ATENÇÃO!!!! 1) Eu acabei modelando no Ftool uma estaca com diâmetro de 50cm ao invés de 30cm como no exemplo. Por isso alguns de vocês que tentaram repetir o passo a passo do vídeo obtiveram momentos fletores diferentes. 2) Não é para configurar 18KN como carga horizontal máxima no Eberick. No exemplo do vídeo eu armei a estaca para resistir ao momento provocado a partir da força horizontal característica de 7KN. A verificação final foi para ver se o solo não romperia para essa força horizontal. Se você aplicasse na estaca do exemplo 18KN ela "passaria" na verificação geotécnica, mas romperia por falta de aço na seção de momento máximo. 3) Várias perguntas interessantes foram feitas nos comentários. Sugiro dar uma olhada. Aprenda a Calcular Fundações sem Erro www.acad.eng.br/cursos/fundacoes-sem-erro/ Conteúdos Exclusivos: *** Dimensionamento de Blocos com Estacas Tracionadas; *** Capacidade Geotécnica de Estacas à Força Horizontal; *** Dimensionamento Estrutural de Sapatas com Tração; *** Dimensionamento de Estacas à Flexo Tração; *** Sapatas Associadas com Carga Excêntrica; *** Dimensionamento de Blocos pelo Método de Fusco; *** Tombamento e Deslizamento de Sapatas pela nova NBR6122; *** Dimensionamento de Sapatas de Divisa sem Viga Alavanca; *** Cálculo de Recalques em Sapatas e Estacas.
Bom dia Pedro. No final voce obteve 18 KN e comparou com a forca horizontal aplicada no Ftool de 7KN. Esta forca de 7KN nao deveria ser tambem ser majorada para a comparacao com valor obtido de 18KN
Bom dia, Pedro! Você poderia colocar os livros onde constam o cálculo das molas e os ábacos de força horizontal? Gostaria de utilizar para consultas posteriores. Além disso, queria saber se posso usar todo esse método que vc utilizou para estaca escavada tipo broca.
Tudo bem Eng° João Paulo. O método do Waldemar Tietz tem na revista estrutura. Você pode encontrar também no manual do SISEs do TQS. Procura no Google que acha. Os ábacos você encontra no livro do Alonso de Dimensionamento de Fundações Profundas. Você pode encontrar isso tudo também no meu curso de Fundações no Eberick www.acad.eng.br/cursos/otimizacao-fundacoes-divisa-no-eberick/
Boa tarde Lysiane! Fico feliz que tenha gostado! Procurei colocar o máximo possível de conteúdo de qualidade. Acredito que você vai gostar. Te vejo lá no curso.
Revista Estrutura n° 76. A referência é do Waldemar Tietz. Ele que cita Terzaghi no artigo dele. www.dropbox.com/sh/rye079gpt7ch9os/AAAKx5tKPZu-G9VYbrPqfFMsa/Estrutura_76.pdf?dl=0
Professor, vc tem algum vídeo demonstrando como encontrou essa carga de 7kn utilizada na horizontal? Sei que foi da planta de cargas, porém, lá, temos muitos valores.
@@GleidsonQueiroz-dl1hq Só cuidado que é a planta de locação DAS ESTACAS. Por padrão o Eberick abre a planta de locação. Essa não serve. Essa mostra a reação para o bloco como um todo.
Pedro primeiramente quero te parabenizar pelo ótimo conteúdo, assisti esse e outros vídeos e tua didática é ótima! Gostaria de ver se consegue me ajudar com algumas duvidas: 1- Quando estamos calculando o Recalque Horizontal Cz, multiplicamos o coeficiente "m" que está em Kn/m4 pela área de influencia que está em m2, percebi que o resultado retorna em Kn/m é isso mesmo? Vi que todas as literaturas retornam da mesma maneira. 2- No lançamento dos esforços no Pcalc quando você lança a capacidade máxima de carga, estamos falando da que é obtida pelo ensaio de SPT correto? 3- Aos 16:00 você comenta que o correto seria analisar a estaca no ponto com maior carga vertical e momento fletor mínimo e depois analisar o ponto onde a estaca está com maior momento fletor e sua respectiva carga vertical, contudo como você mesmo disse, devido o atrito lateral a carga vertical da estaca vai diminuir, então se eu faço a analise olhando o o momento fletor máximo para a carga vertical máxima eu estaria a favor da segurança, correto? 4- No Pcalc o dimensionamento é feito considerando uma armadura que pré-definimos, uma vez que definimos isso, qual a altura que devemos adotar para essa armação? Desde já agradeço a atenção!
@@2Fayad 1 - Você multiplica pela área de influência e pela profundidade. Por isso que sai em m. 2 - Você pode lançar o valor da capacidade de carga admissível (já considerando o que for mais crítico, solo ou concreto). A finalidade dessa carga é apenas gerar o diagrama de interação. A verificação do momento resistente da estaca eu peguei a partir desse diagrama, lá você pode cruzar o diagrama com qualquer valor de normal desejado (desde que a armadura resista). Você poderia ter lançado a carga máxima atuante na estaca que você está calculando. 3 - Vou falar isso melhor na live de hoje à noite. Dependendo da carga na estaca, pode ser que aumentar a carga vertical aumente a resistência ao momento fletor. Portanto, se o momento máximo está a 2m de profundidade, o certo seria você calcular a estaca para a carga atuante nessa profundidade (já descontando a parcela que foi absorvida por atrito lateral). O que eu fiz no vídeo foi pegar o momento resistente para força normal igual a zero. Sem força normal para aumentar a resistência ao momento fletor, temos um caso a favor da segurança. 4 - A armadura é pré-definida sim. Não entendi a respeito da altura. Seria a altura útil da seção? Normalmente eu desconto 5cm de cobrimento + diâmetro do estribo + meio diâmetro da barra.
Boa tarde professor. Uma pergunta. Você disse que a carga de 7 KN (extraída da planta de cargas nas estacas) considerada no Ftool, precisa ser majorada pelo fator 1,4. O programa estrutural, quando calcula a estrutura, já não faz essa ponderação? Obrigado e parabéns pelo vídeo. Excelente 👍
Olá, Pedro. Percebi que você utilizou o segundo ábaco para calcular a carga horizontal máxima de ruptura do solo. Entretanto, calculando pelo primeiro ábaco, percebi que essa carga é muito menor. Você poderia comentar sobre isso? muito obrigado e parabéns
Boa tarde, tenho uma duvida, primeiramente modelei no ftool e para chegar aos mesmos momentos que o seu, tive que colocar um diametro de 50 cm, outra coisa, por que quando eu aumento meu diâmetro os momentos são maiores?
Boa tarde, tudo bem? Realmente eu coloquei 50cm por engano. Cheguei a responder isso em algum dos comentários. Sua pergunta foi muito boa. Acho que vou ter que fazer um vídeo pra explicar. Só é importante notar que não pode comparar dois modelos somente pela variação do diâmetro. O certo, ao mudar o diâmetro, é aumentar o coeficiente de mola também.
De uma forma simplificada. A seção menor, tem menos rigidez e vai deslocar mais. A reação na mola é proporcional ao deslocamento e proporcional à rigidez da mola. Quando você muda a seção de 30cm pra 50cm, você vai DIMINUIR o deslocamento da estaca muito mais do que você AUMENTA a rigidez da mola. Daí as reações nas molas vão ser menores quando a estaca tem 50. Repara nos diagramas que o ponto de reação nula, que é o ponto de giro da deformada vão descer pra uma profundidade maior. Daí tá a parte difícil de explicar, você talvez entenda melhor estudando sobre viga sob base elástica. Mas quanto mais longe a gente tem que penetrar no solo pra chegar na reação nula, maior será o esforço. Fazendo um paralelo, quando você tá no balanço, quanto mais longe o apoio estiver da ponta, maior será o esforço.
Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo seu trabalho, formidável! Gostaria de fazer uma pergunta: tenho um solo com resultado NSPT médio de 18 no primeiro ponto de maior resistência, tipo de solo: Argila siltosa, pouco arenosa(areia Fina) com detritos vegetai, cor variegada marrom avermelhada, eu defini diâmetro de 30 qual a configuração de estacas o senhor utilizaria com estas informações?
São necessários mais parâmetros para definir a estaca. A profundidade, por exemplo, onde esse spt mais resistente ocorre. Os tipos de estaca disponíveis na região. O nível do lençol freático. Se existe ocorrência de solo colapsível. O ideal é ter o laudo completo pra analisar.
No caso do momento máximo atuando por volta de 3m, na análise do diagrama de interação do Pcalc, se considerar o desconto do atrito lateral na compressão vai diminuir o momento resistente de sessão, é necessário subtrair essa resistência lateral da carga normal?
Descontar a compressão na estaca por conta do atrito lateral reduz a resistência sim. Portanto, seria necessário descontar o atrito lateral. Repare que no vídeo eu obtive o momento resistente para a carga nula (pra simplificar os cálculos). Mas esse procedimento pode se tornar muito conservador se você tiver forças horizontais mais altas. Assiste esse vídeo (www.acad.eng.br/eberick-dimensionamento-estacas/) que lá vai ter mais detalhes de como tratar isso de forma mais refinada caso queira.
Parabéns pelo conteúdo! Só tenho uma dúvida que gostaria de esclarecer: como você obteve esses valores de esforços solicitantes (Carga máxima, mínima, força horizontal)? Nos memoriais de cálculo do Eberick, por exemplo, eu encontro valores diferentes: tem o FB e o FH do bloco e a Força Horizontal utilizada para a determinação do número de estacas... tenho dúvida de qual desses eu devo usar para o cálculo da capacidade da estaca.
Leonardo, No Eberick você consegue gerar o relatório com os esforços por combinação e filtrar por conta própria. No relatório de cálculo detalhado de blocos você obtém a reação máxima e mínima e as forças horizontais também.
@@AcademiadeEngenharia Isso, foi no relatório de cálculo que eu vi valores diferentes pra cargas horizontais... algumas ele chama de FB e FH (que eu assumo que sejam as cargas horizontais aplicadas no bloco em cada direção) e outra Força horizontal aparece como se fosse a aplicada na(s) estaca(s). Porém, essa última é sempre menor que as duas primeiras... Você poderia explicar essa diferença?
@@leonardoribeiro1157 O FB e o FH você vê na janela de dimensionamento de bloco. Eles são os valroes das forças horizontais máximas em cada direção. Essas forças normalmente não acontecem na mesma combinação. A força final a ser usada seria a resultante (soma vetorial de FB e FH). Para cada combinação, você vai ter uma força horizontal final diferente. Dentre as várias combinações, você tem que pegar aquela que gera a pior força horizontal resultante. Essa pior força horizontal resultante você encontra no relatório de cálculo detalhado de bloco. Essa força é repartida por igual entre as estacas do bloco.
@@AcademiadeEngenharia Showww entendi! Depois de analisar as combinações, eu encontrei os esforços que foram utilizados nas estacas e agora tudo faz mais sentido... muito obrigado, Pedro!
@@AcademiadeEngenharia Outra dúvida: como se procederia caso houvesse a aplicação de um momento fletor no topo da estaca além da força horizontal? Haveria um método de calcular a FORÇA HORIZONTAL máxima ainda assim, já que tanto o momento aplicado quanto a carga lateral seriam variáveis nesse caso?
Rapaz me tira uma duvida.Todas as edificações que tem bloco de estaca e estão na divisa, até onde eu sei devemos manter 3x diam da estaca de afastamento. No caso de divisa, sempre será a baldrame em balanço e o pilar apoiado na ponta. ou baldrame em balanço?
Boa tarde Eng° Clodoaldo. Olha, você teria que respeitar 1,5vezes e o engenheiro da outra obra 1,5vezes. Isso se os seus pilares coincidirem, né. Se eles estiverem afastados já melhora. Mas aí já aperta o calo se a obra do lado for executada com diâmetro maior... O ideal é quem chegar por último consultar o projeto que já está pronto.
Opa mestre, aprendi demais com seu vídeo, só que me resta uma dúvida, como retirar a força horizontal que chega na fundação a partir da planta de cargas? já que temos Fx+, Fx-, Fy+, Fy-, para assim realizar esses cálculos?
Em configurações de desenho - planta de locação - indicação - planta de cargas ou planta de locação ou plantas de estacas (depende de qual você usa - você configura para ele mostrar as reações horizontais Sugiro usar a planta de locação de estacas.
essa resistência de 18kn seria da solo por se dizer nao? ja que se for ver a resistência a cortante/horizontal da estaca com os estribos acredito que aguenta bem mais que isso. mas o intuito e dimensionar a menor resistência que no caso seria do solo não?
@@AcademiadeEngenharia desculpa minha ignorância, mas o solo falhando a essa cortante/horizontal, o que aconteceria? Geraria mais momento nas estacas ?
@@josepuente3702 Teria um efeito como de um zíper. A camada "rompida" iria parar de absorver cortante. Com isso o momento fletor na estaca aumenta e a profundidade do momento máximo também.
Duvida: como eu faço a área de influência quando a sondagem me manda as profundidades em valores quebrado (ex: SPT 7, na cota 5,6m). Eu ignoro os décimos e faço metro a metro mesmo, ou tenho que fazer desses pequenos décimos?
Eng James, tudo bem? Achei estranho esse 5,6. O SPT, por definição, é a soma do número de golpes da profundidade x,15 até a x,45. No seu caso de 5,15 até 5,45 Pode acontecer, em solo mole, de você estar a 5,40m e dar um golpe e vazar direto no 5,60 Foi isso que aconteceu no seu?
@@RamesSousa OK! Se quiser trocar mais ideia a respeito, com menos delay entre as repostas, entra no meu grupo de whatsapp: chat.whatsapp.com/FIyqqz9RMC28J0XBzIWcGF
Olá Pedro Santana, ótimo vídeo!! Estou com dúvida nessa Capacidade de carga de 300 KN. De onde voce tirou ela? já é um valor que voce atribuiu de acordo com norma?
Essa capacidade de carga foi obtida pelo método de Decourt Quaresma. Ela varia de acordo com o tipo, diâmetro e comprimento da estaca e o solo. Não é normativo, pra cada terreno vai ter um valor diferente. Assim como os cálculos de força horizontal que mostrei. Em cada terreno vai dar um valor diferente.
Você teria que repetir todo o procedimento do vídeo para a sua estaca com a sua sondagem. Modelar a estaca com as molas, obter os esforços, armadura. Depois entrar no ábaco final.
Muito boa a explicação. Só uma dúvida. Abri o ftool, lancei a estaca do tipo circular com 300mm de diâmetro e módulo de deformação de 26838MPa, lancei os mesmos coeficientes de mola do seu exemplo, mas ao abrir o diagrama de momento fletor, está apresentando resultados diferentes dos seus. Tem alguma configuração extra que deva ser alterada no ftool ?
Não Leandro. Eu que fiz besteira. Olhei meu arquivo aqui. Considerei o diâmetro de 500. Antes da aula me lembro de estar fazendo uns testes. Devo ter alterado e esqueci de voltar. Experimenta fazer essa alteração e verifica se vai bater.
@@AcademiadeEngenharia sim, depois multiplicando pela A. de influência obtenho o coeficiente do mola. No caso o coef. horizontal que estou com essa dúvida
Eu devo considerar todos os esforços no topo da estaca, correto? Principalmente o esforço normal por conta do efeito de protensão? Eu também tenho momento no topo da estaca.. ai ficaria a carga horizontal, momento e normal?
Você consegue determinar o cortante atuante pelo diagrama do ftool. Prara o dimensionamento você utiliza a própria fórmula da norma para seção retangular. A literatura recomenda que para seção circular se calcule utilizando um retângulo equivalente com largura igual ao diâmetro da estaca e altura igual à 0,72D.
Boa tarde. Por que a viga de alavanca gera esforço excessivo de carga horizontal na estaca? Seguindo esse método cheguei em resultados que parecem superdimensionados. Cargas de 7tf de lateral parecem necessitar de 2 estacas de 40cm com 12 fios de 16mm. Consegue me dar algum norte? Abraço
Oi Philipe, tudo bem? De forma geral, para edifício com bloco na divisa o dimensionamento do Eberick gera forças horizontais bem altas mesmo. Isso ocorre devido à tendência do edifício "tombar" na direção do vizinho. Você pode constatar isso vendo os deslocamentos no pórtico. A modelagem convencional considera que o apoio impede totalmente qualquer deslocamento horizontal da fundação. Então surge uma força horizontal elevada para impedir essa tendência do edifício se deslocar pra dentro do terreno do vizinho. Se você pegar as molas que obteve no cálculo da estaca e aplicar na fundação já vai notar uma redução considerável nessas forças horizontais.
Um outro aspecto aí foi que eu considerei no vídeo o pior caso para a resistência à flexão que seria com a força normal nula. Você pode avaliar a resistência ao momento fletor pensando na carga normal que atua na combinação mais crítica para verificação da força horizontal. Isso deve permitir uma redução na armadura.
@@AcademiadeEngenharia Acabei de assisti seu vídeo. Então na parte de "propriedade" em "dimensionamento do bloco", o valor a ser considerado como "Força horizontal máxima" é retirado no relatório e o Momento máximo seria o valor encontrado no FTOOL ?
professor tenho uma duvida, como eu encontro o valor de K para os vinculos de apoio de bloco personalizados, eu retiro o valor do esforço horizontal processando o bloco como roturalo e depois de fazer essa analize do video encontro o valor de k atraves de uma media ponderada dos valores de K modelados no ftool ?
jesus amado, pensei nisso mas achei que o grafico força/deslocamento nao era linear pra mesma estaca, ou pelo menos muito proximo da linearidade. muito obrigado professor.
@@eduardogalvan3396 Olha, o gráfico real não vai ser linear. Mas a modelagem que eu fiz no ftool é. Então, para você simular a estaca com uma mola só, bastaria fazer isso. Existem modelos mais rebuscados que conseguem considerar uma não linearidade, mas os que vi até hoje só consideram essa não-linearidade para o recalque vertical.
Muito obrigado pelo vídeo. Uma duvida com relação a coesão. A correlação entre SPT e coesão eu utilizo a camada de pior momento, ou uma media do fuste todo? Obrigado!!
Gabriel, o mais importante no cálculo da estaca sob cargas horizontais é o comportamento dos primeiros metros. Pode pegar uma média ali até a cota de momento máximo.
Pedro, num sei se tu chegou a reparar depois mas no seu modelo do FTOOL a estaca está com diâmetro de 50cm. Reparei quando tentei reproduzir a seu exemplo. Com a estaca de 30cm o momento máximo chegou a 12,5 kN*m, na profundidade de 2m. Abraços.
Bem interessante, no caso a deformação fornecida pelo ftool seria o quanto a estrutura se movimentou no solo já que os coeficientes de mola representam a reação do solo com a estaca? Teria alguma deformação limite de acordo com a altura do edifício no caso?
Aliel, sua interpretação está correta. Não me recordo de ter alguma normatização quanto a esse deslocamento horizontal. Mas você pode incluí-lo no modelo estrutural para verificar o deslocamento horizontal máxima da edificação.
Uma dúvida. No cálculo dos coeficientes de mola, o "m" da tabela está sendo multiplicado pela área de influência do nó e pela profundidade do mesmo. Como o solo do exemplo é argila, o valor de "m" não teria que ser constante, ou seja, independente da profundidade, sendo apenas m KN/m4 x 1m = m KN/m³?
Excelente questionamento, José Augusto. Há várias literaturas que trazem esse tratamento da areia como um material cuja rigidez aumenta linearmente com a profundidade enquanto a argila teria rigidez constante. Por outro lado, há autores, que eu me lembre agora o Alonso, que diz que argila sobreadensada (ou normalmente adensada, não me recordo ao certo agora) também tem rigidez variavel com a profundidade. Enfim, isso tudo partiria da hipótese de que a camada de solo em análise seja homogênea. Os problemas reais do dia-a-dia apresentam solo estratificado. Me parece que os geotécnicos tem resolvido esse tipo de problema por MEF daí a escassez de métodos simplificados para tratarmos de solo estratificado. No método do Waldemar Tietz, que foi utilizado no exemplo, rigidez aumentando com a profundidade independente do tipo de solo.
Olá professor, fiquei com uma dúvida quanto à utilização do ábaco. Supondo o caso de uma estaca com bloco de coroamento, devo considerar a curva "Topo fixo" ou "e/d=0"? Qual seria a diferença entre as duas?
e/d=0 é para a estaca de topo livre com o topo no nível do solo O topo fixo seria para a estaca que tem restrição à rotação no topo. Eu normalmente verifico inicialmente para topo livre mesmo. Só se não passar é que testo topo fixo. De qualquer forma, eu evitaria topo fixo para bloco de 1 estaca ou para bloco de estacas em linha na direção sem o binário.
Oi Aurélio. Essa força horizontal de 7KN seria a reação da planta de cargas. Para mais detalhes, confere esse vídeo: ruclips.net/video/X-8gpkR8Msk/видео.html
essa capacidade de carga seria quanto a estaca resistiria à compressão apenas considerando o concreto, portanto, a capacidade estrutural, correto? Ou é a capacidade geotécnica?
Muito top a aula Pedro, você é fera. Aproveitando o momento gostaria de tirar uma dúvida. Os dados a serem inseridos no Ftool (momento e força horizontal) eu retiro no relatório detalhado do bloco, correto? A minha dúvida é a seguinte: Lá no relatório detalhado tem alguns quadros de cargas, sendo eles: Estimativa de Carga solicitante, Determinação do número de estacas (que apresenta momento e força horizontal para cada estaca adotada, seja 1, 2, 3, 4 ou 5) e também o quadro de Estimativa dos esforços nas estacas. De qual desses quadros eu retiro esses esforços para levar para o Ftool? Desde ja, obrigado.
Fala aí Eng Alex. Desculpe a demora. Essa mensagem não apareceu pra mim. Para dimensionar as estacas você pode pegar os esforços atuantes do relatório de cálculo detalhado dos blocos ou da planta de locação DAS ESTACAS. No relatório de cálculo detalhado, você pega do quadro de estimativa dos esforços nas estacas. Esses são esforços no topo da estaca (não é no nível do solo).
Quando tenho 1 força axial, 1 momento e 1 força horizontal entendo como faz a modelagem. O problema é que a minha planta de cargas tem: Momento em X máximo positivo e negativo, momento em y máximo positivo e negativo, força horizontal em x máxima positiva e negativa, força horizontal em y máxima positiva e negativa. Quais as combinações de esforços que devo fazer nesse caso?
Douglas, tudo certo? Muito boa sua pergunta. Dá uma olhada nesse link tenho dois vídeos que talvez esclareçam melhor o que é para ser feito (por aqui fica meio limitado para explicar). Mas eu mostro justamente a planta de cargas e o relatório de esforços nas fundações e como chegar nos valores a serem utilizados no cálculo da estaca. www.acad.eng.br/eberick-dimensionamento-estacas/
@@DouglasNTD Você combina My e Fx que giram na mesma direção. Combina Mx e Fy que giram na mesma direção também. E depois que você pode combinar um com o outro. Foi isso que você entendeu?
@@AcademiadeEngenharia Não pensei em fazer essa última combinação. Pensei em combinar Mx com Fy e obter o momento atuante na estaca em uma direção, e o My com Fx e obter o momento atuante na outra. Aí o Pcalc me dá a opção de lançar os dois momentos…
@@DouglasNTD Perfeito! Pode ser dessa forma. Se a seção for circular, daí você poderia fazer o momento resultante como eu mencionei. Eu fiz o comentário anterior porque fiquei com medo de você ter se equivocado no entendimento dos momentos, mas pela sua última resposta o entendimento está perfeito.
Ótima explicação, mas fiquei na dúvida sobre o esforço horizontal encontrado, se você colocar esse esforço horizontal encontrado de 18 kN, isso não geraria um momento superior a capacidade da estaca? Pensei que após encontrasse o momento, a ideia seria encontrar qual esforço horizontal iria gerar esse momento
Foi uma boa ponderação. O valor que eu encontrei de 18KN é a força máxima que o conjunto estaca-solo suporta. Não podemos colocar uma força horizontal superior a esse valor. No exemplo que dei a força horizontal era de 7KN, se não me falha a memória. Como 7 < 18KN. Então a estaca passa. O diagrama de momentos fletores já havia sido desenhado e já sabemos que para essa força horizontal de 7KN, o momento gerado é inferior à capacidade resistente da seção. Ah, mais e se eu fizesse outro exemplo com ação de 18KN? Aí eu teria que recalcular o diagrama de momento fletor e, talvez, dimensionar uma nova armadura ou mudar a seção. Por isso, é melhor você testar logo a estaca com mais força horizontal do seu projeto. Você poderia calcular também qual força horizontal provocaria o momento máximo que a seção resiste, igual você falou, e adotar como força horizontal limite o menor dos dois valores (o que eu calculei e desse jeito que você sugeriu).
@@AcademiadeEngenharia humm entendi, legal, não seria uma ideia também ao invés de calcular pontualmente por projeto pegando o valor do momento para esta estaca, adotar seções padrão de estaca Ø25, 30... variar a armadura dela e verificar os esforços máximos que ela resiste, usando eles de base para comparar com o que se tem segundo a interação? Desculpa as vezes posso estar falando bobagem, mas essa parte de interação de fato traz bastante dúvidas.
Professor boa noite, Tenho uma dúvida no que se refere a parte de determinação do momento resistente. O senhor falou no video que na prática deveria testar para o topo (Nmáx e M=0 ou não) e para a seção onde (N é um valor desconhecido a uma determinada profundidade que no exemplo se daria a 3 m de profundidade e Mmáx = 16,3). Sendo que quem causa os diagramas de momento e cortante seria a força horizontal. Minha dúvida é: Como achar qual seria o esforço normal para essa profundidade de 3 m onde o momento é máximo?
Você tem a resistência da estaca ao atrito lateral e na ponta, certo? É só você fazer o diagrama de normal ao longo da estaca? O diagrama começa no topo com a carga igual à carga atuante na estaca e vai sendo descontada a resistência ao atrito lateral ao longo do fuste. O resto vai pra ponta. Dá uma olhada nesse outro vídeo aqui que é complementar a este que você assistiu e vai trazer novas peças para o quebra cabeças: www.acad.eng.br/eberick-dimensionamento-estacas/
@@Engenharia-Estrutural Que ótimo Alex. Pelos vídeos fica mais claro do que eu tentar explicar por texto por aqui. QUe bom que deu para esclarecer tudo. Qualquer coisa fico à disposição por aqi.
Excelente aula!! Você poderia me ajudar com duas dúvidas que fiquei? 1 - Como calcular o comprimento da armadura longitudinal? 2 - Como eu encontro o valor da força normal a 3m de profundidade, considerando que parte dela já foi dissipada pelo atrito lateral? Muito obrigada!
1 - Depende da estaca, se for helice continua a armadura eh em todo comprimento. 2 - A for;ca normal, assim como qualquer outro esfor;co, vocë consegue acessar o diagrama no ftool, cliclando na ferramenta diagrama de esfor;os normais.
Erika, bom dia! 1) Olha essa postagem do SISFUND: instagram.com/p/Cdeb39QlD8W/ Vai explicar melhor do que eu consigo explicar aqui por texto. 2) Você tem o atrito lateral calculado pra cada camada. É só você ir descontando a cada metro de profundidade o valor do atrito lateral que você tem.
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www.acad.eng.br/cursos/especialista-em-eberick-concreto-fundacoes/
ATENÇÃO!!!!
1) Eu acabei modelando no Ftool uma estaca com diâmetro de 50cm ao invés de 30cm como no exemplo. Por isso alguns de vocês que tentaram repetir o passo a passo do vídeo obtiveram momentos fletores diferentes.
2) Não é para configurar 18KN como carga horizontal máxima no Eberick. No exemplo do vídeo eu armei a estaca para resistir ao momento provocado a partir da força horizontal característica de 7KN. A verificação final foi para ver se o solo não romperia para essa força horizontal. Se você aplicasse na estaca do exemplo 18KN ela "passaria" na verificação geotécnica, mas romperia por falta de aço na seção de momento máximo.
3) Várias perguntas interessantes foram feitas nos comentários. Sugiro dar uma olhada.
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Fera demais. Obgdao por compartilhar conhecimento
Top Ronaldo. Fico feliz que tenha gostado.
Excelente vídeo, meu camarada. Me deparei com uma situação desta hoje e seu vídeo me ajudou muito. Obrigado !
Ah que bom ! Fico feliz em saber.
bela didatica.
Que bom que gostou!
Muito bom, Pedro. Na faculdade não é passado nem o conceito da coisa, osso...
Realmente na graduação eu também não vi isso.
que maravilha de conteudo!!!
Fico feliz que tenha gostado.
Bom dia Pedro. No final voce obteve 18 KN e comparou com a forca horizontal aplicada no Ftool de 7KN. Esta forca de 7KN nao deveria ser tambem ser majorada para a comparacao com valor obtido de 18KN
Valeu boa aula!
Fico feliz que tenha gostado!
Excelente trabalho. Obrigado
Que bom que gostou.
Bom dia, Pedro! Você poderia colocar os livros onde constam o cálculo das molas e os ábacos de força horizontal? Gostaria de utilizar para consultas posteriores.
Além disso, queria saber se posso usar todo esse método que vc utilizou para estaca escavada tipo broca.
Tudo bem Eng° João Paulo. O método do Waldemar Tietz tem na revista estrutura. Você pode encontrar também no manual do SISEs do TQS. Procura no Google que acha.
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Você pode encontrar isso tudo também no meu curso de Fundações no Eberick
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Muito proveitosa a aula. Diferentemente de outros cursos, o aprofundamento teórico é bem interessante.
Fico feliz que tenha gostado. Lá no curso de fundações tem um aprofundamento maior.
www.acad.eng.br/cursos/fundacoes-sem-erro/
Obrigado.
Olá Pedro. Parabéns pela sua LIVE, muito boa mesmo. Me motivou a comprar o curso (o que acabei de fazer).
Boa tarde Lysiane! Fico feliz que tenha gostado! Procurei colocar o máximo possível de conteúdo de qualidade. Acredito que você vai gostar.
Te vejo lá no curso.
Muito bom.
Fico feliz que tenha gostado Lucas!
muito bom, poderia fazer quando for areia?
Eu tenho um exemplo com areia no meu curso de fundações.
Muito bom, cara!
Continue disponibilizando conteúdos assim de ótima qualidade.
Parabéns!
Fico feliz que tenha gostado!
muito boa aula! obrigado
Que bom que gostou.
Excelente conteúdo! Você poderia disponibilizar a referência dos abacos utilizados??
Opa. Fico feliz que tenha gostado Eng° Fabrício!
Fonte: Livro Dimensionamento de Fundações Profundas do Alonso.
Muito bacana !
Que bom que gostou!
Muito bom ! Parabéns e obrigada pela aula !
Que bom que gostou!
Ótimo conteúdo, muito obrigado por contribuir
Parabens pelo canal!
Que bom que gostou Silvio!
Parabéns Pedro, bem completa a explicação!
Oi Marcelo! Que bom que gostou!
Ótima explicação, você consegue enviar o link da fonte Terzaghi e Peck 1976, não encontrei. Obrigado
Revista Estrutura n° 76. A referência é do Waldemar Tietz. Ele que cita Terzaghi no artigo dele.
www.dropbox.com/sh/rye079gpt7ch9os/AAAKx5tKPZu-G9VYbrPqfFMsa/Estrutura_76.pdf?dl=0
Professor, vc tem algum vídeo demonstrando como encontrou essa carga de 7kn utilizada na horizontal? Sei que foi da planta de cargas, porém, lá, temos muitos valores.
Abre a planta de locação das estacas. Analisa a coluna de força horizontal máxima por estaca e pega o maior valor.
@@AcademiadeEngenharia muito obrigado!
@@GleidsonQueiroz-dl1hq Às ordens.
@@GleidsonQueiroz-dl1hq Só cuidado que é a planta de locação DAS ESTACAS. Por padrão o Eberick abre a planta de locação. Essa não serve. Essa mostra a reação para o bloco como um todo.
@@AcademiadeEngenharia Muito obrigado, me ajudou demais, professor!
Melhor explicação possível
Fala aí Ricardo! Que bom que gostou!
Pedro primeiramente quero te parabenizar pelo ótimo conteúdo, assisti esse e outros vídeos e tua didática é ótima!
Gostaria de ver se consegue me ajudar com algumas duvidas:
1- Quando estamos calculando o Recalque Horizontal Cz, multiplicamos o coeficiente "m" que está em Kn/m4 pela área de influencia que está em m2, percebi que o resultado retorna em Kn/m é isso mesmo?
Vi que todas as literaturas retornam da mesma maneira.
2- No lançamento dos esforços no Pcalc quando você lança a capacidade máxima de carga, estamos falando da que é obtida pelo ensaio de SPT correto?
3- Aos 16:00 você comenta que o correto seria analisar a estaca no ponto com maior carga vertical e momento fletor mínimo e depois analisar o ponto onde a estaca está com maior momento fletor e sua respectiva carga vertical, contudo como você mesmo disse, devido o atrito lateral a carga vertical da estaca vai diminuir, então se eu faço a analise olhando o o momento fletor máximo para a carga vertical máxima eu estaria a favor da segurança, correto?
4- No Pcalc o dimensionamento é feito considerando uma armadura que pré-definimos, uma vez que definimos isso, qual a altura que devemos adotar para essa armação?
Desde já agradeço a atenção!
Acabei pulando sua resposta né. Mais tarde te respondo. Desculpe pela demora.
@@AcademiadeEngenharia Tranquilo! Fico no aguardo.
Agradeço o retorno!
@@AcademiadeEngenharia Professor desculpa cobrar, mas tem algum retorno dessas duvidas?
@@2Fayad fez bem. Eu não lembrava eu qual vídeo era rsrsrsrs
@@2Fayad
1 - Você multiplica pela área de influência e pela profundidade. Por isso que sai em m.
2 - Você pode lançar o valor da capacidade de carga admissível (já considerando o que for mais crítico, solo ou concreto). A finalidade dessa carga é apenas gerar o diagrama de interação. A verificação do momento resistente da estaca eu peguei a partir desse diagrama, lá você pode cruzar o diagrama com qualquer valor de normal desejado (desde que a armadura resista). Você poderia ter lançado a carga máxima atuante na estaca que você está calculando.
3 - Vou falar isso melhor na live de hoje à noite. Dependendo da carga na estaca, pode ser que aumentar a carga vertical aumente a resistência ao momento fletor. Portanto, se o momento máximo está a 2m de profundidade, o certo seria você calcular a estaca para a carga atuante nessa profundidade (já descontando a parcela que foi absorvida por atrito lateral). O que eu fiz no vídeo foi pegar o momento resistente para força normal igual a zero. Sem força normal para aumentar a resistência ao momento fletor, temos um caso a favor da segurança.
4 - A armadura é pré-definida sim. Não entendi a respeito da altura. Seria a altura útil da seção? Normalmente eu desconto 5cm de cobrimento + diâmetro do estribo + meio diâmetro da barra.
Muito legal!
Que bom que gostou. Calcular a estaca sob ação de força horizontal não precisa ser bicho de 7 cabeças.
Show, parabéns...
Que bom que gostou Rômulo!
muito top
Opa, que bom que gostou!
Olá, a referência dos ábacos de resistência horizontal do solo também são de TERZAGHI E PECK (1976)?
O ábaco eu peguei do livro do Alonso de Fundações Profundas.
Aula muito boa! conteúdo de altissima qualidade!!
Que bom que gostou.
Boa Tarde Pedro! Você poderia estar disponibilizando estes 4 ábacos, ou dar a dica aonde posso consigo eles?
Os ábacos tem no livro do Alonso de Dimensionamento de Fundações Profundas.
@@AcademiadeEngenharia Muito obrigado Pedro!
Boa tarde professor. Uma pergunta.
Você disse que a carga de 7 KN (extraída da planta de cargas nas estacas) considerada no Ftool, precisa ser majorada pelo fator 1,4. O programa estrutural, quando calcula a estrutura, já não faz essa ponderação?
Obrigado e parabéns pelo vídeo. Excelente 👍
O Eberick não dimensiona estaca.
Olá, Pedro. Percebi que você utilizou o segundo ábaco para calcular a carga horizontal máxima de ruptura do solo. Entretanto, calculando pelo primeiro ábaco, percebi que essa carga é muito menor. Você poderia comentar sobre isso? muito obrigado e parabéns
Vou olhar depois. Deu quanto pelo outro ábaco?
Se não me falha a memória agora da ordem dos ábacos no vídeo, o primeiro ábaco só é crítico para tubulão curto ou estaca curta.
Mas vou conferir.
Boa tarde, tenho uma duvida, primeiramente modelei no ftool e para chegar aos mesmos momentos que o seu, tive que colocar um diametro de 50 cm, outra coisa, por que quando eu aumento meu diâmetro os momentos são maiores?
Boa tarde, tudo bem?
Realmente eu coloquei 50cm por engano. Cheguei a responder isso em algum dos comentários.
Sua pergunta foi muito boa. Acho que vou ter que fazer um vídeo pra explicar.
Só é importante notar que não pode comparar dois modelos somente pela variação do diâmetro. O certo, ao mudar o diâmetro, é aumentar o coeficiente de mola também.
De uma forma simplificada.
A seção menor, tem menos rigidez e vai deslocar mais.
A reação na mola é proporcional ao deslocamento e proporcional à rigidez da mola.
Quando você muda a seção de 30cm pra 50cm, você vai DIMINUIR o deslocamento da estaca muito mais do que você AUMENTA a rigidez da mola.
Daí as reações nas molas vão ser menores quando a estaca tem 50.
Repara nos diagramas que o ponto de reação nula, que é o ponto de giro da deformada vão descer pra uma profundidade maior.
Daí tá a parte difícil de explicar, você talvez entenda melhor estudando sobre viga sob base elástica.
Mas quanto mais longe a gente tem que penetrar no solo pra chegar na reação nula, maior será o esforço.
Fazendo um paralelo, quando você tá no balanço, quanto mais longe o apoio estiver da ponta, maior será o esforço.
Primeiramente, gostaria de parabenizar pelo seu trabalho, formidável! Gostaria de fazer uma pergunta: tenho um solo com resultado NSPT médio de 18 no primeiro ponto de maior resistência, tipo de solo: Argila siltosa, pouco arenosa(areia Fina) com detritos vegetai, cor variegada marrom avermelhada, eu defini diâmetro de 30 qual a configuração de estacas o senhor utilizaria com estas informações?
São necessários mais parâmetros para definir a estaca. A profundidade, por exemplo, onde esse spt mais resistente ocorre. Os tipos de estaca disponíveis na região. O nível do lençol freático. Se existe ocorrência de solo colapsível.
O ideal é ter o laudo completo pra analisar.
No caso do momento máximo atuando por volta de 3m, na análise do diagrama de interação do Pcalc, se considerar o desconto do atrito lateral na compressão vai diminuir o momento resistente de sessão, é necessário subtrair essa resistência lateral da carga normal?
Descontar a compressão na estaca por conta do atrito lateral reduz a resistência sim. Portanto, seria necessário descontar o atrito lateral.
Repare que no vídeo eu obtive o momento resistente para a carga nula (pra simplificar os cálculos). Mas esse procedimento pode se tornar muito conservador se você tiver forças horizontais mais altas.
Assiste esse vídeo (www.acad.eng.br/eberick-dimensionamento-estacas/) que lá vai ter mais detalhes de como tratar isso de forma mais refinada caso queira.
Parabéns pelo conteúdo! Só tenho uma dúvida que gostaria de esclarecer: como você obteve esses valores de esforços solicitantes (Carga máxima, mínima, força horizontal)? Nos memoriais de cálculo do Eberick, por exemplo, eu encontro valores diferentes: tem o FB e o FH do bloco e a Força Horizontal utilizada para a determinação do número de estacas... tenho dúvida de qual desses eu devo usar para o cálculo da capacidade da estaca.
Leonardo,
No Eberick você consegue gerar o relatório com os esforços por combinação e filtrar por conta própria.
No relatório de cálculo detalhado de blocos você obtém a reação máxima e mínima e as forças horizontais também.
@@AcademiadeEngenharia Isso, foi no relatório de cálculo que eu vi valores diferentes pra cargas horizontais... algumas ele chama de FB e FH (que eu assumo que sejam as cargas horizontais aplicadas no bloco em cada direção) e outra Força horizontal aparece como se fosse a aplicada na(s) estaca(s). Porém, essa última é sempre menor que as duas primeiras... Você poderia explicar essa diferença?
@@leonardoribeiro1157 O FB e o FH você vê na janela de dimensionamento de bloco. Eles são os valroes das forças horizontais máximas em cada direção. Essas forças normalmente não acontecem na mesma combinação.
A força final a ser usada seria a resultante (soma vetorial de FB e FH). Para cada combinação, você vai ter uma força horizontal final diferente. Dentre as várias combinações, você tem que pegar aquela que gera a pior força horizontal resultante.
Essa pior força horizontal resultante você encontra no relatório de cálculo detalhado de bloco. Essa força é repartida por igual entre as estacas do bloco.
@@AcademiadeEngenharia Showww entendi! Depois de analisar as combinações, eu encontrei os esforços que foram utilizados nas estacas e agora tudo faz mais sentido... muito obrigado, Pedro!
@@AcademiadeEngenharia Outra dúvida: como se procederia caso houvesse a aplicação de um momento fletor no topo da estaca além da força horizontal? Haveria um método de calcular a FORÇA HORIZONTAL máxima ainda assim, já que tanto o momento aplicado quanto a carga lateral seriam variáveis nesse caso?
Rapaz me tira uma duvida.Todas as edificações que tem bloco de estaca e estão na divisa, até onde eu sei devemos manter 3x diam da estaca de afastamento. No caso de divisa, sempre será a baldrame em balanço e o pilar apoiado na ponta. ou baldrame em balanço?
Boa tarde Eng° Clodoaldo.
Olha, você teria que respeitar 1,5vezes e o engenheiro da outra obra 1,5vezes.
Isso se os seus pilares coincidirem, né. Se eles estiverem afastados já melhora.
Mas aí já aperta o calo se a obra do lado for executada com diâmetro maior...
O ideal é quem chegar por último consultar o projeto que já está pronto.
Opa mestre, aprendi demais com seu vídeo, só que me resta uma dúvida, como retirar a força horizontal que chega na fundação a partir da planta de cargas? já que temos Fx+, Fx-, Fy+, Fy-, para assim realizar esses cálculos?
Em configurações de desenho - planta de locação - indicação - planta de cargas ou planta de locação ou plantas de estacas (depende de qual você usa - você configura para ele mostrar as reações horizontais
Sugiro usar a planta de locação de estacas.
@@AcademiadeEngenharia Muito obrigado, seus conteúdos são excelentes e você é excelente no que faz!
@@weslleybarros2864 Valeu meu amigo.
essa resistência de 18kn seria da solo por se dizer nao? ja que se for ver a resistência a cortante/horizontal da estaca com os estribos acredito que aguenta bem mais que isso. mas o intuito e dimensionar a menor resistência que no caso seria do solo não?
Exato. A seção resiste bem mais cortante que isso. Mas o solo falharia antes.
@@AcademiadeEngenharia desculpa minha ignorância, mas o solo falhando a essa cortante/horizontal, o que aconteceria? Geraria mais momento nas estacas ?
@@josepuente3702 Teria um efeito como de um zíper. A camada "rompida" iria parar de absorver cortante. Com isso o momento fletor na estaca aumenta e a profundidade do momento máximo também.
Duvida: como eu faço a área de influência quando a sondagem me manda as profundidades em valores quebrado (ex: SPT 7, na cota 5,6m). Eu ignoro os décimos e faço metro a metro mesmo, ou tenho que fazer desses pequenos décimos?
Eng James, tudo bem?
Achei estranho esse 5,6.
O SPT, por definição, é a soma do número de golpes da profundidade x,15 até a x,45.
No seu caso de 5,15 até 5,45
Pode acontecer, em solo mole, de você estar a 5,40m e dar um golpe e vazar direto no 5,60
Foi isso que aconteceu no seu?
@@AcademiadeEngenharia era mais ou menos isso, é que no modelo do vídeo é em metro em metro as molas. Mas é só ajustar
@@RamesSousa OK!
Se quiser trocar mais ideia a respeito, com menos delay entre as repostas, entra no meu grupo de whatsapp:
chat.whatsapp.com/FIyqqz9RMC28J0XBzIWcGF
@@AcademiadeEngenharia vou entrar já. Agradeço
@@RamesSousa Fico às ordens
Não encontrei a tabela de terzaghi e peck para solos arenosos
Você encontra no link abaixo, só está com o nome trocado:
docs.tqs.com.br/Docs/Details?id=3836&language=pt-br
Olá Pedro Santana, ótimo vídeo!!
Estou com dúvida nessa Capacidade de carga de 300 KN. De onde voce tirou ela? já é um valor que voce atribuiu de acordo com norma?
Essa capacidade de carga foi obtida pelo método de Decourt Quaresma. Ela varia de acordo com o tipo, diâmetro e comprimento da estaca e o solo.
Não é normativo, pra cada terreno vai ter um valor diferente. Assim como os cálculos de força horizontal que mostrei. Em cada terreno vai dar um valor diferente.
Muito bom
Valeu Ido Manoel!
Esse 7kn da carga horizontal eu acho onde? caso eu queira fazer meu projeto
Você teria que repetir todo o procedimento do vídeo para a sua estaca com a sua sondagem. Modelar a estaca com as molas, obter os esforços, armadura. Depois entrar no ábaco final.
Participe do nosso grupo no Whatsapp: www.acad.eng.br/engenharia-estrutural-whatsapp/
Muito boa a explicação. Só uma dúvida. Abri o ftool, lancei a estaca do tipo circular com 300mm de diâmetro e módulo de deformação de 26838MPa, lancei os mesmos coeficientes de mola do seu exemplo, mas ao abrir o diagrama de momento fletor, está apresentando resultados diferentes dos seus. Tem alguma configuração extra que deva ser alterada no ftool ?
Não Leandro. Eu que fiz besteira. Olhei meu arquivo aqui. Considerei o diâmetro de 500.
Antes da aula me lembro de estar fazendo uns testes. Devo ter alterado e esqueci de voltar. Experimenta fazer essa alteração e verifica se vai bater.
@@AcademiadeEngenharia Deu certo. Realmente era só o diâmetro mesmo que estava diferente.
Professor não cheguei no valor de 7kn na força horizontal, pode me ajudar?
Não chegou resolvendo o mesmo exemplo que o meu? Você chegou em qual valor?
@@AcademiadeEngenharia seria multplicando o
m x profundidade
?
@@AcademiadeEngenharia (m=3500)x (prof=3m)
@@dayaneribeiro3482 Multiplicar m pela profundidade é na parte inicial onde estamos calculando as molas.
@@AcademiadeEngenharia sim, depois multiplicando pela A. de influência obtenho o coeficiente do mola.
No caso o coef. horizontal que estou com essa dúvida
Eu devo considerar todos os esforços no topo da estaca, correto? Principalmente o esforço normal por conta do efeito de protensão? Eu também tenho momento no topo da estaca.. ai ficaria a carga horizontal, momento e normal?
Oi Marcos. Você considera no topo da estaca sim.
O efeito da protensão que você citou que eu não entendi.
Boa tarde, uma duvida: Qual método devo calcular os estribos da estaca?
Você consegue determinar o cortante atuante pelo diagrama do ftool.
Prara o dimensionamento você utiliza a própria fórmula da norma para seção retangular.
A literatura recomenda que para seção circular se calcule utilizando um retângulo equivalente com largura igual ao diâmetro da estaca e altura igual à 0,72D.
Boa tarde. Por que a viga de alavanca gera esforço excessivo de carga horizontal na estaca? Seguindo esse método cheguei em resultados que parecem superdimensionados. Cargas de 7tf de lateral parecem necessitar de 2 estacas de 40cm com 12 fios de 16mm. Consegue me dar algum norte? Abraço
Oi Philipe, tudo bem?
De forma geral, para edifício com bloco na divisa o dimensionamento do Eberick gera forças horizontais bem altas mesmo.
Isso ocorre devido à tendência do edifício "tombar" na direção do vizinho. Você pode constatar isso vendo os deslocamentos no pórtico.
A modelagem convencional considera que o apoio impede totalmente qualquer deslocamento horizontal da fundação.
Então surge uma força horizontal elevada para impedir essa tendência do edifício se deslocar pra dentro do terreno do vizinho.
Se você pegar as molas que obteve no cálculo da estaca e aplicar na fundação já vai notar uma redução considerável nessas forças horizontais.
Um outro aspecto aí foi que eu considerei no vídeo o pior caso para a resistência à flexão que seria com a força normal nula.
Você pode avaliar a resistência ao momento fletor pensando na carga normal que atua na combinação mais crítica para verificação da força horizontal.
Isso deve permitir uma redução na armadura.
Excelente didática!!
Parabéns pelo profissionalismo!!
Só estou com uma duvida, onde vou pegar o valor da carga horizontal (= 7KN) no Eberick ?
Você consegue no relatório de combinações. Talvez esse vídeo ajude:
ruclips.net/video/JFMyGcima00/видео.html
@@AcademiadeEngenharia Acabei de assisti seu vídeo.
Então na parte de "propriedade" em "dimensionamento do bloco", o valor a ser considerado como "Força horizontal máxima" é retirado no relatório e o Momento máximo seria o valor encontrado no FTOOL ?
@@construtoraalianca1437 estou com a mesma duvida!
professor tenho uma duvida, como eu encontro o valor de K para os vinculos de apoio de bloco personalizados, eu retiro o valor do esforço horizontal processando o bloco como roturalo e depois de fazer essa analize do video encontro o valor de k atraves de uma media ponderada dos valores de K modelados no ftool ?
Pega a estaca discretizada do ftool. Aplica uma força horizontal no topo. Divide a força horizontal pelo respectivo deslocamento horizontal. E voi lá.
jesus amado, pensei nisso mas achei que o grafico força/deslocamento nao era linear pra mesma estaca, ou pelo menos muito proximo da linearidade. muito obrigado professor.
@@eduardogalvan3396 Olha, o gráfico real não vai ser linear. Mas a modelagem que eu fiz no ftool é. Então, para você simular a estaca com uma mola só, bastaria fazer isso.
Existem modelos mais rebuscados que conseguem considerar uma não linearidade, mas os que vi até hoje só consideram essa não-linearidade para o recalque vertical.
O esforço horizontal solicitante vai ser o aplicado na cabeça da estaca ou o esforço cortante máximo gerado no Ftool?
Boa tarde Eng. Dirceu!
O esforço horizontal solicitante é a força horizontal na cabela da sua estaca lá no Eberick.
Muito obrigado pelo vídeo. Uma duvida com relação a coesão. A correlação entre SPT e coesão eu utilizo a camada de pior momento, ou uma media do fuste todo? Obrigado!!
Gabriel, o mais importante no cálculo da estaca sob cargas horizontais é o comportamento dos primeiros metros. Pode pegar uma média ali até a cota de momento máximo.
Pedro, num sei se tu chegou a reparar depois mas no seu modelo do FTOOL a estaca está com diâmetro de 50cm. Reparei quando tentei reproduzir a seu exemplo. Com a estaca de 30cm o momento máximo chegou a 12,5 kN*m, na profundidade de 2m. Abraços.
Fala aí James.
Eu acabei reparando depois sim.
Mais alguém notou justamente tentando fazer a mesma coisa que você.
Bem interessante, no caso a deformação fornecida pelo ftool seria o quanto a estrutura se movimentou no solo já que os coeficientes de mola representam a reação do solo com a estaca?
Teria alguma deformação limite de acordo com a altura do edifício no caso?
Aliel, sua interpretação está correta.
Não me recordo de ter alguma normatização quanto a esse deslocamento horizontal. Mas você pode incluí-lo no modelo estrutural para verificar o deslocamento horizontal máxima da edificação.
Uma dúvida. No cálculo dos coeficientes de mola, o "m" da tabela está sendo multiplicado pela área de influência do nó e pela profundidade do mesmo. Como o solo do exemplo é argila, o valor de "m" não teria que ser constante, ou seja, independente da profundidade, sendo apenas m KN/m4 x 1m = m KN/m³?
Excelente questionamento, José Augusto. Há várias literaturas que trazem esse tratamento da areia como um material cuja rigidez aumenta linearmente com a profundidade enquanto a argila teria rigidez constante.
Por outro lado, há autores, que eu me lembre agora o Alonso, que diz que argila sobreadensada (ou normalmente adensada, não me recordo ao certo agora) também tem rigidez variavel com a profundidade.
Enfim, isso tudo partiria da hipótese de que a camada de solo em análise seja homogênea.
Os problemas reais do dia-a-dia apresentam solo estratificado. Me parece que os geotécnicos tem resolvido esse tipo de problema por MEF daí a escassez de métodos simplificados para tratarmos de solo estratificado.
No método do Waldemar Tietz, que foi utilizado no exemplo, rigidez aumentando com a profundidade independente do tipo de solo.
@@AcademiadeEngenharia Ok Pedro, grato pela resposta.
Olá professor, fiquei com uma dúvida quanto à utilização do ábaco. Supondo o caso de uma estaca com bloco de coroamento, devo considerar a curva "Topo fixo" ou "e/d=0"? Qual seria a diferença entre as duas?
e/d=0 é para a estaca de topo livre com o topo no nível do solo
O topo fixo seria para a estaca que tem restrição à rotação no topo.
Eu normalmente verifico inicialmente para topo livre mesmo. Só se não passar é que testo topo fixo.
De qualquer forma, eu evitaria topo fixo para bloco de 1 estaca ou para bloco de estacas em linha na direção sem o binário.
Tem a verificação estrutural?
Como assim?
Como chegou nos 7kn de força horizontal ?
Oi Aurélio. Essa força horizontal de 7KN seria a reação da planta de cargas.
Para mais detalhes, confere esse vídeo: ruclips.net/video/X-8gpkR8Msk/видео.html
Professor gostei da sua aula, como faço para baixar esse P calk ???
Você encontra o Pcalc no link abaixo
www.tqs.com.br/apps/p-calc/ejm1se496l
essa capacidade de carga seria quanto a estaca resistiria à compressão apenas considerando o concreto, portanto, a capacidade estrutural, correto? Ou é a capacidade geotécnica?
É o menor dos dois valores.
Muito top a aula Pedro, você é fera. Aproveitando o momento gostaria de tirar uma dúvida. Os dados a serem inseridos no Ftool (momento e força horizontal) eu retiro no relatório detalhado do bloco, correto? A minha dúvida é a seguinte: Lá no relatório detalhado tem alguns quadros de cargas, sendo eles: Estimativa de Carga solicitante, Determinação do número de estacas (que apresenta momento e força horizontal para cada estaca adotada, seja 1, 2, 3, 4 ou 5) e também o quadro de Estimativa dos esforços nas estacas. De qual desses quadros eu retiro esses esforços para levar para o Ftool? Desde ja, obrigado.
Fala aí Eng Alex. Desculpe a demora. Essa mensagem não apareceu pra mim.
Para dimensionar as estacas você pode pegar os esforços atuantes do relatório de cálculo detalhado dos blocos ou da planta de locação DAS ESTACAS.
No relatório de cálculo detalhado, você pega do quadro de estimativa dos esforços nas estacas. Esses são esforços no topo da estaca (não é no nível do solo).
@@AcademiadeEngenharia Obrigado Pedro
Quando tenho 1 força axial, 1 momento e 1 força horizontal entendo como faz a modelagem. O problema é que a minha planta de cargas tem: Momento em X máximo positivo e negativo, momento em y máximo positivo e negativo, força horizontal em x máxima positiva e negativa, força horizontal em y máxima positiva e negativa. Quais as combinações de esforços que devo fazer nesse caso?
Douglas, tudo certo?
Muito boa sua pergunta.
Dá uma olhada nesse link tenho dois vídeos que talvez esclareçam melhor o que é para ser feito (por aqui fica meio limitado para explicar).
Mas eu mostro justamente a planta de cargas e o relatório de esforços nas fundações e como chegar nos valores a serem utilizados no cálculo da estaca.
www.acad.eng.br/eberick-dimensionamento-estacas/
@@AcademiadeEngenharia Vendo o segundo vídeo entendi, combino momentos em uma direção com forças horizontais da outra. Muito obrigado
@@DouglasNTD Você combina My e Fx que giram na mesma direção. Combina Mx e Fy que giram na mesma direção também. E depois que você pode combinar um com o outro.
Foi isso que você entendeu?
@@AcademiadeEngenharia Não pensei em fazer essa última combinação. Pensei em combinar Mx com Fy e obter o momento atuante na estaca em uma direção, e o My com Fx e obter o momento atuante na outra. Aí o Pcalc me dá a opção de lançar os dois momentos…
@@DouglasNTD Perfeito! Pode ser dessa forma. Se a seção for circular, daí você poderia fazer o momento resultante como eu mencionei.
Eu fiz o comentário anterior porque fiquei com medo de você ter se equivocado no entendimento dos momentos, mas pela sua última resposta o entendimento está perfeito.
qual é o sotware aplicado para dimensionar a armadura da estaca?
Ele usou o P-Calc
Exato
Ótima explicação, mas fiquei na dúvida sobre o esforço horizontal encontrado, se você colocar esse esforço horizontal encontrado de 18 kN, isso não geraria um momento superior a capacidade da estaca? Pensei que após encontrasse o momento, a ideia seria encontrar qual esforço horizontal iria gerar esse momento
Foi uma boa ponderação.
O valor que eu encontrei de 18KN é a força máxima que o conjunto estaca-solo suporta. Não podemos colocar uma força horizontal superior a esse valor.
No exemplo que dei a força horizontal era de 7KN, se não me falha a memória. Como 7 < 18KN. Então a estaca passa.
O diagrama de momentos fletores já havia sido desenhado e já sabemos que para essa força horizontal de 7KN, o momento gerado é inferior à capacidade resistente da seção.
Ah, mais e se eu fizesse outro exemplo com ação de 18KN? Aí eu teria que recalcular o diagrama de momento fletor e, talvez, dimensionar uma nova armadura ou mudar a seção.
Por isso, é melhor você testar logo a estaca com mais força horizontal do seu projeto.
Você poderia calcular também qual força horizontal provocaria o momento máximo que a seção resiste, igual você falou, e adotar como força horizontal limite o menor dos dois valores (o que eu calculei e desse jeito que você sugeriu).
@@AcademiadeEngenharia humm entendi, legal, não seria uma ideia também ao invés de calcular pontualmente por projeto pegando o valor do momento para esta estaca, adotar seções padrão de estaca Ø25, 30... variar a armadura dela e verificar os esforços máximos que ela resiste, usando eles de base para comparar com o que se tem segundo a interação? Desculpa as vezes posso estar falando bobagem, mas essa parte de interação de fato traz bastante dúvidas.
Professor boa noite, Tenho uma dúvida no que se refere a parte de determinação do momento resistente. O senhor falou no video que na prática deveria testar para o topo (Nmáx e M=0 ou não) e para a seção onde (N é um valor desconhecido a uma determinada profundidade que no exemplo se daria a 3 m de profundidade e Mmáx = 16,3). Sendo que quem causa os diagramas de momento e cortante seria a força horizontal. Minha dúvida é: Como achar qual seria o esforço normal para essa profundidade de 3 m onde o momento é máximo?
Você tem a resistência da estaca ao atrito lateral e na ponta, certo?
É só você fazer o diagrama de normal ao longo da estaca? O diagrama começa no topo com a carga igual à carga atuante na estaca e vai sendo descontada a resistência ao atrito lateral ao longo do fuste. O resto vai pra ponta.
Dá uma olhada nesse outro vídeo aqui que é complementar a este que você assistiu e vai trazer novas peças para o quebra cabeças:
www.acad.eng.br/eberick-dimensionamento-estacas/
@@AcademiadeEngenharia Obrigado Professor!! Assistindo os videos que o senhor recomendou consegui tirar as dúvidas..
@@Engenharia-Estrutural Que ótimo Alex. Pelos vídeos fica mais claro do que eu tentar explicar por texto por aqui.
QUe bom que deu para esclarecer tudo.
Qualquer coisa fico à disposição por aqi.
Excelente aula!! Você poderia me ajudar com duas dúvidas que fiquei?
1 - Como calcular o comprimento da armadura longitudinal?
2 - Como eu encontro o valor da força normal a 3m de profundidade, considerando que parte dela já foi dissipada pelo atrito lateral?
Muito obrigada!
1 - Depende da estaca, se for helice continua a armadura eh em todo comprimento. 2 - A for;ca normal, assim como qualquer outro esfor;co, vocë consegue acessar o diagrama no ftool, cliclando na ferramenta diagrama de esfor;os normais.
Erika, bom dia!
1) Olha essa postagem do SISFUND: instagram.com/p/Cdeb39QlD8W/
Vai explicar melhor do que eu consigo explicar aqui por texto.
2) Você tem o atrito lateral calculado pra cada camada. É só você ir descontando a cada metro de profundidade o valor do atrito lateral que você tem.
o m da tabela seria o momento?
O "m" é um fator tabela utilizado para obter o coeficiente de mola.