran a ate pq, me pareçe que e um mercado meio complexo, de forma que a diferença ta na singularidade da expressao, o que em si garantiria o sucesso mesmo sem uma lei, sei la tambem sao so divagações kkk ja que nao sou artista, mas e isso que me faria pagar por arte.
Sabe um recurso que é escasso? Tempo que é unicamente e individualmente de cada um. Pessoas dedicam tempo para estudar, especializar e se profissionalizar em uma área e principalmente para produzir uma arte, musica, filmes... Além da prova de antecedência quem idealizou primeiro tem os direitos por antecedência do desenvolvimento. Outro recurso escasso é o dinheiro. Uma empresa paga para um desenvolvedor produzir uma trilha sonora, uma arte e todos que não investiram usam como proveito desse trabalho produzido. Vamos colocar em um exemplo prático: A Marvel pagou para uma pessoa produzir a trilha sonora do próxima série via Netflix, as trocas são feitas através de um servidor local sem acesso a internet. A série é produzida e disponibilizada digitalmente unicamente pela venda do acesso, ou seja o produto não é comercial apenas o acesso da série, então ninguém tem acesso a trilha sonora. Mas a Marvel percebe que invadiram o servidor e roubaram a trilha em alta qualidade e foi produzido outros conteúdos com ela, sendo assim pelo roubo feito é incapaz de encontrar o ladrão e todos utilizam a trilha sonora, além de que qualquer um pode utilizar gravando o som da série pelo Netflix que também é roubo já que essas pessoas pagaram o acesso não ao produto. Propriedade intelectual tem que existir, é um recurso escasso sendo digital ou não, porém é mais difícil de se enxergar como tal. Por mais que a Propriedade intelectual desestimula a produção de novas tecnologias, ela garante liberdade na produção de cada produto e ao mesmo tempo cria milhares de mercado, afinal se não der lucro para que o desenvolvimento de filmes, séries, livros, musicas? A Sony clona tecnologias da Nintendo em praticamente todos os consoles e em parte dos jogos, e isso ao mesma que facilita o desenvolvimento da Sony desestimula a Nintendo a criação. Se não dermos liberdade e autoridade para os criadores, quem vai garantir que novas tecnologias serão produzidas sem novas ideias.
o problema é que não há uma forma de garantir autoridade ou um benefício "legal" para os criadores ou donos, além do pioneirismo, claro, se você respeitar a lógica.
Mas aí tu tira um é de um deve. "Tempo é escasso, logo toda ação minha é propriedade privada minha pois foi feita com base no tempo, que é escasso." Não há justificativa lógica para a PI com esse argumento seu de que tempo é escasso. Agora, vou te falar algo. A Netflix e a Marvel iriam perder alguma coisa com o ocorrido? Elas iam perder clientes? Menos pessoas iriam assistir o filme ou série? Menos pessoas iriam assinar o Netflix? Mano, namoral, dane-se que os caras estão usando a trilha sonora para outra coisa, isso não vai influenciar em nada e até pode ser um motivo para boicotar certas obras que estão utilizando a trilha sonora do filme, até pq pode não fazer sentido a trilha sonora ali, pode não combinar ou alguém pode simplesmente não gostar da trilha sonora naquela obra pois acha que só serve no filme da Marvel. Como você quer defender liberdade de criação defendendo PI? Ou é um ou é outro kkkk. Em relação à Sony e Nintendo..... Cara, isso não tem nada a ver com a ausência de leis de PI aplicadas. Isso na verdade prova a "incapacidade" da Nintendo de se reinventar, de fazer melhor, etc. Se a Sony vende mais que a Nintendo isso não é justificado porque a Sony copiou a Nintendo lkkkkk. E mesmo se fosse, isso prova que a Sony fez melhor que a Nintendo e a Nintendo foi incapaz de competir num mesmo nível ou até maior. Sem PI teríamos mais liberdade pra criação na verdade. Isso que você falou que "desincentiva" quando alguém "rouba" suas ideias é vitimismo mano. Pq se alguém quer fazer algo, vai fazer bem, trabalhando bem e de acordo com suas regras. Se uma empresa faz um negócio e quer inventar um sistema só para dificultar o "roubo" das ideias.... Po mano, faz. É sua empresa, seu produto, seu serviço, só vai irmão. Mas quero fazer uma ressalva aqui: a situação que você descreveu de hackers invadirem os servidores da Marvel para conseguirem "roubar" a trilha sonora. Primeiro que isso seria completamente bizarro e engraçado kkkkk. Segundo que isso..... Não daria em nada para a Marvel, para as assinaturas da Netflix e visualizações que o filme ia ter, etc, como eu já disse antes. É que de certa forma não ia ter muita gente querendo fazer esse "roubo" para produzir algo, e se tivesse alguma produção com a trilha sonora "roubada" quase ninguém ia consumir, pois gostamos de criações originais, tanto nós consumidores quanto os criadores/produtores/inventores, ou seja, o lucro não ia valer a pena. Terceiro. Isso seria na verdade uma invasão à propriedade privada digital. Pois é. Servidores têm quantidade de acessos escassa. Se alguém hackea um servidor, entra lá e "rouba" algum dado, isso na verdade foi invasão digital. Foi desrespeito à propriedade privada da empresa e ela poderia processar os hackers pois eles não foram autorizados a adentrar nos servidores. Mas como você disse que eles não seriam achado eu coloquei isso por último. Se eles não fossem achados.... Se a Marvel realmente quisesse ela ia atrás, contrataria hackers para pegar os rastros dos caras, sei lá. Mas ela poderia simplesmente ignorar e "perdoar" o crime e deixar quieto, até pq.... roubar trilha sonora? Kkkkkk. Acho que já deixei claro que essa trilha sonora seria roubada só para curtir ela mesmo, pois produções feitas com ela provavelmente iriam flopar.
@Leo n. Valores são subjetivos e aderimos valores a todos os elementos da vida incluindo os escassos, dinheiro, água, comida, sendo assim tudo é subjetivo. Essa é a lógica básica do exemplo do valor da água para o cara no deserto. Ser subjetivo não é um argumento para excluir ou então devemos excluir o próprio conceito de propriedade por si.
@@khaoswr4470 Isso é verdade, teremos muitos problemas e complicações com a PI. Porém, da mesma forma, também teríamos muitas complicações sem ela, e ela como uma forma de propriedade é um bem natural (pelo argumento de uso de recurso escasso do meu comentário). O argumento "é melhor" ou "é mais fácil" não deve ser levado em consideração, o único argumento que se deve ser baseado é o "é o certo". E o que é certo e errado ser pautado em uma lógica real, cientifica, no caso da propriedade o uso de recurso escasso, e como bem descrevi, uma PI só surge pelo uso de recursos escassos. Existe alguma outra condição aplicável e lógica para considerarmos o conceito de propriedade? pois isso não foi destacado no vídeo e em tudo que eu já li até então.
Propriedade intelectual é necessária, caso contrário vc deixaria o homem com o estímulo simplesmente da vontade, ou uma grande empresa bancando o livro sobre como "OMO" limpa melhor a roupa, o que levaria a outro poder de influência ainda não contabilizado no anarcocaptalismo.
Então a JK Rowling não deveria cobrar para a Warner usar o Harry Potter? Todo romancista então deveria disponibilizar a obra de graça? fotocopiar livros inteiros então estaria liberado, sem compensar o autor pelo tempo e esforço de produzir ficção ou conhecimento? Do que o escritor sobreviveria?
O mundo jamais se adaptou a essa realidade, então jamais saberemos. Provavelmente seria algo como tem acontecido no Japão, onde, através de crowdfunding, autores trabalham em cima de certas obras para televisão (animes).
Vamos supor que eu crie uma história, gastei quase 5 horas por dia fazendo essa história; fiz todos os pontos por 1 ano. Por fim, eu público essa história em forma de filme, faz um puta sucesso; depois vem um indivíduo aleatório e faz uma continuação desse filme, sendo que os preceitos que ele usou não tinham absolutamente nada haver com a história em sí daquele filme. Onde que isso está certo??
+Darllan Matos olha em momento algum fui ofensivo. mas veja que próprio porto falou disso de filho e herança em outro comentário. achar que não juntei neurônios como resposta a um comentário relevante é desonestidade. por falta de argumentação para questionar o que eu levantei.
A questão levantada é como ficaria a herança. Existe diversos contratos por exemplo de prestação de serviços, o contrato social de uma empresa, ou contrato de posse etc. Qual a situação das partes e dos herdeiros em caso de falecimento.
antes de morrer a pessoa delegou seus bens aos filhos, a partir desse instante passam a ser dele. veja bem, o testamento vale para "um milésimo de segundo" antes da morte, quando ele é ainda vivo e portanto sua vontade vale sobre sua propriedade. é apenas que como ele não sabe quando exatamente será isso, não existe como colocar uma data, mas existe sim herança de forma moral e ética, basta que seja explicitamente esclarecida antes da morte, ainda que seja um minuto antes
Tá mas seu eu for o criador disso e alguem disse que ela é o criador eu perdi o titulo de criador da quela certa coisa, isso nao seria um recurso escasso?
+Pig Dev, existiria, existiria, mas o compositor/músico teria que si preocupar não só com a música, mas com a qualidade do show por exemplo. Então, a arte em si não morreria, mas para o músico permanecer no mercado teria que melhorar na qualidade do show, clip, etc.
A questão é: as pessoas iriam pegar sua arte e falar que elas a fizeram. Você não teria como se defender do que hoje a gente conhece como plágio. E isso é um estimulo negativo pra produção de arte.
Não consigo achar meu comentário nesse vídeo mais, aparentemente foi excluído. Havia comentado em resposta a um comentário seu que dizia que se alguém copiasse um jogo, por exemplo, quebra um acordo com a empresa que vendeu para ele, mas quem pega a cópia, se repassar não tem problemas. Minha pergunta era se isso não seria imoral, uma vez que se as pessoas não fizessem isso, menos acordos seriam quebrados. Quanto ao video eu disse que ainda não estou convencido de que não deve haver propriedade intelectual. Alguém que defende a existência poderia dizer que você cometeu uma falácia genética ao explicitar a razão pela qual surgiram propriedades, e concluiu o seu argumento utilizando a premissa de que o conceito atual de propriedade deve seguir a motivação para o surgimento. Poderiam dizer que o conceito de propriedade foi estendido para mais casos (não escassos), e caberia a atribuição a ideias. Eu sei que existem problemas em propriedades intelectuais, como por exemplo quando duas pessoas tem a mesma ideia, ou quando alguém lê um livro em voz alta e outra pessoa copia o que ouve (geralmente quem lê o livro em voz alta não quebra acordos, e impossibilitar a pessoa de escrever o que ouve não me parece correto)...poderia também acontecer de eu gerar pixels aleatórios em uma máquina e diferentes frames e por muita sorte, ter exatamente as mesmas imagens que formam um filme que existe... Enfim, a questão é que não sei se devo rejeitar propriedades intelectuais ou buscar soluções para possíveis problemas...
Cara, primeira coisa. Sim. Em muitos casos seria imoral a cópia de um produto, a pirataria, etc. Mas não seira anti-ético pois não te privou do uso de nenhuma propriedade privada sua. Uma coisa é diferente da outra. Por causa da moralidade ou imoralidade existe o seu total direito de exercer sua liberdade para boicotar. Segundo. A definição de propriedade privada dentro da teoria anarcocapitalista é uma noção/tecnologia criada por nós para que não tenhamos conflitos sobre recursos escassos. Não tem como a atribuição de uma ideia ser uma propriedade pois se você atribui ela e eu também... Tá de boa. Ninguém foi impedido de atribuí-la e pensar nela. É tipo você dizer que na época paleolítica, porque um cara fez um machado com graveto e pedra eu não poderia fazer também já que a propriedade da ideia de um machado e de como fazê-lo é dele, então só ele poderia fazer. Da mesma forma, se eu descubro o fogo, esse cara que "inventou" o machado não poderia fazer fogo pois a ideia de fazer fogo é minha propriedade. Não tem como cara. Não tem lógica. É simplesmente irracional esse argumento (sem ofensas, ok?) ainda mais quando você pensa, por exemplo, no transistor. Um cara inventou o transistor, componente eletrônico que revolucionou a computação, e pq ele imventou ninguém pode fabricar ele pois a ideia de transistor é propriedade dele. Tipo.... Nunca teríamos celulares em nossas mãos se fosse assim. A ausência de PI pode levar a certas práticas "imorais" (lembrando que moral é puramente cultural e subjetiva) em alguns casos, mas a PI é anti-ética. A falta dela na verdade pode incentivar empresas a melhorar o marketing e dar mais benefícios aos consumidores, pode, e vai, contribuir para avanços inimagináveis na pesquisa de ciência e tecnologia, pode criar novas empresas e novos modelos de negócios, serviços e produtos, entre uma porrada de outras coisas.
Vídeo excelente. Porém, em relação à refutação do argumento de "Você é dono de você mesmo" você admitiu que o resultado da ação do indivíduo não é escasso, logo ele não seria dono natural daquela propriedade. Então, pensando que sim, existe a possibilidade de se produzir algo escasso e que você se tornaria automaticamente o dono, pois seria o primeiro a utiliza-la, como acontece com a maioria dos bens, você manteria a ideia de propriedade baseada na escassez, refutaria propriedade intelectual, e manteria o argumento coerente. Quem me expôs esse argumento foi o Raphael Lima do Ideias Radicais, e não que isso torne a sua visão incoerente (que aliás é bem inteligente e lógico), mas se o indivíduo não é dono de suas ações, isso não se tornaria um argumento pró-Estado? Ele poderia afirmar que ele próprio, o Estado, é dono do resultado da ação humana, sendo essa propriedade ou não. Por isso, eu admiti esse argumento na estrutura de uma sociedade libertária.
+Rhaegal Hunter Você É dono das suas ações, mas não do resultado delas. Se você pagar um operário para construir uma casa para você, ele é o dono da casa?
+Alexandre Porto Não, pois ele concordou ,voluntariamente, em se unir a uma empresa que vai repassar o valor de seu trabalho em forma de dinheiro. Sem a existência dessa relação, por que o indivíduo não seria dono do resultado de suas ações? Ademais, caso ele não seja dono natural desso resultado da ação, alguém podeira decretar que o resultado da ação dele é de sua propriedade, já que, nesse raciocínio, não haveria dono.
+Rhaegal Hunter Então pronto, o critério é primeiro uso e transferência voluntária, e não "resultado das ações". Não há porque enfiar uma cláusula desnecessária, redundante e não-universal dentro de uma regra que já está completa e coerente.
+Alexandre Porto Trocas voluntárias só podem ocorrer caso haja propriedade privada envolvida. Basicamente, existem dois tipos de propriedade privada: a natural, vinda de matéria-prima escassa, e as manu/maquinofaturadas oriundas do trabalho humano originando bens ou serviços escassos. Então, como basicamente consumimos maquinofaturas, dependemos do resultado da ação humana para podermos realizar trocas voluntárias para não ocorrer conflito. Assim, sem o resultado dessas ações, a propriedade privada manufaturada não existiria. Dessa forma, os resultados da ação humana estão intimamente ligados à propriedade privada. E decretar que é seu o produto do trabalho alheio é imoral, o que é prática constante do Estado.
Pela última vez: Se eu contratar alguém para construir uma casa, a casa vai ser minha e é fruto do trabalho alheio. logo a sua regra é furada, não funciona, o que funciona é primeiro usuário de um recurso escasso e transferência voluntária. NÃO INTERESSA quem trabalhou ou não trabalhou.
Nós seres humanos somos uma raça copiadora, nada é verdadeiramente nosso. Por exemplo, a ciência. Nada na ciência a gente inventou, mesmo se Newton não " inventasse" a gravidade outra pessoa do outro lado do mundo iria notar que é um objeto quando jogado no chão estaria sendo puxado para abaixo, outro exemplo é a invenção da lâmpada de Thomas Edison, mesmo que este não existisse haveria alguém que iria inventar. Eles também tiveram influência de outros cientistas, lugares, artigos científicos Etc... enfim, não é possível criar algum do nada, nós feito de influência de várias, Também não é possível ter absoluta certeza que só você teve essa ideia ( vai que eu tive mesmo ideia que você, sendo que nem nós conhecemos)
Imaginem agora para indústria farmacêutica. - Para que, uma determinada indústria "A" investiria milhões para desenvolver um novo fármaco (remédio), se outra indústria "B" pode copiar e vender por um custo ínfimo, fazendo com que a indústria "A" tenha um prejuízo de milhões, gasto na pesquisa, levando a falência. Posso viver sem arte, ou quase nenhuma arte, mas sem remédios fica difícil.
8 лет назад
+Fernando Dal Lin mas um remédio não é propriedade intelectual... ou é ? gostaria de saber....
+Fozzy de Orleans e Bragança Sim, pois todo processo de fabricação, além do próprio medicamento, são patenteados. Após um determinado tempo em anos, em que a indústria já pagou todo o custo da pesquisa, a patente é derrubada legalmente e qualquer indústria pode produzir e comercializar o novo medicamento, lançando os famosos genéricos, que em muitas vezes chegam a ser 90% mais barato que o original. Caso não existisse patentes, duvido que alguma indústria estaria disposta a ter um prejuízo enorme, apenas para salvar vidas com novos medicamentos.
Olá! Alexandre Porto, ao final do vídeo quando você diz que é crime impedir a propagação (cópia) de uma ideia, segue o mesmo contexto quando se retrata de pirataria de obras ( CDs, DVs e etc), questiono porque fiquei confuso uma vez que no meio do vídeo você fala que é fraude a alteração original de um produto (um quadro), eis a questão a cópia de um CD original seria contra aos direitos do autor, uma fraude? Considera-se em algum conceito sua obra original? E quanto a regência do retorno de capital do mesmo e do mundo, é correto opor-se? Peço sua gentil resposta.
Alexandre Porto eu concordo com tudo isso, só que vc disse para desenvolvedores criarem escassez artificial desenvolvendo sistemas de modo que a escassez fosse posta pelo hardware..
traduzindo parte do seu raciocinio,se conseguirem roubar minha ideia ta tranquilo nao tem problema,agora se nao conseguirem otimo parabens voce possui uma propriedade intelectual,da licensa,vem com um argumento desse e ainda diz que e moral......
Danton Moura ''The theory of natural monopoly is also ahistorical. There is no evidence of the "natural-monopoly" story ever having been carried out - of one producer achieving lower long-run average total costs than everyone else in the industry and thereby establishing a permanent monopoly'' você me entendeu errado cara, eu tenho consciência que o monopólio natural nunca aconteceu e sei muito bem que a chance dele acontecer é minima e que é impossível ele se manter se não for perfeito. Quase impossível, porém não é impossível, estatisticamente falando é realmente um ''mito'', eu só quis colocar de forma mais correta... assim como alguns falam que ''direitos não existem'', na verdade direitos positivos não existem...
Então, música, pra ser propriedade, tem de ser criptografada? É uma questão de criptografia pra se respeitar a autoria de alguém? A criação não pode ser reproduzida indefinidamente, mas o uso, sim. A lei de direitos autorais não protege ideias -- há até inciso no diploma legal que esclarece isso, dizendo: ideia não é protegida pela lei --. Se me mostrar uma música que foi feita por duas pessoas, simultaneamente, eu concordarei com sua teoria. Patente de remédio não é defendida pelo direito autoral, mas, sim, por propriedade industrial. São duas coisas totalmente diferentes, que possuem legislação diversa. não há como confundi-las. É uma bifurcação a se considerar. Leia a lei 9610/98. Melhor se informar.
Olá Alexandre. Gosto muito dos seus vídeos sobre anarcocapitalismo, que pra mim também é um modelo ético bastante racional e lógico. Porém quando se trata de propriedade intelectual, aplicar a lógica de propriedade privada, baseada apenas em escassez, me parece muito simplista e equivocado. Por exemplo, empresas que pesquisam e desenvolvem medicamentos ou uma grande empresa desenvolvedora de softwares, ambas têm gastos da ordem de milhões de dólares (dinheiro é escasso). Não encontro um motivo razoável que justifique gastar esse dinheiro todo produzindo uma "receita" para entregá-la gratuitamente para que qualquer um, que não contribuiu com absolutamente nada, possa reproduzir livremente obtendo lucro a partir de todo o esforço, tempo e dinheiro empregados pela empresa desenvolvedora. Neste ponto a solução apresentado pelo anarcocapitalismo, em meu entendimento, é falha. Dado que não haveria qualquer incentivo ao desenvolvimento tecnológico, além de puro altruísmo, que é irracional. O seu argumento alegando que o acesso livre a todas as ideias estimularia o desenvolvimento tecnológico, me parece tão utópico quanto o sonho de Marx haja vista não existir qualquer incentivo financeiro ao desenvolvimento de produtos que possam ser replicados infinitamente. Não acho justo que o criador de uma ideia se beneficie dela eternamente, mas não compensar minimamente o custo financeiro de seu desenvolvimento também não é.
Não acho. O incentivo é produzir mais devido ao desenvolvimento. E se há concorrência, mais pessoas terão esse incentivo. A PI restringe a produção e portanto restringe o capital e interesse de desenvolvimento de produtores.
Se importaria de fazer um outro vídeo refutando este argumento. Sua resposta, imagino que devido a estar muito resumida, não foi convincente. Tenho certeza que todos aqui apreciarão. Abraço.
@@tunderfdp Mas a ausência de PI não faz com que as empresas não precifiquem seus produtos e serviços. Uma empresa faz um software. Ela cobra pelo uso desse software. Uma empresa cria um remédio. Ela cobra pela apropriação desse remédio. O ponto é: não é crime uma pessoa pegar o remédio, estudar a fórmula dele e recriá-lo exatamente como ele foi feito ou pegar o código fonte do software usar ele de graça. Ninguém deve ser impedido de fazer isso, mas a questão é que: vale mais a pena você demorar mou tempão pra estudar a fórmula de um remédio pra dps você poder fazer ele em casa sem precisar comprar ele ou comprar ele já pronto? Vale mais pagar pelo uso do software ou o tempo gasto para conseguir o código fonte para usar o software de graça? É uma questão de preferência e voluntarismo. Da mesma forma é uma questão de preferência e voluntarismo da empresa de softwares disponibilizar gratuitamente o código fonte ou não, ou a empresa do remédio disponibilizar a fórmula do remédio ou não. Nenhuma empresa é obrigada a fazer nada, a dar nada. Muito pelo contrário, ela tem total direito de precificar seus produtos e serviços e dificultar ao máximo a reprodução, cópia ou causa de gratuidade do mesmo. Mas também, um indivíduo não deve ser impedido, mas tem total direito de adquirir o produto ou contratar o serviço e simplesmente copiar ele e tals. Ele não deve ser obrigado a não agir com liberdade para copiar, reproduzir, disponibilizar de graça, etc, sendo que ele está respeitando a Lei de propriedade privada. Entende?
@@LucasOliveira-wo9xjvocês defendem a precarização da inovação. Imagina que alguém gaste milhões de reais no desenvolvimento de uma ideia e um encostado oportunista simplesmente cópia. Vocês não usam o cérebro.
Deixa eu ver se eu entendi. "A imagem não é escassa, e pode ser reproduzida infinitamente" "A propriedade intelectual é economicamente prejudicial, maligna E assassina" Esse vídeo então é para deixar claro, que eu posso fazer o Download de todos os seus vídeos, e upar eles em outro canal com uma frequência mais compatível com os algorítimos do youtube. E gerar receita com isso? Entendi certo? E lembrando o argumento da pintura, é só eu não falar quem é o autor, ou me passar pelo autor, que está tudo certo. :) Me parece uma boa ideia, ai eu posso classificar os vídeos por tema, e lucrar com quem compactua das mesmas ideias, e vou poder usar as propriedades intelectuais suas, e de muitos outros, sem necessariamente ter o mesmo trabalho, estou realmente motivado. :D Você gasta seu tempo, e organiza suas pautas, e edita. E a gente divide o lucro, que tal?
+Diego Nogueira Pois é. Eu concordo com muitas das ideias do Ancap. Porém essa do direito intelectual é meio errônea. Fica claro que muitas patentes são ridículas. Como por exemplo design de celular, sim existe essa merda. Mas algumas patentes são essenciais para a manutenção do investimento de novas descobertas, quaisquer que sejam. Por exemplo: por quê raios um laboratório gastaria milhões ou bilhões com pesquisas de remédios, que podem levar décadas, sendo que no final disso, eles não poderiam usufruir da descoberta, afinal ela seria copiada na 'cara-dura'. Acredito que não haveria motivação. Só pra deixar claro que eu não defendo patentes agressivas, só estou expondo o que eu acho.
+Diego Nogueira No fundo o que realmente importa é o caráter das pessoas. Não importa o que diz a lei ou regra, elas podem ser criadas para interesse próprios de alguns e não para a harmonia geral. Mas a sua intenção e ação é o que vale. O que importa é o conceito de bem estar geral, não regrinhas que são discutíveis. Não concordo 100% com que é dito no vídeo e nem mesmo com as ideias gerais do Alexandre Porto.
Bom lei de propriedade privada não pode ser discutida sem a razão e a moral sendo totalmente ignoradas, é um fato que a unica maneira de alcançar algo moral é através da lei de propriedade privada, em outras palavras, ou é lei de propriedade privada, ou é o não bem(Porque a moral só pode ser alcançada pela razão).
Sim, pode copiar todos os vídeos e upar em outro canal, resta saber se o youtube(propriedade privada, regras privadas) vai deixar, e se vai dar view...
Mas da onde veio o conceito que a escassez é que define o que pode ser propriedade ou não? Antes que você alegue que é a lógica, é bem fato que que muitas pessoas vão chegar em uma lógica diferente visto que esse arranjo de letras, por exemplo, não poderia ser feito por qualquer pessoa, muitas criações ideológicas são maravilhosas por que foram criadas sob a genialidade de uma pessoa, essa pessoa logicamente poderia alegar que por ela ser a única pessoa capaz de criar esse arranjo que ela poderia ter propriedade sobre ele. Não é algo tão fora da lógica se visto desta perspectiva. Dai voltamos a pergunta inicial de onde veio o conceito que a escassez é que define o que pode ser propriedade ou não? Por que de fato se esse for o quesito, não o que contestar, mas por que esse quesito é absoluto e correto? Da onde ou de quem ele veio?
+Ghostz Restringir algo que não é físico é muito difícil por mais que uma pessoa deseje que sua ideias não seja copiada ela será, se for relevante. pois isso não depende dessa pessoa. (É uma questão pessoal, uma pessoa que não quer que suas ideias sejam copiadas por outras, ideia essa que pode ser repensada por essa pessoa). Diferentemente de um objeto físico na qual ela própria pode defender. Ai é que entra a força bruta do estado. E o resultado disso já conhecemos!
+Ghostz Para mim é irrelevante se escassez é o que define propriedade. Até porque o que é propriedade? A própria definição de propriedade se perde quando levamos em conta vários aspectos sociais.
+Alexandre Porto um grande problema desta sua solução é que 99% dos que pirateiam não fazem doação alguma e pouco se importam se quem desenvolveu merece ou não... :(
piratear é pegar o esforço de quem produziu algo e jogar tudo pro ralo, não é estímulo pro autor continuar trabalhando, já pirateei quando era mais novo, hoje não vejo beleza nisso. Quem realmente produziu software, música ou algo do tipo sabe o desânimo que dá quando seu esforço não dá frutos.
+Alexandre Porto ate agora eu tinha achado tudo certo na ideia libertaria,mas acho q essa historia de q não existe propriedade intelectual, iria geral a falta de incentivo de criar suas próprias ideias. você não acha q e muito mais fácil copiar do que criar ?fico me perguntando porq eu me empenharia pra criar algo já q meu créditos sobre essa ideia seriam mínimos....
+Darllan Matos Vocês se dizem defensores da liberade, se auto-denominam "libertários" e não percebem que plagiar a obra alheia é violar o "princípio da não-agressão"?? Não sabem que Lysander Soopner (um dos maiores libertários) é favorável ao direito de propriedade intelectual??
Apesar da conclusão apresentada, com base na premissa de escassez, há de se considerar que, não havendo qquer garantia de que o fruto do trabalho realizado, quer seja físico ou intelectual, será devidamente remunerado e reconhecido, como é que a sociedade espera que ideias, teorias e tecnologias sejam desenvolvidas se o mentor das mesmas, ou os financiadores desse trabalho, num aspecto mais amplo, não possam fruir do retorno desse empreendimento. Qual seria a motivação de qquer pessoa ou equipe em desenvolver tal e qual tecnologia ou teoria, a caridade. Isso é sim um contraponto à ideia de trocas justas e de valorização dos indivíduos ou das empresas mais profícuas, isso soa, inevitavelmente como coletiviamo.
E quem arca com os custos da inovação? Quem financia o longo e custoso processo e de pesquisa e desenvolvimento das patentes? O livre mercado nesse caso desincentiva os inovadores de investirem tempo e dinheiro nesse processo.
Respondendo se a PI desestimularia o desenvolvimento de novas tecnologias: Pelo contrário, se todos pudessem acessar livremente todas as idéias elas seriam rapidamente aprimoradas e criadas em conjunto, em vez de serem crédito de uma única pessoa.
+Alexandre Porto, Sempre é bom demais ver uma ideia ser defendida usando a pura e simples LÓGICA. Parabéns!
+Alexandre Porto mas e no caso de por exemplo eu criar um filme e no momento da venda eu combinar com a pessoa que ela nao copiará o filme e mesmo assim ela copiar, ela tera quebrado o contrato.
+Alexandre Porto Mas de onde viria o incentivo para a criação de novas tecnologias? Tudo bem que poderia haver um financiamento para uma pessoa ou um grupo desenvolver uma determinada tecnologia à uma empresa ou coisa do tipo; mas quando não há esse incentivo (o que, hoje, ocorre na maioria das vezes), não teria o porquê de trabalhar tal desenvolvimento, já que não teria um valor.
Isso também dificultaria muito o mercado da música, cinema, TV, arte, RUclips, NETFLIX, e outras coisas.
É até legítima essa ideia de propriedade intelectual, mas acabaria entrando em conflito e até inviabilizando várias áreas que temos hoje em dia.
O comunistas entrou em colapso pela falta de incentivo. No capitalismo o incentivo é lucro, se eu não gerar lucro quando aplicar meu tempo e intelecto para desenvolvimento de novas tecnologias por que então criaria novos jogos, softwares, ou qualquer coisa do tipo? ficaria entao jogando somente pitfall... Não haveria mais vídeos games de bluray somente cartuchos...
+Alexandre Porto Faz sentido! Obrigado!
A propriedade intelectual realmente não é escassa. O problema é o que acontece após o surgimento dessa ideia. Pense da seguinte maneira: ideias afetarão o mercado, os recursos finitos e escassos naturais serão afetados com a concorrência desenfreada. Torna-se mais escasso para mim, como para você (concorrente). Logo, apropriarem da minha ideia torna os recursos específicos para a produção escasso.
Penso no desenvolvimento tecnológico que seria freado após uma revogação de patentes. Por que um empreendedor ou empresário investiria milhões em pesquisas, para após o sucesso do mesmo surgir a imensa concorrência sob o produto que criou a partir da sua ideia? Não somente a ideia, mas todo o estudo que o indivíduo adquiriu durante sua vida para ser aplicada no desenvolvimento de um bem escasso. O segundo empreendedor tem a liberdade de fabricar algo melhor que o primeiro autor.
Concordo que ideias não vão deixar de existir. Porém, criar coisas novas sem ter direito a propriedade intelectual é lucrativo para quem? Pode ser para a sociedade, sim, porém cavando essa ideia até a base da questão, não teríamos estímulos privados para o desenvolvimento de algum bem. Imagine a seguinte situação hipotética: Um autor A é responsável pela criação de um carro, num lugar onde existe a propriedade intelectual. As concorrentes B terão de se esforçar para superar a A para ganhar espaço no mercado. Sem essa competição, não há desenvolvimento. Outra situação: Não há propriedade intelectual. Eu (particularmente, se eu fosse um empreendedor), aguardaria surgir "repentinamente" algo para que eu pudesse copiar para me enguer. É certo que COM BASE NO PRODUTO NOVO RECÉM LANÇADO tenho uma margem inicial interessante para que eu possa desenvolver algo a partir dali. Porém qualquer empresário racional não faria diferentemente de mim. A pergunta é: Quem então criaria esses produtos novos (um carro por exemplo) com tecnologia nova? Com que dinheiro? A única solução seria o governo para financiar uma empresa públicas para a criação dessa tecnologia. Eu sou a favor de um Estado mínimo, mas essa ideia de propriedade intelectual vejo como uma vantagem para termos o que temos hoje, num cenário onde tentam (empresários) sempre dar um salto além do concorrente para que não seja de certa forma uma apropriação de ideia. Outro ponto interessante, já que eu citei o exemplo do carro: surgiram os carros pois de certa forma não havia espaço para as concorrentes competirem com gigantes empresas ferroviárias. A criação do automóvel se inseriu de uma forma que conseguiu atrair a atenção do mercado e de clientes que utilizavam as ferrovias e que apenas dependiam delas. Esse processo se repete em praticamente todos os ramos econômicos e lucrativos.
Isso porque nossa estrutura social está enraizada em defeitos. Sabemos que não haveria investimento e esforço sem o devido ressarcimento, esse é o grande defeito da humanidade e não há capitalismo ou socialismo que resolva isso. Logo, no caso dos medicamentos por exemplo, não deveria se preocupar na patente do remédio e o custo dele estar incluido o custo de inovação, mas sim o diálogo do dever do estado de prover medicamentos aqueles que não possuem condição de pagar. Logo, o foco costuma ficar em cima daquilo que mais criticamos, que seria a famosa concentração, seja de renda, seja de patentes ou qualquer coisa.....concentração é sempre ruim....Mas devemos nos acautelar em querer mudanças pontuais quando o sistema todo funciona diferente...ou seja...manter tudo como está e alterar somente a questão de propriedade, rapidamente entraria o que tanto já se foi comentado, ou seja, o CONFLITO. Além disso, também é necessário ressaltar que os mesmos danos são causado pela propriedade privada, principalmente quando tratamos de terras, por exemplo.
Só pelo comentário vejo q não entende o é capitalismo, capitalismo não é um sistema político na vdd é um comportamento humano (trocas voluntárias) hj usamos moedas pra facilitar.
Socialismo é um processo de tentar destruir essa relação humana de fazer trocas.
Essa teiria de liberotários não faz sentido. Vou me desgastar desenvolvendo algo para um embiste roubar?
Idéias por natureza não são escassas em sua distribuição, porém, sua produção é escassa. Seguindo a lógica de que direito de propriedade deveria ser aplicado em casos de escassez, como proteger (e gerar recompensas) o exercício do pensamento, sem que seja pelo seu fim (a idéia/informação), tal como as normas de IP o fazem atualmente? Lembrando que estratégia/filosofia, sem aplicabilidade tangível, é mera utopia.
PROPRIEDADE INTELECTUAL NÃO PROTEGE IDEIA
Uma dúvida para refletir.
Seguindo a lógica apresentada sobre a lógica dos direitos intelectuais.
Dada a premissa "um recurso que não é escasso não pode ser apropriado" (e eu concordo com essa premissa) não seria uma apropriação do trabalho de alguém se eu uso a ideia/tecnologia que ele criou sem pagar por isso?
Um exemplo simples: se eu, escrevendo um livro, faço isso com o fim de lucrar, empenho meu trabalho/tempo com este fim, e alguém se apropria do meu livro (digamos, digitalmente, ou copiando em papel mesmo) sem me pagar nada por isso, não seria isso o mesmo que se apropriar do fruto do meu empenho/trabalho/tempo?
Revendo ainda o fim do vídeo, deixo algo claro: não estou partindo do princípio de que o trabalho lhe dá a propriedade (alá Marx), mas que a propriedade tem ligação direta com a ação do indivíduo.
Quero dizer, com isso, que não bastaria a indicação de algo sem dono para que se torne seu (por exemplo, eu cheguei numa ilha que nunca ninguém achou e, sem fazer nada na ilha, eu digo que a ilha me pertence.
A mera indicação e reclamação de algo como sua propriedade não é suficiente. Se assim o é, a ação do indivíduo tem uma relação tão intrínseca com a sua propriedade que não é lógico dizer que a propriedade só está ligada à escassez.
Por assim dizer, acredito que você necessariamente tem de trabalhar/agir em algo sem dono para que aquilo passe a ser seu.
Segundo a lógica apresentada, se o fruto do meu trabalho/ação é um bem/serviço escasso, ele não pode ser apropriado por outro sem minha autorização, mas se o fruto do meu trabalho/ação é um bem/serviço não-escasso as pessoas podem usar sem minha autorização? É uma questão a se refletir.
Alexandre, boa tarde. Com o argumento de que a criação intelectual não pertença ao criador, o incentivo em criar diminuiria pois a criação não teria valor por ser facilmente reproduzida, ou seja uma fórmula de um medicamento seria copiada e o pesquisador não teria motivos em desenvolvimento de novas fórmulas.
+Cristiano Rocha Duarte Existem segredos industriais, na verdade a partir do momento que vc lança um remédio, pode levar alguns anos para outros farmacêuticos conseguirem reproduzir, e vc como pioneiro do novo remédio tende a ser a marca mais consumida mesmo depois da concorrência aparecer. Não é necessário um monopólio alcançado através da força do estado para lucrar, se uma doença X não tem remédio e as pessoas estão demandando por isso, vai haver incentivos sim. Alem disso queria te alertar para o fato que a propriedade intelectual tem um poder enorme de impedir melhoras ou por em pratica varias tecnologias. Um tempo atras um cara inventou uma forma de transformar um motor normal em um motor movido a água, aconteceu que varias montadoras como Ford, Fiat, Volkswagen se juntaram para comprar a tecnologia e engavetá-la, ela nunca sera usada nem aprimorada, tudo porque eles lucram muito com a gasolina e é esse tipo de cenário que a propriedade intelectual cria. talvez alguém por ai saiba uma forma de aprimorar a tecnologia da colher para pessoas com parkinson, mas pela propriedade intelectual ele esta proibido de usar seus próprios recursos para aprimorar tecnologias. Sem contar que como o Alexandre provou, a propriedade intelectual não tem base filosófica nenhuma, um nome melhor seria ´´Monopólio Intelectual mantido pela ameaça e violência``
Faz sentido. Obrigado.
Eu penso q grandes ideias são escassas, e q seu descobridor,desenvolvedor deve ter o direito de exclusividade, e obter seus ganhos com isso. Todo trabalho visa um ganho como fim, e o trabalho mental se inclui.
A mente é um produto da sua propriedade privada , temos ideias banais 99,99999 % do tempo, pra não dizer 100% , aquele 000000,1% é escasso e tem seu valor.
Outra coisa, caso não existam mais patentes, o mundo vai dar um boom positivo para melhoria de vida dos indivíduos. Porém, logo em seguida irá estagnar, pois não haverá incentivo para continuar. Fico me perguntando, como ficariam os cientistas? Eles teriam que criar um meio para tornar suas propriedades intelectuais escassas para terem incentivo para continuar seus trabalhos. Netflix e Spotify, são exemplos disso.
Netflix não torna nada escasso, pois não há limite de usuários.
+Gustavo Cardoso Veja o boom de desenvolvimento tecnológico feito de forma cooperativa das Impressoras 3D após a quebra das patentes. Hoje estes produtos são acessíveis e em franco desenvolvimento além da incrível geração de riqueza proporcionada por estes equipamentos através do ganho de produtividade.
Tudo isso sem sitar o caso Ford da quebra de patente do automóvel. Carros são desenvolvidos até hoje e vão continuar sendo desenvolvidos independente de não haver exclusividade da produção deste item pois ainda há uma demanda mundial crescente. Fora uma infinidade de itens do dia a dia que não possuem exclusividade de produção e que continuam a ser desenvolvidos por conta da demanda incessante e competição. A quebra do monopólio da exclusividade intelectual beneficia o desenvolvimento tecnológico através da competição não o contrario.
A Netflix é sim um caso de escassez ilusória. O limite está no quanto ela tem disponível em stream para lhe oferecer de serviço. O conteúdo dos produtos dela não não escassos, mas seus serviços são. Ainda assim, podem existir concorrentes, mas não é justo ela ceder gratuitamente a tecniclogia por ela desenvolvida por anos para entregar um serviço de qualidade, para que um rico, milionário qualquer, quebre a empresa Netflix.
GraySkull Houve um boom sim, porém no passado houve incentivo para sua criação e o incentivo foi financeiro. O Alexandre mesmo falou que seres humanos respondem a incentivos e no mundo capitalista que vivemos há mais discussão em prol de gerar receita do que de gerar filantropia. Tem um cara que inventou na Inglaterra um chuveiro que nos permite tomar banho infinito com apenas 10 litros de água. Ele, por conta própria, decidiu abrir sua patente. Porém, isso não impediria de uma outra pessoa criar uma outra tecnologia similar que usasse mais ou menos água, o que não fosse infinito. Ou até que fosse parecido. Sei que estou fechado a idéia, pois os argumentos apresentado apenas me fizeram entender que propriedade intelectual não existe, mas a necessidade de tornar um item escasso para comercializar isso existe sim.
Eu tenho um argumento contra a propriedade intelectual: como uma pessoa pode comprovar que ela foi a primeira pessoa a pensar aquela ideia? Como comprovar que outra pessoa não formulou a igual letra de uma música antes de mim? Como comprovar que alguém não pensou a igual pintura antes de mim? Se eu escrevo a letra de uma música que havia sido pensada anteriormente por outra pessoa, eu estou roubando a ideia do proprietário intelectual?
Cara, gosto muito da tua linha de raciocínio.
Eu ia questionar uma coisa, mas enquanto eu elaborava a pergunta tive uma epifania, e sim, acho que vc tem razão.
explica...
se uma pessoa cria um combustivel capaz de durar 100 anos com poucos litros usado. essa pessoa gastou tempo pra desenvolver esse produto,fez uso de certa tecnologia,e investimento ate por que para uma ideia sair do papel e se concretizar muitas das vezes requer um alto investimento, ai um sabixao vem e se apodera de da sua ideia comercializa seu produto depois de anos de trabalho seu pra desenvolver? qual o sentido do criador criar algo sabendo que outro vai se apoderar sem custo e trabalho algum?
O conhecimento é fruto do individuo, sendo que o individuo (e sua inteligencia/criatividade) é escasso. Portanto o conhecimento gerado por este individuo também é escasso. Portanto a propriedade intelectual se justifica.
Propriedade intelectual não impede que outras pessoas pensem o que alguém já pensou, ou mesmo produzir algo para consumo próprio. A propriedade intelectual existe para proteger a aplicação do conhecimento gerado pelo indivíduo no livre mercado.
De fato, indivíduos são escassos, portanto nada impediria que uma editora, por meio de contrato, pagasse um escritor para uma nova obra, algo que só ele pode criar.
As ideias já não são, portanto caberia a editora, no caso desse exemplo, utilizar o que adquiriu da maneira mais inteligente possível, de forma que continue ganhando dinheiro.
Agora o meio de se fazer isso não sou em quem deve pensar, e sim o próprio mercado, quem descobrir sai na frente.
A exemplo, a indústria dos jogos já descobriu como fazer isso, pois se fossem esperar pelo estado, pfff...
Porto, sou libertário e tenho um argumento econômico a favor: "a propriedade intelectual é um incentivo para inovadores, uma vez q quem inova e se apropria da ideia acaba por ganhar muito dinheiro. Se a propriedade intelectual deixar de existir, então quem tiver uma boa ideia n vai se interessar tanto em aplica-la, pois terá q concorrer e n ganhará tanto dinheiro. Dessa forma, estamos desincentivando a sociedade a inovar. Como dependemos da inovação para melhorarmos nossas vidas, talvez seja melhor termos um serviço x caro nas mãos de um pequeno grupo q teve a ideia do que não termos esse serviço x"
Existe algum erro lógico no argumento? E pq n é um bom argumento?
+Felipe Junqueira Esse argumento é totalmente utilitarista, não tem nada de libertário ai.
+Erick Eu sou contra a propriedade intelectual, apenas já ouvi esse argumento algumas vezes e n soube como refutar... mas sou ancap jusnaturalista...
+Felipe Junqueira Acho fácil de responder. A PI na verdade dificulta muito a criação de idéias novas e também o aprimoramento das que já existem, porque elas não podem ser semelhantes às que já foram criadas, exigindo muito trabalho desnecessário, do tipo reinvenção da roda.
+Alexandre Porto Boa . Sem contar que empreender é assumur riscos , a pessoa ja iria ter em mente que ela não terá proteção estatal e que para a ideia se manter ela terá que inovar.
Não é pq algo pode ser reproduzido que ele DEVA ser reproduzido... Que proteção tenho eu se caso venha a desenvolver um algoritmo, alguém com maiores poderes ou maiores capacidades "rouba" e faz uso do algoritmo que eu criei. Esse terceiro se apropria dos meus esforços e tempo, implicitamente empregados nessa ideia, e faz uso dela para fins vantajosos a ele mesmo. Ainda que de alguma forma a caracterização da situação como um crime ocorra, não há garantia alguma de proteção ao criador da ideia... Isso inibe a LIVRE criação de ideias.
+Joel Reinhardt Esse é o problema de entender o conceito. Você usa em
pensamento libertário no sistema que vivemos a aliança entre grandes empresas+governos. Se você for encarar dessa forma isso nunca vai mudar porque você sempre vai pedir para o governo te defender.
SERIA então justificável a DRM em software? Porque ele faz justamente isso, impede o uso de outros usuários não autorizados. Neste caso a quebra de contrato, ou seja, o uso do software mesmo com DRM, mas sem autorização é ou não crime?
Se eu aceito os termos de uso de determinado programa ou jogo de PC, por exemplo, onde diz que é proibido o compartilhamento do mesmo sem autorização (download) mas coloco o mesmo para download, isso seria uma quebra de contrato e passível de punição?..e quanto a quem realizasse o download?..excelente video !
sua sim, mas pra quem for jogar a sua versão pirata não, já que elas não assinaram contrato
+TuroKxwx Na prática jogos ou programas são produtos, logo propriedade privada. Ou seja, você não o pagando, seria como se você estivesse roubando. Mas quem liga? Nem as empresas ligam. E eu que não vou pagar R$ 10,000 em uma licença do AutoCad :D
+André Luiz Schmitz é responsabilidade da empresa combater a "pirataria" de seus produtos, se a mesma não o faz não é culpa minha...ainda mais no brasil onde vc compra 1 produto pra vc e paga 2 pro governo
@@andreschmitz8729 você não rouba, se você copia um game você não está roubando, já que nada impedi de alguém ter o jogo original, e nos jogos ocorre um efeito inverso, onde as pessoas testam os jogos e ai comprar, steam e gamepass combateram muito a pirataria
Seus vídeos são ótimos
Always!!!
Um segredo (algo que só eu sei) é um recurso intelectual escasso, logo, pode ser chamado de propriedade intelectual.
O problema das pessoas é que elas são muito apegadas ao DINHEIRO não ao lucro. Por isso tem muita dificuldade de entender o que é dito no vídeo!
O que ocorreria com por exemplo o desenvolvimento de remédios e cura de doenças? Que incentivo teriam as empresas a produzirem esse tipo de coisa, se qualquer outra empresa pode sair vendendo esse remédio sem ter gasto o capital para o desenvolvimento?
Pelo que eu entendi já que a imagem de uma pessoa não é escassa e nem a reputação da pessoa também é sua propriedade. Podemos através de IA's pegar a imagem de atrizes famosas como a scarlett johansson e criar um vídeos deep fakes para ganhar dinheiro - ainda que sejam pornos.
Entendeu certo.
@@AlexandrePorto Até agora no RUclips percebi que vc é um dos karas mais inteligentes, principalmente com os vídeos sobre a mente, e olha que meu critério para considerar isso é bastante rigoroso. Vlw aí pelos conteúdos!
E a questão de ter uma marca (McDonalds, Petrobrás, Nike, etc...) em uma sociedade mais livres teríamos agências de registro de que essas marcas pertencem a empresas
Boa argumentação. Eu era a favor das patentes, estou mudando de ideia agora.
"se o uso por uma determinada pessoa impede o uso de outra então pe um bem escasso" mas isso não cria mais conflito? Agr esse outro n vai poder usar o recurso ja usado, ele pode ficar puto, ou dar uma de malandrao e usar a força pra conseguiro que quer, não é ? Não resolveu conflito, roubo e violencia continua existindo.
Tu quer banir a escassez ? Ué
Adorei a explicação e concordo.
O pessoal inventa um significado para "propriedade" e tenta encaixar a realidade no significado inventado. Propriedade Intelectual não existe se você entende propriedade como "coisa", mas propriedade não é coisa, propriedade é uma relação de posse prioritária reconhecida (por terceiros) de determinada coisa. Não tem nada a ver com escassez. Propriedade (relação de posse prioritária com alguma coisa) existe com ou sem escassez, basta o acordo entre quem diz "isso é meu" e outro dizendo "ok, isso é seu". Sem reconhecimento de terceiros não há "propriedade", há somente posse imediata sem qualquer segurança de continuidade dela por quem possua. Portanto, amiguinhos, propriedade intelectual existe justamente porque é um acordo entre quem diz "isso é meu e somente eu posso dizer quem pode reproduzir" e outro que responde "ok, isso é seu e somente você pode dizer quem pode reproduzir". E tal acordo existe justamente para que as produções intelectuais sejam remuneradas para que seus criadores e produtores continuem produzindo. Isso se chama "mercado". Aquele que diz "isso é dinheiro e uso para comprar coisas" e outro também diz "ok, isso é dinheiro e uso para comprar coisas". Entenderam? Parem de imaginar que propriedade tem a ver com escassez, isso é uma bobagem.
Ao meu ver isso só seria beneficiente em um estado não capitalista ou se os recursos usados pelos criadores de tal produto fossem gratuito. É ilógico você perder tempo, dinheiro e muitas outras coisas pra desenvolver algo e alguém vir, pegar isso e distribuir pra outras pessoas, mesmo não dizendo ser criação dele. Se eu não tivesse que usar tantas coisas e tanto dinheiro e disponibilizasse o produto de graça, eu não veria problema nenhum nisso até apoiaria na verdade.
tem um canal que eu sou inscrito chamado lilovlog em que ele fez criticas aos ancaps dizendo que eu um mundo sem estado o que seriam das pessoas com deficiencia, que o livre mercado nao daria certo com algumas empresas[ dai ele da o exemplo do metro pois sao poucas empresas com dinheiro o bastante para fazer uma obra dessa, como o metro ]entao a competiçao seria entre poucas empresas ou somete uma empresa faria os metros gerando monopolio , ele ainda fala que como a poucos deficentes fisicos em relaçao ao resto da populaçao as empresas de trasporte nao tem estimulo para facilitar o transporte de deficientes pois nao lucrariam muito com isso ele fala que onibus, metro e trens gastam muito dinheiro para se adaptar para essas pessoas poderem usar esse tipo de transporte e o lucro com isso e pequeno, o que vc pensa em relaçao as pessoas como essas necessitam dessas adaptaçoes para usar esse transportes ?que estimulo as empresas teriam para gastar tanto para essas pessoas poderem usar esse tipo de transporte se o lucro e baixo? e mesmo que surgisse uma empresa que so transporta deficientes nao seriam poucas? e esse trasporte nao seria caro para os deficientes ja que vc disse que para algumas dessas a produçao de riqueza por meio do trabalho e menor do que as das outras pessoas sem necessidade especiais
os videos dele
ruclips.net/video/_G5e5g3eNps/видео.html
ruclips.net/video/FA4aJElfc9Q/видео.html
Ótimo canal cara
Xandão mito, faz um video sobre como nos tornamos nós mesmos. Li o artigo do imb, mas os leigos têm dificuldade. Se vc puder sintetizar num video, melhor ainda.
+Daniel Santiago Você quis dizer como nos tornamos donos do próprio corpo?
yes
Caraca! Excelente canal.
Ótimo video. Muito didático e instrutivo.
vc deveria fazer um vídeo sobre o princípio de não agressão
E quando você aceita os termos de uso onde diz que para baixar o jogo, você deve aceitar a regra deles de não fornecer cópias a ninguém? Isso seria quebra de contrato?
+Debyond É quebra de contrato por parte de quem forneceu, mas as pessoas que adquiriram o jogo copiado e que continuem copiando não tem nada a ver com isso, pois não assinaram nada.
ótima pergunta, tbm fiquei com essa dúvida!
+Alexandre Porto Tinha chegado a essa conclusão também
+Alexandre Porto Mas e quanto a moralidade? Não seria errado adquirir uma cópia sabendo que ela só existe graças à quebra de acordos? principalmente considerando que as pessoas provavelmente parariam de quebrar alguns acordos se ninguém aceitasse cópias...
Quanto ao resto do vídeo, ainda não me convenci de que existe/não existe propriedade intelectual. Alguém que defende a existência poderia dizer que você cometeu uma falácia genética explicitando a necessidade inicial do surgimento de propriedades e concluindo o argumento utilizando a premissa de que ainda deva ser deste modo. Poderiam dizer que depois do surgimento, o conceito de propriedade foi estendido para mais casos (não escassos). Particularmente, acho que propriedade intelectual tem muitos problemas, como por exemplo:
1 - duas pessoas terem a mesma ideia simultaneamente
2 - eu poderia colocar um gerador de pixels aleatórios e frames e, por absurda sorte, sair exatamente um filme que já existe
3- eu poderia ler um livro em voz alta e outra pessoa copiar o que estou dizendo, e no final ela teria a cópia de um livro, sendo que, em geral eu tenho permissão de ler em voz alta, e a pessoa de copiar o que ouve (este exemplo não é de minha autoria, então devo cit... deixa pra lá)
Mas ainda não pensei o suficiente para dizer se devido a estes problemas não deve existir propriedade intelectual, ao invés de pensar em uma solução para estes (e outros) problemas.
@@lucasgama673 moral é subjetiva, não misture moral com ética
Alexandre, poderia fazer um vídeo sobre determinismo e livre árbitrio?
Concordo com a não existência disso. Mas esse cenário não gera conflito?
Conflitos só são gerados com propriedade privadas, e todas as propriedades privadas são escassas, se eu criar uma música e outra pessoa copiar eu não perdi minha música, ou seja sem conflito.
fmathias_ eu sei e concordo, mas vc se alguem usa a musica de outra pessoa e lucra antes dela, um conflito sera gerado kkkk
@@senpaitm8742 Por favor me explica como.
fmathias_ a pessoa que teve o esforço de criar o conteúdo tinha o objetivo de lucrar, o outro cara pegou o conteúdo e lucrou antes. Essa pessoa fica zangada e pronto (conflito). EU SEI QUE ISSO CONTINUA SENDO ÉTICO, mas é um conflito
@@senpaitm8742 Um conflito seria gerado se a pessoa zangada agredisse outra pessoa, o indivíduo tem seu corpo como propriedade, porém o indivíduo não é dono do indivíduo, ou seja causar danos sentimentais em uma pessoa não é agredir a propriedade privada.
E se o morto morrer cm dívida e não tiver parentes?
a dívida é quitada
Como ficaria a RockStar?
sei lá, vendendo cartão shark
Sera que existe propriedade sobre o trabalho? Se uma pessoa é contratada para, por exemplo, fazer a limpeza de uma casa, eu posso dizer que nao vou pagar nada no final pq ela nao é proprietaria do trabalho? E que nao existe propriedade sobre o trabalho pois as acoes dela nao sao escassas (lembrando que a limpeza é feita utilizando uma serie de movimentos com o corpo, e nao existe propriedade sobre os movimentos do corpo)?
+alexandre souza quando vc for trabalhar vc vai assinar um contrato, logo vc vai seguir as regras do contrato, ponto final
+Darllan Matos entao eu posso assinar um contrato de propriedade intelectual tb...muito bom!
+alexandre souza Exato! Se vc tiver um contrato com uma pessoa dizendo que ela não pode copiar sua criação, essa pessoa em especifico deve seguir o contrato. como o próprio Alexandre respondeu abaixo ´´E quando você aceita os termos de uso onde diz que para baixar o jogo, você deve aceitar a regra deles de não fornecer cópias a ninguém? Isso seria quebra de contrato?`` ´´É quebra de contrato por parte de quem forneceu, mas as pessoas que adquiriram o jogo copiado e que continuem copiando não tem nada a ver com isso, pois não assinaram nada.``
@@alexandrekaya1 só com aqueles que assinarem, o que estiverem fora do contrato estão fora dos termos
Conhecimento não é escasso? E quer dizer que meu corpo é minha propriedade, mas a minha propriedade intelectual não?
A associação de propriedade privada com intelectual é a coisa mais estúpida que já vi. Só na sua cabeça que isso tem lógica!
Nao sei da onde que essas pessoas tiram a ideia de que a "arte" acabaria, visto que a grande maioria da produçao artística na história da humanidade nunca visou esse lucro, e so foi feito pela expressao em si.
Errado, a arte é uma manifestação que pode ser beneficente e também lucrativa, ela pode ser tanto distribuída por um conjunto limitado de pessoas quanto para qualquer um que tenha acesso ao conteúdo. A diferença entre essas duas naturezas está ligado a escolha do artista, pois este sabe e tem o poder do que fazer com seu projeto.
É uma tendência, sim, o artista ser uma figura com voluntariedade de dispor sua arte para o máximo de pessoas possível, todavia, isso não pode ser visto como uma natureza absoluta, até porque o trabalho do artista possuí um valor volátil que, assim como dito anteriormente, será definido pelo próprio artista e o mercado.
Copiar é ético. PI não existe, mas existe, sim, a autoria. É legal copiar e se poupar de pagar um custo de produção para alguém de algo que você mesmo teve o trabalho de fazer.
A discussão é: é certo (ético) assumir a autoria de um projeto copiado?
Os artistas temem perder o lucro das suas obras, mas vejam o caso da banana com silver tape na tela em branco. Foi "considerado" arte, mas um maluco foi lá na exposição e comeu a banana, mesmo com a "obra" orçada em 120 mil dólares.
Se eu copiar o quadro e colar uma banana com Silvertape num frame e pendurar na minha sala, ficarei com um quadro igual ou equivalente. Isso, no entanto, não significa que terei 500 mil reais pendurados na minha sala.
Copiar, não copia o valor de um trabalho, a princípio. O valor é subjetivo e pode ser atribuído à origem da "obra".
Então: se eu copio um trabalho e vendo como um trabalho meu, eu estou sendo ético. Por exemplo quando baixo uma coletanea mix de músicas na internet e vendo em cds gravados na rua. Eu não estou assumindo a autoria das obras artisticas nem privando quem as tem por direito de concepção ou aquisição. Estou vendendo o trabalho de seleção, organização e gravação dos CDs.
Mas se eu faço um quadro igual a um Monnet e vendo como um Monnet original, eu estou me apropriando de um bem, não necessariamente material, mas não meu por concepção nem produção.
E aí? Opiniões por favor...
PS - Eu considero o crédito parte inerente da valoração de um objeto (que é subjetiva), então, considero a farsa, SIM, lesiva ao comprador, logo, anti-ética.
Lembrando que a autoria é escassa, embora não-material.
Eu assisti o video depois. Muito completo 👍🏼
Só para tirar uma dúvida: Defina "recursos escassos" e "não escassos".
Um planeta com 1% de oxigênio em sua atmosfera, é um planeta com o recurso oxigênio escasso? E com 99% de oxigênio, ainda chamaria-mos esse recurso de escasso?
Pelo o que eu entendi, no seu argumento escasso seria físico e não escasso um recurso virtual ou abstrato. Um recurso virtual não tem limites físicos e pode ser replicado, dividido ilimitadamente. Recursos físicos serão sempre finitos, o que é diferente de escasso. Escasso é quando um recurso está com baixa quantidade.
escasso (adjetivo)
1.de que há pequena quantidade; parco.
Ex: "dólares e."
Ta bom, todo o oxigenio da sua casa é seu, pode me proibir de respirar ai, nao faz falta
@@sartop3162 claro que existem recurso para todos. Mas esses recursos não são recursos econômicos, pois quando um recurso é abundantemente não é possível imputar sobre ele um valor econômico, pois o comprador tem a opção de tê-lo de graça no meio.
O recurso precisa se tornar escasso para ter valor econômico. Seja por que a sua quantidade diminuiu, ou seja porque se tornou menos disponível ou por ter sido transformado em um subproduto escasso.
O ponto é que nem todo recurso é escasso, existem recursos abundantes. Porém, somente recursos escassos tem valor econômico.
O que leva a outra conclusão: no capitalismo um recurso raramente passará de escasso para abundante. Pois isso implica que uma empresa ou um grupo destrua o valor econômico de um dos seus produtos.
Beleza, eu entendi o argumento e concordei com ele. Porém, recentemente numa conversa sobre crackear softwares protegidos contra cópia, sejam eles jogos, ou outros programas, em mídia física, ou digital, eu fiquei sem argumentos e lembrei do vídeo. Vim assistir novamente e a duvida acabou não sendo sanada. Jogos por exemplo, não são produzidos como numa blockchain, para um determinado número de pessoas, e alguns deles demandam chave de ativação. Crackear jogo nesse caso configura violação de propriedade privada?
É confuso pois a ideia nele não é escassa, eu posso usar meu CD e meu PC pra copiar, mas tem barreira contra cópia impedindo. Não sendo uso do Estado para impedir a cópia de uma criação, é crime impedir a cópia desse jeito? Ou é crime crackear e violar essa proteção? A explicação não foi muito esclarecedora nessa parte.
De qualquer forma, quando você comprou o software com proteção contra cópia para usar em sua propriedade, sua casa, e seu PC, você não está na jurisdição do desenvolvedor, você está em sua propriedade, e se você crackear, você crackeou a proteção daquela mídia que você comprou que se tornou sua propriedade, como sua casa e seu PC o são. Então você faz o que quiser com essa mídia, crackeia, deixa de crackear e etc. Acho que no fim o entendimento é esse.
@@piezoelectricity3099 isso só aconteceria se eu assinasse um contrato, como comprei o produto e ele é meu, não assinei contrato algum
tá bom, vamos resumir.... coisas que todos podem ter não podem ser propriedade e coisas que só alguns podem produzir podem ser propriedade, OK... logo, que incentivo o escritor tem pra escrever seus livros? já que ele não pode assumir propriedade sobre letras e papel e vender seu livro como seu? .... não entendi como essa lógica se encaixaria no mundo real.
Gostei da linha de pensamento
outra duvida. No caso, em um anarco captalismo os metodos de identificação tanbem não seriam relevantes?
O que quero dizer é que, se tudo que não é Limitado não é propriedade, um nome pessoal ou uma marca não poderia ser detida por ninguem, um numero de identificação ou um nome não poderia ser aplicado para coisas unicas? deve estar meio dificil de entender o que quero dizer, é que fica complicado quando não se tem nada que mantenha tudo regulado,vou dar um exemplo.
Ex: a empressa Apple tem seus aparelhos com o nome Iphone, Ipad etc.., porem nomes são apenas arranjos de letras e não ha propriedade sobre um recurso ilimitado, então eu poderia ter uma empresa com o mesmo nome da empresa citada, e poderia dar os mesmos nomes daquelas produtos para os produtos da minha empresa, e tanbem poderia me identificar assim, ja que arranjo de letras não podem ser propriedade, nesse caso eu descordaria do exemplo citado no video sobre a falsificação, ja que eu poderia afirmar que o artista que fez a pintura foi o "fulano de tal" pois como ao nome não é uma propriedade eu poderia usar o nome "fulano de tal" e apresentar esse nome ao possivel comprador da obra que eu "falsifique"(que na verdade não é falsificação nesse caso, ja que eu utilizei o nome que não é uma propriedade) e vende-lo como verdadeiro, pois a unica forma de provar que quem o fez foi mesmo aquele individuo que assinou aquelça obra é levando o meu comprador até o individuo
Não existe crime de plágio então. . O latino não precisa se preocupar
Alexandre, tu poderia fazer um video com uma analise do conceito da democracia do ponto de vista moral, etico, natural e economico ?. Parecido do jeito que tu fez com a propriedade intelectual nesse teu video ?
+Felipe Francisco Boa id+eia, anotei aqui
Chegando aki graças ao Rafael do Idéias Radicais
também, e esse primeiro vídeo já começou bem
14::45 "o individuo é dono de sua criação" seria possivel refutar esse argumento ao dizer que entao o pedreiro é dono de sua casa?
Não, o pedreiro antes de fazer a obra já tem um acordo para trocar a sua obra por moeda.
+Matlock Mat caraca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ele é dono, o ponto é que ele aceitou trocar o produto antes mesmo de faze-lo
Os maiores escritores, diretores, músicos etc do mundo mal se sustentariam nessa fantasia
Interessante que ao pensar em escassez, meu tempo, meu trabalho é escasso, eu não tenho infinito dele para empregar. Portanto uma vez que usei ele para desenvolver algo ele está intrinsecamente representado naquela criação, uma vez que alguém se apropria de minha obra sem a devida troca roubou meu escasso tempo que ali empreguei.
Pensei exatamente mesma coisa.
Leandro Luiz Ginatto Mas seu tempo escasso veio antes da criação, da ideia original. A ideia por si so não é escassa, não é um título de propriedade, apenas seu tempo e seu esforço físico. Portanto pode sim copiar sua ideia, uma vez que ela não é escassa, e é isso que importa.
Você descobriu algo, investiu nisso tempo e outros rercursos. Parabéns, você tem o direito de compartilhar ou não, mas lembre-se, se você compartilhar os outros deterão a mesma ideia que você e também poderão compartilhar com outros ou não.
- Um abraço, boa noite.
@@davysoccer4 Eu passo 5 horas por dia fazendo uma história, no total passo 1 ano elaborando as falas e tudo mais; eu público isso em forma de filme, faz um puta sucesso. Depois vem um indivíduo aleatório e faz uma continuação da minha história, mas totalmente fora dos preceitos originais....porque a história em sì que eu criei não teria uma continuação. Onde que isso é algo certo??
Ou seja, esse indivíduo aleatório destróiu minha obra.
Muito bom mesmo o vídeo, seus vídeos como sempre ótimos!
Teria algum livro que você indicaria referente o assunto? Grato
+Tiago da Silva Obrigado! O melhor livro que eu conheço sobre PI é do Kinsella, "Contra a propriedade intelectual"
"Agora que já vimos essa questão por um ponto de vista ético, ou seja, por um ponto de vista legal, da lei, da justiça, que é a lei natural baseada na eliminação de conflitos de forma coerente e universalmente aplicável, vamos ver pela questão econômica o que acontece quando existe propriedade intelectual, ou seja, quando recursos NÃO ESCASSOS, recursos intelectuais são monopolizados ou restritos através do uso da força, na maioria dos casos atuais, através da força do Estado. Economicamente a propriedade intelectual gera escassez artificial, gerada através da ameaça da força. O recurso que não é escasso vai passar a ser artificialmente escasso, porque existe um grupo monopolizando através da FORÇA. Pessoas e empresas que poderiam usar idéias e tecnologias que aumentariam a satisfação de seus consumidores, serão impedidas de fazer isso, diminuindo a QUALIDADE DE VIDA dos PRODUTORES E CONSUMIDORES, favorecendo APENAS O PEQUENO MONOPÓLIO, que tem o poder de utilizar determinadas idéias, resultando assim, como qualquer monopólio, em serviços de PIOR QUALIDADE e mais caros. A propriedade intelectual funciona exatamente como um sistema de monopólios, que favorece grandes empresários que possam comprar grandes propriedades intelectuais e assim eliminar a concorrência."
Baseada na regra da escassez, podemos considerar que as faixas de rádio e comunicação também seriam privadas?
Partindo do princípio que a escassez de determinado produto o torna uma propriedade, imagino que propriedade intelectual deveria sim ser uma propriedade. Ninguém pensa igual a uma outra pessoa. Logo, o pensamento envolvido na criação de uma música, por exemplo, é escasso, visto que apenas a pessoa que criou a música teve tal pensamento.
Tá, então sem a propriedade intelectual é só eu criar um dark souls escasso com o limite de 7 bilhões que é a população mundial e mesmo que todos fossem vendidos o que impediria eu de aumentar o limite ?
tem mais cortes que o aruan ..
Sabe o que é mais pala? A mina do Sci Hub enchendo a boca pra falar que ela criou aquele site porque propriedade intelectual é errado e que só através do comunismo você tem uma ciência livre de fato 😂😂😂
E eu, como criador de jogos, enxergo essa lógica de propriedade intelectual meio equivocada, por ser baseada em escassez, o que relativiza a lógica do valor subjetivo das coisas sobre o conceito universal da propriedade privada.
Eu acho que essa lógica confunde duas coisas: a facilidade de duplicar a informação com o direito de se apropriar dessa informação e anexá-la à sua própria propriedade privada. Esse conceito ignora todo o gasto material para estruturar idéias na forma de um produto, gastos em alimentação, moradia, transporte e materiais, usados por todas as pessoas envolvidas durante o processo de criação, coisas que possuem escassez e portanto, estendem essa lógica para o valor subjetivo do produto.
Pra entender o produto somente como um monte de dados facilmente duplicáveis, sem se dar conta que aquilo é uma extensão da propriedade privadas das pessoas envolvidas naquele trabalho que utilizou recursos escassos, a lógica relativiza o pirateamento, como somente uma duplicata de dados quando a propriedade privada está acima por exemplo, do direito de um mágico utilizar a arquitetura de minha casa que demorei anos pra idealizar para duplicar outra exatamente igual para ser meu vizinho. Ele não pode fazer isso porque a idealização usou recursos escassos para ser finalizada e portanto, sendo uma extensão de mim mesmo, ela não pode ser usufruída só porque pode ser magicamente duplicada.
Um produtor de conteúdo pode utilizar de um conceito gratuito, a ideia, da mesma forma que um produtor agrícola utiliza outro conceito gratuito, o Sol, pra fabricar seus produtos. "É mas ervilhas são escassas!". Sim, mas boas idéias, principalmente que geraram um conteúdo, também são escassas, gerando produtos únicos, que não possuem igual na sociedade. Além do mais, nenhuma ervilha é igual a outra. Da mesma forma, nenhum dado é fisicamente igual ao outro. Só porque existe a facilidade de copiar esses dados, não isenta que
Que tipo de incentivo os produtores terão para criar conteúdo de várias formas se ele não for respeitado como uma propriedade privada? Da mesma forma que tipo de incentivo teria um produtor de ervilhas se um mágico chegasse para duplicar aquela safra para si toda hora que, depois de meses de trabalho, chegasse o momento do agricultor colher as ervilhas?
+Michel Ferreira Se texto está longo e confuso demais para entender. Pode ser mais elucidativa no seu posicionamento!
***** Eu reli meu texto e não encontrei confusão lógica, ainda que pareça um pouco prolixo. Eu posso sintetizar em palavras mais claras:
Idéias não são escassas. Mas a aplicação de idéias em produtos finais representa um processo escasso, tanto quanto o processo de plantar trigo. O produto final de uma ideia é único, raro e escasso.
Idéias como Senhor dos Anéis são raras, portanto escassas e a aplicação da ideia, a feitura do livro, leva tempo e uso de recursos escassos. Não é qualquer pessoa que estrutura as palavras de um modo a gerar um livro da magnificência dos Senhor dos Anéis por exemplo. É necessário vasto conhecimento que é adquirido com uso de recursos escassos.
Esse argumento da destruição da propriedade intelectual porque idéias não são escassas ignora que apesar das idéias não serem realmente escassas, a estruturação de idéias em torno de uma obra representa uma manifestação rara e escassa. Exemplo: Sinfonias, livros, jogos. Cada livro, cada sinfonia, cada jogo é único e portanto escasso. Essa estrutura de idéias é difícil de ser conseguida e aplicada, portanto, é escasso.
Eu faço jogos de videogame e criar um jogo leva de 2 a 4 anos e nesses anos eu gasto comida, energia elétrica, conta de internet, materiais diversos, assinatura de softwares e até pago ajudantes como designers, programadores e free lancers.
É óbvio que pensar no jogo, ter a ideia do jogo é barato, rápido e portanto, não escasso. MAS, aplicar a ideia do jogo, construir o jogo, programar, aplicar arte visual, efeitos, música, corrigir bugs, promover o jogo, marketing tudo isso representa um conjunto de ações que dependem de recursos escassos, como tempo de vida, dinheiro e disposição;
E segundo a lógica que é contra a propriedade intelectual, eu deveria, depois de anos trabalhando em um jogo, DAR esse jogo gratuitamente porque a ideia que o iniciou não é escassa ou simplesmente depender de doações voluntárias para esse trabalho.
Não existe o mínimo senso em defender esse tipo de aberração lógica. Quem defende isso jamais participou de um processo criativo de anos e anos de dedicação.
Para mim, um livro, seja virtual ou não é tão escasso quanto uma plantação de soja. Se você destruir todos esses livros, é muito difícil que aquelas palavras, naquelas combinações lógicas que formam textos e pensamentos, ocorram novamente.
A criação intelectual É UMA EXTENSÃO DO INDIVÍDUO e portanto o direito de se apropriar da propriedade alheia é PAGANDO.
+Michel Ferreira Não faça textos longos com muitas explicações aqui para o YT. Concentre se apenas no argumento fundamental sem dar muitas explicações. Afinal seu interlocutor pode deduzir. Se você quiser discutir vários argumentos não coloque num único post. Se você continuar a fazer desse jeito você sempre ficará sem respostas. Mas não porque seu texto é bom. Mas porque fica complexo ou bagunçado demais para responder.
Vamos tentar responder. Vou escolher um argumento para debater. Você diz:
"Não é qualquer pessoa que estrutura as palavras de um modo a gerar um livro da magnificência dos Senhor dos Anéis por exemplo"
Sim concordo. Mas você não pode afirmar que o autor desse livro fez algo INÉDITO que nunca jamais nenhum ser humano já viu. O autor do Senhor dos anéis se apropriou de ideias já pensadas antes e fez esse arranjo pessoal maravilhoso.
***** Primeiramente, pra mim não existe texto longo que caiba dentro do limite de caracteres do youtube. A leitura de 60 linhas que estão espremidas dentro de um parágrafo que não dá a metade de uma folha de a4 não é longa, muito pelo contrário, não toma 30 segundos para ler. É a nossa cultura brasileira, cujo brasileiro médio lê apenas um ou dois livros ao ano, que acha que um texto anoréxico desses é longo.
Segundo, palavras não são inéditas também, tampouco alguns conceitos. Dizer que Agatha Christie não faz algo inédito quando lança mais um livro sobre assassinato não é lógico. O livro é novo, escasso, único e raro, mesmo que use conceitos e palavras usados em outros livros.
A estória do Senhor dos Anéis é única. Esse é o ponto. Não importa se elfos existem no folclore nórdico ou se a palavra "espada" foi utilizada bilhões de vezes em outros livros. É a estrutura das idéias, que envolve conceitos e um aglomerado lógico de palavras, que torna a obra única. Particularmente eu acho que não existe qualquer ideia que não seja baseada em outra ideia. Isso não torna a propriedade intelectual mundana e comum.
Além do mais, isso não anula o custo de aplicar tais idéias, que envolve o uso de recursos escassos.
E também não anula o argumento final, de que a criação intelectual é uma extensão do indivíduo. O próprio conceito da arte envolve a emancipação e exaltação do indivíduo, mostrando a arte como uma extensão, um adendo, desde indivíduo. Sendo uma extensão do indivíduo é uma propriedade privada e portanto, usa-se o modelo das trocas, o capitalismo para que as pessoas tenham esses produtos como sua propriedade privada.
+Michel Ferreira
"Primeiramente, pra mim não existe texto longo que caiba dentro do limite de caracteres do youtube. A leitura de 60 linhas que estão espremidas dentro de um parágrafo que não dá a metade de uma folha de a4 não é longa, muito pelo contrário, não toma 30 segundos para ler. É a nossa cultura brasileira, cujo brasileiro médio lê apenas um ou dois livros ao ano, que acha que um texto anoréxico desses é longo."
Tá certo posso ter utilizado a termo longo de maneira errada. Mas a questão é o arsenal de argumentos que você utiliza para concluir sua tese. Argumentos esses que são discutíveis. Sim você não precisa fazer textos longos para sintetizar uma ideia. E não me venha com essa desculpa esfarrapada de que o brasileiro não lê.
Respondendo minha resposta sobre uma afirmação que fiz, agora temos um argumento para discutir.
O problema seu é que você eleva para a condição moral. Não se trata disso. Se não é FÍSICO e pode ser replicado com facilidade por meios independente de você, então é permitido.
Vc diz "E também não anula o argumento final, de que a criação intelectual é uma extensão do indivíduo."
Não vou entrar numa discussão sobre o que é um indivíduo. Se aquilo que ele produz é INDEPENDENTE dele e pode ser repicado por outros com facilmente. Acabou a discussão. Só com a força você conseguiria impedir esse sujeito de replicar.
Alexandre, entendi que se eu criar algo não excasso, eu não tenho propriedade sobre essa coisa. Mas, que vantagem leva um escritor a investir anos pesquisando para escrever um livro e publicar com finalidade de recuperar o investimento feito. Se logo após isso, uma outra editora publicar o mesmo livro e o autor não ganhar nada como isso?
Mesmo que não haja propriedade intelectual, não é justo um indivíduo ganhar dinheiro com a idéia do outro. Na minha opinião isso é furto.
Então, algo que limite isso deveria existir, até para estimular as pessoas serem criativas comercialmente falando.
+Gustavo Cardoso ele não e obrigado a escrever um livro, se a pessoa quer ganhar dinheiro fácil ela vai achar outra maneira.
+Darllan Matos Repare quantos livros a menos teríamos?
+Emmy Dala Senta como assim cara ta zuando se acha que todos os escritores so escrevem pra ganhar dinheiro? Serio?
***** eu diria que sim porque o dinheiro que ele receberia, talvez nao tanto de imediato, seria devido a suas caracteristicas, unicas ainda que demorasse, além do mais duvido que ele so escreveu os livros enquanto ja recebia dinheiro por eles, talvez os ultimos sim mas os primeiros nao.
+Emmy Dala Senta mas a maioria dos artistas que eu conheço, nao fazem pela gran a ate pq, me pareçe que e um mercado meio complexo, de forma que a diferença ta na singularidade da expressao, o que em si garantiria o sucesso mesmo sem uma lei, sei la tambem sao so divagações kkk ja que nao sou artista, mas e isso que me faria pagar por arte.
Eu gosto muito dos seus videos
Sabe um recurso que é escasso? Tempo que é unicamente e individualmente
de cada um.
Pessoas dedicam tempo para estudar, especializar e se profissionalizar
em uma área e principalmente para produzir uma arte, musica, filmes...
Além da prova de antecedência quem idealizou primeiro tem os direitos
por antecedência do desenvolvimento.
Outro recurso escasso é o dinheiro.
Uma empresa paga para um desenvolvedor produzir uma trilha sonora, uma
arte e todos que não investiram usam como proveito desse trabalho
produzido.
Vamos colocar em um exemplo prático:
A Marvel pagou para uma pessoa produzir a trilha sonora do próxima série
via Netflix, as trocas são feitas através de um servidor local sem
acesso a internet. A série é produzida e disponibilizada digitalmente
unicamente pela venda do acesso, ou seja o produto não é comercial
apenas o acesso da série, então ninguém tem acesso a trilha sonora.
Mas a Marvel percebe que invadiram o servidor e roubaram a trilha em
alta qualidade e foi produzido outros conteúdos com ela, sendo assim
pelo roubo feito é incapaz de encontrar o ladrão e todos utilizam a
trilha sonora, além de que qualquer um pode utilizar gravando o som da
série pelo Netflix que também é roubo já que essas pessoas pagaram o
acesso não ao produto.
Propriedade intelectual tem que existir, é um recurso escasso sendo
digital ou não, porém é mais difícil de se enxergar como tal.
Por mais que a Propriedade intelectual desestimula a produção de novas
tecnologias, ela garante liberdade na produção de cada produto e ao
mesmo tempo cria milhares de mercado, afinal se não der lucro para que o
desenvolvimento de filmes, séries, livros, musicas?
A Sony clona tecnologias da Nintendo em praticamente todos os consoles e
em parte dos jogos, e isso ao mesma que facilita o desenvolvimento da
Sony desestimula a Nintendo a criação.
Se não dermos liberdade e autoridade para os criadores, quem vai
garantir que novas tecnologias serão produzidas sem novas ideias.
o problema é que não há uma forma de garantir autoridade ou um benefício "legal" para os criadores ou donos, além do pioneirismo, claro, se você respeitar a lógica.
@Leo n. boa
Mas aí tu tira um é de um deve.
"Tempo é escasso, logo toda ação minha é propriedade privada minha pois foi feita com base no tempo, que é escasso."
Não há justificativa lógica para a PI com esse argumento seu de que tempo é escasso.
Agora, vou te falar algo. A Netflix e a Marvel iriam perder alguma coisa com o ocorrido? Elas iam perder clientes? Menos pessoas iriam assistir o filme ou série? Menos pessoas iriam assinar o Netflix? Mano, namoral, dane-se que os caras estão usando a trilha sonora para outra coisa, isso não vai influenciar em nada e até pode ser um motivo para boicotar certas obras que estão utilizando a trilha sonora do filme, até pq pode não fazer sentido a trilha sonora ali, pode não combinar ou alguém pode simplesmente não gostar da trilha sonora naquela obra pois acha que só serve no filme da Marvel.
Como você quer defender liberdade de criação defendendo PI? Ou é um ou é outro kkkk. Em relação à Sony e Nintendo..... Cara, isso não tem nada a ver com a ausência de leis de PI aplicadas. Isso na verdade prova a "incapacidade" da Nintendo de se reinventar, de fazer melhor, etc. Se a Sony vende mais que a Nintendo isso não é justificado porque a Sony copiou a Nintendo lkkkkk. E mesmo se fosse, isso prova que a Sony fez melhor que a Nintendo e a Nintendo foi incapaz de competir num mesmo nível ou até maior.
Sem PI teríamos mais liberdade pra criação na verdade. Isso que você falou que "desincentiva" quando alguém "rouba" suas ideias é vitimismo mano. Pq se alguém quer fazer algo, vai fazer bem, trabalhando bem e de acordo com suas regras. Se uma empresa faz um negócio e quer inventar um sistema só para dificultar o "roubo" das ideias.... Po mano, faz. É sua empresa, seu produto, seu serviço, só vai irmão.
Mas quero fazer uma ressalva aqui: a situação que você descreveu de hackers invadirem os servidores da Marvel para conseguirem "roubar" a trilha sonora.
Primeiro que isso seria completamente bizarro e engraçado kkkkk.
Segundo que isso..... Não daria em nada para a Marvel, para as assinaturas da Netflix e visualizações que o filme ia ter, etc, como eu já disse antes. É que de certa forma não ia ter muita gente querendo fazer esse "roubo" para produzir algo, e se tivesse alguma produção com a trilha sonora "roubada" quase ninguém ia consumir, pois gostamos de criações originais, tanto nós consumidores quanto os criadores/produtores/inventores, ou seja, o lucro não ia valer a pena.
Terceiro. Isso seria na verdade uma invasão à propriedade privada digital. Pois é. Servidores têm quantidade de acessos escassa. Se alguém hackea um servidor, entra lá e "rouba" algum dado, isso na verdade foi invasão digital. Foi desrespeito à propriedade privada da empresa e ela poderia processar os hackers pois eles não foram autorizados a adentrar nos servidores. Mas como você disse que eles não seriam achado eu coloquei isso por último. Se eles não fossem achados.... Se a Marvel realmente quisesse ela ia atrás, contrataria hackers para pegar os rastros dos caras, sei lá. Mas ela poderia simplesmente ignorar e "perdoar" o crime e deixar quieto, até pq.... roubar trilha sonora? Kkkkkk. Acho que já deixei claro que essa trilha sonora seria roubada só para curtir ela mesmo, pois produções feitas com ela provavelmente iriam flopar.
@Leo n. Valores são subjetivos e aderimos valores a todos os elementos da vida incluindo os escassos, dinheiro, água, comida, sendo assim tudo é subjetivo. Essa é a lógica básica do exemplo do valor da água para o cara no deserto. Ser subjetivo não é um argumento para excluir ou então devemos excluir o próprio conceito de propriedade por si.
@@khaoswr4470 Isso é verdade, teremos muitos problemas e complicações com a PI.
Porém, da mesma forma, também teríamos muitas complicações sem ela, e ela como uma forma de propriedade é um bem natural (pelo argumento de uso de recurso escasso do meu comentário).
O argumento "é melhor" ou "é mais fácil" não deve ser levado em consideração, o único argumento que se deve ser baseado é o "é o certo". E o que é certo e errado ser pautado em uma lógica real, cientifica, no caso da propriedade o uso de recurso escasso, e como bem descrevi, uma PI só surge pelo uso de recursos escassos.
Existe alguma outra condição aplicável e lógica para considerarmos o conceito de propriedade? pois isso não foi destacado no vídeo e em tudo que eu já li até então.
Parabéns
Propriedade intelectual é necessária, caso contrário vc deixaria o homem com o estímulo simplesmente da vontade, ou uma grande empresa bancando o livro sobre como "OMO" limpa melhor a roupa, o que levaria a outro poder de influência ainda não contabilizado no anarcocaptalismo.
Então a JK Rowling não deveria cobrar para a Warner usar o Harry Potter?
Todo romancista então deveria disponibilizar a obra de graça?
fotocopiar livros inteiros então estaria liberado, sem compensar o autor pelo tempo e esforço de produzir ficção ou conhecimento?
Do que o escritor sobreviveria?
vdd
A discussão não é consequencialista, e sim ética.
Reinaldo Schroeder isso é ético pra eles
O mundo jamais se adaptou a essa realidade, então jamais saberemos. Provavelmente seria algo como tem acontecido no Japão, onde, através de crowdfunding, autores trabalham em cima de certas obras para televisão (animes).
Vamos supor que eu crie uma história, gastei quase 5 horas por dia fazendo essa história; fiz todos os pontos por 1 ano. Por fim, eu público essa história em forma de filme, faz um puta sucesso; depois vem um indivíduo aleatório e faz uma continuação desse filme, sendo que os preceitos que ele usou não tinham absolutamente nada haver com a história em sí daquele filme. Onde que isso está certo??
Mortos não tem direitos, ok e seus herdeiros? não há herança? um filho não tem direito no contrato?
+Theta Sigma eu iria dizer a mesma coisa kkkkk mas o cara ai de cima não conseguiu juntar 2 neurônios pra pensar nisso
+Darllan Matos olha em momento algum fui ofensivo. mas veja que próprio porto falou disso de filho e herança em outro comentário. achar que não juntei neurônios como resposta a um comentário relevante é desonestidade. por falta de argumentação para questionar o que eu levantei.
+Leandro Luiz Ginatto que contrato?
A questão levantada é como ficaria a herança. Existe diversos contratos por exemplo de prestação de serviços, o contrato social de uma empresa, ou contrato de posse etc. Qual a situação das partes e dos herdeiros em caso de falecimento.
antes de morrer a pessoa delegou seus bens aos filhos, a partir desse instante passam a ser dele. veja bem, o testamento vale para "um milésimo de segundo" antes da morte, quando ele é ainda vivo e portanto sua vontade vale sobre sua propriedade. é apenas que como ele não sabe quando exatamente será isso, não existe como colocar uma data, mas existe sim herança de forma moral e ética, basta que seja explicitamente esclarecida antes da morte, ainda que seja um minuto antes
Tá mas seu eu for o criador disso e alguem disse que ela é o criador eu perdi o titulo de criador da quela certa coisa, isso nao seria um recurso escasso?
Eu quero o codigo fonte de varios programas, mas a lei de propriedade intelectual me proibe de conseguir.
Qual o estimulo que artistas (aqui todas as artes) terão para produzirem conteúdo?
+Pig Dev isso e problema deles, quem quer ganhar dinheiro vai dar seu jeito.
Problema é que sem estimulo pra produzir a tendencia é a escacez do produto/serviço e eu sincermente não quero que a arte desapareça.
+Pig Dev, existiria, existiria, mas o compositor/músico teria que si preocupar não só com a música, mas com a qualidade do show por exemplo. Então, a arte em si não morreria, mas para o músico permanecer no mercado teria que melhorar na qualidade do show, clip, etc.
+Pig Dev
Eu faço arte porque gosto e publico ela gratuitamente, a arte não iria desaparecer.
A questão é: as pessoas iriam pegar sua arte e falar que elas a fizeram. Você não teria como se defender do que hoje a gente conhece como plágio. E isso é um estimulo negativo pra produção de arte.
Quem é o cara da foto do perfil do seu canal?Tenho essa duvida desde quando me inscrevi, por um motivo do qual nem sei qual é.
+Bruno Farias hans hermann hoppe
Ah sim, valeu pela resposta.
+Bruno Farias Essa foto é mto engraçada.
Mas então o autor de um livro não teria direito a receber nada pela venda do livro, uma vez que ele não produziu nada? Apenas a editora receberia?
Vc tem um contrato com a editora
Ela por contrato deve lhe pagar
Não consigo achar meu comentário nesse vídeo mais, aparentemente foi excluído. Havia comentado em resposta a um comentário seu que dizia que se alguém copiasse um jogo, por exemplo, quebra um acordo com a empresa que vendeu para ele, mas quem pega a cópia, se repassar não tem problemas. Minha pergunta era se isso não seria imoral, uma vez que se as pessoas não fizessem isso, menos acordos seriam quebrados.
Quanto ao video eu disse que ainda não estou convencido de que não deve haver propriedade intelectual. Alguém que defende a existência poderia dizer que você cometeu uma falácia genética ao explicitar a razão pela qual surgiram propriedades, e concluiu o seu argumento utilizando a premissa de que o conceito atual de propriedade deve seguir a motivação para o surgimento. Poderiam dizer que o conceito de propriedade foi estendido para mais casos (não escassos), e caberia a atribuição a ideias. Eu sei que existem problemas em propriedades intelectuais, como por exemplo quando duas pessoas tem a mesma ideia, ou quando alguém lê um livro em voz alta e outra pessoa copia o que ouve (geralmente quem lê o livro em voz alta não quebra acordos, e impossibilitar a pessoa de escrever o que ouve não me parece correto)...poderia também acontecer de eu gerar pixels aleatórios em uma máquina e diferentes frames e por muita sorte, ter exatamente as mesmas imagens que formam um filme que existe...
Enfim, a questão é que não sei se devo rejeitar propriedades intelectuais ou buscar soluções para possíveis problemas...
Cara, primeira coisa. Sim. Em muitos casos seria imoral a cópia de um produto, a pirataria, etc. Mas não seira anti-ético pois não te privou do uso de nenhuma propriedade privada sua. Uma coisa é diferente da outra. Por causa da moralidade ou imoralidade existe o seu total direito de exercer sua liberdade para boicotar.
Segundo. A definição de propriedade privada dentro da teoria anarcocapitalista é uma noção/tecnologia criada por nós para que não tenhamos conflitos sobre recursos escassos. Não tem como a atribuição de uma ideia ser uma propriedade pois se você atribui ela e eu também... Tá de boa. Ninguém foi impedido de atribuí-la e pensar nela. É tipo você dizer que na época paleolítica, porque um cara fez um machado com graveto e pedra eu não poderia fazer também já que a propriedade da ideia de um machado e de como fazê-lo é dele, então só ele poderia fazer. Da mesma forma, se eu descubro o fogo, esse cara que "inventou" o machado não poderia fazer fogo pois a ideia de fazer fogo é minha propriedade. Não tem como cara. Não tem lógica. É simplesmente irracional esse argumento (sem ofensas, ok?) ainda mais quando você pensa, por exemplo, no transistor. Um cara inventou o transistor, componente eletrônico que revolucionou a computação, e pq ele imventou ninguém pode fabricar ele pois a ideia de transistor é propriedade dele. Tipo.... Nunca teríamos celulares em nossas mãos se fosse assim. A ausência de PI pode levar a certas práticas "imorais" (lembrando que moral é puramente cultural e subjetiva) em alguns casos, mas a PI é anti-ética. A falta dela na verdade pode incentivar empresas a melhorar o marketing e dar mais benefícios aos consumidores, pode, e vai, contribuir para avanços inimagináveis na pesquisa de ciência e tecnologia, pode criar novas empresas e novos modelos de negócios, serviços e produtos, entre uma porrada de outras coisas.
Então de uma certa forma a pirataria não existiria?
Se eu fizer um app então eu não posso patentear o algoritmo porque é filosoficamente incorreto e amoral? É isso?
Vídeo excelente. Porém, em relação à refutação do argumento de "Você é dono de você mesmo" você admitiu que o resultado da ação do indivíduo não é escasso, logo ele não seria dono natural daquela propriedade. Então, pensando que sim, existe a possibilidade de se produzir algo escasso e que você se tornaria automaticamente o dono, pois seria o primeiro a utiliza-la, como acontece com a maioria dos bens, você manteria a ideia de propriedade baseada na escassez, refutaria propriedade intelectual, e manteria o argumento coerente. Quem me expôs esse argumento foi o Raphael Lima do Ideias Radicais, e não que isso torne a sua visão incoerente (que aliás é bem inteligente e lógico), mas se o indivíduo não é dono de suas ações, isso não se tornaria um argumento pró-Estado? Ele poderia afirmar que ele próprio, o Estado, é dono do resultado da ação humana, sendo essa propriedade ou não. Por isso, eu admiti esse argumento na estrutura de uma sociedade libertária.
+Rhaegal Hunter Você É dono das suas ações, mas não do resultado delas. Se você pagar um operário para construir uma casa para você, ele é o dono da casa?
+Alexandre Porto Não, pois ele concordou ,voluntariamente, em se unir a uma empresa que vai repassar o valor de seu trabalho em forma de dinheiro. Sem a existência dessa relação, por que o indivíduo não seria dono do resultado de suas ações? Ademais, caso ele não seja dono natural desso resultado da ação, alguém podeira decretar que o resultado da ação dele é de sua propriedade, já que, nesse raciocínio, não haveria dono.
+Rhaegal Hunter Então pronto, o critério é primeiro uso e transferência voluntária, e não "resultado das ações". Não há porque enfiar uma cláusula desnecessária, redundante e não-universal dentro de uma regra que já está completa e coerente.
+Alexandre Porto Trocas voluntárias só podem ocorrer caso haja propriedade privada envolvida. Basicamente, existem dois tipos de propriedade privada: a natural, vinda de matéria-prima escassa, e as manu/maquinofaturadas oriundas do trabalho humano originando bens ou serviços escassos. Então, como basicamente consumimos maquinofaturas, dependemos do resultado da ação humana para podermos realizar trocas voluntárias para não ocorrer conflito. Assim, sem o resultado dessas ações, a propriedade privada manufaturada não existiria. Dessa forma, os resultados da ação humana estão intimamente ligados à propriedade privada. E decretar que é seu o produto do trabalho alheio é imoral, o que é prática constante do Estado.
Pela última vez: Se eu contratar alguém para construir uma casa, a casa vai ser minha e é fruto do trabalho alheio. logo a sua regra é furada, não funciona, o que funciona é primeiro usuário de um recurso escasso e transferência voluntária. NÃO INTERESSA quem trabalhou ou não trabalhou.
E se eu tiver criado uma ideia e for o primeiro usuario dela? vai ser minha?
Nós seres humanos somos uma raça copiadora, nada é verdadeiramente nosso. Por exemplo, a ciência. Nada na ciência a gente inventou, mesmo se Newton não " inventasse" a gravidade outra pessoa do outro lado do mundo iria notar que é um objeto quando jogado no chão estaria sendo puxado para abaixo, outro exemplo é a invenção da lâmpada de Thomas Edison, mesmo que este não existisse haveria alguém que iria inventar. Eles também tiveram influência de outros cientistas, lugares, artigos científicos Etc... enfim, não é possível criar algum do nada, nós feito de influência de várias, Também não é possível ter absoluta certeza que só você teve essa ideia ( vai que eu tive mesmo ideia que você, sendo que nem nós conhecemos)
Imaginem agora para indústria farmacêutica.
- Para que, uma determinada indústria "A" investiria milhões para desenvolver um novo fármaco (remédio), se outra indústria "B" pode copiar e vender por um custo ínfimo, fazendo com que a indústria "A" tenha um prejuízo de milhões, gasto na pesquisa, levando a falência.
Posso viver sem arte, ou quase nenhuma arte, mas sem remédios fica difícil.
+Fernando Dal Lin mas um remédio não é propriedade intelectual... ou é ? gostaria de saber....
+Fozzy de Orleans e Bragança
Sim, pois todo processo de fabricação, além do próprio medicamento, são patenteados. Após um determinado tempo em anos, em que a indústria já pagou todo o custo da pesquisa, a patente é derrubada legalmente e qualquer indústria pode produzir e comercializar o novo medicamento, lançando os famosos genéricos, que em muitas vezes chegam a ser 90% mais barato que o original.
Caso não existisse patentes, duvido que alguma indústria estaria disposta a ter um prejuízo enorme, apenas para salvar vidas com novos medicamentos.
+Fernando Dal Lin O incentivo à pesquisa é removido se não existe propriedade intelectual. Isso é muito, muito polêmico!
+Fernando Dal Lin Isso que pensei também. Gostaria de saber se o Anarcocapitalismo é contra patentes.
Olá! Alexandre Porto, ao final do vídeo quando você diz que é crime impedir a propagação (cópia) de uma ideia, segue o mesmo contexto quando se retrata de pirataria de obras ( CDs, DVs e etc), questiono porque fiquei confuso uma vez que no meio do vídeo você fala que é fraude a alteração original de um produto (um quadro), eis a questão a cópia de um CD original seria contra aos direitos do autor, uma fraude? Considera-se em algum conceito sua obra original? E quanto a regência do retorno de capital do mesmo e do mundo, é correto opor-se?
Peço sua gentil resposta.
05:55 mas o dark souls 3 n precisa de uma chave pra te-lo? n entendi mt bem essa parte
+Matlock Mat Não se você crackear
+Matlock Mat Só seria propriedade se fosse impossível de crackear e se um numero limitado de chaves existissem
+Matlock Mat E a chave em si é um recurso escasso, então você não pode roubar a chave de outra pessoa.
olha.. o conselho que vc deu pra que desenvolvedores criassem escassez artificial é furada, escassez assim nao vale
Conselho? WTF, eu disse que a propriedade intelectual cria escassez artificial, e sou contra isso.
Alexandre Porto eu concordo com tudo isso, só que vc disse para desenvolvedores criarem escassez artificial desenvolvendo sistemas de modo que a escassez fosse posta pelo hardware..
Eu não aconselhei isso, só disse que é possível
traduzindo parte do seu raciocinio,se conseguirem roubar minha ideia ta tranquilo nao tem problema,agora se nao conseguirem otimo parabens voce possui uma propriedade intelectual,da licensa,vem com um argumento desse e ainda diz que e moral......
Pera ai cara, só teve uma coisa errada...
'' como qualquer monopólio''
o certo seria
'' como qualquer monopólio, mas o monopólio natural não entra''
+CansativoGamer Não existe monopólio natural.
+CansativoGamer mises.org/library/myth-natural-monopoly
Danton Moura vou ler, obrigado !
Danton Moura ''The theory of natural monopoly is also ahistorical. There is no evidence of the "natural-monopoly" story ever having been carried out - of one producer achieving lower long-run average total costs than everyone else in the industry and thereby establishing a permanent monopoly''
você me entendeu errado cara, eu tenho consciência que o monopólio natural nunca aconteceu e sei muito bem que a chance dele acontecer é minima e que é impossível ele se manter se não for perfeito. Quase impossível, porém não é impossível, estatisticamente falando é realmente um ''mito'', eu só quis colocar de forma mais correta... assim como alguns falam que ''direitos não existem'', na verdade direitos positivos não existem...
CansativoGamer Ok, entendi, obrigado por clarificar.
te amooooooooo hooooooooooooooooo]
78 pessoas não sabem o que é lógica.
Então, música, pra ser propriedade, tem de ser criptografada? É uma questão de criptografia pra se respeitar a autoria de alguém? A criação não pode ser reproduzida indefinidamente, mas o uso, sim. A lei de direitos autorais não protege ideias -- há até inciso no diploma legal que esclarece isso, dizendo: ideia não é protegida pela lei --. Se me mostrar uma música que foi feita por duas pessoas, simultaneamente, eu concordarei com sua teoria. Patente de remédio não é defendida pelo direito autoral, mas, sim, por propriedade industrial. São duas coisas totalmente diferentes, que possuem legislação diversa. não há como confundi-las. É uma bifurcação a se considerar. Leia a lei 9610/98. Melhor se informar.
Você acha que o fim da propriedade intelectual desestimularia o desenvolvimento de novas tecnologias?
não
Olá Alexandre. Gosto muito dos seus vídeos sobre anarcocapitalismo, que pra mim também é um modelo ético bastante racional e lógico. Porém quando se trata de propriedade intelectual, aplicar a lógica de propriedade privada, baseada apenas em escassez, me parece muito simplista e equivocado. Por exemplo, empresas que pesquisam e desenvolvem medicamentos ou uma grande empresa desenvolvedora de softwares, ambas têm gastos da ordem de milhões de dólares (dinheiro é escasso). Não encontro um motivo razoável que justifique gastar esse dinheiro todo produzindo uma "receita" para entregá-la gratuitamente para que qualquer um, que não contribuiu com absolutamente nada, possa reproduzir livremente obtendo lucro a partir de todo o esforço, tempo e dinheiro empregados pela empresa desenvolvedora.
Neste ponto a solução apresentado pelo anarcocapitalismo, em meu entendimento, é falha. Dado que não haveria qualquer incentivo ao desenvolvimento tecnológico, além de puro altruísmo, que é irracional.
O seu argumento alegando que o acesso livre a todas as ideias estimularia o desenvolvimento tecnológico, me parece tão utópico quanto o sonho de Marx haja vista não existir qualquer incentivo financeiro ao desenvolvimento de produtos que possam ser replicados infinitamente.
Não acho justo que o criador de uma ideia se beneficie dela eternamente, mas não compensar minimamente o custo financeiro de seu desenvolvimento também não é.
Não acho. O incentivo é produzir mais devido ao desenvolvimento. E se há concorrência, mais pessoas terão esse incentivo. A PI restringe a produção e portanto restringe o capital e interesse de desenvolvimento de produtores.
Se importaria de fazer um outro vídeo refutando este argumento. Sua resposta, imagino que devido a estar muito resumida, não foi convincente. Tenho certeza que todos aqui apreciarão. Abraço.
@@tunderfdp Mas a ausência de PI não faz com que as empresas não precifiquem seus produtos e serviços. Uma empresa faz um software. Ela cobra pelo uso desse software. Uma empresa cria um remédio. Ela cobra pela apropriação desse remédio. O ponto é: não é crime uma pessoa pegar o remédio, estudar a fórmula dele e recriá-lo exatamente como ele foi feito ou pegar o código fonte do software usar ele de graça.
Ninguém deve ser impedido de fazer isso, mas a questão é que: vale mais a pena você demorar mou tempão pra estudar a fórmula de um remédio pra dps você poder fazer ele em casa sem precisar comprar ele ou comprar ele já pronto? Vale mais pagar pelo uso do software ou o tempo gasto para conseguir o código fonte para usar o software de graça? É uma questão de preferência e voluntarismo. Da mesma forma é uma questão de preferência e voluntarismo da empresa de softwares disponibilizar gratuitamente o código fonte ou não, ou a empresa do remédio disponibilizar a fórmula do remédio ou não.
Nenhuma empresa é obrigada a fazer nada, a dar nada. Muito pelo contrário, ela tem total direito de precificar seus produtos e serviços e dificultar ao máximo a reprodução, cópia ou causa de gratuidade do mesmo. Mas também, um indivíduo não deve ser impedido, mas tem total direito de adquirir o produto ou contratar o serviço e simplesmente copiar ele e tals. Ele não deve ser obrigado a não agir com liberdade para copiar, reproduzir, disponibilizar de graça, etc, sendo que ele está respeitando a Lei de propriedade privada.
Entende?
@@LucasOliveira-wo9xjvocês defendem a precarização da inovação. Imagina que alguém gaste milhões de reais no desenvolvimento de uma ideia e um encostado oportunista simplesmente cópia. Vocês não usam o cérebro.
Deixa eu ver se eu entendi.
"A imagem não é escassa, e pode ser reproduzida infinitamente"
"A propriedade intelectual é economicamente prejudicial, maligna E assassina"
Esse vídeo então é para deixar claro, que eu posso fazer o Download de todos os seus vídeos, e upar eles em outro canal com uma frequência mais compatível com os algorítimos do youtube. E gerar receita com isso? Entendi certo?
E lembrando o argumento da pintura, é só eu não falar quem é o autor, ou me passar pelo autor, que está tudo certo. :)
Me parece uma boa ideia, ai eu posso classificar os vídeos por tema, e lucrar com quem compactua das mesmas ideias, e vou poder usar as propriedades intelectuais suas, e de muitos outros, sem necessariamente ter o mesmo trabalho, estou realmente motivado. :D
Você gasta seu tempo, e organiza suas pautas, e edita. E a gente divide o lucro, que tal?
+Diego Nogueira
Pois é. Eu concordo com muitas das ideias do Ancap. Porém essa do direito intelectual é meio errônea. Fica claro que muitas patentes são ridículas. Como por exemplo design de celular, sim existe essa merda. Mas algumas patentes são essenciais para a manutenção do investimento de novas descobertas, quaisquer que sejam. Por exemplo: por quê raios um laboratório gastaria milhões ou bilhões com pesquisas de remédios, que podem levar décadas, sendo que no final disso, eles não poderiam usufruir da descoberta, afinal ela seria copiada na 'cara-dura'. Acredito que não haveria motivação.
Só pra deixar claro que eu não defendo patentes agressivas, só estou expondo o que eu acho.
+Diego Nogueira No fundo o que realmente importa é o caráter das pessoas. Não importa o que diz a lei ou regra, elas podem ser criadas para interesse próprios de alguns e não para a harmonia geral. Mas a sua intenção e ação é o que vale. O que importa é o conceito de bem estar geral, não regrinhas que são discutíveis. Não concordo 100% com que é dito no vídeo e nem mesmo com as ideias gerais do Alexandre Porto.
***** vida que segue.
Bom lei de propriedade privada não pode ser discutida sem a razão e a moral sendo totalmente ignoradas, é um fato que a unica maneira de alcançar algo moral é através da lei de propriedade privada, em outras palavras, ou é lei de propriedade privada, ou é o não bem(Porque a moral só pode ser alcançada pela razão).
Sim, pode copiar todos os vídeos e upar em outro canal, resta saber se o youtube(propriedade privada, regras privadas) vai deixar, e se vai dar view...
Mas da onde veio o conceito que a escassez é que define o que pode ser propriedade ou não? Antes que você alegue que é a lógica, é bem fato que que muitas pessoas vão chegar em uma lógica diferente visto que esse arranjo de letras, por exemplo, não poderia ser feito por qualquer pessoa, muitas criações ideológicas são maravilhosas por que foram criadas sob a genialidade de uma pessoa, essa pessoa logicamente poderia alegar que por ela ser a única pessoa capaz de criar esse arranjo que ela poderia ter propriedade sobre ele. Não é algo tão fora da lógica se visto desta perspectiva.
Dai voltamos a pergunta inicial de onde veio o conceito que a escassez é que define o que pode ser propriedade ou não? Por que de fato se esse for o quesito, não o que contestar, mas por que esse quesito é absoluto e correto? Da onde ou de quem ele veio?
+Ghostz Restringir algo que não é físico é muito difícil por mais que uma pessoa deseje que sua ideias não seja copiada ela será, se for relevante. pois isso não depende dessa pessoa. (É uma questão pessoal, uma pessoa que não quer que suas ideias sejam copiadas por outras, ideia essa que pode ser repensada por essa pessoa). Diferentemente de um objeto físico na qual ela própria pode defender. Ai é que entra a força bruta do estado. E o resultado disso já conhecemos!
+54markg Certo, mas isso não responde em nada a pergunta que eu fiz!
+Ghostz Para mim é irrelevante se escassez é o que define propriedade. Até porque o que é propriedade? A própria definição de propriedade se perde quando levamos em conta vários aspectos sociais.
Tudo bem, mas a pergunta que eu fiz era direcionada ao conteúdo do vídeo, que gira totalmente em torno dessa questão da escassez.
+54markg Ué??? Tu não era o intelectual que respondida todo mundo??? Responde o cara aí...
dark souls 3 pirata não cara. Vai comprar o jogo, os caras merecem.
+alr12 Melhor piratear e doar a eles o valor, assim fica sem imposto.
+Alexandre Porto um grande problema desta sua solução é que 99% dos que pirateiam não fazem doação alguma e pouco se importam se quem desenvolveu merece ou não... :(
piratear é pegar o esforço de quem produziu algo e jogar tudo pro ralo, não é estímulo pro autor continuar trabalhando, já pirateei quando era mais novo, hoje não vejo beleza nisso. Quem realmente produziu software, música ou algo do tipo sabe o desânimo que dá quando seu esforço não dá frutos.
+Alexandre Porto ate agora eu tinha achado tudo certo na ideia libertaria,mas acho q essa historia de q não existe propriedade intelectual, iria geral a falta de incentivo de criar suas próprias ideias.
você não acha q e muito mais fácil copiar do que criar ?fico me perguntando porq eu me empenharia pra criar algo já q meu créditos sobre essa ideia seriam mínimos....
+Alexandre ATDGS E dai ainda sim conseguem multiplicar em 5 o investimento, ganham do mesmo jeito, sera que não entendem isso.
É muito corte eu perco o foco kkkkkkkk fica ruim vídeo assim .. Nunca que esses cortes deixa mais dinâmico o vídeo
Vídeo confuso! Não entendi nada.
+Maria Priscila vai estudar + então
***** Então explica já que é tão simples.
+Darllan Matos Vocês se dizem defensores da liberade, se auto-denominam "libertários" e não percebem que plagiar a obra alheia é violar o "princípio da não-agressão"?? Não sabem que Lysander Soopner (um dos maiores libertários) é favorável ao direito de propriedade intelectual??
Discordo, se você comprou o quadro do autor, ele é seu e vc pode modificar como quiser, ele é SEU.
Muito bom