2001, odisseia nietzschiana | Stanley Kubrick
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- Опубликовано: 30 мар 2020
- Uma análise do clássico "2001: uma odisseia no espaço", de Stanely Kubrick, sob a ótica da filosofia de Friedrich Nietzsche. Este vídeo apresenta o conceito do além-do-homem nietzschiano, assim como a crítica do filósofo à ciência moderna e à tradição metafísica ocidental. A ideia de que o homem é algo a "ser superado" é um dos temas mais importantes da primeira parte de "Assim Falou Zaratustra" e um dos aspetos explorados nesta adaptação cinematográfica da obra de Arthur C. Clarke.
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Eu adioro o Zaratustra e o gde filme de Kubrick, uma gde visgem filosofica e audiovisual!. Gostei do video !
Adorei a análise. Sou fã de 2001: Uma odisséia no espaço há um bom tempo e comecei a ler Assim falou zaratustra, recentemente. Sempre achei maravilhoso o fato do Kubrick colocar a música do Strauss no início e no fim do filme, mas agora, reassistindo 2001 e lendo Zaratustra - percebo melhor as correlações e o entrelaço de personagens de Nietzsche e Kubrick.
Tenho aprendido muito no seu canal, Matheus. Obrigado pela generosidade🙏🏽
Feliz em saber! Obrigado
Querido, passando para deixar meu carinho enorme por ti ... 🤗🤗🤗 ... beijinhos carinhosos ... 💋💋💋
Muito bom meu amigo! Excelente interpretação
Vídeo fantástico, meu amigo!
Parabéns por compartilhar de suas impressoes.
Assisti agora seu comentario sobre Nietzsche e o 2001 uma odisseia no espaco, e me incentivou a assistir novamente. Assisti algumas vezes, mas ele sempre me inquieta desdecseu lancamento, era crianca e fui assistir, muito impactante!
Voce consegue abordar temas complexos com naturalidade
Abração!
Obrigado por comentar novamente, Marcio. Ah, como te invejo por ter tido essa oportunidade de assistir o 2001 em seu lançamento nos cinemas!
Só faltou falar de “Eram os deuses astronautas” do Eric von Däniken !
Vdd. Sou fã de Erich Von Daniken. Mto raciobal, lucido e inteligentíssimo!
Ótima análise!
Obrigado! Fique à vontade para explorar o canal
Sobre o ultimo homem, voce precisa ler, Walden do Thoreau; Sobre o Nietzsche, nao entendi da ideia de ele ser o psicologo da humanidade.
No final do filme, em que o astronauta está prestes a morrer e logo em seguida se torna um feto em gestação, pensei no "eterno retorno" do Nietzsche. O aparecimento do monólito, na primeira parte, indicou a evolução dos macacos, mas na segunda, quando os astronautas o encontram na Lua, acontece o "recomeço" da missão de desvendar o mistério da pedra, 18 meses depois, iniciando-se a terceira parte do filme. O que vc acha Matheus?
Sim, Ana! O filme é muito conscientemente inspirado em Nietzsche. Claro que não é só Nietzsche. Mas é uma referência importante. Pensamos em eterno retorno, nas 3 metamorfoses do Zaratustra e na vontade de poder. Obrigado pelo comentário
@@MatheusBenites você tem sido uma inspiração e uma fonte diária de conhecimento e alegria! Muito obrigada e parabéns pelo seu trabalho!!
@@anacristinamagalhaes2238, eu que agradeço!
Acabei reassistindo 2001 logo após terminar de ler A Gaia Ciência. Então, acabei me inspirando ainda mais para assistir ao filme kkkkkk
Caramba, até que enfim alguém fazendo uma correlação entre Nietzsche e um filme que fala sobre a odisseia do homem na vida. Porém, permita-me fazer algumas observações:
1. O niilismo não é uma negação da vida em si, mas sim, uma negação de que a vida tenha algum significado. Os antigos (leia-se, para fins de ocidente, pensadores gregos) questionavam-se se o Universo é Cosmos ou Caos? Se Cosmos então sim, o Universo e a vida teriam significado, se Caos então não há um rumo estabelecido e pensado para o surgimento do Universo e da vida.
2. As correntes Socráticas e Aristotélicas decidem que o Universo é Cosmos, daí o estabelecimento da ética por essas duas correntes de pensamento, e a ética deriva em valores morais aplicados a interpretação do mundo.
3. Porém, se as correntes que concebem o Universo como Cosmos (detentor de ordem) estabelece uma corrupção da sociedade e se essa corrupção culmina, entre outras coisas, na ciência (como é dito no filme), a corrente digamos "culpada" não pode ser a socrática, mas sim a aristotélica. A corrente socrática no médio e longo prazo vai se desdobrar no que é metafísico, enquanto que a corrente aristotélica que no médio e longo prazo estabelece a prevalência do que é físico. Portanto, seria mais correto dizer "corrupção aristotélica" ao invés de "corrupção socrática".
4. O que resolve a questão do homem ser ponte é justamente o seu exercício moral no mundo, advindo na crença de que existe uma ética a norteá-lo. E é por isso que as figuras do homem superior e homem de rebanho são importantes. Lembrando que homem de rebanho e homem superior são estados do homem, são naturezas transitórias. Sempre experimentaremos o estado de homem de rebanho, e em alguns momentos poderemos nos estabelecer como homem superior. E na sequência do homem superior poderia vir o estado homem-além-do-homem. Essa concepção é que justifica as descritas metamorfoses de alma: camelo, leão e criança.
5. Existe um outro conceito importante, do qual pouco se fala, que seria o eterno retorno. O homem como ser humano está submetido ao eterno retorno, a falência e restauração de si. Já as nossas máquinas, as criações da criatura, não são regidas pela lei do eterno retorno, e portanto, em evolução, se estabelecem com maior eficácia e menos privações do que nós, e que portanto, poderão nos converter em ruína. Uma máquina não precisa de oxigênio. Uma máquina não precisa morrer. E se essa máquina, menos suscetível que nós, desenvolver ímpeto de auto preservação, o que em Nietsche seria a metamorfose de camelo a leão, então a nossa criatura poderá se voltar contra nós.
Olá, Leonardo. Obrigado pelo comentário. Com relação a sua fala sobre o niilismo, eu penso diferente. Para mim, seguindo uma linha nietzschianamente que coloca a vida como valor superior, negar que a vida tenha algum valor é "negar a vida".
Quero comprar uma camisa assi. Muito valor estetico. Analitico a priori