Essa conversa me tirou todos os receios que eu tinha com a Análise do Comportamento. É a união da Análise do Comportamento e da Psicologia Cognitiva juntes pra construção da Psicologia Baseada em Evidências!!!
Para o corpo reagir, responder (comportamental) ele precisa de um comando.... que vem pela mente, raciocínio(cognição) então não dá pra ter "um corpo sem cabeça "
Complicado dizer que todo comportamento humano é só causa do ambiente com a neurociência trazendo várias evidências de comportamentos que existem apenas por alterações internas, independentes de contextos e condicionamentos, como por acidentes como no de Phineas Gage, ou inatos como na bipolaridade enquanto condição herdada. Exemplo: nos ciclos de humor do bipolar, não há como você encontrar um paralelo ambiental que seja a causa do ciclo, ou inferir um histórico de condicionamento do transtorno com as evidências que temos hj...
Esses comportamentos e alterações "internas" seria o ambiente. Veja só como Skinner explica os comportamentos privados. Para os behavioristas, tudo é comportamento, incluindo esses comportamentos internos, podendo ser tanto estímulo quanto resposta. A diferença com os cognitivas está em como lidamos com os mentalismos, como, por exemplo, substituindo substantivos por verbos.
@@Guilherme.Arj.28 mas isso é uma definição arbitrária e ruim. Como dizer que uma emoção é um comportamento? A gente pode dizer que a pessoa tem um "comportamento emocional" como no exemplo do Lucelmo sobre o medo, mas antes de existir o comportamento externo, já existe o estado de emoção no indivíduo e definir essa emoção como comportamento é forçar a barra. Além disso, como o colega disse, como explicar as bizarrices comportamentais de Gage a partir de sua lesão frontal em termos de comportamento selecionado pelas consequências? Toda ciência comportamental possui as suas limitações naturais e essa escolha pelo modelo neurológico, comportamental ou cognitivista me parece produzir mais malefícios que benefícios.
@@JonathanRib Vc já viu como q hj tem tantas teorias sobre emoção, sem nem saber exatamente seu conceito? Então, isso é fruto de uma prática excessivamente mentalista no sentido skinneriano. Fazer explicações mentalistas não são práticas e econômicas, no sentido intelectual, o suficiente. Para os behavioristas, comportamento envolve uma ação e uma relação e, msm que se possa dar respostas menos completas, a análise do comportamento pode dar respostas mais práticas. Quanto a neurologia, Skinner nunca foi contra explicações neurológicas, apenas não consideram prioridade e que análise comportamento pode explicar de forma mais prática. Eu já vídeo de um neurologista explicando o amor de forma neurológica mostrando os neurotransmissores relacionados. Sabe qual foi o resultado dessa explicação ao ver os comentários do vídeo? Os expectadores do vídeo entenderam q amor, então, é uma farsa visto que são apenas neurotransmissores determinantes. Vc não acha q essa forma de mentalismo seria perigosa e nada prático ou, sequer, útil? www.redepsi.com.br/2008/06/20/neuroci-ncia-e-behaviorismo-radical/?amp=1
Adorei! Muito bom. Uma pena não ter conseguido participar ao vivo para fazer perguntas. Pessoal manda muito bem... só senti falta de uma participação maior do Derek, Thiago ficou sozinho para defender o lado srsrsr
Clar, parabéns pela a live, o rapaz de cabelo longo tem uma visão bem.ampla, uma informação não é absoluta em si mesma,.ela. e DER cada de várias causas que a antecede, para que ela possa exercer sua função, seu ato, como falar, por exemplo, chutar uma bola, dormir, beijar uma pessoa, ou odiar uma.pessoa...
A grande questão é q ocomportamento é da ciência análise do comportamento, a cognição ela é válida e importantíssima, mas pr e aplicar a ligação do cérebro com o comportamento
Para Skinner, “comportamento é o que um organismo está fazendo ou com mais precisão o que é observado por outro organismo” (Skinner - The Behavior of Organisms). Todorov acrescenta que “uma resposta enganosa e tentadoramente simples é dizer que comportamento é a interação entre organismo e ambiente” (Sobre uma definição de comportamento).
Se essa é a definição de Skinner, então ela não parece boa. É ambíguo; "o comportamento é ou o que um organismo está fazendo..." (pensar é fazer algo, por exemplo) "...ou com mais precisão o que é observado por outro organismo" (mas pensar não pode ser observado por outro organismo). Parece uma definição ruim, pois as duas afirmações contidas na definição de Skinner se tornam incompatíveis quando se considera comportamentos privados. Já na definição do Todorov, fica difícil de entender também se essa é uma definição que de fato ele adota, ou uma definição que ele critica. Se ele acha que essa definição é enganosa, porque a usou?
@@Psicolosofia, Acredito que selecionei um trecho não tão legal. Segue abaixo o trecho completo da definição dele (Sskinner): O comportamento é apenas parte da atividade total de um organismo, e é necessária alguma delimitação formal. O campo pode ser definido historicamente pelo apelo a um interesse estabelecido. Distintos das outras atividades do organismo, os fenômenos do comportamento são mantidos juntos por uma conspicuidade comum. Comportamento é o que um organismo está fazendo ou com mais precisão o que é observado por outro organismo. Mas dizer que uma determinada amostra de atividade se enquadra no campo do comportamento simplesmente porque normalmente é observada deturparia o significado dessa propriedade. É mais importante dizer que o comportamento é a parte do funcionamento de um organismo que se dedica a agir ou a ter comércio com o mundo exterior. As propriedades peculiares que tornam o comportamento um objeto unitário e único seguem essa definição. É apenas porque os receptores de outros organismos são as partes mais sensíveis do mundo exterior que o apelo a um interesse estabelecido no que um organismo está fazendo é bem-sucedido. Por comportamento, entendo simplesmente o movimento de um organismo ou de suas partes em um quadro de referência fornecido pelo próprio organismo ou por vários objetos ou campos de força externos. É conveniente falar disso como a ação do organismo sobre o mundo exterior, e muitas vezes é desejável lidar com um efeito, e não com o próprio movimento, como no caso da produção de sons
Bem obscuro esse trecho do Skinner. Entretanto... "É mais importante dizer que o comportamento é a parte do funcionamento de um organismo que se dedica a agir ou a ter comércio com o mundo exterior". Será que não poderíamos considerar uma situação em que um determinado tipo de sentimento não se dedica a ter comércio com o mundo exterior? Porque assim, nem sempre sentir seria comportamento, por exemplo. Aliás, comportamentos privados inadvertidamente ainda estão em risco, nessa descrição do trecho ampliado do comentário Skinner.
@@Psicolosofia Me desculpem me intrometer ai na conversa ksksk mas acho interessante essa discussao e muito pertinente. Não entendi essa questão ai de sentimento como comércio com o mundo exterior. Ja que até onde eu sei sobre a AC, "sentimento" é sentir respostas fisiológicas e tatear elas de acordo com o que a comunidade verbal "estabeleceu" e sao essas respostas eliciadas de acordo com a mudança no ambiente, seja interno ou externo. E tbm acho estranho as pessoas comentar sobre o que Skinner dizia sobre comportamento (ja que a AC é mais do que só ele) kkkj ja q tbm aparentemente no behaviorismo pelo que entendi nao existe consenso entre isso... existindo diversos behaviorismos e tal...
Comentei sobre sentimentos porque já vi behavioristas defendo que eles são comportamentos. Mas aí, pela própria explicação que o Skinner deu apresentada no comentário acima como definição de comportamento, essas duas concepções entram em conflito.
Oi, você pode definir melhor qual seria a causa do comportamento de cada área? Pelo o que eu entendi analise do comportamento entende a causa do comportamento como a relação entre o organismo e o ambiente, enquanto a psicologia cognitiva explica o comportamento como causado pela cognição em grande parte. Seria isso? Sou iniciante no estudo dessas áreas então não sei praticamente nada
@@brunopossamai8285 bom, numa hipótese clínica o comportamentalista investigará o maior número de possíveis causas para a, ou as, respostas indesejáveis, quê seriam a queixa do paciente. Existem uma infinidade de variáveis no ambiente e cabe considerar o próprio organismo desse sujeito como ambiente. Skinner chama de um mundo sob a pele. Então as causas estão para além de sistemas de crenças e valores apreendidos, bem como estados emocionais ou dinâmicas dos neurostransmissores. O cognitivista simplifica essa analise, apoiando se apenas nos relatos e nas possíveis afirmações do paciente quanto ao quê lhe é capaz explicar e denominar, traçando um conjunto de sistemas de crenças quê ao seu ver, age como causa da dua queixa. Nos comportamentalistas, vamos além desse fenômeno. Para nós, esses sistemas são apenas parte do todo.
Eu não entendi, de verdade. Onde entra a interpretação da pessoa? porque de verdade, eu penso que a interpretação é fundamental. Por exemplo, se eu começar a pensar em algo "x", isto pode desencadear em mim sentimentos que podem ser tanto "ruins" quantos "bons". Eu de verdade, estou sem entender, rs! Você poderia me ajudar?
O behaviorismo parece uma reação exagerada à festa cognitiva da psicanálise. Nas últimas décadas, um importante modelo se desenvolveu na psicologia cognitiva, de separação da mente em uma parte consciente e lenta, e outra inconsciente, automática, e rápida, e isto tem servido como modelo teórico para o estudo dos diversos processos mentais. As psicologias social e evolucionista, por exemplo, precisam de algo assim para se integrarem à psicologia cognitiva. Ainda é um modelo meio tosco, mas tem sido bastante útil.
O Behaviorismo tem tanto menos a ver com a psicanálise ou quaisquer psicologias e tanto mais a ver com Darwin e a Seleção Natural. É uma filosofia que estende o modelo de explicação histórica usada por Darwin ao comportamento, e que substitui explicações próximas. Da mesma forma que Darwin não buscava "no organismo" o porquê dele possuir tais características, mas sim na história de variação, seleção e retenção de genes da sua espécie - Ao invés de buscar "na pessoa" as causas do seu comportamento, a explicação histórica entende o comportamento como produto da história de reforçamento do organismo somadas às condições imediatas. O que isso tem a ver com psicanálise ninguém sabe.
@Luizltg Não entendo essa associação entre behaviorismo e darwinismo. Acho que tem a ver com um darwinismo neuronal, parecido com o que ocorre em machine learning. Tipo: se os neurônios disparam e o comportamento funciona, as conexões são mantidas, e se o comportamento não funciona e os neurônios não disparam, as conexões são perdidas. É isso?
Muito boa a iniciativa. O debate entre abordagens parece até algo proibido em psicologia. É necessário romper isso.
Essa conversa me tirou todos os receios que eu tinha com a Análise do Comportamento. É a união da Análise do Comportamento e da Psicologia Cognitiva juntes pra construção da Psicologia Baseada em Evidências!!!
Parabéns, Clarice, pela iniciativa e a promoção desse ótimo debate! E Lucelmo, não te conheço mas já te considero pakas hahaha ótimo poder de síntese
Muito obrigado, Peterson!
Adorei esta versão de "Casos de Família", entre cientistas! 😁
Excelente vídeo. Muito instrutivo.
Pedido: Poderia falar um pouco sobre a Psicologia Positiva - fazer um vídeo sobre seria legal.
Para o corpo reagir, responder (comportamental) ele precisa de um comando.... que vem pela mente, raciocínio(cognição) então não dá pra ter "um corpo sem cabeça "
Thiago fez pontuações que mediam bem as duas abordagens. Adorei a discussão! 👏👏
Lucelmo, arrasa!!!
Não assiisti tudo, mas pelo pouco que vi ...muito bom. Parabéns a todos .
Complicado dizer que todo comportamento humano é só causa do ambiente com a neurociência trazendo várias evidências de comportamentos que existem apenas por alterações internas, independentes de contextos e condicionamentos, como por acidentes como no de Phineas Gage, ou inatos como na bipolaridade enquanto condição herdada. Exemplo: nos ciclos de humor do bipolar, não há como você encontrar um paralelo ambiental que seja a causa do ciclo, ou inferir um histórico de condicionamento do transtorno com as evidências que temos hj...
Esses comportamentos e alterações "internas" seria o ambiente. Veja só como Skinner explica os comportamentos privados. Para os behavioristas, tudo é comportamento, incluindo esses comportamentos internos, podendo ser tanto estímulo quanto resposta. A diferença com os cognitivas está em como lidamos com os mentalismos, como, por exemplo, substituindo substantivos por verbos.
Como seria essa substituição de substantivo por verbo?
@@Guilherme.Arj.28 mas isso é uma definição arbitrária e ruim. Como dizer que uma emoção é um comportamento? A gente pode dizer que a pessoa tem um "comportamento emocional" como no exemplo do Lucelmo sobre o medo, mas antes de existir o comportamento externo, já existe o estado de emoção no indivíduo e definir essa emoção como comportamento é forçar a barra.
Além disso, como o colega disse, como explicar as bizarrices comportamentais de Gage a partir de sua lesão frontal em termos de comportamento selecionado pelas consequências?
Toda ciência comportamental possui as suas limitações naturais e essa escolha pelo modelo neurológico, comportamental ou cognitivista me parece produzir mais malefícios que benefícios.
@@JonathanRib Vc já viu como q hj tem tantas teorias sobre emoção, sem nem saber exatamente seu conceito? Então, isso é fruto de uma prática excessivamente mentalista no sentido skinneriano. Fazer explicações mentalistas não são práticas e econômicas, no sentido intelectual, o suficiente. Para os behavioristas, comportamento envolve uma ação e uma relação e, msm que se possa dar respostas menos completas, a análise do comportamento pode dar respostas mais práticas. Quanto a neurologia, Skinner nunca foi contra explicações neurológicas, apenas não consideram prioridade e que análise comportamento pode explicar de forma mais prática. Eu já vídeo de um neurologista explicando o amor de forma neurológica mostrando os neurotransmissores relacionados. Sabe qual foi o resultado dessa explicação ao ver os comentários do vídeo? Os expectadores do vídeo entenderam q amor, então, é uma farsa visto que são apenas neurotransmissores determinantes. Vc não acha q essa forma de mentalismo seria perigosa e nada prático ou, sequer, útil? www.redepsi.com.br/2008/06/20/neuroci-ncia-e-behaviorismo-radical/?amp=1
Eu fiquei curioso como a análise vê a dúvida. Só uma hesitação entre dois estímulos? Se é, "o que" decide entre os dois?
Amo esse canal, acho ele muito sério. Parabéns Clarice! ^-^
Muito obrigada! :)
O Felipe só foi descobrir que falar em mente não implica necessariamente em dualismo nessa palestra kkkkkk
Muito bacana a discussão. Parabéns!
Adorei! Muito bom. Uma pena não ter conseguido participar ao vivo para fazer perguntas. Pessoal manda muito bem... só senti falta de uma participação maior do Derek, Thiago ficou sozinho para defender o lado srsrsr
Excelente e necessária discussão!
Muito boa essa Live, curti muito
Clar, parabéns pela a live, o rapaz de cabelo longo tem uma visão bem.ampla, uma informação não é absoluta em si mesma,.ela. e DER cada de várias causas que a antecede, para que ela possa exercer sua função, seu ato, como falar, por exemplo, chutar uma bola, dormir, beijar uma pessoa, ou odiar uma.pessoa...
Não entendi bem a Psicologia cognitiva. 🤔
Live muito boa!
A grande questão é q ocomportamento é da ciência análise do comportamento, a cognição ela é válida e importantíssima, mas pr e aplicar a ligação do cérebro com o comportamento
O Derek ficou muito calado
Para Skinner, “comportamento é o que um organismo está fazendo ou com mais precisão o que é observado por outro organismo” (Skinner - The Behavior of Organisms). Todorov acrescenta que “uma resposta enganosa e tentadoramente simples é dizer que comportamento é a interação entre organismo e ambiente” (Sobre uma definição de comportamento).
Se essa é a definição de Skinner, então ela não parece boa. É ambíguo; "o comportamento é ou o que um organismo está fazendo..." (pensar é fazer algo, por exemplo) "...ou com mais precisão o que é observado por outro organismo" (mas pensar não pode ser observado por outro organismo). Parece uma definição ruim, pois as duas afirmações contidas na definição de Skinner se tornam incompatíveis quando se considera comportamentos privados.
Já na definição do Todorov, fica difícil de entender também se essa é uma definição que de fato ele adota, ou uma definição que ele critica. Se ele acha que essa definição é enganosa, porque a usou?
@@Psicolosofia, Acredito que selecionei um trecho não tão legal. Segue abaixo o trecho completo da definição dele (Sskinner):
O comportamento é apenas parte da atividade total de um organismo, e é necessária alguma delimitação formal. O campo pode ser definido historicamente pelo apelo a um interesse estabelecido. Distintos das outras atividades do organismo, os fenômenos do comportamento são mantidos juntos por uma conspicuidade comum. Comportamento é o que um organismo está fazendo ou com mais precisão o que é observado por outro organismo. Mas dizer que uma determinada amostra de atividade se enquadra no campo do comportamento simplesmente porque normalmente é observada deturparia o significado dessa propriedade. É mais importante dizer que o comportamento é a parte do funcionamento de um organismo que se dedica a agir ou a ter comércio com o mundo exterior. As propriedades peculiares que tornam o comportamento um objeto unitário e único seguem essa definição. É apenas porque os receptores de outros organismos são as partes mais sensíveis do mundo exterior que o apelo a um interesse estabelecido no que um organismo está fazendo é bem-sucedido. Por comportamento, entendo simplesmente o movimento de um organismo ou de suas partes em um quadro de referência fornecido pelo próprio organismo ou por vários objetos ou campos de força externos. É conveniente falar disso como a ação do organismo sobre o mundo exterior, e muitas vezes é desejável lidar com um efeito, e não com o próprio movimento, como no caso da produção de sons
Bem obscuro esse trecho do Skinner. Entretanto...
"É mais importante dizer que o comportamento é a parte do funcionamento de um organismo que se dedica a agir ou a ter comércio com o mundo exterior". Será que não poderíamos considerar uma situação em que um determinado tipo de sentimento não se dedica a ter comércio com o mundo exterior? Porque assim, nem sempre sentir seria comportamento, por exemplo. Aliás, comportamentos privados inadvertidamente ainda estão em risco, nessa descrição do trecho ampliado do comentário Skinner.
@@Psicolosofia Me desculpem me intrometer ai na conversa ksksk mas acho interessante essa discussao e muito pertinente. Não entendi essa questão ai de sentimento como comércio com o mundo exterior. Ja que até onde eu sei sobre a AC, "sentimento" é sentir respostas fisiológicas e tatear elas de acordo com o que a comunidade verbal "estabeleceu" e sao essas respostas eliciadas de acordo com a mudança no ambiente, seja interno ou externo. E tbm acho estranho as pessoas comentar sobre o que Skinner dizia sobre comportamento (ja que a AC é mais do que só ele) kkkj ja q tbm aparentemente no behaviorismo pelo que entendi nao existe consenso entre isso... existindo diversos behaviorismos e tal...
Comentei sobre sentimentos porque já vi behavioristas defendo que eles são comportamentos. Mas aí, pela própria explicação que o Skinner deu apresentada no comentário acima como definição de comportamento, essas duas concepções entram em conflito.
O debate é muito mais simples e prático. O comportamentalista radical desconsidera a cognição como causa do comportamento (efeito). Fim.
Oi, você pode definir melhor qual seria a causa do comportamento de cada área? Pelo o que eu entendi analise do comportamento entende a causa do comportamento como a relação entre o organismo e o ambiente, enquanto a psicologia cognitiva explica o comportamento como causado pela cognição em grande parte.
Seria isso? Sou iniciante no estudo dessas áreas então não sei praticamente nada
@@brunopossamai8285 bom, numa hipótese clínica o comportamentalista investigará o maior número de possíveis causas para a, ou as, respostas indesejáveis, quê seriam a queixa do paciente. Existem uma infinidade de variáveis no ambiente e cabe considerar o próprio organismo desse sujeito como ambiente. Skinner chama de um mundo sob a pele. Então as causas estão para além de sistemas de crenças e valores apreendidos, bem como estados emocionais ou dinâmicas dos neurostransmissores.
O cognitivista simplifica essa analise, apoiando se apenas nos relatos e nas possíveis afirmações do paciente quanto ao quê lhe é capaz explicar e denominar, traçando um conjunto de sistemas de crenças quê ao seu ver, age como causa da dua queixa.
Nos comportamentalistas, vamos além desse fenômeno. Para nós, esses sistemas são apenas parte do todo.
@@Cosmicjon interessantíssimo, muito obrigado pela explicação
Eu não entendi, de verdade. Onde entra a interpretação da pessoa? porque de verdade, eu penso que a interpretação é fundamental. Por exemplo, se eu começar a pensar em algo "x", isto pode desencadear em mim sentimentos que podem ser tanto "ruins" quantos "bons". Eu de verdade, estou sem entender, rs! Você poderia me ajudar?
O problema é que os comportamentalistas não sabem o que tem na caixa, já os cognitivistas sabem
O behaviorismo parece uma reação exagerada à festa cognitiva da psicanálise. Nas últimas décadas, um importante modelo se desenvolveu na psicologia cognitiva, de separação da mente em uma parte consciente e lenta, e outra inconsciente, automática, e rápida, e isto tem servido como modelo teórico para o estudo dos diversos processos mentais. As psicologias social e evolucionista, por exemplo, precisam de algo assim para se integrarem à psicologia cognitiva. Ainda é um modelo meio tosco, mas tem sido bastante útil.
O Behaviorismo tem tanto menos a ver com a psicanálise ou quaisquer psicologias e tanto mais a ver com Darwin e a Seleção Natural. É uma filosofia que estende o modelo de explicação histórica usada por Darwin ao comportamento, e que substitui explicações próximas. Da mesma forma que Darwin não buscava "no organismo" o porquê dele possuir tais características, mas sim na história de variação, seleção e retenção de genes da sua espécie - Ao invés de buscar "na pessoa" as causas do seu comportamento, a explicação histórica entende o comportamento como produto da história de reforçamento do organismo somadas às condições imediatas.
O que isso tem a ver com psicanálise ninguém sabe.
@Luizltg Não entendo essa associação entre behaviorismo e darwinismo. Acho que tem a ver com um darwinismo neuronal, parecido com o que ocorre em machine learning. Tipo: se os neurônios disparam e o comportamento funciona, as conexões são mantidas, e se o comportamento não funciona e os neurônios não disparam, as conexões são perdidas. É isso?