É raro ver alguém com projeção ter coragem de enfrentar esses malucos e suas idiotices. Parabéns pela coragem. E força, eles virão babando, como de costume.
Isso é muito real. Fui de esquerda durante 11 anos, mas ultimamente tenho me afastado por não concordar com o autoritarismo que eles impõem. Outro dia, comentei em um vídeo de uma moça negra que eu sigo e ela estava dizendo que o fato de a Ludmila ter sido criticada por esquecer o hino era porque ela era negra, e o negro nunca tem oportunidades e que quando tem não pode errar, etc. Daí eu lembrei a ela o episódio com a Vanusa (mulher loira) que também esqueceu o hino nacional e como ela foi humilhada por todos a ponto de definhar com depressão até morrer. A moça do vídeo em vez de debater, deletou meu comentário quando eu disse que nem tudo é racismo, às vezes a crítica vem pelo fato de a pessoa ter sido paga pra fazer algo e não conseguiu cumprir.
O caso da assessora da ministra foi muito "emblemático" nesse sentido. As pessoas estão sendo idiotizadas ao ponto de não perceberem a pŕopria hipocrisia e alienação, ao mesmo tempo que se blindam ao "desautorizar" qualquer crítica ou questionamento. Mas, o mais assustador para mim, é que nada é questionado sobre a verdadeira origem desses conceitos, expressões e terminologias. Quem fabrica isso? Essas "teorias" identitárias são todas vindas lá de fora, e provavelmente têm a mesma fonte. É muito provável que são produzidas por intelectuais BRANCOS das elites. Isso descende das ideias da NOVA ESQUERDA, inspirada por Gramsci e tudo aquilo que resultou no que é chamado pejorativamente de MARXISMO CULTURAL. Tudo leva a crer que se trata do velho "dividir para conquistar", já previsto em livros já centenários. Aliás, livros perigosos para muitos políticos.
@@fatosdaconspiracao sim, criou-se uma cultura de não poder criticar pessoas que fazem coisas erradas, só porque elas são pretas, ou lgbt, etc. Perdeu-se a individualidade e agora as pessoas fazem parte de grupos e se vc criticar uma pessoa por algo errado vc está criticando todo um grupo. “As mulheres pretas”, “as mulheres trans”. Eu moro nos EUA e aqui é ainda pior. Muitas mulheres trans que foram descobertas serem “sex offenders de crianças” dando aula em escola, fazendo show drag em escolas e ngm pode falar nada, porque é “transfobia”. Inclusive estavam tentando passar uma lei, não sei se passou na Califórnia e Oregon que quando vc muda de nome (no caso de trans) seus antecedentes criminais são extirpados.
Não diria nem da questão da crítica por "fazer coisa errada". O problema é entender as pŕoprias ideias que defendem de forma errada ou sem questionar. Movimentos sociais são autênticos em sua raíz, mas podem ser desvirtuados para atender outros propósitos. Dentro disso se cria um emaranhado de narrativas confusas mas que conseguem cooptar o ego e as mentes de jovens que se acham excluídos da sociedade. Soma-se a isso a o baixo nível intelectual dessa geração e temos uma bomba relógio armada para um futuro pŕoximo e distópico. Resumindo: a polarização política irá se agravar a um nível que a guerra civil, que já está acontecendo. passará de um ponto que não terá mais retorno. Lembro aqui que isso já foi "profetizado" em livros centenários @@xiaofei89
Eu fico feliz em ver alguém finalmente falando sobre este tema. A esquerda identitária acabou com a esquerda. Um poço de hipocrisia, contradição e autoritarismo.
@@mserrano9644sua frase é a prova exata do texto do vídeo. Pura classificação identitária e ausência de diálogo dita no próprio vídeo. Sua arrogância é ressentimento é tão grande que te põe, inconscientemente ou não, num patamar moral muito elevado,acima dos demais. Além de brancos, também são mães, filhos, pais, trabalhadores, amigos, brasileiros, cidadãos, Grupos e personagens diversas naturezas que de fato, ecertamente, não tão excluídos do debate.
@@joaoflaviovw1 Quem está ofendendo aqui é vc, leia o que escreveu. Vc se acha superior, e nem me conhece. Eu apenas disse que são brancos. A classe média curte ideias de esquerda, mas prefere se não tiver esse papo de "negros" ou "gays". Pq será?
Podem não, eles são! São tão tóxicos como o grupo que se formou na "extrema-direita" e ganhou força nas redes sociais. São extremos, ou você é a favor, ou não é, não tem meio termo
Estou com 68 anos e nunca, nestes anos de vida, pude constatar tanta complicação para se relacionar com outras pessoas e como este universo do certo e errado e desafiador como nos ultimos anos. Chega ser estressante e até nos deprime. Acredito que a Internet somada a popularização do celular tem muito a ver com isso. Um dos efeitos é cada pessoa se achar autodidata, só por ler ou assistir algo pela rede. Veja, estas informações chegam sem mediadoes do debate, papel por muitos anos exercido pelas escolas. Quando a esta nova esquerda..sinceramente eles não sabem por quem estão lutando. Eu demorei anos para ser uma pessoa de esquerda, isso porque tudo a nossa volta, desde quando nascemos, nos leva para ser de direita. A meu ver, não é porque é identitário é de esquerda. Conheço varios que até se acham, mas só estão lacrando junto a bolha. E um dos sinais mais danosos para a esquerda é a perda de um propósito em comum. Ninguém é nada tem conseguido reuninar milhares de pessoas contra alguma pauta relevante, por exemplo, a precarização do trabalho.
Sobre essa questão estou lendo o livro que vc cita “ a armadilha da identidade” e realmente já estamos ultrapassando o bom senso e esticando muito a corda! E o pior que esse identitarismo não é nada além de pura retórica ideológica, já que na base se constitui de um momento liberal individualista e capitalista ao extremo ! Precisamos retornar as grandes discussões acerca da transformação do mundo e suas estruturas!
Acho tudo isso bastante óbvio, o que espanta é que tanta gente que se diz de esquerda tenha embarcado na retórica dessa onda Foucault-Deleuze-Butler-Laclau, etc, sem notar que é uma traição monumental ao que se classifica como "materialismo histórico". O "esquerdismo" (identitário) agora é a ideologia das celebridades de Hollywood, da Disney, da música Pop, da grande mídia, das novelas da Globo, de propaganda de banco e de grandes empresas, mas ninguém achou que era um fenômeno "um pouco" estranho. Chega a ser surreal imaginar que isso pode ser uma perspectiva crítica, subversiva, anti-capitalismo e de luta contra a classe dominante.
Oi! Você se confundiu, o livro que o Pedro cita é o "The Identity Trap: A Story of Ideas and Power in Our Time" e o autor se chama Yascha Mounk . Ainda não tem traduzido para o português. Também fui pesquisar e encontrei esse que você está lendo, o autor é o Asad Haider.
A sensação que tenho nas redes sociais é de estar num eterno pátio de escola, com panelinhas fazendo provocações adolescentes. Este virou o mídia operandi de "dialogar" na maioria dos casos e, infelizmente, não é exclusivo da extrema-direita...
Muito importante falar disso! Eu já fui dessa turma identitarista e vi na prática as consequências nocivas desse extremismo autoritário. Hoje me considero de centro-esquerda e me cerco de gente mais ponderada como você, Pedro. Obrigada por trazer esse debate!
O pior é que isso nem é falar de racismo, que existe e precisa ser discutido. É revanchismo, vazio, estúpido e que no fundo impede qualquer diálogo real.
Falar sobre o racismo é extremamente importante, ainda mais pelo cargo que ela ocupa. O problema tá na forma com que ela aborda o assunto, procurando racismo onde não existe. Isso rebaixa o debate e dá munição para a oposição.
Existe um problema em entender que determinadas questões são "estruturais" seria um ponto final para o debate. Não é sobre isso, mas para muitos é bom que seja. Entender algo como estrutural é entender que existem questões históricas/sociais de fundo e que deságuam nas injustiças que encontramos hoje. Assim, os problemas enfrentados na realidade são apenas sintoma de uma estrutura viciada. Encerrar o debate com o caso ser estrutural ou não é contraproducente porque foge do mérito da questão, que seria justamente a de compreender se há ou não esse pano de fundo para o problema e quais seriam as formas de solucioná-los. E aí vem o problema, para muitos é melhor que se encerre o debate apontando que a questão é estrutural, com isso você se exime da responsabilidade individual e se nega a olhar o problema aprofundado. Por outro lado, ao dizer que determinadas coisas não são estruturais (como o Mangabeira soltou outro dia desses), se fecha os olhos para a realidade. Precisamos urgentemente de retomar o debate franco, com intuito de compreensão e não de simplesmente marcar posições.
Pedro, posso fazer uma correção? A primeira cidade a ter iluminação pública elétrica foi Juiz de Fora (MG), 1889. Fornecida pela Hidrelétrica de Marmelos, a primeira da América do Sul.
Hum, fiz uma pesquisa rápida aqui e descobri q tem uma diferença. Campos teve iluminação elétrica proveniente de uma termelétrica (1983), já Juiz de Fora (1989) foi proveniente de uma hidrelétrica…
@@fabioluizfonseca3432 nossa. Muito interessante. Inclusive aqui em campos tem o mito de ser a primeira cidade a possuir energia elétrica. Explicar a diferença causa espanto para as pessoas kskskss
A discussão ficou tão imbecilizada que uma ministra diz que buraco negro é racismo. O racismo é um grande problema. A imbecilidade na luta contra o racismo é uma grande aliada dos racistas. O mesmo valor para o machismo, o preconceito contra LGBTs.
Filho de papai, mora num flat de 3 mil Euros por mês, estuda sociologia na Università Biccoca, usando um tênis que vale mais que um salário mínimo italiano e um lenço palestino me propôs assinar um manifesto a favor da intifada até a vitória. Achou estranho que eu propusesse algo melhor, uma passagem para ir à faixa de Gaza jogar pedra nos israelenses. Preferiu caçar outro trouxa. Nenhum problema, eu continuo achando que você deve tentar mudar o mundo, mas só se arrumar seu quarto antes.
Um outro livro que gostei muito do assunto é "what's our problem", fala bastante sobre como direita e esquerda foram transformadas em tempos recentes pelo avanço das tecnologias.
Pedro, concordo plenamente com “a gente, pode mais que isso” (logo no final). Inclusive estava pensando ontem mesmo sobre o assunto: um lado fica atacando o outro com demonstrações do tipo “olha o que o meu ‘político de estimação’ fez e q o seu não fez”. Um briga tola que levará a lugar algum.
Lembro aqui que a belíssima música de Chico Buarque, composta há 50 anos ou mais um pouco, foi tão tachada de machista por um grupo de mulheres, que o Chico não mais a canta em seus shows. A música é COM AÇÚCAR, COM AFETO. Confesso que fiquei desconfortável com isso. Achei um exagero identitário visto que a letra da canção foi feita num tempo bem diferente do que estamos vivendo hoje. Viva o Chico e toda a sua obra!❤❤❤. Valeu, Pedro Dória.
Que ótimo ponto de partida, Pedro. Ansioso pela aula de hoje. Parabéns pelo trabalho. O Meio Político de hj, que trata do pluralismo no debate, está sensacional. Recomendo a todos.
Eu percebo que o Pedro tem sido mais incisivo nas posições, e talvez seja uma estratégia. Infelizmente, é o que todo mundo busca, ouvir aquilo que já concorda sendo dito com firmeza, pra dar curtida e concordar de novo. Talvez seja o necessário pra eles continuarem crescendo o Canal. O Ponto de Partida certamente é a principal porta de entrada, mas aí você se depara com uma pluralidade de opiniões dentro do Meio, e o resultado é bacana. De todo modo, acho que o Pedro tem se arriscado sim, tocando em temas bem delicados onde qualquer opinião é vista como um ataque inaceitável à crenças profundas. Complicado.
Fui ver o trecho em que a Anielle fala isso de “buraco negro” e achei só um exemplo infeliz. Ainda assim, merece toda a discussão desse video, pois mesmo que fosse um “ato falho”, ainda representa um sintoma da realidade. No entanto, achei que o ponto central da fala dela é bem relevante tbm, especialmente pois ela foca em promover reflexão e debate sem agressividade.
É uma armadilha mesmo. A unica maneira de transformar o outro, sem dialogo, é na força. Parece que identitarios não percebem isso. Ou pior, percebem, e acreditam nisso.
O nível de autoritarismo desta turma já chegou ao ponto de afirmar que certas expressões podem ser usadas por alguns, mas não por outros. Exemplo, alguém do meio LGBT usar o termo 'viado' é ok e até bom, mas não pode ser usado por alguém que não tenha esta 'identidade'.
Esse seu texto é você no seu melhor, cirúrgico no raciocínio, claro mesmo citando Focault. Por isso acompanho você e gosto de ouvir suas ideias. Obrigado!
Sabe em que ano chegou a luz elétrica na rua da minha mãe, em Duque de Caxias/RJ? 1968. Sério, ela só foi se dar conta de que era pobre lá pra 1972. Fosse hoje em dia uma discrepância dessas, dada toda demanda reprimida de comunicação e representatividade,ela fecharia a presidente Kennedy com a vizinhança, queimaria pneus, talvez até ônibus... Olha, gente, cada um com seus signos, linguagens e subjetividades. Precisam ser lidos, na lida, na rua. Quem sabe um dia a galera do Meio não cola lá.
Excelente colocação. O problema é que existem poucos como Eduardo Moreira do ICL que era tão liberal e burguês quanto o Pedro, porém foi viver experiências reais no meio daqueles que hj ele defende. Enquanto isso o Pedro ficam citando autores de livros.. blá blá blá...
Em um Brasil onde o diálogo ainda segue dominado pelo bolsonarismo e pelo lulopetismo, Ciro Gomes segue sendo uma das poucas vozes lúcidas e racionais na política do país.
Como sempre, gostei do vídeo, Pedro. Porém, gostaria de ressaltar que a classificação de identitárismo comporta muitas fontes filosóficas e políticas. Da forma como foi apresentada no vídeo, dá a impressão de que o movimento identitário é plenamente coeso, de forma que todas as pessoas que partem dele assumem as características que o Pedro descreveu. Ressalto que, enquanto um pesquisador do movimento no campo da filosofia, esta generalização não faz jus à complexidade do movimento, além de fomentar uma visão caricata sobre o tema. Sem dúvidas Yascha Mounk e Foucault podem ser pesquisadores na área, mas tomar a definição deles como única é perigoso. No mais, continue com os vídeos, sempre muito bons, embora por vezes eu discorde.
Brasil paralelo esta fazendo uma campanha CONTRA A LEI MARIA DA PENHA, questionando a mulher que quase morreu, É INACREDITÁVEL se tiver um vídeo dele falando disso, me passe ,,,,,,
Boa Pedro, foi cirúrgico. Mas acho que essa discussão deveria estar apenas começando. A proposta identitária é importante mas extremamente radical e autoritária, mais preocupada ainda com iconoclastia do que com conciliação e desenvolvimento. Espero que esse radicalismo raso do cancelamento do criado-mudo seja um dia substituído por posições mais equilibradas e propositivas. Eu mesmo já tenho muita preguiça de amigues radicais. Esqueceram do bom senso...
Que projetos foram aprovados para a educação em 2023? E as verbas para educação, ciência e tecnologia, quais são as perspectivas para 2023 e o resto do governo.
Acho tão interessante qdo as minorias agem tentando impor suas vontades como aqueles que historicamente sempre impusseram as suas goela abaixo, começa o mimimi. É, tá do lado atacado ao invés de atacar, dói. Mas, a discussão deve existir, pois as desigualdades social e econômica são bem reais, e como dizia minha avó, a roda só gira a partir do movimento dos que estão embaixo, na pior. Caberá ao tempo maturar as discussões.
Minha mulher é professora de adolescentes. Já viu tanta coisa doida. Uma colega dela foi acusada de racismo por falar da peça de mobília "criado mudo" (a etimologia falsificada dos identitários diz que é uma expressão racista). Ninguém teve coragem de defendê-la por medo de ser chamado de racista também. Um professor foi afastado da sala de aula por pedir a um aluno negro refazer o trabalho de aula porque não estava bom. O motivo: racismo. Mais uma vez ninguém teve coragem de defender o professor mesmo tendo a convicção de que ele não é nem tinha sido racista. Noutra ocasião ela viu um aluno dizer ao seu colega de aula "cala a boca, seu branco hétero", porque o segundo falou algo sobre transexualidade. Considero o identitarismo pior do que o bolsonarismo, porque no bolsonarismo todos têm um lugar, desde que saibam calar a boca. No identitarismo as características inatas e imutáveis de alguém podem anular o seu direito de existência.
@@Zerradable Autoritário é o patrão. Empresas limitam até as idas ao banheiro, eu queria ver se o Estado tentasse fazer o mesmo. As pessoas aceitam desmandos do chefe que jamais aceitariam do Estado.
@@Zerradable Acho que vc está desinformado. No trabalho remoto, as empresas estão acionando a câmera do notebook remotamente para observar se o trabalhador está mesmo sentado na frente do computador, invadindo a privacidade da família. Na Amazon, os funcionários não estão autorizados a parar para ir ao banheiro ou até mesmo almoçar, mas a meia hora de almoço vem descontado no salário. Várias empresas possuem "dinâmicas de grupo" humilhantes. Como eu disse, ninguém aceitaria que o Estado fizesse essas coisas, mas o patrão as pessoas não podem desafiar. Ou rua!
Por um lado a esquerda marxista teoricamente muito embasada avança também. Ian Neves, Sabrina, Humberto Matos, Joao Carvalho e tantos outros vem aprofundando com bases concretas a história e a realidade sob uma perspectiva radical coerente.
O Ciro Gomes e o Aldo Rebelo estão falando muito sobre isso. O identitarismo é uma não questão. As questões que importam são educação, saúde e trabalho. É um baita prejuízo q os jovens estejam preocupados com o uso do "todes" e não estejam pensando na reforma da previdência.
Achei uma caracterização do "identitarismo" bastante caricato, como se fosse um movimento só, uniforme e homogêneo. Pareceu-me também alguém que só se incomoda com o incômodo que o que estão chamando de identitarismo. Dentro desses movimentos tem um debate grande sobre métodos, com várias correntes de pensamento. Talvez não seja do mundo do Pedro, mas há anos o pessoal de "milita errado" é um problema a ser resolvido, tanto que eles viraram a própria essência da caricatura dos identitarismos. Lembrando que os identitaristas iam para fogueira da esquerda e da direita. Por exemplo, ser viado era coisa de burguês na URSS ou coisa de comunista na Alemanha nazista. Acho até que o tema precisa ser debatido mesmo, mas acho que faltou complexificar o assunto
Acho o trabalho do meio muito importante e o ponto de partida um excelente forum de debate. No entanto, essa coluna específica derrapou na qualidade da argumentação. São inúmeras afirmações problemáticas ou que não podem ser embasadas em nenhuma evidência. "A esquerda dominante que nasceu das redes sociais"... baseado em quê vc afirma que a esquerda "identitária" é dominante? Será que é mesmo ou pode ser apenas impressão de quem passa muito tempo no twitter? "A toda hora ouvimos de professores que são impedidos de falar por militantes"... evidência anedótica, não é mesmo? Não me parece suficiente para demonstrar um ambiente generalizado de silenciamento nas universidades, o que a frase faz parecer que existe. "Essa nova ideologia é dominante na academia, na imprensa e nas redes sociais"... novamente, que evidência concreta você tem disso? Quantos jornalistas são "identitários" e usam essa "ideologia" para silenciar vozes dissidentes? O que é academia de esquerda exatamente? São professores e alunos ou um dos dois corpos? São professores e alunos em uníssono? Ou são professores fazendo lavagem cerebral com alunos? Como acontece isso? Saiu da rede social pra academia ou o contrário? Quantos professores sao "identitarios que silenciam"? Professores de quais áreas das humanidades? Essa não é uma área homogenea. De todos os tipos de universidades? De todos os lugares no Brasil? Ou é dos EUA que vc está falando? Você afirma que esse é um movimento autoritário, que cala, coage, impede o livre debate. Que tomou a "imprensa", a "academia" e as redes sociais (de esquerda). Vc pinta a visão de um movimento perigoso para o futuro da democracia acontecendo de forma silenciosa e que, apenas não é estudado, pois ameaça quem quer discordar. O problema é que esse diagnóstico é baseado em generalizações, imprecisões, em evidências anedóticas, em interpretações erradas sobre as teses que você rotula de "identitárias" ou "woke", mistura de conceitos e argumentos inválidos. Eu não discordo que a turma da esquerda atual comete vários exageros argumentativos e tem cancelamento a beça. Mas não se segue daí que existe um movimento autoritário e repressivo fruto de determinadas ideologias que tomou conta da sociedade. É preciso argumentar melhor. Na falta de evidência científica de qualidade, melhor dizer "eu nao sei". Quem tiver paciência leia oq está entre parêntesis, mas para resumir: sua falta de rigor ao analisar esses diversos e complexos fenomenos na esquerda parece mais puro suco de teoria conspiratória de extrema direita, importada com casca e tudo dos EUA pro brasil, do que jornalismo científico ou comentário político sério. Como vc gosta do jogo de rótulos, vou ter que rotular tbm: é papo de Jordan Peterson pra baixo, com aparência moderado. (Mais alguma falhas no texto: Apenas nesse grupo de teorias existem diversas nuances e debates. Não é conceitualmente rigoroso jogar tudo no mesmo balaio. O seu resumo dessa "ideologia" é teoricamente limitado. Baseado nele, fica claro que você nao conhece esse tipo de literatura acadêmica e científica. Que está resumindo baseado no que se fala no twitter, que aprendeu um pouco sobre tais teorias lendo o que alguém falou sobre elas. Você mistura o que se produz na academia com o que se fala no twitter e joga tudo no mesmo saco. Você ilustra o argumento com aspectos da cultura americana e os replica para o Brasil como se não fossem culturas políticas diferentes. Você afirma que o "movimento" - reparem que agora é movimento, nao mais ideologia! - rejeita rótulos, mas não conhece a origem do termo "woke" e ignora que esse "rótulo" nasceu da retórica política da extrema direita americana. E, novamente, essa é uma treta americana, maneira pela qual ela acontecesse no brasil é provavelmente muito diferente. Você toma uma parte pelo todo e afirma que estamos aos poucos criando um ambiente onde nao podem existir debates, porque existe uma esquerda que não quer aceitar que buraco negro ou afins são sempre expressões racistas. Mas você tem falado com gente de esquerda fora do twitter? Ou será que você está afirmando que essa esquerda está corrompendo todo o debate publico baseado no que vê naquele micro cosmo impulsivo? Ou será que a frase da Aniele já é evidência o suficiente de que a esquerda repressora dominou todos os espaços de debate? Você fala de Foucault como fonte principal. Estranho, pois essa área,novamene, nao é um corpo teórico homogeneo. Quem é a sua fonte? O Monk? Acontece que Foucault é importante, mas está muito longe de ser o único ou principal. E tem marxismo sim. Acontece que não é só marxismo. Tem Sartre, tem Simone, tem Derrida, Deleuze. Vc leu algum deles ou apenas leu o que alguem disse que eles escreveram?)
Esse pessoal identitário adora se rotular, principalmente se for um rótulo associado ao lado oprimido. É uma espécie de bingo da opressão, quanto mais rótulos de oprimidos você tem, mais pontos você ganha.
@@jrbr9544 Acho que ela falou gorda ao invés de periférica. Se ela tivesse nascido na Bahia em vez do Rio, com certeza ela teria falado nordestina, pois carioca ou sudestina não conta ponto.
Eu iria comentar. Mas não vou. Vejo vídeo, leio os comentários e passo adiante. Com minha opinião guardada. Não por omissão. Mas por saber que as respostas, via de regra, serão recheadas de ofensas por não pensar igual. Ou elogios que não são para mim, mas para desqualificar quem pensa diferente. Aprendi que essa "técnica" acrescenta mais do que "discutir" com quem não se vê e nem se conhece. O posicionamento, na minha opinião, tem que ser para o rumo da sua vida e dos seus próximos. Aliás, nem sempre se tem certeza e é obrigatório um posicionamento. Parabéns pelo conteúdo.
Certeiro. Explicar a questão da ausência da luz, física, e a relação humana na evolução com esse fenômeno. É proporcional à ter que explicar que a terra é redonda e que religião nasce do homem!
É um Voltar atrás, condenar, justificar apagamentos, incentivar vingança pelo aconteceu historicamente, tudo justifica o ódio e/ou violência apagamento. Cada vez mais distantes estamos de evoluirmos civilizatóriamente. Triste e preocupante. 😳🎯
Gente, parem com essa palhaçada… Eu sou cego em momento algum me sinto vítima de preconceito quando alguém fala que a faca está cega ou alguém que está dirigindo fala que tem um ponto cego, então para mim esse lance do buraco negro é apenas uma frescura…
Sim, fascismo das minorias sem poder contra a maioria branca que domina o país há 500 anos e controla as PMs e as forças armadas. Fascismo curioso esse, né?
Brasil paralelo esta fazendo uma campanha CONTRA A LEI MARIA DA PENHA, questionando a mulher que quase morreu, É INACREDITÁVEL se tiver um vídeo dele falando disso, me passe
O identidarismo não deixa de ser um movimento corporativo e, como qual, se aproxima do fascismo: intolerante e discriminatório. Possui uma contradição estrutural.
Pedro… Certamente há bem poucas vantagens em se ter os cabelos brancos. Mas uma delas é ter experiência e sabedoria para perceber se a pessoa é um “lacrador” ativista ou alguém disposto a trocar ideias e até ensinar. É fácil reconhecer os primeiros, a esses dedico minha sobrancelha arqueada 🤨😒. Aos que valem a pena, invisto meu valioso tempo e conhecimento. Um abraço!
Fui me tornando mais de esquerda mais ou menos em 2009. Antes, era só um cidadão indignado que não me conformava com o capitalismo brasileiro e com a corrupção. Nunca li Marx nem o manifesto socialista, mas a defesa das minorias, dos direitos humanos e da social democracia fez sentido pra mim. Já fui bem mais radical no apoio ao identitarismo - mesmo sendo branco pros padrões brasileiros - e defendo as minorias, mas hoje eu acho bom que já existe um questionamento dentro do proprio campo progressista
O caso da assessora da ministra foi muito "emblemático" nesse sentido. As pessoas estão sendo idiotizadas ao ponto de não perceberem a pŕopria hipocrisia e alienação, ao mesmo tempo que se blindam ao "desautorizar" qualquer crítica ou questionamento. Mas, o mais assustador para mim, é que nada é questionado sobre a verdadeira origem desses conceitos, expressões e terminologias. Quem fabrica isso? Essas "teorias" identitárias são todas vindas lá de fora, e provavelmente têm a mesma fonte. É muito provável que são produzidas por intelectuais BRANCOS das elites. Isso descende das ideias da NOVA ESQUERDA, inspirada por Gramsci e tudo aquilo que resultou no que é chamado pejorativamente de MARXISMO CULTURAL. Tudo leva a crer que se trata do velho "dividir para conquistar", já previsto em livros centenários. Aliás, livros perigosos para toda casta política.
Brasil paralelo esta fazendo uma campanha CONTRA A LEI MARIA DA PENHA, questionando a mulher que quase morreu, É INACREDITÁVEL se tiver um vídeo dele falando disso, me passe
E com essa conversa de caixinhas os identitária afastam pessoas moderadas que até poderiam apoiar a causa mas ganham ranço desse papo de que "buraco negro" é uma expressão racista. Tenham dó!
É raro ver alguém com projeção ter coragem de enfrentar esses malucos e suas idiotices. Parabéns pela coragem. E força, eles virão babando, como de costume.
Isso é muito real. Fui de esquerda durante 11 anos, mas ultimamente tenho me afastado por não concordar com o autoritarismo que eles impõem. Outro dia, comentei em um vídeo de uma moça negra que eu sigo e ela estava dizendo que o fato de a Ludmila ter sido criticada por esquecer o hino era porque ela era negra, e o negro nunca tem oportunidades e que quando tem não pode errar, etc. Daí eu lembrei a ela o episódio com a Vanusa (mulher loira) que também esqueceu o hino nacional e como ela foi humilhada por todos a ponto de definhar com depressão até morrer. A moça do vídeo em vez de debater, deletou meu comentário quando eu disse que nem tudo é racismo, às vezes a crítica vem pelo fato de a pessoa ter sido paga pra fazer algo e não conseguiu cumprir.
O caso da assessora da ministra foi muito "emblemático" nesse sentido. As pessoas estão sendo idiotizadas ao ponto de não perceberem a pŕopria hipocrisia e alienação, ao mesmo tempo que se blindam ao "desautorizar" qualquer crítica ou questionamento. Mas, o mais assustador para mim, é que nada é questionado sobre a verdadeira origem desses conceitos, expressões e terminologias. Quem fabrica isso? Essas "teorias" identitárias são todas vindas lá de fora, e provavelmente têm a mesma fonte. É muito provável que são produzidas por intelectuais BRANCOS das elites. Isso descende das ideias da NOVA ESQUERDA, inspirada por Gramsci e tudo aquilo que resultou no que é chamado pejorativamente de MARXISMO CULTURAL.
Tudo leva a crer que se trata do velho "dividir para conquistar", já previsto em livros já centenários. Aliás, livros perigosos para muitos políticos.
@@fatosdaconspiracao sim, criou-se uma cultura de não poder criticar pessoas que fazem coisas erradas, só porque elas são pretas, ou lgbt, etc. Perdeu-se a individualidade e agora as pessoas fazem parte de grupos e se vc criticar uma pessoa por algo errado vc está criticando todo um grupo. “As mulheres pretas”, “as mulheres trans”. Eu moro nos EUA e aqui é ainda pior. Muitas mulheres trans que foram descobertas serem “sex offenders de crianças” dando aula em escola, fazendo show drag em escolas e ngm pode falar nada, porque é “transfobia”. Inclusive estavam tentando passar uma lei, não sei se passou na Califórnia e Oregon que quando vc muda de nome (no caso de trans) seus antecedentes criminais são extirpados.
Não diria nem da questão da crítica por "fazer coisa errada". O problema é entender as pŕoprias ideias que defendem de forma errada ou sem questionar. Movimentos sociais são autênticos em sua raíz, mas podem ser desvirtuados para atender outros propósitos. Dentro disso se cria um emaranhado de narrativas confusas mas que conseguem cooptar o ego e as mentes de jovens que se acham excluídos da sociedade. Soma-se a isso a o baixo nível intelectual dessa geração e temos uma bomba relógio armada para um futuro pŕoximo e distópico. Resumindo: a polarização política irá se agravar a um nível que a guerra civil, que já está acontecendo. passará de um ponto que não terá mais retorno. Lembro aqui que isso já foi "profetizado" em livros centenários @@xiaofei89
são autoritários, oportunistas e cínicos.
Aprendi que não devo ser nem um lado, infelizmente os movimentos políticos estão mimados de radicalismos😢
Eu fico feliz em ver alguém finalmente falando sobre este tema. A esquerda identitária acabou com a esquerda. Um poço de hipocrisia, contradição e autoritarismo.
siiiiiiiim, um alívio!
Além de muita arrogância e prepotência.
Típicas frases ditas por brancos. No caso, 3. Pq será, não é mesmo?
@@mserrano9644sua frase é a prova exata do texto do vídeo. Pura classificação identitária e ausência de diálogo dita no próprio vídeo. Sua arrogância é ressentimento é tão grande que te põe, inconscientemente ou não, num patamar moral muito elevado,acima dos demais. Além de brancos, também são mães, filhos, pais, trabalhadores, amigos, brasileiros, cidadãos,
Grupos e personagens diversas naturezas que de fato, ecertamente, não tão excluídos do debate.
@@joaoflaviovw1 Quem está ofendendo aqui é vc, leia o que escreveu. Vc se acha superior, e nem me conhece. Eu apenas disse que são brancos. A classe média curte ideias de esquerda, mas prefere se não tiver esse papo de "negros" ou "gays". Pq será?
Pedro, você está prestando uma enorme contribuição ao colocar esses temas tão delicados pra um debate sério!
Nossa, é um alívio saber que essa discussão está cada vez mais acontecendo por aí. Esses grupos identidarios podem ser extremamente tóxicos
Demais. Saiu totalmente de controle
Podem nao. Sao tóxicos.
A direita nada de braçada nesses exageros identitários da esquerda.
Tóxicos? Hipócritas, preconceituosos e intolerantes!
Podem não, eles são! São tão tóxicos como o grupo que se formou na "extrema-direita" e ganhou força nas redes sociais. São extremos, ou você é a favor, ou não é, não tem meio termo
Estou com 68 anos e nunca, nestes anos de vida, pude constatar tanta complicação para se relacionar com outras pessoas e como este universo do certo e errado e desafiador como nos ultimos anos. Chega ser estressante e até nos deprime. Acredito que a Internet somada a popularização do celular tem muito a ver com isso. Um dos efeitos é cada pessoa se achar autodidata, só por ler ou assistir algo pela rede. Veja, estas informações chegam sem mediadoes do debate, papel por muitos anos exercido pelas escolas. Quando a esta nova esquerda..sinceramente eles não sabem por quem estão lutando. Eu demorei anos para ser uma pessoa de esquerda, isso porque tudo a nossa volta, desde quando nascemos, nos leva para ser de direita. A meu ver, não é porque é identitário é de esquerda. Conheço varios que até se acham, mas só estão lacrando junto a bolha. E um dos sinais mais danosos para a esquerda é a perda de um propósito em comum. Ninguém é nada tem conseguido reuninar milhares de pessoas contra alguma pauta relevante, por exemplo, a precarização do trabalho.
Sobre essa questão estou lendo o livro que vc cita “ a armadilha da identidade” e realmente já estamos ultrapassando o bom senso e esticando muito a corda! E o pior que esse identitarismo não é nada além de pura retórica ideológica, já que na base se constitui de um momento liberal individualista e capitalista ao extremo ! Precisamos retornar as grandes discussões acerca da transformação do mundo e suas estruturas!
Acho tudo isso bastante óbvio, o que espanta é que tanta gente que se diz de esquerda tenha embarcado na retórica dessa onda Foucault-Deleuze-Butler-Laclau, etc, sem notar que é uma traição monumental ao que se classifica como "materialismo histórico". O "esquerdismo" (identitário) agora é a ideologia das celebridades de Hollywood, da Disney, da música Pop, da grande mídia, das novelas da Globo, de propaganda de banco e de grandes empresas, mas ninguém achou que era um fenômeno "um pouco" estranho. Chega a ser surreal imaginar que isso pode ser uma perspectiva crítica, subversiva, anti-capitalismo e de luta contra a classe dominante.
Oi! Você se confundiu, o livro que o Pedro cita é o "The Identity Trap: A Story of Ideas and Power in Our Time" e o autor se chama Yascha Mounk .
Ainda não tem traduzido para o português.
Também fui pesquisar e encontrei esse que você está lendo, o autor é o Asad Haider.
A sensação que tenho nas redes sociais é de estar num eterno pátio de escola, com panelinhas fazendo provocações adolescentes. Este virou o mídia operandi de "dialogar" na maioria dos casos e, infelizmente, não é exclusivo da extrema-direita...
Perfeita análise.
Muito bom! Agradeço a sua coragem de dizer aquilo que muitos não querem ouvir, mas precisam!
Muito importante falar disso! Eu já fui dessa turma identitarista e vi na prática as consequências nocivas desse extremismo autoritário. Hoje me considero de centro-esquerda e me cerco de gente mais ponderada como você, Pedro. Obrigada por trazer esse debate!
Sou de esquerda. E se já vinha me afastando desse movimento identitário, esse vídeo foi um divisor de águas. Agora me afastei por completo. Não dá!
Wow,Uau! Um prazer ouví-lo. A expressão,as palavras,o raciocínio bem articulado. Muito grata!
Que reflexão maravilhosa e necessária! É de ganhar o dia!
O Professor Wilson Gomes da UFBA fala muito desses movimentos identitários em suas redes. É uma excelente referência nacional!
Eu só queria que o Pedro gravasse o Ponto de Partida sem parecer que está num cativeiro.
Pague o resgate que ele será libertado.
Essa merece comentário na sexta kkk
😂
Tirou as palavras da minha boca. Sempre me penso se ele está num filme de Martin Scorsese
Hahahah. Como assim?
@@luizsouza1364 é que tá tudo escuro, parece que ele foi sequestrado ou tá num porão sendo torturado. Dá agonia.
Sério, essa do buraco negro é o fim. Com tantas coisas mais importantes a se preocupar, falando de racismo.
O pior é que isso nem é falar de racismo, que existe e precisa ser discutido. É revanchismo, vazio, estúpido e que no fundo impede qualquer diálogo real.
Não parece uma fala que a Damares diria?
Falar sobre o racismo é extremamente importante, ainda mais pelo cargo que ela ocupa. O problema tá na forma com que ela aborda o assunto, procurando racismo onde não existe. Isso rebaixa o debate e dá munição para a oposição.
Que bom que está dispertando pra isso! Antes tarde doq nunca... hehe
Eu sou de esquerda, mas tenho mais dificuldades de conversar com alguns amigos de esquerda do que com outros de centro direita.
Trágico!
Parabéns ao Pedro e ao meio. Uma discussão espinhosa, mas extremamente necessária.
Excelente reflexão!
Existe um problema em entender que determinadas questões são "estruturais" seria um ponto final para o debate. Não é sobre isso, mas para muitos é bom que seja. Entender algo como estrutural é entender que existem questões históricas/sociais de fundo e que deságuam nas injustiças que encontramos hoje. Assim, os problemas enfrentados na realidade são apenas sintoma de uma estrutura viciada. Encerrar o debate com o caso ser estrutural ou não é contraproducente porque foge do mérito da questão, que seria justamente a de compreender se há ou não esse pano de fundo para o problema e quais seriam as formas de solucioná-los.
E aí vem o problema, para muitos é melhor que se encerre o debate apontando que a questão é estrutural, com isso você se exime da responsabilidade individual e se nega a olhar o problema aprofundado. Por outro lado, ao dizer que determinadas coisas não são estruturais (como o Mangabeira soltou outro dia desses), se fecha os olhos para a realidade.
Precisamos urgentemente de retomar o debate franco, com intuito de compreensão e não de simplesmente marcar posições.
Pedro, posso fazer uma correção? A primeira cidade a ter iluminação pública elétrica foi Juiz de Fora (MG), 1889. Fornecida pela Hidrelétrica de Marmelos, a primeira da América do Sul.
Acho que deve ter um erro nesse dado. Em Campos dos Goytacazes, primeira cidade a ter serviço público de iluminação, foram instalados em 1883
Hum, fiz uma pesquisa rápida aqui e descobri q tem uma diferença. Campos teve iluminação elétrica proveniente de uma termelétrica (1983), já Juiz de Fora (1989) foi proveniente de uma hidrelétrica…
@@fabioluizfonseca3432 nossa. Muito interessante. Inclusive aqui em campos tem o mito de ser a primeira cidade a possuir energia elétrica. Explicar a diferença causa espanto para as pessoas kskskss
Essas reflexões são urgentes e necessárias. Mas precisamos cuidar p que n se jogue a água do banho fora junto c a criança.
de acordo
A discussão ficou tão imbecilizada que uma ministra diz que buraco negro é racismo.
O racismo é um grande problema. A imbecilidade na luta contra o racismo é uma grande aliada dos racistas.
O mesmo valor para o machismo, o preconceito contra LGBTs.
Filho de papai, mora num flat de 3 mil Euros por mês, estuda sociologia na Università Biccoca, usando um tênis que vale mais que um salário mínimo italiano e um lenço palestino me propôs assinar um manifesto a favor da intifada até a vitória. Achou estranho que eu propusesse algo melhor, uma passagem para ir à faixa de Gaza jogar pedra nos israelenses. Preferiu caçar outro trouxa. Nenhum problema, eu continuo achando que você deve tentar mudar o mundo, mas só se arrumar seu quarto antes.
Um outro livro que gostei muito do assunto é "what's our problem", fala bastante sobre como direita e esquerda foram transformadas em tempos recentes pelo avanço das tecnologias.
Excelente 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Pedro, concordo plenamente com “a gente, pode mais que isso” (logo no final). Inclusive estava pensando ontem mesmo sobre o assunto: um lado fica atacando o outro com demonstrações do tipo “olha o que o meu ‘político de estimação’ fez e q o seu não fez”.
Um briga tola que levará a lugar algum.
Lembro aqui que a belíssima música de Chico Buarque, composta há 50 anos ou mais um pouco, foi tão tachada de machista por um grupo de mulheres, que o Chico não mais a canta em seus shows. A música é COM AÇÚCAR, COM AFETO. Confesso que fiquei desconfortável com isso. Achei um exagero identitário visto que a letra da canção foi feita num tempo bem diferente do que estamos vivendo hoje. Viva o Chico e toda a sua obra!❤❤❤. Valeu, Pedro Dória.
Mas essa música é justamente do ponto de vista de uma mulher submissa
Cara! Vida longa ao seu trabalho!
Que ótimo ponto de partida, Pedro. Ansioso pela aula de hoje. Parabéns pelo trabalho. O Meio Político de hj, que trata do pluralismo no debate, está sensacional. Recomendo a todos.
Mas tem uma certa idade na adolescência em que a criatura sabe tudo. Vai proibir essas pessoas no Twitter?
parece que pedro tá cada vez mais se cobrindo de razão
Eu percebo que o Pedro tem sido mais incisivo nas posições, e talvez seja uma estratégia.
Infelizmente, é o que todo mundo busca, ouvir aquilo que já concorda sendo dito com firmeza, pra dar curtida e concordar de novo.
Talvez seja o necessário pra eles continuarem crescendo o Canal.
O Ponto de Partida certamente é a principal porta de entrada, mas aí você se depara com uma pluralidade de opiniões dentro do Meio, e o resultado é bacana.
De todo modo, acho que o Pedro tem se arriscado sim, tocando em temas bem delicados onde qualquer opinião é vista como um ataque inaceitável à crenças profundas.
Complicado.
Buraco negro é racismo e a estrela anã branca não pq não tem racismo reverso, kkk
"Anã" é pejorativo, não esqueça!
Em 2023 a melhor coisa que fiz foi comprar a assinatura Premium do Meio!!! - Parabéns a toda equipe pelo Excelente trabalho!!!👏👏👏!!!
Eu não sou de direita, nem de esquerda. Eu não me enquadro.
Nem eu, os dois parecem radicais
Não sofra por isso. Até pq não tem a menor importância.
Vc é do Meio
@@abacate_com_limao_ 😂🤣
Fui ver o trecho em que a Anielle fala isso de “buraco negro” e achei só um exemplo infeliz. Ainda assim, merece toda a discussão desse video, pois mesmo que fosse um “ato falho”, ainda representa um sintoma da realidade. No entanto, achei que o ponto central da fala dela é bem relevante tbm, especialmente pois ela foca em promover reflexão e debate sem agressividade.
Bravo, Pedro
É uma armadilha mesmo. A unica maneira de transformar o outro, sem dialogo, é na força. Parece que identitarios não percebem isso. Ou pior, percebem, e acreditam nisso.
O nível de autoritarismo desta turma já chegou ao ponto de afirmar que certas expressões podem ser usadas por alguns, mas não por outros. Exemplo, alguém do meio LGBT usar o termo 'viado' é ok e até bom, mas não pode ser usado por alguém que não tenha esta 'identidade'.
Sempre excelente Pedro Doria!
"Vc não entende nada seu carioque safade" kkkkkk😂 Brincadeiras à parte, mais um ótimo vídeo! Parabéns!
O correto é chamar Buraco Afrodescendente.
Essa coisa destruiu a Disney 😂.
Coitada, tá pobre agora?
Esse seu texto é você no seu melhor, cirúrgico no raciocínio, claro mesmo citando Focault. Por isso acompanho você e gosto de ouvir suas ideias. Obrigado!
Citando errado, né? Era melhor não ter citado autor nenhum, só se atrapalhou no argumento.
Vídeo mais corajoso que você já fez m. Marcador da loucura de nossa época é que se trata de uma verdade absolutamente banal.
Muito bom.
Sabe em que ano chegou a luz elétrica na rua da minha mãe, em Duque de Caxias/RJ? 1968.
Sério, ela só foi se dar conta de que era pobre lá pra 1972.
Fosse hoje em dia uma discrepância dessas, dada toda demanda reprimida de comunicação e representatividade,ela fecharia a presidente Kennedy com a vizinhança, queimaria pneus, talvez até ônibus...
Olha, gente, cada um com seus signos, linguagens e subjetividades. Precisam ser lidos, na lida, na rua. Quem sabe um dia a galera do Meio não cola lá.
Excelente colocação. O problema é que existem poucos como Eduardo Moreira do ICL que era tão liberal e burguês quanto o Pedro, porém foi viver experiências reais no meio daqueles que hj ele defende. Enquanto isso o Pedro ficam citando autores de livros.. blá blá blá...
A intenção é: não vamos falar do que interessa.
Objetivo e preciso
Equilíbrio e bom senso sempre! É isso!
Em um Brasil onde o diálogo ainda segue dominado pelo bolsonarismo e pelo lulopetismo, Ciro Gomes segue sendo uma das poucas vozes lúcidas e racionais na política do país.
👏👏👏👏
Mas será mesmo que o movimento identitário é homogêneo, como dá a entender a fala do Pedro?
Caraca... Perfeito!!! Ufa!!! Me representou.
Como sempre, gostei do vídeo, Pedro. Porém, gostaria de ressaltar que a classificação de identitárismo comporta muitas fontes filosóficas e políticas. Da forma como foi apresentada no vídeo, dá a impressão de que o movimento identitário é plenamente coeso, de forma que todas as pessoas que partem dele assumem as características que o Pedro descreveu. Ressalto que, enquanto um pesquisador do movimento no campo da filosofia, esta generalização não faz jus à complexidade do movimento, além de fomentar uma visão caricata sobre o tema. Sem dúvidas Yascha Mounk e Foucault podem ser pesquisadores na área, mas tomar a definição deles como única é perigoso. No mais, continue com os vídeos, sempre muito bons, embora por vezes eu discorde.
sensacional, Pedro. Onde eu estive esse tempo todo que não te conhecia? Muito bom!!!!!
O negócio é consciência de classe !
Consciência de classe sem excluir as minorias.
Consciência de classe, sem levar em conta questões raciais e de outras minorias não adianta.
Eu sou de esquerda e acho o movimento identitario um porre.
Penso assim. Logo , me calo. Está difícil debater.
Mais uma vez, vídeo excelente. Parabéns ao Pedro e ao time do Meio.
O indentitarismo da esquerda é uma perda de tempo
Obrigado Pedro por levantar esse tema
Gostei mt desse ponto de partida!
AULA! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Brasil paralelo esta fazendo uma campanha CONTRA A LEI MARIA DA PENHA, questionando a mulher que quase morreu, É INACREDITÁVEL
se tiver um vídeo dele falando disso, me passe ,,,,,,
Caralho… faz tempo que procuro maneiras de explicar isso para meu convívio. Parabéns!
Boa Pedro, foi cirúrgico. Mas acho que essa discussão deveria estar apenas começando. A proposta identitária é importante mas extremamente radical e autoritária, mais preocupada ainda com iconoclastia do que com conciliação e desenvolvimento. Espero que esse radicalismo raso do cancelamento do criado-mudo seja um dia substituído por posições mais equilibradas e propositivas. Eu mesmo já tenho muita preguiça de amigues radicais. Esqueceram do bom senso...
Que projetos foram aprovados para a educação em 2023? E as verbas para educação, ciência e tecnologia, quais são as perspectivas para 2023 e o resto do governo.
Acho tão interessante qdo as minorias agem tentando impor suas vontades como aqueles que historicamente sempre impusseram as suas goela abaixo, começa o mimimi. É, tá do lado atacado ao invés de atacar, dói.
Mas, a discussão deve existir, pois as desigualdades social e econômica são bem reais, e como dizia minha avó, a roda só gira a partir do movimento dos que estão embaixo, na pior.
Caberá ao tempo maturar as discussões.
Minha mulher é professora de adolescentes. Já viu tanta coisa doida. Uma colega dela foi acusada de racismo por falar da peça de mobília "criado mudo" (a etimologia falsificada dos identitários diz que é uma expressão racista). Ninguém teve coragem de defendê-la por medo de ser chamado de racista também. Um professor foi afastado da sala de aula por pedir a um aluno negro refazer o trabalho de aula porque não estava bom. O motivo: racismo. Mais uma vez ninguém teve coragem de defender o professor mesmo tendo a convicção de que ele não é nem tinha sido racista. Noutra ocasião ela viu um aluno dizer ao seu colega de aula "cala a boca, seu branco hétero", porque o segundo falou algo sobre transexualidade. Considero o identitarismo pior do que o bolsonarismo, porque no bolsonarismo todos têm um lugar, desde que saibam calar a boca. No identitarismo as características inatas e imutáveis de alguém podem anular o seu direito de existência.
Onde no bolsonarismo todo mundo tem lugar? Quem falou que preferia filho morto a gay não foi o identitarismo não.
A do criado mudo foi o extremo do ridículo, algo tirado da imaginação de quem não sabe usar nem a lógica
Parece verídico. SQN
@@Zerradable Autoritário é o patrão. Empresas limitam até as idas ao banheiro, eu queria ver se o Estado tentasse fazer o mesmo. As pessoas aceitam desmandos do chefe que jamais aceitariam do Estado.
@@Zerradable Acho que vc está desinformado. No trabalho remoto, as empresas estão acionando a câmera do notebook remotamente para observar se o trabalhador está mesmo sentado na frente do computador, invadindo a privacidade da família. Na Amazon, os funcionários não estão autorizados a parar para ir ao banheiro ou até mesmo almoçar, mas a meia hora de almoço vem descontado no salário. Várias empresas possuem "dinâmicas de grupo" humilhantes. Como eu disse, ninguém aceitaria que o Estado fizesse essas coisas, mas o patrão as pessoas não podem desafiar. Ou rua!
Pedro, o Ciro não reapareceu esses dias. Ele voltou a fazer live faz tempo. É que a fala sobre a fala da Anielle acabou chamando a atenção.
Por um lado a esquerda marxista teoricamente muito embasada avança também. Ian Neves, Sabrina, Humberto Matos, Joao Carvalho e tantos outros vem aprofundando com bases concretas a história e a realidade sob uma perspectiva radical coerente.
O Ciro Gomes e o Aldo Rebelo estão falando muito sobre isso.
O identitarismo é uma não questão. As questões que importam são educação, saúde e trabalho.
É um baita prejuízo q os jovens estejam preocupados com o uso do "todes" e não estejam pensando na reforma da previdência.
Achei uma caracterização do "identitarismo" bastante caricato, como se fosse um movimento só, uniforme e homogêneo.
Pareceu-me também alguém que só se incomoda com o incômodo que o que estão chamando de identitarismo.
Dentro desses movimentos tem um debate grande sobre métodos, com várias correntes de pensamento. Talvez não seja do mundo do Pedro, mas há anos o pessoal de "milita errado" é um problema a ser resolvido, tanto que eles viraram a própria essência da caricatura dos identitarismos.
Lembrando que os identitaristas iam para fogueira da esquerda e da direita. Por exemplo, ser viado era coisa de burguês na URSS ou coisa de comunista na Alemanha nazista.
Acho até que o tema precisa ser debatido mesmo, mas acho que faltou complexificar o assunto
Acho o trabalho do meio muito importante e o ponto de partida um excelente forum de debate. No entanto, essa coluna específica derrapou na qualidade da argumentação. São inúmeras afirmações problemáticas ou que não podem ser embasadas em nenhuma evidência. "A esquerda dominante que nasceu das redes sociais"... baseado em quê vc afirma que a esquerda "identitária" é dominante? Será que é mesmo ou pode ser apenas impressão de quem passa muito tempo no twitter? "A toda hora ouvimos de professores que são impedidos de falar por militantes"... evidência anedótica, não é mesmo? Não me parece suficiente para demonstrar um ambiente generalizado de silenciamento nas universidades, o que a frase faz parecer que existe. "Essa nova ideologia é dominante na academia, na imprensa e nas redes sociais"... novamente, que evidência concreta você tem disso? Quantos jornalistas são "identitários" e usam essa "ideologia" para silenciar vozes dissidentes? O que é academia de esquerda exatamente? São professores e alunos ou um dos dois corpos? São professores e alunos em uníssono? Ou são professores fazendo lavagem cerebral com alunos? Como acontece isso? Saiu da rede social pra academia ou o contrário? Quantos professores sao "identitarios que silenciam"? Professores de quais áreas das humanidades? Essa não é uma área homogenea. De todos os tipos de universidades? De todos os lugares no Brasil? Ou é dos EUA que vc está falando?
Você afirma que esse é um movimento autoritário, que cala, coage, impede o livre debate. Que tomou a "imprensa", a "academia" e as redes sociais (de esquerda). Vc pinta a visão de um movimento perigoso para o futuro da democracia acontecendo de forma silenciosa e que, apenas não é estudado, pois ameaça quem quer discordar.
O problema é que esse diagnóstico é baseado em generalizações, imprecisões, em evidências anedóticas, em interpretações erradas sobre as teses que você rotula de "identitárias" ou "woke", mistura de conceitos e argumentos inválidos. Eu não discordo que a turma da esquerda atual comete vários exageros argumentativos e tem cancelamento a beça. Mas não se segue daí que existe um movimento autoritário e repressivo fruto de determinadas ideologias que tomou conta da sociedade. É preciso argumentar melhor. Na falta de evidência científica de qualidade, melhor dizer "eu nao sei".
Quem tiver paciência leia oq está entre parêntesis, mas para resumir: sua falta de rigor ao analisar esses diversos e complexos fenomenos na esquerda parece mais puro suco de teoria conspiratória de extrema direita, importada com casca e tudo dos EUA pro brasil, do que jornalismo científico ou comentário político sério. Como vc gosta do jogo de rótulos, vou ter que rotular tbm: é papo de Jordan Peterson pra baixo, com aparência moderado.
(Mais alguma falhas no texto: Apenas nesse grupo de teorias existem diversas nuances e debates. Não é conceitualmente rigoroso jogar tudo no mesmo balaio. O seu resumo dessa "ideologia" é teoricamente limitado. Baseado nele, fica claro que você nao conhece esse tipo de literatura acadêmica e científica. Que está resumindo baseado no que se fala no twitter, que aprendeu um pouco sobre tais teorias lendo o que alguém falou sobre elas. Você mistura o que se produz na academia com o que se fala no twitter e joga tudo no mesmo saco. Você ilustra o argumento com aspectos da cultura americana e os replica para o Brasil como se não fossem culturas políticas diferentes. Você afirma que o "movimento" - reparem que agora é movimento, nao mais ideologia! - rejeita rótulos, mas não conhece a origem do termo "woke" e ignora que esse "rótulo" nasceu da retórica política da extrema direita americana. E, novamente, essa é uma treta americana, maneira pela qual ela acontecesse no brasil é provavelmente muito diferente. Você toma uma parte pelo todo e afirma que estamos aos poucos criando um ambiente onde nao podem existir debates, porque existe uma esquerda que não quer aceitar que buraco negro ou afins são sempre expressões racistas. Mas você tem falado com gente de esquerda fora do twitter? Ou será que você está afirmando que essa esquerda está corrompendo todo o debate publico baseado no que vê naquele micro cosmo impulsivo? Ou será que a frase da Aniele já é evidência o suficiente de que a esquerda repressora dominou todos os espaços de debate? Você fala de Foucault como fonte principal. Estranho, pois essa área,novamene, nao é um corpo teórico homogeneo. Quem é a sua fonte? O Monk? Acontece que Foucault é importante, mas está muito longe de ser o único ou principal. E tem marxismo sim. Acontece que não é só marxismo. Tem Sartre, tem Simone, tem Derrida, Deleuze. Vc leu algum deles ou apenas leu o que alguem disse que eles escreveram?)
Usarei um rótulo: esse vídeo está PERFEITO!
Esse pessoal identitário adora se rotular, principalmente se for um rótulo associado ao lado oprimido. É uma espécie de bingo da opressão, quanto mais rótulos de oprimidos você tem, mais pontos você ganha.
Esses dias a preta Gil falou q era:
Mulher
Preta
Bissexual
Periférica
E agora com câncer.
Tinha mais coisa, mas agora não lembro.
@@jrbr9544 Acho que ela falou gorda ao invés de periférica. Se ela tivesse nascido na Bahia em vez do Rio, com certeza ela teria falado nordestina, pois carioca ou sudestina não conta ponto.
Vídeo necessário! Obrigada por isso, Pedro.
Fala do grupo Nova Resistência, Pedro!
Mas o problema quando o racismo aparece, aí vem o silêncio. Dá na mesma...enfim...
Se o candidato dos 3% quiser se autodenominar de esquerda, problema dele. Pra mim é só um coronerista em decadência!
Eu iria comentar. Mas não vou. Vejo vídeo, leio os comentários e passo adiante. Com minha opinião guardada. Não por omissão. Mas por saber que as respostas, via de regra, serão recheadas de ofensas por não pensar igual. Ou elogios que não são para mim, mas para desqualificar quem pensa diferente. Aprendi que essa "técnica" acrescenta mais do que "discutir" com quem não se vê e nem se conhece. O posicionamento, na minha opinião, tem que ser para o rumo da sua vida e dos seus próximos. Aliás, nem sempre se tem certeza e é obrigatório um posicionamento. Parabéns pelo conteúdo.
Verdade se discordar de algo se torna imediatamente "bolsonarista "
Por gentileza, qual o link da aula de amanhã?
Tinha q ter habilitação pra navegar na internet
Certeiro.
Explicar a questão da ausência da luz, física, e a relação humana na evolução com esse fenômeno. É proporcional à ter que explicar que a terra é redonda e que religião nasce do homem!
É um
Voltar atrás, condenar, justificar apagamentos, incentivar vingança pelo aconteceu historicamente, tudo justifica o ódio e/ou violência apagamento. Cada vez mais distantes estamos de evoluirmos civilizatóriamente. Triste e preocupante. 😳🎯
A sua crítica é válida, o problema é que você jogou a água suja fora junto com o bebê.
Gente, parem com essa palhaçada… Eu sou cego em momento algum me sinto vítima de preconceito quando alguém fala que a faca está cega ou alguém que está dirigindo fala que tem um ponto cego, então para mim esse lance do buraco negro é apenas uma frescura…
O senhor Pedro falou todas as palavras certas, menos as que precisavam ser ditas "isso é fascismo"
Sim, fascismo das minorias sem poder contra a maioria branca que domina o país há 500 anos e controla as PMs e as forças armadas. Fascismo curioso esse, né?
Visão lúcida e necessária
Brasil paralelo esta fazendo uma campanha CONTRA A LEI MARIA DA PENHA, questionando a mulher que quase morreu, É INACREDITÁVEL
se tiver um vídeo dele falando disso, me passe
O identidarismo não deixa de ser um movimento corporativo e, como qual, se aproxima do fascismo: intolerante e discriminatório. Possui uma contradição estrutural.
Parabéns!!!
Pedro…
Certamente há bem poucas vantagens em se ter os cabelos brancos. Mas uma delas é ter experiência e sabedoria para perceber se a pessoa é um “lacrador” ativista ou alguém disposto a trocar ideias e até ensinar.
É fácil reconhecer os primeiros, a esses dedico minha sobrancelha arqueada 🤨😒. Aos que valem a pena, invisto meu valioso tempo e conhecimento.
Um abraço!
Daqui a pouco tá impossível conversar. Vamos para o bom senso?
Fui me tornando mais de esquerda mais ou menos em 2009. Antes, era só um cidadão indignado que não me conformava com o capitalismo brasileiro e com a corrupção. Nunca li Marx nem o manifesto socialista, mas a defesa das minorias, dos direitos humanos e da social democracia fez sentido pra mim.
Já fui bem mais radical no apoio ao identitarismo - mesmo sendo branco pros padrões brasileiros - e defendo as minorias, mas hoje eu acho bom que já existe um questionamento dentro do proprio campo progressista
Excelente tema! Necessário falar sobre a esquerda identitária, que tem nos envergonhado muito.
Gostei do vídeo, Pedro. Vamos, pro alto e avante...
O caso da assessora da ministra foi muito "emblemático" nesse sentido. As pessoas estão sendo idiotizadas ao ponto de não perceberem a pŕopria hipocrisia e alienação, ao mesmo tempo que se blindam ao "desautorizar" qualquer crítica ou questionamento. Mas, o mais assustador para mim, é que nada é questionado sobre a verdadeira origem desses conceitos, expressões e terminologias. Quem fabrica isso? Essas "teorias" identitárias são todas vindas lá de fora, e provavelmente têm a mesma fonte. É muito provável que são produzidas por intelectuais BRANCOS das elites. Isso descende das ideias da NOVA ESQUERDA, inspirada por Gramsci e tudo aquilo que resultou no que é chamado pejorativamente de MARXISMO CULTURAL.
Tudo leva a crer que se trata do velho "dividir para conquistar", já previsto em livros centenários. Aliás, livros perigosos para toda casta política.
Que video maravilhoso. Virou um dos meus preferidos.
Brasil paralelo esta fazendo uma campanha CONTRA A LEI MARIA DA PENHA, questionando a mulher que quase morreu, É INACREDITÁVEL
se tiver um vídeo dele falando disso, me passe
E com essa conversa de caixinhas os identitária afastam pessoas moderadas que até poderiam apoiar a causa mas ganham ranço desse papo de que "buraco negro" é uma expressão racista. Tenham dó!