Se for pra responder o IBGE vc serve para aumentar o número de negros no país, já que negro é a soma de pretos e pardos, mesmo vc tendo pele clara. Ainda fala se aceite como negro, sua ancestralidade e etc. Ai quando vc faz um concurso e depois que todos falam vc é negro, vc concorre na cota racial, mas aí vc mesmo tendo antepassados pretos, vc não tem uma pele bem escura, aí na hora da heteroidentifição vc não é negro, é acusado de fraudador, 171 e outras coisas
@@anonimoanonimo2924ERRADO. O IBGE não considera pardo como sinônimo de negro. Quem considera é a lei de Cotas, apenas para fins políticos. Já para o IBGE pardo é uma categoria separada e independente, que inclui MULATOS (brancos + negros), CABOCLOS (índios + brancos) e CAFUZOS (negros + índios). Lembrando que o IBGE é o Instituto de Geografia e Estatística e não está atrelado a militância do movimento negro, este último que considera pardo como negro, apenas para dar mais força a causa.
Mas tem alguém no Brasil que não seja misturado? Aqui todo mundo é miscigenado, não tem branco puro nem negro puro no Brasil . Até aqui no RS a maioria dos brancos tem indígenas na família ou é uma mistura de brancos de diferentes culturas e paises
Diz isso para um mais escuro que vc, com nariz, pómulos e lábios mais grossos, ele vai dizer que vc não é nem negro nem preto. Isso é só para inflar números. Somos diversas raças.
O livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial" de Janaína Bastos mostra bem essa pressão que tem sido feita sobre os pardos, para que escolham um lado nessa ideia atual de polarização, mesmo que a história do Brasil mostre o contrário.
Essa história do movimento negro considerar os pardos como negros é questionável, parece que o objetivo é inflar o número de negros. Mas quando alguns pardos tentaram usar a cota racial, a comissão de seleção reprovou, como foram divulgados alguns casos na imprensa ...
Negro é o que é filho e descendente apenas de negros, se misturou é pardo. O visual sai mais pra branco ou mais pra preto até mesmo entre irmãos e isso mata a justiça do sistema de cotas e Tribunal Racial. No BR a mistura é farta, não é como nos EUA onde haviam leis raciais proibindo, logo não temos como usar o pensamento deles aqui sobre cotas.
Boa parte desta discussão aqui no Brasil está sendo muito "infectada" pelo modelo norte americano, que não tem NADA A VER com nossa estrutura e hábitos sociais... e muitos movimentos negros tentam "importar" esse modelo pra cá, o que causa uma enorme confusão e, por vezes, pode até atrapalhar nossa evolução como sociedade..
Verdade e isso vem com força na esquerda brasileira,que vive dizendo adotar qualquer modelo/pensamento vindo dos Eua é complexo de viralata e eles fazem mesmo fazem isso. 🤦♀️🤦♀️
Isso é uma coisa que eu venho notado. Esse tipo de discussão simplesmente sequer existia há uns 10 anos atrás, mas com a disseminação das redes sociais, me parece que o brasileiro começou a entrar em contato com coisas que acontecem nos EUA desde o século XX e querem copiar. O que eu vejo é que na prática quem é racista continua racista (e fica até pior); quem não está nem aí vai continuar não se importando e vai falar até que é mimimi; e quem "luta" pela causa vai ficar com a fama de insuportável. Simplesmente não agrega em nada.
Vc quer ser considerado pardo ou negro pra ter privilégios com cotas raciais, sempre assim. Sempre os que tem cotas raciais negadas são os que se autodeclaram pardos, mas na realidade são brancos querendo privilégios que foram tirados dos negros no passado.
Em ambos os casos, há a autodeclaração. Essa não deveria ser divergente. Mas, infelizmente, pode gerar dúvidas... em todos: na própria pessoa, ao se declarar, e em bancas de heteroidentificação. Mas gosto de pensar que estamos a caminho de consensos. Esse debate é muito recente. Carece de estudo constante e boa vontade para o diálogo visando à dissipação dos entraves.
Na verdade o IBGE considera pardo qualquer mistura entre negro e branco ou branco e indígena, ou o próprio indígena, no IBGE não existe o caboclo. Não é somente questão de autodeclaração. Já as cotas dizem que só são aceitos pardos com traços negroides. O problema é que a maioria dos concursos não fala em seus editais que irá definir pardos com tais características negroides, deixando os candidatos pardos como um todo ficar em dúvida, porque não é definido uma regra pelas bancas de heteroidentificação, deixando a análise muito subjetiva.
A vida inteira me considerei pardo, meu pai negro e minha mãe branca... Passei em um concurso público que eu nem precisaria ter feito a declaração para as cotas, passei por um tribunal racial e fui eliminado do concurso por esse tribunal ter considerado minha auto declaração falsa. É assim que esperam ter engajamento com a causa
Poxa, Vinícius, sinto muito. Na sua certidão está como parda (na minha, por exemplo, está)? Vc mostrando a certidão não teria como mostrar que a sua autodeclaração estava correta? Ou mesmo mostrando a certidão, a banca não se convenceu?
@@marcellepacheco8659 Eu me considero pardo, mas na minha certidão consta "cor branca". Na minha família temos antepassados indígenas, africanos, portugueses e, provavelmente, não são "só" estes! Não me considero branco, também não me considero negro, seria, portanto, o quê!? De fato, isso não deveria ser importante, né!? Mas...
@@marcellepacheco8659 Eu me considero pardo, mas na minha certidão consta "cor branca". Na minha família temos antepassados indígenas, africanos, portugueses e, provavelmente, não são "só" estes! Não me considero branco, também não me considero negro, seria, portanto, o quê!? De fato, isso não deveria ser importante, né!? Mas...
@@cardunesp não faz sentido no século XXI haver esse tipo de registos sobre a avaliação da cor da pele já faz relembrar no século passado quando avaliavam as gotas de sangue de cristão, se era puro com privilégios, se havia mistura o assunto dava para o torto... haveria motivos para o Brasil "se orgulhar" De relembrar que o Brasil teve o primeiro presidente preto/mestiço cem anos antes do Sr. Obama preto na realidade mestiço além dessa pessoa houve grande número de mestiços que se destacaram na história do Brasil com muito talento, a miscigenação era a força do Brasil colónia e o intuito dos reis e rainhas de Portugal existem milhares de exemplos nas publicações brasileiras, - Manuel CUNHA, (1737. Rio de Janeiro/RJ - 1809, Rio de Janeiro/RJ), pintor colonial nascido no Brasil Poética: Figurativa Acadêmica e Sacra. Filho de escrava estudou em Lisboa, e, ao retornar, obteve alforria. Sua obra mais conhecida é Retrato de Conde de Bobadela. Fez também painéis para a Capela do Noviciado, da Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro. Francisco Manoel das Chagas, artista, escultor Conhecido como "o Cabra", escassas são as informações sobre sua vida e produção, e há dúvidas sobre o fato de ter sido um escravo liberto. Sabe-se que é autodidata e desenvolve sua atividade artística na segunda metade do século XVIII, em Salvador . Existe " um contrato estabelecido entre 1757 e 1758, com a Ordem Terceira do Carmo, para a produção de três imagens de Cristo: Cristo Crucificado, Cristo Sentado na Pedra e Cristo com a Cruz nas Costas..." Francisco Xavier Carneiro ( Mariana, Minas Gerais, 1765 - Mariana, Minas Gerais, 1840) foi um pintor barroco, dourador, encarnador e louvador, durante parte do século XVIII e XIX. Era filho de uma escrava.. Luís Álvares Pinto (Recife, 1719 - 1789) mestiço foi um teórico musical, mestre de capela e compositor pernambucano - Foi enviado para Lisboa onde aperfeiçoou a música. Foi mestre de capela da Igreja da Irmandade de Nossa Senhora do Livramento e da Catedral de São Pedro dos Clérigos, ambas em Recife... Mestre Valentim Filho de um português e de uma negra, o mestiço Valentim , tendo trabalhado em obras públicas e religiosas Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasc. em 1730, um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial, era filho de um respeitado mestre de obras e arquiteto português, Manuel Francisco Lisboa, e sua escrava africana Isabel Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1740 - Lisboa, 9 de novembro de 1800) sacerdote, poeta e músico, autor e divulgador de lundus e Modinhas em Portugal, filho de português e de mãe angolana Simão Pires Sardinha (Serro, 1751 - Portugal, 1808 ) foi um militar e naturalista nascido na época do Brasil Colonial. Ele ficou historicamente conhecido por ser o filho de Chica da Silva com o sargento-mor Manuel Pires Sardinha, médico e proprietário de terras.. viria a ocupar cargos na corte Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba, foi proprietário rural e banqueiro brasileiro. Distinguiu-se por ter sido financeiramente o mais bem-sucedido negro do Brasil Monárquico. Possuiu diversas fazendas . com uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis. Wikipédia e tantos outros
Sou parda. Acho que é loucura essa discussão sem pensar na regionalidade. Acham mesmo que é possível chegar em qualquer consenso sem considerar a região e o significado da questão para a região? Acham mesmo, que eu, serei considerada negra na Bahia? No Amazonas? Em São Paulo? Ou no Rio Grande Sul. Em cada região, terá uma resposta diferente, pq depende muito do contexto local. O Brasil é um país mestiço, mesmo quem é considerado branco, fora do país pode ser considerado mestiço, e o peso disto é diferente em cada região. Na real, eu acho que tudo isso é só uma cortina de fumaça para bloquear nossa visão de que, o estado, esse sim culpado de todas as nossas dores, tem uma divida histórica real e muito pesada com o povo brasileiro. Povo que trabalha, batalha, deu sangue, suor e lágrimas para erguer um país que sempre beneficiou um pequeno núcleo de pessoas, que geralmente são políticos, funcionários públicos federais e do judiciário que nunca vão sentir o que é pegar um transporte público, comer uma quentinha ou mesmo ter de baixar a cabaça pra muita coisa errada para no final do mês ter direito a um salário mínimo que não dá nem pro mínimo. Eles nunca vão ter os filhos em escolas públicas que mais atrapalham do que ajudam, e dificilmente seus filhos terão de largar os estudos para trabalhar e estudar. Cada região do Brasil tem sua identidade, seu contexto, suas virtudes e problemas que enquanto estiverem centralizados na mão de um só as decisões e resoluções nunca vai fazer nenhum dos 26 estados direcionados ao caminho certo da solução de seus problemas. É só uma cortina de fumaça, que só beneficia quem recebe todos os quatrilhões de reais e todo o poder de um país de 200 milhões de pessoas. É eles que têm de pagar nossa dívida histórica.
o Estado não é um ente apartado da sociedade, não é uma pessoa e também não são os funcionários públicos. O Estado é mais como um instrumento para exercer o poder de um grupo econômico social sobre os demais. Os funcionários públicos têm muito pouco de poder de decisão, todo o resto são obrigações. Mirar no Estado é uma distração, mira na classe que domina e coontrola o Estado. Tipo, se uma determinada empresa te prejudica, não brigue com a secretária de lá, ou com a empresa em abstrato, brigue com os donos.
@@jonatarocha4493 Realmente o Estado não é um ente apartado da sociedade, mas quem mais ganha com toda essa situação mama em seus seios, e suga muito e forte, deixando outros "filhos da nação" com fome. Esse é o problema. Não é questão de atacar "secretárias". Até por que a dita "secretária" que menciona nada mais é do que um desembargador que recebe mais de 30 mil reais por mês e que está acima da lei e de todos e que manda e desmanda em todo mundo. É nesse cenário que surgem cretinices como aquela juíza que condenou uma moça de 15 anos a permanecer em uma cela lotada de homens e pasme, como forma de ser responsabilizada, foi aposentada do cargo (recebendo alto salário) ou mesmo aquele caso recente do procurador que agrediu a procuradora colega de trabalho e mesmo preso continua recebendo seu salário, enquanto sabemos que qualquer empresa comum ele seria demitido por justa causa. É essas atrocidades que falo. A lei não atinge a quem está com o estado, quem está com a máquina. A cortina de fumaça é exatamente esse "nós contra eles" que são populistas e rasteiras. Eles quem? Brancos? Homens? O Agro? Quem mais? Qual o novo alvo? É uma generalização burra, e que nos tira dos reais problemas que existem enquanto o Brasil tem um histórico de usar a máquina pública para sacrificar pessoas pardas ou negras, mas SEMPRE pobres, para gerar privilégios e gerar situações que não deveriam ser permitidas em nenhum lugar do mundo! Indenizações milionárias deviam ser pagas para aqueles que sofreram dos erros de funcionários públicos e estes passíveis de realmente sofrerem pelas decisões tomadas. E, sinceramente, a dívida histórica tem de ser paga com serviços e melhorias àqueles que realmente precisam. Enquanto tem prefeito/governador interessado em criar pista de ciclismo, existem milhares de favelas que não tem saneamento básico. Pessoas que moram em situação de risco. Enquanto se argumenta sobre futilidades, pessoas que sofreram durante gerações com doenças que são curáveis continuam sem atendimento pelas periferias do país. Acredito na força da regionalidade, e que um poder centralizado, é um erro enorme, e que os estados deveriam ter certa independência e autonomia para resolver seus próprios problemas. Volto a repetir: O problema do acriano não é o mesmo problema do goiano que não é o mesmo problema do paranaense. Cada lugar tem suas necessidades e características e deveriam ser preservadas. É uma violência você obrigar uma lei que resolve um problema no sudeste ser imposta no nordeste, e ainda com o problema que pode gerar ainda mais problemas. É muito mais fácil vc cobrar o poder público quando ele está perto de você do que quando ele é tão poderoso e grande que é inalcançável! Em minha visão, só assim que realmente alcançaremos a tal pluralidade de idéias e de soluções que atenda a necessidade da maioria, e que, principalmente, consiga prover soluções e não apenas trazer mais problemas, como é o sistema atual.
A questão é que pessoas pardas sofrem omsicar, não como as pessoas saterp, mas sofrem também, assim como a entrevistada Iara fala. Mas a grande questão é que as pessoas pardas não lidam diretamente com esses conflitos raciais e muitas vezes não se são conta do preconceito que são alvos...
Minha mãe é branca, filha de dois pardos. Meu pai é pardo. Eu tenho a pele marrom. Tem gente que me considera negro. Tem gente que já me chamou de branco. Mas a maioria diz que sou moreno. Então eu sou pardo. 💁
Se sua origem é mestiça, n importa quem diz q vc parece isso ou aquilo N tem a menor lógica nós sermos condicionados a opinião alheia Eu por exemplo sou pardo, n pra me distanciar dos negros, mas pra me aproximar das minhas três origens, branca, negra e indígena ***N entenda meu comentário como uma resposta grosseira
Como sua mãe é Branca, sendo filha de dois pardos?? Vamos pensar, se dois cachorros mestiços tiveram filhotes, é possível o filhote ser uma raça pura (de pitbull por exemplo)? Filho de pardo é pardo.
Não chamo mais ninguem de preto, pardo ou branco. Só uso termos técnicos agora, como melanoderma, faioderma e leucoderma. Com a literatura médica ao meu lado ninguém terá embasamento para discordar.
Isso que ele falou acerca dos negros aqui em Manaus é verdade. É mais fácil alguém que tem fenótipo indígena sofrer preconceito do que um negro. Normalmente os negros são associados a pessoas de outros estados, estrangeiros ou militar. Um indígena é visto como algo inferior.
O mesmo vale para o Mato Grosso do Sul, aqui tem mais índios e mestiços de índio do que negros. O racismo contra indígenas é maior e as favelas são as aldeias urbanas, onde existe pobreza miséria, principalmente em dourados segunda maior cidade.
Isso é uma coisa que eu já digo faz tempo, uma vez até perguntei de um amigo meu Baiano se aqui em Manaus a polícia trata ele mal, e ele me respondeu que a polícia é bem mais cautelosa com ele do que na bahia.
O próprio título do vídeo tá dizendo "Nem branco, nem preto...", sendo que o certo deveria ser "Nem branco, nem preto e nem indígena...", já que caboclos também são pardos
@@ruandegel4479 Caboclo não é Pardo. O IBGE quer nos fazer de idiota. O filho de um branco com um preto não terá os mesmos fenótipos e genótipos que o filho de um indígena com branco. Uma coisa é totalmente diferente da outra. Caboclo: indígena com branco. Pardo (ou mulato): branco com preto. Mameluco: Indígena com preto. São três miscigenações totalmente diferentes, cada um tem suas características.
Cara, eu fiz um teste de DNA esses tempos e deu que tenha DNA 66,7% europeu, 20,4% africanos e 12,8% indígena, sou do norte do Brasil, e apesar das minhas duas ancestralidades primárias, eu possuo um fenótipo mais “caboclo” do que africano, e me considero pardo, apesar dessa classificação ter muitas polêmicas envolvidas. Não possuo vergonha de ter antepassados negros, do mesmo jeito com os indígenas e os portugueses, afinal, somos um país miscigenado
O termo pardo foi usado primeiro para se referir a cor de Indígenas, ao longo do tempo o termo foi se modificando e hoje ele é abrangente. Serve para a miscigenação de preto com branco, branco com indígena, indígena com preto. Mas também serve pra mistura de asiáticos com preto, indígena, outras raças que acabaram ficando com traços misturados e que não se encaixam em apenas um grupo racial.
Boa pesquisa e reportagem, tenho sangue indígena, branco e preto. Me considero pardo. Na Alemanha sou negro em países Africano sou branco depende de quem olha.
Eu fiz teste de DNA e como grande parte do povo brasileiro sou triracial (Europa, America e Africa), predominantemente branco. Muitas pessoas tem dificuldades de entender a diferença de raça e etnia, saber interpretar teste de ancestralidade. negros brasileiros aplicaram a realidade estadunidense na América Latina. Qualquer mestiço com pele escura tem ascendencia da africa subsaariana. Sendo que esquecem que recebemos arabes, os indígenas se miscigenaram. No passado, Italianos, Gregos, Irlandeses nem eram considerados brancos. Indianos são negros? Árabes são brancos ou negros? Por isso é um erro dizer que a maioria da população é negra, se eu fosse desonesto falaria que a maioria da população é predominantemente europeia, pois em termos genéticos ela é... Mas não apago a contribuição dos outros povos.
Acredito que os europeus que somos misturados são da penísula ibérica. Eles não são brancos também,daí se misturaram com os indígenas e africanos que aqui estavam.
O Zulu falou que bancas de cotas levam em consideração fenotipia (cor de pele, cabelo crespo etc) pra determinar se a pessoa declarada parda recebe a cota. Mas pardo não é só descendente de pretos africanos. O IBGE define pardo com qualquer mistura de etnias, branco e indígena, branco e amarelo, amarelo e indígena. Esses não tem fenotipia africana mas são pardos. E aí? Obviamente tem um problema nessa classificação de negro = pretos + todos pardos. Ou na questão das cotas serem pra negros, mas as bancas só examinarem fenotipia afro-descendente.
Olá gente meu nome é Rose sou uma mulher cega moro no estado da Bahia.. com ajuda de Deus e muita força de vontade aprende fazer partos de animais mesmo sem visão nenhuma.. faço partos de ovelhas cabras porcas e vacas.. aplico injeção alimento e cuida dos animais.. convido vocês para conhecer essa pessoa simples humilde e muito sonhadora... Deus abençoe a todos vocês muito obrigada..🐑
Bom dia Rose! Tudo bem com vc. ? E como estão seus animaizinhos , provavelmente muito bem cuidados ? E se vc. mora no interior, deve ser um lugar maravilhoso. O interior da Bahia eu não conheço, mas o interior do Nordeste, sim ! Apesar de toda a carência de tudo, como o povo é acolhedor, gentil e educado ! Guardo saudades de lá ! Abraços-Patriia.-
Gosto muito das produções da BBC, apesar de que começo a perceber tendências políticas em seus articuladores. Tendo a concordar com o Leão. Eu sou descendente de uma série de etnias e sempre que preencho um questionário social me identifico como pardo. A grande maioria da população brasileira (quiçá latina) é assim, até mesmo que narrou e/ou produziu esse podcast. A questão que o Leão introduz vai além da identidade de raça. Os outros dois depoimentos são recheados de contradição. Depois de escutar esse podcast me identifiquei muito mais como pardo. Que bom!
Somos? Tem gente no sul q não passou por cruzamentos de raças até hoje, são 100% brancos. Assim como tem gente em Salvador q sempre se cruzaram com negros, sendo 100% negros.
@@Tiago-kg9fxEu acho bem dificil ter realmente isso mas msm se tiver pessoas 100% Negras e Brancas com certeza ja são bem velhas e ñ representam a maioria da população Brasileira Somos uma nação Miscigenada oq nós torna mais forte e bonitos e menos propensos a pegar doenças
@@Tiago-kg9fx tem não, amigo, é impossível, só se for estrangeiro.. quando o Brasil foi descoberto e começaram a chegar os primeiros moradores, só vieram homens e eles não tinham mulheres brancas para casarem, terem relações sexuais... quem nasceu aqui é misturado, por mais que o fenótipo não mostre isso... os colonizadores que chegaram muito tempo depois dos portugueses, como os holandeses, etc. começaram a ter filhos com esses filhos mistos, então não tem como dizer que aqui tem branco puro, sem mistura.
O discurso da Yara Viana representa a minha própria experiência. Já convivi com uma turma de "amigos" de bar que davam apelidos maldosos para quem não era branco no grupo, com base na cor da pele. Já fui expulso de um mercado pelo gerente, que não acreditou que eu era estudante da USP por estar de bermuda e chinelo. Quando me assumi negro, as pessoas em volta diziam o tempo todo que eu não era negro. E quando conversava sobre o preconceito vivido por amigos de pele mais escura, as histórias eram muito piores, e diárias, não de vez em quando como é o meu caso. Junte a isso o salto emocional de me assumir gay numa geração ainda muito preconceituosa. E às vezes sentia que era esnobado entre os próprios gays, que preferiam ser amigos ou ficar com os mais brancos. Hoje na maturidade sou muito forte e me aceito completamente e não ligo pra opinião de ninguém, e se for o caso respondo à altura. Mas é um processo, e às vezes bem confuso. Por que às vezes você não se sente parte de grupo algum, pois em todos eles você é o diferente.
Acho que fazer parte de um.grupo que não te aceita não faz sentido, pois esse grupo revela mais sobre ele do que sobre vc. O ser humano é preconceituoso com tudo, etnia ou raça, condição social, se é solteiro ou casado, se tem filho ou não, se mora aqui ou ali, como vc se veste ou corta seu cabelo. Autoaceitacao é metade do caminho.
Esses dias comentando com uma colega de trabalho disse que o ser humano tem preconceito de tudo infelizmente nunca aprenderam a viver com as diferenças
@@MSBS-cp8bh claro! Me afastei desse grupo há anos, e apontei o racismo deles na cara deles! É apenas um exemplo dessa dificuldade, que um cara branco não vai passar! Hoje minha turma é dos poetas e artistas de Brasília, que torcem pelo sucesso um do outro! Gosto muito mais de mim, e prefiro me afastar e curtir minha companhia! Mas tenho 47 anos, sou um homem maduro e resolvido. O problema é quando você é adolescente ou iniciando a vida adulta, em especial nos anos 80/90. Acho desnecessário passar por isso. Foi duro, mas estou aqui! Pra mim é o que importa. Mas pro mundo e pra outros jovens... faço todo possível para ser um caminho de mudança, compaixão e empatia. Somos diferentes na aparência e jeito de ser. Mas somos na essência todos humanos, seres de capacidade infinita pro amor e pro bem. Podemos mudar pra melhor, e mudaremos!
Esse assunto envolve politicas sociais e compreensão sobre a desigualdade na nossa nação entre outras coisas. Um poeminha não vai ajudar muito infelizmente
@@rafinhahsan "eu me considero preto apesar de ter pele branca" vai entender...🙄 Percebeu como o "vai entender" não soou legal? Se você tem pele clara mas tem características de negro é mais fácil vc se indentificar como pardo, vai por mim, eu tmb sou assim. Aliás, não julgue seu amigo por se considerar branco, ja que vc faz igual (só que ao contrário).
Concordo ...minha mãe era filha de negro...muito linda...meu pai era branco...olhos claros feito mel...como dizia minha mãe...ele nunca desmereceu minha mãe..sou pardo com muito orgulho nunca fui discriminado...não sei porque essa falácia...
Esses identitarios só vivem de causar divisões raciais no nosso país. Um dos maiores legados que Portugal nos deixou foi a miscigenação, graças a isso nós solucionamos muitos problemas raciais, não existe raça no Brasil, branco, negro e pardo, somos todos brasileiros
Como parda, descendente de escravos africanos e de imigrantes alemães, eu sempre achei errado me incluir na mesma classificação que negro. Eu cresci em um ambiente majoritariamente branco, eu aprendi muito mais sobre as colônias europeias locais que a história negra. No meu meio social eu sou vista como parda, mas quando visito minha família negra, eu sou branca demais. Tenho o mesmo tom de pele que muitos amigos brancos, porém com características físicas de negro. Eu acho que ignorar que sou parda é ignorar muitos dos meus privilégios. Não cheguei nem perto dos ataques racistas sofridos pela minha família negra, mas eu me destaco fisicamente da minha família branca. Eu acho que tem muitos nuances. Me pergunto se a minha experiência de mulher parda prejudica uma mulher preta, por estarmos todas na mesma classificação porém não temos a mesma vivência.
@@IchBinDicht Vamos refletir que esse é um exemplo do privilégio (e grande problema) da fetichização da ~mulata. A pessoa com “traços étnicos atraentes” em um corpo branco suficiente.
@@jessicap.848 Não sei se classificaria como "errado" achar algo ou alguém bonito. E quanto ao conceito de beleza que se torna subjetivo à partir da modernidade, eu sou aderente ao modelo clássico que atribui objetividade a beleza. Se por um lado concordo que a super sexualizacao da mulher brasileira é moralmente questionável, por outro lado não vejo o problema em expressar preferências. A Estética (estudo da beleza) mostra que existem sim padrões que são mais agradáveis sentidos humanos do que outros. Claro, é possível que a construção mental que fiz de você baseado na sua própria descrição esteja errada. Talvez seja sim influenciada pelo mercado. Ou talvez seja verdadeira. Só tem uma forma de saber ao certo. Vamos tomar um café?
Somos um povo latinoamericano, ou seja, temos uma matriz cultural e racial Ibérica, ameríndia e africana derivados do nosso passado colonial em comum. Ou seja, somos um país miscigenado. E mesmo gente com pele mais próxima aos euros ou aos negros e indígenas são na verdade mestiços só que não tem conhecimento ou ignoram um ancestral de outra cor.
Mais ou menos. O Brasil é um país de proporções continentais, não dá pra generalizar tanto assim. Eu mesma, por exemplo, sou uma mistura de alemães, italianos e estadunidenses, não tenho componentes ibérico, afro e indígena. Depende muito da região a qual se pertence. Aqui no sul, por exemplo, ainda temos colonias onde nem sequer se fala português direito. A maioria, de fato, é uma mistura de ibéricos, indígenas e negros, podendo variar as proporções conforme a região, mas nem todos o são. Não podemos nos esquecer que o Brasil recebeu, entre os séculos XIX e XX mais de 5 milhões de imigrantes (da Europa, do Oriente Médio, do leste asiático etc.). Só de descendentes de japoneses, o Brasil atual tem mais de 2 milhões, podendo serem miscigenados ou não.
@@livullmann4585 exatamente, no meu caso, os meus antepassados vieram na leva de 1824, viviam isolados e formavam colônias agrárias, sem misturar. Até porque, os negros aqui no sul não eram em grande quantidade. Aqui em SC por exemplo, era comum na região litorânea, devido aos portos. Mas na região oeste do estado não era comum.
Eu considero nós brasileiros (em sua maioria) mestiços nas mais diversas cores, tonalidades e feições...você pelo visto é caucasiana mas a maioria de nós, não. Você vê pessoas bem claras com feições negróides e os cabelos enrolados e negros ou mulatos com feições finas e etc . Nos Estados Unidos por exemplo, mesmo uma pessoa bem branca pode ser considerada negra se ela tiver um avô ou bisavô negros. Já com os indígenas americanos os brancos tinham uma visão mais elástica podendo considerar branco mesmo um filho de uma Índia com um branco. Esses fatos não ocorreram no Brasil como no caso mais famoso de todos, o "branqueamento" do grande escritor Machado de Assis, que na verdade era mulato.
@@grasicsc1 Legal. A minha família tbm é de uma região rural, basicamente habitada por italianos e alemães (que foram se misturando uns com os outros). A questão afro tem sido bastante debatida no RS, pq até pouco tempo, se apagava a presença deles de nossa história regional. Mas o RS tem suas particularidades, claro, só foram trazidos africanos pra cá, no século XVIII, muito tardiamente, e eles ficaram concentrados em algumas regiões muito específicas, como no caso de SC.
Sim, o brasiliano puro é formado por 3 raças, negro, branco ´e índio, então somos vira-lata. Abandona na rua um cão de raça pura e um vira-lata, depois me diga qual consegue sobreviver por mais tempo? Qual é o cão mais forte?
A maioria dos brasileiros é parda. Nosso país é mestiço. A discussão racial no Brasil atualmente está eivada da visão americana. Só que nos EUA não houve a miscigenação que ocorreu no Brasil! Com isso não estou negando que o processo histórico colonial não foi violento e cruel, sobretudo com negros, indígenas e mestiços tbm.
@@blacknationalism_neo_garveísmo mais claro que não é, pardo é cor de pele, pessoa “mista” é uma definição para pessoas de todos os povos como no Brasil, e sendo misto que a maioria no Brasil se considera, e não “negro”
Brasil nunca será um país bom para se viver foi contruidas uma sociedade de escravos de pessoas pobres Ou se foi do aparth3iD ou será pelo sistema de casta
Minha irmã sempre se declarou pardo pela questão da descendência indigena, negra e branca. Ela como pessoa com deficiência acessou a vaga racial e para deficientes. Ela passou na vaga porém quando foi passar pelo julgamento da banca foi reprovada. O fenotipo da minha irmã se assemelha mais aos decendentes brancos, diferente de meu irmão que nasceu negro. Ela foi reprovado por ter aparência branca apesar de ser mestiça
Mesmo assim ela estudou mais um pouquinho e conseguiu ingressar na universidade. Cota racial deveria seperada da social. Juntar cota racial e social é um erro
Cotas geram mais preconceito. Na hora da estatística, considerando população carcerária, todos os pardos são negros. Na hora das cotas em concurso público os pardos são considerados brancos
Eu tb passei em todos quesitos como renda escolaridade no ensino público, cor da pele ok nariz ok mas o cabelo liso não estava ok, fui reprovada. Cota de pardo não existe é uma falácia
Isso é real eu lembro que quando era criança nunca estudei com pessoa negra que fosse do Amazonas então quando vemos pessoas negras pessoal sempre pensa que é de fora mesmo.
Parabéns! Excelente reportagem. Eu sou amazonense, meu pai descende de avós maternos indígenas e avós paternos migrantes turcos. Minha mãe descende de avós maternas e paternas brancas. Então eu considero-me cabôco (grafado assim mesmo) e identifico junto ao IBGE, como pardo porque minhas raízes procede de indígenas e brancos porque não posso identificar-me como indígena.
Resumindo o vídeo: a principal questão levantada, mas não debatida no vídeo é que, em geral, ativistas negros argumentam que aqueles que levantam questões pardas ou mestiças são tolos sem consciência histórica usados como massa de manobra por brancos racistas. Mas o 1º entrevistado levanta a questão de que muitos pardos também se sentem usados como massa de manobra pelos movimentos negros. Essa questão paira no vácuo e não é respondida nem pela 2ª nem pelo 3º entrevistados.
Acho que também entra em questão se a pessoa é ou não racializada pelo restante da sociedade. Por exemplo, aqui no Brasil o único grupo étnico que não sofre racialização é o dos brancos. Então faz pouca diferença se você é negro ou pardo, pois esse sempre foi o grupo racializado e marginalizado, uma herança da escravidão. Outros grupos também passam por esse processo de racialização, embora com consequências menos graves, como indígenas e amarelos, sendo mestiços ou não. O branco no Brasil só entende o que é isso quando viaja para fora do país, pois no exterior todos nós somos racializados. Depois voltam traumatizados por descobrirem que estão suscetíveis lá fora ao mesmo tratamento que dispensam a outros grupos aqui dentro.
Você está certíssimo. É isso mesmo que acontece. O Brasileiro intitulado branco no Brasil, lá fora não é considerado branco e sim latino/mestiço mas, nunca branco.
@@vandaazevedo8948 NÃO é assim. Minha prima, loura de olhos verdes, morou 6 anos em Luxemburgo e nunca foi discriminada . Eles achavam que ela era luxemburguesa, ainda mais que se comunicava bem em francês. Eu sou muito branca, alta, tipo italiana, creio que sou branca em todo lugar . Tem o pessoal do Sul que é branco em qualquer lugar .
@@vandaazevedo8948, mais ou menos, eu sou branca (minha família é uma mistura de alemães, italianos e estadunidenses) e nunca sofri racismo. Já sofri xenofobia, isso, sim. Em qualquer país, fenotipicamente falando, sou lida como branca, mas quando descobrem a minha nacionalidade, pode ocorrer de eu sofrer xenofobia, não é exatamente racismo.
Pessoal, é assim: Socialmente falando, você sendo loira de olhos verdes etc vc não é discriminada mas quando se fala em Brasil. Mesmo os de pele clara é considerado por eles com raça que não é pura. Entendeu? Para eles mesmo vc sendo branca(o) você tem mistura negra provindas dos seus antepassados mesmo que não seja real. Para eles é. Eles pensam dessa forma. Eu fui casada com europeu e morei 10 anos nos EUA por isso falo por experiência própria. Bjos no ❤
Ótima entrevista, mas quero adicionar a informação que em concursos públicos tem sido normal pardos sendo desclassificados por comissões de heteroidentificação, principalmente concursos da banca CESPE. Basta ver exemplo como o último concurso da PRF onde vários candidatos negros estão esperando uma ação civil pública pra voltar ao certame porque a banca não cumpriu a lei de cotas. Mais informações procurem numa matéria que o intercept publicou.
O que tenho visto é que nos editais não falam quais serão os critérios de avaliação das cotas, deixando pardos a mercer da própria avaliação, achando que podem concorrer, mas na verdade as bancas só consideram os pardos com traços negroides. Está na hora de regulamentar esse concurso, porque muita gente fica a mercê de subjetividade das bancas.
Está de PARABÉNS esse PodCast. Eu sou pardo e desde de criança sempre tive um prazer interno quando respondia que era pardo. De um tempo pra cá essa pergunta sumiu e passei a ser branco. Meu pai ( filho de Italiano com uma Portuguesa) Branco. Minha mãe ( Filha de mãe Indígena e pai Preto com possíveis antepassados Árabes). Eu sou de pela clara, porém se eu viajo para Sul sou totalmente Pardo. Em São Paulo eu passo por Branco. Nunca aceitei isso. Tenho um baita prazer em ser mestiço, acho a mistura ds raças um presente de D'us e sou com orgulho Pardo e isso ninguém pode tirar de mim.
@Ana Kécia Ser pardo não esta na cor e sim na identidade pessoal da pessoal. A discussão aqui não é sobre a cor da pele e sim pela miscigenação das raças. Há uma pequena parcela de brancos no Brasil, poque o nosso povo tem muitas culturas misturadas. Somos diferentes em aparência e cor. O dia que você sair do Brasil e foi para Europa você vai entender do que eu estou falando. Eu sou pardo e ninguém pode dizer o contrário. Somente eu posso dizer que eu sou.
David, isso que você fala sobre a mestiçagem e a fluidez do pardo conforme a região do Brasil é muito bem mostrado no livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial no Brasil". Vale a pena a leitura. São dados históricos sobre a mestiçagem no Brasil e como está atualmente, e sobre a pressão para que haja uma polarização racial e o pardo se torne negro.
É ridículo ainda seguir nesse papo de racismo mano.. é cansativo e não vai a lugar nenhum.. que tal chamar de cidadão ou de brasileiro? Não interessa cor, credo, partido, time, gosto ou o escambau, vc tem direitos e deveres como todos. Chega de divisão, isso ficou no passado, hoje somos todos uma nação.
@@whyitmatters6906 e vc quer seguir dividindo todo mundo com ódio entre etnias? Eu digo que é todo mundo ser humano igual e vc vem me falar de ignorância?
Realmente, Lívia, essa pauta é sua e quem te acompanhou viu o qto vc foi apedrejada pelas mesmas pessoas que apagam os vídeos antigos, mudam o discurso POR CONVENIÊNCIA e ganham os holofotes no Fantástico.
eu sempre me declarei como pessoa parda, mas muitos dizem q sou branca e outras já dizem q não sou branca! é uma questão q confunde muito a nossa cabeça!
Eu não poderia agradecer mais a BBC por falar sobre um tópico como esse. Obrigado! As palavras da Yara explicam muito bem como é ser um mestiço que se identifica como negro e sente na pele tudo isso.
eu sou extrangeiro, mas fiquei muito surpreso quando pela primeira vez (na minha vida) fui consultado pela minha cor de pele num formulario no SUS... fiquei pensando "o que tem a ver a cor de pele com o SUS", ou pior, "e agora, jamais na minha vida tinha me parado para pensar qual é a minha cor de pele"... e ate agora não sei dizer com certeza a minha cor, mas, como não sou nem branco nem negro nem indigena, assumo que devo ser pardo... ash!, as vezes o Brasil é tão complicado kkkk
Luis Miguel Senzano Castro realmente é muito surpreendente que exista esse tipo de protocolo informação sobre a cor da pele, em Portugal nunca se indica, nem se precisa, mas que coisa tão deprimente!
Foi perguntado por questão de estatística, seja por doenças que mais incidem em uma etnia, seja pela etnia de quem precisa do SUS, e tantos outros motivos estatísticos. Pode ter suas impressões, mas não menospreza ou fala mal de um país que é uma mãe e acolhe a todas as pessoas, inclusive com acesso universal a saúde, coisa rara no mundo. É auto declaração, ninguém vai te contestar em um serviço público sobre as fantasias que vc carrega quanto a sua etnia.
Nossa não dá para todo mundo ser apenas SERES HUMANOS. Não ligo se sou negra, branca, parda, indígena. Também não ligo se sou brasileira, italiana, mexicana, nigeriana, coreana. Pobre ou rica, urbana ou rural, leiga ou doutorada. Eu sou uma pessoa, e eu me relaciono com pessoas. Para mim só isso importa.
Compreendo a necessidade do seu discurso, mas ele não é completamente verdadeiro. Os indígenas não são necessariamente nativos brasileiros, tanto é que diversas etnias existiam e guerreavam entre si antes da chegada dos europeus.
@@edsonsiqueira8602 chegou o ser chatinho, o famoso corretor de texto. Aqui n é o enem amigão, ninguém aqui está preocupado em escrever certo! Para de ser chatão!
O vídeo me pareceu tendencioso a diminuir a causa e o movimento do primeiro participante. No entanto, acho importante que tenha essa discussão e vídeos assim são muito relevantes. Conseguiu trazer questionamentos de visões distintas que são essenciais na busca pela igualdade. O Brasil precisa decidir se vai ter pardos e, se tiver, precisam ser tratados como uma raça distinta. Caso contrário, movimentos negros ou brancos vão continuar se aproveitando quando tiver oportunidade.
Acho valida a discussão, mas se o IDH do Brasil fosse maior e a desigualdades social menor esse seria uma assunto do passado. Creio que vamos demorar para chegar a esse nível!
Muito bom a entrevista, eu sou um homem mestiço do Sul do brasil, onde a maioria da população é branca, aqui entre a população que compartilha a minha mesma naturalidade, eu sou visto como mestiço, como negro, mas observo que pessoas que vem de outras regiões, até conseguem me considerar como branco, com algumas ressalvas, isso se da, me parece, porque a percepção de traços fenótipos que uma pessoa negra deveria ter para ser classificada como tal, muda de acordo com a região do país e da quantidade de pretos que lá vivem
Que projeto Interessante! Estou ansiosa pelos próximos episódios. Sou filha de mãe branca descendentes de pomerana e pai negro, me considero parda quando a outra opção é preta, já que não sou tão escura e tenho literalmente a cor de papel pardo. Mas ao mesmo tempo, já sofri racismo por ser negra de pele clara e me considero como tal também. Essa é uma discussão que poderia render muito mais.
No meu estado tem muitos pardos, desde criança me identifico como pardo, historicamente temos que levar em conta que o povo brasileiro tem muitas origens. cm querem limitar em apenas duas, não dar.
É uma chuva de subjetividade. Participei de 6 aferições em concursos públicos Resultado: Em 4 fui considerado pardo e em 2 foi negado pela banca de heteroidentificaçao. (Todos os 6 em Estados e Bancas examinadora diferentes).
Minha mãe é parda , meu pai é pardo . Meu avô materno é negro . Minha avó materna é mestiça de índios e negros . Eu sou branca , tenho olhos verdes e cabelos confusos. Meus irmãos são bem diferentes : 02 negros e 01 branco 😕. O Brasil é mestiço.
*Minha bisavó era branca de olhos verdes, meu bisavô era negro, minha vó nasceu branca, casou com meu avó de SP tbm branco, vindo de uma mãe branca e loira, minha mãe nasceu parda com olhos castanhos claros cor de âmbar, casou com meu pai negro e me teve, que sou branca, de cabelo preto e olhos pretos. Pareço a Branca de Neve 😂. A vida é assim! Aqui no Brasil teve uma miscigenação danada! 😂.*
Importantíssimo vcs terem abordado esse tema. Esta semana mesmo assisti no canal Normose a discriminação sofrida pelos povos asiáticos. Para quem se interessar no tema indico fortemente esse vídeo. Eu passei e passo ainda por uma situação "híbrida" dessa discriminação. Eu já sou velha e tenho o tema totalmente superado, mas imagino quanto não deve atingir os sentimentos de um jovem nesta época. No meu caso sou chamada por muitas pessoas de "japa" sem ter nenhuma ascendência asiática. É muito curioso, sou descendente maioritariamente de europeus (75%) e por tanto tenho a pele muito clara. As pessoas me reconhecem como branca. Mas meu outro 25% é indígena, e eu herdei os olhos puxados dessa etnia. Por causa disso as pessoas que me conhecem acham que devo ter alguma ascendência asiática, e por tanto quando alguém pergunta por mim falam de "a japonesa". kkkkk é muito engraçado. Mas é engraçado "para mim" que sou velha e amadureci com uma visão de "ser humano", não de raças ou etnias. Entendo que para outras pessoas, sobre todo jovens, seja altamente doloroso. Por uma vida melhor para todos os seres sencientes.
Primeira vez que vejo alguém abordando esse tema. Tem muito indígena que é chamado de "japa" sem ter ascendência leste asiática. Total apagamento étnico.
Meu pai era índio, minha mãe é branca, aqui no sul onde eu cresci e moro, nunca me senti branco, mas também nunca havia me sentido um índio, pois sempre ouvi que índio vive no mato (preconceitos da sociedade), isso até recentemente quando comecei a pesquisar mais sobre minhas origens, hoje sei que sou pardo.
Sou pardo de pele amarela e isso não me incomoda, não influencia na minha realidade, o que incomoda e acredito ter influenciado na minha realidade social é a origem pobre e limitada de conhecimento e oportunidades devida a descendência negra escravizada.
Comigo é assim também. Tenho uma pele que tem um subtom bem amarelado, e quando pego bronzeado eu fico quase negro. Não sei se isso me considera como pardo ou não, mas de toda maneira, sou pobre e eu não posso ativar os recursos de cota racial para os concursos públicos porque tem gente que me considera branco.
@@analuciabs É a cota socioeconômica, que é bem negligente com parte dos pobres. Eu terminei o ensino médio com uma bolsa parcial de 75% numa escola particular, fui bolsista a vida toda. Só quem teve bolsa total pode selecionar a opção.
Cristiano Ronaldo, Antônio bandeiras são exemplos de europeus de pele mais escura, provavelmente o povo mediterrâneo de modo geral tem muita genética africana, norte da África e etc. Existe pardo na forma de movimento identitario na Europa?
@@matheuslins9766 sim, no caso do CR7, a Bisavó veio de Cabo Verde, que é totalmente peculiar... o povo de lá é uma mistura de subsaarianos com portugueses, parecido com o Brasil, porém mais negro... Já estive lá, belo local por sinal.... lá não é considerado norte "árabe" da Africa, seria, no máximo, um Sahel da vida, se não fosse uma ilha..rsrsrs
Na Europa portugueses e espanhóis não são considerados brancos. Por conta da ascendência árabe (mouriscos), são considerados negros. Na verdade, os portugueses já chegaram ao Brasil misturados. Infelizmente, nos livros de história colocam essa questão de forma equivocada.
Está pauta é muito importante, mas faltou citar a Lívia Zaruty ou chama-la para participar deste episódio. Já que ela foi a pioneira em falar sobre isto na internet no Brasil.
exatamente, essa pauta contra o colorismo ganhou força com uma reportagem do fantástico que entrevistou pessoas viviam descendo a lenha na Lívia Zaruty por ela dizer que pardo não é negro.
Acho que ela sempre existiu ("partição"), mas era normalizada. Normal brancos em chefias e pretos e pardos no chão da fábrica. Então, quando alguém começou a notar algo errado, foi taxado de errado... estava sacudindo uma estrutura que não permitia questionamentos.
Já sofri racismo, prinpalmemte pelas instituições e por órgãos de estado, e já sofri preconceito por parte da população negra, por não considerarem minha origem e o abuso que sofro e que outras pessoas como eu tbm sofrem da sociedade, isso me faz questionar se movimento negro não deveria procurar se esclarecer mais para se unir do que se separar, e a mesma coisa acontece com o movimento indigena, saber que nós somos diferentes, que o grau e quantidade de preconceito pode não ser a mesma, mas que a luta é uma só, a luta de ser reconhecido e ter seu direitos resguardados, e poder viver em paz numa sociedade que tbm é nossa, e é construída por nós para nós
Eu não sou preto e nem branco, minha mãe é "mulata" e meu pai branco dos olhos claros e eu,junto com uma irmã de 5 filhos, nascemos morenos. Minha certidão está cor "branca", mas em 3 décadas de vida, eu algum momento consigo me ver como branco ou negro, eu me sinto pardo, mestiço, descendente de traços de múltiplas linhagens, inclusive da mãe do meu pai, que tinha cabelo "pixaim". Eu sou obrigado a me identificar como negro, mas todos os concursos, eu sempre tive que competir com vagas de múltipla concorrência/braços e com as cotas de preto e índio. E por mais que nunca sofri preconceitos que os pretos, passar completamente despercebido por não fazer parte de alguma "etnia" de grupo, é tão limitante quanto...
*Não podemos negar, preto sofre muito mais preconceito que pardo.* Porque o preto tem traços negróides mais expressivos que os pardos, o que os destoam do restante da população. E o "diferente" causa estranheza. O índice de pardos é quase igual ao de brancos, ou seja, estamos acostumados a conviver entre pardos e brancos. Já pretos só 9%, ou seja, não é tão comum assim.
O problema é que esses critérios são feitos com autodeclaração. Primeiro que esses termos não são debatidos em salas de aula e nem na sociedade. Meus pais não possuem um elevado grau de ensino e quando pergunto qual a cor da pele, eles respondem : “Morenos”. Daí eu dou as opções do Senso: Branca, Parda ou Negra … Os dois responderam: Branca. Segundo, se olhar a nossa volta como sociedade … Posso afirmar que pardos (mestiços) são muito mais que 60% de nossa população.
Super importante falar sobre isso! Me lembro até hoje da primeira vez em que tive que responder uma pergunta sobre minha raça. Foi ao fazer minha matrícula na UFMG, em 1998. Havia passado no vestibular de medicina em uma época em que não se falava em cotas. Na hora me lembrei das inúmeras vezes em que minha irmã e primas me diziam para sorrir dentro do cinema, pois de outro jeito não conseguiriam me ver no escuro. Também me lembrei das vezes em que fui chamada de macaca ou de quando tive um namorado loirinho e me perguntaram se eu estava querendo “purificar a raça”. Definitivamente, eu não sou branca. Nos Estados Unidos seria considerada negra, pois sou mais morena que a vice presidente. Bom… marquei na minha ficha que era parda. Fiz medicina, passei nas residências e em concursos públicos concorridos antes de qualquer lei de cotas, mas fico surpresa ao ver pessoas como eu ou até de pele mais escura sendo impedidas de concorrer nas cotas. Segundo a banca, elas não são negras ou pardas, são morenas! 🧐. Também fiquei chocada ao ver, na UNB, um “centro de convivência negra”. Imaginei a repercussão que teria se ao lado fizessem um “centro de convivência branca” e o pior: constatei que havia grande chance de eu ser expulsa dos dois!
O que devemos buscar dentro deste todo, demasiadamente complexo, é o respeito universal, o Brasil é imenso, tanto quanto a variedade de pessoas. Repare que a região mais mestiça é o Nordeste, e mesmo dentro do Nordeste há uma mistura de pessoas tão grande que ´impossivel rotular. O mesmo pardo pode ser visto como Branco ou negro ou cabra ou caboclo apenas mudando de região. Respeito geral é o caminho.
Eu cantava rap e participei de varios apoios ao movimento negro, mas quando uma reunião do movimento fui criticado por não ter visivelmente as mesmas caracteristicas pretas que alguns, fui me dito que eu não teria direito a opinião, desde então busco desconstruir em mim a visão que europeus são maus, a propria conciencia de ser mestiço me coloca em oposição ao radicaliso preto, pois a maioria dos moovimentos negros são movimentos pretos não negros, pois não respeita a indentidade mestiça ou seja parda.
O exemplo das cotas foi perfeito, o comitê não passa quem for pardo, apenas quem for negro legítimo pra eles, mas no edital está lá, pardo e negro, é um absurdo, então tira os pardos, pq na prática vc sofre racismo sem poder fzr nada contra a comissão
O pior é que eles fazem essa seleção de quem é ou não é pardo com base em critérios totalmente pessoais e subjetivos, que não estão previstos em legislação nenhuma. O único critério previsto em lei é o da autodeclaração, qualquer outro critério além desse é ilegal e arbitrário. Mas como a maior parte do nosso poder judiciário tem viés, tem ideologia, e pratica o ativismo judicial escancarado, nada acontece e fica por isso mesmo. E se você questionar, você está "atacando" as instituições democráticas.
@M.M mas é isso, é quem se "autodeclara pardo ou negro" que está nos editais, e não quem tem traços negroides sendo pardo, será tbm que não existe branco com traços negroides?? O Brasil é tão diverso que o justo de fato seria cotas sociais e todo mundo sabe disso.
Eu sou parda ( morena clara) e já passei em exame de cotas. Pois tenho traços negroides. Tenho outros 5 irmãos. Dois deles são bem mais claros, eles nem concorrem a essas vagas, pois eles não tem traços negroides tão evidentes como eu e meus outros irmãos. Eles não se acham brancos, mas não se acham com as caracteristicas ( fenotipicas) que estejam de acordo com as cotas. Os outros, todos concorram as cotas e conseguiram, pq tem os traços negroides.
Eu sou filho de negro com branca minha cor de pardo sou bisneto de escravo mais me declaro negro hoje eu conheço minhas bis netas minha esposa era negra sempre dei conforto material tudo que ela não teve na adolescência ela muito respeitada
É uma discussão gigante realmente. Eu sempre me vi como parda desde q pensei sobre isso já adulta. Estou com 47 anos. Minha avó materna é negra, minha mãe é negra. Cresci ouvindo minha avó declarar seu preconceito contra os mais negros ou “escuros” do q ela. Consequentemente minha mãe para literalmente clarear os filhos casou-se com o q sempre chamaram desde minha infância com o falso branco “pq meu pai é branco do cabelo crespo”. Sempre gostei de estudar, formei-me em História. Então quando adulta entendi o racismo como algo ruim e um mal a ser combatido. Em muitas situações onde defendi minha opinião fui chamada de branca e minha opinião era de certa forma ridicularizada pq como eu na opinião das pessoas branca de olhos claros falava sobre erradicar racismo se nem mesmo sofria preconceito. Bem, pra mim ter minha mãe negra trazida para trabalhar na casa de seus patrões brancos em um regime de escravidão dissimulado foi suficiente. Casei-me com um descendente de italiano, mas a cor nunca foi relevante. Por fim tenho-a dois filhos q são brancos de olhos claros mas ensino desde cedo que temos nossas Raízes negras com muito orgulho. E curiosamente meu filho já se pegou em discussões onde tb foi ridicularizado como eu no passado. Em minha humilde opinião a cor e é as características físicas não podem definir com que grupos nos identificamos. Se o fizermos assim estamos criando outras barreiras e preconceitos.
@Luanova76, essa complexidade que você traz sobre a subjetividade da classificação racial e o limbo que o pardo vivencia é muito bem mostrado no livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial no Brasil". Vale a pena a leitura. São dados históricos sobre a mestiçagem no Brasil e como está atualmente, sobre como varia a forma como as pessoas percebem as outras conforme a região do país, e também sobre a pressão para que haja uma polarização racial e a mestiçagem seja invisibilizada para fins políticos. Mostra os conflitos que o pardo experimenta, sobre como tem sua experiência frequentemente invalidada.
Já sofri racismo de pessoas brancas e de pessoas negras, por eu não ser nem branco suficientemente, nem negro o suficiente. Meus pais são brancos, mas nasci mais moreno -- talvez o gene de um antepassado mais escuro; provavelmente de minha avó materna, que descende de indígenas. Sempre cresci em ambientes predominantemente brancos, não me vejo como negro, nem pardo. Mas episódios de racismo contra mim, inclusivamente por parte de policiais, me fizeram refletir.
Meus pais são noruegueses e meus avós ficaram muito putos por eu ter nascido no Brasil ,foi um problema durante anos mesmo com a dupla cidadania eles tinham medo de eu sofrer algum tipo de preconceito e ser lida como latina, hoje tudo certo mas se vc sugerir racismo da parte deles o mundo caí, já que se acham as pessoas mais evoluídas do mundo é complicado 😕😕😕
@Del's Life pra mim tudo bem ser latina o problema são com meus familiares,tenho dupla cidadania e sou o que for mais conveniente depende só do lugar onde estou 👌👍😊
sei que não sou branco, mas sou visto por muitas pessoas como o tal. apesar disso, sempre me identifiquei como pardo por saber que não sou branco e ser filho de mãe negra. hoje eu enxergo o termo pardo como problemático, justamente pelos motivos supracitados no vídeo, mas tenho plena consciência de que se eu me assumir como negro as pessoas vão rir da minha cara. entendo também que o racismo da nossa sociedade é estrutural, então, vai muito além de ser visto como negro pelas pessoas, pois também está associado com as oportunidades que os seus pais são capazes de te proporcionar ao longo da vida e, como filho de uma mulher negra, eu acredito sofrer de racismo indiretamente. não sei se faz algum sentido o que eu disse, de qualquer forma estou aberto ao diálogo!
Fico na mesma situação mas prefiro me reconhecer agora como branco. O branco não me reconhece. Já fui até impedido de entrar no condomínio pois o morador alegava que eu não morava lá, não foi alegadamente pelos traços e cabelo, mas provavelmente deve ter sido a linha de raciocínio do homem que alegava nunca ter me visto lá. Estou de certa forma acostumado com esse racismo e não ser reconhecido com um deles rsrs. É um racismo que é bem menor do que o sofrido por um negro, mas é racismo. Não sei se você passa pelo mesmo :/ O chato pra mim é sofrer esse racismo mas ao ir falar sobre, ser feito de chacota por ser visto como um branco reclamando, que "não existe racismo por causa de cabelo" , "você não é negro", "lá vem o branco pegar a pauta negra", quando eu só gostaria de expor um ponto de vista e desabafar. No fim, agora prefiro falar que sou branco, causa menos incômodo a mim e não fazem chacota, pelo menos não na frente. E não incomoda movimentos que lutam contra uma opressão ainda maior. Só deixo de pautar isso e discutir sobre, parece algo muito complicado pra mim :/
Quando me assumo como pardo riem da minha cara. Mas quando me assumo como branco, não se fala nada. Mas o branco não me inclui por não ter todos os traços de branco... De qlq forma, falar que é branco é mais fácil
Eu sou pardo. Pardo não é negro. E pardo não é branco. Até quando vai ter pardo biscoiteiro que mente ser negro pra disfarçar o monte de privilégios que tem em relação aos negros de verdade (os negros retintos)?
Comecei a acompanhar essa discussão há algum tempo e percebi que não cabia em nela, inclusive porque não me deixam "caber". Eu sou descendente de indígenas e brancos, portanto, aprendi e me identifico desde sempre como parda. Como parda, fui "incluída" pelo movimento negro como negra. Lembrando que não me identifico como tal. Então, diante desse apagamento do pardo não negro, percebi que virei número para leis, cotas e ações das quais eu sou automaticamente excluída, por características fenotípicas. Mesmo sendo favelada, filha de mãe sozinha e mãe sozinha, estudante desde sempre de escola pública, com renda familiar por quase toda vida de um salário mínimo, recebido por uma mãe analfabeta em seu trabalho como doméstica... Descobri que sou mais privilegiada do que qualquer pessoa negra, classe alta, com família estruturada e acesso a bens e serviços de alta qualidade...
Israel, a tentativa histórica de negar o mestiço é muito bem mostrada no livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial no Brasil". Vale a pena a leitura.
Isso e meio absurdo falar que no Brasil so pode existir pretos e brancos nada mais. Dizer que descendentes de indígenas são pretos e acabou, e ate descendentes de asiáticos são brancos e ponto final, isso chega a ser surreal
Embora quase toda a argumentação desse primeiro cara tenha sido lamentável, incluindo desmerecendo os movimentos negros e indígenas, eu me identifico como pardo e me sinto sim, nesse limbo racial, acho que pessoas negras, brancas e paradas são vistas de diferentes formas, e eu me identifico com o termo pardo justamente por isso, se vc é visto como branco quando está com o seu cabelo mais curto, ele cresce, é crespo, é visto de outra forma, se em ccomoaracao com outras pessoas é que dizem se vc é preto ou pardo..., vc não vai ficar mudando a sua definição com base no outro, mas tem o direito de achar que o termo pardo define justamente essas particularidades de quem é mestiço, e está ali no meio termo. Inclusive a esquerda precisa aprender a ouvir essas pessoas, ao invés de só querer impor essa visão de alguns de que ou é preto ou é pardo, pq enquanto isso a direita está aí buscando seu espaço nesse que é o real maior grupo étnico do país.
Minha família é miscigenação pura. Meu pai é moreno, minha mãe é branca (mais nem tanto). Meu irmão mais velho é moreno (um pouco mais que meu pai) com olhos verdes. Meu outro irmão é branco com olhos azuis e cabelo crespo preto. E eu nasci mais branco (não tanto quanto meu irmão me considero pardo) com olhos castanhos e cabelos mais ou menos ondulado castanho. Quando era criança meu cabelo era loiro, as pessoas perguntavam pra mãe se ela pintava meu cabelo 😅. Minha família é uma loucura, eu acho maravilhoso.
Eu me senti representado pela Iara, que falou a partir dos 17:00. Sou preto de pele clara e estudei muitos anos em escola particular com pessoas brancas. A forma que eu lidei com o racismo foi bem diferente e só consegui melhorar minha auto-estima muitos anos depois após vários anos de terapia.
Excelente! Para pensar... Estarmos prontos a ouvir, analisar, entender as nuanças de cada segmento da população, sem críticas pré-concebidas, pode nos dar melhor visão de todo o espectro brasileiro.
Até que enfim uma matéria sobre os pardos. Nao quero ser negro e nem branco, tenho orgulho de ser mestiço. Sou pardo com muito orgulho.
Se for pra responder o IBGE vc serve para aumentar o número de negros no país, já que negro é a soma de pretos e pardos, mesmo vc tendo pele clara.
Ainda fala se aceite como negro, sua ancestralidade e etc.
Ai quando vc faz um concurso e depois que todos falam vc é negro, vc concorre na cota racial, mas aí vc mesmo tendo antepassados pretos, vc não tem uma pele bem escura, aí na hora da heteroidentifição vc não é negro, é acusado de fraudador, 171 e outras coisas
@@anonimoanonimo2924 exatamente.
@@anonimoanonimo2924ERRADO. O IBGE não considera pardo como sinônimo de negro. Quem considera é a lei de Cotas, apenas para fins políticos.
Já para o IBGE pardo é uma categoria separada e independente, que inclui MULATOS (brancos + negros), CABOCLOS (índios + brancos) e CAFUZOS (negros + índios).
Lembrando que o IBGE é o Instituto de Geografia e Estatística e não está atrelado a militância do movimento negro, este último que considera pardo como negro, apenas para dar mais força a causa.
@@Andre.felipe84Não sabia desse detalhe, importante saber isso o que você acabou de explicar.
Mas tem alguém no Brasil que não seja misturado? Aqui todo mundo é miscigenado, não tem branco puro nem negro puro no Brasil . Até aqui no RS a maioria dos brancos tem indígenas na família ou é uma mistura de brancos de diferentes culturas e paises
Nós pardos não somos negros e nem queremos ser brancos, só queremos ser nós e ter esse reconhecimento.
Exato, é isso apenas, simples de se entender
verdade
Diz isso para um mais escuro que vc, com nariz, pómulos e lábios mais grossos, ele vai dizer que vc não é nem negro nem preto. Isso é só para inflar números. Somos diversas raças.
Exatamente!
O livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial" de Janaína Bastos mostra bem essa pressão que tem sido feita sobre os pardos, para que escolham um lado nessa ideia atual de polarização, mesmo que a história do Brasil mostre o contrário.
Essa história do movimento negro considerar os pardos como negros é questionável, parece que o objetivo é inflar o número de negros. Mas quando alguns pardos tentaram usar a cota racial, a comissão de seleção reprovou, como foram divulgados alguns casos na imprensa ...
Concordo com vc .
É mesmo? Isso parece discurso de gente que é contra cotas raciais
Verdade, esse para mim é o maior problema dessa questão de não aceitar a existência do pardo. A pessoa não pode ser considerada negra quando convém.
Negro é o que é filho e descendente apenas de negros, se misturou é pardo. O visual sai mais pra branco ou mais pra preto até mesmo entre irmãos e isso mata a justiça do sistema de cotas e Tribunal Racial. No BR a mistura é farta, não é como nos EUA onde haviam leis raciais proibindo, logo não temos como usar o pensamento deles aqui sobre cotas.
@@larissadealencarsilva9014
E não é errado ser contra isso, e sim deveria só ter as cotas SOCIAIS.
Boa parte desta discussão aqui no Brasil está sendo muito "infectada" pelo modelo norte americano, que não tem NADA A VER com nossa estrutura e hábitos sociais... e muitos movimentos negros tentam "importar" esse modelo pra cá, o que causa uma enorme confusão e, por vezes, pode até atrapalhar nossa evolução como sociedade..
Verdade e isso vem com força na esquerda brasileira,que vive dizendo adotar qualquer modelo/pensamento vindo dos Eua é complexo de viralata e eles fazem mesmo fazem isso. 🤦♀️🤦♀️
Isso é uma coisa que eu venho notado. Esse tipo de discussão simplesmente sequer existia há uns 10 anos atrás, mas com a disseminação das redes sociais, me parece que o brasileiro começou a entrar em contato com coisas que acontecem nos EUA desde o século XX e querem copiar. O que eu vejo é que na prática quem é racista continua racista (e fica até pior); quem não está nem aí vai continuar não se importando e vai falar até que é mimimi; e quem "luta" pela causa vai ficar com a fama de insuportável.
Simplesmente não agrega em nada.
Brasil como sempre importando bobagem dos EUA
o movimento negro faz isso porque os nazis daqui(bolsonaristas) estao se comportando iguais aos de lá (Trumpistas).
Disse tudo, os integrantes desses movimentos negros que temos atualmente a maioria são pardos.
Pelo IBGE eu sou pardo, pelas cotas raciais sou branco.
Pelo IBGE é autodeclarativo então você se considera pardo?
Vc quer ser considerado pardo ou negro pra ter privilégios com cotas raciais, sempre assim. Sempre os que tem cotas raciais negadas são os que se autodeclaram pardos, mas na realidade são brancos querendo privilégios que foram tirados dos negros no passado.
Tá certo uma banca avaliadora tirou sua dúvida.
Em ambos os casos, há a autodeclaração. Essa não deveria ser divergente. Mas, infelizmente, pode gerar dúvidas... em todos: na própria pessoa, ao se declarar, e em bancas de heteroidentificação.
Mas gosto de pensar que estamos a caminho de consensos. Esse debate é muito recente. Carece de estudo constante e boa vontade para o diálogo visando à dissipação dos entraves.
Na verdade o IBGE considera pardo qualquer mistura entre negro e branco ou branco e indígena, ou o próprio indígena, no IBGE não existe o caboclo. Não é somente questão de autodeclaração. Já as cotas dizem que só são aceitos pardos com traços negroides. O problema é que a maioria dos concursos não fala em seus editais que irá definir pardos com tais características negroides, deixando os candidatos pardos como um todo ficar em dúvida, porque não é definido uma regra pelas bancas de heteroidentificação, deixando a análise muito subjetiva.
A vida inteira me considerei pardo, meu pai negro e minha mãe branca... Passei em um concurso público que eu nem precisaria ter feito a declaração para as cotas, passei por um tribunal racial e fui eliminado do concurso por esse tribunal ter considerado minha auto declaração falsa. É assim que esperam ter engajamento com a causa
Poxa, Vinícius, sinto muito. Na sua certidão está como parda (na minha, por exemplo, está)? Vc mostrando a certidão não teria como mostrar que a sua autodeclaração estava correta? Ou mesmo mostrando a certidão, a banca não se convenceu?
@@marcellepacheco8659 Eu me considero pardo, mas na minha certidão consta "cor branca". Na minha família temos antepassados indígenas, africanos, portugueses e, provavelmente, não são "só" estes! Não me considero branco, também não me considero negro, seria, portanto, o quê!?
De fato, isso não deveria ser importante, né!? Mas...
@@marcellepacheco8659 Eu me considero pardo, mas na minha certidão consta "cor branca". Na minha família temos antepassados indígenas, africanos, portugueses e, provavelmente, não são "só" estes! Não me considero branco, também não me considero negro, seria, portanto, o quê!?
De fato, isso não deveria ser importante, né!? Mas...
@@cardunesp não faz sentido no século XXI haver esse tipo de registos sobre a avaliação da cor da pele
já faz relembrar no século passado quando avaliavam as gotas de sangue de cristão, se era puro com privilégios, se havia mistura o assunto dava para o torto...
haveria motivos para o Brasil "se orgulhar"
De relembrar que o Brasil teve o primeiro presidente preto/mestiço cem anos antes do Sr. Obama preto na realidade mestiço
além dessa pessoa houve grande número de mestiços que se destacaram na história do Brasil com muito talento, a miscigenação era a força do Brasil colónia e o intuito dos reis e rainhas de Portugal
existem milhares de exemplos nas publicações brasileiras,
- Manuel CUNHA, (1737. Rio de Janeiro/RJ - 1809, Rio de Janeiro/RJ), pintor colonial nascido no Brasil
Poética: Figurativa Acadêmica e Sacra.
Filho de escrava estudou em Lisboa, e, ao retornar, obteve alforria. Sua obra mais conhecida é Retrato de Conde de Bobadela. Fez também painéis para a Capela do Noviciado, da Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro.
Francisco Manoel das Chagas, artista, escultor
Conhecido como "o Cabra", escassas são as informações sobre sua vida e produção, e há dúvidas sobre o fato de ter sido um escravo liberto. Sabe-se que é autodidata e desenvolve sua atividade artística na segunda metade do século XVIII, em Salvador . Existe " um contrato estabelecido entre 1757 e 1758, com a Ordem Terceira do Carmo, para a produção de três imagens de Cristo: Cristo Crucificado, Cristo Sentado na Pedra e Cristo com a Cruz nas Costas..."
Francisco Xavier Carneiro ( Mariana, Minas Gerais, 1765 - Mariana, Minas Gerais, 1840) foi um pintor barroco, dourador, encarnador e louvador, durante parte do século XVIII e XIX. Era filho de uma escrava..
Luís Álvares Pinto (Recife, 1719 - 1789) mestiço foi um teórico musical, mestre de capela e compositor pernambucano - Foi enviado para Lisboa onde aperfeiçoou a música. Foi mestre de capela da Igreja da Irmandade de Nossa Senhora do Livramento e da Catedral de São Pedro dos Clérigos, ambas em Recife...
Mestre Valentim Filho de um português e de uma negra, o mestiço Valentim , tendo trabalhado em obras públicas e religiosas
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasc. em 1730, um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial, era filho de um respeitado mestre de obras e arquiteto português, Manuel Francisco Lisboa, e sua escrava africana Isabel
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1740 - Lisboa, 9 de novembro de 1800) sacerdote, poeta e músico, autor e divulgador de lundus e Modinhas em Portugal, filho de português e de mãe angolana
Simão Pires Sardinha
(Serro, 1751 - Portugal, 1808 ) foi um militar e naturalista nascido na época do Brasil Colonial. Ele ficou historicamente conhecido por ser o filho de Chica da Silva com o sargento-mor Manuel Pires Sardinha, médico e proprietário de terras.. viria a ocupar cargos na corte
Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba, foi proprietário rural e banqueiro brasileiro. Distinguiu-se por ter sido financeiramente o mais bem-sucedido negro do Brasil Monárquico. Possuiu diversas fazendas . com uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de réis. Wikipédia
e tantos outros
@@cardunesp
diz que é JUDIA vai buga o sistema 🤣🤣🤣😆😁
Sou parda. Acho que é loucura essa discussão sem pensar na regionalidade. Acham mesmo que é possível chegar em qualquer consenso sem considerar a região e o significado da questão para a região? Acham mesmo, que eu, serei considerada negra na Bahia? No Amazonas? Em São Paulo? Ou no Rio Grande Sul. Em cada região, terá uma resposta diferente, pq depende muito do contexto local. O Brasil é um país mestiço, mesmo quem é considerado branco, fora do país pode ser considerado mestiço, e o peso disto é diferente em cada região.
Na real, eu acho que tudo isso é só uma cortina de fumaça para bloquear nossa visão de que, o estado, esse sim culpado de todas as nossas dores, tem uma divida histórica real e muito pesada com o povo brasileiro. Povo que trabalha, batalha, deu sangue, suor e lágrimas para erguer um país que sempre beneficiou um pequeno núcleo de pessoas, que geralmente são políticos, funcionários públicos federais e do judiciário que nunca vão sentir o que é pegar um transporte público, comer uma quentinha ou mesmo ter de baixar a cabaça pra muita coisa errada para no final do mês ter direito a um salário mínimo que não dá nem pro mínimo. Eles nunca vão ter os filhos em escolas públicas que mais atrapalham do que ajudam, e dificilmente seus filhos terão de largar os estudos para trabalhar e estudar.
Cada região do Brasil tem sua identidade, seu contexto, suas virtudes e problemas que enquanto estiverem centralizados na mão de um só as decisões e resoluções nunca vai fazer nenhum dos 26 estados direcionados ao caminho certo da solução de seus problemas. É só uma cortina de fumaça, que só beneficia quem recebe todos os quatrilhões de reais e todo o poder de um país de 200 milhões de pessoas. É eles que têm de pagar nossa dívida histórica.
o Estado não é um ente apartado da sociedade, não é uma pessoa e também não são os funcionários públicos. O Estado é mais como um instrumento para exercer o poder de um grupo econômico social sobre os demais. Os funcionários públicos têm muito pouco de poder de decisão, todo o resto são obrigações. Mirar no Estado é uma distração, mira na classe que domina e coontrola o Estado.
Tipo, se uma determinada empresa te prejudica, não brigue com a secretária de lá, ou com a empresa em abstrato, brigue com os donos.
Caramba. Perfeito
@@jonatarocha4493 Realmente o Estado não é um ente apartado da sociedade, mas quem mais ganha com toda essa situação mama em seus seios, e suga muito e forte, deixando outros "filhos da nação" com fome. Esse é o problema.
Não é questão de atacar "secretárias". Até por que a dita "secretária" que menciona nada mais é do que um desembargador que recebe mais de 30 mil reais por mês e que está acima da lei e de todos e que manda e desmanda em todo mundo. É nesse cenário que surgem cretinices como aquela juíza que condenou uma moça de 15 anos a permanecer em uma cela lotada de homens e pasme, como forma de ser responsabilizada, foi aposentada do cargo (recebendo alto salário) ou mesmo aquele caso recente do procurador que agrediu a procuradora colega de trabalho e mesmo preso continua recebendo seu salário, enquanto sabemos que qualquer empresa comum ele seria demitido por justa causa. É essas atrocidades que falo. A lei não atinge a quem está com o estado, quem está com a máquina.
A cortina de fumaça é exatamente esse "nós contra eles" que são populistas e rasteiras. Eles quem? Brancos? Homens? O Agro? Quem mais? Qual o novo alvo? É uma generalização burra, e que nos tira dos reais problemas que existem enquanto o Brasil tem um histórico de usar a máquina pública para sacrificar pessoas pardas ou negras, mas SEMPRE pobres, para gerar privilégios e gerar situações que não deveriam ser permitidas em nenhum lugar do mundo!
Indenizações milionárias deviam ser pagas para aqueles que sofreram dos erros de funcionários públicos e estes passíveis de realmente sofrerem pelas decisões tomadas.
E, sinceramente, a dívida histórica tem de ser paga com serviços e melhorias àqueles que realmente precisam. Enquanto tem prefeito/governador interessado em criar pista de ciclismo, existem milhares de favelas que não tem saneamento básico. Pessoas que moram em situação de risco. Enquanto se argumenta sobre futilidades, pessoas que sofreram durante gerações com doenças que são curáveis continuam sem atendimento pelas periferias do país.
Acredito na força da regionalidade, e que um poder centralizado, é um erro enorme, e que os estados deveriam ter certa independência e autonomia para resolver seus próprios problemas. Volto a repetir: O problema do acriano não é o mesmo problema do goiano que não é o mesmo problema do paranaense. Cada lugar tem suas necessidades e características e deveriam ser preservadas. É uma violência você obrigar uma lei que resolve um problema no sudeste ser imposta no nordeste, e ainda com o problema que pode gerar ainda mais problemas. É muito mais fácil vc cobrar o poder público quando ele está perto de você do que quando ele é tão poderoso e grande que é inalcançável!
Em minha visão, só assim que realmente alcançaremos a tal pluralidade de idéias e de soluções que atenda a necessidade da maioria, e que, principalmente, consiga prover soluções e não apenas trazer mais problemas, como é o sistema atual.
A questão é que pessoas pardas sofrem omsicar, não como as pessoas saterp, mas sofrem também, assim como a entrevistada Iara fala. Mas a grande questão é que as pessoas pardas não lidam diretamente com esses conflitos raciais e muitas vezes não se são conta do preconceito que são alvos...
Vc é negra
Minha mãe é branca, filha de dois pardos. Meu pai é pardo. Eu tenho a pele marrom. Tem gente que me considera negro. Tem gente que já me chamou de branco. Mas a maioria diz que sou moreno. Então eu sou pardo. 💁
Se sua origem é mestiça, n importa quem diz q vc parece isso ou aquilo
N tem a menor lógica nós sermos condicionados a opinião alheia
Eu por exemplo sou pardo, n pra me distanciar dos negros, mas pra me aproximar das minhas três origens, branca, negra e indígena
***N entenda meu comentário como uma resposta grosseira
Eu sou branca filha de pai pardo e mãe branca .... que confusão né? Afinal, o que somos nós? Pardos
Como sua mãe é Branca, sendo filha de dois pardos?? Vamos pensar, se dois cachorros mestiços tiveram filhotes, é possível o filhote ser uma raça pura (de pitbull por exemplo)? Filho de pardo é pardo.
Não chamo mais ninguem de preto, pardo ou branco. Só uso termos técnicos agora, como melanoderma, faioderma e leucoderma. Com a literatura médica ao meu lado ninguém terá embasamento para discordar.
@@melissacristina9117 Você é verde.
Esse dilema só existe porque parte de uma certa militância começou a falar na década passada que pardo não existe, que pardo é papelão.
Pois é, esses militantes do movimento negro fizeram foi um desserviço!
Errados não tão! 😊
@@patriciamaraka8326Branco tbm é cor de papel, então brancos não existem?
E hoje em dia um pardo sofre pra conseguir uma cota feita justamente para pardos.
Movimento negro não nos ajudou em nada.
Isso que ele falou acerca dos negros aqui em Manaus é verdade. É mais fácil alguém que tem fenótipo indígena sofrer preconceito do que um negro. Normalmente os negros são associados a pessoas de outros estados, estrangeiros ou militar. Um indígena é visto como algo inferior.
O mesmo vale para o Mato Grosso do Sul, aqui tem mais índios e mestiços de índio do que negros. O racismo contra indígenas é maior e as favelas são as aldeias urbanas, onde existe pobreza miséria, principalmente em dourados segunda maior cidade.
Pensava que o cabelo liso dos indígenas reduzia o racismo.
O Brasil é preconceituoso por si mesmo uns aos outros
Negros são muito mais feios que indígenas prefiro eles aos negolas jkk
Isso é uma coisa que eu já digo faz tempo, uma vez até perguntei de um amigo meu Baiano se aqui em Manaus a polícia trata ele mal, e ele me respondeu que a polícia é bem mais cautelosa com ele do que na bahia.
Existe o caboclo sim. E são realmente invisíveis para grande parte das vozes que falam em racismo.
isso.
Minha avó materna era loira e o avô Indígena, minha mãe é Cabocla.
Lida como branca, mas é Cabocla.
O próprio título do vídeo tá dizendo "Nem branco, nem preto...", sendo que o certo deveria ser "Nem branco, nem preto e nem indígena...", já que caboclos também são pardos
@@ruandegel4479 Caboclo não é Pardo.
O IBGE quer nos fazer de idiota.
O filho de um branco com um preto não terá os mesmos fenótipos e genótipos que o filho de um indígena com branco.
Uma coisa é totalmente diferente da outra.
Caboclo: indígena com branco.
Pardo (ou mulato): branco com preto.
Mameluco: Indígena com preto.
São três miscigenações totalmente diferentes, cada um tem suas características.
Considero-me caboclo. Mas entre branco e negro sou pardo.
Cara, eu fiz um teste de DNA esses tempos e deu que tenha DNA 66,7% europeu, 20,4% africanos e 12,8% indígena, sou do norte do Brasil, e apesar das minhas duas ancestralidades primárias, eu possuo um fenótipo mais “caboclo” do que africano, e me considero pardo, apesar dessa classificação ter muitas polêmicas envolvidas. Não possuo vergonha de ter antepassados negros, do mesmo jeito com os indígenas e os portugueses, afinal, somos um país miscigenado
O termo pardo foi usado primeiro para se referir a cor de Indígenas, ao longo do tempo o termo foi se modificando e hoje ele é abrangente. Serve para a miscigenação de preto com branco, branco com indígena, indígena com preto. Mas também serve pra mistura de asiáticos com preto, indígena, outras raças que acabaram ficando com traços misturados e que não se encaixam em apenas um grupo racial.
👏👏👏👏
não existe fenotipo caboclo
@@sacredtheban na real existe, se tu olhar os parentes da minha avó irás perceber
Boa pesquisa e reportagem, tenho sangue indígena, branco e preto.
Me considero pardo. Na Alemanha sou negro em países Africano sou branco depende de quem olha.
Isso aí
Verdade.
Isso não é algo subjetivo, não depende de quem olha, depende da cor como ela é e pronto, difícil perceber isso?
Tu e mentiroso isso sim.
@@acteixeira4541 quantos % de melanina exatamente?
Eu fiz teste de DNA e como grande parte do povo brasileiro sou triracial (Europa, America e Africa), predominantemente branco. Muitas pessoas tem dificuldades de entender a diferença de raça e etnia, saber interpretar teste de ancestralidade. negros brasileiros aplicaram a realidade estadunidense na América Latina. Qualquer mestiço com pele escura tem ascendencia da africa subsaariana. Sendo que esquecem que recebemos arabes, os indígenas se miscigenaram. No passado, Italianos, Gregos, Irlandeses nem eram considerados brancos. Indianos são negros? Árabes são brancos ou negros?
Por isso é um erro dizer que a maioria da população é negra, se eu fosse desonesto falaria que a maioria da população é predominantemente europeia, pois em termos genéticos ela é... Mas não apago a contribuição dos outros povos.
Arabes atuais sao pardos
Todos os seres humanos vieram da África. Não existe "tri-racial", "bi-racial", nada disso.
@@sergiodapaz7889 nem todos eles tem mais Dna indo europeu
Os Árabes de pele mais branca são Indo Europeus
Acredito que os europeus que somos misturados são da penísula ibérica. Eles não são brancos também,daí se misturaram com os indígenas e africanos que aqui estavam.
O Zulu falou que bancas de cotas levam em consideração fenotipia (cor de pele, cabelo crespo etc) pra determinar se a pessoa declarada parda recebe a cota. Mas pardo não é só descendente de pretos africanos. O IBGE define pardo com qualquer mistura de etnias, branco e indígena, branco e amarelo, amarelo e indígena. Esses não tem fenotipia africana mas são pardos. E aí? Obviamente tem um problema nessa classificação de negro = pretos + todos pardos. Ou na questão das cotas serem pra negros, mas as bancas só examinarem fenotipia afro-descendente.
As injustiça criadas por políticos de esquerda
@@panicoterror996
Ainda criam mais r@c1sm0 !...
Pardo é aquela pessoa que possui 2 ou mais traços de diferentes etnias. Como: cabelo crespo com pele clara; olhos puxados com lábios finos
Olá gente meu nome é Rose sou uma mulher cega moro no estado da Bahia.. com ajuda de Deus e muita força de vontade aprende fazer partos de animais mesmo sem visão nenhuma.. faço partos de ovelhas cabras porcas e vacas.. aplico injeção alimento e cuida dos animais.. convido vocês para conhecer essa pessoa simples humilde e muito sonhadora... Deus abençoe a todos vocês muito obrigada..🐑
Bom dia Rose! Tudo bem com vc. ? E como estão seus animaizinhos , provavelmente muito bem cuidados ? E se vc. mora no interior, deve ser um lugar maravilhoso. O interior da Bahia eu não conheço, mas o interior do Nordeste, sim ! Apesar de toda a carência de tudo, como o povo é acolhedor, gentil e educado ! Guardo saudades de lá ! Abraços-Patriia.-
Depois vou dar uma olhada
Gosto muito das produções da BBC, apesar de que começo a perceber tendências políticas em seus articuladores. Tendo a concordar com o Leão. Eu sou descendente de uma série de etnias e sempre que preencho um questionário social me identifico como pardo. A grande maioria da população brasileira (quiçá latina) é assim, até mesmo que narrou e/ou produziu esse podcast. A questão que o Leão introduz vai além da identidade de raça. Os outros dois depoimentos são recheados de contradição. Depois de escutar esse podcast me identifiquei muito mais como pardo. Que bom!
Por isso o Brasil é um país peculiar. Não tem igual. Somos a mistura de muitas nações.
Os Fantasmas do Ocidente.
Se falar isso a gente é cancelada
Somos? Tem gente no sul q não passou por cruzamentos de raças até hoje, são 100% brancos. Assim como tem gente em Salvador q sempre se cruzaram com negros, sendo 100% negros.
@@Tiago-kg9fxEu acho bem dificil ter realmente isso mas msm se tiver pessoas 100% Negras e Brancas com certeza ja são bem velhas e ñ representam a maioria da população Brasileira
Somos uma nação Miscigenada oq nós torna mais forte e bonitos e menos propensos a pegar doenças
@@Tiago-kg9fx tem não, amigo, é impossível, só se for estrangeiro.. quando o Brasil foi descoberto e começaram a chegar os primeiros moradores, só vieram homens e eles não tinham mulheres brancas para casarem, terem relações sexuais... quem nasceu aqui é misturado, por mais que o fenótipo não mostre isso... os colonizadores que chegaram muito tempo depois dos portugueses, como os holandeses, etc. começaram a ter filhos com esses filhos mistos, então não tem como dizer que aqui tem branco puro, sem mistura.
O discurso da Yara Viana representa a minha própria experiência. Já convivi com uma turma de "amigos" de bar que davam apelidos maldosos para quem não era branco no grupo, com base na cor da pele. Já fui expulso de um mercado pelo gerente, que não acreditou que eu era estudante da USP por estar de bermuda e chinelo. Quando me assumi negro, as pessoas em volta diziam o tempo todo que eu não era negro. E quando conversava sobre o preconceito vivido por amigos de pele mais escura, as histórias eram muito piores, e diárias, não de vez em quando como é o meu caso. Junte a isso o salto emocional de me assumir gay numa geração ainda muito preconceituosa. E às vezes sentia que era esnobado entre os próprios gays, que preferiam ser amigos ou ficar com os mais brancos. Hoje na maturidade sou muito forte e me aceito completamente e não ligo pra opinião de ninguém, e se for o caso respondo à altura. Mas é um processo, e às vezes bem confuso. Por que às vezes você não se sente parte de grupo algum, pois em todos eles você é o diferente.
O ser humano é narcisista e o preconceito e a indiferença são suas melhores armas.
Acho que fazer parte de um.grupo que não te aceita não faz sentido, pois esse grupo revela mais sobre ele do que sobre vc.
O ser humano é preconceituoso com tudo, etnia ou raça, condição social, se é solteiro ou casado, se tem filho ou não, se mora aqui ou ali, como vc se veste ou corta seu cabelo.
Autoaceitacao é metade do caminho.
Esses dias comentando com uma colega de trabalho disse que o ser humano tem preconceito de tudo infelizmente nunca aprenderam a viver com as diferenças
@@MSBS-cp8bh claro! Me afastei desse grupo há anos, e apontei o racismo deles na cara deles! É apenas um exemplo dessa dificuldade, que um cara branco não vai passar! Hoje minha turma é dos poetas e artistas de Brasília, que torcem pelo sucesso um do outro! Gosto muito mais de mim, e prefiro me afastar e curtir minha companhia! Mas tenho 47 anos, sou um homem maduro e resolvido. O problema é quando você é adolescente ou iniciando a vida adulta, em especial nos anos 80/90. Acho desnecessário passar por isso. Foi duro, mas estou aqui! Pra mim é o que importa. Mas pro mundo e pra outros jovens... faço todo possível para ser um caminho de mudança, compaixão e empatia. Somos diferentes na aparência e jeito de ser. Mas somos na essência todos humanos, seres de capacidade infinita pro amor e pro bem. Podemos mudar pra melhor, e mudaremos!
Então você finalmente se assumiu como pardo?
Li 900 comentários , e o mais perfeito foi " por dentro ,todos temos a mesma cor " A cor do sangue é igual pra todos.Somos todos iguais
Esse assunto envolve politicas sociais e compreensão sobre a desigualdade na nossa nação entre outras coisas. Um poeminha não vai ajudar muito infelizmente
Vai nessa
Pardo não é negro e nem branco, é híbrido. Minha mãe é negra, brasileira e meu pai era branco de origem espanhola.
isso que dá importar teoria racioal dos EUA, ignorando nossa história
Exatamente.
Sim, raça só existe uma a humana.
@@rafinhahsan "eu me considero preto apesar de ter pele branca" vai entender...🙄
Percebeu como o "vai entender" não soou legal?
Se você tem pele clara mas tem características de negro é mais fácil vc se indentificar como pardo, vai por mim, eu tmb sou assim. Aliás, não julgue seu amigo por se considerar branco, ja que vc faz igual (só que ao contrário).
@@Omouja Ovai entender e meu amigo que es igual a mim mas se acha branco kkk vai entender
@@rafinhahsan preto q acha q e branco e sem noção
Sou pardo e pronto, não tem dilema e durmo muito bem.
exato, esse povo quer colocar problemas onde não existe...
A esquerda semeia divisão para colher dividendos políticos. Sou pardo e nunca tive problema algum.
O problema é que por exemplo em concurso público ou vestibular tem vaga para pardos e negros..... E nessa hora eles transformam o "pardos em branco.
Concordo ...minha mãe era filha de negro...muito linda...meu pai era branco...olhos claros feito mel...como dizia minha mãe...ele nunca desmereceu minha mãe..sou pardo com muito orgulho nunca fui discriminado...não sei porque essa falácia...
Esses identitarios só vivem de causar divisões raciais no nosso país. Um dos maiores legados que Portugal nos deixou foi a miscigenação, graças a isso nós solucionamos muitos problemas raciais, não existe raça no Brasil, branco, negro e pardo, somos todos brasileiros
SOMOS TODOS SERES HUMANOS, É ISSO QUE IMPORTA! QUANDO A SOCIEDADE COMEÇAR A PENSAR ASSIM, TODA ESSA CONFUSÃO ACABA
E eu com o podcast da BBC Brasil?
AMANDOOOOO!
Como parda, descendente de escravos africanos e de imigrantes alemães, eu sempre achei errado me incluir na mesma classificação que negro. Eu cresci em um ambiente majoritariamente branco, eu aprendi muito mais sobre as colônias europeias locais que a história negra. No meu meio social eu sou vista como parda, mas quando visito minha família negra, eu sou branca demais. Tenho o mesmo tom de pele que muitos amigos brancos, porém com características físicas de negro. Eu acho que ignorar que sou parda é ignorar muitos dos meus privilégios. Não cheguei nem perto dos ataques racistas sofridos pela minha família negra, mas eu me destaco fisicamente da minha família branca. Eu acho que tem muitos nuances. Me pergunto se a minha experiência de mulher parda prejudica uma mulher preta, por estarmos todas na mesma classificação porém não temos a mesma vivência.
Voce contando sua historia e eu aqui pensando: pela descricao, essa mulher deve ser linda!
@@IchBinDicht Vamos refletir que esse é um exemplo do privilégio (e grande problema) da fetichização da ~mulata. A pessoa com “traços étnicos atraentes” em um corpo branco suficiente.
@@dolydoly5679 ninguém falou em assédio
@@jessicap.848 Não sei se classificaria como "errado" achar algo ou alguém bonito. E quanto ao conceito de beleza que se torna subjetivo à partir da modernidade, eu sou aderente ao modelo clássico que atribui objetividade a beleza. Se por um lado concordo que a super sexualizacao da mulher brasileira é moralmente questionável, por outro lado não vejo o problema em expressar preferências. A Estética (estudo da beleza) mostra que existem sim padrões que são mais agradáveis sentidos humanos do que outros. Claro, é possível que a construção mental que fiz de você baseado na sua própria descrição esteja errada. Talvez seja sim influenciada pelo mercado. Ou talvez seja verdadeira. Só tem uma forma de saber ao certo. Vamos tomar um café?
@@IchBinDicht a estética (estudo da beleza) foi construída a partir de parâmetros específicos, com um modo de pensar especifico.......
Estou adorando os conteúdos da BBC. Espero que continuem com o excelente trabalho didático e informativo.
Não há dilema aqui entre nós. Quem nasce do Brasil é brasileiro esse é o nosso destino e a nossa lição para o mundo.
Somos um povo latinoamericano, ou seja, temos uma matriz cultural e racial Ibérica, ameríndia e africana derivados do nosso passado colonial em comum. Ou seja, somos um país miscigenado. E mesmo gente com pele mais próxima aos euros ou aos negros e indígenas são na verdade mestiços só que não tem conhecimento ou ignoram um ancestral de outra cor.
Mais ou menos. O Brasil é um país de proporções continentais, não dá pra generalizar tanto assim. Eu mesma, por exemplo, sou uma mistura de alemães, italianos e estadunidenses, não tenho componentes ibérico, afro e indígena. Depende muito da região a qual se pertence. Aqui no sul, por exemplo, ainda temos colonias onde nem sequer se fala português direito. A maioria, de fato, é uma mistura de ibéricos, indígenas e negros, podendo variar as proporções conforme a região, mas nem todos o são. Não podemos nos esquecer que o Brasil recebeu, entre os séculos XIX e XX mais de 5 milhões de imigrantes (da Europa, do Oriente Médio, do leste asiático etc.). Só de descendentes de japoneses, o Brasil atual tem mais de 2 milhões, podendo serem miscigenados ou não.
@@livullmann4585 são minorias não representam muito fora que a maioria dos brancos tem uma miscigenação em algum grau
@@livullmann4585 exatamente, no meu caso, os meus antepassados vieram na leva de 1824, viviam isolados e formavam colônias agrárias, sem misturar. Até porque, os negros aqui no sul não eram em grande quantidade. Aqui em SC por exemplo, era comum na região litorânea, devido aos portos. Mas na região oeste do estado não era comum.
Eu considero nós brasileiros (em sua maioria) mestiços nas mais diversas cores, tonalidades e feições...você pelo visto é caucasiana mas a maioria de nós, não.
Você vê pessoas bem claras com feições negróides e os cabelos enrolados e negros ou mulatos com feições finas e etc .
Nos Estados Unidos por exemplo, mesmo uma pessoa bem branca pode ser considerada negra se ela tiver um avô ou bisavô negros.
Já com os indígenas americanos os brancos tinham uma visão mais elástica podendo considerar branco mesmo um filho de uma Índia com um branco.
Esses fatos não ocorreram no Brasil como no caso mais famoso de todos, o "branqueamento" do grande escritor Machado de Assis, que na verdade era mulato.
@@grasicsc1 Legal. A minha família tbm é de uma região rural, basicamente habitada por italianos e alemães (que foram se misturando uns com os outros). A questão afro tem sido bastante debatida no RS, pq até pouco tempo, se apagava a presença deles de nossa história regional. Mas o RS tem suas particularidades, claro, só foram trazidos africanos pra cá, no século XVIII, muito tardiamente, e eles ficaram concentrados em algumas regiões muito específicas, como no caso de SC.
"uns me chamam de preto, outros de branco, olho para o meu cão com mistura de raças, pego o espelho e me vejo, sinto que sou um vira-lata"
Caramelo kk
Sim, o brasiliano puro é formado por 3 raças, negro, branco ´e índio, então somos vira-lata. Abandona na rua um cão de raça pura e um vira-lata, depois me diga qual consegue sobreviver por mais tempo? Qual é o cão mais forte?
Branco com esse cabelo?
@@2dmodels3d cabelo não tem etnia!
@@srGabriel93 tem sim... brancos tem cabelo liso negros n
A maioria dos brasileiros é parda. Nosso país é mestiço. A discussão racial no Brasil atualmente está eivada da visão americana.
Só que nos EUA não houve a miscigenação que ocorreu no Brasil!
Com isso não estou negando que o processo histórico colonial não foi violento e cruel, sobretudo com negros, indígenas e mestiços tbm.
Pardo não é definição ética. Só existe os mulatos, caboclos e cafuzo.
@@blacknationalism_neo_garveísmo
Chame como quiser. É miscigenado, esse é o ponto.
@@blacknationalism_neo_garveísmo pardos são triraciais, mas o termo engloba também todos os tipos de mistura.
@@blacknationalism_neo_garveísmo mais claro que não é, pardo é cor de pele, pessoa “mista” é uma definição para pessoas de todos os povos como no Brasil, e sendo misto que a maioria no Brasil se considera, e não “negro”
Brasil nunca será um país bom para se viver foi contruidas uma sociedade de escravos de pessoas pobres
Ou se foi do aparth3iD ou será pelo sistema de casta
Minha irmã sempre se declarou pardo pela questão da descendência indigena, negra e branca. Ela como pessoa com deficiência acessou a vaga racial e para deficientes. Ela passou na vaga porém quando foi passar pelo julgamento da banca foi reprovada. O fenotipo da minha irmã se assemelha mais aos decendentes brancos, diferente de meu irmão que nasceu negro. Ela foi reprovado por ter aparência branca apesar de ser mestiça
Mesmo assim ela estudou mais um pouquinho e conseguiu ingressar na universidade. Cota racial deveria seperada da social. Juntar cota racial e social é um erro
Cotas geram mais preconceito. Na hora da estatística, considerando população carcerária, todos os pardos são negros. Na hora das cotas em concurso público os pardos são considerados brancos
Por isso nunca vou concordar com cotas raciais.
Outra questão muito recorrente atualmente..
Eu tb passei em todos quesitos como renda escolaridade no ensino público, cor da pele ok nariz ok mas o cabelo liso não estava ok, fui reprovada.
Cota de pardo não existe é uma falácia
Matéria sensacional! Como é bom consumir conteúdo de profissionais que produzem com seriedade e pesquisa
Tive a sensação de que a gente morre, mas não vê tudo, chocado como os negros são vistos na Amazônia... Impressionante esse conteúdo! Muito bom!!
Isso é real eu lembro que quando era criança nunca estudei com pessoa negra que fosse do Amazonas então quando vemos pessoas negras pessoal sempre pensa que é de fora mesmo.
Parabéns! Excelente reportagem. Eu sou amazonense, meu pai descende de avós maternos indígenas e avós paternos migrantes turcos. Minha mãe descende de avós maternas e paternas brancas. Então eu considero-me cabôco (grafado assim mesmo) e identifico junto ao IBGE, como pardo porque minhas raízes procede de indígenas e brancos porque não posso identificar-me como indígena.
Mas para o IBGE tu és negro 🤷🏻♀️
Legal
Resumindo o vídeo: a principal questão levantada, mas não debatida no vídeo é que, em geral, ativistas negros argumentam que aqueles que levantam questões pardas ou mestiças são tolos sem consciência histórica usados como massa de manobra por brancos racistas. Mas o 1º entrevistado levanta a questão de que muitos pardos também se sentem usados como massa de manobra pelos movimentos negros. Essa questão paira no vácuo e não é respondida nem pela 2ª nem pelo 3º entrevistados.
Acho que também entra em questão se a pessoa é ou não racializada pelo restante da sociedade. Por exemplo, aqui no Brasil o único grupo étnico que não sofre racialização é o dos brancos. Então faz pouca diferença se você é negro ou pardo, pois esse sempre foi o grupo racializado e marginalizado, uma herança da escravidão.
Outros grupos também passam por esse processo de racialização, embora com consequências menos graves, como indígenas e amarelos, sendo mestiços ou não.
O branco no Brasil só entende o que é isso quando viaja para fora do país, pois no exterior todos nós somos racializados. Depois voltam traumatizados por descobrirem que estão suscetíveis lá fora ao mesmo tratamento que dispensam a outros grupos aqui dentro.
Você está certíssimo. É isso mesmo que acontece. O Brasileiro intitulado branco no Brasil, lá fora não é considerado branco e sim latino/mestiço mas, nunca branco.
@@vandaazevedo8948 NÃO é assim. Minha prima, loura de olhos verdes, morou 6 anos em Luxemburgo e nunca foi discriminada . Eles achavam que ela era luxemburguesa, ainda mais que se comunicava bem em francês. Eu sou muito branca, alta, tipo italiana, creio que sou branca em todo lugar . Tem o pessoal do Sul que é branco em qualquer lugar .
@@vandaazevedo8948, mais ou menos, eu sou branca (minha família é uma mistura de alemães, italianos e estadunidenses) e nunca sofri racismo. Já sofri xenofobia, isso, sim. Em qualquer país, fenotipicamente falando, sou lida como branca, mas quando descobrem a minha nacionalidade, pode ocorrer de eu sofrer xenofobia, não é exatamente racismo.
Pessoal, é assim: Socialmente falando, você sendo loira de olhos verdes etc vc não é discriminada mas quando se fala em Brasil. Mesmo os de pele clara é considerado por eles com raça que não é pura. Entendeu? Para eles mesmo vc sendo branca(o) você tem mistura negra provindas dos seus antepassados mesmo que não seja real. Para eles é. Eles pensam dessa
forma. Eu fui casada com europeu e morei 10 anos nos EUA por isso falo por experiência própria. Bjos no ❤
eu não me enquadro nessa narrativa
Ótima entrevista, mas quero adicionar a informação que em concursos públicos tem sido normal pardos sendo desclassificados por comissões de heteroidentificação, principalmente concursos da banca CESPE. Basta ver exemplo como o último concurso da PRF onde vários candidatos negros estão esperando uma ação civil pública pra voltar ao certame porque a banca não cumpriu a lei de cotas. Mais informações procurem numa matéria que o intercept publicou.
Bem lembrado.
O que tenho visto é que nos editais não falam quais serão os critérios de avaliação das cotas, deixando pardos a mercer da própria avaliação, achando que podem concorrer, mas na verdade as bancas só consideram os pardos com traços negroides. Está na hora de regulamentar esse concurso, porque muita gente fica a mercê de subjetividade das bancas.
Está de PARABÉNS esse PodCast. Eu sou pardo e desde de criança sempre tive um prazer interno quando respondia que era pardo. De um tempo pra cá essa pergunta sumiu e passei a ser branco. Meu pai ( filho de Italiano com uma Portuguesa) Branco. Minha mãe ( Filha de mãe Indígena e pai Preto com possíveis antepassados Árabes). Eu sou de pela clara, porém se eu viajo para Sul sou totalmente Pardo. Em São Paulo eu passo por Branco. Nunca aceitei isso. Tenho um baita prazer em ser mestiço, acho a mistura ds raças um presente de D'us e sou com orgulho Pardo e isso ninguém pode tirar de mim.
@Ana Kécia Ser pardo não esta na cor e sim na identidade pessoal da pessoal. A discussão aqui não é sobre a cor da pele e sim pela miscigenação das raças. Há uma pequena parcela de brancos no Brasil, poque o nosso povo tem muitas culturas misturadas. Somos diferentes em aparência e cor. O dia que você sair do Brasil e foi para Europa você vai entender do que eu estou falando. Eu sou pardo e ninguém pode dizer o contrário. Somente eu posso dizer que eu sou.
David, isso que você fala sobre a mestiçagem e a fluidez do pardo conforme a região do Brasil é muito bem mostrado no livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial no Brasil". Vale a pena a leitura. São dados históricos sobre a mestiçagem no Brasil e como está atualmente, e sobre a pressão para que haja uma polarização racial e o pardo se torne negro.
@@HenriqueSilva-hn9xn Obrigado pela dica. Eu vou ler sim. Quanto mais informação mais amplo fica o debate.
Não tem dilema nenhum, sou preto, branco e vermelho ao mesmo tempo, pois sou brasileiro e tenho ancestrais de todas as linhagens.
Todos nós
É ridículo ainda seguir nesse papo de racismo mano.. é cansativo e não vai a lugar nenhum.. que tal chamar de cidadão ou de brasileiro? Não interessa cor, credo, partido, time, gosto ou o escambau, vc tem direitos e deveres como todos. Chega de divisão, isso ficou no passado, hoje somos todos uma nação.
@@ironjuba1235 Concordo demais com vc! Até pq as pessoas de hj e do futuro não podem responder pelos erros do passado.
@@ironjuba1235 combater ignorância com ignorância, figindo não ver cor, credo. genial, uma proposta realmente nova..
@@whyitmatters6906 e vc quer seguir dividindo todo mundo com ódio entre etnias? Eu digo que é todo mundo ser humano igual e vc vem me falar de ignorância?
Esperando citarem o meu canal e me chamarem ! Mas ainda bem que tenho um canal premiado que já estuda o tema a mais de 12 anos !
Assistir ontem seu video, e me aparece esse vídeo hj. Seu video é maravilhoso 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Realmente, Lívia, essa pauta é sua e quem te acompanhou viu o qto vc foi apedrejada pelas mesmas pessoas que apagam os vídeos antigos, mudam o discurso POR CONVENIÊNCIA e ganham os holofotes no Fantástico.
❤❤
eu sempre me declarei como pessoa parda, mas muitos dizem q sou branca e outras já dizem q não sou branca! é uma questão q confunde muito a nossa cabeça!
Tu e parda cala boca
Esse é o conteúdo que obrigatoriamente deveria ser audiovisual.
"Vladimir Puto" não tanko kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
@@oj2204 🤣🤣🤣🤣
Eu não aguento com “não existe pardo, eu sou preto de pele clara” 😂😂😂😂
Um pardo mal vestido num shopping caro desperta olhares dos guardas. Um branco não. Então sim, o pardo é negro.
🤣😅🤣😅🤣
"Não existe cotonete, existe aste flexível de material plástico"
Não existe preto de pele clara, o termo é pardo pra gente mestiça.
Kkkk todo mundo se descobrindo negro agora aiai
Eu não poderia agradecer mais a BBC por falar sobre um tópico como esse. Obrigado!
As palavras da Yara explicam muito bem como é ser um mestiço que se identifica como negro e sente na pele tudo isso.
Você está longe de ser negro, cara. Você é PARDO.
eu sou extrangeiro, mas fiquei muito surpreso quando pela primeira vez (na minha vida) fui consultado pela minha cor de pele num formulario no SUS... fiquei pensando "o que tem a ver a cor de pele com o SUS", ou pior, "e agora, jamais na minha vida tinha me parado para pensar qual é a minha cor de pele"... e ate agora não sei dizer com certeza a minha cor, mas, como não sou nem branco nem negro nem indigena, assumo que devo ser pardo... ash!, as vezes o Brasil é tão complicado kkkk
Nos EUA, ou tu e branco ou tu e negro...se tu es da America Latina, tu es latino...se tu es das regiões asiáticas tu es amarelo.
Luis Miguel Senzano Castro
realmente é muito surpreendente que exista esse tipo de protocolo
informação sobre a cor da pele, em Portugal nunca se indica,
nem se precisa,
mas que coisa tão deprimente!
Foi perguntado por questão de estatística, seja por doenças que mais incidem em uma etnia, seja pela etnia de quem precisa do SUS, e tantos outros motivos estatísticos. Pode ter suas impressões, mas não menospreza ou fala mal de um país que é uma mãe e acolhe a todas as pessoas, inclusive com acesso universal a saúde, coisa rara no mundo. É auto declaração, ninguém vai te contestar em um serviço público sobre as fantasias que vc carrega quanto a sua etnia.
@@luinabatista entendi, obrigada pelo esclarecimento
pardo não é cor 😂😂😂
São tantas informações que não sei nem o que pensar. Então deixo aqui meus parabéns a bbc pela reportagem.
Fundamental que pense sem paixões e sem preconceitos identitários advindos da cultura norte-americana, que é muito presente no Brasil
Nossa, BBC News e João Fellet, que beleza de trabalho! Amei ter ouvido esse podcast! Muito obrigada.
Eu espero que um dia o mundo se importe com pessoas, não "cores" ...
Todos esperamos… mas hoje não é assim é o tempo não age sozinho. Nos, seres humanos, temos que agir, fazer mudar.
Talvez não estejamos vivos para isso
Enquanto existir racismo contra pessoas pretas e pardas isso continuará impossível.
Amém
O comentário mais louvável!🙌
Nossa não dá para todo mundo ser apenas SERES HUMANOS.
Não ligo se sou negra, branca, parda, indígena. Também não ligo se sou brasileira, italiana, mexicana, nigeriana, coreana.
Pobre ou rica, urbana ou rural, leiga ou doutorada. Eu sou uma pessoa, e eu me relaciono com pessoas. Para mim só isso importa.
Pelo Amor né.
Já estaria de bom tamanho.
Verdade.
O objetivo de importar essas pautas de outra cultura para a nossa é justamente dividir a sociedade.
@@canaldohoward6878 A sociedade brasileira é radicalmente dividida. Só os canalhas que negam isso.
rainha da despolitização, tá aqui teu premio🏆🏆
@@canaldohoward6878 a sociedade já é dividida
Brasil Partido é excelente!
A América latina, o Brasil, tem q se valorizar os indígenas! Os descendentes de indígenas são os nativos, os verdadeiros brasileiros.
Sem piadinha. Verdadeiro brasileiro é quem nasce no Brasil
Não existe verdadeiros brasileiros, todos que nascem aqui são e ponto final.
Compreendo a necessidade do seu discurso, mas ele não é completamente verdadeiro. Os indígenas não são necessariamente nativos brasileiros, tanto é que diversas etnias existiam e guerreavam entre si antes da chegada dos europeus.
@@Пэдро-д7ъ Mas, o que guerrear entre sí tem a ver com isso?O mundo inteiro sempre fez isso!
Orgulho de sê colorido, não temos uma única cor , é ao mesmo tempo temos dentro de nós uma cor única que nos faz está VIVA o sangue é uma única cor.
Linda
"Ser", na primeira linha e "estar", na última linha são os vocábulos corretos.
@@edsonsiqueira8602 chegou o ser chatinho, o famoso corretor de texto. Aqui n é o enem amigão, ninguém aqui está preocupado em escrever certo! Para de ser chatão!
@@edsonsiqueira8602 "Somo colorido" no idioma também. Kkkk
@@DevAteAAlma "Consertesa"!kkk
O vídeo me pareceu tendencioso a diminuir a causa e o movimento do primeiro participante.
No entanto, acho importante que tenha essa discussão e vídeos assim são muito relevantes.
Conseguiu trazer questionamentos de visões distintas que são essenciais na busca pela igualdade.
O Brasil precisa decidir se vai ter pardos e, se tiver, precisam ser tratados como uma raça distinta. Caso contrário, movimentos negros ou brancos vão continuar se aproveitando quando tiver oportunidade.
Acho valida a discussão, mas se o IDH do Brasil fosse maior e a desigualdades social menor esse seria uma assunto do passado. Creio que vamos demorar para chegar a esse nível!
Nem nos EUA raça e coisa do passado filho
@@2dmodels3d Eu disse "seria" e não "é".
Muito bom a entrevista, eu sou um homem mestiço do Sul do brasil, onde a maioria da população é branca, aqui entre a população que compartilha a minha mesma naturalidade, eu sou visto como mestiço, como negro, mas observo que pessoas que vem de outras regiões, até conseguem me considerar como branco, com algumas ressalvas, isso se da, me parece, porque a percepção de traços fenótipos que uma pessoa negra deveria ter para ser classificada como tal, muda de acordo com a região do país e da quantidade de pretos que lá vivem
caramba "até conseguem me considerar como branca", nossa, tô com dó de vc agora, meu deus!!
Pela foto se você até na Europa é branco, já vi pessoas mais escuras em portugal
Que projeto Interessante! Estou ansiosa pelos próximos episódios.
Sou filha de mãe branca descendentes de pomerana e pai negro, me considero parda quando a outra opção é preta, já que não sou tão escura e tenho literalmente a cor de papel pardo. Mas ao mesmo tempo, já sofri racismo por ser negra de pele clara e me considero como tal também. Essa é uma discussão que poderia render muito mais.
No meu estado tem muitos pardos, desde criança me identifico como pardo, historicamente temos que levar em conta que o povo brasileiro tem muitas origens. cm querem limitar em apenas duas, não dar.
Exatamente
Da sim
É uma chuva de subjetividade.
Participei de 6 aferições em concursos públicos
Resultado:
Em 4 fui considerado pardo e em 2 foi negado pela banca de heteroidentificaçao. (Todos os 6 em Estados e Bancas examinadora diferentes).
Minha mãe é parda , meu pai é pardo . Meu avô materno é negro . Minha avó materna é mestiça de índios e negros . Eu sou branca , tenho olhos verdes e cabelos confusos. Meus irmãos são bem diferentes : 02 negros e 01 branco 😕. O Brasil é mestiço.
*Minha bisavó era branca de olhos verdes, meu bisavô era negro, minha vó nasceu branca, casou com meu avó de SP tbm branco, vindo de uma mãe branca e loira, minha mãe nasceu parda com olhos castanhos claros cor de âmbar, casou com meu pai negro e me teve, que sou branca, de cabelo preto e olhos pretos. Pareço a Branca de Neve 😂. A vida é assim! Aqui no Brasil teve uma miscigenação danada! 😂.*
Existe matéria 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Importantíssimo vcs terem abordado esse tema. Esta semana mesmo assisti no canal Normose a discriminação sofrida pelos povos asiáticos. Para quem se interessar no tema indico fortemente esse vídeo.
Eu passei e passo ainda por uma situação "híbrida" dessa discriminação. Eu já sou velha e tenho o tema totalmente superado, mas imagino quanto não deve atingir os sentimentos de um jovem nesta época. No meu caso sou chamada por muitas pessoas de "japa" sem ter nenhuma ascendência asiática. É muito curioso, sou descendente maioritariamente de europeus (75%) e por tanto tenho a pele muito clara. As pessoas me reconhecem como branca. Mas meu outro 25% é indígena, e eu herdei os olhos puxados dessa etnia. Por causa disso as pessoas que me conhecem acham que devo ter alguma ascendência asiática, e por tanto quando alguém pergunta por mim falam de "a japonesa". kkkkk é muito engraçado. Mas é engraçado "para mim" que sou velha e amadureci com uma visão de "ser humano", não de raças ou etnias. Entendo que para outras pessoas, sobre todo jovens, seja altamente doloroso. Por uma vida melhor para todos os seres sencientes.
Primeira vez que vejo alguém abordando esse tema. Tem muito indígena que é chamado de "japa" sem ter ascendência leste asiática. Total apagamento étnico.
Meu pai era índio, minha mãe é branca, aqui no sul onde eu cresci e moro, nunca me senti branco, mas também nunca havia me sentido um índio, pois sempre ouvi que índio vive no mato (preconceitos da sociedade), isso até recentemente quando comecei a pesquisar mais sobre minhas origens, hoje sei que sou pardo.
Sou pardo de pele amarela e isso não me incomoda, não influencia na minha realidade, o que incomoda e acredito ter influenciado na minha realidade social é a origem pobre e limitada de conhecimento e oportunidades devida a descendência negra escravizada.
Comigo é assim também. Tenho uma pele que tem um subtom bem amarelado, e quando pego bronzeado eu fico quase negro. Não sei se isso me considera como pardo ou não, mas de toda maneira, sou pobre e eu não posso ativar os recursos de cota racial para os concursos públicos porque tem gente que me considera branco.
@@Пэдро-д7ъ no meu estado tem cota para quem é pobre, estudou em escola pública e tem renda abaixo de 1,5 SM
@@analuciabs É a cota socioeconômica, que é bem negligente com parte dos pobres. Eu terminei o ensino médio com uma bolsa parcial de 75% numa escola particular, fui bolsista a vida toda. Só quem teve bolsa total pode selecionar a opção.
@@analuciabs Assim deveriam ser analisadas estas cotas.
@@Пэдро-д7ъ tu e negro tem que colocar lá pra cota
Cristiano Ronaldo, Antônio bandeiras são exemplos de europeus de pele mais escura, provavelmente o povo mediterrâneo de modo geral tem muita genética africana, norte da África e etc. Existe pardo na forma de movimento identitario na Europa?
Oi! O Cristiano Ronaldo é descendente direto de Negro Africano, a bisavó dele é Africana de Cabo Verde ;)
@@matheuslins9766 sim, no caso do CR7, a Bisavó veio de Cabo Verde, que é totalmente peculiar... o povo de lá é uma mistura de subsaarianos com portugueses, parecido com o Brasil, porém mais negro... Já estive lá, belo local por sinal.... lá não é considerado norte "árabe" da Africa, seria, no máximo, um Sahel da vida, se não fosse uma ilha..rsrsrs
Se fizerem sucesso, eles os consideram brancos. Jesus, Cleópatra, virgem Maria, rainha de sabá, artistas, inventores...por aí vai.
Na Europa portugueses e espanhóis não são considerados brancos. Por conta da ascendência árabe (mouriscos), são considerados negros. Na verdade, os portugueses já chegaram ao Brasil misturados. Infelizmente, nos livros de história colocam essa questão de forma equivocada.
@@marcosmoreira7034 Na verdade, toda a parte sul da Europa é considerada não branca (a parte católica).
Obrigada por essa reportagem!
Que abordagem excelente, obrigado e parabéns! Total respeito!
Está pauta é muito importante, mas faltou citar a Lívia Zaruty ou chama-la para participar deste episódio. Já que ela foi a pioneira em falar sobre isto na internet no Brasil.
exatamente, essa pauta contra o colorismo ganhou força com uma reportagem do fantástico que entrevistou pessoas viviam descendo a lenha na Lívia Zaruty por ela dizer que pardo não é negro.
faltou dizer que ela fala exatamente o que os brancos querem.
@@ineznordstrom2311 Eu vejo que ela luta para os pretos terem mais protagonismo que muitas vezes é dominado pelos pardos.
@@ineznordstrom2311 e você não é branca?
@@ineznordstrom2311 "Serena você também é branca" (meme)
Estamos na torcida de que, com a revisão dos seus Direitos, aproveitem bastante e melhorem. Paz 🕊️ !!!
Quem tá criando essa partição é essa política identitária.
Acho que ela sempre existiu ("partição"), mas era normalizada. Normal brancos em chefias e pretos e pardos no chão da fábrica. Então, quando alguém começou a notar algo errado, foi taxado de errado... estava sacudindo uma estrutura que não permitia questionamentos.
verdade
Já sofri racismo, prinpalmemte pelas instituições e por órgãos de estado, e já sofri preconceito por parte da população negra, por não considerarem minha origem e o abuso que sofro e que outras pessoas como eu tbm sofrem da sociedade, isso me faz questionar se movimento negro não deveria procurar se esclarecer mais para se unir do que se separar, e a mesma coisa acontece com o movimento indigena, saber que nós somos diferentes, que o grau e quantidade de preconceito pode não ser a mesma, mas que a luta é uma só, a luta de ser reconhecido e ter seu direitos resguardados, e poder viver em paz numa sociedade que tbm é nossa, e é construída por nós para nós
👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Idem
Eu não sou preto e nem branco, minha mãe é "mulata" e meu pai branco dos olhos claros e eu,junto com uma irmã de 5 filhos, nascemos morenos. Minha certidão está cor "branca", mas em 3 décadas de vida, eu algum momento consigo me ver como branco ou negro, eu me sinto pardo, mestiço, descendente de traços de múltiplas linhagens, inclusive da mãe do meu pai, que tinha cabelo "pixaim".
Eu sou obrigado a me identificar como negro, mas todos os concursos, eu sempre tive que competir com vagas de múltipla concorrência/braços e com as cotas de preto e índio.
E por mais que nunca sofri preconceitos que os pretos, passar completamente despercebido por não fazer parte de alguma "etnia" de grupo, é tão limitante quanto...
*Não podemos negar, preto sofre muito mais preconceito que pardo.* Porque o preto tem traços negróides mais expressivos que os pardos, o que os destoam do restante da população. E o "diferente" causa estranheza. O índice de pardos é quase igual ao de brancos, ou seja, estamos acostumados a conviver entre pardos e brancos. Já pretos só 9%, ou seja, não é tão comum assim.
Falaste um fato real
Bem observado.
Verdade.
O problema é que esses critérios são feitos com autodeclaração.
Primeiro que esses termos não são debatidos em salas de aula e nem na sociedade. Meus pais não possuem um elevado grau de ensino e quando pergunto qual a cor da pele, eles respondem : “Morenos”. Daí eu dou as opções do Senso: Branca, Parda ou Negra … Os dois responderam: Branca.
Segundo, se olhar a nossa volta como sociedade … Posso afirmar que pardos (mestiços) são muito mais que 60% de nossa população.
@SUPREMACISTA PRETO matador de brancos lixos onde cê tá comprando essa erva? Parece boa
Eu sou parda nunca tive dúvidas disso. E n vai ser ninguém que vai me convencer ao contrário.
É sua foto é de uma menina negra.kkkk
BOA!!!
Que contribuição fantastica, muito bom o trabalho
Super importante falar sobre isso! Me lembro até hoje da primeira vez em que tive que responder uma pergunta sobre minha raça. Foi ao fazer minha matrícula na UFMG, em 1998. Havia passado no vestibular de medicina em uma época em que não se falava em cotas. Na hora me lembrei das inúmeras vezes em que minha irmã e primas me diziam para sorrir dentro do cinema, pois de outro jeito não conseguiriam me ver no escuro. Também me lembrei das vezes em que fui chamada de macaca ou de quando tive um namorado loirinho e me perguntaram se eu estava querendo “purificar a raça”. Definitivamente, eu não sou branca. Nos Estados Unidos seria considerada negra, pois sou mais morena que a vice presidente. Bom… marquei na minha ficha que era parda.
Fiz medicina, passei nas residências e em concursos públicos concorridos antes de qualquer lei de cotas, mas fico surpresa ao ver pessoas como eu ou até de pele mais escura sendo impedidas de concorrer nas cotas. Segundo a banca, elas não são negras ou pardas, são morenas! 🧐. Também fiquei chocada ao ver, na UNB, um “centro de convivência negra”. Imaginei a repercussão que teria se ao lado fizessem um “centro de convivência branca” e o pior: constatei que havia grande chance de eu ser expulsa dos dois!
Tu e parda
não negros não são expulsos do centro de convivência, deixe de falácia
O que devemos buscar dentro deste todo, demasiadamente complexo, é o respeito universal, o Brasil é imenso, tanto quanto a variedade de pessoas. Repare que a região mais mestiça é o Nordeste, e mesmo dentro do Nordeste há uma mistura de pessoas tão grande que ´impossivel rotular. O mesmo pardo pode ser visto como Branco ou negro ou cabra ou caboclo apenas mudando de região. Respeito geral é o caminho.
Exato. Já viu aquelas fotos de uma infinidade de tons de pele? Só um idiota não percebe que é impossível rotular a cor das pessoas.
Eu cantava rap e participei de varios apoios ao movimento negro, mas quando uma reunião do movimento fui criticado por não ter visivelmente as mesmas caracteristicas pretas que alguns, fui me dito que eu não teria direito a opinião, desde então busco desconstruir em mim a visão que europeus são maus, a propria conciencia de ser mestiço me coloca em oposição ao radicaliso preto, pois a maioria dos moovimentos negros são movimentos pretos não negros, pois não respeita a indentidade mestiça ou seja parda.
O exemplo das cotas foi perfeito, o comitê não passa quem for pardo, apenas quem for negro legítimo pra eles, mas no edital está lá, pardo e negro, é um absurdo, então tira os pardos, pq na prática vc sofre racismo sem poder fzr nada contra a comissão
Exatamente, eu passei por isso. Totalmente subjetivo.
Pois é, isso é um absurdo
O pior é que eles fazem essa seleção de quem é ou não é pardo com base em critérios totalmente pessoais e subjetivos, que não estão previstos em legislação nenhuma. O único critério previsto em lei é o da autodeclaração, qualquer outro critério além desse é ilegal e arbitrário. Mas como a maior parte do nosso poder judiciário tem viés, tem ideologia, e pratica o ativismo judicial escancarado, nada acontece e fica por isso mesmo. E se você questionar, você está "atacando" as instituições democráticas.
@M.M mas é isso, é quem se "autodeclara pardo ou negro" que está nos editais, e não quem tem traços negroides sendo pardo, será tbm que não existe branco com traços negroides?? O Brasil é tão diverso que o justo de fato seria cotas sociais e todo mundo sabe disso.
Eu sou parda ( morena clara) e já passei em exame de cotas. Pois tenho traços negroides. Tenho outros 5 irmãos. Dois deles são bem mais claros, eles nem concorrem a essas vagas, pois eles não tem traços negroides tão evidentes como eu e meus outros irmãos. Eles não se acham brancos, mas não se acham com as caracteristicas ( fenotipicas) que estejam de acordo com as cotas. Os outros, todos concorram as cotas e conseguiram, pq tem os traços negroides.
Muito boa essa abordagem da reportagem❤️
Eu sou filho de negro com branca minha cor de pardo sou bisneto de escravo mais me declaro negro hoje eu conheço minhas bis netas minha esposa era negra sempre dei conforto material tudo que ela não teve na adolescência ela muito respeitada
O negro não ve a dor do preconceito racial que pardo sofre como igual. Pardo não é negro.
Pardo é a mistura
Justamente por ser o meio termo é que sofrem preconceito.
já misturou tudo! viva brasil, tudo junto e misturado
Credo!! País degenerado.
@@blacknationalism_neo_garveísmo engoliu um palhacinho foi?
@@blacknationalism_neo_garveísmo calado pardola
@@guilhermetm5 não sou.kkk
So recomeçando do zero pra dar certo
É uma discussão gigante realmente. Eu sempre me vi como parda desde q pensei sobre isso já adulta. Estou com 47 anos. Minha avó materna é negra, minha mãe é negra. Cresci ouvindo minha avó declarar seu preconceito contra os mais negros ou “escuros” do q ela. Consequentemente minha mãe para literalmente clarear os filhos casou-se com o q sempre chamaram desde minha infância com o falso branco “pq meu pai é branco do cabelo crespo”.
Sempre gostei de estudar, formei-me em História. Então quando adulta entendi o racismo como algo ruim e um mal a ser combatido. Em muitas situações onde defendi minha opinião fui chamada de branca e minha opinião era de certa forma ridicularizada pq como eu na opinião das pessoas branca de olhos claros falava sobre erradicar racismo se nem mesmo sofria preconceito. Bem, pra mim ter minha mãe negra trazida para trabalhar na casa de seus patrões brancos em um regime de escravidão dissimulado foi suficiente.
Casei-me com um descendente de italiano, mas a cor nunca foi relevante.
Por fim tenho-a dois filhos q são brancos de olhos claros mas ensino desde cedo que temos nossas Raízes negras com muito orgulho. E curiosamente meu filho já se pegou em discussões onde tb foi ridicularizado como eu no passado.
Em minha humilde opinião a cor e é as características físicas não podem definir com que grupos nos identificamos.
Se o fizermos assim estamos criando outras barreiras e preconceitos.
@Luanova76, essa complexidade que você traz sobre a subjetividade da classificação racial e o limbo que o pardo vivencia é muito bem mostrado no livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial no Brasil". Vale a pena a leitura. São dados históricos sobre a mestiçagem no Brasil e como está atualmente, sobre como varia a forma como as pessoas percebem as outras conforme a região do país, e também sobre a pressão para que haja uma polarização racial e a mestiçagem seja invisibilizada para fins políticos. Mostra os conflitos que o pardo experimenta, sobre como tem sua experiência frequentemente invalidada.
Que tal um Brasil que seja bom para todos.
Só acredito depois que todos lerem uns 467 livros...
Já sofri racismo de pessoas brancas e de pessoas negras, por eu não ser nem branco suficientemente, nem negro o suficiente. Meus pais são brancos, mas nasci mais moreno -- talvez o gene de um antepassado mais escuro; provavelmente de minha avó materna, que descende de indígenas. Sempre cresci em ambientes predominantemente brancos, não me vejo como negro, nem pardo. Mas episódios de racismo contra mim, inclusivamente por parte de policiais, me fizeram refletir.
Não é por causa de alguns idiotas que você deve mudar a sua maneira de pensar. Não caia nessa.
Não existe "cor de pele morena". Moreno é uma pessoa branca de cabelo escuro. Você é PARDO, do tipo CABOCLO (mistura de índios com brancos).
absurdo eh não termos em vários formulários oficiais de autodeclaração etnica, a inexistência das etnias indígenas.
Meus pais são noruegueses e meus avós ficaram muito putos por eu ter nascido no Brasil ,foi um problema durante anos mesmo com a dupla cidadania eles tinham medo de eu sofrer algum tipo de preconceito e ser lida como latina, hoje tudo certo mas se vc sugerir racismo da parte deles o mundo caí, já que se acham as pessoas mais evoluídas do mundo é complicado 😕😕😕
É vc mesmo na foto?
@@branco-s9u sim kkkk pq?
@Del's Life pra mim tudo bem ser latina o problema são com meus familiares,tenho dupla cidadania e sou o que for mais conveniente depende só do lugar onde estou 👌👍😊
@@kikibjork5137Eu só imagino como é Bom ter dupla cidadania! 😄
Pq seus pais vieram pra cá? Noruega um país de primeiro mundo
sei que não sou branco, mas sou visto por muitas pessoas como o tal. apesar disso, sempre me identifiquei como pardo por saber que não sou branco e ser filho de mãe negra. hoje eu enxergo o termo pardo como problemático, justamente pelos motivos supracitados no vídeo, mas tenho plena consciência de que se eu me assumir como negro as pessoas vão rir da minha cara. entendo também que o racismo da nossa sociedade é estrutural, então, vai muito além de ser visto como negro pelas pessoas, pois também está associado com as oportunidades que os seus pais são capazes de te proporcionar ao longo da vida e, como filho de uma mulher negra, eu acredito sofrer de racismo indiretamente. não sei se faz algum sentido o que eu disse, de qualquer forma estou aberto ao diálogo!
Ser chegar racista ou militante pra te irritar com isso, fala que você é um HUMANO MISCIGENADO e pronto. Você é a mistura. O famoso camaleão humano.
Fico na mesma situação mas prefiro me reconhecer agora como branco. O branco não me reconhece. Já fui até impedido de entrar no condomínio pois o morador alegava que eu não morava lá, não foi alegadamente pelos traços e cabelo, mas provavelmente deve ter sido a linha de raciocínio do homem que alegava nunca ter me visto lá. Estou de certa forma acostumado com esse racismo e não ser reconhecido com um deles rsrs. É um racismo que é bem menor do que o sofrido por um negro, mas é racismo. Não sei se você passa pelo mesmo :/
O chato pra mim é sofrer esse racismo mas ao ir falar sobre, ser feito de chacota por ser visto como um branco reclamando, que "não existe racismo por causa de cabelo" , "você não é negro", "lá vem o branco pegar a pauta negra", quando eu só gostaria de expor um ponto de vista e desabafar. No fim, agora prefiro falar que sou branco, causa menos incômodo a mim e não fazem chacota, pelo menos não na frente. E não incomoda movimentos que lutam contra uma opressão ainda maior. Só deixo de pautar isso e discutir sobre, parece algo muito complicado pra mim :/
Quando me assumo como pardo riem da minha cara. Mas quando me assumo como branco, não se fala nada. Mas o branco não me inclui por não ter todos os traços de branco... De qlq forma, falar que é branco é mais fácil
@@0Freguenedy0 Pois é. Vc pode dizer que é branco só pra eles torcerem o nariz.
Eu sou pardo. Pardo não é negro. E pardo não é branco.
Até quando vai ter pardo biscoiteiro que mente ser negro pra disfarçar o monte de privilégios que tem em relação aos negros de verdade (os negros retintos)?
Comecei a acompanhar essa discussão há algum tempo e percebi que não cabia em nela, inclusive porque não me deixam "caber". Eu sou descendente de indígenas e brancos, portanto, aprendi e me identifico desde sempre como parda. Como parda, fui "incluída" pelo movimento negro como negra. Lembrando que não me identifico como tal. Então, diante desse apagamento do pardo não negro, percebi que virei número para leis, cotas e ações das quais eu sou automaticamente excluída, por características fenotípicas. Mesmo sendo favelada, filha de mãe sozinha e mãe sozinha, estudante desde sempre de escola pública, com renda familiar por quase toda vida de um salário mínimo, recebido por uma mãe analfabeta em seu trabalho como doméstica... Descobri que sou mais privilegiada do que qualquer pessoa negra, classe alta, com família estruturada e acesso a bens e serviços de alta qualidade...
Dá uma olhada no canal de Livia Zaruty. Ela fala sobre pretos, pardos e mestiços
@@garotapirata tenho acompanhado algumas postagens dela, bem interessantes... Que bom que ela pode falar e fala... Abraços
Me identifico como mestiço
Israel, a tentativa histórica de negar o mestiço é muito bem mostrada no livro "Cinquenta tons de racismo: mestiçagem e polarização racial no Brasil". Vale a pena a leitura.
Espetacular! Parabéns!!! E muitíssimo obrigada!
Isso e meio absurdo falar que no Brasil so pode existir pretos e brancos nada mais. Dizer que descendentes de indígenas são pretos e acabou, e ate descendentes de asiáticos são brancos e ponto final, isso chega a ser surreal
americanização
Concordo plenamente
ISSO SAO AS IDEIAS ESTUPIDAS E ABERRANTES DOS AMERICANOS
Embora quase toda a argumentação desse primeiro cara tenha sido lamentável, incluindo desmerecendo os movimentos negros e indígenas, eu me identifico como pardo e me sinto sim, nesse limbo racial, acho que pessoas negras, brancas e paradas são vistas de diferentes formas, e eu me identifico com o termo pardo justamente por isso, se vc é visto como branco quando está com o seu cabelo mais curto, ele cresce, é crespo, é visto de outra forma, se em ccomoaracao com outras pessoas é que dizem se vc é preto ou pardo..., vc não vai ficar mudando a sua definição com base no outro, mas tem o direito de achar que o termo pardo define justamente essas particularidades de quem é mestiço, e está ali no meio termo. Inclusive a esquerda precisa aprender a ouvir essas pessoas, ao invés de só querer impor essa visão de alguns de que ou é preto ou é pardo, pq enquanto isso a direita está aí buscando seu espaço nesse que é o real maior grupo étnico do país.
Minha família é miscigenação pura. Meu pai é moreno, minha mãe é branca (mais nem tanto). Meu irmão mais velho é moreno (um pouco mais que meu pai) com olhos verdes. Meu outro irmão é branco com olhos azuis e cabelo crespo preto. E eu nasci mais branco (não tanto quanto meu irmão me considero pardo) com olhos castanhos e cabelos mais ou menos ondulado castanho. Quando era criança meu cabelo era loiro, as pessoas perguntavam pra mãe se ela pintava meu cabelo 😅. Minha família é uma loucura, eu acho maravilhoso.
Eu me senti representado pela Iara, que falou a partir dos 17:00. Sou preto de pele clara e estudei muitos anos em escola particular com pessoas brancas. A forma que eu lidei com o racismo foi bem diferente e só consegui melhorar minha auto-estima muitos anos depois após vários anos de terapia.
As pessoas não querem ser iguais e sim privilegiadas !!!
Darcy Ribeiro faz falta demais
Sou parda e me declarei assim na consulta do IBGE
Q bom kkk tem muito pardo q acha q e branco
Excelente! Para pensar...
Estarmos prontos a ouvir, analisar, entender as nuanças de cada segmento da população, sem críticas pré-concebidas, pode nos dar melhor visão de todo o espectro brasileiro.