Hoje 5-6-2020 partiu fisicamente o excepcional professor Carlos Lessa, Descanse em paz com Deus, Jesus! Carlos Lessa foi um exemplo de amor incondicional pelo Brasil, coerência e honestidade intelectual! O professor e economista Carlos Lessa morreu nesta sexta-feira, aos 83 anos, no Hospital Copa Star, onde estava internado por causa de uma pneumonia em decorrência do coronavírus. Ele deixa três filhos e netos. Nacionalista e progressista, Lessa foi presidente do Conselho Editorial do Monitor Mercantil de 1998 a 2003, quando assumiu a presidência do BNDES, no Governo Lula, cargo em que ficou até o ano seguinte. Em publicação no Facebook, o filho Rodrigo disse: “Meu amado pai foi hoje às 5h da manhã descansar. A tristeza é enorme. Seu último ano de vida foi de muito sofrimento e provação. O legado que ele deixou não foi pequeno. Foi um exemplo de amor incondicional pelo Brasil, coerência e honestidade intelectual, espírito público, um professor como poucos e uma alma generosa que sempre ajudou a todos que podia quando estava a seu alcance, um grande amigo. Que descanse em paz. Aos que têm afeição por ele, comunicaremos uma cerimônia virtual em função da pandemia.” Para o ex-secretário de Educação do Rio e atual diretor-geral da Assembleia Legislativa do Estado, Wagner Victer, Lessa foi “um grande brasileiro com passagens marcantes pela UFRJ e BNDES. Era tão genial que nas suas ações para o bem nas últimas décadas se tornou o mais efetivo investidor de restauração de espaços históricos abandonados da cidade. Realmente me orgulho de ter convivido e aprendido tanto com ele e fico muito triste com a passagem dele! Que Deus te ilumine eterno, professor Lessa! Você foi um dos ‘Mestres Yodas’ que tive na minha vida.” A Associação dos Funcionários do BNDES divulgou nota em que afirma que o ex-presidente do banco “geriu de forma apaixonada e polêmica como tudo que fez na vida. Não concordava com a gestão da instituição imposta nos anos anteriores do Governo FHC, que ele via como sendo avessa ao modelo nacional-desenvolvimentista que sempre defendeu”. “Conhecia como poucos da história desse instrumento do desenvolvimento que se chamava BNDE e que ganhou o ‘S’ de social exatamente quando ele foi o primeiro diretor da Área Social com a redemocratização do Brasil. Nessa sua primeira passagem nos anos 1980 (1985-89), foi responsável pela gestão e execução das primeiras operações com recursos do Finsocial, que introduziram o Banco em atividades eminentemente sociais”, relembra a AfBNDES. Nascido no Rio de Janeiro em 30 de julho de 1936, Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa formou-se em Ciências Econômicas pela antiga Universidade do Brasil em 1959. Fez Mestrado em Análise Econômica pelo Conselho Nacional de Economia em 1960; e Doutorado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp em 1976. Lessa era professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1978, tendo sido eleito em 2002 reitor da instituição com resultado consagrador: 85% dos votos dos 13.453 eleitores, entre professores, funcionários e alunos. Foi também professor no Instituto Rio Branco do Itamaraty entre 1961 e 1964. Ministrou cursos na Cepal e no Ilpes da ONU (1962-1968), no Instituto para Integração da América Latina (1966-1969), na Universidade do Chile (1967), na Unicamp (1979-1994) e da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense, entre outras. Exilado no Chile após o golpe de 1964, retornou pouco antes do AI-5 e ajudou a fundar o Instituto de Economia da Unicamp. Escreveu a obra definitiva sobre a cidade que tanto amava, O Rio de todos os brasis. Morreu nesta sexta-feira (5), aos 83 anos, o economista Carlos Lessa, que foi presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
52:00 o ocorrido com o curso de Economia da Uff se deu também com o curso de história . Como a UFRJ estava bem vigiada, os historiadores e agora os economistas foram para a Uff. Inclusive, algo semelhante ocorreu na minha área Geografia . A geografia da Uff estava muito mais dispostas a promover concurso, se comparada à da Ufrj nos 80/90 , assim vi um grande crescimento de sua geografia .
aqui no Brasil, os homens de valor,desde frei vicente do salvador a manoel bomfim,sempre foram e são postos à margem,condenados à penumbra,porque importa q o Brasil siga a ser a colonia de sempre...eis aí o caso do prof.carlos lessa,homem de saber e valor incontestáveis, uma vida de serviços ao país, preterido pelo henrique meireles,o boy do bank boston,expressão acabada e odiosa da pior ideologia e ação colonialistas...pobre Brasil.
Rita, A trajetória intelectual e de vida do professor Carlos Lessa motiva a razão para uma forte admiração a um brasileiro assim. Contou bastante a indignação, a oposição muito bem exercida aos que podem até tê-lo vencido politicamente, mas moralmente jamais. É na dimensão de um Darcy Ribeiro, a quem ele - C. Lessa- presta honrosa menção por ter sido igualmente o que tem de seus vencedores a escória infrequentável que lhe conferiu sempre um sentimento de vitória. É isso aí!!!
Hoje 5-6-2020 partiu fisicamente o excepcional professor Carlos Lessa, Descanse em paz com Deus, Jesus!
Carlos Lessa foi um exemplo de amor incondicional pelo Brasil, coerência e honestidade intelectual!
O professor e economista Carlos Lessa morreu nesta sexta-feira, aos 83 anos, no Hospital Copa Star, onde estava internado por causa de uma pneumonia em decorrência do coronavírus. Ele deixa três filhos e netos. Nacionalista e progressista, Lessa foi presidente do Conselho Editorial do Monitor Mercantil de 1998 a 2003, quando assumiu a presidência do BNDES, no Governo Lula, cargo em que ficou até o ano seguinte.
Em publicação no Facebook, o filho Rodrigo disse: “Meu amado pai foi hoje às 5h da manhã descansar. A tristeza é enorme. Seu último ano de vida foi de muito sofrimento e provação. O legado que ele deixou não foi pequeno. Foi um exemplo de amor incondicional pelo Brasil, coerência e honestidade intelectual, espírito público, um professor como poucos e uma alma generosa que sempre ajudou a todos que podia quando estava a seu alcance, um grande amigo. Que descanse em paz. Aos que têm afeição por ele, comunicaremos uma cerimônia virtual em função da pandemia.”
Para o ex-secretário de Educação do Rio e atual diretor-geral da Assembleia Legislativa do Estado, Wagner Victer, Lessa foi “um grande brasileiro com passagens marcantes pela UFRJ e BNDES. Era tão genial que nas suas ações para o bem nas últimas décadas se tornou o mais efetivo investidor de restauração de espaços históricos abandonados da cidade. Realmente me orgulho de ter convivido e aprendido tanto com ele e fico muito triste com a passagem dele! Que Deus te ilumine eterno, professor Lessa! Você foi um dos ‘Mestres Yodas’ que tive na minha vida.”
A Associação dos Funcionários do BNDES divulgou nota em que afirma que o ex-presidente do banco “geriu de forma apaixonada e polêmica como tudo que fez na vida. Não concordava com a gestão da instituição imposta nos anos anteriores do Governo FHC, que ele via como sendo avessa ao modelo nacional-desenvolvimentista que sempre defendeu”.
“Conhecia como poucos da história desse instrumento do desenvolvimento que se chamava BNDE e que ganhou o ‘S’ de social exatamente quando ele foi o primeiro diretor da Área Social com a redemocratização do Brasil. Nessa sua primeira passagem nos anos 1980 (1985-89), foi responsável pela gestão e execução das primeiras operações com recursos do Finsocial, que introduziram o Banco em atividades eminentemente sociais”, relembra a AfBNDES.
Nascido no Rio de Janeiro em 30 de julho de 1936, Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa formou-se em Ciências Econômicas pela antiga Universidade do Brasil em 1959. Fez Mestrado em Análise Econômica pelo Conselho Nacional de Economia em 1960; e Doutorado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp em 1976.
Lessa era professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1978, tendo sido eleito em 2002 reitor da instituição com resultado consagrador: 85% dos votos dos 13.453 eleitores, entre professores, funcionários e alunos.
Foi também professor no Instituto Rio Branco do Itamaraty entre 1961 e 1964. Ministrou cursos na Cepal e no Ilpes da ONU (1962-1968), no Instituto para Integração da América Latina (1966-1969), na Universidade do Chile (1967), na Unicamp (1979-1994) e da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense, entre outras.
Exilado no Chile após o golpe de 1964, retornou pouco antes do AI-5 e ajudou a fundar o Instituto de Economia da Unicamp. Escreveu a obra definitiva sobre a cidade que tanto amava, O Rio de todos os brasis.
Morreu nesta sexta-feira (5), aos 83 anos, o economista Carlos Lessa, que foi presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
52:00 o ocorrido com o curso de Economia da Uff se deu também com o curso de história . Como a UFRJ estava bem vigiada, os historiadores e agora os economistas foram para a Uff. Inclusive, algo semelhante ocorreu na minha área Geografia . A geografia da Uff estava muito mais dispostas a promover concurso, se comparada à da Ufrj nos 80/90 , assim vi um grande crescimento de sua geografia .
Grato.
Muito interessante
Deviam fazer uma entrevista como essa com a professora Maria da Conceição Tavares
Concordo.
aqui no Brasil, os homens de valor,desde frei vicente do salvador a manoel bomfim,sempre foram e são postos à margem,condenados à penumbra,porque importa q o Brasil siga a ser a colonia de sempre...eis aí o caso do prof.carlos lessa,homem de saber e valor incontestáveis, uma vida de serviços ao país, preterido pelo henrique meireles,o boy do bank boston,expressão acabada e odiosa da pior ideologia e ação colonialistas...pobre Brasil.
Rita, A trajetória intelectual e de vida do professor Carlos Lessa motiva a razão para uma forte admiração a um brasileiro assim. Contou bastante a indignação, a oposição muito bem exercida aos que podem até tê-lo vencido politicamente, mas moralmente jamais. É na dimensão de um Darcy Ribeiro, a quem ele - C. Lessa- presta honrosa menção por ter sido igualmente o que tem de seus vencedores a escória infrequentável que lhe conferiu sempre um sentimento de vitória. É isso aí!!!