Jane Eyre (Charlote Brontë) | Tatiana Feltrin

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  • Опубликовано: 23 фев 2019
  • TLT - Ligando livros a pessoas
    Jane Eyre, de Charlote Brontë
    Onde encontrar o livro: amzn.to/2TZ8kRo
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Комментарии • 581

  • @desiderandum
    @desiderandum 5 лет назад +284

    Mas, esperar um final diferente, não seria também uma leitura por demais atual?... Sobretudo para uma autora filha de religiosos em pleno século 19🤔? Haja vista o final de "A Inquilina de Wildfell Hall" - o meu favorito das Brontë rs - ... Adorei o vídeo, parabéns!🤓

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  5 лет назад +138

      Ah, sim, Rafael - acho que não me fiz entender; essa edição que eu li agora traz uma introdução que faz uma leitura do livro à luz do feminismo de hoje (e leituras assim tem sido muito comuns, hoje em dia) - minha intenção foi mostrar que a protagonista, apesar de ter em seu discurso essas ideias de injustiças contra as mulheres, desejo de igualdade, de ser livre, etc, na verdade age de forma contrária - e o final do livre é bastante convencional para a época (apesar de sua felicidade só ser completa quando o outro depende praticamente 100% dela, veja bem...). Só lembrando que quando ela retorna a Thornfield ela não sabe do incêndio, da morte da Bertha, da situação de Rochester, etc...
      Desconsiderar o contexto histórico e procurar no livro a "personagem feminina forte" pode fazer da leitura de Jane Eyre incompleta (lembrando, ainda, que só temos a versão dela dos fatos...). 1 abç!

    • @desiderandum
      @desiderandum 5 лет назад +36

      tatianagfeltrin Sim sim.... Tb tenho lido alguns clássicos em edições novas com comentários desse tipo... acabam travestindo o texto - sem falar das traduções 😱- com todo tipo estranhezas ... Parabéns novamente. Um vídeo excelente🥰

    • @aziza140964
      @aziza140964 5 лет назад +8

      "A Inquilina de Wildfell Hall" é continuação do "A Senhora de Wildfell Hall"? Eu li com esse título. Realmente é muito bom.

    • @marusmores
      @marusmores 5 лет назад +12

      @@aziza140964 É o msm livro com traduções diferentes para o título.

    • @desiderandum
      @desiderandum 5 лет назад +7

      Rosineide Nobrega O original traz tenant=inquilino (a) mas, de fato, há mais de um tradução no Brasil (senhora, moradora, etc...)😘

  • @sarahsolino9620
    @sarahsolino9620 6 месяцев назад +27

    Praticamente devorei esse livro, não parei de pensar nele e acabei em 4 dias. Acredito que ele só cresça mais ainda com a releitura. Foi até o momento, a melhor experiência que já tive, acho incomparavelmente maior que O morro dos ventos, Orgulho e Preconceito, Persuasão… Compreendi totalmente todos os sentimentos da Jane e acabei me apaixonando pelo Sr. Rochester junto com ela. A Jane é livre, a liberdade é escolher estar com quem se ama, e no caso da Jane, servi-lo até o fim. Para os cristãos, é a perfeita descrição de um casamento ideal. O final foi lindo, como toda a história.

  • @sarahsoares599
    @sarahsoares599 3 года назад +94

    Na verdade, a Jane tem um desejo grande de ser amada, e sentir-se necessária. Nota-se que ela tem um complexo de inferioridade, talvez alimentado por sua tia desde a infância. Ela ama o Mr. Rochester, mas nunca se sentia à altura dele. Então quando ela encontra ele novamente no final, pode-se dizer que ela finalmente sente como se os dois estivessem no mesmo 'nível'. Ela também têm valores morais e religiosos bastante fortes, então acho que ela creia que tem uma missão, ajudar o Mr. Rochester em sua redenção.

  • @Leiturafalada133
    @Leiturafalada133 Год назад +56

    Ela nunca lutou para ser independente, mas para ser feliz! E ela achou a sua felicidade ao lado de seu esposo! Achei um livro maravilhoso!

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  Год назад +16

      Ah, tá,
      Aquela frase famosa que todo mundo destaca, sobre ela “não ser um pássaro, nenhuma gaiola a prende”: fosse uma gaiola bacana, em que ela pudesse, *cof, “ser feliz”, ‘tava joia ficar lá?
      Entendi…

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  Год назад +10

      (E esse like no próprio comentário, meodeos…)

  • @adrianagerezribeirogarbodr4882
    @adrianagerezribeirogarbodr4882 3 года назад +54

    O que me impressionou foi o "leitor, casei-me com ele" do final do livro, quer dizer, ela não tá nem aí pra nossa opinião kkk gostei disso

  • @aderlangiasilva5491
    @aderlangiasilva5491 5 лет назад +71

    A liberdade expressa para a Jane Eyre não significava ficar sem se casar, mas ela é a representação de uma personagem que não se casou pelos motivos que a sociedade obrigava as mulheres naquela época (como no caso da recusa dela ao primo StJames) logo para mim a liberdade dela era o poder de escolha baseado na sua própria moral e caráter.
    Entretanto, não consigo engolir o Sr.Rochester porque ele foi cruel e manipulador durante todo o livro e você consegue perceber como ela ficou ficou ALIVIADA pelo fato dele estar cego e completamente dependente dela, pois só assim o comportamento dele foi acalmado. Credo!

  • @luizatoledo4449
    @luizatoledo4449 3 года назад +121

    A única coisa q Jane Eyre queria era ser amada, ela precisava desse amor, veja quando ela encontrou os parentes perdidos, quão feliz ficou. A dependência dela não está na figura masculina, mas sim no amor q ele diz sentir por ela. Se talvez o tal primo tivesse feito grandes declarações, a história séria diferente.

    • @EdgarSantos1306
      @EdgarSantos1306 Год назад +7

      concordo com vc! ela aceitou o casamento pq ela o amava e ele amava o intimo dela, diferentemente dois outros homens que nem se quer a achavam bonita...

  • @bheatrizlessa6892
    @bheatrizlessa6892 2 года назад +32

    O final não me incomodou justamente por em todo o livro a Jane ser tão forte e independente. Ela mesmo o amando e pensando até na possibilidade de ser sua amante, resolveu seguir seus principios e convicções.
    Uma parte que eu acho muito significativa é quando o Rochester tenta convencê-la que como ela não tem família, não tem como essa situação ser vergonhosa pq ela não deve satisfação pra ninguem, mas ela responde que deve essa satisfação a ela mesma e a tudo que acredita.
    Jane tem total condições de ser livre e independente, quase ela cai nas garras do seu primo, e nesse caso, ela seria algo completamente diferente do que havia sido apresentado até o momento, pois já sabia que teria que ser submissa a ele sem nenhuma oportunidade de ter voz, e olha que ainda assim ela o descreve como um homem muito bom, provalevelmente ele deveria ser o marido que as meninas procuravam na época. Nada indicava que Rochester saíria daquele casamento, então seu primo realmente seria um otimo pretendente para mulher que só tinha como objetivo se casar, o q não era o caso de Jane.
    O amor da Jane e do Rochester sempre pareceu verdadeiro e recíproco, então ela se sentia livre mesmo dentro de uma relação. Então ou ela seria sozinha, ou estaria junto daquele que ela realmente amava e a fazia se sentir amada, e isso apenas se ele estivesse em situação que não ofendesse seus princípios, mostrando que esses tinham mais força até que o amor, que sempre lemos que é o sentimento que quebra todas as barreiras.
    Outro ponto que me faz pensar um pouquinho mal da Jane, mas me faz defender esse final, é que antes mesmo de saber da existencia da esposa, a disparidade de classes incomodava a Jane. Acho que além da possobilidade de se casar já que agora ele era viúvo, ela lá no fundinho ficou feliz dele depender dela, (as personagens das irmãs Brontë são falhas) algo que até então era inimaginável.
    Ela sempre quis conhecer o mundo, mas quando ele falou que eles fariam isso na primeira prosposta de casamento, isso não a animou tanto. Acho que ela não gostava da sensação de depender dele pra fazer o q ela queria por mais que o amasse, mas ainda assim ela ia vencer todos esses "orgulhos" devido ao amor que sentia. Apenas quando sentiu que seus principios seriam feridos que resolveu, não por o amor de lado, pq ele ainda exisita dentro dela, mas apesar dele, fazer o que achava certo.
    Também preferiria que ela não acabasse com um homem todo velho e capenga kkk, mas também não queria que ela ficasse sozinha, pq essa nunca foi a vontade dela apesar de sua independencia. Achei que o final mostrou que pode ser independente e querer morar com a família, querer carinho e apoio, casar e etc
    A situação não é perfeita pq tentou representar a vida que não é perfeita, a Charlotte já facilitou bastante transformando ela em herdeira kkkk
    Além de achar que ela destruiria a personagem se no final ela dissesse "olha, velho e feio ok. mas velho, feio, queimado, cego e sem braço ai já é um pouco demais. bye bye"
    Queria comentar mais tanta coisa, mas vou parar por aqui, pq só consigo defender esse livro do inicio ao fim e a Jane tambem. O Rochester eu até deixo criticar, mas a Jane não kkkk
    Só dixar claro que amei o vídeo e amei descobrir essa analise sobre a Bertha.

  • @delfuegomartins
    @delfuegomartins 5 лет назад +264

    A Jane não enxergou no casamento uma oportunidade de "poder". Ela mudou sua percepção sobre o que era independência e felicidade. Até porque, considerando a história do personagem, era bem difícil ela considerar a vida familiar como uma fonte de felicidade.

    • @Deiseblack
      @Deiseblack 5 лет назад +21

      Discordo. A felicidade que ela expressa por exercer dominância sobre o marido incapaz e dependente não é bem desenvolvida para que eu veja esse viés de "nova percepção de independência". Ao que me pareceu pelas descrições da Jane o que a faz feliz é justamente a dependência dele, a necessidade que ele tem dela. Não é uma situação de codependencia, ela se sente realizada pois ele PRECISA dela, por isso também percebi que ela se tornou Senhora dele ao final.

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  5 лет назад +52

      Também não acho que ela tenha procurado o poder no casamento - acho, sim, que ela só se sentiu plena quando o empecilho (esposa louca) não existia mais, e ela teve a certeza de que ele não faria com ela o mesmo que fez com a primeira esposa (traições, etc, estando ele preso a um corpo decrépito). 1 abç!

    • @amandabrandao5009
      @amandabrandao5009 5 лет назад +5

      @@tatifeltrin mas Tati, é quase como se o casamento dele tivesse sido nulo já que ele foi enganado e a mulher era louca não?

    • @susanamozza
      @susanamozza 5 лет назад +6

      @@tatifeltrin na realidade, penso q quando se chega mais pra maturidade, se está cansada de lutar, ainda mais no caso dela, q teve uma vida muito difícil. Então a personagem entra num certo comodismo, por isso ela se contradiz.

    • @lucianaortiz3690
      @lucianaortiz3690 5 лет назад +8

      Vai ver Tatiana ta certa vai ver è isso mesmo,mas pra mim tanto faz ela queria estar com esse homem,ele estando inteiro ou aos pedaços,e ela conseguiu o queria.

  • @marcelaantunes2539
    @marcelaantunes2539 5 лет назад +139

    Tati, talvez, na época em q o livro foi escrito, a liberdade para uma mulher seria poder se casar com quem ela quisesse...

    • @elaine7173
      @elaine7173 Год назад +5

      Excelente reflexão, concordo com você!

    • @optimusprimezombie1782
      @optimusprimezombie1782 Год назад

      As mulheres casavam com quem quisessem ou por convenção social assim como hoje em dia.

    • @Emidreala
      @Emidreala 5 месяцев назад +4

      Exato, pensei o mesmo! Inclusive, no momento em que ela decide viajar de volta a Thornfield, menciona estar feliz por ter comunicado às primas sua decisão de partir e não ser impedida por ninguém. Imaginar que, por volta de 1850, uma jovem de 20 anos poder decidir sua profissão, viajar para onde quisesse sem pedir o consentimento de ninguém, é o que imagino como ideal de liberdade para a época.

  • @turistabrasileira2538
    @turistabrasileira2538 5 лет назад +47

    Eu acho que o incêndio e a cegueira foram inseridos na história porque não pegaria bem, na época, ele abandonar a esposa para ficar com ela. Como, aliás, tentou.

  • @deborarosa8430
    @deborarosa8430 5 лет назад +328

    Tati "Ela tentava matar um, tentava matar outro"
    Meu pai "Mas que mulher é essa gente"
    Eu "É no livro pai"

    • @Adriana41mega
      @Adriana41mega 5 лет назад +78

      Hahahaha... Isso me lembra que eu li e todas as vezes que eu lia eu falava o que a Jane Eyre estava fazendo e sofrendo para meu marido... Ele já não aguentava mais, até o dia que ele disse: "amor, eu quero que Jane Eyre se lasque" kkkkkkkkkkkkkkk

    • @deborarosa8430
      @deborarosa8430 5 лет назад +6

      @@Adriana41mega kkkkkkkkkkkkkkkkk meu Deus.

    • @tinwhistler29
      @tinwhistler29 4 года назад +1

      😂😂😂

    • @fernandaaraujo15
      @fernandaaraujo15 4 года назад +1

      Kkkkkkkkkkkkkkkk

    • @silvasilva6782
      @silvasilva6782 3 года назад +2

      @@Adriana41mega ,kkkkkkkkkkk ...rindo muito aqui.

  • @fabiozanucoli1689
    @fabiozanucoli1689 5 лет назад +86

    A Tati mostrando os textos de apoio é sempre a melhor parte do vídeo. Nós, leitores comuns, dificilmente iríamos atrás deles. Pontos de vista diferentes enriquecem a leitura, sempre.

    • @michelesaqui
      @michelesaqui 5 лет назад +2

      Eu adoro isso nela. Me lembra muito a bagagem da minha faculdade de Letras. Creio que isso tenha sido herança da Tati desses tempos também.

  • @NeellyMattos
    @NeellyMattos 5 лет назад +319

    Discordo da opinião da Tatiana em relação ao fato do final jogar todo discurso da Jane fora.
    Acho que Jane só deseja fazer as escolhas da vida dela, até porquê ela sempre foi levada pelas circunstâncias.
    Liberdade nada mais é do que possuir e fazer escolhas.

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  5 лет назад +56

      Oi, Nelly, tudo bem? O problema dessa liberdade de escolha da protagonista é ser plena apenas quando o outro não pode mais se manter sozinho. 1 abç!

    • @marleneantunes3293
      @marleneantunes3293 4 года назад +20

      @@tatifeltrin então acha que se Mr. Rochester não estivesse cego e sem mão, que Jane já não ficaria com ele? Não fiquei de todo com essa percepção... Estranho :/

    • @tinwhistler29
      @tinwhistler29 4 года назад +32

      @@marleneantunes3293 Concordo com você. Mesmo porque quando esteve com os primos, Jane simplesmente queria rever o sr. Rochester, e nem sabia o que tinha sido dele antes de se informar com o estalajadeiro.

    • @tamaramoreira5047
      @tamaramoreira5047 4 года назад +4

      @@tatifeltrin pois é.... Essas personagens "alma livre" são bem estranhas.

    • @reginaldobittencourt878
      @reginaldobittencourt878 4 года назад +11

      (O amor) "É um estar-se preso por querer..." rsrsrs

  • @loulivros8646
    @loulivros8646 5 лет назад +153

    36 minutos dessa mulher falando ??? Obrigada, Senhor !

  • @eduardodaniloferreira8774
    @eduardodaniloferreira8774 2 года назад +13

    O que mais me chocou não foi o final não, mas o personagem St. John que, basicamente, dizia que era a vontade de Deus que a Jane se casasse com ele

  • @MariaAdeilza
    @MariaAdeilza 5 лет назад +187

    Não li o livro ainda... Mas quando você falou do desejo de liberdade da Jane achei que ela a encontrou... Pq acredito que liberdade é fazer aquilo que você quer, fazer aquilo que deseja... E é isso que ela faz, ela queria casar e casa... E casar não é uma prisão, não torna a pessoa casada um prisioneiro do outro (desde que ele seja consentido por livre e espontânea vontade), portanto, ela é livre, porque escolheu estar com ele...
    Bem curiosa pra ler esse livro... E tirar conclusões mais precisas...

    • @doug7473
      @doug7473 5 лет назад +6

      eu tbm tive essa visão

    • @betaniaferreira2942
      @betaniaferreira2942 5 лет назад +7

      Até porque a forma que ela acaba se casando no final é totalmente conquista dela

    • @theisasamara
      @theisasamara 5 лет назад +24

      Que bom ver esse comentário aqui, pois tinha pensado a mesma coisa. A mulher pode muito bem ser casada e independente.

    • @lilisantos2493
      @lilisantos2493 5 лет назад +1

      Sara Freire 👏👏👏pensei a mesma coisa.

    • @monicaamerssonis5388
      @monicaamerssonis5388 4 года назад +8

      pensei a mesma coisa..odeio essa visão de que o casamento é uma prisão

  • @mariteix
    @mariteix 4 года назад +21

    Me apaixonei por essa história quando li o livro (há muitas décadas atrás!). Na verdade eu o "devorei" e logo a seguir, tive q ler de novo, com mais calma e então, gostei mais ainda. Apesar dos preconceitos sociais daquela época, Jane procurou seguir um caminho próprio. Uma personagem feminina forte e adorável. Além do livro, eu vi várias versões para o cinema e até uma feita para a BBC, que foi exibida há muitos anos na TV Manchete. Mas nenhuma dessas versões supera a leitura do livro. A versão q prefiro é a q li primeiro qdo adolescente, é a versão da Edições de Ouro, tradução de Sodré Viana. E se me permite discordar de vc, não interprete os atos de Jane com os olhos de hoje. Ela lutou para percorrer o caminho q ela queria, e conseguiu. A liberdade do pássaro é poder voar para onde quiser e ela assim o fez: o q ela queria era ficar com o homem de sua vida. E ficou. Eu adoro a Jane. E o Mr. Rochester tb. rsrsrs. Obrigada pelo vídeo.

    • @sarahrodrigues5424
      @sarahrodrigues5424 5 месяцев назад +1

      Fiz o mesmo caminho ao me sentir órfã do livro, assisti várias coisas, mas nenhuma preencheu o sentimento de tê-lo terminado haha. Aprendi muito com Jane sobre como servir, não guardar rancor, não se deixar abater em diversas situações e sobre se preservar apesar de sentir um sentimento muito forte. A história é linda e eu amo haha

    • @sarahsolino9620
      @sarahsolino9620 5 месяцев назад

      Comentário sensacional.

  • @luciamontrod1175
    @luciamontrod1175 5 лет назад +29

    Eu também prefiro O morro dos ventos uivantes à Jane Eyre, mesmo gostando muito deste. E entendo a Jane ter "mudado" suas convicções. Acho que tanto ela como o Sr. Rochester mudaram (ela deixando de lado seus ideais de liberdade e ele deixando de lado sua boa vida de pseudo solteiro endinheirado e libertino) simplesmente porque se apaixonaram de verdade, perdidamente, ambos. Já vi feministas, machistas, moderninhos, conservadores, etc. da vida real também abandonarem seus valores sem dó ao se apaixonarem. Alguns temporariamente, outros por muuuito tempo. "É o amor" não é só uma frase clichê e meio brega, é algo que se aplica tanto à vida real quanto à ficção.

  • @cassio1712
    @cassio1712 4 года назад +13

    Parabéns pelo video. Interessante as colocações e as discussões nos comentário. Acabei de ler o livro agora e fiquei com a impressão que o tema principal da obra é: a felicidade que se alcança ao fazer a vontade de Deus. Quando o senhor Rochester faz as revelações sobre sua esposa e Jane cogita a bigamia, ela é explícita ao dizer que nesses momentos de dilema é muito importante seguir a palavra de Deus. Posteriormente, qundo John o convida para ser missionária e ela percebe que trabalhar na obra de Deus é o que ela deve fazer na vida, após voltar reencontrar com sr. Rochester ela vê no casamento com ele uma maneira ser caridosa (no sentido cristão), não fugindo dessa vontade que ela tinha identificado como aquela que Deus queria para ela. Esse tema é reforçado nos últimos parágrafos do livro quando Jane fala da carta que recebeu de John, e sobre como seguir a vontade de Deus deu sentido à vida dele. Como eu disse, terminei a livro agora, a apenas algumas horas. Portanto, pode ser que minha opinião mude a medida que eu pense mais sobre a obra. Obs: fiquei com uma impressão muito boa de "Jane Eyre" ao fim da leitura e posso dizer que gostei mais dele que de "O morro dos ventos uivantes", que também é um ótimo livro.

  • @cleuzitaapontes6251
    @cleuzitaapontes6251 5 лет назад +78

    Tati, eu também lembrei da novela com a louca presa no andar de cima. Foi a novela Direito de Amar, com Glória Pires e Lauro Corona. A louca era Italla Nandi, e o marido dela(Carlos Vereza) também queria se casar com uma mocinha(Glória Pires). Essa novela é de 1987.
    Li esse livro junto com você, Tati, terminei semana passada, adorei a experiência de leitura. Obrigada por tudo. Bjsss

    • @crisprates1975
      @crisprates1975 5 лет назад +6

      O marido era o Carlos Vereza. Carlos Zara era o inimigo. Anarquista e mentor do Lauro Corona.

    • @SrtaJ77
      @SrtaJ77 5 лет назад +2

      Eu revi essa novela no Vale a Pena ver de Novo anos atrás pq minha mãe me contou dela!

    • @Adriana41mega
      @Adriana41mega 5 лет назад +2

      Também me lembrei da novela!!!

    • @elisabetelima7346
      @elisabetelima7346 4 года назад +3

      Assisti a representação em 1993, Vale a pena ver de novo. Assistia antes de ir pra escola e adorava! Lauro Corona e Glória Pires eram encantadores juntos.

  • @danvenceslau5818
    @danvenceslau5818 5 лет назад +176

    Quase 40 minutos de vídeo, manda mais!!! Rsrsrsrs!

  • @estherramos4662
    @estherramos4662 5 лет назад +23

    Li no inverno do ano passado. Também assisti a uma das versões cinematográficas. Eu amo demais esse livro, é um dos meus preferidos. Uma professora se enganou e me disse que Jane morria ( o que não é real ) e eu comecei a chorar na sala de aula. Torci muito pela felicidade dela haha

  • @sthefaneboecker8753
    @sthefaneboecker8753 5 лет назад +17

    Achei sensacional seu posicionamento sobre o final do livro, embora não concorde muito. Acho que Jane Eyre escolheu viver com Edward e mostrou ser capaz de viver longe dele. A maneira como ele depende dela é genuína e não entendi isso de maneira orgulhosa da parte dela. Não acho que ela jogou fora seu discurso ou se contradisse, acho apenas que ela decidiu viver ao lado da pessoa que ela amava! Ótimo vídeo!

  • @anadaleteoliveira715
    @anadaleteoliveira715 5 лет назад +7

    O incrível deste livro é o vocabulário tão profundo e sensível para tratar da personalidade tão forte da Jane. Forte a sua maneira.
    Não tem como, a gente acaba fazendo uma auto avaliação sobre caráter.

  • @kkliss
    @kkliss 5 лет назад +104

    Ótimo resumo desse grande livro!
    Acompanho seu canal e tem me instigado a voltar a ler como antes! Obrigada, Tatiana!
    Só tenho dois comentários a respeito de dois momentos diferentes do vídeo:
    - O primeiro é quando você fala da escola, você não fala de uma importante parte que é quando o diretor vai até a casa e ouve da "tia" só informações horríveis sobre Jane Eyre e isso é que acaba levando a uma cena na escola, que enquanto ela já está fazendo amigas e se dando bem com as pessoas, o diretor a coloca no meio da sala e deprecia toda a imagem que ela já havia construído. E isso a arrasa demais, mas a professora que ela gostava consegue reverter isso.
    - O segundo é o final, que na minha opinião, o fato da Jane Eyre se permitir viver daquela forma com o Sr. Rochester é por opção dela, ela não sente presa, como se sentia em todos os outros ambientes. Pelo contrário, exatamente por ela ter conseguido a independência dela (nesse caso, por conta da herança que recebeu), ela opta por não se casar com o primo, ela opta por voltar até a mansão em que viveu, ela opta por reencontrar o Sr. Rochester e opta por se casar com ele, mesmo diante da fragilidade em que ele se encontra. Mas, tudo isso foi por opção, foi exatamente por se sentir livre e por ter a oportunidade de escolher aquilo que lhe fazia bem. Acho que é finalmente, a liberdade que ela tanto buscou no livro. Não havia mais ninguém que a dissesse o que ela deveria fazer, nem diretor, nem tia, nem primo, nem ninguém. Ela estava fazendo o que queria e o que a agradava.

    • @SONELE100
      @SONELE100 3 года назад +4

      Excelente reflexão 😉👏👏

    • @Gio-ut8tl
      @Gio-ut8tl 3 года назад +3

      concordo com suas reflexões!

    • @emanoele
      @emanoele 3 года назад +2

      Excelente reflexão! Acho exatamente a mesma coisa.

    • @ilanabezerra2528
      @ilanabezerra2528 2 года назад +10

      Eu penso exatamente assim, como vc. O fato da mulher querer viver um amor e se casar, não faz dela um ser inferior. São outras questões a respeito do casamento que deprecia a mulher, como por exemplo, quando a sociedade e a cultura vigente IMPÕE que o único destino da mulher seja o casamento, o que não foi o caso de jane. Inclusive, quando ela sentiu que sua autonomia, o seu EU e seus príncipios estavam amaçados, ela recusou veementemente as propostas e foi embora. Ademais, quando ela estava em sua plena liberdade e dona de si, ela escolheu por conta própria se casar com quem ela realmente amava e, sobretudo, era muito amada tb. Isso não desmoraliza, nem reduz a mulher de forma alguma. Ela foi fiel ao que ela acreditava, ou seja, fiel a si mesma até o fim. Assim, todas as mulheres casadas e felizes em seus casamentos, obrigatoriamente jamais poderão ser felizes e, portanto, independentes e livres?
      PS: Tati, adorei e adoro seus vídeos, isso que coloquei são só algumas réplicas e trepidas que fazem parte de um debate saudável ☺️❤️

    • @julianamendes7200
      @julianamendes7200 Год назад

      Excelente reflexão, concordo plenamente!

  • @LiaCavaliera
    @LiaCavaliera 5 лет назад +28

    Adorei o vídeo. Mas acho que a visão de liberdade está um pouco limitada a "sair por aí fazendo de tudo", pois a Jane é livre por ter podido escolher com quem ia ficar e como e quando e em que condições ia ficar.

  • @fabriciosa6988
    @fabriciosa6988 5 лет назад +73

    Um vídeo de 36 minutos em uma manhã de domingo... Começamos bem

  • @hannahvanderceltan
    @hannahvanderceltan 5 лет назад +42

    Gosto mais do Jane Eyre. Acho o relacionamento do “Morro...” absolutamente doentio. Todos os personagens são odiosos e descarregam as frustrações nos outros. O livro é ótimo, mas eu prefiro Jane Eyre.

  • @wendelvaladares
    @wendelvaladares 5 лет назад +46

    O final é mesmo assustador. O Rochester é extremamente manipulador e a Jane Eyre entrou na sua teia de manipulação. Eu gostei demais desse livro e não engoli o Rochester em nenhum momento, rsrs.

    • @joanaleal6834
      @joanaleal6834 3 года назад +25

      Eu tive está mesma impressão, só que do primo dela

    • @Lucynda2000
      @Lucynda2000 3 года назад +2

      @@joanaleal6834 o primo muito manipulador siim.

    • @victorpetrarca2471
      @victorpetrarca2471 2 месяца назад

      O primo, sim. Manipulou muito.. Rocheater, só no início. Não é possível que ninguém viu a explícita conversão do Rochester? A Tati tbm não falou. Creio que os cristãos vão notar, do mesmo modo que a Charlotte era cristã. A mudança e o arrependimento dele foram totais. Me parece que quem é cristão tem uma leitura totalmente diferente e mais parecida com a visão da autora.

  • @jennifergama840
    @jennifergama840 4 года назад +8

    Após ver essa resenha eu comprei Jane Eyre e tenho que dizer que não tive a mesma impressão. Jane Eyre se mostrou desde o início uma personagem de atitude, sua força de vontade não a fez se conformar com os ambientes que a rodeavam, sempre buscando algo melhor. Que ela sempre dependia de alguém, eu concordo, mas sua condição financeira não permitia o contrario. O único momento que ela cometeu um deslize foi quase ter aceitado a proposta do primo, nessa parte sim ela estava traindo seus ideais. Para mim Jane Eyre seria assustadoramente burra e sem amor próprio se tivesse ido para a Índia com ele .

  • @bectinha
    @bectinha 5 лет назад +47

    Tati vc acabou de destruir o meu romance favorito.!!!!!! 🤣🤣🤣🤣.
    Eu moro em uma cidade proxima onde as Brontes cresceram... E muito legal quando vc le as descricoes dos locais e depois vai fazer uma caminhada pela cidade e trilhas a casa delas hoje e um museo e o predio da escola ainda existe...

  • @queromorarnumalivraria
    @queromorarnumalivraria 5 лет назад +58

    O vídeo mais esperado do ano! SOCORROOOOOO

  • @jnobrega_9802
    @jnobrega_9802 5 лет назад +26

    A novela era Direito de Amar, Tati!

  • @spreadthereading3567
    @spreadthereading3567 5 лет назад +21

    Nossa Tati... li ano passado e achei o fim tão bonito.. e agora.. kkkkkkk.. voce me fez ter medo de Jane Eyre kkkkkkkkkkkk Sobre o Morro dos Ventos Uivantes, eu concordo.. é impar... espetacular, inigualável... amo demais!

  • @laizaragao551
    @laizaragao551 5 лет назад +25

    Como eu esperei por esse vídeo. Amo a Tati e ver ela falando de um dos meus livros favoritos da vida...Melhor notificação do domingo.💕🌹

  • @daianarebello8371
    @daianarebello8371 5 лет назад +9

    Como esperei por esse vídeo!!! Já perdi a conta de quantas vezes assisti a sua resenha antiga sobre a obra. E também a da Claire Scorzi, que é belíssima. O final de Jane Eyre também me causou estranhamento. Não pude deixar de me recordar de um filme do início da década de 90, estranhíssimo chamado: Encaixotando Helena. Enfim, resenha completa e maravilhosa. E sou uma obcecada pela família Bronte.

  • @luisafaria6154
    @luisafaria6154 3 года назад +33

    Não concordo que ela estava “amarrada” ao Sr Rochester. Ela teve inúmeras opções para seguir e escolheu ficar com ele. Por amor. Achei lindo o final.

    • @isabelleoliveira389
      @isabelleoliveira389 2 года назад +9

      Concordo perfeitamente com você. As feministas hoje em dia pensam que uma mulher independente e feliz é uma mulher não casada. O sr Rochester errou sim, mas pagou pelos seus erros. Jane Eyre não é uma feminista, ela é uma MULHER SENHORA DE SI, ou seja, ela não se submete àquilo que vai contra a sua consciência cristã, mas não vai rejeitar seu amor e sua felicidade por caprichos feministas. Está certíssima!!

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  2 года назад +7

      Vocês entenderam que esta resenha é uma resposta às analises feministas descabidas deste livro/personagem/autora que transbordaram na internet à época da publicação desta edição da Zahar e ao inacreditável texto feminista/progressista acrescentado à esta edição, certo? Só checando. Um abraço.

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  2 года назад +3

      *digo, acrescentado à introdução desta edição

    • @isabelleoliveira389
      @isabelleoliveira389 2 года назад +7

      Eu não li esta edição, li o original em inglês com prefácios da primeira e terceira edição escritos pela própria autora, e não consigo interpretá-la como essa tal feminista que você descreveu no vídeo, não sei o quanto essa edição citada por você influenciou sua interpretação do romance, mas vejo Jane Eyre como uma mulher livre. Sob circunstâncias tão cerceantes ela pensou e agiu livremente, e livre também do feminismo, ela nunca levantou esta bandeira. No próprio prefácio ela diz que tirar a máscara do fariseu não significa levantar uma mão impiedosa sobre a coroa de espinhos, ou seja: nenhum dos extremos (nem machismo nem feminismo)... Livre para ser quem quer ser. E acredito na sinceridade dela no fim do livro com o Rochester, porque ela nunca contradisse seus sentimentos ao longo do livro, ela era o que era, sem se importar com a opinião alheia. Ela o amava e o escolheu, em detrimento do primo pastor que realmente NÃO a fazia feliz. Ela, se fez algum sacrifício para estar com o sr Rochester, foi o mais deleitoso para sua natureza feminina, para A NATUREZA E VONTADE DELA, que está longe de ser feminista ou machista.

    • @lu904
      @lu904 2 года назад +8

      ​essa coisa de querer jogar Jane Eyre como feminista é uma furada. Eu amei o final. Mania de hoje em dia tudo ter que ser feminismo

  • @ritamartanucci3708
    @ritamartanucci3708 4 года назад +9

    Aliás, Jane Eyre é tão "popular" que todo mundo já sabe o que acontece no livro. Não ligo para spoilers, nunca me tiraram o prazer de assistir um bom filme ou ler um bom livro. Segredando: Sempre. Sempre leio o último capítulo de qualquer livro primeiro. É assim que começo minhas leituras, porque o que mais importa é o que está no meio.

  • @michelesaqui
    @michelesaqui 5 лет назад +13

    Cara, eu como eterna otimista e romântica sempre prefiro o Jane Eyre. Morro dos ventos uivantes é muito perturbador pra mim, mas é inegável a qualidade de ambas as obras. Quero e vou ler muito mais das irmãs Bronte pois elas me fascinam sabe. Espero que a Tati faça vídeos de mais obras dela, afinal os vídeos são sempre excelentes.

  • @andreademoraescunha89
    @andreademoraescunha89 Год назад +3

    Também não achei um problema ela se realizar no amor. Ele tinha pedido ela em casamento antes, quando ele estava saudável e ela tinha aceitado. Bobagem querer dizer que ela só se realizou pq ele dependia dela.

  • @vmkorb
    @vmkorb 3 года назад +4

    Pela minha leitura eu percebi que um dos principais temas do livro é o amor e o respeito próprio (a liberdade vem atrelada a isso na forma de fazer suas próprias escolhas)... vemos que Jane é perdidamente apaixonada por Rochester durante o livro, ela se sente bem com ele, porém ela só se permite e escolhe viver esse amor a partir do momento q não tem q se desfazer de si mesma e de seus valores (ela n aceita se casar com St John por considerar o amor um laço fundamental no casamento, e não por não querer se casar)! Eu acho que o final condiz com a personagem que foi construída (só achei meio problemática uma passagem em relação a condição de igualdade com o Rochester em razão da sua cegueira). Não gosto de comparar com a leitura de Morro dos Ventos Uivantes, pois acho q são livros completamente diferentes, e mesmo dizendo que a história de Jane Eyre já foi repedida varias vezes, ele ainda é um clássico e um importante marco para literatura feminista.

  • @fernandasachetto712
    @fernandasachetto712 5 лет назад +6

    Um dos meus livros favoritos! Não havia tido esta impressão ao ler o final. Tati quase destruiu meu castelo romântico....rsrs Preciso reler com este novo olhar. Mais maduro, talvez...

  • @valeriafrancapinturas6237
    @valeriafrancapinturas6237 2 года назад +10

    A novela da “ louca do sobrado” chamava-se Direito de Amar, com Lauro Corona e Gloria Pires. Tb vi qdo criança e qdo li Jane Eyre foi logo o q pensei.

  • @Mysticraven100
    @Mysticraven100 5 лет назад +67

    Essa mania de falar escritora mulher também me incomoda bastante, pois não faz o menor sentido. Se é escritorA, logicamente é mulher...

  • @queromorarnumalivraria
    @queromorarnumalivraria 5 лет назад +49

    Virginia Woolf em O valor do riso disse que Emily era melhor escritora que Charlotte. Pense numa treta 😂 hahaha, amo os dois livros, mas concordo: ninguém conseguiu fazer nada como O morro dos ventos uivantes. Tati, sugiro a leitura de Vasto mar de sargaços (Jean Rhys), editado pela Rocco. O livro dá uma outra visão a partir da Bertha Manson. Outro livro muito bom das Brontë, dessa vez da Anne, é A Senhora de Wildfell Hall.

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  5 лет назад +13

      Vou procurar esse livro de Jean Rhys, muita gente me recomendou! E o Harold Bloom e o Bataille também concordam que O Morro... é trabalho de poeta (naquele sentido de ser o poeta inspirado por musas, etc), enquanto Jane Eyre é trabalho de romancista comum. Ainda assim, gosto muito de JA, e me pergunto se meu apreço não seria maior se eu tivesse lido esse livro na adolescência, talvez. bj!

  • @Natali.Tadei.
    @Natali.Tadei. Год назад +14

    Eu amei Jane Eyre. Acredito que um pouco antes da metade do livro a leitura fica mais envolvente. Sinceramente não a vejo como feminista, tampouco como controversa, apenas um ser humano como qualquer outro: complexo e cuja percepção/anseios vão se ajustando conforme o tempo e as circunstâncias. O fato de ela ter relevado muitas coisas do Sr. Rochester só ratifica o quão envolvida ela estava emocionalmente, e quem não faz isso? Outra coisa, ela era uma mulher solitária, sem perspectiva de relacionamento amoroso, o Sr. Rochester era praticamente o único homem com o qual ela teve um grau de intimidade e que a viu como ela o via. Nesse caso, não seria a liberdade pela qual ela tanto ansiava o poder está onde quer e com quem quiser? Então ela estava livre! Eu amei o final do livro, só preciso ler “O morro dos ventos uivantes” para comparar, rs.

    • @simbelycamargo4492
      @simbelycamargo4492 7 месяцев назад

      Tirou as palavras da minha boca. Eu enxergo a Jane Eyre exatamente assim. Ela ansiava se despedir de sua vida solitária, e exatamente por isso que ela fica tão feliz ao descobrir a existência dos seus parentes. O Rochester deu a ela uma família, não a prendeu. Casar-se e ter uma família não se opõe a ter um espirito livre. Ela era livre pois escolheu onde e com quem passaria sua vida.

  • @julianadaconceicaopereslei4770
    @julianadaconceicaopereslei4770 5 лет назад +19

    Tati, agora em fevereiro eu li Agnes Grey da Anne Bronte e é maravilhoso!!! Já li um livro de cada Bronte e amei ver as semelhanças e diferenças na escrita das 3. Anne Bronte é injustamente subestimada, o livro dela é maravilhoso. Quero ler tudo que as irmãs Bronte já escreveram ❤

  • @thifanyfosta1200
    @thifanyfosta1200 5 лет назад +47

    Não acho que ela deixou sua liberdade de lado por ele pois ela ESCOLHEU CUIDAR DELE, feminismo é isso poder de escolha, na época até os casamentos eram arranjados pelos pais por questão de terras etc, então o fato dela escolher casar ou não e depois por livre espontânea vontade vai até ele e oferece ajuda para cuidar dele, e a partir desse convívio de dependência por parte dele cria-se um afeto muito maior de quando ela apenas cuidava da menina... Agora para ela ser feminista e tal ela precisaria morrer sozinha numa mansão??? Lógico que não né Tati

    • @vanessafas
      @vanessafas 5 лет назад +8

      Mas o resultado foi exatamente o mesmo das mulheres comuns
      não-feministas: terminou cuidando de homem de qualquer jeito, casada.
      Então do que serviu todo o processo, independência e etc?

    • @ninagiselle2323
      @ninagiselle2323 5 лет назад +18

      @@vanessafas serviu de cuidar alguém de quem ela gostava...bem diferente de cuidar de alguem com quem ela s casasse por conveniência ou porque foi obrigada por um tutor

    • @ana.swiatovy
      @ana.swiatovy 5 лет назад +4

      Penso assim tbm. Ela teve liberdade e escolheu isso. Ela por acaso é obrigada a ir na onda e não casar só pra não ser "convencional"?

    • @rutelacerda523
      @rutelacerda523 5 лет назад +7

      @@ana.swiatovy Simm, algumas feministas dão a entender que pra ser verdadeiramente feminista vc tem que se privar de um relacionamento.

    • @nonnaemtreinamento8586
      @nonnaemtreinamento8586 4 года назад +5

      O feminismo é a mulher ser senhora da sua vida e escolhas, mesmo que implique viver uma vida demonizada por muitos: casar e ser dona de casa.

  • @loulivros8646
    @loulivros8646 5 лет назад +23

    Essa expressão que a Tati usa "boneco de Olinda" é histórica kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • @crisprates1975
    @crisprates1975 5 лет назад +8

    Hehe. A novela era O direito de amar. O senhor de Montserrat casou -se com Rosália vivida pela Glória Pires mas mantinha a esposa no sótão. No caso ela não era exatamente louca, mas nunca o amou porque era apaixonada pelo anarquista vivido pelo Carlos Zara.

  • @biancadutra2991
    @biancadutra2991 5 лет назад +51

    É ainda mais assustador se pensarmos que a Charlotte tinha um pezinho no stalker, e atazanava a vida do professor por quem ela era apaixonada (e que ela inspirou o Rochester e era casado), mandando cartas e mais cartas.
    Talvez tenha vindo daí o lance da dominação sobre o Rochester no final (um desejo do subconsciente, será?). E a trama da louca do sótão talvez tenha sido baseada na raiva pela esposa desse homem por quem a autora foi apaixonada.
    Se pensarmos nisso, tudo fica ainda mais bizarro.
    Eu amei o vídeo, e foram as mesmas opiniões que eu tive enquanto li. Sempre achei esse feminismo da Jane meio estranho, como se fosse algo que vinha a calhar em determinadas situações e que depois ela deixava de lado ao encontrar o que realmente desejava.
    Enfim, livro incrível, mas o final peca bastante, na minha opinião. E de fato, não chega aos pés do Morro dos Ventos Uivantes, até porque ali todo mundo assume o que é.
    E eu indico a leitura de outro livro, chamado Vasto Mar de Sargaços, que é a história da Bertha contada por outra autora, a Jean Rhys. É interessante porque mostra toda a visão colonialista e dominante ao redor do Rochester, e essa questão do desconhecido tratado como algo selvagem. É legal pq apesar de ser inspirado em Jane Eyre, em nenhum momento a autora irá citar o nome dos personagens, e a história se sobressai como algo à parte da obra de Charlotte Bronte. Vale muito a pena conhecer.

    • @HEV436
      @HEV436 5 лет назад +4

      Concordo. Vc expressou totalmente meu entendimento do livro.

    • @marianapereira3735
      @marianapereira3735 5 лет назад +18

      Que babado! 😱 Estive pensando... Será que da mesma forma que as pessoas tendem a interpretar O Morro dos Ventos Uivantes erroneamente como uma linda história de amor, será que não se interpreta equivocadamente Jane Eyre como um ~ícone feminista~ com uma bela jornada de amadurecimento, quando na verdade (me baseando nessa teoria da Bertha enquanto duplo e nessas infos maravilhosas) Jane é um lobo dominador, passional e desequilibrado em pele de cordeiro submisso e civilizado? hahah

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  5 лет назад +41

      A impressão que eu tenho é que o pessoal enxerga Jane Eyre como ícone feminista por conta das frases dela sobre injustiças e desejo de igualdade e de ser livre, fora de contexto. Lindo o "Não sou um pássaro, nenhuma gaiola me prende" - mas ela só é "livre e independente" com a ajuda de outros... E o ser amado só é dela quando está preso em um corpo decrépito.

    • @renataramos7010
      @renataramos7010 5 лет назад

      Tem lógica

    • @alineviana21
      @alineviana21 5 лет назад

      Omg
      Que treta "maligrina"😂😂😂
      Babado forte, esse!

  • @luisahidani3973
    @luisahidani3973 3 года назад +1

    Ameeeeeei sua resenha! Seus comentários sobre o final é simplesmente espetacular! Parabéns :)

  • @BarbaraBajo
    @BarbaraBajo 3 года назад +1

    Não me canso de ver seus vídeos, sempre que os assisto me sinto dentro do livro!!! Você é maravilhosa.

  • @anacarolinalima6377
    @anacarolinalima6377 5 лет назад

    Há tempos espero por esse vídeo, um dos meus livros preferidos da vida ❤️ adoro você, Tati!

  • @carolrsouza
    @carolrsouza 5 лет назад +2

    Há o livro Vasto mar de sargaços, da Jean Rhys que foca sua atenção em Bertha, servindo como introdução a Jane Eyre.

  • @fernandabrito2832
    @fernandabrito2832 5 лет назад +4

    Que resenha, que resenha, que resenha... Vc arrasa sempre Tati. Muito obrigada por tudo, te admiro muito, adoro seu canal. SUCESSO!

  • @polabluenails
    @polabluenails 5 лет назад +60

    Bom, quando você fala que ela é feminista então tá certo você ter essa impressão que ela tem poder sobre o Rochester depois de tudo que aconteceu com ele... e eu vejo que o que aconteceu com ele foi uma desistência dele mesmo pois o amor da vida dele partiu e ele já cria que a vida dele tinha terminado ali, ou seja, o exterior refletia o emocional e psicológico dele. Se a Jane quisesse poder, ela poderia ter se casado com o St. John, que acreditava que o amor era algo que cegava as pessoas, apesar dele sentir tão intensamente.
    A Jane se sente feliz de estar com ele porque ele a completava, e ele estar deformado não muda isso, é ela continuou sendo livre, pois a busca de liberdade que ela queria era uma forma pra suprir a total falta de amor que ela teve por tantos anos... quando o Rochester deu isso a ela, ela teve o lar que ela tanto quis. Isso explica porque a Bertha era o dúbio da Jane, já ambas buscavam a mesma coisa.
    Você conhece o Wide Sargasso Sea? Eu tenho a adaptação do livro e ali fica evidente que a loucura da Bertha foi aflorada pelo comportamento do Rochester, então.... quando ele coloca a Bertha na casa trancada é um meio dele se culpar pelo mal que ele fez pra ela....
    Resumindo, tanto Jane quanto Rochester eram duas almas quebradas que se remendam depois de conhecer realmente o que é o amor.

    • @doug7473
      @doug7473 5 лет назад +8

      Ótimo ponto de vista. O que torna esse canal interessante, é tanto a visão da Tati sobre uma obra quanto os contrapontos dos inscritos. Isso enriquece o debate

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  5 лет назад +14

      Ai, Paula, na minha primeira leitura também aceitei o final do livro como essa ideia de que os dois se completam, são carne e unha e tudo o mais; mas dessa vez achei o fato de a liberdade de escolha dela só ser completa quando o cara está cego, manco, sem braço, etc, totalmente dependente dos cuidados dela tão... assustador e triste, ao mesmo tempo. Isso sem contar que quando ela volta para Thornfield, ela ainda não sabe do incêndio, da morte da esposa, nada.
      E St. John, NÃO!!!!, meu deus, nãaaaao, não dá, hahahaha
      Vou procurar o Wide Sargasso Sea ;)

    • @polabluenails
      @polabluenails 5 лет назад +2

      @@tatifeltrin Mas, e se ele não tivesse ficado cego, ou manco, será que ela iria embora?
      E quanto ao fato que ela escutava a voz do Edward e ansiava se encontrar com ele de novo?
      Se você assiste a adaptação de 2006 com a Ruth Wilson e o Toby Stevens ele deixa bem claro que a última coisa que ele queria era uma enfermeira, então.... se ela só quisesse o poder, eu não acho que ela o satisfaria na cama e vice versa.
      Eu comecei lendo a versão em inglês e acabei parando porque não é uma leitura fácil (não só porque é um texto do século XIX, mas, a diagramação da Pinguim Books é horrível) Quem sabe nas minhas férias eu tente de novo?

    • @polabluenails
      @polabluenails 5 лет назад +2

      @@doug7473 Ah eu fico feliz pelo elogio! Eu amo livros clássicos e esses dias eu tava no Twitter discutindo sobre as adaptações de Orgulho e Preconceito e como elas, assim como Jane Eyre influenciaram o meu ship favorito do momento e eu acho que por anos a frente: Reylo

    • @narathaisguimaraes3609
      @narathaisguimaraes3609 5 лет назад +4

      Paula, ler seu comentário sobre o final e escutar a Tati falando sobre como a Jane parece que só sentiu que esse amor era mesmo pra ela quando o Rochester havia desistido de todo o resto me fizeram pensar que a Jane parece ter encontrado uma alma agora tão solitária e quebrada quanto ela se sentiu s vida toda. Parece que é quando ela sente que está numa relação de igualdade (nós somos um, como ela diz). É como se Rochester ilustrasse por fora como Jane se sente por dentro? Daí os dois se completarem tanto assim, na visão dela. O fato dela reafirmar isso tão enfaticamente no final não me fez parecer contraditório, mas muito mais "caraca, pra ela se sentir à altura, "livre", o cara tinha que estar livre TB de quaisquer outras coisas que antes o definiam". Assim ela veria: não está aqui por dinheiro, pq ele nem tem; nem pra me paparicar, pq ele sente que nem pode; não vai me abandonar, pq ele n tem mais ninguém e desistiu dele mesmo, algo desse tipo. Contudo, mesmo olhando por esse ângulo, tem algo de finalmente a Jane sentir que tem esse poder. Mas não me parece algo consciente no sentido dela ser perversa. Me pareceu mais uma autoestima tão calejada pela vida que só diante de alguém sem nada e querendo estar com ela é que ela sente que encontrou um igual, mesmo que na prática agora ela tenha casa, dinheiro e condição até de fazer outras escolhas. Me fez pensar numa crítica possível pra isso também: ela podia ficar feliz solteira, com grana, mas uma coisa é esse poder material, outra coisa é sentir que tem algo de valor pra dar além disso, valor afetivo e espiritual . Olhei por aí, n sei se viajando demais eheh

  • @lucianabetenson6238
    @lucianabetenson6238 5 лет назад +2

    Arrasou, Tatiana! Passarei a ver Jane Eyre com outros olhos ;-) Nunca me toquei desta reviravolta no caráter da personagem. Obrigada! Beijos.

  • @angelaf1305
    @angelaf1305 5 лет назад +4

    Na minha edição da editora Martin também tem uns textos de apoio que eu discordo para caramba, já discordava antes de ler o livro por conta de trazer uma contextualização atual para um livro de séculos atrás, mas depois que li inteiro então, tive vontade de arrancar essas últimas páginas do meu volume, simplesmente não condiz quase nada com o que li.
    Obs: não arranquei as páginas do livro, apenas fiquei com vontade mesmo.

  • @luccagreco
    @luccagreco 5 лет назад +13

    25:52 Eu lendo as descrições e listas intermináveis de adjetivos em "O nome da rosa"

    •  5 лет назад +1

      Ainda não li nenhum dos dois livros, mas achei engraçado o comentário. Me identifiquei... Hahahaha

    • @estherramos9130
      @estherramos9130 5 лет назад

      Peguei para ler na biblioteca ontem mesmo :)
      Me diz, você gostou? Haha

  • @jocruz8266
    @jocruz8266 5 лет назад +1

    Pois é né... Embora eu compreenda que para a época o final é o esperado, lá no fundinho do meu coração imaginei uma Jane viajando pelo mundo, usufruindo da sua herança e influenciando pessoas com a sua arte e personalidade marcante. Obrigada pela resenha!

  • @daianesv7238
    @daianesv7238 5 лет назад +1

    Li Jane Eyre mês passado por influência sua. Entrou pra lista de favoritos da vida! Q livroo!❤

  • @gabrielalnunes
    @gabrielalnunes 5 лет назад +6

    36 minutos de uma resenha maravilhosa 👏

  • @leticiabsilva-is3oj
    @leticiabsilva-is3oj 5 лет назад +3

    O conceito de liberdade da Jane é gostar de ser gostada, eu acho... talvez por isso ela tenha aparentemente escolhido ficar com um homem e um tão destruído. Ela dependia dos outros e agora dependem dela...

  • @lauraleite8540
    @lauraleite8540 4 года назад +2

    Vc pode continuar sendo uma mulher livre e independente e ser completamnt feliz se tem a pessoa que ama .
    Um desejo não exclui o outro .
    O que sei é que nao importa o que vc quer a vida toda , vem o amor /paixão e vira tudo do avesso.
    E ele já qria ela qdo estava inteirão.

  • @annakarennina4508
    @annakarennina4508 5 лет назад +6

    Eu acho que no fundo a Jane era um mulher carente de amor e que se "protegia" como podia e eu acho que ela o amava mas ela se sentia melhor ainda sabendo que ele não iria embora porque era a única opção dele.

  • @fernandanantes9147
    @fernandanantes9147 4 года назад +1

    Eu tbm quando li, fiquei com a impressão que o final tinha se tornado um filme de terror. Ele que era lndepende e cheio de aventuras fica limitado e dependente, ela que sonhava em ser livre fica praticamente presa sendo a vida, energia e sol de outra pessoa. É como se ela ficasse tão apaixonada e obcecada que se tornou a nova louca. Mas claro q temos que considerar a época ne. Afinal, o que era ser uma mulher livre na era vitoriana? Era tão difícil pra uma mulher viver sozinha, viajar sozinha, casar e se separar quando quisesse e ainda ter vida social. As vezes só o fato dela não ter que sofrer com pessoas humilhando ela como na infância e ter a opção de ficar com quem ela ama de verdade já seja uma liberdade.

  • @brunarolim8997
    @brunarolim8997 5 лет назад +3

    #alívio! Estava me sentindo sozinha na multidão. Eu encantada com a personagem forte, um tanto subversiva, q rompe o silêncio, q denúncia os abusos q sofre, que enxerga a desigualdade homemxmulher, daí, qnd enfim encontra seu lugar no mundo (família e carinho recíproco) volta a procurar um homem que não se entende se quer como essa mulher se apaixonou por aquele homem (já descrito no vídeo). E antes mesmo, aceitou tudo o q o homem “aprontou”, mas sucumbiu às diretrizes sociais (lei tb é social) Qnt a bigamia. Entendo o contexto histórico, mas no mínimo, por sua força, se elA não deve, elE tb não.

  • @Ga.B.
    @Ga.B. 29 дней назад

    Fui ler o livro após assistir a sua resenha. Creio que o desejo de liberdade da personagem esteja relacionado à possibilidade de criar o seu próprio roteiro de vida, mesmo que, ao final, ela encontre a sua felicidade em um relacionamento amoroso. O relacionamento foi feito por escolha, e não por expectativas sociais (até porque, ninguém queria ver uma governanta se casando com o seu patrão rico). Ela se casou com um homem por quem era apaixonada e por quem, pela rigidez social da época, seria incorreto se envolver... Tudo isso deve ter sido revolucionário para a Inglaterra do século XIX. Além das "denúncias" (ou reflexões) sobre o maltrato infantil, sobre as injustiças sofridas por quem é mais dependente de instituições, sobre as aparências sociais que por vezes acoberta o mal caratismo... Enfim, eu gostei MUITO!
    Foi bom ter chegado neste canal❤️

  • @vanessalima3521
    @vanessalima3521 4 года назад +1

    Tatiana, adorei seu vídeo. Amo esse livro. Não tinha pensado no desfecho dessa forma, mas faz muto sentido

  • @patykummer4117
    @patykummer4117 2 года назад +5

    Terminei minha leitura de Jane Eyre hj e sigo preferindo O morro dos ventos uivantes e A inquilina de Wildfell Hall

  • @beatrizgarcia100
    @beatrizgarcia100 5 лет назад +4

    36 min de vídeo

    • @daianarebello8371
      @daianarebello8371 5 лет назад

      Prepare-se para entrar nesse universo maravilhoso.

  • @antoniozunto9249
    @antoniozunto9249 5 лет назад +3

    Esse livro é tão lindo... Tati, além de Shirley, Villette e Jane Eyre, a Charlotte também escreveu um livro chamado O Professor. Acredito que esse tenha sido o primeiro livro da autora

  • @luanamoreira1869
    @luanamoreira1869 5 лет назад

    Vídeo excepcional , estou lendo o morro dos ventos uivantes , mas já estou louca para ler Jane e comparar as leituras. 😍

  • @gabriellimarina.7
    @gabriellimarina.7 3 года назад +2

    Gostei do seu olhar do final Tati. Mas achei o final feliz, interpretei a segunda decisao dela de ficar com ele mais forte, pois como ela estava independente ela estava mais livre do que na primeira vez para decidir. Achei uma decisão mais genuína.

  • @franemmerick4711
    @franemmerick4711 5 лет назад +2

    Eu já tinha assistido um filme da Jane Eyre e li o livro há um ano atrás na versão original. Fiquei muito fã do livro e é um dos meus favoritos até hoje... Aliás essa reflexão sobre o final faz muito sentido mesmo, bem assustador perceber que isso é a felicidade pra ela!

  • @elizabethcunhalima
    @elizabethcunhalima 5 лет назад +15

    Momento de queimar meu filme: o nome da novela era Direito de amar, com Carlos Vereza... Hahahahah... Lembro demais!!! Não vamos calcular idades, por favor! 😂😂😂 Adooooooro Jane Eyre, mas o Morro é imbatível! 😘😘😘

  • @karrolsarraya
    @karrolsarraya 4 года назад +1

    Vídeo maravilhoso 👏👏 Acabei esse livro e também fiquei em choque com o final mais é realmente muito bom... Adorei esclarecer alguns pontos enter uns romance e outro umas escritoras e outras. Obg!

  • @Rafaelaprattes
    @Rafaelaprattes 3 года назад +3

    Amei ler Jane Eyre, muito delicioso . Me surpreendeu, mas de fato esse final é muito assustador e desconstrói o caminho da personagem. Mas ainda sim é um livro muito e excelente.

  • @justinianoneto8796
    @justinianoneto8796 5 лет назад

    Vídeo maravilhoso Tati. Li Jane Eyre há 20 anos. Vou comprar essa edição para uma releitura.

  • @luisaalves7844
    @luisaalves7844 5 лет назад

    Oi, Tati! Jane Eyre é meu romance favorito. Li há muito tempo e fiquei com vontade de reler depois dessa sua análise. Nunca havia pensado sobre o final dessa forma. Obrigada pelo vídeo Tati e pelas indicações dos livros e textos de apoio!!! ❤️

  • @sandraandrade100
    @sandraandrade100 5 лет назад +4

    Eu comprei os dois só por sua causa!!!! 😂😂😍😍😍 Já tinha assistido antes as suas resenhas e fiquei encantada com as estórias. O morro dos ventos uivantes me assusta um pouco, é muita obsessão para um personagem SÓ!!! 😂😂😂😂😂😂 Mesmo assim, amei os dois!!! ❤️😍❤️❤️❤️❤️😍😍😍

  • @luanavelter8446
    @luanavelter8446 3 года назад +1

    Amei a resenha, Tati. Tive umas opiniões diferentes e vc me ajudou muito a entender melhor o livro!

  • @helenfeniks1081
    @helenfeniks1081 5 лет назад +1

    Esse livro é lindo...li na adolescência parabéns tati suas considerações sao ótimas

  • @Sotnasbentsion
    @Sotnasbentsion 5 лет назад +6

    Quando eu li esse livro na faculdade de Letras tive a mesma sensação da leitura de "Senhora" de José de Alencar. No sentido de que em ambos romances tiveram oportunidade de criar uma personagem feminina forte e realmente livre até o final da novela, mas caíram, infelizmente, no mesmos jogos de submissão do patriarcado.

    • @tatifeltrin
      @tatifeltrin  5 лет назад +5

      Exatamente - reli Senhora recentemente, e aquele final..........

    • @Sotnasbentsion
      @Sotnasbentsion 5 лет назад +4

      @lola estou falando de momentos específicos da literatura que é, no Brasil a transição do romantismo para o realismo e, na inglesa, a literatura vitoriana. Dado esse contexto, me referia especificamente ao rumo que as duas personagens tomaram ao final das narrativas e que foi incoerente com o que as próprias personagens diziam sobre não se casarem.
      Naquela época era inconcebível essa ideia e as personagens decidem por se casar. Falava especificamente sobre esse dilema e sobre como estás personagens poderiam ter quebrado essa barreira do casamento e quanto me refiro ao patriarcado dizia justamente sobre se renderem a um casamento em uma sociedade que era sim patriarcal e esperava submissão das mulheres.
      Analisar essas novelas com o olhar do feminismo de hoje é anacrônico.
      E eu sou totalmente conectado ao feminismo e concordo com o que você disse a respeito do feminismo da liberdade de escolha. Mas tais ideias não existiam na época. O feminismo estava na gênese do que temos hoje.
      Estava falando de produção literária de um tempo e não lendo estes textos com a lupa do feminismo atual.

  • @mnemosine341
    @mnemosine341 5 лет назад

    Obrigada, Tatiana! Adoro tuas resenhas, ainda mais as referentes a livros escritos por mulheres do período Vitoriano. Amo história (sou historiadora de arte) e tenho, até certo ponto, utilizado livros de literatura da época relacionada a minha pesquisa como FONTES que revelam os costumes do período, as convenções sociais e reflexões/posicionamentos dos autores ou autoras. Agora, estou lendo "A Inquilina de WH" da Anne. Saindo do núcleo Brontë, mas ainda sobre autoras vitorianas, ficaria muito feliz se tu fizesse uma resenha sobre "Silas Marner" de George Elliot

  • @iankafranca1718
    @iankafranca1718 3 года назад +2

    Morro dos ventos uivantes ainda é meu preferido. Li Jane Aire, achei muito bom, mas com algumas partes com muito rococó.

  • @angelaf1305
    @angelaf1305 5 лет назад +18

    Na minha edição, na página 546, final do capítulo 27, logo depois do casamento que não aconteceu e das revelações sobre a louca do sobrado para a Jane Eyre, tem um trecho em que ela diz assim:
    "Vou ater-me aos princípios recebidos enquanto estava sã, e não louca como estou agora. Leis e princípios não são para momentos em que não existe tentação. São para momentos como este, em que o corpo e a alma levanta-se em revolta contra seus rigores. Severos como são. Invioláveis como devem ser. Se por minha conveniência eu viesse a quebrá-los, qual seria a serventia da sua existência?"
    Achei este trecho, escrito pela própria autora usando a voz da personagem, claramente dissonante com a tentativa de encaixar Jane Eyre no modelo de feminista e feminismo que temos hoje. Parece-me que o posfácio desta minha edição de 2014 da editora martin, escrito por Lilian Cristina Corrêa, tinha a intenção de tapear o leitor e fazê-lo ver coisas na obra que não existem.
    Não funcionou comigo.

    • @tinwhistler29
      @tinwhistler29 4 года назад

      O famoso "procurar pêlo em casca de ovo".

  • @rodrigoreis7879
    @rodrigoreis7879 5 лет назад

    MEU DEUS! que aula! Estava suuuper ansioso para ouvir você falar sobre esse livro!

  • @tamaramoreira5047
    @tamaramoreira5047 5 лет назад +2

    Você é maravilhosa! Gente inteligente e com senso crítico é outra coisa.

  • @polly_34
    @polly_34 5 лет назад +9

    Gente, que livro doido!
    O homem é da mulher quando ele está todo ferrado, Deus me livre!
    Eu preferiria morrer seca.
    Ela se tornou a empregada dele, isto não é amor é apego.
    Gostei da análise.

  • @tatianehannisdal5215
    @tatianehannisdal5215 4 года назад +1

    Passando por aqui para te agradecer por essa resenha! Ao final do livro, fiquei com uma sensação de que algo ali “não se encaixava”, mas que eu não consegui articular de forma clara. Uma certa incoerência de JE... o que vc comentou sobre o casamento foi perfeito aos meus ouvidos! Grande abraço, @tatianafeltrim !

  • @cyntiamartins2923
    @cyntiamartins2923 5 лет назад +2

    Sim o Morro dos Ventos Uivantes é um livro sensacional 👏🏻👏🏻👏🏻 e Jane Eyre gostei de ler . Parabéns as irmãs 👯 Brontë. 😉

  •  5 лет назад +14

    Domingo, friozinho, 36 minutos de Tati: 💗

    • @sheileesteves1819
      @sheileesteves1819 5 лет назад +2

      aqui em sp ta um calor dos infernos kkkkk

    •  5 лет назад

      @@sheileesteves1819 Hoje, aqui em Fortaleza, o sol resolveu nos dar um dia de folga kkk

    • @fernandagiffoni5114
      @fernandagiffoni5114 5 лет назад

      Onde tá friozinho???? Peloamor me leva?! 😱😉

    • @fernandabrito2832
      @fernandabrito2832 5 лет назад +1

      Partilhei com vc esse frio na companhia da Tati pela manhã aqui em Brasília... 😍

  • @andreab3635
    @andreab3635 3 года назад

    Que vídeo top.... assisti a primeira parte antes de começar a leitura, parei na parte em que teriam os spoilers ... voltei hoje após a leitura ... Obrigada @tatianagfeltrin pelo seu trabalho , você faz a diferença para as minhas leituras

  • @valeriaimperio523
    @valeriaimperio523 3 года назад

    Oi Tatiana que felizes comentários e resenhas de literatura,em especial Jane Eyre personagem feminina desprovida de proteção e o machismo que perdura de modo abusivo desde muito tempo,a conquista dos sonhos felizes de uma mulher nesta narrativa poderia se dar na sua independência, porém seguindo scripts de felicidade feminina se dá na incapacidade do homem que incapacitava,quem vence é uma disputa acirrada e competitiva entre casais desde que as mulheres tenham atributos
    Luta das mulheres,nem diria feministas,lutas discretas pelos seus espaços ainda não seriam realizações visto que a partir da ficção temos tido formações deformadas por contos de fadas e finais felizes a questionarmos, quem é louco e louca nesta narrativa é o cerne!
    Parabéns pelas apreciações

  • @cristinamelo591
    @cristinamelo591 5 лет назад +1

    Já chego dando like só de ver mais de 30 minutos de vídeo!!!!

  • @cahegm
    @cahegm 5 лет назад +3

    Ainda não li o livro, mas esse relacionamento me lembrou o do filme Trama Fantasma. Ótima resenha, Tati.

  • @camilawegner9925
    @camilawegner9925 5 лет назад

    Morro dos ventos uivantes é meu livro preferido da vida, não tem nada tão igual, nenhuma obsessão tão intensa! Incrível simplesmente