Quando O HOMEM SEM TALENTO encontra A ABOLIÇÃO DO TRABALHO
HTML-код
- Опубликовано: 5 фев 2025
- Quadrinhos dialogam? Em O HOMEM SEM TALENTO de Yoshiharu Tsuge, a inutilidade é vista como uma afirmação da vida, mas também uma forma de desaparecimento diante de uma sociedade produtivista. Em A ABOLIÇÃO DO TRABALHO, Bob Black defende o fim do trabalho e os jogos livres de toda sociedade. O que eles tem a ver?
Siga-nos no Instagram: / qnsarjeta
Minhas produções acadêmicas sobre quadrinhos: unisul.academi...
Eu estou sem trabalho a meses assim como outros catorze milhões de brasileiros, procurando todos os dias, as vezes a sensacão de falta de valor pesa muito, quem dera vivêssemos em outra realidade onde o trabalho nao dita completamente o rumo de nossas vidas
Venho do futuro, agora temos ChatGPT
O linck dessa realidade era um fofinho🥰🥰
Magnífico
Trabalho é cabresto.....a ficha caiu quando fiquei sem trabalho e lógico foi péssimo e estressante...é perverso o quando a subsistência, a dignidade e a identidade foram amarradas no produtivismo pra manter a ideologia e dominância ......se antes se tomava drogas para viajar, hoje se toma para aumentar a produtividade, isso é muito cagado.....obrigada pelas indicações!
Exatamente amigo!
Por mais que se automatize a produção, a máquina não compra o que ela produz. Vai sempre ter um subemprego esperando a gente
Top a análise...!!!
Cara. Meu passatempo de fuga (porque mesmo fugindo quero estar pensando) é o seu canal. O RUclips têm me recomendando em todo começo da pagina inicial seus vídeos, sejam antigos ou novos, e maioria das vezes é um assunto que me interesso. Tem vez que faço uns petisco, dou um dois e venho pra cá ksksks conteúdo excelente que deixa o telespectador confortável como em uma conversa dahora que fluí mesmo, sou grata por esse canal
Incrível como sempre volto pra rever.
Por isso eu odeio a psicologia. Eles analisam o homem da modernidade, do mundo da produtividade, e dos excessos e dizem: eis como o homem é excessivo em seus pensamentos e desejos. Mas o que acontece é que o homem se tornou excessivo, nem sempre tudo foi acelerado e com tantas preocupações, a mente do homem só acompanhou o desenvolvimento das indústrias e se adaptando a elas.
Tô achando que o mundo vai virar igual a animação Matrix, ta tudo atrelado.
A psicologia moderna tem uma perspectiva um tanto diferenciada do humano já, especialmente dentro das práticas baseadas em evidências e práticas baseadas em processos. Correndo o risco de cair no debate sobre síndromes, existe um consenso dentro da categoria que é justamente a questão do excesso, especificamente ligada ao prejuízo, que seria considerado um transtorno. Pensando em abordagens mais modernas como a analise do comportamento e a terapia cognitivo comportamental, o ambiente é quem determina muito do que compõem o ser humano, logo, pessoas excessivas provém de uma sociedade que incentiva ou favorece comportamentos desse tipo. Ainda pode haver um debate sobre o quanto dessa necessidade humana por excedente pode ser fruto da genética (debate do gene do conquistador) e da cultura, mas de forma mais generalizada, não dá para descartar a possibilidade de uma comunidade sem excessos, mas para isso seria necessário algo quase impossível hoje em dia: um ambiente livre da cultura do consumo desenfreado e da produção excedente.
Essa ideia da utilidade é algo que veio de Aristóteles. Os xintoístas são extremamente opostos a essa ideia de enxergar tudo através de uma ótica de utilidade.
Trabalhe naquilo em que você ama e nunca mais amara mais nada.
Muito bom
Existem atividades admiradas, sonhadas, etc... Mas imagina preso 8h por dia 6x por semana de forma consecutivas, durante 30 anos da nossa vida de forma consecutivas... Qualquer sonho viraria um pesadelo!🤣
Não existe jeito de se livrar do trabalho, existe jeito de se livrar do trabalho escravo, abusivo, etc, mas a gente sempre está trabalhando, até mesmo aquele momento que você detesta como lavar a louça é a metáfora mais básica do trabalho. Coisas básicas precisam ser feitas para viver e você precisa ter tesão para sofrer por algo interessante, ou seja, viver a vida, que é obviamente, desgastante. Eu enxergo seriamente o não querer trabalhar como uma punção de morte, a pessoa perdeu tesão por viver, precisa de ajuda psicológica.
Existem pessoas que não conseguem desvincular dos seus trabalhos, são viciadas nisso. Não de forma boa, não como dizer, "nossa! Como você é focada naquilo que faz". Mais sim de forma desgastante, uma rotina de trabalho que acaba por sobrecarregar a pessoa. Esses indivíduos não sabem quando parar. Não sabem dizer para si próprio: Ok, acho que trabalhei demais, mereço um descanso.
Pessoas que são os seus próprios crachá.
Vivemos em uma sociedade, onde as pessoas são os seus próprios crachás. São aquilo que trabalham, por exemplo, o indivíduo trabalha como escritor, esse é o crachá dele, ele é um escritor. Ou seja, ele se força a uma obrigação, uma obrigação maior do que ele mesmo, a obrigação de trabalhar. Ele tem que ser aquilo que está no seu crachá, um escritor, então ele deve escrever, escrever livros, trabalho, trabalho, e mais trabalho. Essa rotina que a pessoa se impõe, vira uma obrigação do indivíduo. Você não tem mais descanso. Se transforma em um escravo do trabalho. Penso muito nisso, quando eu me lembro Do Kentaro Miura. Ele era o seu crachá, pelo menos é disso que as pessoas lembram dele. Recordam Apenas de sua obra, E de como a culpa é dele! por não ter tido um final. Em 2011 Kentaro Miura disse: "não consegui ver as flores de cerejeira florescer neste ano também". Essa frase, representa o que ele passava todos anos, durante toda a sua vida de mangaká. Kentaro não tinha férias, ele trabalhava muito. E se ele fizesse um mal trabalho, a culpa era dele! Por que ele não estava agindo de acordo com a responsabilidade com a qual o seu crachá exercia. Ele era o seu crachá, e morreu sendo isso.
Pessoalmente, sou contra isso, as pessoas deveriam parar de ter essa visão, onde elas se veem como seus crachá. Isso faz com que a pessoa se martiriza cada vez mais.. Elas se veem obrigadas a fazer o melhor sempre.
As pessoas deveriam saber quando desistir, quando descansar, Quando parar.
Se essas pessoas, ou qualquer outro celebre pensador, escritor, engenheiro ou cientista não se empenhasse tanto no qie fazem, se nao se dedicassem a ponto de assumir uma responssabilidade fiel aquilo que faz e ama, talvez o senhor ou voce, jamais estaria usando a tecnologia que usa agora pra comentar, assistir ou se entreter, claro que usufruimos de algo que veio do esforço de varias pessoas ao longo do tempo, mais saiba que elas se dedicaram e muito fazendo aquilo que amam!.
Você não entendeu nada...
@@gallarjo4288 é interesssante voce dizer assim, uma vez que o mundo e sociedade que vivemos so funciona atravez de pessoas que assumen se tornarem crachas de si proprios, e que tambem se ve exaltada e cheia de vicios e exageros, desde crianças que não tem conceito sobre a vida passarem horas frente ao celular.
Repetindo outra vez abençoado, você interpretou tudo de forma mal interpretada. Leia, releia. Se não entender, estude mais. Comece por português. Uma ótima matéria, essencial!
se tem papai e mamae pra sustentar pra que pensar em trabalhar.
Me lembrou o livro do Ailton Krenac: A Vida Não É Útil, sobre essa "inutilidade" da vida.
Venho do futuro para dizer que no ano que vem inteligencias artificais ja vao pintar quadros.
Cara, eu quero muito ler esse quadrinho mas não tenho grana para comprar. Achei no Google o download do livro, não do quadrinho.
Alguém poderia me ajudar a conseguir o quadrinho?
Vou começar com uma pequena discordância, a tal "defesa" do trabalhador que a direita faz, não é a defesa do trabalhador em si, é a defesa da capacidade de produzir e manter a economia viva.
Essa analise de "quadrinhos paralelos" seria interessante um paralelo entre "Verões Felizes"(quadrinho belga) e "Bakuman"(mangá), ambos abordam o trabalho do desenhista em seus respectivos países, suas rotinas perrengues e esperanças(ou falta dela).
Ótimo vídeo, gosto muito do Tsuge! Queria tirar uma dúvida contigo meu caro, tu comentou no último vídeo lá do canal sobre a disputa ideológica entre A Lenda de Kamui e Lobo Solitário no começo dos anos 70, recomenda alguma leitura sobre o assunto? Procurei um pouco pela internet e não achei nada a respeito, fiquei bem curioso por saber mais sobre a tua colocação!
Opa. Sobre esse embate, desconheço referências específicas. Falo mais com base nos documentos (leitura dos quadrinhos, biografias, entrevistas) e estudos de recepção de cada obra (Gravett comenta desse viés político em Kamui; por sua vez, existem alguns textos falando do quanto Lobo Solitário serviu de resgate do orgulho japonês à direita). Se não me falha a memória, um dos textos que acompanha a edição do Lobo Solitário da Panini trata disso também. Enfim, é uma ideia de pesquisa que não vi ninguém desenvolver, mas acho bastante promissora.
Adoro teu vídeo sobre O Homem sem Talento, quadro
Ô Cara! A Direita defende o trabalhador ? Onde? Só no Reino da Ignorância.
Grato pelo trabalho Mestre
No futuro não haverá trabalho, nem água potável, nem alimento e provavelmente nem florestas nativas! Que pepinaço para as próximas gerações. As obras sugeridas são sempre bem vindas para uma reflexão mais profunda sobre a humanidade e suas possibilidades. Esse vídeo me trás lembranças de boas rodas de conversa antes dessa maldita pandemia prolongada pelo psicopata que nos governa. Obrigado processor.
Nem humanos
A porra do sininho. Quase que sai kkkkkkkkkkkkkkkk
Só que existe uma diferença entre querer trabalho mais digno e querer abolir o trabalho
A questão dos robôs não está longe de nós. Basta pensar nas máquinas (que ainda não são robôs inteligentes, mas já fazem o trabalho que antes precisava de vários humanos). Veja a construção civil na China: é muito usado blocos prontos. Vc não ergue uma parede de tijolos, vc usa um guindaste pra elevar uma parede já pronta de fabrica e encaixa ela em outra do mesmo tipo. Contratar um monte de pedreiros pra quê se já vem qse tudo pronto, de fabrica? E na fábrica, é feito por máquinas e pessoas que não são pedreiras, são funcionários que sabem mexer nessas máquinas. Qdo essa tecnologia vier pro Brasil, o desemprego vai piorar e muito.
Obrigada pelo ensaio 🙏🏽
Por isso eu concordo com Kropotkin na criação de uma ciência que acabe com a exploração do homem pelo homem. Assim, as pessoas poderiam se dedicar às artes, filosofia e ciência. O ócio produtivo de Atenas, só que sem escravizar pessoas
A esquerda defende o trabalhador e seus direitos. A direita USA o trabalhador para manter seus ganhos, já que parte relevante do corpo que a compõe é de empresários que desejam somente defender o seu patrimônio. Não há na direita políticas relevantes de emancipação do trabalhador, mas somente programas para formatá-lo de acordo com seus interesses. Favor não confundir as duas coisas. De resto, vídeo perfeito.
voce está completamente equivocado, a esquerda é essa parte rica que finge que defende o trabalhador porém o quer sempre pobre para se manter sempre rico e no poder.
Se vc acha que a esquerda não usa o trabalhador para manter seus ganhos, lhe falta leitura.
Esse é o cara que vende gelo para esquimó
Trabalho é uma porcaria. Se fosse bom, se chamaria diversão!
Hj eu li uma matéria da BBC News onde um professor de Stanford, Jeffrey Pfeffer, diz em seu livro "morrendo por um salário", que pessoas estão morrendo literalmente por conta do trabalho e ninguém fala sobre isso.
Talvez seja por estar me preparando pra jogar, mas tudo isso me lembrou o rpg Lobisomem o Apocalipse e outros rpgs do msm universo. Na historia geral basicamente a humanidade se encaminha para a extinção e cada sistema lida com esse problema em perspectivas diferentes. Em lobisomem os personagens eram os protetores da humanidade, mas falharam e hoje só resta um cenário desesperado, onde entre varias tribos que se ofendem, acusam-se de falhas mas ainda tentam se organizar contra o mal maior, que é inevitável. Dentre de tudo isso tem as peculiaridades de cada tribo que veem o mundo de maneira diferentes, e toda essa contemplação num cenário trágico é o ouro do sistema.
Só nos resta à arte e ciência,alguns vão querer religão que também serve
Ciência é exata.
Já não tem emprego para todo mundo e de fato as automações é para substituir grande parte do trabalhador. Trabalho em uma grande empresa de tecnologia e todas as soluções automatizadas é justamente para substituir a mão de obra humana. Só não vê quem não quer ou quem é burro mesmo.
nao me importa ser inútil, mas saber q a consequência é nao ter grana pra viver é triste
09:20 vai ficar todo mundo com transtorno mental. Profissão do futuro: psicólogos (neurociência).
Ver esse vídeo me deu medo, me arrependo ter visto
Nossa, fizeram um mangá sobre mim. Que legal!
Esse Abolição do Trabalho é um quadrinho descartável.. vc lê. Pega a mensagem, Aí, pega o gibi e joga na lata de lixo.
Se nosso mercado fosse totalmente aberto e os professores fossem mais valorizados que políticos nunca iria faltar fonte de renda
Mercado não quer professores. Vai por mim, conheço na carne a questão e é bem mais complexa do que isso.
Maravilhoso este vídeo, Alexandre!
pensei que só eu pensava assim... não é atoa que o proprio marx nao trabalhava, como trabalhar sabendo que de tudo isso e que vc é ainda tá sendo obrigado, pior que tortura, ah mas vc tem que escolher um profissao que gosta, mas de onde vem esse gosto? provavelmente algum trauma...
Eu não consigo me lembrar agora o nome do filósofo que disse isso, mas existe uma diferença entre os termos "trabalho" e "emprego", sendo que trabalho seria a produção de cultura (e por cultura quer dizer a definição ampla da palavra, que inclui pesquisa científica, pensamento, artes, até algo básico como cuidar de lavouras, cujo nome desta ciência é agriCULTURA, por exemplo), enquanto emprego seria você ser uma FERRAMENTA, tipo ter EMPREGO como se fosse um martelo, um torno, etc. Essa distinção mostra a diferença que tinha um ARTESÃO antes da revolução industrial, onde ele não apenas fazia um objeto, ele PENSAVA o objeto, ele participava de sua confecção, enquanto um OPERÁRIO apenas era parte da LINHA DE MONTAGEM, sendo totalmente alienado do que produzia - Marx pensava nessa alienação apenas do ponto de vista econômico, mas haveria uma alienação maior, intelectual, CULTURAL no caso. Nesse sentido, o problema não seria o trabalho, onde nos realizamos enquanto pessoas e colaboramos de fato pra sociedade, produzindo cultura, mas sim sermos EMPREGADOS como meras ferramentas de uma linha de produção, totalmente descartáveis e desumanizados. Para isso, de fato, as máquinas seriam melhores substitutos.
Eu quero ser músico, eu quero ter um emprego a parte, onde eu ganhe uma renda. Mais também quero trabalhar com música, ou seja, eu quero trabalhar em favor da cultura. Uma grande diferença entre emprego e trabalho. Entendi seu ponto, genial!
"Papo de ficção científica"? É, a ficção científica muito frequentemente profetiza o futuro.
De duas uma... Ou existirá a renda básica universal e todas as pessoas estarão livre do trabalho... Ou... Todo mundo vai morrer e só vão existir super androides no futuro que são tão poderosos que conseguem explodir hipopótamos com um único soco de 8 MegaWatts.
"Ative o sininho maldito" 🤣🤣🤣🤣🤣
Muito bom vídeo. Já tô em busca do Homem Sem Talento. Valeu!
Amo livros
Ótimo vídeo, conhecer canais úteis e com pessoas inteligentes não tem preço.
Ter descoberto teu canal foi umas das únicas coisas boas que me aconteceram nesse mês. Obrigado pelos ótimos vídeos!
Te amo
Fique rico fazendo Uber e bolo "coach"
Tem evidências de que sempre que uma civilização da terra evolui demais ao ponto de haver uma desigualdade absurda, a humanidade da terra é resetada, tudo precisa ta equilibrado
Essa discussão é sempre pertinente e atual.
Estou assistindo em meu trabalho, obrigado por me deixar com medo sksk
O problema desse discurso da "renda universal" é de onde vai sair o dinheiro pra isso, ou seja, imposto sobre produção, a qual só existe como resultado do trabalho.
Sim, mas a tecnologia está evoluindo a ponto de automatizar a maior parte do trabalho, como foi mencionado no vídeo.
Vou ser coveiro,uma tendência crescente No mercado
Como sempre, trabalho excelente!!!!
Altamente relevante!!!
De fato, o Bob Black não parece muito preocupado em sugerir uma alternativa definitiva para substituir o sistema vigente, mas ele oferece apontamentos interessantes. No vídeo, por exemplo, você pergunta que produtos entrariam no rol de supérfluos, se os livros estariam inclusos, e o próprio autor dá pistas ao mencionar a indústria bélica -- o que é bastante significativo porquanto a abolição do trabalho, segundo Black, faria com que não víssemos mais uns aos outros como inimigos. Os livros, por outro lado, parecem mais próximos da revolução lúdica de que ele fala.
Outro ponto é os supostos 5% de trabalho realmente necessário, que você pergunta quem faria. Eu diria que a resposta é a quem aprouvesse entre aqueles que antes teriam se ocupado dos 95% restantes. A graça é pensar que todos poderiam dividir de forma mais ou menos justa o ônus daquilo que precisa ser produzido, comprometendo uma mínima fração do tempo em prol da subsistência básica, para desfrutar do bônus de dedicar a maior parte da vida ao gozo. Também acredito que a tendência aos excessos não seria um entrave, considerando que a troca do trabalho pelos jogos não necessariamente resultaria em maior ócio, e, sim, na diversificação das atividades. Em resumo, ao invés de fazer muito uma única coisa, como é atualmente, faríamos ao menos um pouco -- mas não necessariamente pouco -- de várias coisas.
Depois de divagar horrores, afirmo que o principal mérito de ambas as obras é provocar. Ótimo vídeo e bastante pertinente a reflexão.
Eu. Te. Adoro
Interessante esse ponto sobre as máquinas substituindo o ser humano cada vez mais nos trabalhos. Pra mim o que tinha que ser abolido é a propriedade privada, pq quem se ferra com esse avanço da automatização é só o proletariado mesmo. Enquanto a tecnologia for usada pra gerar capital ao invés de servir a população, as coisas vão continuar piorando pro nosso lado.
Já sou apaixonada pelo Quadro em Branco e agora teu canal entra pra minha lista de queridinhos do RUclips 😘
Obrigado pela dica! Vou trabalhar muito para comprar esse Quadrinho!
Ahhhhh Você não sabe como eu tô feliz de te achar!! Absolutamente louca para ler esse quadrinho. Obrigada pelo conteúdo maravilhoso, mais que necessário para alimentar nossas almas ávidas por tudo o que é " inútil".
Queria saber se alguma coisa da sua opinião mudou agora sabendo que existe o ChatGBT e o Midjorney
Recomendo piano mecânico
3:08 pra levantar um tijolo já doi o ombro kkkkkkkk
Como assim direita em defesa do trabalhador ? - - ?
Véi, o teu canal é muito bom
Muitos parabéns
Tema muito relevante, particularmente pra mim, pois tenho sofrido com as exigências do meu trabalho, atreladas às consequências de um isolamento social, e ainda tenho que lidar com a "culpa" (e os medos) por cogitar me demitir. Coisa doida. E Tsuge é bom demais.
"Quem inventou o trabalho não tinha oque fazer " Barão de Itararé
Até a "arte" (melhor dizendo, design) não foje da automatização já que cada vez mais estão surgindo novos programas para "substituir" a criatividade pedida pelos clientes, com objetos de design baseados em milhares de referências feitos em curtos intervalos de tempo
Um medo e ao mesmo tempo algo que pode nos ajudar a fazer grandes projetos com pequenos ou quase nenhum gasto ou equipe
Sou estudante de História e adoro os seus vídeos professor! Inclusive indiquei para a turma no whatsapp.
Mas me permita discordar quanto a questão do excesso como algo intrínseco ao ser humano. Há um livro de Pierre Clastres, "A Sociedade contra o Estado" bem interessante perguntando se o que costumamos chamar de "sociedade da escassez" de fato o é.
Mas obrigada pelas suas ótimas análises de sempre!
O Homem sem Talento é mesmo um quadrinho maravilhoso. Esse tema da renda cidadã é uma emergência que a pandemia deixou mais evidente, salve Eduardo Suplicy e a economista Monica de Bolle por discutirem e explicarem tanto esse tema. De fato o trabalho, deveria ser algo opcional a medida que essas tecnologias forem ficando mais presentes na nossa vida. Sem dúvidas são discussões fundamentais para pensarmos um futuro próximo. Valeu por este vídeo!!
Não entendi essa introdução história sobre o "fim da magia" na idade média e começou do trabalho, para uma retomada da problematização na idade contemporânea. Boiei.
.
JOHN BYRNE, O VISIONÁRO:
Não sou um defensor da teoria SUBCONSUMISTA (essa diz que se a massa salarial diminui, os capitalistas não vendem, logo, não há realização do valor em lucro); o lucro do capitalista advém do valor encerrado nas mercadorias, e quem coloca valor na mercadoria é o trabalho humano. Assim, mercadoria sem trabalho humano, não tem valor, e, portanto, não há como extrair o lucro. A maneira que os capitalistas conseguem contornar esse problema atual é fazendo: 1- aumentar as horas de trabalho, 2- introduzindo artificialmente nas pessoas por meios da propaganda o consumo conspícuo ou ostentatório e, 3- apropriando-se do orçamento dos Estados Nacionais. No entanto, essas medidas têm limites.
Na reformulação de John Byrne na década de 80 para o Super-Homem, ele concebeu a sociedade kryptoniana como indivíduos isolados, cada um vivendo em seus arranha-céus autossuficientes, e dotados de toda espécie de dispositivos capaz de prover para seus ocupantes os bens e serviços necessários, e ainda auxiliados por uma tropa de robôs inteligentes; e sendo assim, não há comércio, mercado ou dinheiro. Na época quando li, deu a entender que os membros da sociedade kryptoniana pertence a uma única camada social e estão todos no mesmo nível de vida, não havendo excluídos.
Será que este é o futuro? Uma sociedade onde as pessoas viverão em mansões autossuficientes e autossustentáveis? Será que neste arranjo, as pessoas não precisaram mais sair de casa para vender sua força de trabalho, receber dinheiro, e trocar por mercadorias que necessitam? Será que apenas uma minoria de privilegiados, herdeiros da burguesia, vivendo confortavelmente e seguros em suas mansões, enquanto uma maioria entregue a miséria disputaram as sobras da sociedade? Será que esta maioria de excluídos, desumanizada pela miséria material e intelectual, formará uma massa de idiotas manipulados que se humilham em espetáculo para divertimento dos privilegiados, ou mesmo se digladiem em uma arena mortal para divertimento dos poderosos e controle do excesso de famélicos indesejáveis?
.
Cara, suas analises são muito boas a partir das HQs, sempre passam ao menos um pouco de estimulo a reflexão filosófica. Seu canal é um bom exemplo de conteúdo inteligente( estimulo a liberdade de pensamento) e um achadão aqui no youtube, apesar q discordo sim de uma coisa ou outra.
Eu me identifiquei muito com essa obra, pois sou considerado um inútil( por ser autista TDAH não consigo me estabelecer profissionalmente devido as minhas distrações com diversos temas, baixa aptidão social e coisa do tipo) e recebo uma ajuda de custo dos meus pais para viver. O que não quer dizer q não vejo utilidade no trabalho( menos ainda em qualquer forma), pois gosto de tecnologia e meu sonho é um dia conseguir empreender.
Segue minhas divagações inúteis:
Inteligencia artificial consegue reproduzir muito bem o que já "viu", mas não cria nada, certamente o argumento da inutilidade pode ser relacionado com a ciência que cria/entende "átomos" enrabados por filosofias deleuzianas em processos que podem tornar o inútil em uma linha de código que retroalimenta a máquina. Talvez a inutilidade possa ser questionada como uma coisa semelhante ao amor, que depois que passou podemos olhar para trás e pensar que a afirmação do amor/inutilidade se provou verdadeira, o meu ponto aqui é: a inutilidade só pode ser provada depois que não foi útil, só confirmamos isso no final, portanto até que tudo acabe aquilo ainda tem potencial utilitário, será que podemos pensar que não ótica do trabalho delegado as máquinas, seremos todos cientistas em potencial? O cientista que pega referencias do mundo real e cria algo em cima daquilo é um inútil? Se não há utilitarismo no ofício o que garante que em um futuro não tera?
Ótima discussão essa do antitrabalho e da renda universal... Bom tema para histórias em quadrinhos, também...
Abolição do Trabalho é um texto clássico do Bob Black. Esse quadrinho é uma adaptação literária da obra. 🙂
Excelente reflexão, professor Alexandre! Obrigado pelas sugestões de leitura. Abraço 👍🏻
Bob Black um anarquista é foda!
Então,a solução seria todos nós nos tornarmos nossos próprios patrões.
É claro,eu posso estar enganado...
Isso é o mito do empreendedor. Em nada garante o bem-estar abolicionista que defende Black. Muito pelo contrário.
Aleluia
Parabéns pelo vídeo e pelo conteúdo. Suas criticas e analises são diferenciadas, acabei de ver o podcast nos confins do universo e é maravilhoso e merece uma segunda parte.
Exageros de futurologia.
O computador substituiu a máquina de escrever, mas não o escritor.
Será mesmo?
Testemos: você escreve ou só reproduz caracteres?
O meu trabalho a tecnologia não vai substituir.
A máquina ainda não consegue criar.
Por enquanto, né. Quando leio sobre o uso de algoritmos para a netflix decidir o que o público gosta de ver, e você vê que a netlix na verdade tem cinco tipo de séries, e outras 100 que repetem essas cinco séries de maior sucesso, não vai demorar pra computadores escreverem até os roteiros, com atores simulados em programas de 3D. E como a grande audiência da netflix para porcarias vem provando, o povo vai gostar, porque fazer o básico agrada a maioria.
Se a criação é uma resultante das emoções.
Quando a máquina vai sentir e ter emoções para criar?
@@napoleaogaby9883 Não precisa ter emoções para criar, mas sim entender como funciona as emoções humanas no geral. A questão, como já dizia o Isac Asimov, é que enquanto o ser humano em si é imprevisível emocionalmente, estatisticamente, quando age coletivamente não é. Não é impossivel num futuro bem próximo uma máquina entender o que faz a platéia reagir, bastando avaliar as reações do público a obras anteriores.
Bem Adriano. Como falei no início.
"A máquina AINDA não consegue criar"
Como já tenho uma certa idade, talvez nem dê tempo de ver essa evolução.
Melhor canal de quadrinhos de todos.
Pratique meditaçâo
Interessantíssimo
5% talvez não, mas, independente do nível tecnológico, para o Trabalho, seguramente, também vale Vilfredo Pareto, ou seja, provavelmente, apenas 20% das atividades de trabalho produzem o que deve deve suprir 80% do que necessitamos como sociedade.
Se formos pelo caminho da ficção, até a arte, que até então parecia ser o último reduto humano tem alguns exemplos como o tal "mangá do Tezuka" que foi roteirizado por uma "IA" e o anime da Netflix "Carole & Tuesday" que se passa no futuro e em Marte, onde praticamente toda a produção musical é feita por "IAs" e as protagonistas são praticamente umas das poucas humanas a produzir musica.
www.tecmundo.com.br/cultura-geek/146976-inteligencia-artificial-novo-manga-osamu-tezuka-autor-astro-boy.htm
É engraçado com as pessoas pensam sempre em humanos e maquinas como algo separado. Olha só como a nano tecnologia é hoje, vocês não acham que daqui à 200 anos não vai ser possível modificar um ser humano em robô a nível celular?! Outra pergunta, vcs acham que no futuro todos robôs do mundo serão com aque estereótipo antigo, tipo o Transformers?! Gente, muita coisa no futuro pode ser bem mais sofisticada que imaginamos.
Tem um texto do grupo Krises com esse tema Manifesto contra o Trabalho.
Uma das alternativas seria a criação de uma renda universal, mas até nisso existiriam problemas pois se os detentores dos meios de produção não fossem o estado a burguesia iria se tornar um grupo mais e mais fechado, a não ser que o governo simulasse uma distinção de classes sociais, tipo: tal pessoa recebe 1,000 e outra 3,000 tlgd? Sem falar q mtas empresas que detem alguns dos maiores preços do mercado tem seu produto focado na classe alta como a apple por exemplo que tem um valor de mercado enorme, essas empresas provavelmente se extinguiriam se as pessoas simplismente fizessem parte da mesma classe social porque elas teriam de racionar esse dinheiro pra aderir somente do "necessario" esse era um dos grandes problemas do comunismo, ele atendia a demanda mas não a vontade publica, o espirito consumista, as pessoas poderiam ter todas uma casa, comida e saneamento basico mas n comprar uma tv, um playstation, um samsung, seria complicado dms um unico governo atender aos diversos gostos de forma funcional. Falei demaiskkkkkkkk
Detesto trabalhar pronto falei 🐆
Passando pra cobrar o retorno ao Tsuge.