Como eu precisava desse vídeo!!! E demorei tanto para achá-lo. Sou psico e entrei há poucos meses no CREAS, até então era difícil entender qual a minha função neste equipamento. Visto isso, sofria e sofro muito, me cobrando em prestar o melhor serviço possível. Ao ler os atendimentos anteriores de outros profissionais, achei que estava fazendo errado em não atender com frequência as famílias. Agora, depois de assistir esse vídeo, me sinto mais tranquila e segura em buscar o melhor atendimento com base no que realmente é a função do CREAS. Parece meio obvio, mas no dia-a-dia do serviço a prática se perde. Infelizmente não tive experiencias muito boas, até mesmo com colegas de profissão, que após um encaminhamento meu para unidade de saúde para acompanhamento psicológico, fui acusa de estar "sobrecarregando" um setor, quando na verdade o que estava diante de mim não poderia ser realizado no CREAS, mas sim, junto com a rede. Ainda sou nova na área e gosto muito de buscar conhecimento, venho assistindo seus vídeos agora... Obrigada mais uma vez e muito sucesso para você, te admiro muitooooo ❤
Ana, amo seus vídeos. Gostaria de sugerir um vídeo sobre acolhimento institucional para idosos. No meu município embora tenha CREAS, a avaliação de ingresso para ILPI ocorre pelos técnicos do CRAS.
Excelente reflexão Ana! É um desafio pra maioria dos psicólogos que vão pro SUAS se desconstruírem dessa abordagem clínica e do sofrimento psíquico. Pontos como esse ajudam a materializar as diferenças do acompanhamento psicoterapêutico e socioassistencial.
Sim guri! E tu vai ver que "a conversa" ainda não acabou, rsrsrrs. Vamos debater mais um pouco isso na sequência! Aos poucos nosso papel vai ficando mais claro! Abração pra ti e obrigada por nos acompanhar!!😁😁😁
Muito bom, Ana! Perfeito! Nós profissionais da Política de Assistência Social agradecemos de coração o esclarecimento. Psicoterapia no SUAS nem pensar! Mas, a pergunta que não quer calar: quais ferramentas metodológicas (ações, atividades, métodos, técnicas, práticas) devem ser aplicadas no PAEFI que contribuam para promover direitos, fortalecer vínculos e fortalecer a função protetiva da família, considerando a dinâmica e cultura do tarefismo e de apaga incêndios que geralmente predomina nos CREAS em geral? Além da acolhida, articulações e encaminhamentos, aconselhamento / sensibilização / conscientização? Dinâmica de grupo? Oficinas? Grupos focais?
Oi Carlos, seu queridão! Essa é a pergunta que não quer calar rsrsr mas temos algumas pistas. Terminada a série sobre os riscos pessoais e sociais por violação de direitos, quero fazer outra sobre o trabalho social especializado. Tenho sido uma "caçadora de metodologias", porque acho que é nisso que temos que avançar. Recentemente organizei uma Jornada de atualização em psicologia no SUAS (claro, é limitada, pois fala especificamente da psicologia), mas a ideia é fazer uma por ano, sempre "caçando" as metodologias novas que surgiram (ou metodologias nem tão novas, mas que eu fui descobrindo/garimpando). Também tenho me debruçado sobre o tema "grupos no SUAS", caçando metodologias coletivas. Vejo que temos dois desafios guri: o primeiro é organizar o PROCESSO DE TRABALHO (arrumar a casa, pra sair do tarefismo) e o segundo é pensar "o que acontece dentro da salinha" (metodologias), e, nesse segundo, como eu disse, estou à caça (além do que temos aí um privilégio/desafio de invenção também...). Mas vamos juntos, acho que não respondi nada, rsrsr, mas enfim, o que eu vou descobrindo vou dando jeito de socializar! Um abração pra ti!!!😁😊😊😊
Observo que a primeira grande ação que precisamos fazer é sair deste "tarefismo" como a Ana relatou... Vejo, aqui na cidade onde trabalho, que realizamos a "função processitiva" da família, pois focamos olhar apenas nas famílias ao qual possuem processos para respondermos ao judiciário... O Trabalho Social com Famílias fica muito comprometido
Oi Ana! Obrigado por mais um vídeo. Estou acompanhando todos dessa série da proteção especial. Pretendo participar do seu próximo curso na semana do dia 26/09!
Mas ah Guilherme, te espero pro curso! E esses vídeos aí são um "aquecimento", já que o próximo é de CREAS! Tu vai ver que ainda problematizaremos esse assunto aí encima mais um pouco nos próximos vídeos! Abraços e até o dia do curso!😄😄😄
Muito esclarecedor Ana. Fundamental para auxiliar a categoria profissional a entender o campo de atuação na Assistência Social. Clínicos do SUAS podem ser frustrados e cínicos ao querer impor seus métodos e técnicas para os usuários, produzindo violações estatais na medida em que não conseguem alcançar minimamente os objetivos preconizadas pela política pública.
Sim, guri, ao mesmo tempo isso é ruim para os usuários, que não encontram o atendimento socioassistencial; é ruim para o SUAS (já que uma de suas funções, que é a defesa de direitos, fica invisibilizada na medida que, ao invés de encaminhar para a saúde e garantir o atendimento lá, a gente vai "tapando os furos da rede") e é ruim para o profissional, que fica frustrado e infeliz, se sentindo "menos" como se essa atuação fosse menos importante/técnica, enfim, "menos psicológica" e menos qualificada que as formas hegemônicas de exercer a psicologia. Na verdade, reduzir a psicologia à clínica/psicoterapia acaba reduzindo a profissão, desconsiderando toda a sua potencialidade em outros campos... mas seguimos, vamos dar visibilidade a essas outras formas de fazer psicologia. ABRAÇÃO pra ti!!😁😁😁
Ana, se o PAEFI vai trabalhar a função protetiva das famílias, como as violências institucionais cabem ser atendidas no PAEFI? como conduzir esta demanda?
oi Ana, muito bom, mas como desenvolver o PAEFI, qt mais eu leio mais confusa fico, na tipificação fala na descrição deste, o apoio, orientaçao e acompanhamento a famílias.. Onde diz que PAEFI tem que ser desenvolvido em forma de grupo..Pelo amor de Deus socorrooooooo😫😫😫😫
Oi Liu! Aí é que tá, rsrsr. Não encontramos material diretamente sobre essa temática, por isso fizemos o vídeo. O que encontramos são alguns materiais antigos sobre o Creas - que já não valem mais - e que traziam essas funções aí. Por isso, acredito que essas "heranças" ficaram. Os materiais do sentinela, dos anos 2000, por exemplo, as Orientações de atuação do psicólogo no Creas - uma edição bem antiga, se não me engano, lá de 2009, que também não vale mais - são documentos que mostram que isso, lá no passado, era esperado. Mas, com a Tipificação, com as orientações oficiais do Creas (as de 2011, do MDS), com leis mais atuais, como a lei da escuta protegida - essas funções não apareceram mais como atribuições do Creas. Então, a nossa hipótese é que o tempo que esses documentos antigos estiveram vigentes contribuiu pra gerar essas "heranças" no Creas... beijos
Oi gente, seguem os artigos que eu estava devendo (quem gosta aí de uma análise estatística vai curtir esse primeiro). Já quem gosta de estudos comparativos/descritivos, vai apreciar os outros dois. Beijokas! 1. Bem estar subjetivo em famílias com histórico de abuso sexual intrafamiliar: pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v5n1/v5n1a02.pdf 2. Abusadores adultos e adolescentes no Sul do Brasil: pesquisa em denúncias e sentenças judiciais: pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v22n2/v22n2a04.pdf 3. Caracterização da violência sexual a partir de denúncias e sentenças judiciais: periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/23552
Como eu precisava desse vídeo!!! E demorei tanto para achá-lo. Sou psico e entrei há poucos meses no CREAS, até então era difícil entender qual a minha função neste equipamento. Visto isso, sofria e sofro muito, me cobrando em prestar o melhor serviço possível. Ao ler os atendimentos anteriores de outros profissionais, achei que estava fazendo errado em não atender com frequência as famílias. Agora, depois de assistir esse vídeo, me sinto mais tranquila e segura em buscar o melhor atendimento com base no que realmente é a função do CREAS. Parece meio obvio, mas no dia-a-dia do serviço a prática se perde. Infelizmente não tive experiencias muito boas, até mesmo com colegas de profissão, que após um encaminhamento meu para unidade de saúde para acompanhamento psicológico, fui acusa de estar "sobrecarregando" um setor, quando na verdade o que estava diante de mim não poderia ser realizado no CREAS, mas sim, junto com a rede. Ainda sou nova na área e gosto muito de buscar conhecimento, venho assistindo seus vídeos agora... Obrigada mais uma vez e muito sucesso para você, te admiro muitooooo ❤
Eu tenho uma duvida me chama no email
Oi, Michelle, continua no CREAS? Tô passando por isso agora, queria conversar contigo sobre umas coisas...
Ana, amo seus vídeos. Gostaria de sugerir um vídeo sobre acolhimento institucional para idosos. No meu município embora tenha CREAS, a avaliação de ingresso para ILPI ocorre pelos técnicos do CRAS.
excelente vídeo!! Tenho impasses quase semanais com o Conselho Tutelar pra que parem de tratar psicólogo de SUAS como "apagador de incêndios".
Excelente reflexão Ana! É um desafio pra maioria dos psicólogos que vão pro SUAS se desconstruírem dessa abordagem clínica e do sofrimento psíquico. Pontos como esse ajudam a materializar as diferenças do acompanhamento psicoterapêutico e socioassistencial.
Sim guri! E tu vai ver que "a conversa" ainda não acabou, rsrsrrs. Vamos debater mais um pouco isso na sequência! Aos poucos nosso papel vai ficando mais claro! Abração pra ti e obrigada por nos acompanhar!!😁😁😁
Muito bom, Ana! Perfeito! Nós profissionais da Política de Assistência Social agradecemos de coração o esclarecimento. Psicoterapia no SUAS nem pensar! Mas, a pergunta que não quer calar: quais ferramentas metodológicas (ações, atividades, métodos, técnicas, práticas) devem ser aplicadas no PAEFI que contribuam para promover direitos, fortalecer vínculos e fortalecer a função protetiva da família, considerando a dinâmica e cultura do tarefismo e de apaga incêndios que geralmente predomina nos CREAS em geral? Além da acolhida, articulações e encaminhamentos, aconselhamento / sensibilização / conscientização? Dinâmica de grupo? Oficinas? Grupos focais?
Oi Carlos, seu queridão! Essa é a pergunta que não quer calar rsrsr mas temos algumas pistas. Terminada a série sobre os riscos pessoais e sociais por violação de direitos, quero fazer outra sobre o trabalho social especializado. Tenho sido uma "caçadora de metodologias", porque acho que é nisso que temos que avançar. Recentemente organizei uma Jornada de atualização em psicologia no SUAS (claro, é limitada, pois fala especificamente da psicologia), mas a ideia é fazer uma por ano, sempre "caçando" as metodologias novas que surgiram (ou metodologias nem tão novas, mas que eu fui descobrindo/garimpando). Também tenho me debruçado sobre o tema "grupos no SUAS", caçando metodologias coletivas. Vejo que temos dois desafios guri: o primeiro é organizar o PROCESSO DE TRABALHO (arrumar a casa, pra sair do tarefismo) e o segundo é pensar "o que acontece dentro da salinha" (metodologias), e, nesse segundo, como eu disse, estou à caça (além do que temos aí um privilégio/desafio de invenção também...). Mas vamos juntos, acho que não respondi nada, rsrsr, mas enfim, o que eu vou descobrindo vou dando jeito de socializar! Um abração pra ti!!!😁😊😊😊
Observo que a primeira grande ação que precisamos fazer é sair deste "tarefismo" como a Ana relatou... Vejo, aqui na cidade onde trabalho, que realizamos a "função processitiva" da família, pois focamos olhar apenas nas famílias ao qual possuem processos para respondermos ao judiciário... O Trabalho Social com Famílias fica muito comprometido
Ana faz um vídeo falando sobre Casa de Acolhimento de Crianças e Adolescentes.
Oi Ana! Obrigado por mais um vídeo. Estou acompanhando todos dessa série da proteção especial. Pretendo participar do seu próximo curso na semana do dia 26/09!
Mas ah Guilherme, te espero pro curso! E esses vídeos aí são um "aquecimento", já que o próximo é de CREAS! Tu vai ver que ainda problematizaremos esse assunto aí encima mais um pouco nos próximos vídeos! Abraços e até o dia do curso!😄😄😄
Muito esclarecedor Ana. Fundamental para auxiliar a categoria profissional a entender o campo de atuação na Assistência Social. Clínicos do SUAS podem ser frustrados e cínicos ao querer impor seus métodos e técnicas para os usuários, produzindo violações estatais na medida em que não conseguem alcançar minimamente os objetivos preconizadas pela política pública.
Sim, guri, ao mesmo tempo isso é ruim para os usuários, que não encontram o atendimento socioassistencial; é ruim para o SUAS (já que uma de suas funções, que é a defesa de direitos, fica invisibilizada na medida que, ao invés de encaminhar para a saúde e garantir o atendimento lá, a gente vai "tapando os furos da rede") e é ruim para o profissional, que fica frustrado e infeliz, se sentindo "menos" como se essa atuação fosse menos importante/técnica, enfim, "menos psicológica" e menos qualificada que as formas hegemônicas de exercer a psicologia. Na verdade, reduzir a psicologia à clínica/psicoterapia acaba reduzindo a profissão, desconsiderando toda a sua potencialidade em outros campos... mas seguimos, vamos dar visibilidade a essas outras formas de fazer psicologia. ABRAÇÃO pra ti!!😁😁😁
Show! Em pleno acordo e identificado com a sua produção.
Otimas palavras e reflexões 👏👏👏👏👏👏
Excelente vídeo 👏👏
Oi Fer, obrigada !!!!😍
Que vídeo meus amigos, que video.
Muito obrigada pela partilha. 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Vanessa sua queridona!!!! Obrigada por esse comentário!!! BEIJOS CARINHOSOS!😍😍😍
Maravilhoso! Que objetividade! Parabéns!
Ana, se o PAEFI vai trabalhar a função protetiva das famílias, como as violências institucionais cabem ser atendidas no PAEFI? como conduzir esta demanda?
oi Ana, muito bom, mas como desenvolver o PAEFI, qt mais eu leio mais confusa fico, na tipificação fala na descrição deste, o apoio, orientaçao e acompanhamento a famílias.. Onde diz que PAEFI tem que ser desenvolvido em forma de grupo..Pelo amor de Deus socorrooooooo😫😫😫😫
👏👏🤗
Oi Ana, poderia indicar material de leitura sobre essa temática?
Oi Liu! Aí é que tá, rsrsr. Não encontramos material diretamente sobre essa temática, por isso fizemos o vídeo. O que encontramos são alguns materiais antigos sobre o Creas - que já não valem mais - e que traziam essas funções aí. Por isso, acredito que essas "heranças" ficaram. Os materiais do sentinela, dos anos 2000, por exemplo, as Orientações de atuação do psicólogo no Creas - uma edição bem antiga, se não me engano, lá de 2009, que também não vale mais - são documentos que mostram que isso, lá no passado, era esperado. Mas, com a Tipificação, com as orientações oficiais do Creas (as de 2011, do MDS), com leis mais atuais, como a lei da escuta protegida - essas funções não apareceram mais como atribuições do Creas. Então, a nossa hipótese é que o tempo que esses documentos antigos estiveram vigentes contribuiu pra gerar essas "heranças" no Creas... beijos
Oi gente, seguem os artigos que eu estava devendo (quem gosta aí de uma análise estatística vai curtir esse primeiro). Já quem gosta de estudos comparativos/descritivos, vai apreciar os outros dois. Beijokas!
1. Bem estar subjetivo em famílias com histórico de abuso sexual intrafamiliar: pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v5n1/v5n1a02.pdf
2. Abusadores adultos e adolescentes no Sul do Brasil: pesquisa em denúncias e sentenças judiciais: pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v22n2/v22n2a04.pdf
3. Caracterização da violência sexual a partir de denúncias e sentenças judiciais: periodicos.ufjf.br/index.php/psicologiaempesquisa/article/view/23552
Metodologia de trabalho social
Sim guria, temos que "falar mais sobre isso"😅😅😅😘!!!!
👏👏👏👏♥️
Obrigada Sô, sua linda! Bjs😁
@@SUASConversas ♥️♥️♥️