A importância da perspectiva de gênero na formação dos profissionais de saúde
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- Опубликовано: 18 май 2021
- A perspectiva de gênero pode trazer uma escuta mais afinada dos pacientes, por parte dos profissionais de saúde, bem como revelar sentidos subjetivos que escapam em uma escuta comum. O letramento de gênero, assim como o racial, não é um ponto de partida (que se adquire simplesmente por ser mulher ou negro/a), mas de chegada, e depende da educação e da aprendizagem para ser promovido. Além de afetar a escuta, pode abrir para o campo das intervenções uma miríade de possibilidades.
Nessa live, contamos com a presença da psicóloga, mestre e doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura, Isabela Castelli. O tema escolhido para exemplificar a importância dessa perspectiva foi o atendimento a mulheres amputadas.
A divulgação e publicização desse tipo de conteúdo é essencial para a sociedade brasileira! Parabéns! Excelente vídeo!
Boa noite! Que discussão linda e necessária 💙
Conteúdo edificante!!
Tô de luto! Maratonei as lives da Valeska e cheguei na última live. Quero mais!!! Dra., agora sério, seu trabalho é libertador. Desejo que chegue em mais mulheres, só assim mudamos todo este sexismo. ♥
Valeska, você é um gênio! Está transformando minha visão e meu comportamento.
Parabéns! Importante estudo, muito revelador.
Valeska, depois que te ouvi (na TV247) e li o seu livro, minha percepção clareou. Quero muito ter a oportunidade de conversar com você... desde então, estou estudando melhor sobre o tema! Obrigada e Parabéns
Excelente pesquisa!!!! Parabéns!
É incrível poder olhar pra todas as áreas sob a perspectiva de gênero!
Eu achei bacana quando disse que o par tava preocupado com o fato da filha dele não ser mais bonita. Me lembrei da abertura do filme O poderoso chefão onde um cara vai pedir que a máfia faça justiça contra os caras que agrediram sua filha até quase a materem, aí ele diz: "Seu queixo está presso por um arame e eu não tenho coragem de vê-la. Minha filha era linda, mas nunca mais será linda novamente".
Sonhando uma live com a Valeska Zanello e a Iara Dupont ...
Professora Valeska Zanello muito maravilhosa! to sempre indicando as amigas estas lives🙏😘
Que pesquisa preciosa. Parabéns!
Valeska, tenho visto recentemente, com muito desconforto, muito conteúdo, inclusive dentro da área de psicologia, falando sobre "sagrado feminino" e características de personalidade típicas de cada gênero, como, por exemplo, que são características masculinas a agressividade, a praticidade, a ação e como características femininas, a delicadeza, a gentileza, a compreensão, etc. Além disso, incentiva-se uma busca para cada tipo de característica conforme seu gênero. Até onde esse tipo de difusão desses mecanismos como cientificamente válidos ou aceitos são danosos a essa desconstrução? Ou eles realmente têm sua validade? Existem características/energias típicas e genuínas de cada gênero ou isso é mais uma falácia que anda ganhando moda e deve ser derrubada?
Ponto interessante. Curiosa de saber a resposta
Oi querida, falo sobre isso em alguns dos vídeos. "Sagrado feminino" é uma forma de essencializar comportamentos, emocionalidades, habilidades humanas, e deixar de entendê-las como historicamente relacionadas, pela cultura, a um dos sexos. Ou seja, reforça, a meu ver, o binarismo e o torna atemporal.
@@valeskazanello7636 Olá, em que vídeo você fala sobre esse tema? Queria entender melhor esse tema.
Excelente dúvida, só trocaria "gênero" por sexo. Pois neste caso, você quer saber se há diferenças típicas profundamente ligadas ao sexo, ao sujeito e não ao gênero que é algo cultural construído.
Excelente! Parabéns!
Discussão muito relevante,,,
Que conversa maravilhosa!
Valeska, faça um vídeo sobre a invisibilidade e o capacitismo que as mulheres com deficiência sofrem!
Quero comprar o livro que mencionaste, Valeska! Adorei o vídeo.
Tem na Amazon, querida! "Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação" ;)
👏👏👏👏❣️❣️❣️
Sou farmaceutica no Brasil e no Canada e infelizmente tudo isso é real. Os profissionais de saude deveriam ser totalmente imparciais a esse tipo de discurso. Porem aqui no Canada vemos muitos profissionais de saude reproduzindo ainda sexismo, racismo, capacitismo, gordofobia, etarismo etc. Isso influencia demais nos resultados das pesquisas cientificas. Tudo é muito tendencioso...Em paralelo, ha esperanca. Comecei a trabalhar em um centro de pesquisa clinica e estao se desenvolvendo cada vez um programa de paciente-parceiro.a. Ou seja, os.as pacientes ajudam aos.as profissionais de saude e pesquisadores.as no desenvolvimento de novas pesquisas clinicas. O que os.as pacientes de fato precisam pra melhorar qualidade de vida, diminuicao de efeitos colaterais, tratamentos menos invasivos, inclusoes de genero etc.
qual seria o papel das instituições nesses problemas de gêneros? digo isso porque há certos padrões sociais que são definidos por instituições sociais, levando, ou não, em consideração as questões de gêneros....por exemplo, descobri, após me formar em Direito, de que é obrigatório participar da cerimônia de colação de grau acadêmico para receber o diploma....como eu me recusei a participar dessa cerimônia, fiquei sem diploma....ingressei na Justiça e perdi nas duas primeiras instâncias...minha esperança agora é o STJ e o STF....outro exemplo é a obrigatoriedade de usar paletó e gravata na fotografia da carteira de advogado, sem esse padrão, não é possível se inscrever na OAB....ou seja, são dois pequenos exemplos de imosição institucional que demarcam o papel social de cada profissional, sobretudo dos homens....e isso é um padrão insuperável....da mesma forma, as questões de gênero são impostas por instituições sociais (família, igrejas, clubes sociais, escolas, trabalhos etc) e, em assim sendo, somente haverá mudança se o movimento partir internamente dessas instituições....o que quero dizer é que o machismo, e demais ismos (racismo, fascismo etc) não vai ser extinto somente pelo letramento dos homens, passando necessariamente pelas instituições....lembro-me de que, quando os médicos cubanos chegaram no Brasil, foram hostilizados nas redes sociais por pessoas que os camparavam com médicos brancos, atribuindo aos médicos cubanos a aparência de empregados domésticos... enfim, ou se mudam as instituições ou não se mudam esses ismos todos, pois tudo isso é fruto de milênios de cultura dirigida pela Igreja Católica no Ocidente, daí a secular cerimônia de colação de grau nas universidades, oriundas da igreja católica Medieval....mudar isso é muito difícil individualmente....