Link do mangá abaixo! (Infelizmente só em inglês) Se quiser discutir comigo, me segue nas redes sociais! Twitter: twitter.com/narrativando Instagram: instagram.com/narrativandocanal Facebook: facebook.com/narrativando Mangá: facebook.com/187181481929806/posts/534422377205713/?app=fbl
Obrigado pelo mangá. Ok que é Facebook, mas gostei. E por esse segundo vídeo que vejo, você ganhou mais um inscrito, e não parece alguém que começou há relativamente pouco tempo, meus parabéns!!!
O Oda atualmente tem usado a estrutura do teatro Kabuki (não sei se é assim que se escreve) que se divide em 5 atos, sendo um deles uma grande tragédia
Eu não sei o que eu gostei mais: a voz, o conteúdo ou as imagens que apareceram na tela... Vou maratonar todos os seus vídeos, na moral. Curti pra caramba teu conteúdo!!
One Punch Man é bem kishotenketsu também, se você for pensar. O maluco tá tentando viver com a crise existencial dele e praticamente não tem conflito pra ele, já que ele resolve tudo em uma porrada. O foco é outro Legal pensar nessa forma diferente de narrativa!
Exatamente! A ação de One Punch Man serve a um propósito de diversão. Mas narrativamente a pergunta pro contexto da história (uma pessoa se torna uma anomalia com poderes inimagináveis) é: "Como ele lida com o mundo e com o mundo lida com ele?" Tudo que move o Saitama são os sentimentos dentro dele. Afinal, pra ele não existe "conflito" nenhum, já que nenhuma força consegue nem tentar sair por cima dele.
Você tem razão. Aliás, esse deve ser o mais óbvio dos exemplos que poderia ter sido dado no vídeo. Apesar de que Boku No Hero e Mob Psycho 100 também sejam ótimos exemplos.
Acho que entendi, essa estrutura oriental faz a história continuar interessante pelo mero conceito, sem que tudo precise girar em torno do personagem ou de seus objetivos, tipo: "Como seria um mundo onde todos fossem ninjas?" "como é viver sendo careca e tendo uma força infinita?", "como é ter um caderno que pode matar alguém apenas com um nome?"; sempre explorando diferentes situações a partir de determinada condição. É isso?
[Texto ficou grande kkkk] É mais ou menos isso. Esse tipo de estrutura é mais difícil pra gente entender pq é um reflexo direto da cultura. Algumas diferenças culturais são: no ocidente as pessoas cultuam o corpo, no oriente, a mente; no ocidente as religiões dominantes falam de um inimigo externo, o conflito e o medo de pecar; no oriente é sobre a iluminação espiritual interna, nem tem uma força maligna principal que quer te destruir, e assim por diante. Então o kishotenketsu não liga pro conflito em si, e sim pra quebra de expectativa do leitor. Os problemas podem existir, mas não existe a competição de 2 forças pra ver quem vence. Os exemplos q vc falou tão quase lá! Só que vc fez a pergunta com o contexto da história, e não a pergunta da narrativa! Vê se fica claro com esse exemplo que vou dar: Naruto tem o contexto de: um mundo onde todos são ninjas e poderes existem. Pergunta da narrativa: Como uma pessoa exilada e ruim com poderes se torna o melhor de todos? Vê que isso não gera um conflito inerente na história, a gente quer saber sobre o objetivo dele (virar hokage)! Se eu fosse descrever a msm coisa usando uma estrutura ocidental, eu poderia dizer: Quem vencerá e se tornará hokage? Viu como o conflito nasceu da mera orientação narrativa? Agora nós temos uma história voltada puramente da competição entre as pessoas pra virar Hokage! Do One Punch man, o contexto é: Em um mundo de poderes, uma pessoa se torna tão poderosa que é uma anomalia incomparável. A pergunta da narrativa é: Como ele lida com o mundo, e como o mundo lida com ele? OPM não é sobre os combates, e sim sobre os problemas internos que ele passa! Em Death Note temos o contexto: Um caderno que mata pessoas aparece na terra. E a pergunta narrativa: Como uma pessoa usa ele? Ou mais especificamente: Como um gênio ambicioso usa ele? Se o L não estivesse na história, ela se sustentaria do mesmo jeito! A gente veria como o Light usaria o caderno, o que aconteceria com o mundo e tudo mais. E é por isso que a gente começa a assistir Death Note! Pra ver o que o Light vai fazer com o caderno e quais vão ser as consequências disso! Se eu criasse uma pergunta narrativa usando as estruturas ocidentais, ficaria algo como: Como dois gênios tentariam se derrotar e não serem mortos no processo? Já em uma pergunta narrativa como essa, sem o L, sem história. Pq ela necessitaria de um outro gênio pra competir com o Light. O texto ficou longo, mas espero que tenha dado uma luz. Esse é um assunto bem difícil que eu demorei um tempo pra digerir tbm kkk. Mas é a premissa que gera uma história que não depende de um conflito. Mas obviamente situações difíceis ou problemáticas aparecerão na história, só que não é o que MOVE a historia!
@@ojaguar4867 você é muito burro, mano, ninguém do ocidente pode pensar como alguém do oriente, nem o oposto, você nasce e cresce, com o jeito social, presente no seu lugar de origem, sendo assim, você não pode esquecer a realidade, tu é do ocidente.
@@batalhadoparque505 Não é pq ele nasceu no ocidente que impede ele de desenvolver uma historia ao molde oriental, basta ele compreender a forma que a historia é criada e usar o conceito para construir ela.
@@batalhadoparque505 Primeiramente, vai tomar no cu. Quando se aponta o dedo pra alguém você está apontando três de volta pra si. É totalmente possível escrever uma história ocidental, alguns padrões e perspectivas são diferentes e obviamente vai ter uma dificuldade maior. Enquanto ele vai estar tentando entender o padrão histórico e cultural japonês, crianças já vão estar habituadas com o contexto social (por estarem inseridas). Métodos narrativos não são mais que meros moldes, qualquer pessoa pode usar desses meios para produzir uma boa história. Inclusive o autor de No Game No Life é Brasileiro, mas ainda assim faz uma história com uma narrativa com diversos aspectos da cultura japonesa (ao qual ele foi reinserido depois de anos). Conclusão: Mama minha pica e para de ser ofensivo de graça, sua putinha.
Salvei nos favoritos, pois sou um escritor em desenvolvimento. Eu preciso dessas fôrmas teóricas para desenrolar as idéias que se entrelaçam em minha mente.
Que vídeo sensacional, agora eu sei pq sempre preferi muito mais mangás e animes do que hqs e filmes ocidentais. Me pergunto que tipo de implicação essa diferença de perspectiva ocidental/oriental tem no mundo real. Não sei se vc já viu Katanagatari mas ele me lembra bastante o kishotenketsu. Tenho uma sugestão pra vídeo : Pq enredos que estão cientes de seus clichês e estereótipos e meio que quebram a suspensão de descrença, funcionam tão bem ? Ex : personagens que sabem que estão em um romcom, isekai e etc.
Pra mim até hj o twist de katanagatari é "aquela luta". Cumpriu o papel de me fazer lembrar pra sempre, mas aaaah como eu odeio essa "cena" (ou ausência dela)...
Não sou especialista em nada a respeito de criar histórias, porém, o que sinto é que algumas obras, as mais genéricas inclusive, o autor tenta forçar algo "gigante" e/ou "revolucionário" mas acaba apelando para clichês pq não se sustentam. As boas fazem o inverso, vão humildemente fazer qualquer coisa e zuar com clichês e acabam fazendo coisas incríveis. Além de que as ruins apelam ao clichê na crença de que vai se tornar algo maior, enquanto as boas percebem melhor as falhas dos clichês forçados e criam maneira de usar aquilo de maneira mais lógica. Tipo o que one punch man fez com isso, existem várias obra clichês que o prota vence, mas fazem todo um melodrama se ele vai conseguir ou não quando vc, experiente, já sabe como será o final. One punch faz o contrário, ele já deixa claro que o Saitama vai vencer sempre, e quer zoar isso, mas acaba por ir além.
Na minha opinião, a base de uma estrutura narrativa é composta só de 3 coisas: 1.Setup (a situação apresentada) 2.Buildup (o desenrolar da situação) (às vezes opcional) 3.Payoff (o desfecho da situação) E um arco completo, é composto de setup, buildup e payoff em 3 atos. O primeiro ato conecta com o segundo através de uma reviravolta nociva (que quebra a expectativa) e o segundo conecta com o terceiro através de uma reviravolta passiva (que surge naturalmente), e então, seguido do terceiro ato, vêm o desfecho. Algumas vezes, uma estrutura narrativa nada mais é do que um monte de setup e payoff e o que tiver no meio (como groundwork (o contexto), trigger/hook (a motivação/a atração), holdup/buildup (o progresso/anticipação), foreshadowing (a pista do que vai acontecer), downfall/recovery (a queda/a recuperação), leap of faith (o salto de fé) e o contraste.) e um plot(força narrativa) complexo é a junção dos 3 elementos bases de 1.Objetivo (A proposta do que vai acontecer) 2. Risco (o que está em jogo, seja algo bom e/ou ruim) 3.Urgência (O que faz a proposta relevante.) Meu exemplo: ato 1 parte 1 (Introdução) s1 João, o vagabundo, foi comprar pão na sua padaria favorita no último dia em que a mesma fica aberta antes do padeiro entrar em férias de verão. (groundwork) b2 Ele chegou na padaria. (buildup/holdup) p3 Ao chegar, ele se choca ao descobrir que o preço do pão está mais alto do que ele havia trazido em grana. (hook) ato 1 parte 2 (progressão de tenção) s1 Frustrado, João tenta resolver no papo com o padeiro. b2 Pois João não tinha tempo de ir para casa e pegar mais grana antes que a padaria fechasse. p3 E mesmo com o papinho de família, esposa e filhos morando embaixo de ponte e tal, o padeiro não dá mole. ato 2 (reviravolta nociva) s1 Frustrado até os osso, João decide puxar o revólver e assaltar o lugar. b2 O dono insiste para que João não fizesse isso. (foreshadowing) p3 João nem deu bola e saiu correndo pela porta da frente com os pão tudo na mão. ato 3 (reviravolta passiva) s1 Mas ao passar pela porta, João se dá de cara com um policial que tava de passagem. b2 O tira abre fogo e faz uma tempestade de chumbo na frente da padaria enquanto João tenta fugir. p3 João acaba levando um tiro na cabeça e cai no chão morto. (payoff do foreshadowing) resolução (Algum tempo depois, ao acabar suas férias, o padeiro decide baixar o preço dos pães drasticamente, e a taxa de criminalidade da cidadezinha do padeiro cai em 45%, e o mundo volta a ser um lugar bom.) (Fim da história.)
muito loko e que em naruto se parar pra ver o primeiro ep do clássico os acontecimentos começo meio e fim, seguem a risca os conceitos dos 3 atos mas devido a detalhes e cenas prolongadas a simples narrativa de 3 atos se torna um kishotenketsu, a violência apresentada pela quase morte do iruka isso abre margem, para a continuação do macro-kishotenketsu que e o arco do exame chunin. ja que a violência presenciada pelo naruto que era um garoto relativamente inocente perante o mundo ou ''inabalado'' abriu precedentes justificativo do exame em que de maneira que o masashi consegue dor foco no resto do elenco sem ter que dar foco massivo no protagonista. narrativa e realmente impressionante.
Cara, que vídeo FODA!! A comparação da Jornada do Herói/Três Atos me lembrou uns toques de autores estrangeiros do tipo "O Antagonista faz tua história se mexer", e é muito legal ver uma estrutura que não necessariamente tem conflito central. Obrigadão pelo vídeo :D
Mas calma, eu estou com uma dúvida, não existem filmes ou séries ocidentais que não tem "conflito", mais parecidas com esse método oriental? Por exemplo, no filme O Irlandês: começa com o protagonista velho sozinho num asilo falando sobre os tempos de máfia, a pergunta que nós fazemos é "como ele ficou assim?". Não tem também nenhuma força externa, competidora, só queremos saber a trajetória do protagonista. Acho que existem outros exemplos, mas esse foi o que pensei agora
Claro que existem exemplos! Ambos lados do mundo contam histórias de todos os jeitos! O negócio é que a maioria segue um padrão específico :D Então vc vai achar coisas diferentes aqui e ali. Uma não é melhor que a outra, são apenas maneiras diferentes!
É incrível como você pode dar a mesma ideia, com os mesmos personagens pra duas pessoas diferentes e o resultado dessa história irá sair diferente do outro.
Opa cara, muito obrigado pelo elogio e pela força! Fico muito agradecido de você compartilhar meus vídeos com seus amigos! Espero sempre continuar melhorando pra recompensar esses apoio! Obrigado de verdade!
O primeiro anime longa-metragem que eu vi (desconsiderando os do Pokémon e um ou outro Dragonball, hehe) foi A Viagem de Chihiro. Fiquei curioso quando vi dizerem que Miyazaki era o "Walt Disney japonês" e fiquei imaginando algo do tipo. Mas como quem viu certamente sabe, nada mais diferente de um filme Disney do que A Viagem de Chihiro, em especial pelo fato de o conflito não se basear em um grande vilão a ser derrotado para livrar todos do mal que ele faz. Ok, a Yubaba é uma bruxa poderosa e má, mas ela não é pura e simplesmente uma inimiga da protagonista, inclusive o objetivo das duas converge em certos momentos, como ajudar o espírito do rio e salvar todo mundo do Sem-Face. Que diga-se de passagem, também faz o papel de anti-vilão. E o que dizer do clímax da história (olha o spoiler do fim), que não tem uma luta, um duelo ou uma fuga frenética. Em vez disso, uma cena melancólica de viagem de trem e o conflito sendo resolvido apenas com cenas de diálogos que libertam Haku e os pais de Chihiro do feitiço de Yubaba. Narrativamente é um filme super estranho quando se está acostumado apenas às fórmulas ocidentais.
Esse vídeo me deu um insight para uma história que quero escrever. Tenho uma ideia de quais temas abordar, mas não estava conseguindo pensar em um conflito central. Talvez ele não seja necessário no fim das contas.
quero muito que vc aborda um desses mangás: tanya the evil e Kingdom, ambos tem uma premissa interessante, os personagens lutam pelo o que realmente acreditam n fica definido isso de heroi e vilão sendo o mais provavel que no primeiro a prota seja a vilã
...não foram os paraquedas que me trouxeram até aqui, kikiki... estava vendo a resenha do PH Santos sobre Eternos da Marvel onde ele descreve a abordagem da direção que segue nesse caminho do Kishotenketsu e num dos comentários, na verdade em dois deles, o seu nome aparece como referência. Eu não deixo passar oportunidade para descortinar mundos, mprmente quando eles pintam novos cenários e oferecem deliciosas companhias para essa jornada terrena. Então, aqui estou babando seu conteúdo. Gratidão pelo belo vídeo. :)
Salve, Narrador! Um pouco atrasado pra esse vídeo, mas mais um conteúdo de qualidade! Nunca tinha ouvido falar dessa estrutura narrativa usada no oriente e, inclusive, já havia ouvido muitas pessoas compararem Naruto à jornada do herói, por exemplo. Acho que aí já cai justamente no que você comenta sobre o como essas estruturas possuem semelhanças, mas o fundamental é muito diferente. Parabéns!!
Opa Gabriel! Pois é, Naruto e a jornada do herói tem muitas coisas em comum mesmo! No livro do Herói de Mil faces o autor pega muitos contos ocidentais, do oriente médio e orientais! Desde Troia, Mil e Uma Noites, Jornada para o Oeste, mesmo sendo historias de tempos e povos diferentes, a maneira que elas criam heróis é beeeem similar! Com etapas parecidas e tudo mais, só que a "alma" da história é diferente. Já sobre Naruto, a gente percebe um pouco do Kishotenketsu no objetivo dele: Ele quer ser Hokage. É um objetivo de história que tem um foco desconectado de conflito, apesar de dar pano pra muitos problemas. Lembrando que existem diversos pontos narrativos em uma historia! Então podemos ter uma premissa sem conflito, mas arcos conflituosos e tudo mais. É uma diferença que é complicada pra gente notar e pegar a essência, já que essa diferença do combativo/não combativo das culturas influenciam inconscientemente até como fazemos textos não-ficcionais! Esse é um assunto muito grande e que eu gosto muito também! Um dia quem sabe rola mais um vídeo sobre o tema :)
O mais importante no manga é o Objetivo. Tipo o Naruto virar hokage. O mob vai ter amigos O luffy vai virar o rei dos piratas. A sawako vai ficar com o kazehaya.
Show, muito bom o vídeo! Vale lembrar tbm que histórias orientais que seguem +- a jornada do herói, costumam terminar com o herói não voltando pro mundo comum e preferindo ficar por lá mesmo, o que eu acho bem curioso hahaha
Estou escrevendo um livro e seus vídeos estão me ajudando muito, continue com esses seus vídeo pôs eles são únicos, é raro achar esse tipo de conteúdo do YT parabéns pelo seu trabalho.
Depois de passar o dia todo pesquisando sobre esse assunto e ficar com uma dor de cabeça crescente enquanto não entendia, finalmente parece que entrou na minha cabeça a diferença entre a jornada do Herói e o Kishotenketsu, pelo menos a teoria em que cada uma se baseia, ainda não a prática. Eu posso usar ambas as estruturas pra qualquer história que eu imaginar, mas qual eu irei escolher? Isso depende da pergunta que a história faz. Se a pergunta implica em um conflito externo, a jornada do herói é a melhor escolha; se o conflito é interno ao prota, o kishotenketsu se sai muito melhor. Vou usar Kimetsu no Yaiba de exemplo: Dois irmãos vivem em um mundo cheio de demônios. Essa é a premissa. Qual estrutura usarei? Depende! Caso a pergunta seja "como um irmão lida com sua irmã que se transformou em um demônio?" O kishotenketsu é a melhor opção. Nessa pergunta sequer há Muzan envolvido, ele é alheio ao conflito que há entre Nezuko e Tanjiro, e sem Muzan a história ainda acontece (então é só criar um outro motivo para a Nezuko se tornar um oni, até dizer que um dia do nada ela acordou como um oni serviria). Agora, se a pergunta for "Como Tanjiro derrotará Muzan e tornará sua irmã de volta em humana?" a jornada do herói é a melhor escolha. Agora o Muzan é essencial ao conflito da história, sem ele não há conflito e a Nezuko não viraria oni, já que ele quem a transformou essencialmente e fez o Tanjiro embarcar na jornada para derrotá-lo. Me parece possível misturar ambas as estruturas. Por que não fazer a pergunta "como Tanjiro derrotará Muzan e lidará com sua irmã que se tornou um oni?" Nesse caso, para as rotas da história em que o Tanjiro busca melhorar para acabar com o Muzan, usa-se a jornada do herói, e nas rotas em que há um foco entre o relacionamento dos irmãos, usa-se o kishotenketsu, cada rota sendo desenvolvida em um capítulo diferente pq duas estruturas aninhadas me parece difícil de não causar estranheza em quem lê e vê uma mudança bruca na narrativa (talvez não se souber transicionar bem entre as estruturas).
É possível aplicar ambas estruturas ao msm tempo sim. N só essas 2 como várias outras. E elas tbm podem ser aplciadas em diferentes espaços de tempo (1 cap/episodio, um volume, uma temporada, um arco, uma saga, etc) E da pra ter uma jornada do heroi dentro de uma das etapas da jornada do heroi. Assim como um kstk dentro de uma etapa do kstk E varias outras coisas kk Em geral essas coisas mostram q o autor é foda
Seu canal é incrível! Sinto todo o esforço, trabalho e carinho que você tem pelo conteúdo que traz até nós de uma maneira tão simples e organizada. Parabéns! Por favor, continue trazendo mais conteúdos interessantes para a gente.
Eu sempre entendi "conflito" num sentido mais geral, como uma oposição de forças, mas que não precisam ser necessariamente ativas. Por exemplo, se um personagem quer abrir uma janela, mas a janela está emperrada, já haveria aí um conflito nessa oposição entre a vontade do personagem e a resistência colocada pela janela. Já no exemplo do Boku no Hero Academia, pelo que entendi, o conflito estaria na oposição entre a vontade que o menino tem de ser um super-herói e a sua falta de super-poderes. Então, nesse sentido, o "conflito" englobaria também o "problema" ou "obstáculo", e nesse sentido é que se costuma dizer que não há história sem conflito. Mas, por outro lado, "conflito" realmente também pode ter esse sentido mais específico, de oposição de forças ativas...
Acho a ideia de muitos de que o Kishotenketsu não tem conflito vem duma definição limitada do que é conflito. Conflito é o que se dá entre querer algo e conseguir. Um aluno que quer ir ao banheiro mas não tem permissão do professor ou precisa esperar o recreio é uma espécie de conflito, por exemplo. Não exite história sem conflito, simplesmente. Kishotenketsu parece muito mais uma forma de criar conceitos para histórias longas do que histórias, no sentido de trama, em si.
Obrigado pela força João! O VQ vai fazer falta... Sempre achei que faltava gente que falasse de mangá/anime de maneira mais profunda aqui no Brasil e eles realmente fizeram a diferença. Espero que um dia eu chegue perto do que eles conseguiram :) Mas fico muito feliz que você tenha gostado do conteúdo! Continuarei fazendo vídeos, pode ficar tranquilo!
Ual Parabéns pelo conteúdo ganhou mais um inscrito estava pesquisando formas de criar uma história para webcomics e graça a você tenho uma direção para uma criação correta vlw
Primeiro quero elogiar o que você está fazendo. É muito difícil achar esse tipo de conteúdo com qualidade no RUclips especial em português. Parabéns pelo esforço, tomara que cresça muito! Agora sobre o video acho que é bom definir o que é um conflito. Por exemplo o Midoriya: ele quer ser um herói mas não tem poder. Isso é um conflito, não é um inimigo, mas é situação que ele tem lidar. O inimigo do herói nem sempre precisa ser outra pessoa. Eu entendo a diferença narrativa, mas eu acho que "conflito" não é palavra certa. Meio que da a impressão que a obra é baseada no Instagram onde todo mundo é feliz e não existem conflitos. Inclusive tem uma obra ocidental que se encaixa nesse conceito Ki Show Ten Ketsu, que é o recente Coringa. Ele não tem uma figura antagonista, mas tem o conflito de como viver em uma sociedade tendo o problema que ele tem. O que eu quero dizer é que não consegui enxergar uma falta de conflito em nenhum exemplo que você deu, com exceção do poema, que não acho que seja uma história considerando que ela não tem fim.
Opa João! Muito obrigado pelos elogios! E sim, é importante definir conflito. E a definição que eu usei foi a do dicionário: "profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes" / "choque, enfrentamento." Ou seja, há a necessidade de dois elementos ativos contraponto um ponto, sacou? Esse exemplo do midoriya que vc deu é um problema! E não um conflito, sacou? Conflito exige um "vilão" por assim dizer (pra facilitar, já q estamos nesse meio de histórias). Esse vilão pode até ser um tornado, um vírus, qualquer coisa que narrativamente gere um embate com o protagonista. Um tornado vai destruir a cidade e ele precisa fugir. O vírus vai destruir a humanidade e ele precisa achar a cura. Isso entra dentro daquelas categorias narrativas de conflito: Homem vs homem, homem vs naruteza, vs máquina, vs si mesmo, etc. Então, usando essa definição, a falta de poderes do midoriya é apenas um problema. Ela é inerte. Sobre seu exemplo do Coringa, realmente é interessante! Depois eu tenho que rever e dar uma pensada, mas ele é bem diferente dos filmes ocidentais normais. Mas enfim, essa definição de conflito é a terminologia usada no meio narrativo. De qualquer maneria, ambas estruturas narrativas são bem abrangentes e mudar o foco de uma história de uma pra outra é relativamente fácil. Contar a mesma história de maneiras diferentes, basicamente. As diferenças acabam se manifestando em como a história é contada!
@@Narrativando Isso me lembrou de Frozen 2 (??), várias pessoas reclamaram de n ter um vilão, sendo q o filme se trata mais sobre a Elsa e a Anna resolvendo problemas q n necessariamente seriam um inimigo... Slá, n sei se fez sentido k
@@Narrativando Mas, narrativamente, você mesmo disse que existe o conflito contra si mesmo (8:57), ou seja, um conflito interno. O kishotenketsu parece apostar nesse conflito interno ao invés dos outros conflitos (contra outros humanos ou contra a natureza), mas ele é predominante. Isso não quer dizer que não coexistam várias formas narrativas numa mesma obra (como você mesmo disse), até porque os mangás deixaram de ser algo "puramente" oriental e hoje são algo global. Os japoneses consomem cultura ocidental e isso certamente afeta as obras.
ótimo vídeo Narrador. não conhecia a técnica, e sua explicação não me deixou confuso em momento algum, na verdade me instigou mais a curiosidade sobre kishotenketsu.
Cara, gostei bastante do canal, acho bacana ter gente trazendo esse tipo de conteúdo pro portugues e acho que cê conseguiu fazer a coisa toda de uma maneira sucinta e interessante, é nóis
Só passando para dizer que maratonei todos os seus vídeos em um único dia! Foi incrível! Em todos encontrei algo para refletir, repensar, observar por outras perspectivas, ou foi só da hora mesmo! Valeu!!
Realmente, velocidade de execução é extremamente importante! Cara dando uma volta no seu canal, notei que você fez umas descobertas parecidas com as minhas, com uns detalhes ai que eu não tinha pego... kkk Uma pesquisa que acabei não publicando porque me desviei para estudar outras coisas importantes e também porque primeiro eu queria um caso de estudo palpável que comprovasse a minha alucinação pra depois organizar e copilar num método aplicável e replicável.. Acho que só alguns poucos ex-alunos meus viram um pedaço bem cru dessa pesquisa.. Bem... Me sinto aliviado por não precisar terminar minha pesquisa, pq alguém já fez esse trabalho todo ai por mim kkk Parabéns!
Video maravilhoso! Li o one shoot e adorei a historia! Aquela menina, hein rsrsrs. Deu pra entender que o conflito oriental é interno e pode ou não pode ter algo externo pra vencer.
Meu amigo, que vídeo incrível. informações interresantes e seu estilo de narrativa exemplar e muito agradável de se ouvir . Esta de parabéns, ótimo trabalho.
Cara, muito obrigado por essa explicação, me fez entender várias coisas sobre contar histórias com Mangás. EU percebo que o que está as historia atuais serem de mediocres a ruins e a péssima utilização tanto do conceito oriental como ocidental. Exemplo: Temos muitos temas de Isekai (pessoas comuns transportadas ou reencarnadas em mundos de fantasia) geralmente o motivo de serem invocados e para derrotar o Rei Demônio desse mundo (Narrativa Oriental, bem x mal), ou seja já define o objetivo ou estabelece a ameaça principal da história, mas logo no começo temos traições, conflitos de interesses entre os próprios aliados do heroi (Narrativa Ocidental, o conflito existe, mas sem dualidade) esquecendo completamente do objetivo principal e focando em vários Kishoutenktsus diferentes (traição, aceitação, vingança, romance) ao mesmo tempo e muitas vezes sem resolução plausível. E no final tudo se resume a apenas em desenvolver algumas cenas específicas (geralmente a de carga mais dramática) e deixar de lado vários pontos cruciais da história (como a ameça do Rei Demônio que nunca fica clara, os traidores que estão perseguindo o herois, mas misteriosamente param de perseguir pra dar foco ao herói se dar bem com alguma pessoa que ele conheceu do nada em sua fuga, geralmente o interesse romântico).
Esse canaç vai voar, confia! conheci agora e já quarto vídeo seguido que to vendo, bem narrado e com informações interessantes, além de também falar de obras que sou muito fã e é interessante conhecer a perspectiva mais técnica de uma obra q eu amo(tipo Bleach)
Cara eu, vi revi esse vídeo e estou revendo de novo, e duas coisas me saltam a mente agora. Como Star Trek Next Generation poderia ser melhor (nas primeiras temporadas) se usasse o Ki Sho Ten Ketsu (o Gene Rodenberry claramente queria uma narrativa sem conflito). A segunda coisa, ta faltando a parte 2 desse vídeo em, quando você vai fazer um vídeo sobre os Tipo Sanguíneos, o Anime RPG do Marcelo Del Debbio tem sido uma das únicas fontes dessa técnica oriental em PT-BR
Conheci seu canal pelo vídeo sobre TOG e vendo os demais vídeos percebi a preciosidade que é o seu conteúdo! Parabéns! Tenho um livro que comecei a escrever há 4 anos, estudei sobre escrita e narração por conta própria,comprei mtos livros sobre escrita criativa, me dediquei intensamente por um bom período, mas no fim ñ terminei a estória pq estava mto preocupada em fazer uma estória "ocidental"; ficava com receio que as pessoas ao meu redor lessem ñ se identificassem... No fundo sempre fui mto admiradora das filosofias orientais e queria inseri-las em minha narrativa mas na minha cabeça, isso ñ seria bem aceito por um futuro público maior, por isso entrei em conflito, sentia que ao escrever estava traindo a mim mesma e a estória parou de "fluir" mesmo eu tendo tdo o roteiro pronto.Enfim, esse seu vídeo e suas respostas aos comentários me fizeram perceber as coisas por um outro ponto de vista, me inspirou a retornar minha estória, estou animada depois de tanto tempo sem escrever! Obrigada!
Fico muito feliz em ler isso Adriana! Espero que você consiga continuar escrevendo sua história e publicar ela, seja digitalmente ou fisicamente! Se me permite uma dica: tente fazer projetos menores e rápidos. E os publique em algum lugar (wattpad ou coisas do tipo), assim você consegue treinar todas etapas da criação de uma história e vai criando um público/marketing pra vc! Eu já tive muito problema de querer criar coisas muito grandes, e depois com minhas experiências profissionais descobri que errar rápido e errar muito faz toda a diferença quando vc começa a fazer algo maior! Claro que não estou falando que o tamanho do seu projeto é grande (até pq nem conheço ele), mas é uma dica que me sinto na obrigação de passar para todos kkkk Boa sorte e boa escrita :D
@@Narrativando obrigada pelas dicas, já considerei essas opções há um tempo mas estava desanimada, agora vou voltar e reconsiderá-las! Publicar é o sonho de tdo escritor,mas ainda preciso refletir melhor sobre as possibilidades... Sobre erros: errar faz parte, mas errar e ter um feedback rápido é mais eficiente que escrever até o final e depois ter que refazer tudo novamente rs... Meu projeto a princípio é grande ,mas como sou iniciante geralmente é recomendado fazer projetos menores, então ainda não sei se poderia fazer algumas alterações ... Mas até o momento, mto obrigada!!! Preciso voltar a pensar mto sobre tudo... Estou mto animada e é graças a vc!❤️
11:04 eu pensei no matar com os olhos como o ódio no olhar daquelas meninas, mas pode ser as duas coisas, como, nem toda a maquiagem de uma gueixa consegue esconder a sua angustia.
Interessante a interpretação! Mas como esses poemas foram escritos em épocas de guerra, é fácil associar a função das mulheres nobres nessa época, que era basicamente vencer no jogo de política e sedução.
Fazendo um exercício aqui com HxH(o melhor anime que vi) o protagonista quer encontra o pai dele então a Questão é, será que ele vai encontrar o pai? Seria mais ou menos assim?
Por ai! N existe nenhum conflito ai, não há 2 forças brigando. O pai dele nem ativamente foge dele. Apesar de que talvez tivessem perguntas melhores, tipo "como será que ele vai encontrar o pai?" e por ai vai.
spoiler: ainda mais que ele efetivamente encontra o pai e ainda o anime continua com ele querendo entender o que tem de bom em ser um Hunter para entender que chega o pai dele ter abandonado sua família para isso. Nos animes não tem uma motivação única a ser seguir se por exemplo naruto , se a historia fosse do Sasuke toda narrativa teria foco no seu conflito com Itachi, depois a historia seria finalizada na luta contra Danzo. Ai acabou o conflito ja a historia do naruto vemos a historia de uma criança que quer ter amigos e reconhecimento e a forma que ele vé de achar que vai realizar isso é se tornando hokage ,mas ai na historia ele faz amigos e tem o seu reconhecimento se ele quise-se ser hokage ele terminaria o exame chunnin ,seria jonin, e por ai vai
não, o gon nem quer encontrar o pai de fato, o que ele quer é virar um hunter pra descobrir por que o pai dele virou hunter e deixou o gon a pergunta seria "a vida de hunter vale mesmo a pena" ou "existem coisas mais importantes que a familia ?"
@@eduardoandre312 outra reviravolta interessante de naruto, ele quer ser hokage pra ser respeitado, mas na verdade o oposto ocorre, é preciso ser respeitado pra virar hokage, o madara virou vilão pois queria ser hokage a força e tentou destruir a vila quando não conseguiu, pra ser hokage nao basta ser forte tem que saber resolver conflitos
Extenda esse vídeo falando de Studio Ghibli. É algo incrível para explicar narrativa oriental. Eu não sei se é Kisho, mas é um jeito bem diferente de contar história. Ótimo vídeo. ;)
Eu tô escrevendo uma história e é incrível como algumas das minhas ideias parecem se encaixar um pouco nessas formas de contar histórias, e nada disso era proposital kkk
@@acropolitano8681 na verdade eu não a publiquei ainda ;) Bom, pra falar a vdd eu tbn queria conversar mais sobre esses assuntos, tenho poucos amigos que escrevem. Se quiser ver o rascunho me chama no twitter josiana_with_a ou no insta josiana.with.a
OTIMO VIDEO! sou totalmente interessado neste tipo de assunto e seu canal caiu como uma luva para mim haha, gostaria de saber sua opinião sobre o gênero "Slice of Life", na minha visão esse gênero é unicamente oriental e define muito bem o que você expos no vídeo, essa técnica de nos prender em uma historia totalmente situacional. um manga que exemplifica isso seria o "Isekai Nonbiri Nouka", ele tem diversos fatores que particularmente me deixam desinteressado como uma trama clichê isekai, um protagonista overpower, um harem genérico e ate falta de aprofundamento nos personagens, porem o que me fez ler 100 capitulos deste manga foi sua proposta de "como é ser o melhor dos fazendeiros?" a cada passada de paginas eu me sentia mais sereno e calmo, nunca tive tanta vontade de ser fazendeiro e para mim este manga mostra perfeitamente como essa formula funciona. (posso ter escrito diversas baboseiras porem o que vale é a reflexão se puder deixar a sua opinião aqui independente de quem for fico feliz em ler depois) 😊
Otimo video. Gosto de ideias fiferentes sobre um mesmo assunto. Assim dá para fazer nosso celebro trabalhar com elas. Eu tenho um pouco de dificuldade para criar um personagem, fazer a introdução de como ele surge. Voce poderia trazer um video sobre esse assunto
Assiste esse meu vídeo aqui: ruclips.net/video/lvhCk7ENifQ/видео.html Depois esse aqui: ruclips.net/video/PVfFabouHAw/видео.html Que vc já vai pegar um conhecimento / orientação! Depois falarei mais sobre esse assunto!
Sobre o mangá q ele recomendou no final.... Spoilers..... . . . . . . . . É um contador de mentiras.... Resumindo as duas últimas páginas... A garota fala com ele, ele até elogia ela... E depois fala q a média dos números é de 20-120... é normal ter um número alto e tals(só queria elogiar a garota mesmo) Depois disso o contador dele sobe pra 1... No final ele diz "foi a minha primeira mentira"... (É a minha opinião provavelmente tem alguma coisa errada e tambem recomendo vcs darem uma olhada.. muito legal)
A minha forma narrativa de escrever é tipo isso WOW . Eu costumo não escrever as minhas histórias com inimigos e conflitos se rivalizando. Eu costumo escrever romances e histórias com casal. E esse tipo de trama sempre é melhor escrita sem essa questão de achar um inimigo.
8:40 So para ilustrar isso, No ocidente temos uma pegada mais racional, todos os poderes tem que ter uma explicação, no oriente não precisa. No ocidente temos a temática de vida a pôs a morte (como ghost) Ja no oriente a temática e de ciclo, como o ciclo de ódio e vingança, as reencarnações
Cara, esse vídeo foi muito esclarecedor pra mim. Eu tinha uma revista NeoTokio que trazia uma matéria sobre essa estrutura de roteiro (e outra, o jo ha kyu). Eu perdi essa revista há tempos, e acho que na época em que li, não estava preparado para absorver plenamente sua mensagem. De lá pra cá tenho feito muitas histórias, mas sempre como desenhista. Quando faço algo como roteirista sempre sai uma droga. Assistindo a esse vídeo percebo onde está minha falha. Eu tenho uma forte influência do mangá, por isso, sempre que tento construir um roteiro, tenho a tendência de seguir, inconscientemente, a estrutura oriental. Porém, como meus estudos de roteiro são todos pautados nos autores ocidentais, acredito que isso faça com que meu roteiro fique ruim. Aliás, estou desenhando uma história autoral agora e, após assistir a este vídeo, decidi mudar algumas coisas (muitas coisas). Ou seja, por culpa sua, o lançamento vai atrasar kkkk. Mas obrigado por isso.
Eu já tinha ouvido falar de algumas estruturas mas nunca me aprofundei. A explicação foi curta mais foi mais do que suficiente pra embasar geral. Eu já tinha lido The Numbers, na epoca que saiu na mangadex(em ingles) ele ficou bem famosinho, conseguiu umas posições nos "mais lidos" e quando você citou fez todo sentido ele entrar no Kishotenketsu. Mesmo sendo curtinho e simples, ele tem uma narrativa muito boa, eu realmente não esperava algo assim quando eu abri ele. PS: acabei adiando, mas acho que hoje eu termino os videos xD vagabundei um pouco no desenho também, então acabou que juntou tudo
Hahaha, sem problemas João! Pode assistir no seu ritmo! E que bom que vc achou que o vídeo deu pra dar um contexto bacana sobre essas técnicas :) Eu tento balancear a profundidade dos vídeos pra manter um conteúdo bacana, e não uma aula kkkk Fico feliz que esteja curtindo! Se puder passar pra amigos que vc ache que vai gostar, ajudaria muito o canal tbm!
@@Narrativando eu mandei o video sobre narrativa pra uma amiga que quer ser autora e ainda to pensando em algum amigo meu que goste dessa parte mais técnica da coisa, mas pode ter certeza que eu mando.
Se você puder nos próximos vídeos deixar as fontes dos conteúdos citados e links de livros, textos e vídeos para aprofundar mais no assunto, ficaria muito grato!
No twiter o narrador disponibiliza os links para o material que ele estudou e recomenda. Dá uma olhada na comunidade também. Veja tb o último video comemorando 10.000 inscritos.
só por curiosidade, alguma obra já misturou a estrutura oriental com a ocidental, tipo, a historia girava em torno de uma pergunta envolvendo um conflito, por exemplo alterando um pouco boku no hero, vamos dizer que o deku quisesse descobrir como virar um heroi msm sem poderes, mas ele queria virar um heroi, mas o motivo dele querer ser um heroi é pra vingar a mãe dele que foi morta por um vilão ou evitar q outras pessoas morressem como a mãe dele
Parei pra pensar um pouco e pensei que temos algo parecido com o Kinshotenketsu no Brasil: novelas. Tratam do dia-a-dia de pessoas comuns, com dilemas ou objetivos que geralmente existem mesmo sem a existência do vilão (no caso de personagens secundários nem costuma ter um vilão). Ao meu ver encaixa na descrição.
Pior que mesmo o "limite do amanha" e "all you need is kill" são baseados em um livro bem mais antigo e os tres seguem o mesmo conceito mas passan e são apresentados de formas distintas
Acho q toda a histotia do bnh depende do conflito com os viloes. Principalmente pelas revelacoes do manga . bmh é um dos animes mais ocidentalizados que tem. Depois de attack on titan
BnH realmente tem MUITA inspiração ocidental! Mas a proposta inicial não tem conflito! A história é de como um garoto tenta virar herói sem ter poderes. Vou pegar um texto que postei pra outro comentário elaborando melhor isso e postar aqui, blz? (o cara falou sobre a falta dos poderes do protag no inicio) [Texto grande] É importante definir conflito. E a definição que eu usei foi a do dicionário: "profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes" / "choque, enfrentamento." Ou seja, há a necessidade de dois elementos ativos contraponto um ponto, sacou? Boku no Hero durante boa parte da história tem PROBLEMAS, e não conflitos! Conflito exige um "vilão" por assim dizer (pra facilitar, já q estamos nesse meio de histórias). Esse vilão pode até ser um tornado, um vírus, qualquer coisa que narrativamente gere um embate com o protagonista. Um tornado vai destruir a cidade e ele precisa fugir. O vírus vai destruir a humanidade e ele precisa achar a cura. Isso entra dentro daquelas categorias narrativas de conflito: Homem vs homem, homem vs naruteza, vs máquina, vs si mesmo, etc. Então, usando essa definição, a falta de poderes do midoriya é apenas um problema. Ela é inerte. (agora, se atualmente no mangá a história depende de um vilão, de um conflito, tudo bem, o kishotenketsu pode usar conflito, ele só não depende dele pra contar uma história) Mas enfim, essa definição de conflito é a terminologia usada no meio narrativo. De qualquer maneria, ambas estruturas narrativas são bem abrangentes e mudar o foco de uma história de uma pra outra é relativamente fácil. Contar a mesma história de maneiras diferentes, basicamente. As diferenças acabam se manifestando em como a história é contada!
A animação divertidamente não precisa de um vilão para acontecer. E fica difícil imagina demon slayer, goblin slayer e cavaleiros dos zodíacos se desenvolver sem vilão.
Link do mangá abaixo! (Infelizmente só em inglês)
Se quiser discutir comigo, me segue nas redes sociais!
Twitter: twitter.com/narrativando
Instagram: instagram.com/narrativandocanal
Facebook: facebook.com/narrativando
Mangá: facebook.com/187181481929806/posts/534422377205713/?app=fbl
Obrigado pelo mangá. Ok que é Facebook, mas gostei. E por esse segundo vídeo que vejo, você ganhou mais um inscrito, e não parece alguém que começou há relativamente pouco tempo, meus parabéns!!!
Já tem traduzido pro português o mangá
O Oda atualmente tem usado a estrutura do teatro Kabuki (não sei se é assim que se escreve) que se divide em 5 atos, sendo um deles uma grande tragédia
Muito top essa história cara, o final me quebrou seloko.
Eu não sei o que eu gostei mais: a voz, o conteúdo ou as imagens que apareceram na tela... Vou maratonar todos os seus vídeos, na moral. Curti pra caramba teu conteúdo!!
Grande Honório
Ih ala,e eu achando que ele só assistia os de one piece.
One Punch Man é bem kishotenketsu também, se você for pensar. O maluco tá tentando viver com a crise existencial dele e praticamente não tem conflito pra ele, já que ele resolve tudo em uma porrada. O foco é outro
Legal pensar nessa forma diferente de narrativa!
Exatamente! A ação de One Punch Man serve a um propósito de diversão. Mas narrativamente a pergunta pro contexto da história (uma pessoa se torna uma anomalia com poderes inimagináveis) é: "Como ele lida com o mundo e com o mundo lida com ele?"
Tudo que move o Saitama são os sentimentos dentro dele. Afinal, pra ele não existe "conflito" nenhum, já que nenhuma força consegue nem tentar sair por cima dele.
Você tem razão.
Aliás, esse deve ser o mais óbvio dos exemplos que poderia ter sido dado no vídeo.
Apesar de que Boku No Hero e Mob Psycho 100 também sejam ótimos exemplos.
Acho que entendi, essa estrutura oriental faz a história continuar interessante pelo mero conceito, sem que tudo precise girar em torno do personagem ou de seus objetivos, tipo: "Como seria um mundo onde todos fossem ninjas?" "como é viver sendo careca e tendo uma força infinita?", "como é ter um caderno que pode matar alguém apenas com um nome?"; sempre explorando diferentes situações a partir de determinada condição. É isso?
[Texto ficou grande kkkk]
É mais ou menos isso. Esse tipo de estrutura é mais difícil pra gente entender pq é um reflexo direto da cultura. Algumas diferenças culturais são: no ocidente as pessoas cultuam o corpo, no oriente, a mente; no ocidente as religiões dominantes falam de um inimigo externo, o conflito e o medo de pecar; no oriente é sobre a iluminação espiritual interna, nem tem uma força maligna principal que quer te destruir, e assim por diante.
Então o kishotenketsu não liga pro conflito em si, e sim pra quebra de expectativa do leitor. Os problemas podem existir, mas não existe a competição de 2 forças pra ver quem vence.
Os exemplos q vc falou tão quase lá! Só que vc fez a pergunta com o contexto da história, e não a pergunta da narrativa!
Vê se fica claro com esse exemplo que vou dar:
Naruto tem o contexto de: um mundo onde todos são ninjas e poderes existem.
Pergunta da narrativa: Como uma pessoa exilada e ruim com poderes se torna o melhor de todos?
Vê que isso não gera um conflito inerente na história, a gente quer saber sobre o objetivo dele (virar hokage)!
Se eu fosse descrever a msm coisa usando uma estrutura ocidental, eu poderia dizer: Quem vencerá e se tornará hokage?
Viu como o conflito nasceu da mera orientação narrativa? Agora nós temos uma história voltada puramente da competição entre as pessoas pra virar Hokage!
Do One Punch man, o contexto é: Em um mundo de poderes, uma pessoa se torna tão poderosa que é uma anomalia incomparável.
A pergunta da narrativa é: Como ele lida com o mundo, e como o mundo lida com ele?
OPM não é sobre os combates, e sim sobre os problemas internos que ele passa!
Em Death Note temos o contexto: Um caderno que mata pessoas aparece na terra.
E a pergunta narrativa: Como uma pessoa usa ele? Ou mais especificamente: Como um gênio ambicioso usa ele?
Se o L não estivesse na história, ela se sustentaria do mesmo jeito! A gente veria como o Light usaria o caderno, o que aconteceria com o mundo e tudo mais.
E é por isso que a gente começa a assistir Death Note! Pra ver o que o Light vai fazer com o caderno e quais vão ser as consequências disso!
Se eu criasse uma pergunta narrativa usando as estruturas ocidentais, ficaria algo como: Como dois gênios tentariam se derrotar e não serem mortos no processo?
Já em uma pergunta narrativa como essa, sem o L, sem história. Pq ela necessitaria de um outro gênio pra competir com o Light.
O texto ficou longo, mas espero que tenha dado uma luz. Esse é um assunto bem difícil que eu demorei um tempo pra digerir tbm kkk.
Mas é a premissa que gera uma história que não depende de um conflito. Mas obviamente situações difíceis ou problemáticas aparecerão na história, só que não é o que MOVE a historia!
Mas dá para escrever uma história em estilo oriental?
@@ojaguar4867 você é muito burro, mano, ninguém do ocidente pode pensar como alguém do oriente, nem o oposto, você nasce e cresce, com o jeito social, presente no seu lugar de origem, sendo assim, você não pode esquecer a realidade, tu é do ocidente.
@@batalhadoparque505 Não é pq ele nasceu no ocidente que impede ele de desenvolver uma historia ao molde oriental, basta ele compreender a forma que a historia é criada e usar o conceito para construir ela.
@@batalhadoparque505 Primeiramente, vai tomar no cu. Quando se aponta o dedo pra alguém você está apontando três de volta pra si. É totalmente possível escrever uma história ocidental, alguns padrões e perspectivas são diferentes e obviamente vai ter uma dificuldade maior. Enquanto ele vai estar tentando entender o padrão histórico e cultural japonês, crianças já vão estar habituadas com o contexto social (por estarem inseridas). Métodos narrativos não são mais que meros moldes, qualquer pessoa pode usar desses meios para produzir uma boa história. Inclusive o autor de No Game No Life é Brasileiro, mas ainda assim faz uma história com uma narrativa com diversos aspectos da cultura japonesa (ao qual ele foi reinserido depois de anos).
Conclusão: Mama minha pica e para de ser ofensivo de graça, sua putinha.
Muito interessante. É como a incorporação da ideia "o sentido da viagem está na viagem".
Salvei nos favoritos, pois sou um escritor em desenvolvimento. Eu preciso dessas fôrmas teóricas para desenrolar as idéias que se entrelaçam em minha mente.
Ótimo vídeo!
Vlw pelo elogio!!
Que vídeo sensacional, agora eu sei pq sempre preferi muito mais mangás e animes do que hqs e filmes ocidentais. Me pergunto que tipo de implicação essa diferença de perspectiva ocidental/oriental tem no mundo real. Não sei se vc já viu Katanagatari mas ele me lembra bastante o kishotenketsu. Tenho uma sugestão pra vídeo : Pq enredos que estão cientes de seus clichês e estereótipos e meio que quebram a suspensão de descrença, funcionam tão bem ? Ex : personagens que sabem que estão em um romcom, isekai e etc.
Pra mim até hj o twist de katanagatari é "aquela luta".
Cumpriu o papel de me fazer lembrar pra sempre, mas aaaah como eu odeio essa "cena" (ou ausência dela)...
Não sou especialista em nada a respeito de criar histórias, porém, o que sinto é que algumas obras, as mais genéricas inclusive, o autor tenta forçar algo "gigante" e/ou "revolucionário" mas acaba apelando para clichês pq não se sustentam. As boas fazem o inverso, vão humildemente fazer qualquer coisa e zuar com clichês e acabam fazendo coisas incríveis. Além de que as ruins apelam ao clichê na crença de que vai se tornar algo maior, enquanto as boas percebem melhor as falhas dos clichês forçados e criam maneira de usar aquilo de maneira mais lógica. Tipo o que one punch man fez com isso, existem várias obra clichês que o prota vence, mas fazem todo um melodrama se ele vai conseguir ou não quando vc, experiente, já sabe como será o final. One punch faz o contrário, ele já deixa claro que o Saitama vai vencer sempre, e quer zoar isso, mas acaba por ir além.
na real eu queria que em boku no hero, fosse sobre o midoriya virar um herói sem poderes msm, dando uma de batman, cheio das tramóia.
8:15 Amo o filme Ghost In The Shell, tanto em anime quanto o filme Live Action Americano.
Meu anjo, voltando aqui só pra dizer que este modelo de narrativa é meu caso sério pra oneshot de RPG
Na minha opinião, a base de uma estrutura narrativa é composta só de 3 coisas:
1.Setup (a situação apresentada)
2.Buildup (o desenrolar da situação) (às vezes opcional)
3.Payoff (o desfecho da situação)
E um arco completo, é composto de setup, buildup e payoff em 3 atos. O primeiro ato conecta com o segundo através de uma reviravolta nociva (que quebra a expectativa) e o segundo conecta com o terceiro através de uma reviravolta passiva (que surge naturalmente), e então, seguido do terceiro ato, vêm o desfecho.
Algumas vezes, uma estrutura narrativa nada mais é do que um monte de setup e payoff e o que tiver no meio (como groundwork (o contexto), trigger/hook (a motivação/a atração), holdup/buildup (o progresso/anticipação), foreshadowing (a pista do que vai acontecer), downfall/recovery (a queda/a recuperação), leap of faith (o salto de fé) e o contraste.) e um plot(força narrativa) complexo é a junção dos 3 elementos bases de 1.Objetivo (A proposta do que vai acontecer) 2. Risco (o que está em jogo, seja algo bom e/ou ruim) 3.Urgência (O que faz a proposta relevante.)
Meu exemplo:
ato 1 parte 1 (Introdução)
s1 João, o vagabundo, foi comprar pão na sua padaria favorita no último dia em que a mesma fica aberta antes do padeiro entrar em férias de verão. (groundwork)
b2 Ele chegou na padaria. (buildup/holdup)
p3 Ao chegar, ele se choca ao descobrir que o preço do pão está mais alto do que ele havia trazido em grana. (hook)
ato 1 parte 2 (progressão de tenção)
s1 Frustrado, João tenta resolver no papo com o padeiro.
b2 Pois João não tinha tempo de ir para casa e pegar mais grana antes que a padaria fechasse.
p3 E mesmo com o papinho de família, esposa e filhos morando embaixo de ponte e tal, o padeiro não dá mole.
ato 2 (reviravolta nociva)
s1 Frustrado até os osso, João decide puxar o revólver e assaltar o lugar.
b2 O dono insiste para que João não fizesse isso. (foreshadowing)
p3 João nem deu bola e saiu correndo pela porta da frente com os pão tudo na mão.
ato 3 (reviravolta passiva)
s1 Mas ao passar pela porta, João se dá de cara com um policial que tava de passagem.
b2 O tira abre fogo e faz uma tempestade de chumbo na frente da padaria enquanto João tenta fugir.
p3 João acaba levando um tiro na cabeça e cai no chão morto. (payoff do foreshadowing)
resolução
(Algum tempo depois, ao acabar suas férias, o padeiro decide baixar o preço dos pães drasticamente,
e a taxa de criminalidade da cidadezinha do padeiro cai em 45%, e o mundo volta a ser um lugar bom.)
(Fim da história.)
Precisou alguém levar um tiro pro pão ficar mais barato, kkkk
Sou escritor, esse tipo de vídeo me ajuda muito. Mesmo sendo mídias diferentes.
Espero de verdade que esse canal seja reconhecido como um quadro em braco da vida! otimo video.
muito loko e que em naruto se parar pra ver o primeiro ep do clássico os acontecimentos começo meio e fim, seguem a risca os conceitos dos 3 atos mas devido a detalhes e cenas prolongadas a simples narrativa de 3 atos se torna um kishotenketsu, a violência apresentada pela quase morte do iruka isso abre margem, para a continuação do macro-kishotenketsu que e o arco do exame chunin. ja que a violência presenciada pelo naruto que era um garoto relativamente inocente perante o mundo ou ''inabalado'' abriu precedentes justificativo do exame em que de maneira que o masashi consegue dor foco no resto do elenco sem ter que dar foco massivo no protagonista. narrativa e realmente impressionante.
Cara, que vídeo FODA!!
A comparação da Jornada do Herói/Três Atos me lembrou uns toques de autores estrangeiros do tipo "O Antagonista faz tua história se mexer", e é muito legal ver uma estrutura que não necessariamente tem conflito central.
Obrigadão pelo vídeo :D
3:30 Eu concordo.
Estava incrível somente o Óbito Uchiha.
( Sem aquela 4 Guerra Ninja que achei um tédio. )
Falso fã, vc e o narrador
"falso fã" kkk
É mole ou quer mais?
Mas calma, eu estou com uma dúvida, não existem filmes ou séries ocidentais que não tem "conflito", mais parecidas com esse método oriental?
Por exemplo, no filme O Irlandês: começa com o protagonista velho sozinho num asilo falando sobre os tempos de máfia, a pergunta que nós fazemos é "como ele ficou assim?". Não tem também nenhuma força externa, competidora, só queremos saber a trajetória do protagonista.
Acho que existem outros exemplos, mas esse foi o que pensei agora
Claro que existem exemplos! Ambos lados do mundo contam histórias de todos os jeitos! O negócio é que a maioria segue um padrão específico :D
Então vc vai achar coisas diferentes aqui e ali. Uma não é melhor que a outra, são apenas maneiras diferentes!
Forest Gump
É incrível como você pode dar a mesma ideia, com os mesmos personagens pra duas pessoas diferentes e o resultado dessa história irá sair diferente do outro.
Like cara,vim pelo discord do Bleach Brasil,muito bom seu video vou recomendar seus videos pros meus amigos que gostam de mangá👍
Opa cara, muito obrigado pelo elogio e pela força! Fico muito agradecido de você compartilhar meus vídeos com seus amigos!
Espero sempre continuar melhorando pra recompensar esses apoio!
Obrigado de verdade!
O primeiro anime longa-metragem que eu vi (desconsiderando os do Pokémon e um ou outro Dragonball, hehe) foi A Viagem de Chihiro. Fiquei curioso quando vi dizerem que Miyazaki era o "Walt Disney japonês" e fiquei imaginando algo do tipo. Mas como quem viu certamente sabe, nada mais diferente de um filme Disney do que A Viagem de Chihiro, em especial pelo fato de o conflito não se basear em um grande vilão a ser derrotado para livrar todos do mal que ele faz. Ok, a Yubaba é uma bruxa poderosa e má, mas ela não é pura e simplesmente uma inimiga da protagonista, inclusive o objetivo das duas converge em certos momentos, como ajudar o espírito do rio e salvar todo mundo do Sem-Face. Que diga-se de passagem, também faz o papel de anti-vilão. E o que dizer do clímax da história (olha o spoiler do fim), que não tem uma luta, um duelo ou uma fuga frenética. Em vez disso, uma cena melancólica de viagem de trem e o conflito sendo resolvido apenas com cenas de diálogos que libertam Haku e os pais de Chihiro do feitiço de Yubaba. Narrativamente é um filme super estranho quando se está acostumado apenas às fórmulas ocidentais.
Esse vídeo me deu um insight para uma história que quero escrever. Tenho uma ideia de quais temas abordar, mas não estava conseguindo pensar em um conflito central. Talvez ele não seja necessário no fim das contas.
Steins;Gate executa o kishotenketsu de maneira praticamente perfeita, 1-5, ki, 6-12, sho, 12(final)-22, ten, 23-24 ketsu
quero muito que vc aborda um desses mangás: tanya the evil e Kingdom, ambos tem uma premissa interessante, os personagens lutam pelo o que realmente acreditam n fica definido isso de heroi e vilão sendo o mais provavel que no primeiro a prota seja a vilã
Cada vídeo seu que vejo me admiro mais pelo seu trabalho. Parabéns cara
...não foram os paraquedas que me trouxeram até aqui, kikiki... estava vendo a resenha do PH Santos sobre Eternos da Marvel onde ele descreve a abordagem da direção que segue nesse caminho do Kishotenketsu e num dos comentários, na verdade em dois deles, o seu nome aparece como referência. Eu não deixo passar oportunidade para descortinar mundos, mprmente quando eles pintam novos cenários e oferecem deliciosas companhias para essa jornada terrena. Então, aqui estou babando seu conteúdo. Gratidão pelo belo vídeo. :)
Obrigado pelo elogio! Estou com saudades de postar conteúdos mais técnicos assim.
Vamos ver se o algoritmo do youtube permite kk
Salve, Narrador! Um pouco atrasado pra esse vídeo, mas mais um conteúdo de qualidade!
Nunca tinha ouvido falar dessa estrutura narrativa usada no oriente e, inclusive, já havia ouvido muitas pessoas compararem Naruto à jornada do herói, por exemplo. Acho que aí já cai justamente no que você comenta sobre o como essas estruturas possuem semelhanças, mas o fundamental é muito diferente.
Parabéns!!
Opa Gabriel! Pois é, Naruto e a jornada do herói tem muitas coisas em comum mesmo! No livro do Herói de Mil faces o autor pega muitos contos ocidentais, do oriente médio e orientais! Desde Troia, Mil e Uma Noites, Jornada para o Oeste, mesmo sendo historias de tempos e povos diferentes, a maneira que elas criam heróis é beeeem similar! Com etapas parecidas e tudo mais, só que a "alma" da história é diferente.
Já sobre Naruto, a gente percebe um pouco do Kishotenketsu no objetivo dele: Ele quer ser Hokage. É um objetivo de história que tem um foco desconectado de conflito, apesar de dar pano pra muitos problemas.
Lembrando que existem diversos pontos narrativos em uma historia! Então podemos ter uma premissa sem conflito, mas arcos conflituosos e tudo mais.
É uma diferença que é complicada pra gente notar e pegar a essência, já que essa diferença do combativo/não combativo das culturas influenciam inconscientemente até como fazemos textos não-ficcionais!
Esse é um assunto muito grande e que eu gosto muito também! Um dia quem sabe rola mais um vídeo sobre o tema :)
O mais importante no manga é o Objetivo.
Tipo o Naruto virar hokage.
O mob vai ter amigos
O luffy vai virar o rei dos piratas.
A sawako vai ficar com o kazehaya.
Show, muito bom o vídeo!
Vale lembrar tbm que histórias orientais que seguem +- a jornada do herói, costumam terminar com o herói não voltando pro mundo comum e preferindo ficar por lá mesmo, o que eu acho bem curioso hahaha
Seu vídeo é excelente.
Não tenho condições de discordar.
Estou escrevendo um livro e seus vídeos estão me ajudando muito, continue com esses seus vídeo pôs eles são únicos, é raro achar esse tipo de conteúdo do YT parabéns pelo seu trabalho.
Cai de paraquedas no seu video eu estava justamente procurando algum lugar no you tube que tocasse nesse tema é lindo seu trabalha continue por favor
Era o conteúdo que eu procurava! Nunca encontrava a jornada do herói diluída num capítulo de mangá
Depois de passar o dia todo pesquisando sobre esse assunto e ficar com uma dor de cabeça crescente enquanto não entendia, finalmente parece que entrou na minha cabeça a diferença entre a jornada do Herói e o Kishotenketsu, pelo menos a teoria em que cada uma se baseia, ainda não a prática.
Eu posso usar ambas as estruturas pra qualquer história que eu imaginar, mas qual eu irei escolher? Isso depende da pergunta que a história faz. Se a pergunta implica em um conflito externo, a jornada do herói é a melhor escolha; se o conflito é interno ao prota, o kishotenketsu se sai muito melhor.
Vou usar Kimetsu no Yaiba de exemplo: Dois irmãos vivem em um mundo cheio de demônios. Essa é a premissa. Qual estrutura usarei? Depende!
Caso a pergunta seja "como um irmão lida com sua irmã que se transformou em um demônio?" O kishotenketsu é a melhor opção. Nessa pergunta sequer há Muzan envolvido, ele é alheio ao conflito que há entre Nezuko e Tanjiro, e sem Muzan a história ainda acontece (então é só criar um outro motivo para a Nezuko se tornar um oni, até dizer que um dia do nada ela acordou como um oni serviria).
Agora, se a pergunta for "Como Tanjiro derrotará Muzan e tornará sua irmã de volta em humana?" a jornada do herói é a melhor escolha. Agora o Muzan é essencial ao conflito da história, sem ele não há conflito e a Nezuko não viraria oni, já que ele quem a transformou essencialmente e fez o Tanjiro embarcar na jornada para derrotá-lo.
Me parece possível misturar ambas as estruturas. Por que não fazer a pergunta "como Tanjiro derrotará Muzan e lidará com sua irmã que se tornou um oni?" Nesse caso, para as rotas da história em que o Tanjiro busca melhorar para acabar com o Muzan, usa-se a jornada do herói, e nas rotas em que há um foco entre o relacionamento dos irmãos, usa-se o kishotenketsu, cada rota sendo desenvolvida em um capítulo diferente pq duas estruturas aninhadas me parece difícil de não causar estranheza em quem lê e vê uma mudança bruca na narrativa (talvez não se souber transicionar bem entre as estruturas).
É possível aplicar ambas estruturas ao msm tempo sim. N só essas 2 como várias outras.
E elas tbm podem ser aplciadas em diferentes espaços de tempo (1 cap/episodio, um volume, uma temporada, um arco, uma saga, etc)
E da pra ter uma jornada do heroi dentro de uma das etapas da jornada do heroi. Assim como um kstk dentro de uma etapa do kstk
E varias outras coisas kk
Em geral essas coisas mostram q o autor é foda
Seu canal é incrível! Sinto todo o esforço, trabalho e carinho que você tem pelo conteúdo que traz até nós de uma maneira tão simples e organizada. Parabéns! Por favor, continue trazendo mais conteúdos interessantes para a gente.
O vídeo mais mencionado nesse canal kkk,sem duvidas já virou um lema falar do kishotenketsu nesse canal kkk.
Que video gostoso de assistir aaaaa
É claro o cuidado na pesquisa pra fazer o roteiro, a contextualização dos termos, top demais seloco
Valeu pelo elogio Laura! Tento sempre fazer meu melhor :D
Espero que goste dos outros vídeos do canal também!
Eu sempre entendi "conflito" num sentido mais geral, como uma oposição de forças, mas que não precisam ser necessariamente ativas. Por exemplo, se um personagem quer abrir uma janela, mas a janela está emperrada, já haveria aí um conflito nessa oposição entre a vontade do personagem e a resistência colocada pela janela. Já no exemplo do Boku no Hero Academia, pelo que entendi, o conflito estaria na oposição entre a vontade que o menino tem de ser um super-herói e a sua falta de super-poderes. Então, nesse sentido, o "conflito" englobaria também o "problema" ou "obstáculo", e nesse sentido é que se costuma dizer que não há história sem conflito. Mas, por outro lado, "conflito" realmente também pode ter esse sentido mais específico, de oposição de forças ativas...
Acho a ideia de muitos de que o Kishotenketsu não tem conflito vem duma definição limitada do que é conflito.
Conflito é o que se dá entre querer algo e conseguir. Um aluno que quer ir ao banheiro mas não tem permissão do professor ou precisa esperar o recreio é uma espécie de conflito, por exemplo.
Não exite história sem conflito, simplesmente.
Kishotenketsu parece muito mais uma forma de criar conceitos para histórias longas do que histórias, no sentido de trama, em si.
Vim pelo seu comentário do final do VQ. Sou seu inscrito agora. Conteúdo muito bom, continue com seu trabalho.
Obrigado pela força João! O VQ vai fazer falta...
Sempre achei que faltava gente que falasse de mangá/anime de maneira mais profunda aqui no Brasil e eles realmente fizeram a diferença.
Espero que um dia eu chegue perto do que eles conseguiram :)
Mas fico muito feliz que você tenha gostado do conteúdo! Continuarei fazendo vídeos, pode ficar tranquilo!
É nois, mano, pode contar comigo daqui pra frente no teu canal!
Cara, você é muito bom.
Gosto muito das suas pesquisas e da forma como você fala.
Parabéns pro seu trabalho
Obrigado pelo elogio! Continuarei melhorando sempre!
Ual
Parabéns pelo conteúdo ganhou mais um inscrito
estava pesquisando formas de criar uma história para webcomics e graça a você tenho uma direção para uma criação correta vlw
Que aula de storytelling! Obrigado!!
Primeiro quero elogiar o que você está fazendo. É muito difícil achar esse tipo de conteúdo com qualidade no RUclips especial em português. Parabéns pelo esforço, tomara que cresça muito!
Agora sobre o video acho que é bom definir o que é um conflito. Por exemplo o Midoriya: ele quer ser um herói mas não tem poder. Isso é um conflito, não é um inimigo, mas é situação que ele tem lidar. O inimigo do herói nem sempre precisa ser outra pessoa.
Eu entendo a diferença narrativa, mas eu acho que "conflito" não é palavra certa. Meio que da a impressão que a obra é baseada no Instagram onde todo mundo é feliz e não existem conflitos.
Inclusive tem uma obra ocidental que se encaixa nesse conceito Ki Show Ten Ketsu, que é o recente Coringa. Ele não tem uma figura antagonista, mas tem o conflito de como viver em uma sociedade tendo o problema que ele tem.
O que eu quero dizer é que não consegui enxergar uma falta de conflito em nenhum exemplo que você deu, com exceção do poema, que não acho que seja uma história considerando que ela não tem fim.
Opa João! Muito obrigado pelos elogios!
E sim, é importante definir conflito. E a definição que eu usei foi a do dicionário: "profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes" / "choque, enfrentamento."
Ou seja, há a necessidade de dois elementos ativos contraponto um ponto, sacou?
Esse exemplo do midoriya que vc deu é um problema! E não um conflito, sacou?
Conflito exige um "vilão" por assim dizer (pra facilitar, já q estamos nesse meio de histórias). Esse vilão pode até ser um tornado, um vírus, qualquer coisa que narrativamente gere um embate com o protagonista. Um tornado vai destruir a cidade e ele precisa fugir. O vírus vai destruir a humanidade e ele precisa achar a cura.
Isso entra dentro daquelas categorias narrativas de conflito: Homem vs homem, homem vs naruteza, vs máquina, vs si mesmo, etc.
Então, usando essa definição, a falta de poderes do midoriya é apenas um problema. Ela é inerte.
Sobre seu exemplo do Coringa, realmente é interessante! Depois eu tenho que rever e dar uma pensada, mas ele é bem diferente dos filmes ocidentais normais.
Mas enfim, essa definição de conflito é a terminologia usada no meio narrativo.
De qualquer maneria, ambas estruturas narrativas são bem abrangentes e mudar o foco de uma história de uma pra outra é relativamente fácil. Contar a mesma história de maneiras diferentes, basicamente.
As diferenças acabam se manifestando em como a história é contada!
@@Narrativando Isso me lembrou de Frozen 2 (??), várias pessoas reclamaram de n ter um vilão, sendo q o filme se trata mais sobre a Elsa e a Anna resolvendo problemas q n necessariamente seriam um inimigo... Slá, n sei se fez sentido k
@@Narrativando Mas, narrativamente, você mesmo disse que existe o conflito contra si mesmo (8:57), ou seja, um conflito interno. O kishotenketsu parece apostar nesse conflito interno ao invés dos outros conflitos (contra outros humanos ou contra a natureza), mas ele é predominante. Isso não quer dizer que não coexistam várias formas narrativas numa mesma obra (como você mesmo disse), até porque os mangás deixaram de ser algo "puramente" oriental e hoje são algo global. Os japoneses consomem cultura ocidental e isso certamente afeta as obras.
ótimo vídeo Narrador.
não conhecia a técnica, e sua explicação não me deixou confuso em momento algum, na verdade me instigou mais a curiosidade sobre kishotenketsu.
Aprendizado imenso em seu canal e ainda é fã de Bleach huahauhauhau
Esse vídeo me ajudou a melhorar a história do meu mangá
Rapaz, que vídeo bom! Você leva muito jeito pra isso. Conteúdo incrível! Continue fazendo seu trabalho. Vou mandar pra todo mundo que gosta. Ahahah
Ótimo vídeo, ótimo canal. Parabéns
Vídeo com conteúdo incrivelmente raro, parabéns pelo vídeo, foi bom ver essas temáticas narrativas que eu nunca tinha pensado kkk, boa sorte no canal.
Cara, gostei bastante do canal, acho bacana ter gente trazendo esse tipo de conteúdo pro portugues e acho que cê conseguiu fazer a coisa toda de uma maneira sucinta e interessante, é nóis
1:40 narrador acertou o que eu falei kkkll. Só que no caso foi mais pra 'po, aí sim aristoteilis"
Só passando para dizer que maratonei todos os seus vídeos em um único dia! Foi incrível! Em todos encontrei algo para refletir, repensar, observar por outras perspectivas, ou foi só da hora mesmo! Valeu!!
Fico mto feliz que vc tenha curtido tanto o canal Sem Nome! Isso motiva muito pra continuar fazendo um bom trabalho!
Valeu pela força!
Realmente, velocidade de execução é extremamente importante!
Cara dando uma volta no seu canal, notei que você fez umas descobertas parecidas com as minhas, com uns detalhes ai que eu não tinha pego... kkk
Uma pesquisa que acabei não publicando porque me desviei para estudar outras coisas importantes e também porque primeiro eu queria um caso de estudo palpável que comprovasse a minha alucinação pra depois organizar e copilar num método aplicável e replicável.. Acho que só alguns poucos ex-alunos meus viram um pedaço bem cru dessa pesquisa..
Bem... Me sinto aliviado por não precisar terminar minha pesquisa, pq alguém já fez esse trabalho todo ai por mim kkk Parabéns!
Muito bom. Sempre quis entender melhor a estrutura dos mangás e a sua explicação foi excelente.
Video maravilhoso! Li o one shoot e adorei a historia! Aquela menina, hein rsrsrs. Deu pra entender que o conflito oriental é interno e pode ou não pode ter algo externo pra vencer.
Adorei o vídeo! Aprendi 2 novas formas de narativa (conhecia só jornada do herói)
compartilhando agr com meu amigos otakus kkkk
Meu amigo, que vídeo incrível. informações interresantes e seu estilo de narrativa exemplar e muito agradável de se ouvir . Esta de parabéns, ótimo trabalho.
Obrigado Raul :D
Cara, muito obrigado por essa explicação, me fez entender várias coisas sobre contar histórias com Mangás. EU percebo que o que está as historia atuais serem de mediocres a ruins e a péssima utilização tanto do conceito oriental como ocidental. Exemplo: Temos muitos temas de Isekai (pessoas comuns transportadas ou reencarnadas em mundos de fantasia) geralmente o motivo de serem invocados e para derrotar o Rei Demônio desse mundo (Narrativa Oriental, bem x mal), ou seja já define o objetivo ou estabelece a ameaça principal da história, mas logo no começo temos traições, conflitos de interesses entre os próprios aliados do heroi (Narrativa Ocidental, o conflito existe, mas sem dualidade) esquecendo completamente do objetivo principal e focando em vários Kishoutenktsus diferentes (traição, aceitação, vingança, romance) ao mesmo tempo e muitas vezes sem resolução plausível. E no final tudo se resume a apenas em desenvolver algumas cenas específicas (geralmente a de carga mais dramática) e deixar de lado vários pontos cruciais da história (como a ameça do Rei Demônio que nunca fica clara, os traidores que estão perseguindo o herois, mas misteriosamente param de perseguir pra dar foco ao herói se dar bem com alguma pessoa que ele conheceu do nada em sua fuga, geralmente o interesse romântico).
Esse canaç vai voar, confia! conheci agora e já quarto vídeo seguido que to vendo, bem narrado e com informações interessantes, além de também falar de obras que sou muito fã e é interessante conhecer a perspectiva mais técnica de uma obra q eu amo(tipo Bleach)
Cara eu, vi revi esse vídeo e estou revendo de novo, e duas coisas me saltam a mente agora. Como Star Trek Next Generation poderia ser melhor (nas primeiras temporadas) se usasse o Ki Sho Ten Ketsu (o Gene Rodenberry claramente queria uma narrativa sem conflito). A segunda coisa, ta faltando a parte 2 desse vídeo em, quando você vai fazer um vídeo sobre os Tipo Sanguíneos, o Anime RPG do Marcelo Del Debbio tem sido uma das únicas fontes dessa técnica oriental em PT-BR
Excelente vídeo! Me inspirou a utilizar as duas estruturas quando pra fazer meus textos e poemas.
Fico feliz que o vídeo tenha ajudado!
Espero que os outros vídeos do canal tbm apresentem coisas interessantes pra vc :D
Conheci seu canal pelo vídeo sobre TOG e vendo os demais vídeos percebi a preciosidade que é o seu conteúdo! Parabéns!
Tenho um livro que comecei a escrever há 4 anos, estudei sobre escrita e narração por conta própria,comprei mtos livros sobre escrita criativa, me dediquei intensamente por um bom período, mas no fim ñ terminei a estória pq estava mto preocupada em fazer uma estória "ocidental"; ficava com receio que as pessoas ao meu redor lessem ñ se identificassem...
No fundo sempre fui mto admiradora das filosofias orientais e queria inseri-las em minha narrativa mas na minha cabeça, isso ñ seria bem aceito por um futuro público maior, por isso entrei em conflito, sentia que ao escrever estava traindo a mim mesma e a estória parou de "fluir" mesmo eu tendo tdo o roteiro pronto.Enfim, esse seu vídeo e suas respostas aos comentários me fizeram perceber as coisas por um outro ponto de vista, me inspirou a retornar minha estória, estou animada depois de tanto tempo sem escrever! Obrigada!
Fico muito feliz em ler isso Adriana! Espero que você consiga continuar escrevendo sua história e publicar ela, seja digitalmente ou fisicamente!
Se me permite uma dica: tente fazer projetos menores e rápidos. E os publique em algum lugar (wattpad ou coisas do tipo), assim você consegue treinar todas etapas da criação de uma história e vai criando um público/marketing pra vc!
Eu já tive muito problema de querer criar coisas muito grandes, e depois com minhas experiências profissionais descobri que errar rápido e errar muito faz toda a diferença quando vc começa a fazer algo maior!
Claro que não estou falando que o tamanho do seu projeto é grande (até pq nem conheço ele), mas é uma dica que me sinto na obrigação de passar para todos kkkk
Boa sorte e boa escrita :D
@@Narrativando obrigada pelas dicas, já considerei essas opções há um tempo mas estava desanimada, agora vou voltar e reconsiderá-las!
Publicar é o sonho de tdo escritor,mas ainda preciso refletir melhor sobre as possibilidades...
Sobre erros: errar faz parte, mas errar e ter um feedback rápido é mais eficiente que escrever até o final e depois ter que refazer tudo novamente rs...
Meu projeto a princípio é grande ,mas como sou iniciante geralmente é recomendado fazer projetos menores, então ainda não sei se poderia fazer algumas alterações ...
Mas até o momento, mto obrigada!!! Preciso voltar a pensar mto sobre tudo... Estou mto animada e é graças a vc!❤️
All you need is kill é muito bom. Eu vi o filme primeiro e depois o mangá vou te falar que o final do mangá me agradou mais.
11:04 eu pensei no matar com os olhos como o ódio no olhar daquelas meninas, mas pode ser as duas coisas, como, nem toda a maquiagem de uma gueixa consegue esconder a sua angustia.
Interessante a interpretação! Mas como esses poemas foram escritos em épocas de guerra, é fácil associar a função das mulheres nobres nessa época, que era basicamente vencer no jogo de política e sedução.
Fazendo um exercício aqui com HxH(o melhor anime que vi) o protagonista quer encontra o pai dele então a Questão é, será que ele vai encontrar o pai? Seria mais ou menos assim?
Por ai! N existe nenhum conflito ai, não há 2 forças brigando. O pai dele nem ativamente foge dele.
Apesar de que talvez tivessem perguntas melhores, tipo "como será que ele vai encontrar o pai?" e por ai vai.
@@Narrativando hhhhhuuuuummmmm itendi, vou estudar mais sobre esse assunto, me chamou muito a atenção
spoiler: ainda mais que ele efetivamente encontra o pai e ainda o anime continua com ele querendo entender o que tem de bom em ser um Hunter para entender que chega o pai dele ter abandonado sua família para isso. Nos animes não tem uma motivação única a ser seguir se por exemplo naruto , se a historia fosse do Sasuke toda narrativa teria foco no seu conflito com Itachi, depois a historia seria finalizada na luta contra Danzo. Ai acabou o conflito ja a historia do naruto vemos a historia de uma criança que quer ter amigos e reconhecimento e a forma que ele vé de achar que vai realizar isso é se tornando hokage ,mas ai na historia ele faz amigos e tem o seu reconhecimento se ele quise-se ser hokage ele terminaria o exame chunnin ,seria jonin, e por ai vai
não, o gon nem quer encontrar o pai de fato, o que ele quer é virar um hunter pra descobrir por que o pai dele virou hunter e deixou o gon
a pergunta seria "a vida de hunter vale mesmo a pena" ou "existem coisas mais importantes que a familia ?"
@@eduardoandre312 outra reviravolta interessante de naruto, ele quer ser hokage pra ser respeitado, mas na verdade o oposto ocorre, é preciso ser respeitado pra virar hokage, o madara virou vilão pois queria ser hokage a força e tentou destruir a vila quando não conseguiu, pra ser hokage nao basta ser forte tem que saber resolver conflitos
Antes de acabar o primeiro minuto já me inscrevi, amei as temáticas dos vídeos
QUE VÍDEO BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM! ADOREI!
Extenda esse vídeo falando de Studio Ghibli. É algo incrível para explicar narrativa oriental. Eu não sei se é Kisho, mas é um jeito bem diferente de contar história.
Ótimo vídeo. ;)
Eu tô escrevendo uma história e é incrível como algumas das minhas ideias parecem se encaixar um pouco nessas formas de contar histórias, e nada disso era proposital kkk
Eu tambem estou, onde eu poderia visualizar sua história? Eu quero conversar com mais criadores e histórias
@@acropolitano8681 na verdade eu não a publiquei ainda ;) Bom, pra falar a vdd eu tbn queria conversar mais sobre esses assuntos, tenho poucos amigos que escrevem. Se quiser ver o rascunho me chama no twitter josiana_with_a ou no insta josiana.with.a
OTIMO VIDEO!
sou totalmente interessado neste tipo de assunto e seu canal caiu como uma luva para mim haha, gostaria de saber sua opinião sobre o gênero "Slice of Life", na minha visão esse gênero é unicamente oriental e define muito bem o que você expos no vídeo, essa técnica de nos prender em uma historia totalmente situacional.
um manga que exemplifica isso seria o "Isekai Nonbiri Nouka", ele tem diversos fatores que particularmente me deixam desinteressado como uma trama clichê isekai, um protagonista overpower, um harem genérico e ate falta de aprofundamento nos personagens, porem o que me fez ler 100 capitulos deste manga foi sua proposta de "como é ser o melhor dos fazendeiros?" a cada passada de paginas eu me sentia mais sereno e calmo, nunca tive tanta vontade de ser fazendeiro e para mim este manga mostra perfeitamente como essa formula funciona.
(posso ter escrito diversas baboseiras porem o que vale é a reflexão se puder deixar a sua opinião aqui independente de quem for fico feliz em ler depois) 😊
Otimo video. Gosto de ideias fiferentes sobre um mesmo assunto. Assim dá para fazer nosso celebro trabalhar com elas. Eu tenho um pouco de dificuldade para criar um personagem, fazer a introdução de como ele surge. Voce poderia trazer um video sobre esse assunto
Assiste esse meu vídeo aqui: ruclips.net/video/lvhCk7ENifQ/видео.html
Depois esse aqui: ruclips.net/video/PVfFabouHAw/видео.html
Que vc já vai pegar um conhecimento / orientação!
Depois falarei mais sobre esse assunto!
Ansioso pelas as próximas análises e principalmente do Bleach!!!!
Queria ter visto esse video antes de escrever um artigo de quase 36 paginas sobre One Piece pra faculdade kkkk
Muito show! Agora me deu até vontade de estudar semiótica!
Sobre o mangá q ele recomendou no final.... Spoilers.....
.
.
.
.
.
.
.
.
É um contador de mentiras.... Resumindo as duas últimas páginas... A garota fala com ele, ele até elogia ela... E depois fala q a média dos números é de 20-120... é normal ter um número alto e tals(só queria elogiar a garota mesmo) Depois disso o contador dele sobe pra 1... No final ele diz "foi a minha primeira mentira"... (É a minha opinião provavelmente tem alguma coisa errada e tambem recomendo vcs darem uma olhada.. muito legal)
A minha forma narrativa de escrever é tipo isso WOW .
Eu costumo não escrever as minhas histórias com inimigos e conflitos se rivalizando.
Eu costumo escrever romances e histórias com casal.
E esse tipo de trama sempre é melhor escrita sem essa questão de achar um inimigo.
6:35 Eu vivo dizendo isso.
Infelizmente muitos acham que tudo é real.
Kkk calma criança
Mais respeito colega
8:40 So para ilustrar isso,
No ocidente temos uma pegada mais racional, todos os poderes tem que ter uma explicação, no oriente não precisa.
No ocidente temos a temática de vida a pôs a morte (como ghost)
Ja no oriente a temática e de ciclo, como o ciclo de ódio e vingança, as reencarnações
Cara, esse vídeo foi muito esclarecedor pra mim. Eu tinha uma revista NeoTokio que trazia uma matéria sobre essa estrutura de roteiro (e outra, o jo ha kyu). Eu perdi essa revista há tempos, e acho que na época em que li, não estava preparado para absorver plenamente sua mensagem. De lá pra cá tenho feito muitas histórias, mas sempre como desenhista. Quando faço algo como roteirista sempre sai uma droga. Assistindo a esse vídeo percebo onde está minha falha. Eu tenho uma forte influência do mangá, por isso, sempre que tento construir um roteiro, tenho a tendência de seguir, inconscientemente, a estrutura oriental. Porém, como meus estudos de roteiro são todos pautados nos autores ocidentais, acredito que isso faça com que meu roteiro fique ruim. Aliás, estou desenhando uma história autoral agora e, após assistir a este vídeo, decidi mudar algumas coisas (muitas coisas). Ou seja, por culpa sua, o lançamento vai atrasar kkkk. Mas obrigado por isso.
Ótima aula :D quem sabe agora eu possa escrever uma historia pra um jogo sei lá
Eu já tinha ouvido falar de algumas estruturas mas nunca me aprofundei. A explicação foi curta mais foi mais do que suficiente pra embasar geral.
Eu já tinha lido The Numbers, na epoca que saiu na mangadex(em ingles) ele ficou bem famosinho, conseguiu umas posições nos "mais lidos" e quando você citou fez todo sentido ele entrar no Kishotenketsu. Mesmo sendo curtinho e simples, ele tem uma narrativa muito boa, eu realmente não esperava algo assim quando eu abri ele.
PS: acabei adiando, mas acho que hoje eu termino os videos xD vagabundei um pouco no desenho também, então acabou que juntou tudo
Hahaha, sem problemas João! Pode assistir no seu ritmo!
E que bom que vc achou que o vídeo deu pra dar um contexto bacana sobre essas técnicas :)
Eu tento balancear a profundidade dos vídeos pra manter um conteúdo bacana, e não uma aula kkkk
Fico feliz que esteja curtindo! Se puder passar pra amigos que vc ache que vai gostar, ajudaria muito o canal tbm!
@@Narrativando eu mandei o video sobre narrativa pra uma amiga que quer ser autora e ainda to pensando em algum amigo meu que goste dessa parte mais técnica da coisa, mas pode ter certeza que eu mando.
to amando esse canal
Se você puder nos próximos vídeos deixar as fontes dos conteúdos citados e links de livros, textos e vídeos para aprofundar mais no assunto, ficaria muito grato!
No twiter o narrador disponibiliza os links para o material que ele estudou e recomenda. Dá uma olhada na comunidade também. Veja tb o último video comemorando 10.000 inscritos.
Faz um vídeo sobre a Estrutura Narrativa de Propp. Gostaria de uma análise mais detalhada sobre ela, por favor.
video muito muito bom!! parabens!!
Baixando pra estudar. Parabéns
só por curiosidade, alguma obra já misturou a estrutura oriental com a ocidental, tipo, a historia girava em torno de uma pergunta envolvendo um conflito, por exemplo alterando um pouco boku no hero, vamos dizer que o deku quisesse descobrir como virar um heroi msm sem poderes, mas ele queria virar um heroi, mas o motivo dele querer ser um heroi é pra vingar a mãe dele que foi morta por um vilão ou evitar q outras pessoas morressem como a mãe dele
Video muito interessante !
Que bom que curtiu!
Parei pra pensar um pouco e pensei que temos algo parecido com o Kinshotenketsu no Brasil: novelas. Tratam do dia-a-dia de pessoas comuns, com dilemas ou objetivos que geralmente existem mesmo sem a existência do vilão (no caso de personagens secundários nem costuma ter um vilão). Ao meu ver encaixa na descrição.
Nossa q dahora teu canal kk gostei
Adorei o vídeo mano me inscrevi
Pior que mesmo o "limite do amanha" e "all you need is kill" são baseados em um livro bem mais antigo e os tres seguem o mesmo conceito mas passan e são apresentados de formas distintas
Acho q toda a histotia do bnh depende do conflito com os viloes. Principalmente pelas revelacoes do manga . bmh é um dos animes mais ocidentalizados que tem. Depois de attack on titan
BnH realmente tem MUITA inspiração ocidental!
Mas a proposta inicial não tem conflito!
A história é de como um garoto tenta virar herói sem ter poderes.
Vou pegar um texto que postei pra outro comentário elaborando melhor isso e postar aqui, blz?
(o cara falou sobre a falta dos poderes do protag no inicio)
[Texto grande]
É importante definir conflito. E a definição que eu usei foi a do dicionário: "profunda falta de entendimento entre duas ou mais partes" / "choque, enfrentamento."
Ou seja, há a necessidade de dois elementos ativos contraponto um ponto, sacou?
Boku no Hero durante boa parte da história tem PROBLEMAS, e não conflitos!
Conflito exige um "vilão" por assim dizer (pra facilitar, já q estamos nesse meio de histórias). Esse vilão pode até ser um tornado, um vírus, qualquer coisa que narrativamente gere um embate com o protagonista. Um tornado vai destruir a cidade e ele precisa fugir. O vírus vai destruir a humanidade e ele precisa achar a cura.
Isso entra dentro daquelas categorias narrativas de conflito: Homem vs homem, homem vs naruteza, vs máquina, vs si mesmo, etc.
Então, usando essa definição, a falta de poderes do midoriya é apenas um problema. Ela é inerte.
(agora, se atualmente no mangá a história depende de um vilão, de um conflito, tudo bem, o kishotenketsu pode usar conflito, ele só não depende dele pra contar uma história)
Mas enfim, essa definição de conflito é a terminologia usada no meio narrativo.
De qualquer maneria, ambas estruturas narrativas são bem abrangentes e mudar o foco de uma história de uma pra outra é relativamente fácil. Contar a mesma história de maneiras diferentes, basicamente.
As diferenças acabam se manifestando em como a história é contada!
pelo o que me disseram esse estilo é melhor principalmente para o desenvolvimento dos personagens
A animação divertidamente não precisa de um vilão para acontecer. E fica difícil imagina demon slayer, goblin slayer e cavaleiros dos zodíacos se desenvolver sem vilão.
Mais um inscrito
Que video maravilhoso
@Narrativando, tem como passar o link da imagem que tu usa durante o vídeo em 12:49?
irmão vou fazer um mangá assim q eu fazer uma pesquisa intença no seu canal
13:26 sério kkkkkk, eu nunca tinha ouvido falar de um 4koma hentai até hoje kkkkkk