Educação no Brasil (2/3): quais os vícios que levam a escola a não ensinar aos alunos?
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- Опубликовано: 23 авг 2024
- Neste segundo bloco da entrevista, a professora Silvia Gasparian Colello, autora do livro "A Escola que (Não) Ensina a Escrever" fala sobre os vícios que as escolas possuem e que dificultam o aprendizado das crianças. Clique no link e confira a segunda parte da entrevista com Luciana Ferreira.
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![[Special Clip] ATEEZ(에이티즈) 홍중 'Why Do You Love'](http://i.ytimg.com/vi/I6XYXQKN_pY/mqdefault.jpg)
Gostaria que nessas entrevistas os especialistas falassem de como fazer da forma que acham coerente. Se colocar no lugar de criticar sem de fato ajudar em um trabalho potente não ajuda. É fácil dizer o que não pode, quero exemplo do que é potente.
Uau! Falou tudo 😀
Nós trabalhamos com GLS porque o poder público não nos oferece outros materiais... É fácil sentar e falar quero ver é vir aqui e fazer...Fica o convite ou desafio...Que com certeza não será aceito, pois sabemos que a teoria na pratica é outra.
No cerne das ideias isso seria ótimo, mas os problemas maiores sufocam essas ideologias. Salas super lotadas, desrepeitos aos profissionais e falta de apoio são os maiores vilões nesse momento.
Muito boa! Mas as práticas GLS, são as realidades da escola pública! Temos exatamente isso para trabalhar. Exemplo, temos computador, mas não temos internet, nossas salas são lotadas, etc, etc etc.
Atualmente não se tem mais essa prática mecanica de escrita nas escolas municipais, até porque seguimos os documentos oficiais do Curriculo da Cidade que tem uma abordagem totalmente diferente dessa que ela cita e crucifica os professores. Desculpe mas essa mulher não conhece nossa realidade. Sou professora alfabetizadora na rede e sei bem como é o trabalho.
Quantos anos esta professora trabalhou no ciclo de alfabetização? Quantos alunos ela, de fato, alfabetizou?
Ela não trabalhou, estava fazendo seu tcc, seu mestrado, seu doutorado para criticar o trabalho dos outros
Acredite, Ana Dalva, na condição de professora, coordenadora, pesquisadora, assessora de escolas, formadora de professores, consultora de sistemas de ensino e de secretarias da educação, foram muitos anos dedicados à alfabetização. Desenvolvi vários projetos trabalhando diretamente com crianças que, depois de muitos anos na escola, apresentavam desempenhos insuficientes. Convido você a conhecer melhor o meu trabalho (silviacolello.com.br) e perceber que, pelo estudo, pela disponibilidade para refletir sobre a prática e pela articulação de nossos esforços, podemos superar muitas dificuldades.
Deveria se falar em salas superlotadas, inclusão e apoio nas realizações das dinâmicas em sala, além do que é externo.
Daniela, Não tenho dúvida de que as condições de trabalho prejudicam as possibilidades de ensino. Temos, sim, que lutar pela valorização dos professores e pela melhoria das escolas, mas também não podemos supor que esses aspectos sejam os únicos problemas da prática educativa. No caso da entrevista, o foco era justamente evidenciar outros aspectos que, sem dúvida, merecem igual consideração.
Papo de pedagoga que nunca trabalhou em escola publica, mas usou a escola como fundo de pesquisa.
E QUEM ENSINA DESSE JEITO? PRECIA IR VIVISTAR AS ESCOLAS, NÃO SE ENSINA ASSIM HÁ TEMPOS...
Gente! Que coisa maravilhosa escutar quem entende sobre Educação! Muito obrigada, Colello! Sempre maravilhosa! Indicação: SINPEEM, Formação Quarta-feira de Cinzas, 02/03/2022.
Giane, Fico feliz em saber que você gostou do vídeo. Certamente, é conhecendo os problemas que a gente pode encontrar melhores condições de lidar com as nossas possibilidades e com os limites.
Abraço,
Silvia Colello
Acho que a professora precisa realizar mais pesquisa no chão da escola, não se usa esses métodos a tempos.
Pensei isto. Pelo.menos por onde passei, não presenciei este tipo de metodologia.
Tentei usar letras móveis em duplas numa sala super lotada e só aguentei uma hora, as crianças brigavam por tudo e todas falavam ao mesmo tempo muito alto fui embora com dor de cabeça. Esse ano ainda não recebemos os livros didáticos dos estudantes nem dos professores.
A escola pública encontrou o jeito de acolher a diverdidade sim, mas infelizmente os espaços escolares estão cada dia mais vazios de servidores, porque a gestão atual está sucateanto o serviço público, desvalorizando os servidores públicos e principalmente os professores. Acho que o exemplo da Colello foi por demais antigo.
O que falta de forma gritante é reduzir o número de alunos por sala...... como dar conta de 30 a 40 alunos por sala. Totalmente inviável. E os estudiosos em Educação ter conhecimento empírico e não só academico
"Copie da página 30 até a 52..." Já vi muito isto....
NOSSA!!! JÁ ESTOU APOSENTANDO E CONTINUA NA MESMICE.
diversidade é trabalhar com 35 , 40 alunos na sala? as problemáticas que uma escola pública carrega (tudo cai na escola) o que a senhora acha? . gostaria de colocar a professora nesse contexto e ver dando resultados na alfabetização. Parem de nos tratar como se fôssemos um bando de idiotas que não sabemos nada. não vamos pra escola a passeio
Faz muito tempo que não ensinamos boi bebe e o bebê baba. Não faz sentido essa afirmação. Favor se atualizar a realidade da escola publica.
Agradeço os comentários e fico feliz que essa entrevista possa gerar reflexões sobre o fracasso escolar, um tema tão importante para a educação brasileira.
Sou muito grato por uma entrevista tão esclarecedora e inspiradora.
Com todo o respeito a profissional que está certíssima em suas posições, mas penso que uma criança do século 21 não têm maturidade o suficiente pra não querer escrever " o boi bebe e baba" que é uma das bases da escrita! Daí partimos pra liberdade de escrita que ela propõe!
Escola , ensino precisa de estrutura.Tinha uma sala com mais de 40 alunos mal dava tempo de respirar . Não se trata apenas de escola sisuda ,arcaica
A cartilha para mim ajuda a decodificar as silabas, formar as primeiras palavras. Aprendi a ler e escrever com a cartilha na primeira série e na minha época os alunos aprendiam assim. Hoje em dia os professores não usam este método há pelo menos uns vinte anos e o que temos? Alunos de 11, 12 anos que mal sabem ler e escrever. Este vídeo está bem desatualizado para a nossa realidade, Univesp. Os professores não usam estes métodos tradicionais há muito tempo e não está dando certo.
Discordo do seu posicionamento pelos seguintes motivos:
1o) Alfabetização, na minha concepção, não é codificação/decodificação, tampouco o domínio de sílabas e palavras isoladas. As crianças, desde o início da aprendizagem, devem ser incentivadas a ler e escrever com base nos propósitos comunicativos de uso da língua.
2) Ainda que você (ou muitos de nós) tenha se alfabetizado com as cartilhas, é incorreta a afirmação de que no passado os alunos aprendiam. Basta consultar as curvas e os índices de analfabetismo e de analfabetismo funcional do país. Vale também consultar as taxas de reprovação e de evasão nós 4 primeiros anos do Ensino Fundamental.
3) Não é verdade que o construtivismo seja uma postura predominante no país e, portanto, não é possível acusar essas postura pedagógica pelo fracasso do ensino e da alfabetização.
4) Em muitas salas de aula, descartar as cartilhas não significou a adoção de práticas eficientes de ensino. Pelo contrário, muitos professores trocaram cartilhas por práticas igualmente ineficientes.
5) Acho estranho você associar cartilhas com um metodologia, já que elas proponham diferentes métodos.
6) Finalmente, não posso concordar com a ideia de que uma volta ao passado seria uma solução para os problemas de hoje. A escola precisa de práticas mais ajustadas com relação a realidade do nosso tempo e ao perfil dos nossos alunos. Crianças que aprendem com BABEBIBOBU e com frases artificiais do tipo "O boi bebe e baba" podem até aprender a decodificar, mas aprendem também a não gostar de aprender a lingua Portuguesa.
Muito boa essa entrevista. Parabéns!
Kaline, fico contente em saber que você gostou. Entender os nossos desafios é certamente um importante caminho para melhorar a educação.
@@silviagaspariancolello4945 Com certeza, professora. A propósito, estou amando suas aulas na Univesp! ❤️
Excelente !