Kity! Que lindinho seu comentário! Sim: se a gente realmente ouvir as pessoas, a gente vê que a acolhida está em tudo. O SUAS é uma área que, antes de qualquer coisa, possibilita encontros cheios de significado. Beijokas e boa sorte!
É aquela coisa, né Josi, depende de COMO é feito. Talvez, enquanto equipe técnica, seja interessante reorganizar, colocando um momento particularizado na sequência... porque o usuário tem, inclusive, o direito de não expor suas questões no grupo. Uma coisa é um grupo de acompanhamento, em que as famílias têm vínculo, se conhecem faz tempo, se vêem a cada 15 dias, etc., outra é um grupo aleatório... importante vocês discutirem isso em equipe, buscarem orientações dos conselhos. É difícil opinar sem saber exatamente como está sendo essa prática, mas, dependendo como é feita, pode ser vexatória sim... por isso a importância de problematizar com os colegas e buscar o Conselho profissional...
Isso, um grupo composto por diferentes núcleos familiares. Por exemplo: se eu atendo a família da dona Joana (Joana, seu filho, seu marido e seu neto) juntos, isso tb é um atendimento coletivo, mas para o mesmo núcleo familiar (o núcleo familiar de Joana). Já um grupo de pessoas de famílias diferentes seria um atendimento coletivo para vários núcleos familiares (o núcleo de Joana, o núcleo de Maria, o núcleo de Pedro. A acolhida em grupo é esse segundo caso.
Mas gostaria de saber,se é ético atender pessoas de grupos familiares diferentes com a demanda de busca pela cesta básica. Todos juntos na mesma acolhida? Mesmo que não sejam parentes nem conhecidos?
Puxa, Josi, depende muito: se é uma acolhida mesmo (usuários que não se conhecem, acolhida no sentido estrito, de primeiro atendimento), o objetivo é apresentar O SERVIÇO (o CRAS no caso) para as famílias e, depois, na acolhida particularizada, CONHECER melhor cada família e avaliar o que cada uma demanda (até porque, além do BE, podem demandar outras coisas...). Outra coisa que influencia: essa acolhida uma ação emergencial? ex.: um conjunto de pessoas de uma comunidade atingida por um tornado, em que temos várias famílias que perderam tudo, reunidas em um grupo, com essa questão de perda de pertences, do sofrimento, enfim, trazendo questões em comum... aí talvez inclusive fosse interessante trabalhar elas no grupo, para que constituam um senso de comunidade, enfim, vai fazendo parte de lidar com isso, e, como várias perderam muitas coisas, ao final, todas receberem o BE, enquanto mais um acesso diante da situação... olha, tirando situações assim, a orientação é que a acolhida de famílias seja sobre temas mais gerais e, depois, cada família seja acolhida de modo particularizado (até porque você pode ter famílias que demandem mais de um BE, no caso da cesta básica, por exemplo, famílias numerosas, que demandem duas CB... e famílias em que a gente identifique outras coisas, como situações de risco social). E outra questão é a seguinte: avaliar quais delas são situações de vulnerabilidade temporária (quais a situação da família é eventual, pontual) e quais vão demandar acompanhamento mais prolongado... espero ter ajudado... ah, tem um documento bem novo sobre BE, de 2021, talvez ajude pra subsidiar essas discussões, dá uma lida aí: blog.mds.gov.br/redesuas/wp-content/uploads/2021/12/Perguntas-frequentes_Beneficios_Eventuais_SUAS-2.pdf
Adorei seus vidros de acolhida!! Trouxe muito aprendizado, e auxilio nos procedimentos da acolhida no SUAS.
Vc fez desse vídeo um lindo poema!!. Leveza, suavidade, amor... É pra isso que Quero passar no concurso pra trabalhar assim , COM AMOR!!!
Kity! Que lindinho seu comentário! Sim: se a gente realmente ouvir as pessoas, a gente vê que a acolhida está em tudo. O SUAS é uma área que, antes de qualquer coisa, possibilita encontros cheios de significado. Beijokas e boa sorte!
Quanto mais conheço, mais me encanto com o CRAS. Acabei de entrar e estou muito motivada em continuar trabalhando no SUAS.
Você é necessária demaaais! Obrigada pelo conteúdo que generosamente vc disponibiliza gratuitamente. Auxilia muitos profissionais do SUAS!
Sua didática é encantadora
Esse vídeo é um quentinho no coração 🥰🥰🥰
Ohhh que amor Maiara!!!! Beijinhos e coraçõezinhos pra ti (não sei onde estão os emojis aqui rsrsrsr)
Excelente! 👏👏👏👏👏
Ana, o que eu mais gosto é que você vem da pratica e compartilha o conhecimento conosco.
Érika, sua queridona! MUITO OBRIGADA guria, comentários assim me estimulam a continuar! Beijokas!
Muito esclarecedor seus vídeos, estou iniciando agora, e estou amando suas explicações.
Oi Cleide, que legal, fico muito feliz em contribuir com tua jornada profissional! Beijos!
Este é meu sonho de CRAS!
Hoje meu CRAS é o mercado e o caixa eletrônico das famílias.
Amei....muito obrigada pelas as orientação.
Feliz ano novo .
Obrigaeda Rejane! Feliz ano novo pra você também!
👏👏👏
Amei
Que bom Tamiris! Beijos!
Parabéns
Obrigada DR!
❤
Muito bom
Obrigada Ana! Beijos
Aqui na minha cidade, está sendo exigida essa prática. Penso no vexatório, violação do direito a privacidade.
É aquela coisa, né Josi, depende de COMO é feito. Talvez, enquanto equipe técnica, seja interessante reorganizar, colocando um momento particularizado na sequência... porque o usuário tem, inclusive, o direito de não expor suas questões no grupo. Uma coisa é um grupo de acompanhamento, em que as famílias têm vínculo, se conhecem faz tempo, se vêem a cada 15 dias, etc., outra é um grupo aleatório... importante vocês discutirem isso em equipe, buscarem orientações dos conselhos. É difícil opinar sem saber exatamente como está sendo essa prática, mas, dependendo como é feita, pode ser vexatória sim... por isso a importância de problematizar com os colegas e buscar o Conselho profissional...
O grupo de pessoas de famílias diferentes? Poderia pontuar essa metodologia?
Isso, um grupo composto por diferentes núcleos familiares. Por exemplo: se eu atendo a família da dona Joana (Joana, seu filho, seu marido e seu neto) juntos, isso tb é um atendimento coletivo, mas para o mesmo núcleo familiar (o núcleo familiar de Joana). Já um grupo de pessoas de famílias diferentes seria um atendimento coletivo para vários núcleos familiares (o núcleo de Joana, o núcleo de Maria, o núcleo de Pedro. A acolhida em grupo é esse segundo caso.
Eu entendi o que respondeu e agradeço.
Mas gostaria de saber,se é ético atender pessoas de grupos familiares diferentes com a demanda de busca pela cesta básica. Todos juntos na mesma acolhida? Mesmo que não sejam parentes nem conhecidos?
Não me refiro a oficina PAIF...
Acolhida em grupo para deferimento de cesta básica? Pode acontecer? Acolher um grupo para concessão de cesta básica?
Puxa, Josi, depende muito: se é uma acolhida mesmo (usuários que não se conhecem, acolhida no sentido estrito, de primeiro atendimento), o objetivo é apresentar O SERVIÇO (o CRAS no caso) para as famílias e, depois, na acolhida particularizada, CONHECER melhor cada família e avaliar o que cada uma demanda (até porque, além do BE, podem demandar outras coisas...). Outra coisa que influencia: essa acolhida uma ação emergencial? ex.: um conjunto de pessoas de uma comunidade atingida por um tornado, em que temos várias famílias que perderam tudo, reunidas em um grupo, com essa questão de perda de pertences, do sofrimento, enfim, trazendo questões em comum... aí talvez inclusive fosse interessante trabalhar elas no grupo, para que constituam um senso de comunidade, enfim, vai fazendo parte de lidar com isso, e, como várias perderam muitas coisas, ao final, todas receberem o BE, enquanto mais um acesso diante da situação... olha, tirando situações assim, a orientação é que a acolhida de famílias seja sobre temas mais gerais e, depois, cada família seja acolhida de modo particularizado (até porque você pode ter famílias que demandem mais de um BE, no caso da cesta básica, por exemplo, famílias numerosas, que demandem duas CB... e famílias em que a gente identifique outras coisas, como situações de risco social). E outra questão é a seguinte: avaliar quais delas são situações de vulnerabilidade temporária (quais a situação da família é eventual, pontual) e quais vão demandar acompanhamento mais prolongado... espero ter ajudado... ah, tem um documento bem novo sobre BE, de 2021, talvez ajude pra subsidiar essas discussões, dá uma lida aí: blog.mds.gov.br/redesuas/wp-content/uploads/2021/12/Perguntas-frequentes_Beneficios_Eventuais_SUAS-2.pdf
Me desculpa perguntar novamente, não tinha encontrado sua resposta.
Esclareceu e fortaleceu minha postura. Muito obrigada e parabéns pela iniciativa de colaborar com o SUAS.
👍👏👏✅
Obrigada Roberto! Abração!
Me ajuda?
Espero ter ajudado com as respostas anteriores... beijokas, queridona!
Muito obrigada
❤