Lançamento de martelo

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  • Опубликовано: 16 ноя 2024
  • AULA 14 - Ao que consta, o martelo, inicialmente preso a um cabo de madeira, não tinha um setor definido como ocorre atualmente, sendo variadas as técnicas de execução.
    Praticado inicialmente por homens, inclusive como parte da programação olímpica desde os Jogos Olímpicos de Paris, realizados em 1900, o martelo, a partir do Campeonato Mundial de Atletismo de 1999, passou a ser praticado também pelas mulheres, integrando a programação olímpica a partir dos Jogos Olímpicos de Sydney, realizado em 2000.
    Preparação para o lançamento e empunhadura
    Em posição estacionária, na parte posterior do círculo e de costas para o setor de queda do lançamento, o lançador, com as pernas ligeiramente afastadas, realizará a empunhadura do martelo posicionando a mão esquerda sobre a manopla do martelo e, acima dela, a mão direita (Figura 7.27).
    Illustration
    Figura 7.27 Preparação para o lançamento e empunhadura. (Modificada de Atletismo, 1984, p. 104.)
    Para a realização dos balanceios que darão início aos molinetes, o lançador poderá utilizar duas formas, a saber:
    • Posicionar o martelo à direita e atrás, flexionando ambas as pernas, a partir do que executará um quarto de giro direcionando o corpo para o lado direito, enquanto o quadril vai para o lado esquerdo, dando início aos molinetes.
    • Posicionar o martelo à frente do corpo, mantendo as pernas afastadas e semiflexionadas. Realizar balanceios com o martelo, a partir do que inicia os molinetes.
    Preparação para o lançamento | Molinete e giro
    Essa fase decorre dos balanceios iniciados anteriormente e que servem como preparação para a realização de dois ou três molinetes, seguidos de dois, três ou até quatro giros que antecedem o lançamento.
    Tendo como referência um lançamento com três giros, observamos que há, na realização dos molinetes, uma transferência de peso de uma perna para a outra, ao mesmo tempo que há uma espécie de compensação do quadril, o qual, em circundução, se posiciona sempre do lado contrário da cabeça do martelo. Além disso, quando o martelo está, por exemplo, do lado esquerdo, há um abaixamento do ombro esquerdo que contribui para a extensão dos braços, levando o martelo ao “ponto alto” localizado atrás e do lado do pé esquerdo. Logo em seguida, os braços serão flexionados, levando o martelo em direção ao “ponto baixo” localizado à frente do pé direito.
    Ao final do último molinete, um pouco antes de o martelo atingir o “ponto baixo”, o lançador dará início aos giros. Nesse momento, o peso do lançador recai sobre a perna esquerda, servindo de apoio para o primeiro giro, iniciado pela elevação da ponta do pé esquerdo, que gira para trás apoiando-se, inicialmente, no calcanhar e, depois, na parte externa. A partir da extensão dos braços, o martelo direciona-se para o “ponto alto”, enquanto o pé direito se eleva, deixando o solo, ao mesmo tempo que o joelho direito se aproxima do joelho esquerdo e o tronco inclina-se para o lado esquerdo. O pé direito rapidamente retoma seu contato com o solo, enquanto o martelo direciona-se para o “ponto baixo”, mantendo o princípio de manutenção do quadril sempre do lado contrário da cabeça do martelo. Na execução do segundo e terceiro giros, os movimentos são praticamente os mesmos, ainda que haja uma pequena diminuição entre a distância dos pés durante o apoio. Assim, o terceiro giro deverá ser feito com o apoio em ambos os pés em função da realização do lançamento propriamente dito (Barros, 1984).
    O lançamento em si
    Dando continuidade ao movimento, o lançador, após o terceiro giro, inicia o lançamento. Nesse momento, observa-se que a cabeça do martelo está um pouco atrás do “ponto baixo” do molinete, e, por meio do movimento do martelo da direita para a esquerda e de baixo para cima, da extensão total do tronco, das pernas e da elevação dos braços, o lançador gira na ponta dos pés, apoiando-os no solo, posicionando-se de frente para o setor de lançamento, lançando o martelo.
    Conclusão do lançamento
    Dada a velocidade de movimento, a “troca de pés” ou reversão pode-se fazer necessária para a manutenção do lançador no círculo de lançamento. Nesse sentido, o lançador, no caso do exemplo, substituirá o pé esquerdo pelo direito, abaixando seu centro de gravidade ao realizar a semiflexão da perna de apoio, sobre a qual poderá girar repetidas vezes.
    DISCIPLINA: Atletismo: aspectos pedagógicos e aprofundamentos

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