Ainda não estou atuando mais sua aula tirou muitas dúvidas e mim mostrou coisa a qual não sabia, ficou muito feliz em mim aprofundar r dar o meu melhor quando estive exercendo minha profissão.
Oi Ana, na busca de melhorar os atendimentos e recriar estratégias de trabalho à minha função de Assistente Social no CRAS encontrei seu canal e confesso: me fez repensar nas minhas ações, nos meus atendimentos e como podemos buscar aquele " horizonte" de cura de você mencionou no vídeo anterior. Estou até aqui bolando estratégias para melhorar e qualificar nossos atendimentos junto ao CRAS. Você me inspirou a procurar por melhoras. Serei sua fiel seguidora. À proposito, me chamo Nataine e sou trabalhadora do SUAS há cerca de 02 anos e não quero que nossa instituição se torne "modelo de plantão social" ou meramente " enxugadores de gelo". Você é M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.A.
Nataine querida, MUITO OBRIGADA pelas palavras! Sabe, é um caminho demorado essa reconstrução, especialmente nos CRAS com trajetória de "plantão social", mas esse caminho precisa ser trilhado, como eu falei no vídeo, precisa estar no nosso horizonte. A cidadania das pessoas precisa estar no nosso horizonte, a construção junto com elas precisa estar no horizonte... enfim, é por isso que o SUAS apaixona tanto. Quando deixamos de "enxugar gelo" e nos percebemos construindo com as famílias, participando de suas histórias, entramos no terreno da criação e da produção coletiva de sentidos. O que mais me deixa feliz são comentários como o seu, que falam de desconstrução dos velhos modelos e construção de novas trajetórias. Nós que estamos lá no cotidiano, as famílias que estão lá, nós temos um papel histórico muito importante. A mudança não se dá do dia pra noite, mas em cada CRAS que se renova, somos sujeitos de uma transformação histórica. É uma honra participar disso! E que bom que esse conteúdo contribuiu nesse sentido! Beijos pra ti e para todos os teus colegas do CRAS!
Aquele termo que você usou " sacolão de cestas básicas" é assim mesmo que os nossos usuários enxergam o CRAS, a maioria dos atendimentos são pontuais e imediatistas... infelizmente!! Mais temos que usar de estratégias para influenciar na visão que nossos usuários tem dos CRAS. Somos muito mais que isso. Apaixonada nos seus vídeos e SUAS CONVERSAS.
MUITO OBRRIGADA! Estamos aí pra pensar juntos em estratégias para produzir novas demandas, produzir desejo (desejo de encontro, desejo de cidadania). O SUAS é isso aí: uma vez ouvi a Berenice Rojas Couto dizer: "O SUAS junta todo mundo!". E é ótimo fazer parte disso! Beijos pra você!
rsrsrrsrs se quiser maratonar "por assunto", dá uma olhadinha nas playlists... não tem todos os vídeos lá, mas os que são do mesmo assunto ou série estão agrupados! beijokas!
Olá Ana, ao buscar conteúdos para aprofundamento nos aspectos da Assistência social/atuação do Psicologo neste contexto, encontrei seu canal. Gratidão por este projeto tão rico e bem estruturado!! Estou maratonando rs. Abraço!!
Olá, sou cuidadora social no CRAS de minha cidade, já trabalho la a quase 3 anos e agora estou assumindo uma nova missão que é ajudar na organização dos atendimentos do PAIF , é claro que os técnicos continuam à frente do serviço. Para mim que sou estudante de Serviço Social é ótimo assistir aos seus vídeos pois são claros e objetivos, estou aprendendo ainda mais com vc.
Oi Eliane, que bom! Fico muito feliz com seu comentário! Até 2020, eu era prof. universitária (da psico, no caso) e hoje não estou mais nesse mundo do ensino de graduação. Mas fico muito feliz quando vejo que os vídeos contribuem com a formação, enfim, é bem gratificante pra mim ser assistida por alunos de graduação, o meu lado prof. fica todo faceiro rsrsrsr. Beijokas
Boa Tarde! Nossa equipe de CRAS vem assistindo seus vídeos e neste último (EP. 04), nos surgiu uma dúvida visto que temos educadores sociais (de nível médio) e auxiliados pelos Profissionais de nível superior poderiam conduzir as oficinas com famílias. Podes nos auxiliar....
Olá pessoas queridas do Cras Barragem, tudo bem com vocês? Bem, se formos pelas Orientações Técnicas do PAIF, as "Oficinas com famílias" devem ser conduzidas por técnicos de nível superior, enquanto oficinas/grupos do SCFV devem ser conduzidos por técnicos de nível médio. Mas isso se justifica quando uma oficina com famílias REALMENTE É uma oficina com famílias. Já explico: ações como trabalhos manuais, momentos em que vem um profissional da rede da mulher, do CAPS, da UBS, do Conselho Tutelar, etc. fazer uma fala para as famílias NÃO SÃO CONSIDERADAS oficinas com famílias (podem ser consideradas ações comunitárias, eventos, palestras, mas não oficinas com famílias). A oficina com famílias tem um escopo reflexivo, de "desnaturalizar" alguns padrões sociais e contribuir pra prevenção de violências. Ex.: hoje é consenso na literatura que uma das formas de reduzir a violência contra a mulher é desconstruindo estereótipos de gênero. Sendo o Cras um serviço de prevenção, ele pode ofertar uma oficina com famílias para discutir padrões de gênero. Eu propus uma oficina assim em 2010. Era uma oficina em quatro encontros, todos trabalhando um filme curta metragem que retratava situações de papéis de gênero cristalizados na sociedade. Ao final do filme, que não durava mais que 30 minutos, a gente fazia as discussões. Problematizamos crenças do tipo "as mulheres que apanham e continuam com o marido gostam de apanhar" ou "eu não busco pensão alimentícia do meu ex porque 'não quero nada daquela gente'. Então, numa oficina com famílias, a gente vai puxar essas discussões. A gente vai problematizar: "Será? será que ela gosta de apanhar? que outros fatores poderiam estar fazendo com que ela fique com ele?" ou "o que você está ensinando para sua filha ao não buscar a pensão? e pro seu filho? será que não está construindo neles a ideia de que "a mulher tem que se virar sozinha"? Então o trabalho das oficinas é este, desconstruir ou ao menos fazer a pessoa se dar conta do que ela está reproduzindo. Por esse motivo, o profissional precisa dominar técnicas de grupo, tem que fazer um contrato de sigilo, tem que conseguir trabalhar se surgirem conflitos no grupo, enfim, tem que ter um manejo de grupo. É para ser bem diferente do SCFV, em que o foco é conviver, desenvolver vínculos, ter momentos lúdicos e desenvolver um senso de comunidade. Feita essa ressalva, cabe salientar, ainda, que está tramitando no Senado (ou na Câmara?) um projeto de lei para o educador social ser profissional de nível superior. Uma colega que é educadora social e advogada está bem por dentro e me disse que a ideia é ser uma graduação cuja base principal será a educação social do Paulo Freire. Então, pode ser que, em breve, isso esteja sanado e o educador social será um profissional de nível superior, enriquecendo essas reflexões com base em conhecimentos da pedagogia... enfim, não sei se respondi, mas tem esse livrinho aqui que faz a diferença entre oficinas do Paif e grupos do SCFV. Ele pode ser bem útil pra vocês nesse estudo! Beijokas! www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Cartilha_PAIF_1605.pdf
Ei Ana, boa noite! Acho fantástica sua iniciativa de orientar profissionais da área do SUAS. Fiquei com uma dúvida, participam os responsáveis legais ou outro pessoa da família, porém podem participar crianças e adolescentes na oficinas de famílias? Obrigada
Oi Simone, tudo bem contigo! Nas oficinas com famílias participam os responsáveis (ou representantes) familiares, os "RF". Até pode ter um dia da oficina que participem os adolescentes, mas o foco das oficinas com famílias no âmbito do PAIF é atingir a família (elas são uma modalidade de TSF - Trabalho Social com Famílias). Até posso ofertar uma oficina sobre adolescência e convidar pais e filhos, por exemplo, mas o foco sempre é reflexão/ação/convivência dirigida para as famílias. Uma oficina somente com adolescentes pode ser uma ação de convivência, vinculada ao SCFV, com o objetivo de discutir uma temática, etc. Tem um guia de 2016 sobre a relação PAIF X SCFV que traz bem direitinho a diferença entre oficinas com famílias (PAIF) e oficinas do SCFV. Vou deixar o link desse documento aqui pra você, você vai encontrar fácil essa diferenciação. Beijokas! Segue o link: www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf
Ana! Tudo bom? Estou revendo o vídeo pq estamos organizando a retomada dos grupos no CRAS. E temos alguns projetos sendo construídos. Estou em dúvida em como categorizar os projetos dos técnicos como oficinas com famílias ou acompanhamentos em grupo. Um dos projetos será em parceria com a secretaria de agricultura e temos o objetivo de fomentar a construção de uma horta comunitária em um determinado território, esse projeto terá a duração de 6 meses e contará com encontros quinzenais mesclando o trabalho social do técnico Paif com oficinas práticas de manejo da horta. Essas famílias devem ser inseridas como acompanhamento em grupo? Ou esse projeto seria uma oficina com famílias?
Oi Maiara... bem importante sua pergunta pelo potencial de aprendizado dela... olha, não vejo como Oficina com famílias e talvez nem como grupo de Paif... vou te dar outra sugestão, mas deixa eu contextualizar: oficinas com famílias não é porque as oficinas com famílias são obrigatoriamente conduzidas por técnicos de nível superior do Cras (e ali vocês terão profissionais da secretaria de agricultura) e elas têm um enfoque preventivo e reflexivo (ex.: pra prevenir violência contra a mulher, o Cras faz uma oficina pra falar sobre os papéis de gêner cristalizados na sociedade e de como eles contribuem para a violência contra a mulher; ou, pra prevenir a violência contra crianças e adolescentes, o Cras faz uma oficina pra falar da construção dos direitos da infância e da violência como prática educativa e do quanto isso prejudica as crianças e adolescentes e reproduz modos de relação baseados na punição física dentro da família). Por outro lado, pra ser um grupo de acompanhamento familiar em PAIF, teríamos que ter as seguintes condições: 1. as famílias participantes terem sido avaliadas como demandantes de acompanhamento (com vulnerabilidades agravadas e que exigissem seis meses a um ano de acompanhamento para serem superadas); 2. cada uma das famílias ter um PAF com as metas do acompanhamento. Enfim, a ação principal (construção da horta comunitária) seria só uma das metas do PAF ("Participar da construção da horta comunitária") e teria que ter um porquê relacionado à vulnerabilidade daquela família. Sua pergunta é bem importante porque ela nos lembra as funções do Cras, que não é só ofertar o PAIF. Além da oferta do PAIF, outra função, tão importante quanto, é a gestão da rede do território. E a gestão da rede é subdividida em três ações: 1. Gestão da rede de Proteção Básica do território, referenciando os serviços das OSC aos Cras; 2. Articulação intersetorial e 3. Busca ativa. Essas ações do Cras estão em pé de igualdade com o Paif. Então, quando o Cras vai lá, junto com a secretaria de agricultura, fazer uma ação em dado território, isso significa que o Cras olhou para aquele território e, junto com outra política, fez uma ação proativa que vai contribuir com a ampliação de ofertas à população daquele território. Então, caso as famílias participantes sejam todas as que quiserem participar (e não só aquelas com indicação de acompanhamento) e caso a ação principal seja a construção da horta, em articulação com a secretaria de agricultura, eu classificaria essa ação como "Gestão da rede territorial - subitem ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL". Acho que era isso... beijokas!
Querida!!! (Ou querido, já que é "coisas de gente assim", rsrsr), MUITO OBRIGADA pelos mil milhões de likes! Os comentários e carinhos que recebo por aqui certamente valem os mil milhões de likes! Isso me estimula muito a continuar nessa jornada de fazer conteúdo sobre as nossas peripécias no SUAS! BEIJOKAS pra vc!!!!
Olá, Parabéns e obrigada por dividir o conhecimento. Recentemente idealizei uma oficina com a família, intitulada como oficina de currículos, que teria o objetivo de prover condições para aquelas famílias com nível de vulnerabilidade social maior, pudesse ir ao mercado de trabalho com maior segurança e preparo. Ao mesmo tempo sinto que talvez não se caracteriza como uma oficina para a família, e talvez um processo de orientação profissional para os jovens, e sendo assim, teria que ser aplicado para os jovens no SCFV. Acredito que seja útil, mas agora não estou tendo clareza em como aplicar. Help rs
Trabalho na assistência social em Santarém do Pará e seus vídeos são ótimos conteúdos para aprendizado uma dica a sua fala deveria ser mais devagar ao passar as informações 😘
Oi Tainah sua linda! Obrigada por assistir aos vídeos! Mas guria, aí é que tá: tem gente que acha rápido e tem gente que usa aquela engrenagenzinha do You Tube pra acelerar rsrsrsrsrrsrrs eu sempre me puxo pra tentar um meio termo, mas nem sempre consigo rsrsrrs beijokas lindona!
Oi Ligia, MUITO MUITO importante sua pergunta! Pretendo trabalhar isso em vídeos futuros, mas é muito oportuno o teu questionamento. Na verdade, em princípio, a produção de ovos de páscoa não é considerada oficina com famílias do PAIF. No "Caderno de orientações PAIF e SCFV", produzido em 2016 (logo depois da resposta está o link pra você baixar), na página 19, está escrito "as oficinas com famílias do PAIF não são oficinas de trabalhos manuais"... (e depois cita outras ações que tb não são consideradas oficinas do PAIF). Oficinas com famílias no PAIF devem, obrigatoriamente, ser conduzidas pelos técnicos de nível superior e ter os enfoques de ação, convivência e reflexão, trabalhando questões relacionadas às seguranças socioassistenciais, direitos, capacidade protetiva das famílias. Logo depois, no entanto, o guia se contradiz e meio que "dá uma forçada", ainda na página 19, ao dizer que oficinas de trabalhos manuais contribuem para a autoestima e potencialização de talentos, então, forçando um pouco, "se os trabalhos manuais forem pano de fundo para reflexões sobre vivências das famílias" até poderia ser considerado... Mas veja, se a gente ler as oficinas com famílias no livro do PAIF (o do guarda chuva), a gente vê que teria que forçar muito... Então eu prefiro colocar oficinas de trabalhos manuais, artísticos, etc. nas atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Vejo essas ações muito mais como parte do SCFV de adultos (ex.: mulheres donas de casa com pouca rede de apoio e convivência comunitária) do que no PAIF. E claro, mesmo no SCFV, a oficina não deve ser restrita a ensinar a fazer o artesanato e ensinar a vender (pois isso tem mais a ver com geração de trabalho e renda do que SCFV), mas pode, com certeza, ser uma ESTRATÉGIA para favorecer a convivência e o fortalecimento de vínculos. A página 24 do guia que vou deixar no link fala exatamente isso, quando diz, sobre as oficinas do SCFV, "por meio do acesso dos usuários à arte, à cultura, ao esporte e ao lazer, busca-se ampliar as oportunidades para sua inclusão social". Confira esse guia que diferencia PAIF e SCFV no link: www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf Você vai ver que esse guia esclarece muitas dúvidas! Boa leitura! beijokas, espero ter ajudado!
Perfeito e dinâmico.
Ainda não estou atuando mais sua aula tirou muitas dúvidas e mim mostrou coisa a qual não sabia, ficou muito feliz em mim aprofundar r dar o meu melhor quando estive exercendo minha profissão.
Que bom contribuir com sua carreira Cleitiane! Beijos!
Oi Ana, na busca de melhorar os atendimentos e recriar estratégias de trabalho à minha função de Assistente Social no CRAS encontrei seu canal e confesso: me fez repensar nas minhas ações, nos meus atendimentos e como podemos buscar aquele " horizonte" de cura de você mencionou no vídeo anterior. Estou até aqui bolando estratégias para melhorar e qualificar nossos atendimentos junto ao CRAS. Você me inspirou a procurar por melhoras. Serei sua fiel seguidora. À proposito, me chamo Nataine e sou trabalhadora do SUAS há cerca de 02 anos e não quero que nossa instituição se torne "modelo de plantão social" ou meramente " enxugadores de gelo". Você é M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.A.
Nataine querida, MUITO OBRIGADA pelas palavras! Sabe, é um caminho demorado essa reconstrução, especialmente nos CRAS com trajetória de "plantão social", mas esse caminho precisa ser trilhado, como eu falei no vídeo, precisa estar no nosso horizonte. A cidadania das pessoas precisa estar no nosso horizonte, a construção junto com elas precisa estar no horizonte... enfim, é por isso que o SUAS apaixona tanto. Quando deixamos de "enxugar gelo" e nos percebemos construindo com as famílias, participando de suas histórias, entramos no terreno da criação e da produção coletiva de sentidos. O que mais me deixa feliz são comentários como o seu, que falam de desconstrução dos velhos modelos e construção de novas trajetórias. Nós que estamos lá no cotidiano, as famílias que estão lá, nós temos um papel histórico muito importante. A mudança não se dá do dia pra noite, mas em cada CRAS que se renova, somos sujeitos de uma transformação histórica. É uma honra participar disso! E que bom que esse conteúdo contribuiu nesse sentido! Beijos pra ti e para todos os teus colegas do CRAS!
Adorei sua explicação...como sempre muito rica
Minha primeira vez aqui, mas gostei muito..
Bem vinda Fátima, volte mais vezes! Beijos
Parabéns!!!
Obrigada Flávio! Abração!
Amei
Obrigada Laudinea! Beijão pra você!
Aquele termo que você usou " sacolão de cestas básicas" é assim mesmo que os nossos usuários enxergam o CRAS, a maioria dos atendimentos são pontuais e imediatistas... infelizmente!! Mais temos que usar de estratégias para influenciar na visão que nossos usuários tem dos CRAS. Somos muito mais que isso. Apaixonada nos seus vídeos e SUAS CONVERSAS.
MUITO OBRRIGADA! Estamos aí pra pensar juntos em estratégias para produzir novas demandas, produzir desejo (desejo de encontro, desejo de cidadania). O SUAS é isso aí: uma vez ouvi a Berenice Rojas Couto dizer: "O SUAS junta todo mundo!". E é ótimo fazer parte disso! Beijos pra você!
Maratonando SUAS Conversas👏🏿👏🏿👏🏿
rsrsrrsrs se quiser maratonar "por assunto", dá uma olhadinha nas playlists... não tem todos os vídeos lá, mas os que são do mesmo assunto ou série estão agrupados! beijokas!
Excelente!!!
Obrigada Thais! Beijokas!
Olá Ana, ao buscar conteúdos para aprofundamento nos aspectos da Assistência social/atuação do Psicologo neste contexto, encontrei seu canal. Gratidão por este projeto tão rico e bem estruturado!! Estou maratonando rs. Abraço!!
Rssrrs Oi Tainara, obrigada por maratonar, rsrsr beijos, queridona, comentários como este me me motivam a continuar! Bjokas!
Olá, sou cuidadora social no CRAS de minha cidade, já trabalho la a quase 3 anos e agora estou assumindo uma nova missão que é ajudar na organização dos atendimentos do PAIF , é claro que os técnicos continuam à frente do serviço.
Para mim que sou estudante de Serviço Social é ótimo assistir aos seus vídeos pois são claros e objetivos, estou aprendendo ainda mais com vc.
Oi Eliane, que bom! Fico muito feliz com seu comentário! Até 2020, eu era prof. universitária (da psico, no caso) e hoje não estou mais nesse mundo do ensino de graduação. Mas fico muito feliz quando vejo que os vídeos contribuem com a formação, enfim, é bem gratificante pra mim ser assistida por alunos de graduação, o meu lado prof. fica todo faceiro rsrsrsr. Beijokas
❤❤❤❤❤❤
Muitíssimo obrigada por nos enriquecer com seus conhecimentos.
Silvia, querida, muito obrigada!!! Beijokas!
Existem experiências publicadas de oficinas com ênfase na ação?
Estou aprendendo muito com esses vídeos 😍
Que bom Edna, fico bem feliz! Beijos!
Ao invés de avaliação pode-se pedir feedback (pontos favoráveis e pontos a melhorar)?
Ana você é show 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Obrigada Irismar! Tu é uma querida! Obrigada por nos acompanhar!
Boa Tarde! Nossa equipe de CRAS vem assistindo seus vídeos e neste último (EP. 04), nos surgiu uma dúvida visto que temos educadores sociais (de nível médio) e auxiliados pelos Profissionais de nível superior poderiam conduzir as oficinas com famílias. Podes nos auxiliar....
Olá pessoas queridas do Cras Barragem, tudo bem com vocês? Bem, se formos pelas Orientações Técnicas do PAIF, as "Oficinas com famílias" devem ser conduzidas por técnicos de nível superior, enquanto oficinas/grupos do SCFV devem ser conduzidos por técnicos de nível médio. Mas isso se justifica quando uma oficina com famílias REALMENTE É uma oficina com famílias. Já explico: ações como trabalhos manuais, momentos em que vem um profissional da rede da mulher, do CAPS, da UBS, do Conselho Tutelar, etc. fazer uma fala para as famílias NÃO SÃO CONSIDERADAS oficinas com famílias (podem ser consideradas ações comunitárias, eventos, palestras, mas não oficinas com famílias). A oficina com famílias tem um escopo reflexivo, de "desnaturalizar" alguns padrões sociais e contribuir pra prevenção de violências. Ex.: hoje é consenso na literatura que uma das formas de reduzir a violência contra a mulher é desconstruindo estereótipos de gênero. Sendo o Cras um serviço de prevenção, ele pode ofertar uma oficina com famílias para discutir padrões de gênero. Eu propus uma oficina assim em 2010. Era uma oficina em quatro encontros, todos trabalhando um filme curta metragem que retratava situações de papéis de gênero cristalizados na sociedade. Ao final do filme, que não durava mais que 30 minutos, a gente fazia as discussões. Problematizamos crenças do tipo "as mulheres que apanham e continuam com o marido gostam de apanhar" ou "eu não busco pensão alimentícia do meu ex porque 'não quero nada daquela gente'. Então, numa oficina com famílias, a gente vai puxar essas discussões. A gente vai problematizar: "Será? será que ela gosta de apanhar? que outros fatores poderiam estar fazendo com que ela fique com ele?" ou "o que você está ensinando para sua filha ao não buscar a pensão? e pro seu filho? será que não está construindo neles a ideia de que "a mulher tem que se virar sozinha"? Então o trabalho das oficinas é este, desconstruir ou ao menos fazer a pessoa se dar conta do que ela está reproduzindo. Por esse motivo, o profissional precisa dominar técnicas de grupo, tem que fazer um contrato de sigilo, tem que conseguir trabalhar se surgirem conflitos no grupo, enfim, tem que ter um manejo de grupo. É para ser bem diferente do SCFV, em que o foco é conviver, desenvolver vínculos, ter momentos lúdicos e desenvolver um senso de comunidade. Feita essa ressalva, cabe salientar, ainda, que está tramitando no Senado (ou na Câmara?) um projeto de lei para o educador social ser profissional de nível superior. Uma colega que é educadora social e advogada está bem por dentro e me disse que a ideia é ser uma graduação cuja base principal será a educação social do Paulo Freire. Então, pode ser que, em breve, isso esteja sanado e o educador social será um profissional de nível superior, enriquecendo essas reflexões com base em conhecimentos da pedagogia... enfim, não sei se respondi, mas tem esse livrinho aqui que faz a diferença entre oficinas do Paif e grupos do SCFV. Ele pode ser bem útil pra vocês nesse estudo! Beijokas!
www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Cartilha_PAIF_1605.pdf
Ei Ana, boa noite! Acho fantástica sua iniciativa de orientar profissionais da área do SUAS.
Fiquei com uma dúvida, participam os responsáveis legais ou outro pessoa da família, porém podem participar crianças e adolescentes na oficinas de famílias?
Obrigada
Oi Simone, tudo bem contigo! Nas oficinas com famílias participam os responsáveis (ou representantes) familiares, os "RF". Até pode ter um dia da oficina que participem os adolescentes, mas o foco das oficinas com famílias no âmbito do PAIF é atingir a família (elas são uma modalidade de TSF - Trabalho Social com Famílias). Até posso ofertar uma oficina sobre adolescência e convidar pais e filhos, por exemplo, mas o foco sempre é reflexão/ação/convivência dirigida para as famílias. Uma oficina somente com adolescentes pode ser uma ação de convivência, vinculada ao SCFV, com o objetivo de discutir uma temática, etc. Tem um guia de 2016 sobre a relação PAIF X SCFV que traz bem direitinho a diferença entre oficinas com famílias (PAIF) e oficinas do SCFV. Vou deixar o link desse documento aqui pra você, você vai encontrar fácil essa diferenciação. Beijokas! Segue o link: www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf
@@SUASConversas Ana, muito muito obrigada pelo retorno, ajudou muito 💞
Oi boa tarde estou adorando os cursos estou trabalhando em um cras como tecnica do próspera familia.
Oi Marinalva, que bom que está gostando! O "Próspera família" é um programa do seu município/estado?
Ana! Tudo bom? Estou revendo o vídeo pq estamos organizando a retomada dos grupos no CRAS. E temos alguns projetos sendo construídos. Estou em dúvida em como categorizar os projetos dos técnicos como oficinas com famílias ou acompanhamentos em grupo. Um dos projetos será em parceria com a secretaria de agricultura e temos o objetivo de fomentar a construção de uma horta comunitária em um determinado território, esse projeto terá a duração de 6 meses e contará com encontros quinzenais mesclando o trabalho social do técnico Paif com oficinas práticas de manejo da horta. Essas famílias devem ser inseridas como acompanhamento em grupo? Ou esse projeto seria uma oficina com famílias?
Oi Maiara... bem importante sua pergunta pelo potencial de aprendizado dela... olha, não vejo como Oficina com famílias e talvez nem como grupo de Paif... vou te dar outra sugestão, mas deixa eu contextualizar: oficinas com famílias não é porque as oficinas com famílias são obrigatoriamente conduzidas por técnicos de nível superior do Cras (e ali vocês terão profissionais da secretaria de agricultura) e elas têm um enfoque preventivo e reflexivo (ex.: pra prevenir violência contra a mulher, o Cras faz uma oficina pra falar sobre os papéis de gêner cristalizados na sociedade e de como eles contribuem para a violência contra a mulher; ou, pra prevenir a violência contra crianças e adolescentes, o Cras faz uma oficina pra falar da construção dos direitos da infância e da violência como prática educativa e do quanto isso prejudica as crianças e adolescentes e reproduz modos de relação baseados na punição física dentro da família). Por outro lado, pra ser um grupo de acompanhamento familiar em PAIF, teríamos que ter as seguintes condições: 1. as famílias participantes terem sido avaliadas como demandantes de acompanhamento (com vulnerabilidades agravadas e que exigissem seis meses a um ano de acompanhamento para serem superadas); 2. cada uma das famílias ter um PAF com as metas do acompanhamento. Enfim, a ação principal (construção da horta comunitária) seria só uma das metas do PAF ("Participar da construção da horta comunitária") e teria que ter um porquê relacionado à vulnerabilidade daquela família. Sua pergunta é bem importante porque ela nos lembra as funções do Cras, que não é só ofertar o PAIF. Além da oferta do PAIF, outra função, tão importante quanto, é a gestão da rede do território. E a gestão da rede é subdividida em três ações: 1. Gestão da rede de Proteção Básica do território, referenciando os serviços das OSC aos Cras; 2. Articulação intersetorial e 3. Busca ativa. Essas ações do Cras estão em pé de igualdade com o Paif. Então, quando o Cras vai lá, junto com a secretaria de agricultura, fazer uma ação em dado território, isso significa que o Cras olhou para aquele território e, junto com outra política, fez uma ação proativa que vai contribuir com a ampliação de ofertas à população daquele território. Então, caso as famílias participantes sejam todas as que quiserem participar (e não só aquelas com indicação de acompanhamento) e caso a ação principal seja a construção da horta, em articulação com a secretaria de agricultura, eu classificaria essa ação como "Gestão da rede territorial - subitem ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL". Acho que era isso... beijokas!
@@SUASConversas show ♥️! Obrigada Ana! Esse feedback me ajudou com minhas dúvidas.
Mil milhões de likes
Amei💙
Querida!!! (Ou querido, já que é "coisas de gente assim", rsrsr), MUITO OBRIGADA pelos mil milhões de likes! Os comentários e carinhos que recebo por aqui certamente valem os mil milhões de likes! Isso me estimula muito a continuar nessa jornada de fazer conteúdo sobre as nossas peripécias no SUAS! BEIJOKAS pra vc!!!!
Olá, Parabéns e obrigada por dividir o conhecimento.
Recentemente idealizei uma oficina com a família, intitulada como oficina de currículos, que teria o objetivo de prover condições para aquelas famílias com nível de vulnerabilidade social maior, pudesse ir ao mercado de trabalho com maior segurança e preparo. Ao mesmo tempo sinto que talvez não se caracteriza como uma oficina para a família, e talvez um processo de orientação profissional para os jovens, e sendo assim, teria que ser aplicado para os jovens no SCFV.
Acredito que seja útil, mas agora não estou tendo clareza em como aplicar. Help rs
Trabalho na assistência social em Santarém do Pará e seus vídeos são ótimos conteúdos para aprendizado uma dica a sua fala deveria ser mais devagar ao passar as informações 😘
Oi Tainah sua linda! Obrigada por assistir aos vídeos! Mas guria, aí é que tá: tem gente que acha rápido e tem gente que usa aquela engrenagenzinha do You Tube pra acelerar rsrsrsrsrrsrrs eu sempre me puxo pra tentar um meio termo, mas nem sempre consigo rsrsrrs beijokas lindona!
Ana , eu tenho uma dúvida ! Sobre as temáticas das oficinas , é obrigatório seguir o percurso de temas q o CRAS segue ?
Que conteúdo maravilhoso. Maratonando todo tudoo. Qual que é seu Insta?
Olá! Ana, gostaria de saber se oficina de produção de ovos de páscoa é considerado como oficinas com familias do PAIF?
Oi Ligia, MUITO MUITO importante sua pergunta! Pretendo trabalhar isso em vídeos futuros, mas é muito oportuno o teu questionamento. Na verdade, em princípio, a produção de ovos de páscoa não é considerada oficina com famílias do PAIF. No "Caderno de orientações PAIF e SCFV", produzido em 2016 (logo depois da resposta está o link pra você baixar), na página 19, está escrito "as oficinas com famílias do PAIF não são oficinas de trabalhos manuais"... (e depois cita outras ações que tb não são consideradas oficinas do PAIF). Oficinas com famílias no PAIF devem, obrigatoriamente, ser conduzidas pelos técnicos de nível superior e ter os enfoques de ação, convivência e reflexão, trabalhando questões relacionadas às seguranças socioassistenciais, direitos, capacidade protetiva das famílias. Logo depois, no entanto, o guia se contradiz e meio que "dá uma forçada", ainda na página 19, ao dizer que oficinas de trabalhos manuais contribuem para a autoestima e potencialização de talentos, então, forçando um pouco, "se os trabalhos manuais forem pano de fundo para reflexões sobre vivências das famílias" até poderia ser considerado... Mas veja, se a gente ler as oficinas com famílias no livro do PAIF (o do guarda chuva), a gente vê que teria que forçar muito... Então eu prefiro colocar oficinas de trabalhos manuais, artísticos, etc. nas atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Vejo essas ações muito mais como parte do SCFV de adultos (ex.: mulheres donas de casa com pouca rede de apoio e convivência comunitária) do que no PAIF. E claro, mesmo no SCFV, a oficina não deve ser restrita a ensinar a fazer o artesanato e ensinar a vender (pois isso tem mais a ver com geração de trabalho e renda do que SCFV), mas pode, com certeza, ser uma ESTRATÉGIA para favorecer a convivência e o fortalecimento de vínculos. A página 24 do guia que vou deixar no link fala exatamente isso, quando diz, sobre as oficinas do SCFV, "por meio do acesso dos usuários à arte, à cultura, ao esporte e ao lazer, busca-se ampliar as oportunidades para sua inclusão social". Confira esse guia que diferencia PAIF e SCFV no link:
www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf
Você vai ver que esse guia esclarece muitas dúvidas! Boa leitura! beijokas, espero ter ajudado!