Excelente explicação. Gosto muito dos romances filosóficos do século XX como forma de divulgação de ideias filosóficas no campo literário. A única obra que li do Sartre fora o seu romance: A náusea. Apesar de não ter a profundidade do conceito Existencialista e nem se comparar ao Ser e o nada, tem ideias soltas muito boas e que acaba trazendo a existência para o dia a dia como um bom começo para quem quer se aproximar das ideias. Tem um excerto da Náusea que a personagem Roquentin, após se deparar com uma raiz de castanheira diz "o essencial é a contingência[...] há pessoas que tentaram dominar essa contingência inventando um ser necessário e causa de si próprio[...] tudo é gratuito[...] ninguém existe por direito[...] A EXISTÊNCIA É UMA PLENITUDE QUE O HOMEM NÃO PODE ABANDONAR ". É uma ideia absurda e tentadora rsrs
Fiquei ouvindo enquanto uma parte da minha memória voltou lá sessão da tarde na infância, o Tarzan se impondo entre os seus iguais (já que todos conviviam na condição animal) pela suposta nobreza hereditária enquanto o filho do trabalhador é coisificado em simples madeira e luta para ser reconhecido como ser humano. O determinismo parece um projeto para engessar a sociedade.
O que acho intrigante é a sensação de aprisionamento. Se a "negação" dessa liberdade, talvez a própria "má fé", não age como uma defesa contra a angústia da liberdade absoluta. Me lembrei da "Fábula Curta" do Kafka.
Matheus, Eu moro no exterior e resolvi dar uma olhada na abordagem que existe no Brasil no âmbito de "Determinism" e "Free Will". Achei seu vídeo interessante e pertinente, porém estranhei a sua preferência pelo uso de Liberdade (Freedom) sem jamais mencionar o Livre Arbítrio (Free Will), primeiro, porque esses termos não signficam a mesma coisa e, segundo, porque alguns dos filósofos citados deram mais ênfase ao Livre Arbítrio em si, do que à Liberdade do ser. Isso é uma particularidade da filosofia brasileira, ou uma preferência sua? Seja qual for, como se justifica a utilização isolada de Liberdade, completamente excluindo-se o Livre Arbítrio, na sua abordagem, quando ambos e, principalmente o Livre Arbítrio, seriam pertinentes? Não sei se você ainda monitora comentários neste vídeo, mas achei que deveria comentar assim mesmo. Parabéns pelo seu trabalho nisso. Carlos CB
Muito esclarecedoras suas explicações, Matheus.
Muito bom, professor. Eu já tinha visto vários vídeos sobre o tema, mas nunca um tão bom, rico em repertório filosóficos e didático como o seu .
muito bom
Boa sonancia de voz , magistral explicação
Excelente explicação.
Gosto muito dos romances filosóficos do século XX como forma de divulgação de ideias filosóficas no campo literário. A única obra que li do Sartre fora o seu romance: A náusea. Apesar de não ter a profundidade do conceito Existencialista e nem se comparar ao Ser e o nada, tem ideias soltas muito boas e que acaba trazendo a existência para o dia a dia como um bom começo para quem quer se aproximar das ideias.
Tem um excerto da Náusea que a personagem Roquentin, após se deparar com uma raiz de castanheira diz "o essencial é a contingência[...] há pessoas que tentaram dominar essa contingência inventando um ser necessário e causa de si próprio[...] tudo é gratuito[...] ninguém existe por direito[...] A EXISTÊNCIA É UMA PLENITUDE QUE O HOMEM NÃO PODE ABANDONAR ".
É uma ideia absurda e tentadora rsrs
Quem veio pela folha de Redação que vale 1 ponto da prof Julia de filosofia, comenta Aoba
Sao otimas as reflexoes q vc sugere! Os temas dizem respeito à nossa vida cotidiana. Qto mais lucidez, menos escolhas equivocadas. Grata.
que aula FODA
Fiquei ouvindo enquanto uma parte da minha memória voltou lá sessão da tarde na infância, o Tarzan se impondo entre os seus iguais (já que todos conviviam na condição animal) pela suposta nobreza hereditária enquanto o filho do trabalhador é coisificado em simples madeira e luta para ser reconhecido como ser humano. O determinismo parece um projeto para engessar a sociedade.
Na escolha tem muito mais fatores envolvidos do que uma simples resposta a um estímulo (?)
👏🏽👏🏽👏🏽
O que acho intrigante é a sensação de aprisionamento. Se a "negação" dessa liberdade, talvez a própria "má fé", não age como uma defesa contra a angústia da liberdade absoluta. Me lembrei da "Fábula Curta" do Kafka.
Matheus,
Eu moro no exterior e resolvi dar uma olhada na abordagem que existe no Brasil no âmbito de "Determinism" e "Free Will". Achei seu vídeo interessante e pertinente, porém estranhei a sua preferência pelo uso de Liberdade (Freedom) sem jamais mencionar o Livre Arbítrio (Free Will), primeiro, porque esses termos não signficam a mesma coisa e, segundo, porque alguns dos filósofos citados deram mais ênfase ao Livre Arbítrio em si, do que à Liberdade do ser.
Isso é uma particularidade da filosofia brasileira, ou uma preferência sua? Seja qual for, como se justifica a utilização isolada de Liberdade, completamente excluindo-se o Livre Arbítrio, na sua abordagem, quando ambos e, principalmente o Livre Arbítrio, seriam pertinentes?
Não sei se você ainda monitora comentários neste vídeo, mas achei que deveria comentar assim mesmo. Parabéns pelo seu trabalho nisso.
Carlos CB
Ótima explicação,👏🏼
Poderia me indicar autores que falam sobre determinismo filosófico que não seja Espinoza.
Olá! gostaria de saber o email do prof Matheus Arcaro, por favor!
matheusarcaro1984@gmail.com
Interessante, vou abordar o tema esse mês com meus alunos de Ensino Médio. Tu terias o texto ou mais referências bibliográficas? Parabéns !