Conceitos e perguntas da aula: 1. Numa única frase, o que o pensamento Deleuziano busca? >> 27:34 2. O que é o Devir? >> 31:45 3. O que é a dobra? >> 33:18 4. Encontro intensivo e extensivo >> 35:47 5. A pergunta que inspira Deleuze>> 42:40 6. Vontade de Potência>> 54:33 ; 59:07 e 1:04:28 7. Como transformo ou ligo a ideia de vontade de potência nietzcheana, através de Deleuze, com uma ideia ética? >> 1:05:24 8. Ao que corresponde vontade de potência em Deleuze? >> 1:08:20 9. O QUE É A FORMA SUPERIOR? >> 1:09:15 10. O que fazer para aproximar-se dessa forma superior da vontde de potência? >> 1:16:01 11. Somos graus de potência para Spinoza. >> 1:26:28 12. O que Deleuze chama de "retomar o começo"? >> 1:27:23 13. Um encontra no outro a pulsação germinal. >> 1:31:03
Deleuze-Cláudio-Inocência e Filosofia “A filosofia é a mais inocente das ocupações” (Cláudio Ulpiano, na “orelha” da primeira edição de seu livro “Gilles Deleuze: A Grande Aventura do Pensamento”; Funemac Livros & Centro de Estudos Cláudio Ulpiano, 2013) “Je ne sais pas ce que volait dire Foucault, je ne lui ai jamais demandé. Il avait um humour diabolique! Peut-être voulait-il dire ceci: que j’etait le plus naif parmi les philosophes de notre génération” (...) “pas le plus profond, mais le plus innocent (le plus dénué de culpabilité de ‘faire de la philosophie)” (Comentário, numa entrevista acerca do que queria ter dito Foucault com sua célebre frase: “Quem sabe um dia o século será deleuziano...”, pronunciada no início de seu texto” Theatrum Philosophicum”) [“Não sei o que quis dizer Foucault quis dizer com isso, nunca perguntei a ele. Ele tinha um humor diabólico! Talvez tenha desejado dizer que eu era o mais ingênuo dos filósofos da nossa geração” (...) “... não o mais profundo, mas o mais inocente (o mais desprovido de culpa por ‘fazer filosofia’)] (Deleuze em “Pouraparlers” [Ed. De Minuit, Paris, 1990], p. 122]; “Conversações” [Ed. 34, Rio de Janeiro, 1996], p. 111-112) Remeto ao trecho não reproduzido na citação acima, marcado por “(...)”, onde se dá a tentativa de explicação de Deleuze sobre essa sua provável diferença em relação aos seus contemporâneos filósofos. De qualquer maneira, é bem provável que Cláudio Ulpiano tenha em mente esse comentário de Deleuze, e a afirmação chave acerca de sua (de Deleuze) ingenuidade ou inocência ao praticar a filosofia (aliás, uma pureza, por assim dizer, de princípio e consequentemente metodológica, como se deduz da parte deixada fora da citação, onde Deleuze refere-se a seu modo de produção de “conceitos quase brutos”). No entanto, não se trata de uma mera busca de identificação, da parte de Cláudio, ou da mera adoção do caminho estilístico indicado por Deleuze (até porque, estilo não se copia...). E sim de uma questão ética. De uma coincidência ética entre ambos. Essa coincidência ética talvez se compreenda no trecho abaixo (retirado do Centro de Estudos Cláudio Ulpiano; infelizmente fora do ar atualmente): "Fragmento 3: Carta a uma criança. No ano de 1990, Cláudio e Silvia ficaram alguns meses hospedados na casa de uma amiga. Ela tinha uma filha de dois anos, que acordava muito cedo. Todos os dias, invariavelmente, a criança saía de sua cama, sentava-se no sofá da sala e assistia aos mesmos filmes, Bela Adormecida e Mágico de Oz. Cláudio, que sempre dormiu pouquíssimas horas (não raro, passava muitas noites sem dormir) era o único habitante da casa acordado naquele momento, além da criança. Ele a seguia no seu ritual: também sentava no sofá e assistia aos filmes, todos os dias. E todos os dias lhe fazia as mesmas perguntas sobre eles. Embora desconfiada, contou ele, a criança sempre lhe respondia, como se estivesse ouvindo as perguntas pela primeira vez. Numa ocasião, Cláudio lhe escreveu este texto: "UMA DECLARAÇÃO DE IGNORÂNCIA COMO PROVOCAÇÃO- Para a minha amiga das manhãs: Julia Isabela Julia Isabela, com seu pequenino espírito, diante de mim, quando lhe faço as ruinosas questões sobre Bela Adormecida e Mágico de Oz, torna-se hesitante: estaria à frente de um ignorante ou de um provocador? Mas como seu coração ainda mantém o virgem tecido da inocência, ela me responde todas as vezes... já o cérebro que, desde sua aparição, é rápido e preciso computador, a faz colocar seus olhos claros em perplexidade - tanto a ignorância quanto a provocação são artes que, nela, estão in absentia. A hesitação e a perplexidade são faceirices deste corpo, que todos os dias inaugura a vida com festa. Do seu amante, Claudio Ulpiano."
Conceitos e perguntas da aula:
1. Numa única frase, o que o pensamento Deleuziano busca? >> 27:34
2. O que é o Devir? >> 31:45
3. O que é a dobra? >> 33:18
4. Encontro intensivo e extensivo >> 35:47
5. A pergunta que inspira Deleuze>> 42:40
6. Vontade de Potência>> 54:33 ; 59:07 e 1:04:28
7. Como transformo ou ligo a ideia de vontade de potência nietzcheana, através de Deleuze, com uma ideia ética? >> 1:05:24
8. Ao que corresponde vontade de potência em Deleuze? >> 1:08:20
9. O QUE É A FORMA SUPERIOR? >> 1:09:15
10. O que fazer para aproximar-se dessa forma superior da vontde de potência? >> 1:16:01
11. Somos graus de potência para Spinoza. >> 1:26:28
12. O que Deleuze chama de "retomar o começo"? >> 1:27:23
13. Um encontra no outro a pulsação germinal. >> 1:31:03
Excelente exposição!
Deleuze-Cláudio-Inocência e Filosofia
“A filosofia é a mais inocente das ocupações”
(Cláudio Ulpiano, na “orelha” da primeira edição de seu livro “Gilles Deleuze: A Grande Aventura do Pensamento”; Funemac Livros & Centro de Estudos Cláudio Ulpiano, 2013)
“Je ne sais pas ce que volait dire Foucault, je ne lui ai jamais demandé. Il avait um humour diabolique! Peut-être voulait-il dire ceci: que j’etait le plus naif parmi les philosophes de notre génération” (...) “pas le plus profond, mais le plus innocent (le plus dénué de culpabilité de ‘faire de la philosophie)” (Comentário, numa entrevista acerca do que queria ter dito Foucault com sua célebre frase: “Quem sabe um dia o século será deleuziano...”, pronunciada no início de seu texto” Theatrum Philosophicum”)
[“Não sei o que quis dizer Foucault quis dizer com isso, nunca perguntei a ele. Ele tinha um humor diabólico! Talvez tenha desejado dizer que eu era o mais ingênuo dos filósofos da nossa geração” (...) “... não o mais profundo, mas o mais inocente (o mais desprovido de culpa por ‘fazer filosofia’)]
(Deleuze em “Pouraparlers” [Ed. De Minuit, Paris, 1990], p. 122]; “Conversações” [Ed. 34, Rio de Janeiro, 1996], p. 111-112)
Remeto ao trecho não reproduzido na citação acima, marcado por “(...)”, onde se dá a tentativa de explicação de Deleuze sobre essa sua provável diferença em relação aos seus contemporâneos filósofos.
De qualquer maneira, é bem provável que Cláudio Ulpiano tenha em mente esse comentário de Deleuze, e a afirmação chave acerca de sua (de Deleuze) ingenuidade ou inocência ao praticar a filosofia (aliás, uma pureza, por assim dizer, de princípio e consequentemente metodológica, como se deduz da parte deixada fora da citação, onde Deleuze refere-se a seu modo de produção de “conceitos quase brutos”).
No entanto, não se trata de uma mera busca de identificação, da parte de Cláudio, ou da mera adoção do caminho estilístico indicado por Deleuze (até porque, estilo não se copia...). E sim de uma questão ética. De uma coincidência ética entre ambos.
Essa coincidência ética talvez se compreenda no trecho abaixo (retirado do Centro de Estudos Cláudio Ulpiano; infelizmente fora do ar atualmente):
"Fragmento 3: Carta a uma criança.
No ano de 1990, Cláudio e Silvia ficaram alguns meses hospedados na casa de uma amiga. Ela tinha uma filha de dois anos, que acordava muito cedo. Todos os dias, invariavelmente, a criança saía de sua cama, sentava-se no sofá da sala e assistia aos mesmos filmes, Bela Adormecida e Mágico de Oz. Cláudio, que sempre dormiu pouquíssimas horas (não raro, passava muitas noites sem dormir) era o único habitante da casa acordado naquele momento, além da criança. Ele a seguia no seu ritual: também sentava no sofá e assistia aos filmes, todos os dias. E todos os dias lhe fazia as mesmas perguntas sobre eles. Embora desconfiada, contou ele, a criança sempre lhe respondia, como se estivesse ouvindo as perguntas pela primeira vez. Numa ocasião, Cláudio lhe escreveu este texto:
"UMA DECLARAÇÃO DE IGNORÂNCIA COMO PROVOCAÇÃO-
Para a minha amiga das manhãs: Julia Isabela
Julia Isabela, com seu pequenino espírito, diante de mim, quando lhe faço as ruinosas questões sobre Bela Adormecida e Mágico de Oz, torna-se hesitante: estaria à frente de um ignorante ou de um provocador? Mas como seu coração ainda mantém o virgem tecido da inocência, ela me responde todas as vezes... já o cérebro que, desde sua aparição, é rápido e preciso computador, a faz colocar seus olhos claros em perplexidade - tanto a ignorância quanto a provocação são artes que, nela, estão in absentia. A hesitação e a perplexidade são faceirices deste corpo, que todos os dias inaugura a vida com festa.
Do seu amante, Claudio Ulpiano."
Cláudio Ulpiano: "Pensamento e Liberdade em Espinosa":
ruclips.net/video/oBDEZSx6xVs/видео.html
excelente ...
Depois de duas horas maravilhado o vídeo para de ter som... Alguém tem completo? PLSSSSS
Pelo que entendi a palestra dura 2h17'e em seguida aparece todinha repetida sem som.
Olá,tudo blz?? seria muito bom se vcs conseguissem postar também a palestra do Daniel Lins que é sobre Deleuze e o Álcool. Desde já agradeço ;)
Muito bom!
Ele é maravilhoso!
55:30 viagra em nietzsche
Não entendi patavina.
😅😅😅
Uma pena que fixa sem áudio na metade
Super frustrante