Encontro dos corpos, estados de coisas, os incorporais, devires (Luiz Orlandi 2 minutos)
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- Опубликовано: 5 ноя 2024
- Diógenes Laércio, século III D.C., ele recolheu informações, fragmentos, pedaços, sentenças, dos filósofos da antiguidade. Entre esses filósofos, estavam os estóicos, que é outra das grandes paixões do Deleuze. Isso é importantíssimo pra idéia da morte. Os estóicos têm uma idéia do encontro dos corpos e outra coisa. Tem o encontro dos corpos e o que eles chamavam de os incorporais, que são acontecimentos que não se reduzem ao estado de coisas. De repente, você tem uma alegria que você explica pelo estado de coisas. Por exemplo, quando Proust mastiga a madeleine e tem uma alegria intensa, falava “porra, mas de onde é que vem essa alegria? Não pode ter vindo desse açúcar”. E aí faz toda aquela restauração do seu bloco de infância e retoma aquela virtualidade que passou por ele lá no passado. Então os encontros, que trouxe todo mundo, que não era nem o verdadeiro, mas que pulsava nele como aquilo que passa. São devires, blocos de infância que tomam a gente e fala “não vivi isso direito, não é bem isso que vivi