Sou psicólogo e vou iniciar no CRAS , o canal está me ajudado no estudo e aprofundamento no SUAS. Obrigado, o trabalho do canal ajuda na garantia de direitos do povo brasileiro 6:12
Boa tarde Ana, amei e me apeguei totalmente com suas colocações, e percebo o quão nos identificamos com essas ações de plantões sociais e enxugando gelo. Estou coordenadora de CRASatualmente e gostaria muito de iniciar esse processo de ruptura. Existe alguma leitura que embase sobre o agendamento dessas demandas? Pois sempre ouvimos que não podemos agendar atendimento pois o CRAS é porta aberta. Ne oriente por favor. BJS obrigada!
Oi! Bem importante sua pergunta! Na verdade, a ideia de serviços "porta aberta" é uma ideia da saúde. Se você der uma busca (um CONTROL F) tanto nas Orientações Técnicas do CRAS quanto nas do PAIF (volume 1 e volume 2), não vai achar essa expressão. Vai encontrar que o CRAS deve estar aberto 40 horas semanais. Além disso, um serviço ser "porta aberta" não quer dizer que ele seja um "plantão". Pense numa UBS, por exemplo. Ela está aberta todos os dias, mas nem todas as ações ocorrem todos os dias em todos os horários (ex.: o grupo de gestantes, o grupo de hipertensos...). Inclusive existe um documento de 2007 do CRP conjunto com o CEFESS que diz que o CRAS NÃO É um plantão de emergências. Além disso, as orientações do PAIF falam que os CRAS tem um caráter PREVENTIVO, PROTETIVO E PROATIVO. Como você vai ser proativo (= se antecipar às demandas, ir ao território, fazer busca ativa) se está de plantão, sendo "REATIVO" e só "esperando" a demanda que chega? Então, se a gente olhar para os documentos do CRAS (as Orientações Técnicas, um outro de 2008, sobre a estrutura física, as Orientações do PAIF volume 1 e as orientações volume 2, a gente encontra a orientação de planejar as ações fazendo busca ativa e conhecendo o território, e não se embasando somente na DEMANDA ESPONTÂNEA, já que os mais vulneráveis às vezes NEM CHEGAM ao serviço). Então é importante, antes de tomar esse conceito originalmente da saúde (serviço de porta aberta), ler os quatro documentos norteadores do CRAS. Em especial, sugiro um pouco conhecido, chamado "CRAS: A MELHORIA DA ESTRUTURA FÍSICA PARA O APRIMORAMENTO DOS SERVIÇOS". Embora originalmente destinado a projetistas, esse documento fala MUITO e muito bem por sinal dessa questão de ir para o território. Baixem ele no link a seguir: www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Cras_melhoria_fisica.pdf Então acho que a melhor coisa é ler os quatro documentos do CRAS (este do link acima, o livrinho azul e os dois do PAIF) e aí fica muito clara a necessidade de organizar/planejar o serviço (e não ser um grande plantão...). Estar aberto não quer dizer que todas as ações ocorrem ao mesmo tempo todos os dias e que a equipe tem que ficar "parada" esperando... Espero ter ajudado! Beijokas!
Bom dia, meninas, verifiquei que a pergunta e a resposta tem 1 ano, não sei qual cidade e estado estão falando sobre o serviço, eu moro em são paulo capital e aqui faz o agendamento para atendimento no CRAS, para fazer o cad único e para beneficio funeral
Oi, Ana! Vou continuar assistindo seus vídeos, pois eles são muito esclarecedores. Trabalho em um município de pequeno porte e percebo o quanto precisamos desconstruir para reconstruir. Sou muito grata pela oportunidade que oferece!
Sim, Norma, "falou e disse"! E é uma longa desconstrução, que dá bastante trabalho, que exige todo um investimento de tempo e energia, mas precisa começar! Estamos aí pra pensar isso juntos! Beijos, queridona!
Perfeito, Nazaré, e é isso mesmo que a acolhida proporciona: fazer com que as pessoas conheçam seus direitos. Tenho falado muito em "mudar o imaginário" sobre a assistência social e penso que a acolhida é um desses momentos em que incidimos no imaginário e podemos ir, lentamente, mudando aquela representação de "ajuda", "doação" pela lógica do direito. E a chave é a acolhida. Beijokas, sua linda!
Queria agradecer o conteúdo. Estou faz quase tres anos em um Cras. E só enxugamos gelo realmente. Bem Cras bombeiro. Seu material tem dado uma revigorada. Pois as capacitações não tem vindo. E o estudo teórico sem um auxílio para materialização pratica esgota a gente enquanto profissional. Muito Obrigada!
Emily querida! Fiquei MUITO FELIZ com o teu comentário! A gente vai se reinventando a cada dia, o SUAS não está pronto: o SUAS é uma construção coletiva e nós temos a honra de fazer parte dela. Então a gente dá umas enxugadas de gelo, apaga uns incêndios, mas a gente também vai propondo rupturas e vai achando as chamadas "linhas de fuga" das quais fala a esquizoanálise. Nas brechas do instituído, nas "linhas de fuga" emerge o desejo e a prática começa fazer sentido para os usuários e para nós mesmos. Claro, sem ingenuidades: nadamos contra a corrente em um sistema produtor de desigualdade, ok, mas aproveitamos/criamos a brecha em cada história, em cada encontro com as pessoas e com os colegas. "Amo muito tudo isso"! (opa, esse é o slogan do Mc Donalds, rsrsrsrrs), mas amo muito fazer parte disso e fico muito feliz em contribuir de alguma forma para que mais colegas amem e percebam/reencontrem a potência que há nesses encontros que o SUAS possibilita. Beijão!
Sim, rsrsrs, muita gente se identifica com o CRAS bombeiro e com o CRAS "enxugando gelo", rsrsr, mas entre apagar incêndios e enxugar gelos, a gente vai construindo brechas nessa trajetória histórica e criando as tais "linhas de fuga"... desejo que seu CRAS consiga ir construindo aos pouquinhos essas novas possibilidades! Beijokas!
Que legal Quelli, muito importante todos os trabalhadores do SUAS buscarem conhecimento sobre a assistência social. A recepção é a cara do CRAS, é o primeiro contato do usuário com o serviço. Uma recepção qualificada é fundamental para dar informações corretas e claras e para acolher as pessoas no CRAS, já que, muitas vezes, elas chegam fragilizadas a esse espaço. Parabéns por buscar conhecimentos e obrigada por nos assistir... beijokas!
Olá! O MDS está alterando o site, creio eu, pois os links que deixei na descrição não estão funcionando. Coloca "Orientações técnicas do PAIF" (tem dois, volume I e volume II) na pesquisa do Google. Vc consegue baixar eles gratuitamente. Bjs
Não só: há CRAS que utilizam prontuários físicos (fichas em arquivos); outros usam o prontuário SUAS, outros, ainda, têm sistemas informatizados próprios daquela prefeitura e registram todos os atendimentos direto no sistema.... mas, de modo geral, o que tenho visto nos municípios é a existência de um prontuário físico, independente de terem sistemas, muitos mantém os arquivos físicos. Então, de modo geral, fiz referência à "pasta" da família no CRAS (que geralmente é física e contém o registro de todos os atendimentos). Beijokas!
Oi Emanuele! Sim, quero fazer vários sobre CREAS! O problema é que, quando eu engatar a conversa sobre CREAS acho que vai demorar pra eu voltar a falar de CRAS rsrrs devo ter uns três anos de vídeos na cabeça sobre CREAS, pois, de 2013 a 2020, trabalhei na proteção especial. A minha experiência em CREAS é maior do que a minha experiência em CRAS. Mas quero terminar alguns temas da proteção básica (e acho que vai até o fim do ano...) e depois "engatar" na especial. Aguenta aí que ainda vai vir muita coisa de CREAS nesse canal! Beijokas, queridona!
Sim Valeria... a assistência tem esse jeitão emergencial que vai demorar muito pra gente superar (e com a pandemia, vai mais um tempo ainda...). Mas é uma construção: avançamos muito já, avançaremos mais (embora não com a velocidade que a gente gostaria...). Beijos queridona!
Oi Ligia! Nesse vídeo que eu vou te deixar no link eu comento alguns documentos (um de São Paulo e dois de Curitiba) que tem modelos de PAF bem bons pra vc adaptar nos municípios. Na descrição do vídeo você encontra os links pra baixar e os sites em que eles estão. Sobre a acolhida eu não tenho modelo de roteiro, pois basicamente a gente fazia assim: apresentação da equipe/ rodada de apresentação dos participantes e expectativas sobre os serviços do Cras/Vídeo sobre o SUAS e os serviços do Cras/Encaminhamentos e marcação da acolhida particularizada. Então a gente seguia um roteiro mais ou menos assim... e quanto ao PAF, segue o link do vídeo que tem os guias nas referências. Beijokas! ruclips.net/video/gJFcW9tg1GY/видео.html
É verdade Júlia! Daí a importância da gente fazer o que é possível: como eu disse, não dá pra gente acolher 20 famílias se só temos condições de atender 10 na semana... e também não dá pra gente só atender uma atrás da outra e deixar de lado as prioritárias, como é comum acontecer... então vamos fazendo o que é possível e sempre lutando por RH. Os CRAS se expandiram rapidamente pelo Brasil, são quase 9.000 CRAS. No entanto, cada vez absorvendo mais demandas, sem o correspondente aumento de pessoal... isso é a sina das políticas sociais: lutamos para implantá-las e, depois, lutamos para mantê-las... seguimos.... beijos
Que canal execelente ameiiiii. Só queria que Vc desse alguns exemplos nos vídeos para ficar mais claro a compreensão pois a explicação é muito rápida e as vezes Perdir o foco pois a explicação ser muito ligeira. Mais não é por isso que o vídeo naondeixe de ser excelente.
Oi Tati! Sim, guria, é um desafio pesar entre um vídeo mais aprofundado (e mais longo) ou um mais curtinho, que o pessoal gosta mais (mas às vezes fica rápido sim...) Beijokas!
Oi Ana!! Mais um vídeo ótimo! Mas fiquei com uma dúvida... Quando tu falas que a acolhida coletiva é ofertada para famílias novas! E as famílias que já acessam o serviço... O novo acesso não se daria pela acolhida coletiva? No nosso serviço as famílias sempre participam das acolhidas... Não é específica para famílias novas...
Oi Carolina! Bem importante sua pergunta! Aqui no meu município, quando extinguimos o Plantão Social, lá em 2012, mais ou menos, a gente criou dois tipos de acolhida: "acolhida de famílias novas" e "acolhida de famílias já referenciadas". Nossa ideia era que as novas já chegassem ao CRAS criando uma imagem diferente dessa unidade, sabendo sobre PAIF, famílias prioritárias, etc. e,. assim, entrassem no fluxo correto. A "acolhida de famílias já referenciadas" era para famílias que já conheciam o CRAS e acessavam ele fazia tempo, ou acessavam recorrentemente. O objetivo dessa acolhida das já referenciadas era desconstruir a imagem de plantão de emergências e entrega de cesta básica e inserir elas nos novos fluxos. Então o "roteiro" ou "conteúdo" da "acolhida de famílias novas" era bem diferente do que era trabalhado na "acolhida de já referenciadas", pois os objetivos eram diferentes. No entanto, já na época, havia técnicos que apontavam ser estranho chamar de "acolhida" uma ação coletiva com famílias que já conheciam o serviço, pois isso conflitava diretamente com o conceito e os objetivos da acolhida coletiva (apresentar o serviço para as famílias). Esses técnicos pontuavam que ficava estranho apresentar o serviço para famílias que já o conheciam, "reacolhendo" a família toda a vez que ela ia no CRAS e obrigando-a a passar por uma nova acolhida para, só assim, acessar as ações do PAIF. Para esses colegas, a ação coletiva com famílias que já passaram pela acolhida era, na verdade, uma "oficina com famílias", já que ela não tinha como função apresentar o serviço, e era muito mais uma porta de entrada para o retorno da família após um tempo. Depois que comecei a dar consultorias, em 2015, fui revisar o conceito de acolhida nas orientações técnicas do PAIF, Volume II, página 17, e encontrei o seguinte conceito: "A acolhida é, na maioria das vezes, o processo de contato inicial de um indivíduo ou família com o PAIF" (na nota de rodapé da mesma página, a explicação sobre "na maioria das vezes" é de que as famílias também podem ter seu contato inicial com o PAIF por meio da participação em ações comunitárias (palestras, eventos comunitários, dentre outros), para os quais não é necessário passar pelo processo de acolhida. Na mesma página 17, reforça novamente "não raras vezes, [a acolhida] é o primeiro contato qualificado da família com o SUAS" e que "consiste no processo inicial de escuta das necessidades e demandas trazidas..." e "constitui ação essencial do PAIF, pois é quando ocorre o início do vínculo entre o serviço e a família" (veja, o início do vínculo). Na página 19, novamente aparece o "contato inicial das famílias com o PAIF" e "momento de apresentação do PAIF à família". Note que a acolhida já é uma ação de PAIF (um atendimento, no caso) a partir do qual se avalia se a família segue em atendimento de PAIF (e serão ofertadas oficinas, ações particularizadas, etc) ou se tem demanda de acompanhamento de PAIF. Enfim, desde que revistei as orientações, tenho trabalhado com os municípios no seguinte sentido: se a família já passou pela acolhida coletiva e pela acolhida particularizada, quando vier ao CRAS novamente, não vamos exigir que passe por uma nova acolhida, mas já vamos ofertar direto outras ações de PAIF (oficinas com famílias ou atendimento particularizado). Então, se ela já tem ficha no CRAS e, depois de dois anos sem aparecer, ela liga para o CRAS e solicita atendimento, esse atendimento que vamos marcar não será uma nova acolhida, mas uma "ação particularizada" (se for unifamiliar) ou uma "oficina com famílias" (se for em grupo). E, neste segundo caso, o assunto da oficina será algo que responde diretamente à demanda dela (ex.: ela retorna ao CRAS depois de dois anos em busca de encaminhamento de BPC. O CRAS agenda um atendimento particularizado ou, existindo uma oficina sobre BPC, agenda ela para a oficina de BPC direto, sem necessidade de passar novamente pela acolhida. Enfim, obrigar a passar de novo pela acolhida só "burocratizaria" o acesso da família ao atendimento que ela precisa (seja ele particularizado ou coletivo...). Desculpe a extensão da resposta, não sei se ajudei, rsrsrs, mas quis te dar o contexto da discussão inteira e dos estudos que fizemos rsrsrs
UMA OBSERVAÇÃO: SE ESSE VÍDEO FOR DESTINADO À POPULAÇÃO, A PRESENTADORA PODERIA USAR PALAVRAS MAIS COMUNS E SIMPLES, SENAO, FUCA DIFÍCIL ACOMPANHAR. NO MAIS, A INICIATIVA É SENSACIONAL!!!
Oi Daniel, tudo bem? Não, esse aí, essa série toda, na verdade, é destinada mais a profissionais que executam o PAIF nos CRAS. Para a população eu fiz esse aqui, que procurei usar palavras mais simples. Assiste aí e me diz o que achou! Abração! ruclips.net/video/cXSS3yaDiO0/видео.html
@@SUASConversasBoa tarde, esse trabalho é maravilhoso, estou maravilhada com todo conteúdo em seu canal. Sua paciência é de jó. Uma profissional encantadora e que ama o que faz.
Sou psicólogo e vou iniciar no CRAS , o canal está me ajudado no estudo e aprofundamento no SUAS. Obrigado, o trabalho do canal ajuda na garantia de direitos do povo brasileiro 6:12
Boa tarde Ana, amei e me apeguei totalmente com suas colocações, e percebo o quão nos identificamos com essas ações de plantões sociais e enxugando gelo. Estou coordenadora de CRASatualmente e gostaria muito de iniciar esse processo de ruptura. Existe alguma leitura que embase sobre o agendamento dessas demandas? Pois sempre ouvimos que não podemos agendar atendimento pois o CRAS é porta aberta. Ne oriente por favor. BJS obrigada!
Oi! Bem importante sua pergunta! Na verdade, a ideia de serviços "porta aberta" é uma ideia da saúde. Se você der uma busca (um CONTROL F) tanto nas Orientações Técnicas do CRAS quanto nas do PAIF (volume 1 e volume 2), não vai achar essa expressão. Vai encontrar que o CRAS deve estar aberto 40 horas semanais. Além disso, um serviço ser "porta aberta" não quer dizer que ele seja um "plantão". Pense numa UBS, por exemplo. Ela está aberta todos os dias, mas nem todas as ações ocorrem todos os dias em todos os horários (ex.: o grupo de gestantes, o grupo de hipertensos...). Inclusive existe um documento de 2007 do CRP conjunto com o CEFESS que diz que o CRAS NÃO É um plantão de emergências. Além disso, as orientações do PAIF falam que os CRAS tem um caráter PREVENTIVO, PROTETIVO E PROATIVO. Como você vai ser proativo (= se antecipar às demandas, ir ao território, fazer busca ativa) se está de plantão, sendo "REATIVO" e só "esperando" a demanda que chega? Então, se a gente olhar para os documentos do CRAS (as Orientações Técnicas, um outro de 2008, sobre a estrutura física, as Orientações do PAIF volume 1 e as orientações volume 2, a gente encontra a orientação de planejar as ações fazendo busca ativa e conhecendo o território, e não se embasando somente na DEMANDA ESPONTÂNEA, já que os mais vulneráveis às vezes NEM CHEGAM ao serviço). Então é importante, antes de tomar esse conceito originalmente da saúde (serviço de porta aberta), ler os quatro documentos norteadores do CRAS. Em especial, sugiro um pouco conhecido, chamado "CRAS: A MELHORIA DA ESTRUTURA FÍSICA PARA O APRIMORAMENTO DOS SERVIÇOS". Embora originalmente destinado a projetistas, esse documento fala MUITO e muito bem por sinal dessa questão de ir para o território. Baixem ele no link a seguir:
www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Cras_melhoria_fisica.pdf
Então acho que a melhor coisa é ler os quatro documentos do CRAS (este do link acima, o livrinho azul e os dois do PAIF) e aí fica muito clara a necessidade de organizar/planejar o serviço (e não ser um grande plantão...). Estar aberto não quer dizer que todas as ações ocorrem ao mesmo tempo todos os dias e que a equipe tem que ficar "parada" esperando... Espero ter ajudado! Beijokas!
@@SUASConversas Eita, top suas explicações.validas para mim tbm.
Bom dia, meninas, verifiquei que a pergunta e a resposta tem 1 ano, não sei qual cidade e estado estão falando sobre o serviço, eu moro em são paulo capital e aqui faz o agendamento para atendimento no CRAS, para fazer o cad único e para beneficio funeral
Oi, Ana! Vou continuar assistindo seus vídeos, pois eles são muito esclarecedores. Trabalho em um município de pequeno porte e percebo o quanto precisamos desconstruir para reconstruir.
Sou muito grata pela oportunidade que oferece!
Sim, Norma, "falou e disse"! E é uma longa desconstrução, que dá bastante trabalho, que exige todo um investimento de tempo e energia, mas precisa começar! Estamos aí pra pensar isso juntos! Beijos, queridona!
Você é uma ótima professora. Está me ajudando a estudar para uma seleção.
Conteúdo acima da média.
Eu amo acolhida,distrinchar o SUAS aos usuários é significativo,população bem informada é conhecedora de seus direitos.
Perfeito, Nazaré, e é isso mesmo que a acolhida proporciona: fazer com que as pessoas conheçam seus direitos. Tenho falado muito em "mudar o imaginário" sobre a assistência social e penso que a acolhida é um desses momentos em que incidimos no imaginário e podemos ir, lentamente, mudando aquela representação de "ajuda", "doação" pela lógica do direito. E a chave é a acolhida. Beijokas, sua linda!
Queria agradecer o conteúdo. Estou faz quase tres anos em um Cras. E só enxugamos gelo realmente. Bem Cras bombeiro. Seu material tem dado uma revigorada. Pois as capacitações não tem vindo. E o estudo teórico sem um auxílio para materialização pratica esgota a gente enquanto profissional. Muito Obrigada!
Emily querida! Fiquei MUITO FELIZ com o teu comentário! A gente vai se reinventando a cada dia, o SUAS não está pronto: o SUAS é uma construção coletiva e nós temos a honra de fazer parte dela. Então a gente dá umas enxugadas de gelo, apaga uns incêndios, mas a gente também vai propondo rupturas e vai achando as chamadas "linhas de fuga" das quais fala a esquizoanálise. Nas brechas do instituído, nas "linhas de fuga" emerge o desejo e a prática começa fazer sentido para os usuários e para nós mesmos. Claro, sem ingenuidades: nadamos contra a corrente em um sistema produtor de desigualdade, ok, mas aproveitamos/criamos a brecha em cada história, em cada encontro com as pessoas e com os colegas. "Amo muito tudo isso"! (opa, esse é o slogan do Mc Donalds, rsrsrsrrs), mas amo muito fazer parte disso e fico muito feliz em contribuir de alguma forma para que mais colegas amem e percebam/reencontrem a potência que há nesses encontros que o SUAS possibilita. Beijão!
@@SUASConversas Obrigada. De verdade. Em três anos de Suas. Vim de uma formação em SUS. Eu finalmente me sinto profissional do Suas. Grande abraço.
Fico grata por contribuir, Emily queridona! Beijos beijos!
Gostei da parte do CRAS bombeiro o q eu trabalho é assim kkk
Sim, rsrsrs, muita gente se identifica com o CRAS bombeiro e com o CRAS "enxugando gelo", rsrsr, mas entre apagar incêndios e enxugar gelos, a gente vai construindo brechas nessa trajetória histórica e criando as tais "linhas de fuga"... desejo que seu CRAS consiga ir construindo aos pouquinhos essas novas possibilidades! Beijokas!
Boa noite..... Amei❤❤❤👏👏👏
Parabéns! Muito bem explanado, muito aprendizado.
Obrigada Ana! Beijokas!
Estou adorando esses conteúdos.
Bem didáticos.
Parabéns !!!
Que bom que está sendo útil e importante Raquel! Beijos!
Ótimo comentário sobre a acolhida
Obrigada Odelcina, que bom que você gostou! Beijokas! 😘 Bjs 😘
Gente eu estou amando, aprendendo muito com esses vídeos, obrigada por me ajudar
Fico muito feliz em saber! Beijokas!
Amei! Estou comelando agora no Crsas.
Que bom Maria Antonieta, desejo que esse conteúdo seja muito útil pra você! Beijokas!
Amando aprender mais. Seus vídeos são bem explicativos.
Muito obrigada Lilia! Fico muito feliz em saber que estão sendo importantes pra você! Beijinhos!
Muito importante
esse,vedio
sobre suas
Obrigada Helio, obrigada por nos acompanhar! Abração!
Muito bom! 👏👏👏
Que bom que gostou, Luan! Abração!
Trabalho no CRAS do meu Município, como recepcionista
Que legal Quelli, muito importante todos os trabalhadores do SUAS buscarem conhecimento sobre a assistência social. A recepção é a cara do CRAS, é o primeiro contato do usuário com o serviço. Uma recepção qualificada é fundamental para dar informações corretas e claras e para acolher as pessoas no CRAS, já que, muitas vezes, elas chegam fragilizadas a esse espaço. Parabéns por buscar conhecimentos e obrigada por nos assistir... beijokas!
Estou aprendendo muito.
Parabéns.
Obrigada Mirian! Beijokas!
Obrigada
Adorei os episódios
Maravilhoso conteúdo, parabéns mesmo.
Obrigada Flávio, que bom que está gostando! Abraços, Ana
O que eu mais gosto é que ela não enrola pra falar. A gente trabalha tanto e ainda tem que suportar vídeos de gente enrolando. Eita capitalismo!
Olá.
Por gentileza onde encontro livros que falem do serviço do PAIF.estou precisando urgentemente.
Obrigada.
Olá! O MDS está alterando o site, creio eu, pois os links que deixei na descrição não estão funcionando. Coloca "Orientações técnicas do PAIF" (tem dois, volume I e volume II) na pesquisa do Google. Vc consegue baixar eles gratuitamente. Bjs
Muito bom!
Obrigada Jani! Beijokas!
Oi, Ana! Obrigada por compartilhar seu conhecimento com a gente. Estou adorando seus vídeos.
Não só: há CRAS que utilizam prontuários físicos (fichas em arquivos); outros usam o prontuário SUAS, outros, ainda, têm sistemas informatizados próprios daquela prefeitura e registram todos os atendimentos direto no sistema.... mas, de modo geral, o que tenho visto nos municípios é a existência de um prontuário físico, independente de terem sistemas, muitos mantém os arquivos físicos. Então, de modo geral, fiz referência à "pasta" da família no CRAS (que geralmente é física e contém o registro de todos os atendimentos). Beijokas!
Muito bom
Obrigada Tainah! Que bom que você gostou! Beijokas!
Boa noite.
Assistindo novamente rsrs
Rssss que bom que está gostando, Quelli! Obrigada queridona! beijinhos!
Oi Ana. Estou amando os seus vídeos. São muito esclarecedores. Vc poderia fazer também sobre o Creas, por favor 🙏
Oi Emanuele! Sim, quero fazer vários sobre CREAS! O problema é que, quando eu engatar a conversa sobre CREAS acho que vai demorar pra eu voltar a falar de CRAS rsrrs devo ter uns três anos de vídeos na cabeça sobre CREAS, pois, de 2013 a 2020, trabalhei na proteção especial. A minha experiência em CREAS é maior do que a minha experiência em CRAS. Mas quero terminar alguns temas da proteção básica (e acho que vai até o fim do ano...) e depois "engatar" na especial. Aguenta aí que ainda vai vir muita coisa de CREAS nesse canal! Beijokas, queridona!
Boa tarde onde trabalho também é assim
Mercado de cesta básica e bombeiro
Sim Valeria... a assistência tem esse jeitão emergencial que vai demorar muito pra gente superar (e com a pandemia, vai mais um tempo ainda...). Mas é uma construção: avançamos muito já, avançaremos mais (embora não com a velocidade que a gente gostaria...). Beijos queridona!
E quando só tem uma dupla?
Gostou muito 🙌🙌🙌🙌
Obrigada Maria! Beijos!
Poxa! Conteúdo muito bom😊
Que bom que gostou, Quelli! Obrigada! Beijos!
Ana, vc tem algum modelo sobre os instrumentais utilizados na acolhida e do PAF?
Oi Ligia! Nesse vídeo que eu vou te deixar no link eu comento alguns documentos (um de São Paulo e dois de Curitiba) que tem modelos de PAF bem bons pra vc adaptar nos municípios. Na descrição do vídeo você encontra os links pra baixar e os sites em que eles estão. Sobre a acolhida eu não tenho modelo de roteiro, pois basicamente a gente fazia assim: apresentação da equipe/ rodada de apresentação dos participantes e expectativas sobre os serviços do Cras/Vídeo sobre o SUAS e os serviços do Cras/Encaminhamentos e marcação da acolhida particularizada. Então a gente seguia um roteiro mais ou menos assim... e quanto ao PAF, segue o link do vídeo que tem os guias nas referências. Beijokas! ruclips.net/video/gJFcW9tg1GY/видео.html
Quantas família em média o técnico tem por obrigação acompanhar???
Oi Ivana! Sua resposta está neste vídeo: ruclips.net/video/CA27e6aNTDY/видео.html Beijokas, e obrigada por nos assistir!
O problema é a equipe insuficiente
É verdade Júlia! Daí a importância da gente fazer o que é possível: como eu disse, não dá pra gente acolher 20 famílias se só temos condições de atender 10 na semana... e também não dá pra gente só atender uma atrás da outra e deixar de lado as prioritárias, como é comum acontecer... então vamos fazendo o que é possível e sempre lutando por RH. Os CRAS se expandiram rapidamente pelo Brasil, são quase 9.000 CRAS. No entanto, cada vez absorvendo mais demandas, sem o correspondente aumento de pessoal... isso é a sina das políticas sociais: lutamos para implantá-las e, depois, lutamos para mantê-las... seguimos.... beijos
Maravilha 👏🏿👏🏿👏🏿
Obrigada!
Que canal execelente ameiiiii.
Só queria que Vc desse alguns exemplos nos vídeos para ficar mais claro a compreensão pois a explicação é muito rápida e as vezes Perdir o foco pois a explicação ser muito ligeira.
Mais não é por isso que o vídeo naondeixe de ser excelente.
Oi Tati! Sim, guria, é um desafio pesar entre um vídeo mais aprofundado (e mais longo) ou um mais curtinho, que o pessoal gosta mais (mas às vezes fica rápido sim...) Beijokas!
A acolhida deve ser feita apenas para as famílias novas?
Sim
Oi Ana!! Mais um vídeo ótimo! Mas fiquei com uma dúvida... Quando tu falas que a acolhida coletiva é ofertada para famílias novas! E as famílias que já acessam o serviço... O novo acesso não se daria pela acolhida coletiva? No nosso serviço as famílias sempre participam das acolhidas... Não é específica para famílias novas...
No caso famílias que não estão em acompanhamento
Oi Carolina! Bem importante sua pergunta! Aqui no meu município, quando extinguimos o Plantão Social, lá em 2012, mais ou menos, a gente criou dois tipos de acolhida: "acolhida de famílias novas" e "acolhida de famílias já referenciadas". Nossa ideia era que as novas já chegassem ao CRAS criando uma imagem diferente dessa unidade, sabendo sobre PAIF, famílias prioritárias, etc. e,. assim, entrassem no fluxo correto. A "acolhida de famílias já referenciadas" era para famílias que já conheciam o CRAS e acessavam ele fazia tempo, ou acessavam recorrentemente. O objetivo dessa acolhida das já referenciadas era desconstruir a imagem de plantão de emergências e entrega de cesta básica e inserir elas nos novos fluxos. Então o "roteiro" ou "conteúdo" da "acolhida de famílias novas" era bem diferente do que era trabalhado na "acolhida de já referenciadas", pois os objetivos eram diferentes. No entanto, já na época, havia técnicos que apontavam ser estranho chamar de "acolhida" uma ação coletiva com famílias que já conheciam o serviço, pois isso conflitava diretamente com o conceito e os objetivos da acolhida coletiva (apresentar o serviço para as famílias). Esses técnicos pontuavam que ficava estranho apresentar o serviço para famílias que já o conheciam, "reacolhendo" a família toda a vez que ela ia no CRAS e obrigando-a a passar por uma nova acolhida para, só assim, acessar as ações do PAIF. Para esses colegas, a ação coletiva com famílias que já passaram pela acolhida era, na verdade, uma "oficina com famílias", já que ela não tinha como função apresentar o serviço, e era muito mais uma porta de entrada para o retorno da família após um tempo. Depois que comecei a dar consultorias, em 2015, fui revisar o conceito de acolhida nas orientações técnicas do PAIF, Volume II, página 17, e encontrei o seguinte conceito: "A acolhida é, na maioria das vezes, o processo de contato inicial de um indivíduo ou família com o PAIF" (na nota de rodapé da mesma página, a explicação sobre "na maioria das vezes" é de que as famílias também podem ter seu contato inicial com o PAIF por meio da participação em ações comunitárias (palestras, eventos comunitários, dentre outros), para os quais não é necessário passar pelo processo de acolhida. Na mesma página 17, reforça novamente "não raras vezes, [a acolhida] é o primeiro contato qualificado da família com o SUAS" e que "consiste no processo inicial de escuta das necessidades e demandas trazidas..." e "constitui ação essencial do PAIF, pois é quando ocorre o início do vínculo entre o serviço e a família" (veja, o início do vínculo). Na página 19, novamente aparece o "contato inicial das famílias com o PAIF" e "momento de apresentação do PAIF à família". Note que a acolhida já é uma ação de PAIF (um atendimento, no caso) a partir do qual se avalia se a família segue em atendimento de PAIF (e serão ofertadas oficinas, ações particularizadas, etc) ou se tem demanda de acompanhamento de PAIF. Enfim, desde que revistei as orientações, tenho trabalhado com os municípios no seguinte sentido: se a família já passou pela acolhida coletiva e pela acolhida particularizada, quando vier ao CRAS novamente, não vamos exigir que passe por uma nova acolhida, mas já vamos ofertar direto outras ações de PAIF (oficinas com famílias ou atendimento particularizado). Então, se ela já tem ficha no CRAS e, depois de dois anos sem aparecer, ela liga para o CRAS e solicita atendimento, esse atendimento que vamos marcar não será uma nova acolhida, mas uma "ação particularizada" (se for unifamiliar) ou uma "oficina com famílias" (se for em grupo). E, neste segundo caso, o assunto da oficina será algo que responde diretamente à demanda dela (ex.: ela retorna ao CRAS depois de dois anos em busca de encaminhamento de BPC. O CRAS agenda um atendimento particularizado ou, existindo uma oficina sobre BPC, agenda ela para a oficina de BPC direto, sem necessidade de passar novamente pela acolhida. Enfim, obrigar a passar de novo pela acolhida só "burocratizaria" o acesso da família ao atendimento que ela precisa (seja ele particularizado ou coletivo...). Desculpe a extensão da resposta, não sei se ajudei, rsrsrs, mas quis te dar o contexto da discussão inteira e dos estudos que fizemos rsrsrs
🎉
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UMA OBSERVAÇÃO: SE ESSE VÍDEO FOR DESTINADO À POPULAÇÃO, A PRESENTADORA PODERIA USAR PALAVRAS MAIS COMUNS E SIMPLES, SENAO, FUCA DIFÍCIL ACOMPANHAR. NO MAIS, A INICIATIVA É SENSACIONAL!!!
Oi Daniel, tudo bem? Não, esse aí, essa série toda, na verdade, é destinada mais a profissionais que executam o PAIF nos CRAS. Para a população eu fiz esse aqui, que procurei usar palavras mais simples. Assiste aí e me diz o que achou! Abração!
ruclips.net/video/cXSS3yaDiO0/видео.html
@@SUASConversasBoa tarde, esse trabalho é maravilhoso, estou maravilhada com todo conteúdo em seu canal. Sua paciência é de jó.
Uma profissional encantadora e que ama o que faz.
envie para meu email por favor amada