Eu converso quase todos os dias com neurocientistas que dizem não existir livre-arbítrio. É uma afirmação difícil de engolir! "Como assim não sou livre?" Mas um depoimento pessoal que eu tenho depois de entender esse conceito à fundo, é que minha vida melhorou muito. Certas coisas que nos culpamos no passado, à luz da neurociência, fica claro que não foram escolhas "nossas". Coisas que nos incomodamos sobre o nosso comportamento, são simplesmente coisas que são moldadas pelo nosso ambiente. Ficou tudo mais claro PRA MIM quando entendi que, sim, não temos liberdade sobre o nosso comportamento. Mas temos liberdade em modificar e escolher ambientes, que eles sim, modulam nossos comportamentos. Em resumo: temos o poder de modificar os inputs que chegam no nosso cérebro, mas não temos o poder de modificar um comportamento que já está sendo modulado por algum input. Amei o vídeo! E me deixou pensando... obrigado pelo conteúdo!
Olá, Lutz! Tem uma frase do Skinner que podemos partir dela para compreensão sobre o Livre-Arbítrio. “Os homens agem sobre o mundo, modificam-no, e são modificados pelas consequências de suas ações. Certos processos, e que o organismo humano compartilha com outras espécies alteram o comportamento de tal forma que ele obtém um intercâmbio mais seguro e mais útil com um ambiente particular. Quando o comportamento apropriado tem sido estabelecido, suas consequências trabalham por meio de processos similares, aumentando sua força. Se por acaso o ambiente se modifica, velhas formas de comportamento desaparecem, enquanto novas consequências constroem novas formas”. Resumindo: Homem e Ambiente, são uma via de mão dupla, ao mesmo tempo que modifico o ambiente, Eu (sujeito) sou modificado por ele. Além, que temos comportamentos inatos, que fazem parte de nossa espécie como Humanos. Abraços.🤙
Kkk, q contradição enormeeee vc cometeu, adotou uma premissa e m seguiu ela (falácia num sequitur) " Não tenho liberdade sobre meu comportamento, mas sou livre pra escolher o ambiente" kakak, o seu comportamento engloba/abrange suas escolhas, se vc n tem liberdade sobre comportamento/pensamentos, vc n tem liberdade para absolutamente nada, daonde vc tirou que vc tem a liberdade pra escolher o ambiente? No caso a escolha é feita, mas n é vc kk
@@MomentoPsicotu tem que lembrar que a causa primeira dessa linha e raciocínio é que o ambiente te molda, pra dpsss vc moldar ele, e vc só moldou ele de acordo com oq vc "retirou de aprendizado" (entre MTS aspas) dele msm, quando ele te moldou, ou seja, é o ambiente que o molda, vc n é livre, vc n tem nenhumaaa escolha, e ponto.
Eu acredito no livre arbítrio, sobre esse teste do botão tem um neurocientista que se chama Miguel Nicolelis, ele fala sobre essa questão no podcast do flow pesquisem lá, ele fala que esse é apenas um sinal elétrico de uma parte do cérebro, mas ele olhando uma parte que fica mais abaixo do cérebro ele viu que entre um estímulo e a resposta, tem tem um intervalo de tempo, ou seja, um delay que a pessoa pode mudar!
Estudo neurociência na UFRJ e pesquiso justamente Potencial Relacionado a Evento. A corrente minoritária da neurociência q mantém tal negação e não a majoritária. Logo, tal afirmação não pode ser generalizada. Não li o experimento em tela, seria interessante se deixasse um link . Os experimentos tipo Go - No go, aonde o sujeito aperta um botão após uma decisão, pode não mostrar o nível de livre arbítrio q muitos estão acostumados , como uma análise mais ponderada, mas uma decisão tipo procedural ou até mesmo calcada em aprendizado ao longo de suas vivências. Sendo assim o livre arbítrio em caso de tarefas repetidas ou mesmo de luta ou fuga , mantém uma relação na decisão bem mais antecipada do q conhecemos. Qto as decisões por ancoragem mental , aquelas emotivas q são direcionadas por midias podem ter várias explicações , mimetismo coletivo pelos neurônios espelhos , efeito da ocitocina em grupos afins para defesa dos seus pares ideológicos e identitários sociais (partido, time de futebol...) ... enfim . São muitas explicações mas q não exclue uma decisão em algum momento pelo sujeito . Seja pelo aprendizado da tarefa , seja pelo antecipação de problema já previamente resolvido , seja pela decisão em prol da coletividade ou ideológico, e vários outros ... há opção de escolha q vai além dos hormônios e até mesmo as suas vivências . A exemplo do sujeito q sofreu algum trauma e pode ter uma ação de agressividade ou passividade pré escolhida , ele pode passar por um processo de ressignificação de suas vivências e tomar outro tipo de escolha senão a q estaria mais inclinado a tomar. Lembre-se dos cavalos de Platão e o pobre cocheiro a deriva das emoções ou tomar a rédea de seu caminho . Parabéns pelo debate . Abç
Sempre desconfio destas ondas de 'negação' ou ' confirmação' sobre qualquer tema. O campo de debate é sempre mais amplo e exige uma discussão mais aprofundada. Grato ao Alex por nos trazer elementos , neste sentido.
Vc acredita que o ser humano consegui ter um decisão sem ser moldada pelas construções neurais próprias suas? Escolher estando totalmente fora do seu próprio ambiente capacidade de escolha livre de condicionamentos não acho possível...
MAIS UMA REFLEXÃO SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO Os nossos desejos são influenciados pela biologia (genética), pelo nosso histórico emocional (psicológico), pelo meio social e etc. Mas a nossa DECISÃO deve ser SEMPRE da nossa INTELIGÊNCIA (razão) - baseada no conhecimento (consciência), no autoconhecimento (autoconsciência) e, principalmente, nas CONSEQÜÊNCIAS dos nossos atos. As melhores escolhas dependem de uma análise INTELIGENTE dos prós e contras aos meus objetivos de vida - ser feliz, por exemplo. Eu posso querer dar um beijo na minha colega de trabalho; mas: sabendo que ela já tem namorado, eu posso entender que é melhor procurar uma outra pessoa, que ainda não tenha compromisso... Caso eu insista em querer conquistar a minha colega: devo estar ciente das CONSEQÜÊNCIAS da minha insistência e da possível rejeição que ela vai ter... Ter livre-arbítrio significa colocar as nossas emoções subordinadas a nossa razão. Em outras palavras: o nosso 'coração' (desejos) nos aponta uma direção; mas É A NOSSA RAZÃO QUE DEVE TOMAR UMA DECISÃO. Quem se deixa levar apenas pelas emoções: não passa de um ESCRAVO de suas paixões - ou seja: não tem ou não sabe usar o seu livre-arbítrio. Você não pode controlar os seus desejos; mas pode - e DEVE - DECIDIR sobre eles - se aquilo que deseja é realmente o MELHOR para você; e deve fazer/aceitar só o que for MELHOR, para não se arrepender depois... Nem sempre é fácil decidir pelo melhor, mas esta é a vida - às vezes: bem complicada... (do livro REFLEXÕES SOBRE LIBERDADE, de Celso Afonso Brum Sagastume)
Sobre o experimento neurocientífico, há questões, em minha visão, a serem clarificadas. Na realidade, é uma questão mais filosófica do que empírica. O experimento demonstra que sete segundos antes mesmo de a pessoa ficar "consciente", os pesquisadores já podiam prever qual seria a escolha dos pesquisados. Não obstante, isso parte da pressuposição de que eventos neurais são idênticos a eventos mentais; ou que os eventos mentais são supervenientes aos eventos cerebrais. Contudo, há problemas nessa pressuposição materialista. Na filosofia da mente, há o conceito de privacidade, isto é, se eu sinto uma dor decorrente de uma pancada em minha cabeça, a qualidade dessa dor não é observável por terceiros; um neurocientista pode mapear o meu cérebro e detectar uma atividade neural, mas a dor em si apenas eu tenho acesso e só eu sei como é sentir essa dor. Demais, a qualidade da dor (também chamado qualia), é acompanhado dos conceitos de intencionalidade e subjetivismo: a primeira é quando percebo pela minha visão que estou na frente do computador, minha mente reflete que essa experiência corresponde a algo além dela - ou aponta algo além; a segunda concerne a um ponto de vista em primeira pessoa da experiência que estou tendo, e não algo em terceira pessoa (como um neurocientista mapeando o meu cérebro). O corolário disso é que a pressuposição de que a mente é material fica eminentemente debilitada, e demonstra que são os eventos cerebrais que são supervenientes aos eventos mentais. Portanto, o experimento não demonstra que os pesquisados foram "manipulados" por processos físico-químicos e então deliberaram, mas que esses processos e escolhas são uma deliberação de um estado mental. Logo, o livre-arbítrio é algo que existe. Porém, se se postular que tudo o que existe são coisas materiais regidas por leis cegas, então não existe nem livre-arbítrio, tampouco liberdade, uma vez que nossos comportamentos são derivados da evolução, e a evolução conjugada com o naturalismo ou materialismo possuem o corolário de que nossas crenças, desejos e assim por diante são formados para a sobrevivência, e não para buscar a verdade, e tampouco nossas ações são deliberações livres, porque nossas escolhas são eventos físico-químicos que nos manipulam para sobreviver. A liberdade, portanto, é uma esplêndida ilusão.
Se algo não é material, é o que? Como existir algo que não ocupa espaço em um certo tempo? E como ocorre essa relação entre algo material e imaterial? Como isso é algo plausível?
@@felipepereiraeferreira7221 É um composto de materialidade e imaterialidade, assim como uma bola de borracha azul: a forma e a cor da bola são abstratos ou imateriais, porquanto a borracha é a matéria. E sua segunda pergunta não faz o menor sentido, uma vez que você pressupõe que o conceito de existência instancia propriedades de espaço e tempo e fisicalidade. Ora, números são entidades abstratas que existem fora do espaço e tempo e que são pressupostos pela ciência - mais especificamente, as ciências duras: física, astronomia, química, biologia e neurociência. Por último, não há interação alguma. Infelizmente, vivemos sob o dogmatismo da filosofia materialista-mecanicista - que diz que o que existe são só coisas materiais, e qualquer outra ontologia que possui entidades não materiais é simplesmente descartada sem se analisar se, de fato, o materialismo é plausível e o teísmo, por exemplo, não é. Trata-se de um chauvinismo metafísico. Voltando à mente, só haveria interação se o que estou sustentando fosse um dualismo de substância - isto é, existe a alma como uma substância independente e a matéria, o corpo, como outra substância independente em que as duas interagem. Mas, novamente, não é deste dualismo que estou me referindo, e sim o dualismo tomista, em que, assim como não há interação da bola de borracha azul com as suas formas e propriedades - forma e cor, respectivamente - não há, da mesma forma, nenhuma interação entre substâncias imateriais e materiais, uma vez que a consciência possui propriedades materiais e imateriais formando, assim, um composto e, portanto, uma única substância. Há também o monismo, do qual acho que é mais plausível que o materialismo e tão viável quanto o dualismo tomista.
@@victorbrongel2038 Bom, acho q primeiro temos que definir o que é matéria, é qualquer coisa que ocupa espaço em um determinado tempo. Óbvio que essa definição é bastante esperta quando se quer defender uma tese materialista, pois é muito abrangente, mas não deixa de ser verdadeira, não? A questão é que é impossível imaginar algo que não ocupe espaço em um certo tempo. Esse exemplo que você citou da bola de borracha azul, tanto a bola em si como os seus atributos, são materiais de certa forma. Concordamos que a bola em si é matéria, também creio que você concorde que esses atributos se inspiram em sua materialidade, ou seja, ela é azul e não amarela por conta da luz que a bola reflete. E essas idéias de cor, existem em um espaço (cabeça, cérebro, mente) em um certo tempo (quiçá no futuro novas cores serão criadas e nomes diferentes serão dados). Antes dos seres humanos pisarem na terra não podemos dizer que existia uma bola azul, não? Afinal essa ideia depende dos seres humanos a reproduzirem ou criarem. Enfim acho que essa minha visão é bastante interessante para essa discussão. Sobre o mecanicismo que você citou, na verdade essa ideia é mais associada com uma natureza projetada por Deus. Spinoza, por exemplo, foi contra essa ideia pois achava que tudo era uma substância só, enquanto os mecanicistas achavam que existia um deus além da substância, e atribuíram as explicações da natureza à um projetista. E sobre o dogmatismo, um dogma se baseia no não questionamento, na verdade essa visão materialista foi construída através de muitos questionamentos e até hoje pode mudar. Ninguém impede que sejam feitas descobertas científicas ou filosóficas que sejam contra o materialismo, porém considerando as evidências que temos sobre a realidade, me parece a visão mais plausível. Enfim gosto muito dessa discussão, desculpe se não consegui apresentar bem minhas ideias, estou meio cansados kkkkk
@@felipepereiraeferreira7221 Não. Acho que o que você pontuou está bem articulado. Na realidade, essa discussão da mente - que é extremamente interessante - abrange outros tópicos - sobretudo a metafísica. Quando você diz que o azul e a forma circular também é matéria, com certeza dá para se explicar, fisicamente, pela reflexão da luz azul, por exemplo. Contudo, a questão toca no problema dos universais. Dado que a matéria é algo composto por partículas, átomos, e as partículas de qualquer coisa material se perde a cada dia, mesmo assim, há a pertença da forma circular e da propriedade azul. Demais, o azul da bola é semelhante ao azul de uma camiseta e a forma circular da bola é igual a forma circular de uma moeda. O que nos levanta a seguinte questão: como é possível que a matéria se organize com esses padrões abstratos se, conforme a ciência, o que existe são apenas átomos e partículas, mais fundamentalmente, e estas não possuem nenhuma forma, cor e cheiro? Não seria, entretanto, uma natureza ou essência anterior à matéria que define como ela se organiza nas coisas - como a nossa consciência e a bola? Dado o materialismo, o que é mais fundamental é a matéria - isto é, algo mutável, contingente, temporal e que se degenera -; e se tudo o que é material se degenera, afinal, como é possível haver objetos abstratos - proposições, números, relações, propriedades e essências - e pensamentos - que são irredutíveis? Além do mais, compare um termostato com os processos eletroquímicos do cérebro. Um termostato é feito de fios, plástico e partes materiais. Quando uma sala fica fria, ele aciona o aquecedor. Mas ninguém supõe que o termostato ficou, conscientemente, com frio. A eletricidade que passa no termostato não possui nenhum tipo de significado, estados fenomenológicos e ponto de vista subjetivos intrínsecos; é tudo algo sem nenhum significado. Da mesma forma, os processos físico-químicos do cérebro não possuem nenhum significado intrínseco; são semelhantes ao termostato ou, por exemplo, aos ruídos de um ventilador. Ainda assim, indubitavelmente, temos qualia - a sensação de uma experiência (cor, cheiro, dor); intencionalidade, estar consciente de nossas sensações e apontar para algo, como, por exemplo, que agora, neste exato momento, há um computador em sua frente com letras que possuem significado; e ponto de vista subjetivo, o que pressupõe um sujeito. Nada disso pode ocorrer a algo estritamente material. Uma última aporia do materialismo é concernente ao fundamento da realidade. Tudo que é contingente depende de algo mais fulcral para existir. Nós dependemos de uma correlação de forças para existir - estabilidade política, saúde, que a terra exista e assim por diante; a terra depende do sistema solar; o sistema solar depende da Via Láctea; a Via Láctea do seu cluster de galáxias. Pressupondo que o universo é eterno (pela teoria dos universos cíclicos, defendida pelo nobel Roger Penrose), é necessário, pois, responder a pergunta: qual a natureza ontológica do universo? O universo não passa de um conjunto de átomos e partículas que o compõe; as mesmas partículas que compõe eu, a terra e a Via Láctea. Portanto, o universo é contingente - ou seja, não existe por conta própria. Portanto, o materialismo é falso, uma vez que tudo o que é material é contingente, e para que seja possível existir o que é contingente (e demais coisas como causalidade e mudança, por exemplo) é necessário um ente mais nevrálgico que seja metafisicamente necessário - que seja impossível não existir, que exista por conta própria e que possua independência metafísica - que constantemente esteja sustentando o universo e doando o Ser. Bom, são essas as minhas reflexões do porquê acho que o materialismo é falso.
O que temos, do meu ponto de vista é uma autonomia dentro de um contexto imediato. Ou seja: eu posso escolher apenas as possíveis alternativas que me são possíveis dentro do contexto
Se nossas decisões são influenciadas pelas emoções, bioquímica cerebral, ambiente, sociedade, e experiências de vida, nossas vontades não são livres. Temos opções de escolha, mas se essa determinada escolha é resultado de influências e ponderações externas, inclusive do subconsciente, logo não há livre arbítrio.
Estava pensando sobre isso ontem. Eu não sei se acredito ou não em livre arbítrio, existe alegria e tristeza, um ser em sua essência sempre irá escolher e optar pela alegria. Se eu tenho que optar por ser alegre e para Spinoza isso é livre arbítrio então posso concluir que tenho dois Eus, o eu do corpo, (forma determinada e definida que tem apetites por umas coisas e outras não) e o ser da mente, das ideias, das imaginações, que flutuam, a problemática está em se reconhecer como mente (no sentido de ideias, imaginações etc) ou como corpo (forma definida e determinada de agir) Se identificar como mente me dá muitas possibilidades, se identificar com o corpo me dá restritas possibilidades, as muitas possibilidades podem incluir opções que não agrada ao meu corpo que é determinado definido e existe, Com essa narrativa eu concluo por mim mesma que o corpo existe e foi lançado de maneira definida e determinada como é, ou seja, não é possível ter livre arbítrio, pois nenhum ser em essência busca a tristeza, a própria existência se põe e exclui a tristeza de suas opções, se a tristeza é algo que a própria existência deseja excluir então eu posso interpretar que existe e não existe livre arbítrio, quando me identifico como apenas mente posso afirmar que o livre arbítrio não existe, quando me identifico como corpo posso afirmar que existe e esse livre arbítrio depende muito do que minha natureza é
Hum... Ótimo tema. Gosto muito de Espinosa. Mas, enfim, vamos para o que interessa: livre-arbítrio. Nós temos uma volição e por possuir esta volição acreditamos que temos uma vontade livre. Quantas e quantas vezes, quando movo minha mão para acender a luz da minha cozinha percebo que já está acesa? Fazemos escolhas a todo instante, mas essas escolhas são determinadas por diversas influência externas. Desde nosso nascimento somos influenciados por fatores externos. Pessoas, ambiente, genética e até neuroquimico.
Volição e intelecto são as mesmas coisas, ja desejo é a essencia humana, eu apenas me pergunto; será que o desejo é realmente livre das influências externas?
Livre - Arbítrio é muito complexo quando se trata das ações humanas. A minha liberdade de escolhas pode não ser liberdade para o outro. E quando se trata dessa parte do homem o cérebro 🧠 aí é que complica.
Existe possibilidade de prever, não de determinar🤷🏻♂️. Sempre haverá possibilidade de ir contra uma tendência pré-estabelecida pelo cérebro, pelo grupo ou por coação....
o homem é livre apena na forma de.pensar;sempte foi assim e assim sempre serâ. só existe liberdade de escolha e de consciena;que é reconhecimento de si e meio.
Livre arbítrio perdeu-se no jardim do Éden origem do Pecado nossas decisões torna-se tendenciosas. Livre arbítrio só teve Adão antes da queda . Liberdade é diferente do livre arbítrio!!!
Muito bom eu sempre entendi que não existe livre arbítrio...e que nossa "liberdade" é limitada ao meio,... aliás como podemos ser livres e responsáveis ? Se minha escolha fosse livre eu deveria ser isento de qualquer consequência inesperada e indesejável. Ninguém com quem interajo concorda comigo...mas não há quem possa me convencer do contrário
Acredito que o livre arbítrio só seja uma palavra pra determinar nosso potencial de escolhas mas tudo isso é muito relativo pq se pensarmos que nossas escolhas são tomadas também por influências já perdemos a ideia de completo livre arbítrio, portanto tenho pra mim que possuo sim livre arbítrio pra pensar e fazer oq eu quiser mas entendo q faço e penso as coisas q quero pq tive tais influências no passado, somos a todo momento reflexos de coisas q vimos, sentimos, passamos e ouvimos portanto existe sim um livre arbítrio mas ele não é tudo q imaginamos ser, não significa o poder de fazer qualquer coisa a hora q quiser mas direito de tomar as próprias escolhas, dádiva dada a nós por "deus" (a consciência humana desenvolvida a partir da evolução e blablabla)
hj vejo o tema do livre-arbítrio como a escolhas mais racionais mas sempre sofrera influencias como por exemplo um mecânico de motos vai comprar uma moto e ele fica entre a moto A e B mas ele sabe que a moto B sempre apresenta problemas em determinada parte e ele opta pela moto A veja o exemplo sua escolha não é livre pq é influenciada por seu conhecimento mas é uma escolha racional agora acredito que a maioria das nossas escolhas diárias são feitas por processos inconscientes como demostrado por diversos neurocientistas como por exemplo, o famoso experimento de bejamin libet, como comprovado seu cérebro escolhe antes de vc dar conta da escolha
Antes da escolha há a vontade, a qual se opõe ao desejo. Portanto, é natural a atividade anterior à decisão. Certamente a vontade também é do homem e surge da capacidade de se preservar, mas ela faz o caminho oposto do desejo: parte do movimento ao objeto. É isso que dá a liberdade ao homem.
Ao passo que o desejo é o mesmo movimento do prazer, a raiz da escolha e diferente: a escolha necessita da vontade, que necessita da certeza, que necessita da opinião, que necessita da suposição, que necessita do intelecto. Por mais que a razão prática seja atualizada pelo desejo, sua raiz é outra.
De que asneiras tu está falando? Eu acho que a vontade se lança ao desejo, busca não se distanciar dele. A vontade é literalmente uma forma de realizar um desejo.
Você está buscando uma escrita complexa, mas isso não me parece o mais importante aqui. Para além da forma como colocamos o conteúdo, é importante revê-lo. Não há certezas aqui, garoto, não há verdade absolutas e que se diferem apenas por dois significados semânticos.
Não existe somos moldados totalmente pelo ambiente direta ou indiretamente , é difícil de aceitar não temos essa liberdade , ....a função do corpo é transportar o cérebro....
Eu acredito em livre-arbítrio, mesmo que a filosofia diga o contrário, mesmo que possamos sofrer influências diversas de meios de comunicação, de hábitos culturais, de regras familiares, etc., sempre poderemos optar por fazer ou não fazer, ter ou não ter, ser ou não ser de determinado modo. Se nos deixamos influenciar foi nosso livre-arbítrio que fez essa opção, preferiu "seguir a onda"...
Não é verdade, mas, tem todo direito de pensar assim, quando for fazer psicologia ou terapia, verá que não é bem assim... ontem até falei sobre isso com uma amiga pois a mesma tem a mania de dizer que tudo é até quando a gente quer, e eu que sofri uma infância violenta e faço terapia e escrevo toda a terapia em livro, pois foi a forma que melhor encontrei para relatar essa história, digo que é muito fácil falar ainda assim é nós que decidimos, não, não é... muitas das nossas ações são automáticas.
A autodeterminação existe enquanto escolhas, porém, o ser, no quesito social, se associa ou toma decisões não por si mas pensando no geral núcleo pertencente etc. Se há ou não livre arbítrio requer reflexão de altos níveis de profundidade!!!❕🤔 #filosofarépreciso!
Eu penso que temos livre arbítrio em poucas coisas, como por exemplo: escolher uma roupa, uma comida, (pequenas escolhas). Mas no restante dos fatores, acho que não temos, pois depende do nosso ambiente, influências externas.
Esse mapeamento da neurociência que conseguiu prever o que a pessoa ia fazer se restringe aos comandos motores. Nicolelis, que já conseguiu prever exatamente quando um macaco ia chutar cerca de 100ms antes dele chutar, defende que essa rede neural é digital (binário) e possível de prever, mas a imensa maioria dos neurônios não trabalha dessa forma!!
Agostinho esqueceu (?) de ler Romanos: Romanos 7:19-20 NAA Porque não faço o bem que eu quero, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
@@дида-р6р e será que é manipulado realmente? Traz a errônea ideia de que somos todos alienados e que seguimos um curso natural, simplesmente cagamos no acaso e excluímos o trauma, por exemplo. Não somos exatamente por uma máquina que está ao topo de cabeça, somos nós quem a manipulamos. A sua cabecinha sabe que frutas são melhores que salgadinhos, mas não irá manipular você para comê-los. O problema da ciência atual é querer reduzir tudo ao biológico e físico. Não fosse tão encantada, talvez pudesse refletir "filosoficamente " acerca dessas tendências químicas e neurais.
Mas para haver uma mudanca na maneira de pensar é preciso uma estimulacao no cerebro causada pelo ambiente em que se vive considerando tambem hoje em dia o ambiente virtual. Por exemplo se voce estivesse em um hospital segurando um copo de cafe e passase um paciente tendo um ataque epiletico em uma cadeira de rodas e desse um tapa no seu copo de cafe ele tem culpa? O comportamento de dar o tapa so aconteceu porque esta acontecendo uma "chuva" de sinapses descontroladas em seu cérebro. Ou seja suas ações são causadas pelo produto de sinapses no cerebro em diferentes áreas moduladas por uma condição neurologica ou pelo o conjunto de estimulos ocorridos ao longo de toda sua vida. Esse é um assunto muito delicado que levanta uma discussao sobre culpa. Acredite no que te fazer se sentir bem.🦉
Ele nao compactua com o livre-arbitrio. Inclusive, Nietzsche escreveu uma carta em 1881 ao seu amigo Overbeck falando que Spinoza era seu predecessor e o próprio Nietzsche o aproxima do seu pensamento por não acreditar na existência do livre-arbitrio.
Há liberdade em nós mesmo que tenhamos a nossa causa em outro, mas é uma liberdade condicionada a nós e ao meio. O meio se transforma constantemente bem como nós e nossas decisões. Minha escolha é produto do que o meio oferece e do que "estou sendo". Sem liberdade não seria nem possível acreditarmos em nossos conceitos de liberdade, tudo seria ilusão e determinação. Ou aceitamos a liberdade mesmo restrita ou não a aceitamos, se não a aceitarmos, tampouco podemos acreditar que nossos conceitos sobre liberdade são livres. Não são.
DE FATO. PENA QUE HOJE DEMOCRACIA NÃO SEJA DEMOCRACIA, DIREITO NÃO SEJA DIREITO E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS INDIVIDUAIS NÃO SEJAM GARANTIAS CONSTITUCIONAIS INDIVIDUAIS!
Mas quando falamos do pensamento de Agostinho de Hipona, o que este dizia sobre "livre arbítrio" na questão de salvação (Soteriologia) este não acreditava em "livre arbítrio"
Claro que o meio social dá parâmetros de ação, mas não podemos restringir a liberdade dessa forma, senão não haveria pontos marcantes e imprevisíveis na história da humanidade. Essa posição de que não haveria livre-arbítrio é cientificista(propabilista/positivista) que visa prever matematicamente tudo, o que é impossível.
Não existe escolha livre, todos os seus pensamentos são moldados pela vontade provocada pelo seu corpo em oposição à vontade do outro (o grupo social). As ideias que você tem de condicionamento ou programação pra ter escolhas (adequadas, boas), nada mais é do que uma equação entre a vontade física vs regras do grupo. Como somos seres dotados de inteligência, consciência, linguagem e memoria, podemos burlar nossos mecanismos de tomada de decisões. Mas o "burlar" também é condicionado a satisfazer desejo pessoal em associação com as regras do grupo. Você nunca é livre pra fazer o que realmente deseja. Porque se você fizesse o que realmente deseja possivelmente você entraria em conflito com as regras do grupo. Afora isso ainda tem a carga genética, alimentação, temperatura ambiente, odores, sabores, informações audiovisuais, traumas antigos, uma serie de fatores que influencia no viés das suas escolhas.
Ok, faça um experimento, coloque uma criança num laboratório sem EXPERIÊNCIA, COSTUMES, RELIGIOSIDADE OU QUALQUER RESQUÍCIOS SOCIAL, segundo sua lógica, ela se quer poderá mover-se! Ora, não há nada que fundamente seu movimento.
Não, viver não é preciso e filosofar é menos relevante ainda. De que adianta se opor aos governos, por exemplo? Normalmente surge um "intelectual ungido" que só nos ferra mais ainda.
Eu converso quase todos os dias com neurocientistas que dizem não existir livre-arbítrio. É uma afirmação difícil de engolir! "Como assim não sou livre?"
Mas um depoimento pessoal que eu tenho depois de entender esse conceito à fundo, é que minha vida melhorou muito. Certas coisas que nos culpamos no passado, à luz da neurociência, fica claro que não foram escolhas "nossas". Coisas que nos incomodamos sobre o nosso comportamento, são simplesmente coisas que são moldadas pelo nosso ambiente.
Ficou tudo mais claro PRA MIM quando entendi que, sim, não temos liberdade sobre o nosso comportamento. Mas temos liberdade em modificar e escolher ambientes, que eles sim, modulam nossos comportamentos.
Em resumo: temos o poder de modificar os inputs que chegam no nosso cérebro, mas não temos o poder de modificar um comportamento que já está sendo modulado por algum input.
Amei o vídeo! E me deixou pensando... obrigado pelo conteúdo!
Seu podcast é show de bola. Parabéns pelo trabalho!
Olá, Lutz! Tem uma frase do Skinner que podemos partir dela para compreensão sobre o Livre-Arbítrio. “Os homens agem sobre o mundo, modificam-no, e são modificados pelas consequências de suas ações. Certos processos, e que o organismo humano compartilha com outras espécies alteram o comportamento de tal forma que ele obtém um intercâmbio mais seguro e mais útil com um ambiente particular. Quando o comportamento apropriado tem sido estabelecido, suas consequências trabalham por meio de processos similares, aumentando sua força. Se por acaso o ambiente se modifica, velhas formas de comportamento desaparecem, enquanto novas consequências constroem novas formas”.
Resumindo: Homem e Ambiente, são uma via de mão dupla, ao mesmo tempo que modifico o ambiente, Eu (sujeito) sou modificado por ele.
Além, que temos comportamentos inatos, que fazem parte de nossa espécie como Humanos.
Abraços.🤙
Kkk, q contradição enormeeee vc cometeu, adotou uma premissa e m seguiu ela (falácia num sequitur)
" Não tenho liberdade sobre meu comportamento, mas sou livre pra escolher o ambiente" kakak, o seu comportamento engloba/abrange suas escolhas, se vc n tem liberdade sobre comportamento/pensamentos, vc n tem liberdade para absolutamente nada, daonde vc tirou que vc tem a liberdade pra escolher o ambiente? No caso a escolha é feita, mas n é vc kk
@@MomentoPsicotu tem que lembrar que a causa primeira dessa linha e raciocínio é que o ambiente te molda, pra dpsss vc moldar ele, e vc só moldou ele de acordo com oq vc "retirou de aprendizado" (entre MTS aspas) dele msm, quando ele te moldou, ou seja, é o ambiente que o molda, vc n é livre, vc n tem nenhumaaa escolha, e ponto.
@@travis01fcbingo.
Livre arbítrio existe para escolher caminhos, para escolher e negar desejos é difícil, fuja do q te prejudica.
Meu filosófo favorito ❤️Spinoza❤️
Medo
Se Spinoza diz que não há liberdade nos modos da natureza, então Spinoza acredita no determinismo. Concordo com o filósofo holandês.
FILOSOFAR É PRECISO ❤️
Eu acredito no livre arbítrio, sobre esse teste do botão tem um neurocientista que se chama Miguel Nicolelis, ele fala sobre essa questão no podcast do flow pesquisem lá, ele fala que esse é apenas um sinal elétrico de uma parte do cérebro, mas ele olhando uma parte que fica mais abaixo do cérebro ele viu que entre um estímulo e a resposta, tem tem um intervalo de tempo, ou seja, um delay que a pessoa pode mudar!
Eu particularmente aceito a filosofia de Neville Goddard na qual se afirma que Deus é nossa consciência de ser apenas.
Estudo neurociência na UFRJ e pesquiso justamente Potencial Relacionado a Evento. A corrente minoritária da neurociência q mantém tal negação e não a majoritária. Logo, tal afirmação não pode ser generalizada. Não li o experimento em tela, seria interessante se deixasse um link . Os experimentos tipo Go - No go, aonde o sujeito aperta um botão após uma decisão, pode não mostrar o nível de livre arbítrio q muitos estão acostumados , como uma análise mais ponderada, mas uma decisão tipo procedural ou até mesmo calcada em aprendizado ao longo de suas vivências. Sendo assim o livre arbítrio em caso de tarefas repetidas ou mesmo de luta ou fuga , mantém uma relação na decisão bem mais antecipada do q conhecemos. Qto as decisões por ancoragem mental , aquelas emotivas q são direcionadas por midias podem ter várias explicações , mimetismo coletivo pelos neurônios espelhos , efeito da ocitocina em grupos afins para defesa dos seus pares ideológicos e identitários sociais (partido, time de futebol...) ... enfim . São muitas explicações mas q não exclue uma decisão em algum momento pelo sujeito . Seja pelo aprendizado da tarefa , seja pelo antecipação de problema já previamente resolvido , seja pela decisão em prol da coletividade ou ideológico, e vários outros ... há opção de escolha q vai além dos hormônios e até mesmo as suas vivências . A exemplo do sujeito q sofreu algum trauma e pode ter uma ação de agressividade ou passividade pré escolhida , ele pode passar por um processo de ressignificação de suas vivências e tomar outro tipo de escolha senão a q estaria mais inclinado a tomar. Lembre-se dos cavalos de Platão e o pobre cocheiro a deriva das emoções ou tomar a rédea de seu caminho . Parabéns pelo debate . Abç
Sempre desconfio destas ondas de 'negação' ou ' confirmação' sobre qualquer tema. O campo de debate é sempre mais amplo e exige uma discussão mais aprofundada. Grato ao Alex por nos trazer elementos , neste sentido.
Vc acredita que o ser humano consegui ter um decisão sem ser moldada pelas construções neurais próprias suas? Escolher estando totalmente fora do seu próprio ambiente capacidade de escolha livre de condicionamentos não acho possível...
😅@@nelsonalves2191
MAIS UMA REFLEXÃO SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO
Os nossos desejos são influenciados pela biologia (genética), pelo nosso histórico emocional (psicológico), pelo meio social e etc. Mas a nossa DECISÃO deve ser SEMPRE da nossa INTELIGÊNCIA (razão) - baseada no conhecimento (consciência), no autoconhecimento (autoconsciência) e, principalmente, nas CONSEQÜÊNCIAS dos nossos atos.
As melhores escolhas dependem de uma análise INTELIGENTE dos prós e contras aos meus objetivos de vida - ser feliz, por exemplo.
Eu posso querer dar um beijo na minha colega de trabalho; mas: sabendo que ela já tem namorado, eu posso entender que é melhor procurar uma outra pessoa, que ainda não tenha compromisso...
Caso eu insista em querer conquistar a minha colega: devo estar ciente das CONSEQÜÊNCIAS da minha insistência e da possível rejeição que ela vai ter...
Ter livre-arbítrio significa colocar as nossas emoções subordinadas a nossa razão.
Em outras palavras: o nosso 'coração' (desejos) nos aponta uma direção; mas É A NOSSA RAZÃO QUE DEVE TOMAR UMA DECISÃO.
Quem se deixa levar apenas pelas emoções: não passa de um ESCRAVO de suas paixões - ou seja: não tem ou não sabe usar o seu livre-arbítrio.
Você não pode controlar os seus desejos; mas pode - e DEVE - DECIDIR sobre eles - se aquilo que deseja é realmente o MELHOR para você; e deve fazer/aceitar só o que for MELHOR, para não se arrepender depois...
Nem sempre é fácil decidir pelo melhor, mas esta é a vida - às vezes: bem complicada...
(do livro REFLEXÕES SOBRE LIBERDADE, de Celso Afonso Brum Sagastume)
Sobre o experimento neurocientífico, há questões, em minha visão, a serem clarificadas. Na realidade, é uma questão mais filosófica do que empírica. O experimento demonstra que sete segundos antes mesmo de a pessoa ficar "consciente", os pesquisadores já podiam prever qual seria a escolha dos pesquisados. Não obstante, isso parte da pressuposição de que eventos neurais são idênticos a eventos mentais; ou que os eventos mentais são supervenientes aos eventos cerebrais. Contudo, há problemas nessa pressuposição materialista. Na filosofia da mente, há o conceito de privacidade, isto é, se eu sinto uma dor decorrente de uma pancada em minha cabeça, a qualidade dessa dor não é observável por terceiros; um neurocientista pode mapear o meu cérebro e detectar uma atividade neural, mas a dor em si apenas eu tenho acesso e só eu sei como é sentir essa dor. Demais, a qualidade da dor (também chamado qualia), é acompanhado dos conceitos de intencionalidade e subjetivismo: a primeira é quando percebo pela minha visão que estou na frente do computador, minha mente reflete que essa experiência corresponde a algo além dela - ou aponta algo além; a segunda concerne a um ponto de vista em primeira pessoa da experiência que estou tendo, e não algo em terceira pessoa (como um neurocientista mapeando o meu cérebro). O corolário disso é que a pressuposição de que a mente é material fica eminentemente debilitada, e demonstra que são os eventos cerebrais que são supervenientes aos eventos mentais. Portanto, o experimento não demonstra que os pesquisados foram "manipulados" por processos físico-químicos e então deliberaram, mas que esses processos e escolhas são uma deliberação de um estado mental. Logo, o livre-arbítrio é algo que existe.
Porém, se se postular que tudo o que existe são coisas materiais regidas por leis cegas, então não existe nem livre-arbítrio, tampouco liberdade, uma vez que nossos comportamentos são derivados da evolução, e a evolução conjugada com o naturalismo ou materialismo possuem o corolário de que nossas crenças, desejos e assim por diante são formados para a sobrevivência, e não para buscar a verdade, e tampouco nossas ações são deliberações livres, porque nossas escolhas são eventos físico-químicos que nos manipulam para sobreviver. A liberdade, portanto, é uma esplêndida ilusão.
Concordo com o último parágrafo. Inclusive, ótimo resumo.
Se algo não é material, é o que? Como existir algo que não ocupa espaço em um certo tempo? E como ocorre essa relação entre algo material e imaterial? Como isso é algo plausível?
@@felipepereiraeferreira7221 É um composto de materialidade e imaterialidade, assim como uma bola de borracha azul: a forma e a cor da bola são abstratos ou imateriais, porquanto a borracha é a matéria. E sua segunda pergunta não faz o menor sentido, uma vez que você pressupõe que o conceito de existência instancia propriedades de espaço e tempo e fisicalidade. Ora, números são entidades abstratas que existem fora do espaço e tempo e que são pressupostos pela ciência - mais especificamente, as ciências duras: física, astronomia, química, biologia e neurociência. Por último, não há interação alguma. Infelizmente, vivemos sob o dogmatismo da filosofia materialista-mecanicista - que diz que o que existe são só coisas materiais, e qualquer outra ontologia que possui entidades não materiais é simplesmente descartada sem se analisar se, de fato, o materialismo é plausível e o teísmo, por exemplo, não é. Trata-se de um chauvinismo metafísico. Voltando à mente, só haveria interação se o que estou sustentando fosse um dualismo de substância - isto é, existe a alma como uma substância independente e a matéria, o corpo, como outra substância independente em que as duas interagem. Mas, novamente, não é deste dualismo que estou me referindo, e sim o dualismo tomista, em que, assim como não há interação da bola de borracha azul com as suas formas e propriedades - forma e cor, respectivamente - não há, da mesma forma, nenhuma interação entre substâncias imateriais e materiais, uma vez que a consciência possui propriedades materiais e imateriais formando, assim, um composto e, portanto, uma única substância. Há também o monismo, do qual acho que é mais plausível que o materialismo e tão viável quanto o dualismo tomista.
@@victorbrongel2038 Bom, acho q primeiro temos que definir o que é matéria, é qualquer coisa que ocupa espaço em um determinado tempo. Óbvio que essa definição é bastante esperta quando se quer defender uma tese materialista, pois é muito abrangente, mas não deixa de ser verdadeira, não? A questão é que é impossível imaginar algo que não ocupe espaço em um certo tempo. Esse exemplo que você citou da bola de borracha azul, tanto a bola em si como os seus atributos, são materiais de certa forma. Concordamos que a bola em si é matéria, também creio que você concorde que esses atributos se inspiram em sua materialidade, ou seja, ela é azul e não amarela por conta da luz que a bola reflete. E essas idéias de cor, existem em um espaço (cabeça, cérebro, mente) em um certo tempo (quiçá no futuro novas cores serão criadas e nomes diferentes serão dados). Antes dos seres humanos pisarem na terra não podemos dizer que existia uma bola azul, não? Afinal essa ideia depende dos seres humanos a reproduzirem ou criarem. Enfim acho que essa minha visão é bastante interessante para essa discussão. Sobre o mecanicismo que você citou, na verdade essa ideia é mais associada com uma natureza projetada por Deus. Spinoza, por exemplo, foi contra essa ideia pois achava que tudo era uma substância só, enquanto os mecanicistas achavam que existia um deus além da substância, e atribuíram as explicações da natureza à um projetista. E sobre o dogmatismo, um dogma se baseia no não questionamento, na verdade essa visão materialista foi construída através de muitos questionamentos e até hoje pode mudar. Ninguém impede que sejam feitas descobertas científicas ou filosóficas que sejam contra o materialismo, porém considerando as evidências que temos sobre a realidade, me parece a visão mais plausível. Enfim gosto muito dessa discussão, desculpe se não consegui apresentar bem minhas ideias, estou meio cansados kkkkk
@@felipepereiraeferreira7221 Não. Acho que o que você pontuou está bem articulado. Na realidade, essa discussão da mente - que é extremamente interessante - abrange outros tópicos - sobretudo a metafísica. Quando você diz que o azul e a forma circular também é matéria, com certeza dá para se explicar, fisicamente, pela reflexão da luz azul, por exemplo. Contudo, a questão toca no problema dos universais. Dado que a matéria é algo composto por partículas, átomos, e as partículas de qualquer coisa material se perde a cada dia, mesmo assim, há a pertença da forma circular e da propriedade azul. Demais, o azul da bola é semelhante ao azul de uma camiseta e a forma circular da bola é igual a forma circular de uma moeda. O que nos levanta a seguinte questão: como é possível que a matéria se organize com esses padrões abstratos se, conforme a ciência, o que existe são apenas átomos e partículas, mais fundamentalmente, e estas não possuem nenhuma forma, cor e cheiro? Não seria, entretanto, uma natureza ou essência anterior à matéria que define como ela se organiza nas coisas - como a nossa consciência e a bola? Dado o materialismo, o que é mais fundamental é a matéria - isto é, algo mutável, contingente, temporal e que se degenera -; e se tudo o que é material se degenera, afinal, como é possível haver objetos abstratos - proposições, números, relações, propriedades e essências - e pensamentos - que são irredutíveis? Além do mais, compare um termostato com os processos eletroquímicos do cérebro. Um termostato é feito de fios, plástico e partes materiais. Quando uma sala fica fria, ele aciona o aquecedor. Mas ninguém supõe que o termostato ficou, conscientemente, com frio. A eletricidade que passa no termostato não possui nenhum tipo de significado, estados fenomenológicos e ponto de vista subjetivos intrínsecos; é tudo algo sem nenhum significado. Da mesma forma, os processos físico-químicos do cérebro não possuem nenhum significado intrínseco; são semelhantes ao termostato ou, por exemplo, aos ruídos de um ventilador. Ainda assim, indubitavelmente, temos qualia - a sensação de uma experiência (cor, cheiro, dor); intencionalidade, estar consciente de nossas sensações e apontar para algo, como, por exemplo, que agora, neste exato momento, há um computador em sua frente com letras que possuem significado; e ponto de vista subjetivo, o que pressupõe um sujeito. Nada disso pode ocorrer a algo estritamente material. Uma última aporia do materialismo é concernente ao fundamento da realidade. Tudo que é contingente depende de algo mais fulcral para existir. Nós dependemos de uma correlação de forças para existir - estabilidade política, saúde, que a terra exista e assim por diante; a terra depende do sistema solar; o sistema solar depende da Via Láctea; a Via Láctea do seu cluster de galáxias. Pressupondo que o universo é eterno (pela teoria dos universos cíclicos, defendida pelo nobel Roger Penrose), é necessário, pois, responder a pergunta: qual a natureza ontológica do universo? O universo não passa de um conjunto de átomos e partículas que o compõe; as mesmas partículas que compõe eu, a terra e a Via Láctea. Portanto, o universo é contingente - ou seja, não existe por conta própria. Portanto, o materialismo é falso, uma vez que tudo o que é material é contingente, e para que seja possível existir o que é contingente (e demais coisas como causalidade e mudança, por exemplo) é necessário um ente mais nevrálgico que seja metafisicamente necessário - que seja impossível não existir, que exista por conta própria e que possua independência metafísica - que constantemente esteja sustentando o universo e doando o Ser. Bom, são essas as minhas reflexões do porquê acho que o materialismo é falso.
🦉
Sim, acredito q existe livre-arbítrio
Filosofar é preciso 👏🏼
O que temos, do meu ponto de vista é uma autonomia dentro de um contexto imediato. Ou seja: eu posso escolher apenas as possíveis alternativas que me são possíveis dentro do contexto
Deixa as fontes na descrição pra quem quer estudar por conta própria!
Se nossas decisões são influenciadas pelas emoções, bioquímica cerebral, ambiente, sociedade, e experiências de vida, nossas vontades não são livres. Temos opções de escolha, mas se essa determinada escolha é resultado de influências e ponderações externas, inclusive do subconsciente, logo não há livre arbítrio.
Existe um grande somatório de momentos em nossas vidas que pesarão muito em tudo que venhamos a pensar é agir.
Estava pensando sobre isso ontem.
Eu não sei se acredito ou não em livre arbítrio, existe alegria e tristeza, um ser em sua essência sempre irá escolher e optar pela alegria. Se eu tenho que optar por ser alegre e para Spinoza isso é livre arbítrio então posso concluir que tenho dois Eus, o eu do corpo, (forma determinada e definida que tem apetites por umas coisas e outras não) e o ser da mente, das ideias, das imaginações, que flutuam, a problemática está em se reconhecer como mente (no sentido de ideias, imaginações etc) ou como corpo (forma definida e determinada de agir)
Se identificar como mente me dá muitas possibilidades, se identificar com o corpo me dá restritas possibilidades, as muitas possibilidades podem incluir opções que não agrada ao meu corpo que é determinado definido e existe,
Com essa narrativa eu concluo por mim mesma que o corpo existe e foi lançado de maneira definida e determinada como é, ou seja, não é possível ter livre arbítrio, pois nenhum ser em essência busca a tristeza, a própria existência se põe e exclui a tristeza de suas opções, se a tristeza é algo que a própria existência deseja excluir então eu posso interpretar que existe e não existe livre arbítrio, quando me identifico como apenas mente posso afirmar que o livre arbítrio não existe, quando me identifico como corpo posso afirmar que existe e esse livre arbítrio depende muito do que minha natureza é
Hum... Ótimo tema. Gosto muito de Espinosa. Mas, enfim, vamos para o que interessa: livre-arbítrio. Nós temos uma volição e por possuir esta volição acreditamos que temos uma vontade livre. Quantas e quantas vezes, quando movo minha mão para acender a luz da minha cozinha percebo que já está acesa? Fazemos escolhas a todo instante, mas essas escolhas são determinadas por diversas influência externas. Desde nosso nascimento somos influenciados por fatores externos. Pessoas, ambiente, genética e até neuroquimico.
Volição e intelecto são as mesmas coisas, ja desejo é a essencia humana, eu apenas me pergunto; será que o desejo é realmente livre das influências externas?
Canal maravilhoso!
Filosofar é preciso! 📚🦉🌌💫☕
Livre - Arbítrio é muito complexo quando se trata das ações humanas. A minha liberdade de escolhas pode não ser liberdade para o outro. E quando se trata dessa parte do homem o cérebro 🧠 aí é que complica.
FILOSOFAR É PRECISO 🦉
Existe possibilidade de prever, não de determinar🤷🏻♂️. Sempre haverá possibilidade de ir contra uma tendência pré-estabelecida pelo cérebro, pelo grupo ou por coação....
Deus é tudo que existe com tudo que acontece. Os acontecimentos são consequências, sem livre arbítrio.
Não no sensível apenas nas ideias .
Sim, talvez
PaRABENS pelo video
Filósofa e preciso
Muitas vezes misturamos a liberdade com possibilidades muito bacana. 🦉
o homem é livre apena na forma de.pensar;sempte foi assim e assim sempre serâ.
só existe liberdade de escolha e de consciena;que é reconhecimento de si e meio.
Filosofar é preciso
🦉 Contrariando a neurociencia: sim, eu acredito no livre árbitro ! #filosofarepreciso
Livre arbítrio perdeu-se no jardim do Éden origem do Pecado nossas decisões torna-se tendenciosas. Livre arbítrio só teve Adão antes da queda . Liberdade é diferente do livre arbítrio!!!
A Maioria dos neurocientistas acreditam em livre arbítrio
Bom dia! Excelente conteúdo!!!
Muito bom eu sempre entendi que não existe livre arbítrio...e que nossa "liberdade" é limitada ao meio,... aliás como podemos ser livres e responsáveis ?
Se minha escolha fosse livre eu deveria ser isento de qualquer consequência inesperada e indesejável.
Ninguém com quem interajo concorda comigo...mas não há quem possa me convencer do contrário
Acredito que o livre arbítrio só seja uma palavra pra determinar nosso potencial de escolhas mas tudo isso é muito relativo pq se pensarmos que nossas escolhas são tomadas também por influências já perdemos a ideia de completo livre arbítrio, portanto tenho pra mim que possuo sim livre arbítrio pra pensar e fazer oq eu quiser mas entendo q faço e penso as coisas q quero pq tive tais influências no passado, somos a todo momento reflexos de coisas q vimos, sentimos, passamos e ouvimos portanto existe sim um livre arbítrio mas ele não é tudo q imaginamos ser, não significa o poder de fazer qualquer coisa a hora q quiser mas direito de tomar as próprias escolhas, dádiva dada a nós por "deus" (a consciência humana desenvolvida a partir da evolução e blablabla)
🇳🇱Não existe livre-arbitrio , somos condicionados a repetir o meio em que vivemos. Sou Espinosa . Obrigada
hj vejo o tema do livre-arbítrio como a escolhas mais racionais mas sempre sofrera influencias como por exemplo um mecânico de motos vai comprar uma moto e ele fica entre a moto A e B mas ele sabe que a moto B sempre apresenta problemas em determinada parte e ele opta pela moto A veja o exemplo sua escolha não é livre pq é influenciada por seu conhecimento mas é uma escolha racional agora acredito que a maioria das nossas escolhas diárias são feitas por processos inconscientes como demostrado por diversos neurocientistas como por exemplo, o famoso experimento de bejamin libet, como comprovado seu cérebro escolhe antes de vc dar conta da escolha
Tenho a liberdade de dizer que sim, existe. 🦉
Antes da escolha há a vontade, a qual se opõe ao desejo. Portanto, é natural a atividade anterior à decisão. Certamente a vontade também é do homem e surge da capacidade de se preservar, mas ela faz o caminho oposto do desejo: parte do movimento ao objeto. É isso que dá a liberdade ao homem.
Ao passo que o desejo é o mesmo movimento do prazer, a raiz da escolha e diferente: a escolha necessita da vontade, que necessita da certeza, que necessita da opinião, que necessita da suposição, que necessita do intelecto. Por mais que a razão prática seja atualizada pelo desejo, sua raiz é outra.
De que asneiras tu está falando? Eu acho que a vontade se lança ao desejo, busca não se distanciar dele. A vontade é literalmente uma forma de realizar um desejo.
Você está buscando uma escrita complexa, mas isso não me parece o mais importante aqui. Para além da forma como colocamos o conteúdo, é importante revê-lo. Não há certezas aqui, garoto, não há verdade absolutas e que se diferem apenas por dois significados semânticos.
professor, coloca na descrição que livros você usa pra fazer os vídeos, acho mto legal!
🦉Filosofar é preciso 📚
Não existe somos moldados totalmente pelo ambiente direta ou indiretamente , é difícil de aceitar não temos essa liberdade , ....a função do corpo é transportar o cérebro....
🦉 #filosofar é preciso
Eu acredito em livre-arbítrio, mesmo que a filosofia diga o contrário, mesmo que possamos sofrer influências diversas de meios de comunicação, de hábitos culturais, de regras familiares, etc., sempre poderemos optar por fazer ou não fazer, ter ou não ter, ser ou não ser de determinado modo. Se nos deixamos influenciar foi nosso livre-arbítrio que fez essa opção, preferiu "seguir a onda"...
Não é verdade, mas, tem todo direito de pensar assim, quando for fazer psicologia ou terapia, verá que não é bem assim... ontem até falei sobre isso com uma amiga pois a mesma tem a mania de dizer que tudo é até quando a gente quer, e eu que sofri uma infância violenta e faço terapia e escrevo toda a terapia em livro, pois foi a forma que melhor encontrei para relatar essa história, digo que é muito fácil falar ainda assim é nós que decidimos, não, não é... muitas das nossas ações são automáticas.
Filosofar é preciso ❤️
Creio que não exista, principalmente dessa forma utópica que a maioria considera.
🦉 Incrível professor!
🦉 filosofar é preciso! Excelente abordagem, professor!
A autodeterminação existe enquanto escolhas, porém, o ser, no quesito social, se associa ou toma decisões não por si mas pensando no geral núcleo pertencente etc. Se há ou não livre arbítrio requer reflexão de altos níveis de profundidade!!!❕🤔 #filosofarépreciso!
E se pegarmos Freud, então a coisa tá lascada mesmo: SOMOS O RESULTADO DE NOSSA FORÇA MAIS PRIMITIVA, O EROS.
Filosofar é preciso🐯
Sim, existe 🦉
Nossa pegou pesado mestre, eu acho que... Mas .... Eu não sei...rsrs
Traz um dia algo sobre Philip Mainander, por favor! abraços
Não. O Espinosa foi genial em sua concepção acerca da liberdade...
Filósofo e preciso em todos os temas
Filosofar é preciso!
Lindo vídeo! 😊❤
Liberdade = seguir a natureza.
Curioso, esse é o conceito ESTOICO.🙂
ótimo, professor! Vou suspender o meu juízo por enquanto sobre o assunto, como um cético antigo haha, ainda meditando sobre o tema.
Eu penso que temos livre arbítrio em poucas coisas, como por exemplo: escolher uma roupa, uma comida, (pequenas escolhas).
Mas no restante dos fatores, acho que não temos, pois depende do nosso ambiente, influências externas.
Se há livre arbítrio em uma ocasião há em todas.
Esse mapeamento da neurociência que conseguiu prever o que a pessoa ia fazer se restringe aos comandos motores. Nicolelis, que já conseguiu prever exatamente quando um macaco ia chutar cerca de 100ms antes dele chutar, defende que essa rede neural é digital (binário) e possível de prever, mas a imensa maioria dos neurônios não trabalha dessa forma!!
filosofar é preciso!!!
Agostinho esqueceu (?) de ler Romanos: Romanos 7:19-20 NAA
Porque não faço o bem que eu quero, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.
A maneira de pensar pode ser mudada,basta o indivíduo querer.Este querer é o livre-arbítrio.
#filosofarepreciso 🦉
Aí estar a questão: como querer se se o indivíduo está manipulado?
@@дида-р6р e será que é manipulado realmente? Traz a errônea ideia de que somos todos alienados e que seguimos um curso natural, simplesmente cagamos no acaso e excluímos o trauma, por exemplo. Não somos exatamente por uma máquina que está ao topo de cabeça, somos nós quem a manipulamos. A sua cabecinha sabe que frutas são melhores que salgadinhos, mas não irá manipular você para comê-los. O problema da ciência atual é querer reduzir tudo ao biológico e físico. Não fosse tão encantada, talvez pudesse refletir "filosoficamente " acerca dessas tendências químicas e neurais.
@@batatinhacrescente6282
A prova da manipulação está em seu comentário!!!
Mas para haver uma mudanca na maneira de pensar é preciso uma estimulacao no cerebro causada pelo ambiente em que se vive considerando tambem hoje em dia o ambiente virtual. Por exemplo se voce estivesse em um hospital segurando um copo de cafe e passase um paciente tendo um ataque epiletico em uma cadeira de rodas e desse um tapa no seu copo de cafe ele tem culpa? O comportamento de dar o tapa so aconteceu porque esta acontecendo uma "chuva" de sinapses descontroladas em seu cérebro.
Ou seja suas ações são causadas pelo produto de sinapses no cerebro em diferentes áreas moduladas por uma condição neurologica ou pelo o conjunto de estimulos ocorridos ao longo de toda sua vida.
Esse é um assunto muito delicado que levanta uma discussao sobre culpa.
Acredite no que te fazer se sentir bem.🦉
@@дида-р6р será?
Mateus, poderia fazer algum comentário do livre arbítrio com a filosofia de Nietzsche.
Ele nao compactua com o livre-arbitrio. Inclusive, Nietzsche escreveu uma carta em 1881 ao seu amigo Overbeck falando que Spinoza era seu predecessor e o próprio Nietzsche o aproxima do seu pensamento por não acreditar na existência do livre-arbitrio.
filosofar é preciso! 🦉
Há liberdade em nós mesmo que tenhamos a nossa causa em outro, mas é uma liberdade condicionada a nós e ao meio. O meio se transforma constantemente bem como nós e nossas decisões. Minha escolha é produto do que o meio oferece e do que "estou sendo". Sem liberdade não seria nem possível acreditarmos em nossos conceitos de liberdade, tudo seria ilusão e determinação. Ou aceitamos a liberdade mesmo restrita ou não a aceitamos, se não a aceitarmos, tampouco podemos acreditar que nossos conceitos sobre liberdade são livres. Não são.
Em resumo: temos liberdade e ela é limitada.
É preciso
#liberdade
DE FATO. PENA QUE HOJE DEMOCRACIA NÃO SEJA DEMOCRACIA, DIREITO NÃO SEJA DIREITO E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS INDIVIDUAIS NÃO SEJAM GARANTIAS CONSTITUCIONAIS INDIVIDUAIS!
Mas quando falamos do pensamento de Agostinho de Hipona, o que este dizia sobre "livre arbítrio" na questão de salvação (Soteriologia) este não acreditava em "livre arbítrio"
não ha Livre Arbítrio...
Fonte: Livre Arbítrio
@@Mr.Cruzado😂😂😂
Não creio em livre arbítrio, e sim no determinismo divino! Ótima explicação, Salvadori!
Como assim?? Determinismo divino??
Ouça meu vídeo "O panenteísmo determinista refuta a Ética?".
@@CaminhosdoPensamento. Ok
Muito Bom !!! Gratidão !
Coloca as referências, por favor, na descrição do vídeo. Procurei o texto de Machado e não encontrei.
Claro que o meio social dá parâmetros de ação, mas não podemos restringir a liberdade dessa forma, senão não haveria pontos marcantes e imprevisíveis na história da humanidade. Essa posição de que não haveria livre-arbítrio é cientificista(propabilista/positivista) que visa prever matematicamente tudo, o que é impossível.
com todo conteúdo q existe hoje, não é possível analisar e tomar a melhor decisão possível e, por consequência ser livre?
Não existe escolha livre, todos os seus pensamentos são moldados pela vontade provocada pelo seu corpo em oposição à vontade do outro (o grupo social).
As ideias que você tem de condicionamento ou programação pra ter escolhas (adequadas, boas), nada mais é do que uma equação entre a vontade física vs regras do grupo.
Como somos seres dotados de inteligência, consciência, linguagem e memoria, podemos burlar nossos mecanismos de tomada de decisões. Mas o "burlar" também é condicionado a satisfazer desejo pessoal em associação com as regras do grupo.
Você nunca é livre pra fazer o que realmente deseja. Porque se você fizesse o que realmente deseja possivelmente você entraria em conflito com as regras do grupo.
Afora isso ainda tem a carga genética, alimentação, temperatura ambiente, odores, sabores, informações audiovisuais, traumas antigos, uma serie de fatores que influencia no viés das suas escolhas.
#filosofarépreciso 🦉
Não. Agimos conforme os costumes. Conhecimentos , ou religiosidade.
Ok, faça um experimento, coloque uma criança num laboratório sem EXPERIÊNCIA, COSTUMES, RELIGIOSIDADE OU QUALQUER RESQUÍCIOS SOCIAL, segundo sua lógica, ela se quer poderá mover-se! Ora, não há nada que fundamente seu movimento.
O EGO é muito (de)limitado para ter livre arbítrio! É uma ilusão!
Sim
Livre arbítrio pôde ser relativo acho eu. Depende da situação!
Tente não pensar em nada em 5 minutos, você não consegue logo vem um pensamento.
Não
Ótimo vídeo ❤️
🦉 excelente reflexão!
#filosofareprecisso
MUITO BOM PROFESSOR..
No meu ponto de vista n
🦉 ótimo vídeo professor 👏👏
filosofar é preciso💖💖
não acredito em livre-arbítrio
Existe livre-arbítrio.
Somos livres. Só que condenados a ser livres. Não tem como escolher não ser livres, como não tem como escolher não escolher.
Não somos livres. Somos bombardeados pela mídia manipuladora.....
O RUclips é a prova que não.
Deus não interfere, ainda bem, seria muito injusto o sim e o não. Estou com Baruque Spinoza.
Ué, por que??
Belíssima reflexão, professor. #filosofarepreciso
Filosofar é preciso....
Já viver, é preciso?
Para que evitar o inevitável?!
Não, viver não é preciso e filosofar é menos relevante ainda. De que adianta se opor aos governos, por exemplo? Normalmente surge um "intelectual ungido" que só nos ferra mais ainda.
@@batatinhacrescente6282
Você é sinônimo de submissão passiva.
@@дида-р6р e de que vale não sê-lo?
@@batatinhacrescente6282
Vale tudo de melhor💪🏻
#filosofarépreciso
#filosofarepreciso
eu penso que podemos escolher dentro das nossa possibilidades.
existe arbítrio.
O livre arbítrio pra mim é mais um modo da religião de colocar medo e responsabilidade no indivíduo mesmo não sendo sua.
Equivocado
Nop
Nao