ISSO É UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS? O que define uma HQ?
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- Опубликовано: 7 сен 2024
- O que define uma HQ? Quadrinhos abstratos, surrealistas, livros ilustrados, webtoons etc. Isso são quadrinhos? Uma reflexão com a ajuda de Moacy Cirne.
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Minhas produções acadêmicas sobre quadrinhos: unisul.academi...
Esse negócio da esfera interior e exterior me lembrou bastante Lakatos e seu programa de pesquisa científica. Sendo um filósofo da ciência, ele propôs um esquema de núcleo duro (a proposição principal de uma teoria) e o cinturão heurístico (as explicações, previsões... que decorrem da proposição central) que protege o núcleo. Isso explica como teorias muito antigas continuam por muito tempo, pois seus defensores fazem os ajustes necessários no cinturão sem mexer na proposição central. Um exemplo bem fácil de compreender é o de Darwin, muito do que Darwin disse foi suplantado ao longo dos séculos de desenvolvimento da teoria da evolução, mas o núcleo duro continua sendo que as espécies se modificam com o passar do tempo.
mano, tava lendo sua tese ontem e na leitura da introdução me deparei com esse conceito, ver o vídeo agora foi muito interessante
Termino o vídeo com mais dúvidas do que comecei ;-)
Interessante esta discussão. Parabéns trazer o tema para reflexão. Forte abraço.
Falou “pachorra” o vídeo já é bom. A melhor palavra da língua portuguesa.
Eu curto muito "esdrúxula" é uma palavra que exprime sua "esdruxulidade".
Eu jogo no balaio da arte sequencial mesmo. Para mim, são ilustrações que se amarram por uma linha de pensamento. Então, pra mim, algumas pinturas de cavernas podem entrar nessa categoria. Não é perfeito, porque ainda abre alguns pontos de questionamento. Por exemplo: uma charge, de um quadro, é história em quadrinhos? Mas pra mim tá bom assim.
Boa! Lembrei do Mordillo. Sempre uma cena em uma só página. E eu defino como um ótimo quadrinho. Infelizmente só tenho uma hq do Mordillo...
@@mbns Se aparecer na minha mão pra verder te dou um toque, hahaha
@@culturia3555 oxi. Aí sim!
Me lembrei dos livros de bolso da Mad. As histórias do Don Martin (Capitão Klutz e Fester & Furúnculo) eram sempre um quadro por página e muitas delas sem balão, às vezes eram apenas uma caixa de texto... Lembrei também de um outro quadrinho convencional que só tinha um quadro por página. Uma história do surfista prateado com Galactus e Mephisto, do Stan Lee e John Buscema. Se bem que este tinha bastante balão... Mas e as histórias do Nhô Quim e do príncipe Valente? Pelo que me recordo elas não tinham balão. Eram imagens com texto... Por um lado é bom essas classificações por que vc pode ampliar os estudos, mas essa rotulagem às vezes enche... 😅😂😬🐶🤩
Que legal a menção! Tive a honra de ter tido aula com o professor Moacy Cirne na UFF.
falando com certa propriedade já que trabalho na área, achei a comparação com storyboard e falta de simultaneidade um pouco infeliz, já que, via de regra, a apresentação do storyboard tem os frames dispostos em grupos (a não ser quando editado num animatic, mas esse já é outro bicho). A maior característica do storyboard, neste caso, é que ele nunca é o produto final, mas um roteiro visual, um blueprint, de uma peça audio-visual ou algo que o valha.
Mas taí a grande questão: um roteiro visual para uma mídia distinta.
Acho que pra ser chamado de "história" em quadrinhos precisa estar acontecendo uma história ali, ou a condução do leitor a acompanhar um movimento, como no caso da hq surrealista.
Já na arte abstrata, como na do Kandinsky, se o artista tem a habilidade de conduzir o olhar do observador através dos quadros, acho que poderia ser considerado hq. Agora, se forem somente quadros aleatórios que não se relacionam entre si, aí são só um monte de quadros lado a lado. Afinal, o nome é "história em quadrinhos" e não só "quadrinhos".
Lembro de frequentar a igreja católica quando criança e ver os quadros da história de jesus e ir acompanhando a história sendo contada quadro a quadro, pra mim, era uma história em quadrinhos.
Mas ai vc ta se apegando demasiadamente a uma nomenclatura que só é usada no Brasil (em Portugal é Banda-Desenhada) e que sequer é a única aqui empregada, afinal, Gibi é um termo bastante consolidado tbm. Não acho que podemos nos ater em definições tão "dicionarizadas"
@@GustTerra Realmente, se quadrinhos em outros lugares pode significar algo mais abrangente, então, porque não? Mas ainda sim, penso que quadros aleatórios lado a lado sem contexto ou relação alguma, pra mim, poderiam ser chamados apenas de artbook. Mas não quero cagar regra, é como eu entendo como leitor, não como estudioso.
É no caminho do Gustavo. Não dá para se ater à palavra para extrair o conceito.
Estou longe de ser um estudioso ou erudito, mas tendo a usar o termo narrativa visual como um termo geral, um termo guarda-chuva - e dentro deste, vou destrinchando em outras classificações menores (como livro ilustrado, storyboard, quadrinhos, etc).
Mas mesmo dentro da classificação "quadrinhos", o meu entendimento tende a ser bem amplo e elástico.
Pra mim, uma obra quadrinizante continua sendo essencialmente quadrinhos (não se limitando a ser simplesmente uma potência, ou uma possibilidade) - pois entendo que o conceito de "quadrinhos" abarca amplas possibilidades que vão além das convenções estanques presentes em obras lidas por nós como quadrinísticas.
Se temos simultaneidade e sequencialidade - independente de termos uma obra sem balões de fala, recordatórios, quadros, sargetas e onomatopeias - então, para mim, temos um quadrinho.
Pode ser que seja um temor infundado, mas admito que possuo um certo receio de que uma delimitação muito exata e concreta acerca do que viria a ser "quadrinhos" poderia vir a cercear essa mídia eventualmente, desestimulando o surgimento de quadrinhos mais experimentais, inovadores e/ou pouco interessados em seguir velhas convenções conceituais - uma vez que estes "não seriam quadrinhos".
Talvez essa discussão sobre "o que são os quadrinhos?" seja uma discussão eternamente aberta e sem desfechos; assim como a igualmente eterna "o que é arte?"
Ótimos questionamentos, desataram uns nós conceituais que eu tinha aqui, valeu!
Essa discussão me lembra evolução biológica. Quando é que podemos considerar que é uma nova espécie ou não? Pois não é pokémon com mudanças grandes em 1 segundo em um indivíduo, é uma pequena alteração aqui e ali entre gerações de indivíduos. O ponto zero de aonde podemos dizer que começa uma espécie e termina outra é nebuloso. Acho que na sua explicação é algo assim, podemos dizer o que é um papagaio moderno, mas se voltarmos para trás quais são os elementos que definem o que é um papagaio? Esses elementos aparecem quando? Se mudar o bico ainda é um papagaio? Se não conseguir imitar sons ainda é um papagaio? Hahaha. Gostei do vídeo.
Grande Moacy Cirne, deixou um baita legado por aí. O conheci pessoalmente, figura ímpar, e ele é do Rio Grande Norte, mas como bem sabe, morou muito no RJ onde lecionou. Também deixou em Natal-RN um prêmio em HQ que leva seu nome.
Ótimo debate, e isto vem num momento bom porque a mais ou menos uma semana atrás numa conversa de Facebook (que estou de suspensão) um amigo postou uma série de fotos com narrativas sequênciais e perguntou "é quadrinho?" coisa que eu respondi "não, são fotos com narrativas sequênciais".
E como o pessoal vinha sempre com o mesmo blablabla de "narrativa sequêncial", e confesso que Scott Mccloud ainda é uma das minhas referências, joguei uma pergunta sobre algo que me incomodava no McCloud que era algo como "pessoal sempre me traz isto de arte sequencial, mas e os quadrinhos de um único painel? E aqui trago que até as tirinhas de jornal como Snoopy e Recruta Zero já tiveram suas histórias de um único painel, se o parâmetro de vocês pra aceitar qualquer coisa como quadrinho é a tal sequencialidade, como fica os quadrinhos de um único painel?". E não é que uma pessoa chegou e me disse "não é quadrinho, é cartum".
Peguei esse recorte, mesmo ciente que você tem toda uma base e vídeo no canal pra deixar explícito que sequencialidade não é "máximo denominador comum" do que faz quadrinho ser quadrinho, mas creio que esse caso que trago pode talvez trazer algo útil.
Tchê, falou tudo sobre o Cirne. O cara tinha uns insight muito bons, pena que não tava na França pra levarem ele a sério enquanto ele tava vivo...
Ótima provocação, Alexandre! Propus essa discussão na minha tese de doutorado também, mas com ênfase no humor gráfico, tratando seus gêneros, igualmente, como gêneros dos quadrinhos - algo que não é consenso (não MESMO) e, por isso, acaba rendendo associações que podem trazer problemas conceituais, ao mesmo tempo que trazem separações um tanto arbitrárias. Muito legal a tua abordagem nesse vídeo, meu caro.
Uma HQ só de splash pages seria um "storyboard" tal qual os webcomics de aplicativo?
Ah, foi respondido no próprio vídeo mais pra frente.
Mas me incomoda um pouco isso de uma característica que chega "depois" da definição ser o suficiente para "sobrepor" uma característica anteriormente já "consagrada".
Aliás, uma das questões que vários dos exemplos citados trazem é que tem História em Quadrinhos que, apesar de ter os quadrinhos, não tem a história. :P
Sou novo no canal, adoro esse vídeos sobre teoria dos quadrinhos. Sou da área da Saúde, apaixonado pela 9ª arte e seus vídeos sobre o sistema de quadrinhos só reforça minha paixão. Parabéns pelo seu trabalho!
Excelente a contribuição. Acho mto bom ver vc citando o mestre moacy cirne pq parece q ele n é mais lembrado. Um agradecimento vindo de um potiguar.
Os autores que me iniciaram na paixão pela pesquisa em quadrinhos foram a Sonia Luyten (História em Quadrinhos: leitura crítica) e Moacy Cirne (Para Ler os Quadrinhos). Conheci pessoalmente o Cirne num congresso do Intercom em 2002, quando fazia mestrado e foi um papo curto mais extremamente delicioso sobre quadrinhos.
Muito boa explanação, obrigado por apresentar e estimular o debate sobre o tema. Garras de Anjo e Jodorowski seriam obra e autor quadrinizantes? E Moebius , quadrinistico
A depender do contexto, sim.
Vindo aqui quase 2 meses depois pra falar que um dos livros em que o Cirne fala da questão do quadrinístico e do quadrinizante é o "História e crítica dos quadrinhos brasileiros", de 1990. Se alguém tiver esse livro em PDF, ou tiver na disposição de fazer um PDF pra noiz eu fico grato, pq o pai tá pobre e já tá com a lista fechada pra comprar livros nos próximos meses hahahaha
Meus vídeos favoritos são esses com abordagem mais acadêmica. Excelente vídeo!
Moacir Cirne incrível, inclusive aqui em natal-RN temos premiações que levam seu nome.
faleceu em 2014 com várias obras publicadas sobre quadrinhos e poesia.
Será que essa ideia de sequencialidade como característica essencial dos quadrinhos vai definitivamente morrer com a publicação do Imbattable em setembro? Torçamos.
não sei se entendi, mesmo porque Imbattable é bastante seqüencial. Tão seqüencial que aponta para todos os pontos cardeais, inclusive.
@@paulopaulada3920 então, pra mim toda a questão de imbattable é que o super poder dele é de perceber a página inteira, assim conseguindo alterar a sequencialidade colocando a página num loop temporal eterno (todo loop temporal é eterno? rs). O legal dele é o didatismo, concordo que ele não quebra a sequencialidade, mesmo porque a noção de temporalidade é essencial pra obra, mas brinca com ela e utiliza a metalinguagem pra questioná-la.
Uma obra não é capaz disso, e sim um entendimento mais aprofundado, debatido, disseminado (e menos no "piloto automático") dos quadrinhos.
Eu sei po, é só que adoro hipérboles rs. E de qualquer forma esse entendimento só consegue existir através das obras. E é interessante como essas mais radicais (ou lúdicas como Imbattable) conseguem iluminar e adensar as que pensamos serem mais convencionais. Uma metahistoria dos quadrinhos poderá ser escrita no futuro.
Para mim Bezimena é um livro ilustrado
E os storyboards não entendo enxergar como sendo uma hq. Visto que é uma ferramenta, um meio a se chegar um produto finalizado. Enquanto quadrinho é uma arte por si só, já se basta
Que vídeo sensacional, muito bom poder ouvir esse tipo de reflexão
Mais um excelente vídeo! Parabéns!👏👏👏👏
Muito bom! Ainda quero conversar sobre isso com colegas professores.
Esse vídeo vai pro meu TCC
Acho que nessa história há também a barreira linguística. Pensar nas pinturas rupestres como histórias em "quadrinhos" soa estranho, afinal, não há quadrinhos. Mas pelo que sei, quando se vê essas obras, há uma história ali, simultâneo, e às vezes com narrativa sequencial. Então, pra um purista, não é uma hq, pois não há "quadrinhos" ou algo que possa fazer os olhos descansar entre uma ação e outra. Mas não deixa de contar uma história ali, que não são ações paradas como muitas pinturas representam. Acho que isso é limitante também em outros idiomas, pois cada um vai limitá-lo com as definições que os nativos dessa língua irão empregar...
Outro vídeo massa! Grato pelo conteúdo
Você teria exemplos de obras que, de quadrinizantes, foram integradas ao quadrinístico?
Acho que que algo só é "quadrinhos" depois do advento da cultura de massa. Porque mesmo que coisas que " não seriam" quadrinhos passam a dialogar com elas - a Migration Series seria um exemplo. Coluna de Trajano ou pichador paleolítico fora assimiladas à origem dos quadrinhos para dar mais antiguidade e nobreza às HQs , na minha opinião. Esses seriam só predecessores.
The Cage que mostrei no vídeo é um exemplo. Hoje ele é comentado como uma HQ e as obras do autor publicadas por editora de quadrinhos.
Então...a ponte entre quadrinizante e quadrinístico seria a simultaneidade? Isto é, algo quadrinizante no qual possa ser identificada "certa" silmultaneidade tornar-se-ia quadrinístico. Por exemplo, uma obra que seja "livro ilustrado", mas que devido ao seu "potencial quadrinizante" contenha certo "grau de simultaneidade" pode ser entendida como tendo certo "potencial quadrinístico". Ou, por outro lado, um(a) storyboard que também possui certo "potencial quadrinizante" (devido a sequencialidade) não seria considerado quadrinístico caso não tivesse um relativo considerável "grau de simultaneidade".
Não. A ponte é o meio, não a forma.
@@QuadrinhosNaSarjeta o meio no qual a HQ é produzida?
Sendo simplista, acho que a melhor pessoa pra dizer se algo é quadrinho ou não é uma criança ou um adulto não alfabetizado, se ela vir aquilo e dizer que entende que uma história está sendo contada ali, acho que é válido.
Eu lembro de na minha infância antes de aprender a ler, com meus primeiros quadrinhos ou livros infantis, de apenas folheá-los e entender, a minha maneira, que estava acontecendo alguma coisa ali.
Mano, até onde escrevi, se eu ler os momentos significativos estáticos espacialmente através dos vazios, é quadrinho (mesmo as estátuas dos profetas do Aleijadinho, ou os quartos do Ai Weiwei). Um dos problemas é o da denominação que esse meio recebeu em cada lugar. Acho o nome brasileiro um dos melhores, já que é mais descritivo, mas ajnda tem o problema da "história".
3:13 Ta numa parede ou tela nãp invalida algo como HQ; se tiver estória com narrada com elementos que definem uma HQ, tanto faz se ta desenhada na areia, na parede, tela, etc.
A narratividade também não é fundamental
@@QuadrinhosNaSarjeta Sim. Se considerar apenas narração textual (diálogos, narrador, etc) ta certo, mas se for narração apenas gráfica com cenas ainda valeria. E, também, em casos onde quadrinhos poderiam mostrar dissertação e descrição, mas ainda assim se tiver numa parede ou tela ainda vale. Então eu troco/corrijo palavra q pus "narrada" por "exposto".
@@pathfinder5288 acho que ajuda a não confundir separar narratividade de sequencialidade. No vídeo sobre quadrinhos abstratos falo disso.
@@QuadrinhosNaSarjeta Entendi. Mas não me referi sequencialidade, mas sobre o meio onde uma hq/tiras é exposto (seja impresso, exibido numa tela, etc).
Até mais.
@@pathfinder5288 sim, saquei e concordo.
Algumas obras da Audrey Niffeneg habitam esta fronteira e são muito interessantes.
Excelente, professor.
Tenho uma dúvida em relação às splashpages. Elas seriam hiper-requadros?
Um abraço.
Sim.
São Arte e um dia eu vou ser Professor e vou dar Quadrinhos pros meus alunos lerem Sempre que puder😆
"Quer dizer que você acha o Kandinsky um quadrinista foda e odeia A Morte do Superman? É isso!?"
Vai ter gente entedendo assim haha
Essa coisa chamada HQ realmente não se esgota em um filme da Marvel.
Isso em lembra um video do Rapha Pinheiro se quadrinhos são ou não literatura.
Outro tópico interessante!
Que vídeo animal!
Parece que temos mais perguntas do que respostas. Então aí vai mais duas perguntas. O Signo de Lúcifer um livro cuja as ilustrações são de Benoît Peteers são quadrinhos? Dado que se precisa da análise das figu6pr resolver o mistério ali.
Uma mais fácil: Livros jogos são quadrinhos? Posto que tem ilustrações em sequência, mas também uma valorização maior do texto. São livros, jogos, quadrinhos, as três coisas ou coisa nenhuma?
Então, a resposta estará mais em uma sociologia da arte do que em uma análise formalista, porque não é a forma, e sim o meio que dá a palavra final.
@@QuadrinhosNaSarjeta Você quer dizer entre autor e leitor Alexandre?
"Enfim, VAI LOONGE"
Oi!
Pode explicar melhor os conceitos de quadrinístico e quadrinizante??
Ainda vou retomar em mais vídeos.
@@QuadrinhosNaSarjeta , OK!
Sou da turma da simultaneidade
Fotonovelas são quadrinhos?
🤙🏼🤙🏼🤙🏼
Cara... NÃO FICOU NADA CLARO. CONFUSO POIS!
😞
Entendi ,quanta intelectualidade pra entender as Hqs kkk desisto. Acho que vou começar a colecionar jornal kk
Lá é mais complicado!