@@maryfernandes9610 A certidão não é algo confiável nesse sentido. Meu primo é branco e consta como moreno lá. Já meu irmão é moreno e consta como branco. Ou seja, vai depender do humor e visão do escrivão. 😉
Também sou pardo e trabalho numa secretaria escolar. Sempre que pergunto como a pessoa se identifica, os pardos começam com a frase: Eu acho que sou pardo! Existe pardo SIM!
A maioria de nós, brasileiros, inclusive os vistos como brancos, é de fato mestiça. Venho de uma família de irmãos pardos escuros, pardos claros e brancos, filhos de uma mãe parda que se casou três vezes com um preto, um pardo e um branco. A negação da parditude atual no Brasil dividiu nossa família, pois alguns irmãos se deixaram doutrinar e começaram a ver os “brancos“ da família como parte da dominação. Por isso, acho movimentos como o seu de suma importância, pois precisamos nos assumir como nação mestiça e não nos dividir e odiar. 💪🫶👍💐
oq vc acha do termo "branco mestiço"? não tinha escutado "pardo claro" mas acho q faz mais sentido em como me identifico doq branco mestiço kk mas enfim, cada dia um aprendizado e saindo do limbo racial pouco a pouco
@@cvrrycvrry Penso que o melhor caminho (e é isso o que sempre segui) é encontrar um casamento entre (1) como a gente se sente racialmente e (2) como somos vistos ("lidos") socialmente. Não adianta eu me dizer "negro" ou "branco" se sou visto de outra forma no dia a dia. Isso vale sobretudo para quem tem família multirracial (de várias cores e caras), que é a maioria no Brasil. O segredo é encontrar esse equilíbrio entre como se vê e como se é visto. 😉
Isso é o mais triste, irmãos se "olharem" de uma forma diferente, por conta de tom de pele... Me considero mestiça, de tonalidade de pele branca, fato! Caetano está certíssimo!! Não será porque ideologistas vêm pregar suas afirmações que terão que ser minhas também, desde a primeira vez que ouvi tais afirmações, que não sendo branco, os demais são negros, achei tão absurdas, que não entendia, nem entendo, como aceitam o que querem impôr, incultir no seu pensamento, pra mim não tem jeito, não entra!! Além do mais, tem essa questão, se não for preto de pele escura, a banca de avaliação te reprova pras cotas, absurdo, pra não falar ridículo!! Resumindo, tem uma enorme parcela da população do Brasil, que não é escura o suficiente para ser negro, nem clara pra ser branca, e aí, anular estes é a solução?!!
@@cvrrycvrry o termo “limbo racial” pode ser superado. Que tal apenas se ver na mistura que você é e sair do “limbo”, do padrão europeu exclusivista e racista, do pre-condicionamento, do colorismo racista, da supremacia. Não mais “limbo”! Liberdade é amor a todos nós brasileiros e todos no mundo inteiro. “Ubuntu”! Interdependência! Cada qual em sua “luz”.❤
Eu ia digitar um comentario numa linguaguem academica, mas ai comecei a pensar uma comparaçao meio tosca q faz mt sentido na minha cabeça. Ninguem falaria q café com leite é branco ou preto, sai uma cor nova dessa mistura, pode ser um cafe com leite mais claro ou mais escuro, mas sempre uma nova cor. Desculpem pela brisa do cafe com leite... mas, é de se pensar e é claro que o assunto n se resume a isso, mas cansada de dizer q sou parda e falarem q sou preta ou branca, sendo q nunca me vi dessa forma tendo uma mae preta e um pai branco
e pra continuar na brisa tbm, dependendo do tipo e origem do café ele pode ser mais avermelhado, mais marrom escuro... o leite de coco é branco como neve mas tem outros tipos de leites mais amarelinhos por exemplo
mas faz muito sentido. ninguém diz que laranja (mistura de vermelho e amarelo) é meio vermelho e amarelo, LARANJA é uma cor NOVA e todos aceitam isso e não tem discussão.
Perfeito! Simples assim!! A vida como é, sem ideias mirabolantes, simples como café com leite, desde que chegou a meu conhecimento essa ideologia de: misturou com preto, não importa quem é a outra banda da mistura, é negro e ponto final, achei tão absurda!! Como apagar em nós, o que somos, nossa outra parte?! Isto é preservar, apagando o que essencialmente somos, frutos da mistura?!!
Sim,esse tema ja tinha que estar superado e o pessoal fica requentado.Era pra gente ta falando de coisas mais importantes,cidadania,educaçao sexual,educaçao no teansito desde a escola,educaçao financeira.Mas nao ,tem uns revulucionario amargurado mofado ainda presos nas modianhas beat dos anos 60 encutando bob dilam e acham que tao lutando pelos direitos civis,se acham os subversivos.
Sempre fui pardo! Sou filho dos anos 80, meu pai é um negão do estilo do Carl Weathers (quando eu era criança e via o filme do Rocky, eu sempre dizia para minha mãe que meu pai tava na TV). Já minha mãe é uma baixinha branca de aparecer as veias da perna, uma Judia nordestina invocada! Meu irmão e eu nunca tivemos coragem, nem convicção de se assumir branco ou negro! Somos mestiços, somos pardos e sempre tivemos orgulho disso!
concordo 100%! somos pardos e somos maioria nesse país. Temos que assumir nosso lugar e nossa identidade. Não somos representados de maneira suficiente nesse país, mas isso vai mudar.
Creio que seja mais adequado dizer que o indivíduo pardo é mestiço do que dizer que ele é branco ou negro, porque realmente eles não são nem uma coisa nem outra, mas sim uma mistura dos dois.
Pra mim, você é uma das ou a única que neste momento representa e tem embasamento e propriedade para falar de um assunto que poucos exploram e quando fazem ainda assim com sentido raso e sem entender realmente a questão dos Pardos no Brasil...Parabéns pelo conteúdo e coragem!!
O meu avô sempre me falou que Caetano é um INTELECTUAL e SEMPRE FOI. Inteligentíssimo! Eu nunca tive a certeza do que sou, espero em algum momento descobrir.
Eu sou Pardo,filho de um negro com uma Cabocla,minha esposa é negra. Levei minha filha ao médico,ao analisar o cadastro dela no posto de saúde,sua Etnia consta como Branca,ela nasceu de pele clara e tem cabelo cacheado. Vou ao posto amanhã pedir que mude seu registro no sistema para parda.
Que admirável a sua inteligência e pontos necessários que você trouxe, parabéns! Assisti essa entrevista de Caetano na íntegra e essa parte que você colocou no seu vídeo, me fez refletir na forma como o pseudo-ativismo racial brasileiro atual nos faz engolir goela abaixo conceitos e manifestações culturais de fora, sobretudo norte-americana. Nossa identidade é única, nossa história e formação é completamente diferente dos que vivem acima da Linha do Equador, sendo impossível utilizar como molde o que vem de lá. Sem querer ser saudosista demais, mas é necessário revisitar essa fase heróica do modernismo e entender como somos originais, como também somos capazes de ter uma identidade própria. No mais, estou gostando dos seus vídeos, conheci esse projeto Parditudes lá no Instagram e é excelente!
Excelente trabalho como sempre Bia. Unica coisa triste são inúmeros comentários de negacionistas raciais que não entendem o real motivo da nossa luta. Mas faz parte kkk nossa luta não é pra invalidar o movimento negro, mas sim enriquecelo ❤
Sou nascido na Bahia e me considero moreno (pardo). Em Feira de Santana, cidade em que nasci e cresci, a sociedade é bem mista e com muitas pessoas morenas (predominantemente). Morei, por um ano, em um local que muitos eram descendentes de holandeses, ou seja, a maioria brancos de olhos claros e cabelos loiros. Lá eles me chamavam de preto ou negão. Não sentia preconceito pois sentia interesse em terem amizade sincera comigo e também as mulheres tinham interesse em mim. Passada essa temporada, fui morar em outro local em que a concentração de pessoas negras ou pretas (tem gente que gosta de um termo e outros gostam do outro, fica a gosto do freguês rs), eles me chamavam de branquinho e quando eu dizia que tinha me convencido que eu era negro pela minha recente experiência de todos onde estavam me dizer que eu era negro, esses novos amigos riam de mim e diziam que eu era mais branco que moreno. Hoje eu nem me classifico mais, quando alguém me pergunta qual minha autodeclaração eu pergunto como a pessoa me ver e como ela me ver ela pode usar como declaração da minha cor.
Esse é um evento canônico na vida de toda pessoa parda: o tomaladacá que fazem com a sua identidade racial entre o branco e o negro, como se só essas duas raças existissem no mundo 😮💨
Se eu falasse contigo, eu esperaria isso partir de ti. Eu não traria esse questão a não ser que tu a trouxesses ou fosse necessário. O respeito deve partir de todos os lados.
@@damissonsantos5033 Entendo o que você disse. Mas isso para mim nunca foi uma questão. Percebi que passou a ser para as pessoas a partir da minha vida adulta. Mas vivi toda minha infância e adolescência sem nem me dá conta dessa diferenciação e, se dependesse de mim, continuaria assim. Quem quiser me definir como moreno, mulato, cafuso, preto ou mestiço, para mim tá de boa rs
Esse assunto só virou uma questão atualmente por causa das cotas raciais. Eu concordo com o Caetano, ele é pardo. Eu lembro que na minha certidão de nascimento tinha cor dos olhos castanhos e que eu era parda, isso muito antes de se falar em cotas raciais. Hoje, se eu falar que sou parda, há quem me condene e eu, internamente, desejo que a pessoa vá cuidar da vida dela e me deixe em paz.❤
Parabéns por tu emburrece mais o senso comum. Eu sou negro de um casamento interracial, NÃO TENTO IMITAR OS BRANCOS BRASILEIROS, N QUERO SER UM BRANCO. PARABÉNS! P TI.
A questão do pardo é bem complexa no Brasil, pois a miscigenação ocorreu de diferentes maneiras no território brasileiro em razão da herança do sistema colonial. São observações pessoais, mas vejo que o pardo no Sudeste é totalmente diferente do pardo no Sul, no Nordeste e no Norte do Brasil. Em São Paulo/SP, por exemplo, observo que a miscigenação é forte entre brancos e negros; já no contexto do Maranhão (mais precisamente, São Luís e arredores) a miscigenação entre indígenas e negros é mais forte. Diferente do Piauí, onde a mistura entre indígenas e brancos é mais presente. Esses só são alguns exemplos de como entender nuances históricas é relevante para entender quem são esses pardos, suas características e tirar os pardos do "não lugar". A partir do momento em que os pardos conseguem falar sobre as suas origens "sou pardo de tal etnia com tal etnia, minha família vem de origem...", acho que teremos uma avanço no reconhecimento da própria identidade e no sentimento saudável de pertencer ao povo brasileiro.
Sensacional. Conteúdo sobre raça, etnia e identidade com a nuance necessária para lidar com a parditude é difícil de achar. Ótima inciativa, +1 inscrito.
A única coisa que eu poderia acrescentar a sua fala é que nós brasileiros deveríamos aprender a ter nossos próprios conceitos e parar de ficar olhando o que os outros estão fazendo pois nós vivemos uma realidade totalmente diferente da deles.
Eles são mestiços mas como no senso não tem a categoria mestiço então eles se encaixam na categoria branco e não tem diretores a cota e existem brancos mestiços inclusive na Europa são pessoas de origem mediterrânea
Beatriz, sou considerado branco por muitos, mas estou mais próximo de ser pardo, porém também não sou pardo, sou meio av, ermelhado. aqui no norte nos denominamos caboclo. faz um video sobre caboclos se for do teu interesse
Ótimo vídeo Bia! 👏🏼 Só que esse da foto que você usou como capa não é o Caetano, é o ator Rodrigo Lelis que interpretou ele no filme da Gal que tava no cinema a pouco tempo.
Os filmes biográficos sempre dão uma melhorada estética nas figuras. Com exceção do Tim Maia que botaram um mais feio do que o próprio. Certo porque o Tim já tinha morrido e não pode escolher.
Eu sou parda e negra. Minha mãe era mulata com cabelos cacheados e meu pai mestiço de cor muito clara, cabelos crespo e olhos azuis da cor do mar. Eu sou mulata com cabelos cacheados e olhos castanhos. Minhas irmãs mais velhas são uma mulata com cabelo crespo e outra mestiça mais clara com cabelos crespos.
Eu fico imensamente feliz por ter encontrado seu canal! Me enriquece com boas referências e uma didática simples e direta, seu canal é de grandiosa utilidade
Eu acho muito bom a iniciativa. Mas tem uns problemas na comunicação que, ao meu ver, acabam gerando alguns ruídos. Tipo a questão de que não é especificado em quais espaços o movimento negro gera esses equívocos. Tudo bem que vc fala sobre a comunicação que é feita na internet, nos espaços de classe média e os ruídos que isso acaba gerando. Mas tudo parece detalhe, sabe? Exemplos avulsos para reforçar seu ponto. Pra mim faz sentido, mas acho que falta especificar qual é o problema que a gente está lidando. Pq naquele vídeo lá que tu falou sobre a questão do mestiço pardo ser negro ser coisa de gente eugenista, meio que eu fiquei tipo "a classificação das raças n é literalmente isso?" Sabe? Qual o ponto? É ruim ou n é? Se não é, qual o problema? Sabe? Eu entendo o que vc tá fazendo, só que tá faltando mais algumas coisas no raciocínio aí, uma questão de estrutura, uma questão de luta de classes, um apanhado histórico da contrução desses conceitos que embasam esse movimento que vc está promovendo, que passam pela formação da sociedade mercantil capitalista. Sabe umas coisas que nos dá uma âncora mais perto de englobar algo tão plural como a questão de mestiço e do pardo é. Um diálogo seria melhor que uma negação dos movimentos já estruturados, eu acho. E seria interessante partir do princípio de que função calcificar raças humanas tem materialmente na sociedade mercantil capitalista, que definitivamente não é pra gente fazer autodeclaração em censo.
@@Anonimous279 Tendo em vista que o mediterrâneo banha Itália, França, Espanha, Grécia... Colega, acho que você tá se esquecendo do que é (e de onde fica) o mar mediterrâneo - e consequentemente do que significa ser mediterrâneo.
@@emanuelribeiro5059 e amigo, você também esqueceu Portugal ! Portugal também é banhado pelo Mediterrâneo e assim, a maioria dos brasileiros decendentes de portugueses são também de origem mediterrânea.
Aqui na Amazônia esse debate da negritude a partir da lógica estadunidense está muito forte. Com isso, entrou todo mundo no mesmo balaio: caboclos, ribeirinhos, pardos etc. Perdeu-se até o horizonte de discutir uma identidade amazônida. Muita gente com herança indígena/ribeirinha (olhos puxados, cabelos lisos logos, rosto largo etc.) se afirmando negro. Não se trata de querer estabelecer esteriótipos, mas também tampouco querer desprezar a questão fenotípica. Enfim, é um debate muito complexo. E ainda estamos nesse caminho de construir nossos próprios conceitos; a partir da nossa empiria e nossa história. Tem gente que vai dizer que "estão querendo me embranquecer"; tem gente que vai dizer que "você não é tão negro assim". E aí a complexidade do assunto só tende a aumentar.
A minha mãe é branca de olhos verdes e meu pai é pardo (cor dos ancestrais nativos do Brasil) e sou pardo também,já perguntei aos meus avós se teve algum parente nosso que veio da Africa e eles disseram me que não, do estrangeiro descobri por meud avós que havia alguém de Portugal e da Itália e Espanha, na formação da cadeia familiar.
Os mamelucos contam como pardos no IBGE e viram negros para o governo (preto + pardo = negro desde 2009 pelo Estatuto da Igualdade). Apesar disso, mamelucos não têm direito à cota racial. Não faz sentido serem “negros” para uma coisa e para outra não.
@@multi_leo A real é que o termo Mameluco é uma referência aos guerreiros egípcios que pararam os Mongóis. Isso se deve ao mameluco durante o período de colonização ser o mais hostil a coroa portuguesa. E também porque ele meio que transitava pelas etnias, por ser filho de portgues e ter a pele clara, por vezes podia se relacionar com mulheres brancas. "Sujando" a população, e como tinha origens indigenas podia se relacionar com mulheres indígenas, aumentando a população originária. E volta e meia poderia se relacionar com mulheres pretas, tendo filhos "cafuzos". Inclusive grande parte do norte do Brasil é composta por cafuzos hoje em dia, filhos de pardos e pessoas retintas.
O IBGE teve aqui em casa,eu branca,meu filho caçula branco,na hora de responder meu esposo eu fiquei sem saber o q responder, ele falou pardo?eu confirmei.
Eu entendo como vc se sente. Tenho pele branca, minha família é uma mistura linda se indigenas, pretos e brancos (com bem poucos brancos). Somos todas mestiças e algumas mésticas de pele branca.
Tudo que eu sempre pensei mas nunca tive o vocabulário pra externalizar vc falou nesse video! Parabéns! Seria tão bom se o brasileiro olhasse para o proprio pais para criar algo novo ao invés de copiar tudo mastigado dos EUA. Pq vc acha que a cultura do Japao hoje em dia é inaltecida no mundo todo? E a cultura dos países Europeus? Pq Eles copiam tudo que americano faz e fala? Nao! Pq eles dao valor à propria cultura e ao proprio povo. A nossa realidade é diferente da realidade dos EUA, nunca existiu a regra de uma gota no Brasil...
Interessante essa abordagem sob a luz da antropofagia cultural. Outro conceito brasileiro que eu entendo que está ligado a essas contradições raciais é o do conflito entre saquaremas e luzias, muito melhor pra explicar essas diferentes abordagens do que esquerda x direita. Até estou pensando em retomar o meu curso acadêmico abandonado para produzir a partir d estudos mais aprofundados uma monografia capaz de estabelecer as relações entre identitarismo e a corrente de pensamento luzia.
E aí me surge uma dúvida, o Caetano Veloso ou pessoas com o fenótipo dele sofrem racismo no Brasil? Não quero discordar da autoafirmação dele. Por outro lado, nunca vi um relato dele denunciando situações racistas que ele sofreu no Brasil. Dá pra chegarmos numa conclusão de que, pela teoria defendida pela Beatriz, nem todo pardo sofre racismo? Além disso, todo preto sofre racismo no Brasil? Muito grato pelos conteúdos, Beatriz. Estou aprendendo muito contigo.
Uma das coisas que a duras penas hoje se consegue enfrentar, é essa questão de se dizer mulato, cafuso, mameluco. Porq é que não se pode dizer mulato? Com base em quê, em que estudo filológico, morfológico? E é uma doideira, pois de repente todo mundo se transformou em historiador, filólogo, antropólogo e ainda habilitado a dar sermões nos outros em coisas que sequer especialistas possuem entendimento formado, que dirá um adolescente bobinho qualquer que passa o dia inteiro no twitter dando sermões do que não tem nem tempo e em alguns, nem bagagem intelectual para digerir, entender e de fato adaptar a nossa realidade. E ainda diria mais: porq temos que adaptar alguma coisa da américa do norte? Porq tudo que vem da América do Norte tem que ser uma referência para nós e aceitarmos e tomar as coisas que dizem eles como verdade última? De onde vem essa autoexclusividade, autoeletividade e petulância para constranger, intimidar, inibir e incorrer nas grosserias gratuitas mais intragáveis para fazer prevalecer o que sequer entendem bem? No meu ponto de vista, é a América do Norte e a Europa que tem que aprender conosco, não nós com eles. Que moral tem um lugar que é o celeiro do nazismo, que inventaram a eugenia e sua extrema direita é xenófoba e discricionária com o mundo em dar lições a uma nação cujo o éthos universalista católico faz da integração e da mistura a regra? Miscigenação e integração é um tabu para eles, não para nós. E diria eu que jamais reconheceriam isso e nem vão nos tomar como lição para nada, dada o seu caráter egocêntrico e a ideia inviável e petulância de serem os "civilizados", o "lugar das luzes", que se sabe bem convivendo e saindo da propaganda grandiloquente, que os "civilizados" fazem e são bem menos do que o moralismo de guela que demandam dos outros. O racismo é uma ideologia e que está no mundo desde que o mundo existe. Não é uma exceção ao Brasil e nem nos faz o pior lugar do mundo, como alguns pretensamente iluminados e defensores dos frascos e comprimidos querem tão desesperadamente acreditar. Temos de compreender nosso passado, fazer a comparação com o outro, sem deificações e construirmos numa linguagem brasileira, numa compreensão brasileira, as soluções brasileiras dos problemas do Brasil. A solução para esse problema já existe e nossa Pátria já é a própria solução do problema. A questão nossa aqui no nosso país, penso eu, passa em como nós sempre tivemos a deificação ao outro em detrimento de pensarmos nossa nação para nós mesmos, sem ficar se validando pelos outros. É aí que sempre morou o problema em nosso país, ao meu ver. Bacana ver que já há pessoas que se insurgem contra esse monte de asneiradas.
isso é muito importante, sou pardo também, porém nunca me identifiquei como negro pq apesar de ter sangue africano, sou mais indígena do que negro, minha pele é de indígena, meus traços, meus olhos, menos o meu cabelo q é cacheado. Sou uma mistura de brancos e indígenas com uma pitada de tempero africano kkk
O Pai do Caetano Veloso tinha um tom de pele bem escura, por isso o Caetano se diz pardo. Em uma entrevista de Caetano Veloso para um programa de TV chamado "Vox Populi" o Sr. José Teles Veloso ao lado de Dona Canô, aparecem e podemos notar os fenótipos negróides de José. Vox Populi - Caetano Veloso - TV Cultura
Uma coisa que é maravilhosa é que nossa sociedade e as sociedades antes de nós são antropofágicas, só as classes altas da colônia e os copiadores dessas classes que não o são. Adoro as histórias dos indígenas fazendo a festa, o ritual para toda a tribo comer o inimigo que perdeu a guerra e absorver a força dele, o estrangeiro relatando o caso, as reações se leio o relato para outras pessoas, saber que era uma honra, uma prova de força ser comido pelo outro. É meio até que estranho existir um movimento antropofágico pois classe C e D tem que se virar, tem que dar um jeito, meio que fazemos isso diariamente. Lembrei agorinha mesmo de um movimento arquitetônico chamado "O raio que o parta" que tem uma história maravilhosa e é puramente isso, o movimento é paraense, mas minha família é de bh e se tem uma coisa que fizemos por anos é pegar caco de azulejo pra cobrir o chão, as paredes, nostalgia pura.
Vale ler a autobiografia do comediante sul africano Trevor Noah, “Nascido do crime” ( a traducao mais fiel seria nascido um crime), filho de uma mae negra e um pai branco durante o apartheid quando relacoes interraciais eram um crime com pena de prisao e a possivel retirada do bebe da familia.
Interessante que na certidão de nascimento do meu pai de 1918 está cunhada a classificação " pardo", nascido de mãe branca e pai pardo filho e ex-escravizados muma região de forte imigração europeia, um dos avôs espanhol, a avó italiana eu acho que ele faleceu sem uma definição clara do que era e seu lugar numa sociedade racista e opressora
Meu pai era nordestino' neto de india, minha mãe filha de mulher loira e pai escuro (filho de peruano) Ambos tem tom escuro e cabelos lisos e ondulados , ambos com aparência indigena' meu pai parecia indio brasileiro e minha mãe parece que fugiu dos Incas de lhama 😂 eu não sei o que sou' me identifico parda ou preta
Minha cor é branca. Se ficar no sol fico bem moreninho. Sou filho de nordestina. Na origem da família do nordeste tem português, holandês, índio e negro. Na origem da família do pai, no sul tem português índio e negro. Eu sou um legítimo srd caramelo tupiniquim. Se o Caetano se declara pardo, ele é pardo e ponto. Qualquer um concordar ou discordar é irrelevante pois o que importa é ele. Aliás, tirando negros, índios e amarelos, estou para ver coisa mais difícil de definir do que cor da pele e etnia...
Beatriz, muito bem! É um absurdo a atitude colonial do movimento negro brasileiro que incorporou uma ideologia estranha à nossa realidade. Somos todos mestiços, miscigenados. Mestiço não é negro nem branco ou índio. Os mestiços devem se orgulhar de suas diversas origens, o que favorece a tolerância com o diferente e enriquece potencialmente a pessoa herdeira de diversidade cultural. A jogada ideológica do movimento negro no IBGE destina-se a impor uma narrativa falaciosa e no fundo divisionista de que a maioria da população brasileira é "negra", sinônimo desde sempre de preto. Não é. A vasta maioria da população brasileira é mestiça, inclusive a enorme parcela da população "branca", que assim se crê por ter pele clara. Parabéns pelo trabalho de conscientização e de valorização da ancestralidade diversa.
O movimento negro lutou e conquistou pautas de políticas afirmativas para todos os grupos sub-representados. Seja negro, pardo, mestiço, todos conseguiram acesso a uma educação superior, que a alguns anos atrás não era possível. Absurdo mesmo é não reconhecer isso e ainda criticar!
@@golunprecioso6364 Os pardos não participam de ações afirmativas e ainda por cima têm suas estatísticas utilizadas para chancelar o vitimismo negro e aumentar as reservas de vagas das quais eles não participam, como dito acima. O movimento negro é aliado da burguesia e massacra os pardos para poupar a elite branca e assim não ter que encarar o sistema.
Boa noite, Bia, estou te conhecendo agora, já vi uns vídeos seu e tô gostando do conteúdo. Tenho apenas uma dúvida, no caso da sua linha de pesquisa, pelo oq estou entendendo com base no seus vídeos, você defende que os pardos, mestiços, são uma identidade que se "separa" da identidade negra porém possui traços de afrodescendentes?
Possui também ou não. O Brasil tem níveis de missigenação onde nem dá para identificar as misturas. Um dos principais pontos é justamente a falácia de que pele mais escura se enquadra necessariamente em "negro/preto". As militâncias negras estão quase fazendo um imperialismo às avessas tentando impor visões por conveniência quantitativa.
Mais ou menos. O que ela defende é que, para criar um movimento unido contra o racismo estrutural, não é preciso transformar os pardos em "negros de pele clara". O movimento precisa respeitar como a pessoa se autodeclara. Além disso, nem todo pardo é afrodescendente. A maioria dos descendentes de branco com indígena que não tem a pele branca se declara como pardo.
Pardos descendentes de pretos e brancos possuem traços de pretos, tal como possuem traços de brancos. Pardos descendentes de indígenas com brancos, possuem traços de indígenas e de brancos. E assim por diante. A experiência da parditude está justamente na mistura e na ambiguidade fenotípica, ou seja, em possuir traços de ambos ou de todos os ascendentes, a ponto de não ser apenas um ou apenas outro, mas algo novo.
É interessante porque na África do Sul, por exemplo, temos os coloureds que são uma coisa totalmente distinta dos negros. Lá não colocam no mesmo grupo.
Oi boa noite ,tenho uma grande dúvida sobre o meu tom de pele. Muita das vezes sou considerado branco e as vezes pardo sempre fico confuso com essa questão?
Muito provavelmente vc é pardo, geralmente qnd se é branco não há dúvidas. Por exemplo vc vê a Claudia leite vc n tem dúvidas que ela é Branca, já sobre a Vanessa da mata haverá debates sobre a sua cor vai ter quem a chame de parda ou negra, mas não de branca.
Tenho a mesma dúvida. Percebo que pessoas pretas costumam me considerar branca, enquanto pessoas brancas costumam me considerar parda. Fico sem saber como me autodeclarar
@@Cmana494 pardo não é a mesma coisa que preto/negro, apesar de alguns considerarem. É isso que a Beatriz tá tentando fazer as pessoas entenderem, dando espaço para uma interseccionalidade multirracial.
Vidas pardas não podem ser invisibilizadas E devemos ser reconhecidos. Mas eu acredito que quanto mais escura a pele, mais dívida histórica há e maior deve ser a reparação histórica. Pardos, sobretudos os mais claros, ainda temos maiores privilégios, comparativamente.
“ Há toda uma tradição de estudos a respeito do tema e, além disso, o movimento negro brasileiro definiu a categoria negro como a soma de pardos (negros claros) e pretos (negros retintos). Assim também está definido no Estatuto da Igualdade Racial.” Dijamilo Ribeiro. Folha de São Paulo 12/01/2024
A toda uma tradição em falsificar coisas com estudos de merda que não resistem a uma refutação simples ( por isso apelam a censura e perseguição como aconteceu com Antonio Risério ). Estatuto da igualdade racial é um lixo nazista do PT que só serve para usar pardos como instrumento de manipulação de estatísticas e ao mesmo tempo, com a anuência do IBGE que faz uma abordagem contraditória com este mesmo estatuto, barrar a quase totalidade deles nas cotas, por exemplo.
Entendo e respeito que existam estatutos e regras sobre a cor da pele dos brasileiros mas nunca consegui me enxergar no nome de "preto claro" ou "negro claro". Pejorativo ou não, mulata ou parda me define muito mais.
@@ednaaquino1525 não deveria, pois mulata vem de mula, o que é uma agressão. Devemos respeitar as pessoas que estudam o tema por anos. O academicismo é sempre melhor que o achismo.
@@guill3rme pois é, pelo que a gente vê por aí, parece que pardo tem que ser preto mais alguma coisa. Pardo é sinônimo de mestiço? Se for assim, então há o indígena com branco, o amarelo com branco,... difícil quando o IBGE faz o censo.
É bem complexo isso. Há pardos com características fenotipicas do branco mais próximo do europeu, mas ha também pardos com mais características afrodescendentes. E isso, por si só, num país racista como Brasil , gera implicações distintas.
Sinceramente sempre pensei que pardo é pardo, Branco é branco e negro é negro, acredito que esse lance de colocar pardos como negros é extremamente errado, isso é anular a diversidade étnica brasileira, pode ter pessoas de origem indígena com brancos sem nenhuma origem africana que se declaram pardas o que acontece muito principalmente no norte do Brasil, ou ate mesmo pessoas de origem asiáticas misturados com brancos que se declararem pardos tbm, sou branca mas sempre pensei muito sobre isso a respeito dos pardos são uma linda mistura e colocar negros e pardos na mesma balança não faz nenhum sentido para a absurda diversidade brasileira.
Concordo, colocam como se pardo tivesse que ter necessariamente o elemento preto, só que, como vc disse, tem o indígena com o branco, tem o asiático com branco, ... que são miscigenados e ñ têm o negro junto. Mas vai explicar isso pro IBGE ou pros movimentos negros...
@@ponysalvaje2142 Não tem que explicar, eles sabem muito bem disso mas são canalhas manipulando estatísticas para implementar as tais ações afirmativas de uma forma em que estas não afetem os privilégios da elite branca. Além do mais são bancados por fundações yankes e sionistas para combater o soft power brasileiro, muito dele baseado na ideia de nação mestiça originada da mistura entre povos que noutros lugares estão em conflito racista aberto. Buscam desarticular as classes populares com esta perspectiva particularista, pois ao invés de encará-la como complementar a definem como substituta da classe social. Em última instância trabalham para a desintegração da unidade nacional.
Faz sentido a junção de pardos e negros numa categoria dentro do contexto socioeconômico, mas em termos realistas, dizer que o pardo é negro é uma falácia, que muitos tentam fortemente emplacar, inclusive.
@@ponysalvaje2142 Exato, querem que você siga uma linha de pensamentos errônea, que não faz nenhum sentido, e o engraçado é que tem deles que ainda dizem gostar da diversidade brasileira, porém querem colocar tudo na mesma caixa, não faz sentido.
@@JulioCesar1_ Sim, concordo, negros são 10,6% da população brasileira, mas o que já vi de pessoas englobando os pardos para dizer que a população negra brasileira chega a ser de cerca de 54% não está escrito, isso é até uma falta de respeito para os pardos, já que são uma grande e linda miscigenação, não tem como dizer que são apenas negros, porque não são.
eu acho que deveria mudar a declaração de pardas para mestiça nos documento, faria muito mais sentido para mim do que colocar como pardo pessoas mestiças.
Mestiço não remete a nenhuma identidade. Todos os povos são mestiços. No Brasil o único grupo que se apropria deste termo e o ressignifica em um contexto próprio, de usos e sentidos como a sociologia explica, são os descendentes de asiáticos ( amarelos ) miscigenados.
A colonizacao intelectual americana no Brasil nunca esteve tao enraizada como hoje em dia. E a maior prova disso é que nos estamos copiando pautas americanas tal qual elas sao discutidas lá. Isso é muito preocupante, porque indica que o brasileiro nao olha mais pra si, mas só se preocupa em reproduzir um comportamento. Ele copia e nao recria. Eu também concordo em nao classificar pardos como negros. Simplesmente pelo falo do que as políticas públicas, se a gente for considerar pardo como negro e fizer políticas públicas pra negros no geral, nunca vao atingir quem realmente precisa, que é a parte preta da populacao. O fato é que a parte preta da populacao é que sofre mais com o preconceito, com a miséria e com a fome. Uma pessoa só precisa visitar uma favela ou uma periferia pra comprovar esse fato. Se as políticas públicas nao se concentrarem nessa fracao da populacao de forma concisa, eles nunca vao sair do status quo da pobreza. Além do mais, essa história de se autodenominar pardo virou uma zona tao grande no Brasil (por uma questao de falta de vergonha da cara de alguns) que é melhor tirar os pardos da história por enquanto, reorganizar a bagunca e só depois incluir-nos. Afinal, quem tem fome, tem pressa. E nesse momento, quem tem pressa é a parte preta da populacao.
Em certidão de nascimento sou "carimbado" como paaárdo!, mas sou eu é NEGROPRETO! Parditude e Branquitude envergonhada! "Parditude" é pra quem quer ser livre do fardo da PRETItude, livre pra assumir-se arianos...
Minha cor é branca,mas minha raça é parda.Mistura predominante de alemao,com pitadas de suiço,italiano,arabe,espanhol,portugues,cigano ,japones e indio.Negro nao sei,ainda quero fazer aqueles testes de genoma que agora estao ficando mais baratos.Na vila pelo pessoal mais escuro era chamado de alemao melado,alemao batata,alemao azedo.Nada que me impedisse de formar um nucleo seleto de amigos missigenados.Mas fora essa bolha sou discriminado desde criança por ambos os lados ,alem de ser seguido no mercado por claramente ser pobre. Trabalglhei 6meses no ultimo senso do ibge e quando acabei meus setores fui trandmferido pra pegar areas no interior de uma cidade proxima de colonizaçao alemã pura,lá o pessoal me achava praticamente negro,quando falavam ,ah fulano é um pouco mais escuro que tu.Eu aoenas tava com o braço queimado bem bronzeado de pegar sol na rua,minha barriga branca azedando em baixo da camisa.
E assim,sei qye existe discriminaçao ,mas nao esse racismo estrutural que insistem em nos infiar goela a baixo.A maioria das vezes qye fui discriminado foi por ser pobre.Engraçado,na vila tratam a gente como classe media,só porque meu pai e mae trabalhavam e costruitruiram uma casa boa de alvenaria com as proprias maos ,ou comprava material ou pagava pedreiro.Moramos muito tempo numa casinha insalubre de madeira,pasei a infancia com gripe e pneumonia.Meu pai só conseguiu comprar um carro bem usado quando se aposentou e juntou ainda uma indenizaçao trabalhiata.Consegui fazer o ensino médio no centro,lá eu era o vileiro pobre,nao mexiam tanto comigo pq descobri posteriormente pq era por medo. Muito dificil mesmo se encaixar como foi dito no video. Tenho sindrome do impistor ate hoje e poucos amigos.
@@rayangelo5567 Me diz uma coisa,como tu classifica o por exemplo os atores caua reimond e jose loreto? Se tu fosse dessas bancas racistas de universidade que decidem o que a pessoa é ou nao é? Tu daria uma cota pra eles?
@@NARKARL Cauã se declara branco, no Podpah ele falou que era considerado negro na gringa, mas que se considera branco. E eu não sou capaz de julgar ninguém em banca nenhuma. Só ressaltei o fato de nem todo mestiço ser pardo, pq se for, todos são pardos, pq todos são mestiço em alguma medida, até brancos europeus. A classificação perderia seu sentido. E como vocês disse, na cidade alemã você era praticamente negro, a categoria é contextual, mas deve ser levado em conta a realidade geral de cada região do país.
*afirma ser ou considera-se Lembrando que o verbo "afirmar" não é reflexivo por isso não pode ser usado com o "se" e por norma a partícula "se" coloca-se depois do verbo. Fica a dica
Do RJ pra cima, dificilmente encontrará uma pessoa branka. Brank0 é quem permanece íntegro em relação à ancestralidade branka e isso é muito raro no BR. Com exceção de alguns grupos isolados no Sul, SP, e ES, no resto do país não existem brank0s. Então se você é oriundo do NO, NE, MG, etc...pode se apresentar como m3stiç0 numa boa.
Nem preto nem branco! Contra a ilusão de "pureza" em qq um dos lados. Pardos sim! Mestiço
Abraços d aracaju sergipe
Eu, quando criança, nao sabia como me declarar.
Mas, desde adolescente, me declaro PARDO. E sempre será assim.
👏👏👏👏👏👏 Eu também, bravo!
É pq não deram outras opções para se declarar.
Na sua certidão de nascimento está escrito o que?
@@maryfernandes9610 tem os mesmos dados que a sua, provavelmente. Mas não tem cor não. Pq, fera?
@@maryfernandes9610 A certidão não é algo confiável nesse sentido. Meu primo é branco e consta como moreno lá. Já meu irmão é moreno e consta como branco. Ou seja, vai depender do humor e visão do escrivão. 😉
Sou PARDA! Mestiça, filha de negro com branco, orgulho da minha miscigenação, me aceito. Pardos existem, vidas pardas importam.❤
Todas as VIDAS de uma pessoa DECENTE IMPORTAM !! QUALQUER VIDA QUE VALHA À PENA IMPORTA !! ISTO INCLUI ATÉ AS PLANTAS E OS ANIMAIS !!
@@fredericolnk2086 o que isso tem haver?
@@fredericolnk2086 é um falando aleatoriedades em cima do outro
Tem a ver e muito carapálida kakakakakak
@@wellersonoliveira5334
Para ideologia política vc não existe, porque pardo é papel.😅
Também sou pardo e trabalho numa secretaria escolar. Sempre que pergunto como a pessoa se identifica, os pardos começam com a frase: Eu acho que sou pardo! Existe pardo SIM!
Adoro Caetano! Amo as diferentes belezas brasileiras com todas as suas nuances diversas!❤
A maioria de nós, brasileiros, inclusive os vistos como brancos, é de fato mestiça. Venho de uma família de irmãos pardos escuros, pardos claros e brancos, filhos de uma mãe parda que se casou três vezes com um preto, um pardo e um branco. A negação da parditude atual no Brasil dividiu nossa família, pois alguns irmãos se deixaram doutrinar e começaram a ver os “brancos“ da família como parte da dominação. Por isso, acho movimentos como o seu de suma importância, pois precisamos nos assumir como nação mestiça e não nos dividir e odiar. 💪🫶👍💐
oq vc acha do termo "branco mestiço"? não tinha escutado "pardo claro" mas acho q faz mais sentido em como me identifico doq branco mestiço kk mas enfim, cada dia um aprendizado e saindo do limbo racial pouco a pouco
@@cvrrycvrry Penso que o melhor caminho (e é isso o que sempre segui) é encontrar um casamento entre (1) como a gente se sente racialmente e (2) como somos vistos ("lidos") socialmente. Não adianta eu me dizer "negro" ou "branco" se sou visto de outra forma no dia a dia. Isso vale sobretudo para quem tem família multirracial (de várias cores e caras), que é a maioria no Brasil. O segredo é encontrar esse equilíbrio entre como se vê e como se é visto. 😉
Isso aqui ô ô, é um pouquinho de Brasil iá iá... ❤
Isso é o mais triste, irmãos se "olharem" de uma forma diferente, por conta de tom de pele... Me considero mestiça, de tonalidade de pele branca, fato! Caetano está certíssimo!! Não será porque ideologistas vêm pregar suas afirmações que terão que ser minhas também, desde a primeira vez que ouvi tais afirmações, que não sendo branco, os demais são negros, achei tão absurdas, que não entendia, nem entendo, como aceitam o que querem impôr, incultir no seu pensamento, pra mim não tem jeito, não entra!! Além do mais, tem essa questão, se não for preto de pele escura, a banca de avaliação te reprova pras cotas, absurdo, pra não falar ridículo!! Resumindo, tem uma enorme parcela da população do Brasil, que não é escura o suficiente para ser negro, nem clara pra ser branca, e aí, anular estes é a solução?!!
@@cvrrycvrry o termo “limbo racial” pode ser superado. Que tal apenas se ver na mistura que você é e sair do “limbo”, do padrão europeu exclusivista e racista, do pre-condicionamento, do colorismo racista, da supremacia. Não mais “limbo”! Liberdade é amor a todos nós brasileiros e todos no mundo inteiro. “Ubuntu”! Interdependência! Cada qual em sua “luz”.❤
Eu ia digitar um comentario numa linguaguem academica, mas ai comecei a pensar uma comparaçao meio tosca q faz mt sentido na minha cabeça. Ninguem falaria q café com leite é branco ou preto, sai uma cor nova dessa mistura, pode ser um cafe com leite mais claro ou mais escuro, mas sempre uma nova cor. Desculpem pela brisa do cafe com leite... mas, é de se pensar e é claro que o assunto n se resume a isso, mas cansada de dizer q sou parda e falarem q sou preta ou branca, sendo q nunca me vi dessa forma tendo uma mae preta e um pai branco
e pra continuar na brisa tbm, dependendo do tipo e origem do café ele pode ser mais avermelhado, mais marrom escuro... o leite de coco é branco como neve mas tem outros tipos de leites mais amarelinhos por exemplo
mas faz muito sentido. ninguém diz que laranja (mistura de vermelho e amarelo) é meio vermelho e amarelo, LARANJA é uma cor NOVA e todos aceitam isso e não tem discussão.
a maioria da população de feira é preta. eu sou pardo claro.
desculpe, respondi um comentario na mensagem errada.
Perfeito! Simples assim!! A vida como é, sem ideias mirabolantes, simples como café com leite, desde que chegou a meu conhecimento essa ideologia de: misturou com preto, não importa quem é a outra banda da mistura, é negro e ponto final, achei tão absurda!! Como apagar em nós, o que somos, nossa outra parte?! Isto é preservar, apagando o que essencialmente somos, frutos da mistura?!!
2024 e a gente ainda continua lendo a realidade do nosso país e do nosso povo por meio de uma lente norte-americana
Sim,esse tema ja tinha que estar superado e o pessoal fica requentado.Era pra gente ta falando de coisas mais importantes,cidadania,educaçao sexual,educaçao no teansito desde a escola,educaçao financeira.Mas nao ,tem uns revulucionario amargurado mofado ainda presos nas modianhas beat dos anos 60 encutando bob dilam e acham que tao lutando pelos direitos civis,se acham os subversivos.
Sempre fui pardo! Sou filho dos anos 80, meu pai é um negão do estilo do Carl Weathers (quando eu era criança e via o filme do Rocky, eu sempre dizia para minha mãe que meu pai tava na TV). Já minha mãe é uma baixinha branca de aparecer as veias da perna, uma Judia nordestina invocada!
Meu irmão e eu nunca tivemos coragem, nem convicção de se assumir branco ou negro! Somos mestiços, somos pardos e sempre tivemos orgulho disso!
concordo 100%! somos pardos e somos maioria nesse país. Temos que assumir nosso lugar e nossa identidade. Não somos representados de maneira suficiente nesse país, mas isso vai mudar.
🔥🔥🔥
Finalmente alguém coerente e inteligente para introduzir esse tema importantissimo !!!
Creio que seja mais adequado dizer que o indivíduo pardo é mestiço do que dizer que ele é branco ou negro, porque realmente eles não são nem uma coisa nem outra, mas sim uma mistura dos dois.
Fala linda
Pra mim, você é uma das ou a única que neste momento representa e tem embasamento e propriedade para falar de um assunto que poucos exploram e quando fazem ainda assim com sentido raso e sem entender realmente a questão dos Pardos no Brasil...Parabéns pelo conteúdo e coragem!!
O meu avô sempre me falou que Caetano é um INTELECTUAL e SEMPRE FOI. Inteligentíssimo! Eu nunca tive a certeza do que sou, espero em algum momento descobrir.
Eu sou Pardo,filho de um negro com uma Cabocla,minha esposa é negra.
Levei minha filha ao médico,ao analisar o cadastro dela no posto de saúde,sua Etnia consta como Branca,ela nasceu de pele clara e tem cabelo cacheado.
Vou ao posto amanhã pedir que mude seu registro no sistema para parda.
Esse é o caso das limitadas “caixas”. Vem dos formulários que falham em não constar a nossa etnia pluralizada e maravilhosa: pardo/a.
Que admirável a sua inteligência e pontos necessários que você trouxe, parabéns!
Assisti essa entrevista de Caetano na íntegra e essa parte que você colocou no seu vídeo, me fez refletir na forma como o pseudo-ativismo racial brasileiro atual nos faz engolir goela abaixo conceitos e manifestações culturais de fora, sobretudo norte-americana.
Nossa identidade é única, nossa história e formação é completamente diferente dos que vivem acima da Linha do Equador, sendo impossível utilizar como molde o que vem de lá.
Sem querer ser saudosista demais, mas é necessário revisitar essa fase heróica do modernismo e entender como somos originais, como também somos capazes de ter uma identidade própria.
No mais, estou gostando dos seus vídeos, conheci esse projeto Parditudes lá no Instagram e é excelente!
Excelente!❤
Excelente trabalho como sempre Bia. Unica coisa triste são inúmeros comentários de negacionistas raciais que não entendem o real motivo da nossa luta. Mas faz parte kkk nossa luta não é pra invalidar o movimento negro, mas sim enriquecelo ❤
Fala isso pra um PM na periferia
@@catarse4348 O que isso tem haver???
@@catarse4348 Sabe a ironia? Ikkk já fui abordado inúmeras vezes atoa. E nem moro em periferia.
@@wellersonoliveira5334 tudo
Sou nascido na Bahia e me considero moreno (pardo). Em Feira de Santana, cidade em que nasci e cresci, a sociedade é bem mista e com muitas pessoas morenas (predominantemente).
Morei, por um ano, em um local que muitos eram descendentes de holandeses, ou seja, a maioria brancos de olhos claros e cabelos loiros. Lá eles me chamavam de preto ou negão. Não sentia preconceito pois sentia interesse em terem amizade sincera comigo e também as mulheres tinham interesse em mim.
Passada essa temporada, fui morar em outro local em que a concentração de pessoas negras ou pretas (tem gente que gosta de um termo e outros gostam do outro, fica a gosto do freguês rs), eles me chamavam de branquinho e quando eu dizia que tinha me convencido que eu era negro pela minha recente experiência de todos onde estavam me dizer que eu era negro, esses novos amigos riam de mim e diziam que eu era mais branco que moreno.
Hoje eu nem me classifico mais, quando alguém me pergunta qual minha autodeclaração eu pergunto como a pessoa me ver e como ela me ver ela pode usar como declaração da minha cor.
Esse é um evento canônico na vida de toda pessoa parda: o tomaladacá que fazem com a sua identidade racial entre o branco e o negro, como se só essas duas raças existissem no mundo 😮💨
Se eu falasse contigo, eu esperaria isso partir de ti. Eu não traria esse questão a não ser que tu a trouxesses ou fosse necessário. O respeito deve partir de todos os lados.
@@damissonsantos5033 Entendo o que você disse. Mas isso para mim nunca foi uma questão. Percebi que passou a ser para as pessoas a partir da minha vida adulta. Mas vivi toda minha infância e adolescência sem nem me dá conta dessa diferenciação e, se dependesse de mim, continuaria assim.
Quem quiser me definir como moreno, mulato, cafuso, preto ou mestiço, para mim tá de boa rs
a maioria da população de feira é preta. eu sou pardo claro.
É sempre assim, mestiço sempre passa por isso.😅
Esse assunto só virou uma questão atualmente por causa das cotas raciais. Eu concordo com o Caetano, ele é pardo. Eu lembro que na minha certidão de nascimento tinha cor dos olhos castanhos e que eu era parda, isso muito antes de se falar em cotas raciais. Hoje, se eu falar que sou parda, há quem me condene e eu, internamente, desejo que a pessoa vá cuidar da vida dela e me deixe em paz.❤
Parabéns por tu emburrece mais o senso comum.
Eu sou negro de um casamento interracial, NÃO TENTO IMITAR OS BRANCOS BRASILEIROS, N QUERO SER UM BRANCO.
PARABÉNS! P TI.
A questão do pardo é bem complexa no Brasil, pois a miscigenação ocorreu de diferentes maneiras no território brasileiro em razão da herança do sistema colonial. São observações pessoais, mas vejo que o pardo no Sudeste é totalmente diferente do pardo no Sul, no Nordeste e no Norte do Brasil. Em São Paulo/SP, por exemplo, observo que a miscigenação é forte entre brancos e negros; já no contexto do Maranhão (mais precisamente, São Luís e arredores) a miscigenação entre indígenas e negros é mais forte. Diferente do Piauí, onde a mistura entre indígenas e brancos é mais presente.
Esses só são alguns exemplos de como entender nuances históricas é relevante para entender quem são esses pardos, suas características e tirar os pardos do "não lugar". A partir do momento em que os pardos conseguem falar sobre as suas origens "sou pardo de tal etnia com tal etnia, minha família vem de origem...", acho que teremos uma avanço no reconhecimento da própria identidade e no sentimento saudável de pertencer ao povo brasileiro.
Eu sou PARDA! Sou filha de mãe branca e pai negro.
Sensacional. Conteúdo sobre raça, etnia e identidade com a nuance necessária para lidar com a parditude é difícil de achar. Ótima inciativa, +1 inscrito.
A única coisa que eu poderia acrescentar a sua fala é que nós brasileiros deveríamos aprender a ter nossos próprios conceitos e parar de ficar olhando o que os outros estão fazendo pois nós vivemos uma realidade totalmente diferente da deles.
Caetano ,Clodovil ,LuluSantos ,Chico Xavier, MarcosPalmeira ,Zeca Pagodinho Fernando Henrique Cardoso,Nelson Xavier Juliana Paes,Dira Paes,Viviane Araujo, Nanda Costa. Todos Pardos Brasil e Pardo.
Mas nas cotas muito dessem não seriam considerados pardos e sim brancos.
Eles são mestiços mas como no senso não tem a categoria mestiço então eles se encaixam na categoria branco e não tem diretores a cota e existem brancos mestiços inclusive na Europa são pessoas de origem mediterrânea
@@lsd10121982 😂 e mesmo! Que loucura!
Beatriz, sou considerado branco por muitos, mas estou mais próximo de ser pardo, porém também não sou pardo, sou meio av, ermelhado. aqui no norte nos denominamos caboclo. faz um video sobre caboclos se for do teu interesse
Ótimo vídeo Bia! 👏🏼 Só que esse da foto que você usou como capa não é o Caetano, é o ator Rodrigo Lelis que interpretou ele no filme da Gal que tava no cinema a pouco tempo.
Sério??? Caraca ficou idêntico 😂
Os filmes biográficos sempre dão uma melhorada estética nas figuras. Com exceção do Tim Maia que botaram um mais feio do que o próprio. Certo porque o Tim já tinha morrido e não pode escolher.
Eu sou parda e negra. Minha mãe era mulata com cabelos cacheados e meu pai mestiço de cor muito clara, cabelos crespo e olhos azuis da cor do mar. Eu sou mulata com cabelos cacheados e olhos castanhos. Minhas irmãs mais velhas são uma mulata com cabelo crespo e outra mestiça mais clara com cabelos crespos.
Eu fico imensamente feliz por ter encontrado seu canal! Me enriquece com boas referências e uma didática simples e direta, seu canal é de grandiosa utilidade
Eu aprendo muito com você! Acho essa discussão bastante sensata!
Eu acho muito bom a iniciativa. Mas tem uns problemas na comunicação que, ao meu ver, acabam gerando alguns ruídos. Tipo a questão de que não é especificado em quais espaços o movimento negro gera esses equívocos. Tudo bem que vc fala sobre a comunicação que é feita na internet, nos espaços de classe média e os ruídos que isso acaba gerando. Mas tudo parece detalhe, sabe? Exemplos avulsos para reforçar seu ponto. Pra mim faz sentido, mas acho que falta especificar qual é o problema que a gente está lidando. Pq naquele vídeo lá que tu falou sobre a questão do mestiço pardo ser negro ser coisa de gente eugenista, meio que eu fiquei tipo "a classificação das raças n é literalmente isso?" Sabe? Qual o ponto? É ruim ou n é? Se não é, qual o problema? Sabe? Eu entendo o que vc tá fazendo, só que tá faltando mais algumas coisas no raciocínio aí, uma questão de estrutura, uma questão de luta de classes, um apanhado histórico da contrução desses conceitos que embasam esse movimento que vc está promovendo, que passam pela formação da sociedade mercantil capitalista. Sabe umas coisas que nos dá uma âncora mais perto de englobar algo tão plural como a questão de mestiço e do pardo é. Um diálogo seria melhor que uma negação dos movimentos já estruturados, eu acho. E seria interessante partir do princípio de que função calcificar raças humanas tem materialmente na sociedade mercantil capitalista, que definitivamente não é pra gente fazer autodeclaração em censo.
Caramba, que legal a sua posição! O Brasil precisa de pessoas corajosas assim!
Um alemão amigo meu certa vez me disse que eu era mediterrâneo. Achei perfeita a definição. É assim que me identifico.
Um homem bomba muçulmano, que lindo
@@Anonimous279 ??
@@Anonimous279 Tendo em vista que o mediterrâneo banha Itália, França, Espanha, Grécia... Colega, acho que você tá se esquecendo do que é (e de onde fica) o mar mediterrâneo - e consequentemente do que significa ser mediterrâneo.
@@emanuelribeiro5059 e amigo, você também esqueceu Portugal ! Portugal também é banhado pelo Mediterrâneo e assim, a maioria dos brasileiros decendentes de portugueses são também de origem mediterrânea.
@@celidagolobic2156 Não me esqueci, usei as reticências justamente para não precisar nomear todos os países banhados pelo mediterrâneo.
Aqui na Amazônia esse debate da negritude a partir da lógica estadunidense está muito forte. Com isso, entrou todo mundo no mesmo balaio: caboclos, ribeirinhos, pardos etc. Perdeu-se até o horizonte de discutir uma identidade amazônida. Muita gente com herança indígena/ribeirinha (olhos puxados, cabelos lisos logos, rosto largo etc.) se afirmando negro. Não se trata de querer estabelecer esteriótipos, mas também tampouco querer desprezar a questão fenotípica. Enfim, é um debate muito complexo. E ainda estamos nesse caminho de construir nossos próprios conceitos; a partir da nossa empiria e nossa história.
Tem gente que vai dizer que "estão querendo me embranquecer"; tem gente que vai dizer que "você não é tão negro assim". E aí a complexidade do assunto só tende a aumentar.
A minha mãe é branca de olhos verdes e meu pai é pardo (cor dos ancestrais nativos do Brasil) e sou pardo também,já perguntei aos meus avós se teve algum parente nosso que veio da Africa e eles disseram me que não, do estrangeiro descobri por meud avós que havia alguém de Portugal e da Itália e Espanha, na formação da cadeia familiar.
O melhor que você pode fazer para descobrir é um teste genético.
Que bom ele falar isso! Ajuda mais a pauta! ❤
Ufa! Esse identitarismo restrito que estamos importando é perigoso. Em vez de unir-nos, desune.
Sou mameluco com orgulho 🧡
Os mamelucos contam como pardos no IBGE e viram negros para o governo (preto + pardo = negro desde 2009 pelo Estatuto da Igualdade). Apesar disso, mamelucos não têm direito à cota racial. Não faz sentido serem “negros” para uma coisa e para outra não.
Mameluco eh o caboclo.
@@rapiner Sim, sinônimo.
@@multi_leo carioca, caipira kkk várias nomeclatutas
@@multi_leo A real é que o termo Mameluco é uma referência aos guerreiros egípcios que pararam os Mongóis. Isso se deve ao mameluco durante o período de colonização ser o mais hostil a coroa portuguesa. E também porque ele meio que transitava pelas etnias, por ser filho de portgues e ter a pele clara, por vezes podia se relacionar com mulheres brancas. "Sujando" a população, e como tinha origens indigenas podia se relacionar com mulheres indígenas, aumentando a população originária. E volta e meia poderia se relacionar com mulheres pretas, tendo filhos "cafuzos". Inclusive grande parte do norte do Brasil é composta por cafuzos hoje em dia, filhos de pardos e pessoas retintas.
O IBGE teve aqui em casa,eu branca,meu filho caçula branco,na hora de responder meu esposo eu fiquei sem saber o q responder, ele falou pardo?eu confirmei.
Vídeo maravilhoso! Obrigada por seu trabalho!
Eu que agradeço
Eu sou mais pra branco, mas não me sinto branco e por isso eu sempre respondo pardo. ❤🎉
O que seria " mais pra branco " ?
Eu entendo como vc se sente. Tenho pele branca, minha família é uma mistura linda se indigenas, pretos e brancos (com bem poucos brancos). Somos todas mestiças e algumas mésticas de pele branca.
Tudo que eu sempre pensei mas nunca tive o vocabulário pra externalizar vc falou nesse video! Parabéns!
Seria tão bom se o brasileiro olhasse para o proprio pais para criar algo novo ao invés de copiar tudo mastigado dos EUA.
Pq vc acha que a cultura do Japao hoje em dia é inaltecida no mundo todo? E a cultura dos países Europeus? Pq Eles copiam tudo que americano faz e fala? Nao! Pq eles dao valor à propria cultura e ao proprio povo. A nossa realidade é diferente da realidade dos EUA, nunca existiu a regra de uma gota no Brasil...
Olha Parabens pela coragem de falar sobre isso !!! Muito bom !!!
Interessante essa abordagem sob a luz da antropofagia cultural. Outro conceito brasileiro que eu entendo que está ligado a essas contradições raciais é o do conflito entre saquaremas e luzias, muito melhor pra explicar essas diferentes abordagens do que esquerda x direita. Até estou pensando em retomar o meu curso acadêmico abandonado para produzir a partir d estudos mais aprofundados uma monografia capaz de estabelecer as relações entre identitarismo e a corrente de pensamento luzia.
Nunca pensei que teria como concordar 100% com Caetano Veloso.
Achei ótimo, sou antropofágico tbm !
Sempre odiei essa mania que o povo tem de copiar o exterior.
Certíssimo
E aí me surge uma dúvida, o Caetano Veloso ou pessoas com o fenótipo dele sofrem racismo no Brasil?
Não quero discordar da autoafirmação dele. Por outro lado, nunca vi um relato dele denunciando situações racistas que ele sofreu no Brasil.
Dá pra chegarmos numa conclusão de que, pela teoria defendida pela Beatriz, nem todo pardo sofre racismo? Além disso, todo preto sofre racismo no Brasil?
Muito grato pelos conteúdos, Beatriz. Estou aprendendo muito contigo.
Ótimo trabalho Beatriz!!
Uma das coisas que a duras penas hoje se consegue enfrentar, é essa questão de se dizer mulato, cafuso, mameluco. Porq é que não se pode dizer mulato? Com base em quê, em que estudo filológico, morfológico?
E é uma doideira, pois de repente todo mundo se transformou em historiador, filólogo, antropólogo e ainda habilitado a dar sermões nos outros em coisas que sequer especialistas possuem entendimento formado, que dirá um adolescente bobinho qualquer que passa o dia inteiro no twitter dando sermões do que não tem nem tempo e em alguns, nem bagagem intelectual para digerir, entender e de fato adaptar a nossa realidade.
E ainda diria mais: porq temos que adaptar alguma coisa da américa do norte? Porq tudo que vem da América do Norte tem que ser uma referência para nós e aceitarmos e tomar as coisas que dizem eles como verdade última? De onde vem essa autoexclusividade, autoeletividade e petulância para constranger, intimidar, inibir e incorrer nas grosserias gratuitas mais intragáveis para fazer prevalecer o que sequer entendem bem?
No meu ponto de vista, é a América do Norte e a Europa que tem que aprender conosco, não nós com eles.
Que moral tem um lugar que é o celeiro do nazismo, que inventaram a eugenia e sua extrema direita é xenófoba e discricionária com o mundo em dar lições a uma nação cujo o éthos universalista católico faz da integração e da mistura a regra?
Miscigenação e integração é um tabu para eles, não para nós. E diria eu que jamais reconheceriam isso e nem vão nos tomar como lição para nada, dada o seu caráter egocêntrico e a ideia inviável e petulância de serem os "civilizados", o "lugar das luzes", que se sabe bem convivendo e saindo da propaganda grandiloquente, que os "civilizados" fazem e são bem menos do que o moralismo de guela que demandam dos outros.
O racismo é uma ideologia e que está no mundo desde que o mundo existe. Não é uma exceção ao Brasil e nem nos faz o pior lugar do mundo, como alguns pretensamente iluminados e defensores dos frascos e comprimidos querem tão desesperadamente acreditar. Temos de compreender nosso passado, fazer a comparação com o outro, sem deificações e construirmos numa linguagem brasileira, numa compreensão brasileira, as soluções brasileiras dos problemas do Brasil.
A solução para esse problema já existe e nossa Pátria já é a própria solução do problema.
A questão nossa aqui no nosso país, penso eu, passa em como nós sempre tivemos a deificação ao outro em detrimento de pensarmos nossa nação para nós mesmos, sem ficar se validando pelos outros. É aí que sempre morou o problema em nosso país, ao meu ver.
Bacana ver que já há pessoas que se insurgem contra esse monte de asneiradas.
Caetano está mais que correto, os EUA não pode ser modelo pra nossa vivência aqui no BR.
Toda a nossa cultura e sociedade é totalmente distinta.
isso é muito importante, sou pardo também, porém nunca me identifiquei como negro pq apesar de ter sangue africano, sou mais indígena do que negro, minha pele é de indígena, meus traços, meus olhos, menos o meu cabelo q é cacheado. Sou uma mistura de brancos e indígenas com uma pitada de tempero africano kkk
A cultura hip hop de SP dos anos 90 serviu muito pra alimentar esses equívocos. Os caras pensavam com a cabeça de norte americano.
Estou pouco me lixando pros EUA, sou Pardo!
caetano sempre sábio! parabéns pelo seu trabalho e pesquisa
O Pai do Caetano Veloso tinha um tom de pele bem escura, por isso o Caetano se diz pardo. Em uma entrevista de Caetano Veloso para um programa de TV chamado "Vox Populi" o Sr. José Teles Veloso ao lado de Dona Canô, aparecem e podemos notar os fenótipos negróides de José. Vox Populi - Caetano Veloso - TV Cultura
Uma coisa que é maravilhosa é que nossa sociedade e as sociedades antes de nós são antropofágicas, só as classes altas da colônia e os copiadores dessas classes que não o são. Adoro as histórias dos indígenas fazendo a festa, o ritual para toda a tribo comer o inimigo que perdeu a guerra e absorver a força dele, o estrangeiro relatando o caso, as reações se leio o relato para outras pessoas, saber que era uma honra, uma prova de força ser comido pelo outro. É meio até que estranho existir um movimento antropofágico pois classe C e D tem que se virar, tem que dar um jeito, meio que fazemos isso diariamente. Lembrei agorinha mesmo de um movimento arquitetônico chamado "O raio que o parta" que tem uma história maravilhosa e é puramente isso, o movimento é paraense, mas minha família é de bh e se tem uma coisa que fizemos por anos é pegar caco de azulejo pra cobrir o chão, as paredes, nostalgia pura.
ahh, cê tá falando daquele cara lá que casou com uma criança
Vale ler a autobiografia do comediante sul africano Trevor Noah, “Nascido do crime” ( a traducao mais fiel seria nascido um crime), filho de uma mae negra e um pai branco durante o apartheid quando relacoes interraciais eram um crime com pena de prisao e a possivel retirada do bebe da familia.
Muito difícil,é negro,pardo,tem gente q não gosta de falar q é negro,eu tenho filho pardo,outro branco,fico confusa
Só agora aos 50 anos, me identiiquei como pardo.
Interessante que na certidão de nascimento do meu pai de 1918 está cunhada a classificação " pardo", nascido de mãe branca e pai pardo filho e ex-escravizados muma região de forte imigração europeia, um dos avôs espanhol, a avó italiana eu acho que ele faleceu sem uma definição clara do que era e seu lugar numa sociedade racista e opressora
Meu pai era nordestino' neto de india, minha mãe filha de mulher loira e pai escuro (filho de peruano)
Ambos tem tom escuro e cabelos lisos e ondulados , ambos com aparência indigena' meu pai parecia indio brasileiro e minha mãe parece que fugiu dos Incas de lhama 😂 eu não sei o que sou' me identifico parda ou preta
Eu já nem sei mais oq sou pq a confusão já chega no meu pai que é preto e tem cabelo liso e minha mãe branca não.
Minha cor é branca. Se ficar no sol fico bem moreninho. Sou filho de nordestina. Na origem da família do nordeste tem português, holandês, índio e negro. Na origem da família do pai, no sul tem português índio e negro. Eu sou um legítimo srd caramelo tupiniquim. Se o Caetano se declara pardo, ele é pardo e ponto. Qualquer um concordar ou discordar é irrelevante pois o que importa é ele. Aliás, tirando negros, índios e amarelos, estou para ver coisa mais difícil de definir do que cor da pele e etnia...
Branco demais para ser negro, moreno demais para ser branco. Então sempre me defini como pardo.
Beatriz, muito bem! É um absurdo a atitude colonial do movimento negro brasileiro que incorporou uma ideologia estranha à nossa realidade. Somos todos mestiços, miscigenados. Mestiço não é negro nem branco ou índio. Os mestiços devem se orgulhar de suas diversas origens, o que favorece a tolerância com o diferente e enriquece potencialmente a pessoa herdeira de diversidade cultural. A jogada ideológica do movimento negro no IBGE destina-se a impor uma narrativa falaciosa e no fundo divisionista de que a maioria da população brasileira é "negra", sinônimo desde sempre de preto. Não é. A vasta maioria da população brasileira é mestiça, inclusive a enorme parcela da população "branca", que assim se crê por ter pele clara. Parabéns pelo trabalho de conscientização e de valorização da ancestralidade diversa.
O movimento negro lutou e conquistou pautas de políticas afirmativas para todos os grupos sub-representados. Seja negro, pardo, mestiço, todos conseguiram acesso a uma educação superior, que a alguns anos atrás não era possível. Absurdo mesmo é não reconhecer isso e ainda criticar!
@@golunprecioso6364 Os pardos não participam de ações afirmativas e ainda por cima têm suas estatísticas utilizadas para chancelar o vitimismo negro e aumentar as reservas de vagas das quais eles não participam, como dito acima. O movimento negro é aliado da burguesia e massacra os pardos para poupar a elite branca e assim não ter que encarar o sistema.
Boa noite, Bia, estou te conhecendo agora, já vi uns vídeos seu e tô gostando do conteúdo. Tenho apenas uma dúvida, no caso da sua linha de pesquisa, pelo oq estou entendendo com base no seus vídeos, você defende que os pardos, mestiços, são uma identidade que se "separa" da identidade negra porém possui traços de afrodescendentes?
Possui também ou não. O Brasil tem níveis de missigenação onde nem dá para identificar as misturas. Um dos principais pontos é justamente a falácia de que pele mais escura se enquadra necessariamente em "negro/preto". As militâncias negras estão quase fazendo um imperialismo às avessas tentando impor visões por conveniência quantitativa.
Mais ou menos. O que ela defende é que, para criar um movimento unido contra o racismo estrutural, não é preciso transformar os pardos em "negros de pele clara". O movimento precisa respeitar como a pessoa se autodeclara. Além disso, nem todo pardo é afrodescendente. A maioria dos descendentes de branco com indígena que não tem a pele branca se declara como pardo.
Pardos descendentes de pretos e brancos possuem traços de pretos, tal como possuem traços de brancos. Pardos descendentes de indígenas com brancos, possuem traços de indígenas e de brancos. E assim por diante. A experiência da parditude está justamente na mistura e na ambiguidade fenotípica, ou seja, em possuir traços de ambos ou de todos os ascendentes, a ponto de não ser apenas um ou apenas outro, mas algo novo.
@@gabriellaamaria4986 ahhhh sim, entendi. Faz mais sentido agora. Deu norte às minhas ideias. Obrigado
É interessante porque na África do Sul, por exemplo, temos os coloureds que são uma coisa totalmente distinta dos negros. Lá não colocam no mesmo grupo.
Essa questão de antropofágico cultura me lembra a tropicalia e o maravilhoso filme Macunaima (1969).
Te lembra pq é literalmente oq essas 2 obras falam abertamente, esse termo é usado dessa forma desde a década de 20, gente isso deveria ser básico
Oi boa noite ,tenho uma grande dúvida sobre o meu tom de pele. Muita das vezes sou considerado branco e as vezes pardo sempre fico confuso com essa questão?
Muito provavelmente vc é pardo, geralmente qnd se é branco não há dúvidas. Por exemplo vc vê a Claudia leite vc n tem dúvidas que ela é Branca, já sobre a Vanessa da mata haverá debates sobre a sua cor vai ter quem a chame de parda ou negra, mas não de branca.
Pela foto você tem aparência de Pardo claro, do tipo Caboclo/mameluco (mestiço de índios com brancos).
Tenho a mesma dúvida. Percebo que pessoas pretas costumam me considerar branca, enquanto pessoas brancas costumam me considerar parda. Fico sem saber como me autodeclarar
@@Cmana494 pardo não é a mesma coisa que preto/negro, apesar de alguns considerarem. É isso que a Beatriz tá tentando fazer as pessoas entenderem, dando espaço para uma interseccionalidade multirracial.
Pela foto a cor do seu braço é bem branca. Talvez vc pegou muito sol no rosto.
Me autodeclaro branco, mas com ancestrais tanto indígenas quanto portugueses. Minha mãe se define como parda.
Vidas pardas não podem ser invisibilizadas E devemos ser reconhecidos. Mas eu acredito que quanto mais escura a pele, mais dívida histórica há e maior deve ser a reparação histórica. Pardos, sobretudos os mais claros, ainda temos maiores privilégios, comparativamente.
“ Há toda uma tradição de estudos a respeito do tema e, além disso, o movimento negro brasileiro definiu a categoria negro como a soma de pardos (negros claros) e pretos (negros retintos). Assim também está definido no Estatuto da Igualdade Racial.” Dijamilo Ribeiro. Folha de São Paulo 12/01/2024
A toda uma tradição em falsificar coisas com estudos de merda que não resistem a uma refutação simples ( por isso apelam a censura e perseguição como aconteceu com Antonio Risério ). Estatuto da igualdade racial é um lixo nazista do PT que só serve para usar pardos como instrumento de manipulação de estatísticas e ao mesmo tempo, com a anuência do IBGE que faz uma abordagem contraditória com este mesmo estatuto, barrar a quase totalidade deles nas cotas, por exemplo.
Entendo e respeito que existam estatutos e regras sobre a cor da pele dos brasileiros mas nunca consegui me enxergar no nome de "preto claro" ou "negro claro". Pejorativo ou não, mulata ou parda me define muito mais.
@@ednaaquino1525 não deveria, pois mulata vem de mula, o que é uma agressão. Devemos respeitar as pessoas que estudam o tema por anos. O academicismo é sempre melhor que o achismo.
@@galesbrNenhum respeito por farsantes que censuram e pedem cancelamento de quem discorda de suas falsificações. Mulato não vem d mula coisa nenhuma.
Meu pai é Italiano, minha mãe de Belém, eu me considero parda. Tá errado?
E quem é indígena com preto com português? Existimos?
@@guill3rme pois é, pelo que a gente vê por aí, parece que pardo tem que ser preto mais alguma coisa. Pardo é sinônimo de mestiço? Se for assim, então há o indígena com branco, o amarelo com branco,... difícil quando o IBGE faz o censo.
Meu avo era pardo de cabelo crespo, e eu tenho ascendência italiana por parte da minha avó
E eu também não sou mestiço também mas e eu sou afro-brasileiro
É bem complexo isso. Há pardos com características fenotipicas do branco mais próximo do europeu, mas ha também pardos com mais características afrodescendentes. E isso, por si só, num país racista como Brasil , gera implicações distintas.
Oi Beatriz, muito importante o seu trabalho! Você poderia deixar aqui o nome do autor latino que você citou no video porfa ?? :)
Muito bom seu trabalho ❤
Eu acredito que ele seja pardo também… Assim como eu me considero pardo.
Sinceramente sempre pensei que pardo é pardo, Branco é branco e negro é negro, acredito que esse lance de colocar pardos como negros é extremamente errado, isso é anular a diversidade étnica brasileira, pode ter pessoas de origem indígena com brancos sem nenhuma origem africana que se declaram pardas o que acontece muito principalmente no norte do Brasil, ou ate mesmo pessoas de origem asiáticas misturados com brancos que se declararem pardos tbm, sou branca mas sempre pensei muito sobre isso a respeito dos pardos são uma linda mistura e colocar negros e pardos na mesma balança não faz nenhum sentido para a absurda diversidade brasileira.
Concordo, colocam como se pardo tivesse que ter necessariamente o elemento preto, só que, como vc disse, tem o indígena com o branco, tem o asiático com branco, ... que são miscigenados e ñ têm o negro junto. Mas vai explicar isso pro IBGE ou pros movimentos negros...
@@ponysalvaje2142 Não tem que explicar, eles sabem muito bem disso mas são canalhas manipulando estatísticas para implementar as tais ações afirmativas de uma forma em que estas não afetem os privilégios da elite branca. Além do mais são bancados por fundações yankes e sionistas para combater o soft power brasileiro, muito dele baseado na ideia de nação mestiça originada da mistura entre povos que noutros lugares estão em conflito racista aberto. Buscam desarticular as classes populares com esta perspectiva particularista, pois ao invés de encará-la como complementar a definem como substituta da classe social. Em última instância trabalham para a desintegração da unidade nacional.
Faz sentido a junção de pardos e negros numa categoria dentro do contexto socioeconômico, mas em termos realistas, dizer que o pardo é negro é uma falácia, que muitos tentam fortemente emplacar, inclusive.
@@ponysalvaje2142 Exato, querem que você siga uma linha de pensamentos errônea, que não faz nenhum sentido, e o engraçado é que tem deles que ainda dizem gostar da diversidade brasileira, porém querem colocar tudo na mesma caixa, não faz sentido.
@@JulioCesar1_ Sim, concordo, negros são 10,6% da população brasileira, mas o que já vi de pessoas englobando os pardos para dizer que a população negra brasileira chega a ser de cerca de 54% não está escrito, isso é até uma falta de respeito para os pardos, já que são uma grande e linda miscigenação, não tem como dizer que são apenas negros, porque não são.
eu acho que deveria mudar a declaração de pardas para mestiça nos documento, faria muito mais sentido para mim do que colocar como pardo pessoas mestiças.
Mestiço não remete a nenhuma identidade. Todos os povos são mestiços. No Brasil o único grupo que se apropria deste termo e o ressignifica em um contexto próprio, de usos e sentidos como a sociologia explica, são os descendentes de asiáticos ( amarelos ) miscigenados.
Concordo
A colonizacao intelectual americana no Brasil nunca esteve tao enraizada como hoje em dia. E a maior prova disso é que nos estamos copiando pautas americanas tal qual elas sao discutidas lá. Isso é muito preocupante, porque indica que o brasileiro nao olha mais pra si, mas só se preocupa em reproduzir um comportamento. Ele copia e nao recria.
Eu também concordo em nao classificar pardos como negros. Simplesmente pelo falo do que as políticas públicas, se a gente for considerar pardo como negro e fizer políticas públicas pra negros no geral, nunca vao atingir quem realmente precisa, que é a parte preta da populacao.
O fato é que a parte preta da populacao é que sofre mais com o preconceito, com a miséria e com a fome. Uma pessoa só precisa visitar uma favela ou uma periferia pra comprovar esse fato. Se as políticas públicas nao se concentrarem nessa fracao da populacao de forma concisa, eles nunca vao sair do status quo da pobreza.
Além do mais, essa história de se autodenominar pardo virou uma zona tao grande no Brasil (por uma questao de falta de vergonha da cara de alguns) que é melhor tirar os pardos da história por enquanto, reorganizar a bagunca e só depois incluir-nos. Afinal, quem tem fome, tem pressa. E nesse momento, quem tem pressa é a parte preta da populacao.
Incrível o vídeo, mas só um adeno: antropofagia n significa canibalismo, nem na etimologia e nem para as ciências antropológicas.
Em certidão de nascimento sou "carimbado" como paaárdo!, mas sou eu é NEGROPRETO!
Parditude e Branquitude envergonhada!
"Parditude" é pra quem quer ser livre do fardo da PRETItude, livre pra assumir-se arianos...
???????
Na escola aprendi que sou parda também
Muito bem falado!
Minha cor é branca,mas minha raça é parda.Mistura predominante de alemao,com pitadas de suiço,italiano,arabe,espanhol,portugues,cigano ,japones e indio.Negro nao sei,ainda quero fazer aqueles testes de genoma que agora estao ficando mais baratos.Na vila pelo pessoal mais escuro era chamado de alemao melado,alemao batata,alemao azedo.Nada que me impedisse de formar um nucleo seleto de amigos missigenados.Mas fora essa bolha sou discriminado desde criança por ambos os lados ,alem de ser seguido no mercado por claramente ser pobre.
Trabalglhei 6meses no ultimo senso do ibge e quando acabei meus setores fui trandmferido pra pegar areas no interior de uma cidade proxima de colonizaçao alemã pura,lá o pessoal me achava praticamente negro,quando falavam ,ah fulano é um pouco mais escuro que tu.Eu aoenas tava com o braço queimado bem bronzeado de pegar sol na rua,minha barriga branca azedando em baixo da camisa.
E assim,sei qye existe discriminaçao ,mas nao esse racismo estrutural que insistem em nos infiar goela a baixo.A maioria das vezes qye fui discriminado foi por ser pobre.Engraçado,na vila tratam a gente como classe media,só porque meu pai e mae trabalhavam e costruitruiram uma casa boa de alvenaria com as proprias maos ,ou comprava material ou pagava pedreiro.Moramos muito tempo numa casinha insalubre de madeira,pasei a infancia com gripe e pneumonia.Meu pai só conseguiu comprar um carro bem usado quando se aposentou e juntou ainda uma indenizaçao trabalhiata.Consegui fazer o ensino médio no centro,lá eu era o vileiro pobre,nao mexiam tanto comigo pq descobri posteriormente pq era por medo.
Muito dificil mesmo se encaixar como foi dito no video.
Tenho sindrome do impistor ate hoje e poucos amigos.
Nem todo mestiço é pardo
@@rayangelo5567sem raça definida,sou até bem amarelo,parece que tive ictericia,nao vou me considerar oriental por isso.
@@rayangelo5567 Me diz uma coisa,como tu classifica o por exemplo os atores caua reimond e jose loreto? Se tu fosse dessas bancas racistas de universidade que decidem o que a pessoa é ou nao é? Tu daria uma cota pra eles?
@@NARKARL Cauã se declara branco, no Podpah ele falou que era considerado negro na gringa, mas que se considera branco. E eu não sou capaz de julgar ninguém em banca nenhuma. Só ressaltei o fato de nem todo mestiço ser pardo, pq se for, todos são pardos, pq todos são mestiço em alguma medida, até brancos europeus. A classificação perderia seu sentido. E como vocês disse, na cidade alemã você era praticamente negro, a categoria é contextual, mas deve ser levado em conta a realidade geral de cada região do país.
*afirma ser ou considera-se
Lembrando que o verbo "afirmar" não é reflexivo por isso não pode ser usado com o "se" e por norma a partícula "se" coloca-se depois do verbo. Fica a dica
O verbo afirmar aceita, sim, a partícula "se" apassivadora, veja no Caldas Aulete online.
Cara mas ele é pardo, alguém acha que não?
Do RJ pra cima, dificilmente encontrará uma pessoa branka. Brank0 é quem permanece íntegro em relação à ancestralidade branka e isso é muito raro no BR. Com exceção de alguns grupos isolados no Sul, SP, e ES, no resto do país não existem brank0s. Então se você é oriundo do NO, NE, MG, etc...pode se apresentar como m3stiç0 numa boa.
Maravilhosa ❤❤
Eu sou cor de cabelo abóbora
Caetano está certo
A cor do Caetano é igual a sua.
Quanta perda de tempo, com tanta bobagens, em que mundo essas pessoas querem viver no caos ?
É sim!
Pra mim caetano e pardo mesmo ele é mestiço
Esse Caitano sabe ser bem chato. Pqp...
Chata é a entrevistadora identitária.
Caitano é pedifelo isso eu tenho certeza